Antibacteriano análogo semissintético da LINCOMICINA.
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
Macrolida antibiótica bacteriostática produzida por Strepmyces erythreus. A eritromicina A é considerada seu componente mais ativo. Em organismos sensíveis inibe a síntese proteica por ligação às subunidades ribossômicas 50S. Este processo de ligação inibe a atividade da peptidil transferase e interfere com a translocação de aminoácidos durante a tradução e produção de proteínas.
Antibiótico produzido por Streptomyces lincolnensis var. lincolnensis. Tem sido usado no tratamento de infecções por estafilococos, estreptococos e Bacteroides fragilis.
Qualquer teste que demonstre a eficácia relativa de diferentes agentes quimioterápicos contra micro-organismos específicos (isto é, bactérias, fungos, vírus).
Bactéria anaeróbicas são organismos unicelulares que não requerem oxigênio para crescer e se reproduzir, e podem até ser prejudicados ou mortos por sua presença.
Bactérias Gram-negativas que ocorrem no trato intestinal inferior do homem e outros animais. É a espécie de bactéria anaeróbia mais comum de ser isolada de infecções de tecido mole humano.
Capacidade da bactéria em resistir ou tornar-se tolerante aos agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Grupo de compostos macrocíclicos frequentemente glicosilados formado por uma cadeia em extensão de vários PROPIONATOS ciclizados em uma lactona grande (caracteristicamente de 12, 14 ou 16 membros). Os macrolídeos pertencem à classe de POLICETÍDEOS de produtos naturais e muitos membros apresentam propriedades antibióticas.
As infecções por bactérias do gênero FUSOBACTERIUM.
Nitroimidazol utilizado para tratar a AMEBÍASE, VAGINITE, TRICOMONÍASE, GIARDÍASE, BACTÉRIAS ANAERÓBICAS e tricomonas INFECÇÕES POR TREPONEMAS. Foi também indicado como sensibilizador de radiação em células em hipóxia. De acordo com o Quarto Relatório Anual em Carcinógenos (NTP 85-002, 1985, p133), esta substância pode ser razoavelmente considerada um carcinógeno. (Tradução livre do original: Merck, 11th ed).
Família de glicosídeos relacionados a LINCOMICINA que contêm um anel de pirrolidina ligado por meio de uma ponte de amida a uma piranose. Membros individuais desta família são definidos pelo arranjo de grupamentos específicos na molécula lincomicina. Muitas lincosamidas são ANTIBIÓTICOS produzidos por várias espécies de STREPTOMYCES.
Capacidade de micro-organismos (especialmente bactérias) em resistir ou tornar-se tolerante a agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
As infecções por bactérias do gênero STREPTOCOCCUS.
Antibiótico cefamicina semissintético resistente à beta-lactamase.
Compostos baseados na ERITROMICINA com 3-cladinose substituídas por uma cetona. Ligam a parte 23S dos RIBOSSOMOS bacterianos 70S.
Bactérias potencialmente patogênicas encontradas em membranas nasais, pele, folículos pilosos e períneo de animais homeotermos. Podem causar diversos tipos de infecções e intoxicações.
As infecções por bactérias do gênero STAPHYLOCOCCUS.
Gênero de bactérias Gram-negativas anaeróbias em forma de bastonete. Seus organismos são habitantes normais das cavidades oral, respiratória, intestinal e urogenital de humanos, animais e insetos. Algumas espécies podem ser patogênicas.
Antibiótico naftaceno que inibe a ligação da aminoacil RNAt durante a síntese proteica.
Gênero de bactérias cocoides, Gram-positivas e facultativamente anaeróbias. Seus organismos ocorrem individualmente, aos pares e em tétrades, e caracteristicamente se dividem em mais de um plano para formar grupos irregulares. Populações naturais de Staphylococcus são encontradas na pele e nas mucosas de animais homeotérmicos. Algumas espécies são patógenos oportunistas de humanos e animais.
Espécie de bactéria cocoide, Gram-positiva, isolada de lesões cutâneas, sangue, exsudatos inflamatórios e do trato respiratório superior de humanos. É um Streptococcus hemolítico do grupo A, que pode causar a ESCARLATINA e FEBRE REUMÁTICA.
Bactéria aeróbicas são organismos unicelulares que requerem oxigênio molecular para obter energia através da respiração celular e se desenvolvem normalmente em ambientes com oxigênio.
Bactéria causadora de mastite no gado e ocasionalmente no homem.
Complexo de aminoglicosídeos intimamente relacionados obtidos da MICROMONOSPORA purpurea e espécies relacionadas. São antibióticos de amplo espectro, mas podem causar lesões na orelha e no rim. Atuam inibindo a BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS.
Transtorno crônico do aparelho pilossebáceo associado com um aumento na secreção sebácea. É caracterizado por comedões abertos ("cravos" de cabeça preta), comedões fechados (de cabeça branca) e nódulos pustulares. A causa é desconhecida, sendo a hereditariedade e a idade fatores predispostos.
A vaginite não específica, polimicrobiana associada com culturas positivas de Gardnerella vaginalis e de outros organismos anaeróbios e com a diminuição de lactobacilos. Ainda não está claro se o evento patogênico inicial é causado pelo crescimento de anaeróbios ou por uma diminuição primária de lactobacilos.
Antibiótico específico do grupo estreptogramina B produzido por Streptomyces graminofaciens e outras bactérias.
Complexo antibiótico polipeptídico cíclico do Streptomyces virginiae, S. Ioidensis, S. mitakaensis, S. pristina-spiralis, S. ostreogriseus e outros. Constituído por dois componentes principais, o virginiamicina fator M1 e o virginiamicina fator S1. É utilizada para tratar infecções por organismos Gram-positivos e como promotor do crescimento em bovinos, suínos e aves domésticas.
Formas de dosagem medicadas para aplicação tópica na vagina. O creme é uma emulsão semissólida contendo medicamento suspenso ou dissolvido; a espuma é uma dispersão de gás em um medicamento líquido que produz uma massa leve, espumosa; um gel é uma massa semissólida coloidal, geralmente translúcida, de um material medicamentoso solúvel em água.
Grupo de antibióticos que contêm o ácido 6-aminopenicilânico, tendo uma cadeia lateral ligada ao grupo 6-amino. O núcleo da molécula de penicilina é o principal requisito estrutural para sua atividade biológica. A estrutura de suas cadeias laterais determina muitas das características antibacterianas e farmacológicas. (Tradução livre do original: Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed, p1065)
Acúmulo de material purulento em tecidos, órgãos ou espaços circunscritos, normalmente associado com sinais de infecção.
Habitante comum da flora do colo em crianças e às vezes em adultos. Produz uma toxina que causa ENTEROCOLITE PSEUDOMEMBRANOSA em pacientes recebendo antibioticoterapia.
As infecções da pele causadas por bactérias do gênero STAPHYLOCOCCUS.
Substâncias que amaciam, separam, e causam a descamação do epitélio corneificado ou da camada córnea da pele. São usados para expor os micélios de fungos infectantes ou para tratar calos, verrugas, e algumas outras doenças de pele.
Compostos aza são compostos orgânicos que contêm um átomo de nitrogênio incorporado em seu esqueleto de carbono, geralmente substituindo um ou mais átomos de carbono em uma estrutura molecular.
Terapia administrada simultaneamente com duas ou mais preparações diferentes para obter um efeito combinado.
A inflamação aguda da MUCOSA INTESTINAL caracterizada pela presença de placas ou pseudomembranas no INTESTINO DELGADO (enterite pseudomembranosa) e no INTESTINO GROSSO (colite pseudomembranosa). Ela é normalmente associada com tratamentos por antibiótico e colonização por CLOSTRIDIUM DIFFICILE.
Capacidade da bactéria em resistir ou tornar-se tolerante a diversas drogas estrutural e funcionalmente distintas simultaneamente. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Infecções por bactérias, gerais ou inespecíficas.
Substâncias que impedem a disseminação de agentes ou organismos infecciosos ou que matam agentes infecciosos para impedir a disseminação da infecção.
Não suscetibilidade de um micróbio à ação da METICILINA, um derivado semissintético da penicilina.
Antibiótico macrolídeo semissintético estruturalmente relacionado com a ERITROMICINA. Tem sido utilizado no tratamento das infecções intracelulares por Mycobacterium avium, toxoplasmose e criptosporidiose.
Classe de antibióticos peptídicos cíclicos naturais produzida por certas subespécies de STREPTOMYCES. Entre elas estão dois componentes não relacionados estruturalmente, ESTREPTOGRAMINA GRUPO A e ESTREPTOGRAMINA GRUPO B que geralmente agem sinergisticamente para inibir o crescimento bacteriano.
Organismo Gram-positivo encontrado no trato respiratório superior, exsudatos inflamatórios e diversos fluidos corpóreos de humanos normais ou adoentados e, raramente, de animais domésticos.
Cepa de Staphylococcus aureus que não é suscetível à ação de METICILINA. O mecanismo de resistência geralmente envolve a modificação de PROTEÍNAS LIGANTES DE PENICILINA normais ou a sua aquisição.
Antibiótico macrolídeo que possui amplo espectro antimicrobiano e é particularmente eficaz nas infecções respiratória e genital.
Derivado de penicilina comumente utilizada na forma de seus sais de sódio ou potássio no tratamento de uma variedade de infecções. É eficiente contra a maioria das bactérias Gram-positivas e cocos Gram-negativos. É também utilizada como convulsivante experimental devido a suas ações sobre a transmissão sináptica mediada pelo ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO.
Não suscetibilidade de um organismo à ação das penicilinas.
As infecções de tecidos não esqueléticos, isto é, que excluem osso, ligamento, cartilagem e tecido fibroso. O conceito normalmente se refere a infecções da pele e tecidos moles e frequentemente acomete os tecidos subcutâneo e muscular. Os fatores predisponentes em infecções por anaeróbios são trauma, isquemia e cirurgia. Os organismos frequentemente são provenientes da flora oral ou fecal, particularmente em feridas associadas à cirurgia intestinal, úlcera de decúbito e mordidas humanas.
Derivados de oxazolidin-2-ona. Representam uma importante classe de agentes antibióticos sintéticos.
Gênero de bactérias cocoides Gram-positivas cujos organismos ocorrem aos pares ou em cadeias. Endosporos não são produzidos. Várias espécies existem como comensais ou parasitas do homem e animais, sendo que algumas espécies são altamente patogênicas. Algumas espécies são saprofíticas e ocorrem no ambiente natural.

Clindamicina é um antibiótico bacteriostático que pertence à classe dos antibióticos lincosamidínicos. Ele funciona inibindo a síntese proteica bacteriana ao se ligar à subunidade 50S do ribossomo bacteriano, o que impede a formação de peptide bonds e, consequentemente, a síntese de novas proteínas.

A clindamicina é ativa contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e alguns anaeróbios, incluindo estafilococos meticilino-resistentes (MRSA), Streptococcus pneumoniae resistente à penicilina, Bacteroides fragilis, Peptostreptococcus spp., e Clostridium difficile.

Este antibiótico é frequentemente usado no tratamento de infecções graves causadas por bactérias suscetíveis, como pneumonia, meningite, sepse, infecções de tecidos moles e órgãos, infecções dentárias e osteoarticulares, e infecções intra-abdominais.

A clindamicina pode ser administrada por via oral, intravenosa ou topical (cremes e soluções). Os efeitos colaterais comuns incluem diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal, perda de apetite e alterações no paladar. Em casos raros, a clindamicina pode causar colite associada ao uso de antibióticos (CAU), uma infecção grave do intestino causada por Clostridium difficile.

Os antibacterianos, também conhecidos como antibióticos, são agentes químicos ou biológicos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles fazem isso interferindo em processos vitais das bactérias, tais como síntese de proteínas, parede celular ou ácido desoxirribonucleico (ADN). Alguns antibacterianos são produzidos naturalmente por outros microorganismos, enquanto outros são sintetizados artificialmente em laboratórios.

Existem diferentes classes de antibacterianos, cada uma com mecanismos de ação específicos e espectro de atividade variável. Alguns exemplos incluem penicilinas, tetraciclinas, macrólidos, fluorquinolonas e aminoglicosídeos. A escolha do antibacteriano adequado para tratar uma infecção depende de vários fatores, como o tipo de bactéria causadora, a localização da infecção, a gravidade dos sintomas e a história de alergias e sensibilidades do paciente.

Embora os antibacterianos sejam muito eficazes no tratamento de infecções bacterianas, seu uso indevido ou excessivo pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções posteriores. Portanto, é importante usar antibacterianos apenas quando realmente necessário e seguir as orientações do profissional de saúde responsável pelo tratamento.

Eritromicina é um antibiótico macrólido amplamente utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Atua inibindo a síntese proteica bacteriana, principalmente nos estágios iniciais da elongação do peptídeo. É eficaz contra uma variedade de organismos gram-positivos e alguns gram-negativos, bem como contra determinadas espécies de Mycoplasma, Chlamydia e Legionella. A eritromicina é frequentemente empregada no tratamento de infecções respiratórias, pele e tecidos moles, dentre outras. Além disso, pode ser usada em indivíduos alérgicos à penicilina. Os efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Em casos raros, pode ocorrer hepatotoxicidade e pancreatite.

La lincomicina é un antibiótico producido naturalmente por la bacteria Streptomyces lincolnensis. É usado para tratar infeccions bacterianas causadas por organismos sensíveis, como alguns tipos de streptococcus, staphylococcus e pneumococcus. A lincomicina funciona impedindo a síntese de proteínas bacterianas necesarias para a sua supervivencia e crecimiento.

Este antibiótico se utiliza principalmente no tratamento de infeccions como la neumonía, otite media, sinusite, faringitis estreptocócica, amigdalitis, infección de tejidos moles e enfermedades de la piel causadas por bacterias sensibles.

Como con todos los antibióticos, a lincomicina non debe ser utilizada para tratar infeccions virais, como o resfriado común ou a gripe, porque non é eficaz contra estes patógenos e pode contribuír ao desenvolvemento de bacterias resistentes. Al igual que outros antibióticos, a lincomicina pode ter effetos secundarios, como náuseas, vómitos, diarrea, erupcións cutáneas ou reaccions alérgicas. É importante seguir as instruccións do médico ao utilizar este medicamento para garantir a sua eficacia e minimizar os riscos de effetos secundarios.

Os Testes de Sensibilidade Microbiana (TSM), também conhecidos como testes de susceptibilidade antimicrobiana, são um grupo de métodos laboratoriais utilizados para identificar a eficácia de diferentes medicamentos antibióticos ou antimicrobianos contra determinados microrganismos patogênicos, como bactérias, fungos e parasitos. Esses testes são essenciais para orientar as opções terapêuticas adequadas no tratamento de infecções bacterianas e outras doenças infecciosas, ajudando a maximizar a probabilidade de sucesso do tratamento e minimizar o risco de desenvolvimento de resistência aos antimicrobianos.

Existem vários métodos para realizar os TSM, mas um dos mais comuns é o Teste de Difusão em Meio Sólido (TDMS), também conhecido como Método de Kirby-Bauer. Neste método, uma inoculação padronizada do microrganismo em questão é colocada sobre a superfície de um meio de cultura sólido, geralmente um ágar Mueller-Hinton. Após a solidificação do meio, diferentes antibióticos são aplicados sobre papéis filtro (discos de inibição) que são colocados sobre a superfície do ágar. Os antimicrobianos difundem-se pelo meio, criando zonas de inibição em torno dos discos, onde o crescimento do microrganismo é impedido. A medida das zonas de inibição permite classificar o microrganismo como suscetível, intermédio ou resistente a cada antibiótico testado, seguindo critérios estabelecidos por organismos internacionais, como o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) e o European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST).

Outro método amplamente utilizado é o Método de Diluição em Meio Líquido, no qual uma série diluída do antibiótico é preparada em tubos ou microplacas contendo meio líquido de cultura. A inoculação do microrganismo é adicionada a cada tubo ou poço e, após incubação, o crescimento bacteriano é avaliado. O menor gradiente de concentração em que não há crescimento define a Concentração Mínima Inibitória (CMI) do antibiótico para esse microrganismo. A CMI pode ser expressa como a concentração mínima bactericida (CMB), quando o antibiótico é capaz de matar 99,9% da população inoculada.

A determinação da susceptibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos é um passo fundamental no tratamento das infecções bacterianas e ajuda a orientar o uso racional desses medicamentos. A resistência a antibióticos é uma ameaça global à saúde humana, animal e do meio ambiente. O monitoramento da susceptibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos permite identificar tendências de resistência e orientar as estratégias de controle e prevenção da disseminação de bactérias resistentes.

## História

A história do teste de susceptibilidade a antibióticos remonta à década de 1940, quando o primeiro antibiótico, a penicilina, foi descoberto e usado clinicamente para tratar infecções bacterianas. Em 1946, Fleming e Chain desenvolveram um método simples para testar a susceptibilidade de bactérias à penicilina, que consistia em adicionar discos contendo diferentes concentrações de penicilina a uma placa de Petri contendo meio de cultura sólido inoculado com o microrganismo alvo. Após a incubação, as zonas de inibição da crescimento bacteriano ao redor dos discos eram medidas e comparadas com um padrão de referência para determinar a susceptibilidade do microrganismo à penicilina. Este método, conhecido como o teste de disco de difusão, foi posteriormente adaptado para outros antibióticos e tornou-se um dos métodos mais amplamente utilizados para testar a susceptibilidade bacteriana a antibióticos.

Na década de 1960, o método de diluição em broth foi desenvolvido como uma alternativa ao teste de disco de difusão. Neste método, diferentes concentrações de antibiótico são adicionadas a tubos contendo meio líquido e inoculados com o microrganismo alvo. Após a incubação, as concentrações mínimas inibitórias (MIC) dos antibióticos são determinadas observando a turbidez do meio de cultura, que indica o crescimento bacteriano. O método de diluição em broth é considerado mais preciso do que o teste de disco de difusão, mas também é mais trabalhoso e exigente em termos de equipamentos e treinamento do pessoal.

Na década de 1990, o método de diluição em agar foi desenvolvido como uma variante do método de diluição em broth. Neste método, diferentes concentrações de antibiótico são adicionadas a placas de Petri contendo meio sólido e inoculados com o microrganismo alvo. Após a incubação, as concentrações mínimas inibitórias (MIC) dos antibióticos são determinadas observando a ausência ou presença de crescimento bacteriano nas placas. O método de diluição em agar é considerado menos preciso do que o método de diluição em broth, mas é mais simples e rápido de realizar.

Atualmente, existem vários métodos disponíveis para testar a susceptibilidade dos microrganismos aos antibióticos, cada um com suas vantagens e desvantagens. A escolha do método depende de vários fatores, tais como o tipo de microrganismo, a disponibilidade de equipamentos e recursos, e as preferências pessoais do laboratório ou clínica. Independentemente do método escolhido, é importante seguir as recomendações e diretrizes estabelecidas pelas organizações internacionais de saúde pública e clínica para garantir a qualidade e a confiabilidade dos resultados.

Bacterias anaeróbias são um tipo de bactéria que não requerem oxigênio para sobreviver e se multiplicar. Em vez disso, essas bactérias obtêm energia por meio da fermentação de substratos orgânicos. Algumas bactérias anaeróbias são capazes de tolerar a presença de oxigênio em pequenas quantidades, enquanto outras são verdadeiramente anaeróbicas e morrem em contato com o oxigênio.

Existem diferentes espécies de bactérias anaeróbias que podem ser encontradas em uma variedade de ambientes, como solo, água e tecidos vivos. Algumas dessas bactérias são benéficas e desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio microbiano normal em diferentes ecossistemas. No entanto, outras espécies de bactérias anaeróbias podem ser patogênicas e causar infecções graves em humanos e animais.

As infecções por bactérias anaeróbias geralmente ocorrem em tecidos ou sítios onde a concentração de oxigênio é baixa, como abscessos, feridas infectadas, úlceras e outras lesões. Essas infecções podem ser difíceis de diagnosticar e tratarmos porque muitas vezes são resistentes a antibióticos comuns. O tratamento geralmente requer a administração de antibióticos específicos que sejam eficazes contra bactérias anaeróbias, bem como possivelmente o drenagem cirúrgica da infecção.

Bacteroides fragilis é um tipo de bactéria gram-negativa anaeróbia que normalmente habita o intestino gastrointestinal humano. É um dos membros mais comuns do gênero Bacteroides, que são os principais constituintes da microbiota normal do trato gastrointestinal.

B. fragilis é uma bactéria encapsulada e possui um complexo sistema de flagelos que lhe permitem se mover em ambientes anaeróbios. É conhecida por sua capacidade de causar infecções nos seres humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou quando há a presença de uma barreira anatômica comprometida, como em cirurgias ou feridas traumáticas.

As infecções por B. fragilis podem variar desde abscessos intra-abdominais e pielonefrites até bacteremia e meningite. Essa bactéria produz uma variedade de enzimas, incluindo proteases, glicosidases e lipases, que lhe permitem descompor vários tipos de tecidos e compostos orgânicos. Além disso, B. fragilis produz duas toxinas importantes, a fragilysina e a metaloprotease, que contribuem para sua patogenicidade.

A resistência a antibióticos é uma preocupação importante em infecções por B. fragilis, com muitas cepas demonstrando resistência a penicilinas, clindamicina e outros antibióticos beta-lactâmicos. A combinação de metronidazol com um agente beta-lactâmico ou carbapenêmico geralmente é eficaz no tratamento de infecções por B. fragilis, mas a resistência a esses antibióticos também está aumentando em algumas populações bacterianas.

A farmacorresistência bacteriana é a capacidade dos batéria de resistirem à ação de um ou mais antibióticos, reduzindo assim a eficácia do tratamento medicamentoso. Essa resistência pode ser intrínseca, quando o microorganismo apresenta essa característica naturalmente, ou adquirida, quando desenvolve mecanismos específicos para evitar a ação dos antibióticos durante o tratamento.

Existem diversos mecanismos de farmacorresistência bacteriana, como alterações na permeabilidade da membrana celular, modificações nos alvos dos antibióticos, bombeamento ativo de drogas para fora da célula e produção de enzimas que inativam os antibióticos.

A farmacorresistência bacteriana é uma preocupação crescente em saúde pública, pois torna mais difícil o tratamento de infecções bacterianas e pode levar a complicações clínicas graves, aumento da morbidade e mortalidade, além de gerar custos adicionais ao sistema de saúde. Dessa forma, é fundamental o uso adequado e racional dos antibióticos para minimizar o desenvolvimento e a disseminação dessa resistência.

Macrolídeos são um tipo de antibiótico produzido naturalmente por certas espécies de fungos. Eles funcionam impedindo que as bactérias cresçam e se multipliquem, geralmente fazendo isso inibindo a síntese de proteínas bacterianas. Macrolídeos são amplamente utilizados em medicina humana e veterinária para tratar diversas infecções bacterianas, especialmente aquelas causadas por organismos gram-positivos. Além disso, macrolídeos também têm propriedades anti-inflamatórias e imunomoduladoras, o que os torna úteis no tratamento de doenças pulmonares associadas à inflamação. Exemplos bem conhecidos de macrolídeos incluem eritromicina, azitromicina e claritromicina.

As "Infecções por Bacteroides" referem-se a infecções causadas por bactérias do gênero Bacteroides, que são normalmente encontrados no trato digestivo humano como parte da microbiota intestinal. No entanto, em certas circunstâncias, essas bactérias podem causar infecções, especialmente quando há uma ruptura na barreira intestinal ou outras condições que permitem a disseminação das bactérias para outras partes do corpo.

As infecções por Bacteroides mais comuns incluem abscessos intra-abdominais, infecções de feridas e bacteremia (presença de bactérias no sangue). Essas infecções geralmente ocorrem em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos, como aqueles com doenças subjacentes, cirurgias recentes ou uso de antibióticos de amplo espectro.

As bactérias do gênero Bacteroides são resistentes a muitos antibióticos comuns, o que torna as infecções por essas bactérias desafiadoras de tratar. A carbapenemem é frequentemente usada para tratar infecções graves por Bacteroides, mas a resistência a esse antibiótico também está aumentando em alguns casos.

Em resumo, as infecções por Bacteroides são infecções causadas por bactérias do gênero Bacteroides que normalmente vivem no trato digestivo humano, mas podem causar infecções graves em certas circunstâncias, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos. O tratamento dessas infecções geralmente requer antibióticos de amplo espectro e pode ser desafiador devido à resistência a muitos antibióticos comuns.

Metronidazol é um fármaco antibiótico e antiprotozoário amplamente utilizado em medicina. Atua contra uma variedade de microrganismos anaeróbicos e alguns protozoários. Sua ação bactericida ocorre através da interrupção da síntese do DNA microbiano.

Este fármaco é frequentemente empregado no tratamento de diversas infecções, como: vaginose bacteriana, infeções gastrointestinais causadas por bactérias anaeróbicas, pélvico inflamatório, dentário e de tecidos moles, entre outras. Além disso, é também utilizado no tratamento de infecções causadas por protozoários, como a giardíase e amebíase.

Os efeitos colaterais mais comuns do metronidazol incluem: náuseas, vômitos, diarreia, perda de apetite, alterações no gosto e olfato, e sabor metálico na boca. Em casos mais raros, podem ocorrer reações alérgicas, confusão mental, convulsões, problemas hepáticos e neurológicos.

Embora o Metronidazol seja geralmente seguro quando usado conforme indicado, é importante seguir as orientações médicas para seu uso adequado, pois seu uso excessivo ou indevido pode levar a resistência bacteriana e falha do tratamento.

As lincosamidas são um grupo de antibióticos bacteriostáticos que interferem na síntese de proteínas bacterianas inibindo a subunidade pequena do ribossomo bacteriano. Exemplos incluem a clindamicina e a lincomicina. Eles têm espectro antibacteriano semelhante, sendo ativos contra cocos grampositivos aeróbios e anaeróbios, bacilos grampositivos aeróbios e alguns bacilos gramnegativos anaeróbios. São frequentemente usados no tratamento de infecções causadas por Staphylococcus spp., Streptococcus spp., Clostridium spp. e Bacteroides spp. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão diarreia, náuseas e vômitos. A resistência bacteriana a este grupo de antibióticos pode ser adquirida ou intrínseca.

A resistência microbiana a medicamentos, também conhecida como resistência antimicrobiana, é a capacidade de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas, de se defender ou sobreviver aos efeitos dos medicamentos antimicrobianos (também chamados antibióticos), o que dificulta ou impossibilita o tratamento das infecções causadas por esses microrganismos. A resistência microbiana pode ocorrer naturalmente ou ser adquirida, geralmente devido ao uso excessivo ou inadequado de medicamentos antimicrobianos, à falta de novas opções terapêuticas e à transmissão de genes responsáveis pela resistência entre diferentes espécies de microrganismos. Essa situação é uma preocupação global de saúde pública, pois pode levar a um aumento dos casos e da gravidade das infecções, além de prolongar os períodos de tratamento e aumentar os custos associados ao cuidado de saúde.

As infecções estreptocócicas são infecções causadas por bactérias do gênero Streptococcus. Existem diferentes espécies de streptococos que podem causar infecções em humanos, sendo as mais comuns o Streptococcus pyogenes (ou grupo A streptococcus) e o Streptococcus pneumoniae (ou pneumocoque).

As infecções estreptocócicas podem afetar diferentes partes do corpo, incluindo a garganta (faringite estreptocócica ou "angina streptocócica"), pele (impetigo, celulite, erisipela), pulmões (pneumonia), sangue (bacteremia/septicemia) e outros órgãos. Algumas infecções estreptocócicas podem ser graves e potencialmente fatais, como a síndrome de shock tóxico streptocócico e a febre reumática aguda.

O tratamento das infecções estreptocócicas geralmente inclui antibióticos, como penicilina ou amoxicilina, que são eficazes contra a maioria dos streptococos. É importante buscar atendimento médico imediatamente em casos suspeitos de infecções estreptocócicas para um diagnóstico e tratamento precoces, especialmente em crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos fracos.

Cefoxitina é um antibiótico do tipo cefalosporina de espectro amplo, utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. É ativo contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo algumas resistente a outros antibióticos. A cefoxitina inibe a síntese da parede celular bacteriana, interferindo na formação do peptidoglicano.

Este fármaco é frequentemente utilizado em cirurgia, ginecologia e obstetrícia, para prevenir infecções relacionadas às procedimentos. Além disso, também é usado no tratamento de infecções como pneumonia, meningite, infecções intra-abdominais, e infecções da pele e tecidos moles.

Como qualquer medicamento, a cefoxitina pode causar efeitos colaterais, sendo os mais comuns: diarréia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas e função hepática anormal. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia. É importante que seja utilizada apenas sob orientação médica e a dose e duração do tratamento devem ser rigorosamente seguidas.

Cetolídeos são uma classe de antibióticos sintéticos derivados da cefalosporina de espectro ampliado, que apresentam atividade bactericida contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas. Eles inibem a síntese da parede celular bacteriana, particularmente na etapa de formação dos ligações tranpeptídicas cruzadas entre as moléculas de peptidoglicano.

A característica distintiva dos cetolídeos é sua estabilidade à betalactamase, uma enzima produzida por algumas bactérias que inativa a maioria dos antibióticos beta-lactâmicos, como as penicilinas e cefalosporinas de espectro mais estreito. Isso permite que os cetolídeos sejam eficazes contra muitas bactérias resistentes a outros antibióticos beta-lactâmicos.

Alguns exemplos comuns de cetolídeos incluem a cefixima, ceftibuteno e cefpodoxima. Eles são frequentemente usados para tratar infecções respiratórias, urinárias e da pele causadas por bactérias sensíveis. No entanto, o uso excessivo ou inadequado de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, portanto, é importante seguir as orientações do médico em relação à prescrição e duração do tratamento com cetolídeos.

Staphylococcus aureus (S. aureus) é um tipo comum de bactéria gram-positiva que normalmente é encontrada na pele e nas membranas mucosas de nossos narizes, garganta e genitais. Embora seja uma bactéria normalmente presente em humanos, o S. aureus pode causar uma variedade de infecções, desde infecções cutâneas leves como furúnculos e impetigo, até infecções graves como pneumonia, meningite, endocardite e sepse. Algumas cepas de S. aureus são resistentes a diversos antibióticos, incluindo a meticilina, e são chamadas de MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina). Essas infecções por MRSA podem ser particularmente difíceis de tratar.

Staphylococcal infections refer to illnesses caused by bacteria named Staphylococcus aureus or, less commonly, other species of Staphylococcus. These bacteria can cause a variety of infections, ranging from skin and soft tissue infections to more severe and life-threatening conditions such as pneumonia, bloodstream infections, and endocarditis (inflammation of the inner lining of the heart).

Skin and soft tissue infections are the most common types of staphylococcal infections. They can present as boils, abscesses, cellulitis, or impetigo. Invasive staphylococcal infections, which occur when the bacteria enter the bloodstream or spread to deeper tissues, are less common but more serious and require prompt medical attention.

Staphylococcus aureus is a common bacterium that can be found on the skin and nasal passages of healthy people. However, if it enters the body through a break in the skin or mucous membranes, it can cause an infection. Risk factors for staphylococcal infections include having a weakened immune system, chronic illnesses, surgical wounds, indwelling medical devices, and contact with contaminated objects or people.

Treatment of staphylococcal infections typically involves antibiotics, either oral or intravenous, depending on the severity of the infection. In some cases, drainage of pus or abscesses may be necessary. It is essential to complete the full course of antibiotic therapy as prescribed, even if symptoms improve, to prevent the development of antibiotic resistance and recurrent infections.

Bacteroides são um gênero de bactérias gram-negativas, anaeróbicas, não formadoras de esporos, que são normalmente encontradas no trato digestivo humano e animal. Eles desempenham um papel importante na decomposição de polímeros complexos, como proteínas e carboidratos, na fermentação bacteriana e na síntese de vitaminas.

No entanto, algumas espécies de Bacteroides também podem ser patogênicas e causar infecções, especialmente em pacientes imunocomprometidos ou quando as bactérias invadem outras partes do corpo além do trato digestivo. As infecções por Bacteroides geralmente ocorrem após procedimentos cirúrgicos, traumatismos ou lesões que permitem a disseminação das bactérias para outros tecidos.

As infecções por Bacteroides podem ser difíceis de tratar devido à sua resistência a muitos antibióticos comuns, incluindo penicilinas e cefalosporinas. No entanto, elas geralmente respondem bem ao tratamento com carbapenêmicos, metronidazol ou outros antibióticos de espectro mais amplo.

Tetracicline é um tipo de antibiótico que é usado para tratar uma variedade de infecções bacterianas. Foi descoberto pela primeira vez na década de 1940 e desde então tem sido amplamente utilizado em medicina humana e veterinária.

As tetraciclinas agem inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que impede as bactérias de crescer e se multiplicar. Elas são eficazes contra uma ampla gama de bactérias, incluindo alguns tipos que causam pneumonia, meningite, acne, clamídia e outras infecções de transmissão sexual.

No entanto, o uso de tetraciclinas pode estar associado a alguns efeitos colaterais, como manchas nos dentes e problemas no crescimento ósseo em crianças, fotossensibilidade e alterações na microbiota intestinal. Além disso, o uso excessivo ou indevido de tetraciclinas pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana a esse antibiótico.

Como outros antibióticos, as tetraciclinas devem ser prescritas e utilizadas apenas sob orientação médica, para garantir sua eficácia e minimizar os riscos de efeitos colaterais e resistência bacteriana.

Staphylococcus é um gênero de bactérias Gram-positivas, não móveis e esféricas que normalmente ocorrem na pele humana e nas membranas mucosas. Algumas espécies de Staphylococcus podem causar infecções em humanos e animais. A espécie mais comumente associada a infecções é Staphylococcus aureus, que pode causar uma variedade de doenças, desde infecções cutâneas superficiais até infecções sistêmicas graves, como bacteremia, endocardite e pneumonia. Outras espécies de Staphylococcus, como S. epidermidis e S. saprophyticus, geralmente causam infecções menos graves, como infecções do trato urinário e infecções de dispositivos médicos. As bactérias do gênero Staphylococcus são frequentemente resistentes a antibióticos, o que pode dificultar o tratamento das infecções associadas a elas.

Streptococcus pyogenes, também conhecido como estreptococo beta-hemolítico do grupo A (GABHS), é um tipo específico de bactéria gram-positiva que causa uma variedade de infecções em humanos. Essas infecções podem variar de infeções relativamente leves, como faringite estreptocócica (amigdalite), impetigo e celulite, a infecções mais graves, como fascite necrotizante e síndrome do shock tóxico streptocócico.

A bactéria é transmitida principalmente por contato direto com secreções nasais ou faríngeas de pessoas infectadas ou por meio de gotículas expelidas durante espirros ou tosse. O Streptococcus pyogenes produz uma variedade de fatores de virulência, como enzimas e toxinas, que contribuem para sua capacidade de invasão e danos teciduais.

A infecção por Streptococcus pyogenes pode ser tratada com antibióticos adequados, geralmente penicilina ou amoxicilina, a menos que haja alergia ao medicamento. O tratamento precoce é importante para prevenir complicações e disseminação da infecção.

Sim, posso fornecer a você a definição médica de "bactérias aeróbicas". As bactérias aeróbicas são um tipo de organismo bacteriano que requer oxigênio para sobreviver e se reproduzir. Eles usam o oxigênio como aceitador final de elétrons durante a respiração celular, um processo metabólico que gera energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) para as células bacterianas.

Existem muitos tipos diferentes de bactérias aeróbicas, e elas podem ser encontradas em uma variedade de habitats, incluindo solo, água e tecidos vivos. Algumas bactérias aeróbicas são benéficas para os humanos e outras formas de vida, enquanto outras podem causar doenças e infeções.

É importante notar que algumas bactérias aeróbicas também podem ser capazes de crescer em condições anaeróbias (sem oxigênio), mas elas preferem um ambiente com oxigênio. Essas bactérias são chamadas de "facultativamente anaeróbicas". Em contraste, as bactérias estritamente anaeróbicas não podem tolerar a presença de oxigênio e morrem em seu contato.

Streptococcus agalactiae, também conhecido como estreptococo do grupo B (GBS), é um tipo de bactéria gram-positiva que normalmente coloniza o trato genital e gastrointestinal de aproximadamente 10 a 30% dos adultos saudáveis, especialmente mulheres grávidas, sem causar sintomas ou doenças. No entanto, essa bactéria pode ser patogênica e causar infecções graves em recém-nascidos, fetos em desenvolvimento, pessoas idosas e indivíduos com sistemas imunológicos enfraquecidos.

Em recém-nascidos, a infecção por S. agalactiae pode ocorrer durante a gravidez (infeção intra-amniótica), no parto (infecção ascendente) ou após o nascimento (infecção adquirida na comunidade). As formas clínicas mais comuns de infecção em neonatos incluem sepse, meningite e pneumonia. Em adultos imunocomprometidos, S. agalactiae pode causar diversas infecções, como bacteremia, endocardite infecciosa, infecções da pele e tecidos moles, pneumonia, infecção urinária e meningite.

Para prevenir a infecção neonatal por S. agalactiae, as diretrizes clínicas geralmente recomendam o rastreamento e tratamento antibiótico profilático das mulheres grávidas que são colonizadas pelo organismo durante o parto. Isso tem sido eficaz em reduzir a incidência de infecção neonatal grave causada por essa bactéria.

As gentamicinas são um tipo de antibiótico antimicrobiano prescrito para tratar infecções bacterianas graves. Elas pertencem a uma classe de medicamentos chamados aminoglicosídeos e funcionam inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que impede o crescimento dos patógenos.

As gentamicinas são frequentemente usadas no tratamento de infecções causadas por bactérias gram-negativas resistentes a outros antibióticos, como Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter spp. Elas também podem ser eficazes contra algumas bactérias gram-positivas, como estafilococos e enterococos.

No entanto, o uso de gentamicinas pode estar associado a efeitos adversos, especialmente quando administradas em doses altas ou por períodos prolongados. Esses efeitos adversos podem incluir danos renais, problemas auditivos e equilíbrio de eletrólitos, além de interações com outros medicamentos. Portanto, o uso desses antibióticos deve ser cuidadosamente monitorado por um profissional de saúde para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Acne vulgar, comumente conhecida como acne, é uma doença da unidade pilosebácea (folículo piloso e glândula sebácea) que ocorre principalmente durante a adolescência, mas pode persistir ou mesmo começar na idade adulta. A acne geralmente afeta a face, pescoço, peito e parte superior das costas.

A doença é caracterizada por comedones (pintas brancas e negros), pápulas, pústulas e nódulos. Os comedones são pequenas dilatações dos poros causadas pela obstrução com sebo e células cutâneas descamadas. Quando o conteúdo do comedão é exposto ao ar, ele oxida e fica escuro, formando um ponto negro (comedo aberto). Se a obstrução permanecer fechada, forma-se um ponto branco (comedo fechado).

As pápulas e pústulas são inflamações menores e maiores da pele, respectivamente, causadas por infecções bacterianas leves. Nódulos são lesões profundas, dolorosas e inchadas que podem resultar em cicatrizes permanentes se não forem tratadas adequadamente.

A acne vulgar é causada principalmente pela produção excessiva de sebo, hiperkeratinização (aumento da produção de células cutâneas) e colonização bacteriana por Propionibacterium acnes. Outros fatores que podem contribuir para a gravidade da doença incluem hormônios andrógenos, estresse, dieta e fatores genéticos.

O tratamento da acne vulgar geralmente inclui medicações tópicas e sistêmicas, dependendo da gravidade da doença. Os medicamentos tópicos podem incluir retinoides, antibióticos e peróxido de benzoílo. Os medicamentos sistêmicos podem incluir antibióticos, contraceptivos orais e isotretinoína. Além disso, há procedimentos como terapia fotodinâmica e extração de comedões que também podem ser úteis no tratamento da acne vulgar.

Bacterial vaginosis (BV) is a condition that occurs when there's an imbalance or overgrowth of the bacteria naturally found in the vagina. The vagina normally contains mostly "good" bacteria, and fewer "harmful" bacteria. BV develops when there is a shift in this balance, leading to an increase in harmful bacteria and a decrease in beneficial bacteria.

The exact cause of bacterial vaginosis is not fully understood, but certain factors can increase the risk of developing it, such as:
- Having multiple sexual partners or a new sexual partner
- Douching (using water or other mixtures to clean inside the vagina)
- Using an intrauterine device (IUD) for birth control
- Having a history of smoking

Symptoms of bacterial vaginosis may include:
- A thin, gray, white, or green vaginal discharge
- A strong, fishy odor, especially after sex
- Itching or burning in the vagina
- Burning during urination

However, it's important to note that some women with bacterial vaginosis may not experience any symptoms at all. If you suspect you have BV, it is recommended to consult a healthcare professional for proper diagnosis and treatment. The standard treatment for bacterial vaginosis typically involves antibiotics, either in the form of pills or creams/gels that are inserted into the vagina.

Estreptogramina B é um antibiótico produzido por Streptomyces graminofaciens e Streptomyces viridogriseus, utilizado em combinação com estreptogramina A (principalmente quinupristina) no tratamento de infecções bacterianas graves causadas por organismos resistentes a outros antibióticos. A combinação destes dois tipos de estreptograminas interfere com a síntese de proteínas bacterianas, inibindo a ligação da subunidade pequena da ribossoma bacteriana e o alongamento da cadeia polipeptídica. A atividade antibiótica é sinergística, ou seja, a combinação das duas estreptograminas tem um efeito maior do que a soma dos efeitos individuais.

Este fármaco é indicado principalmente no tratamento de infecções causadas por estafilococos resistentes à meticilina (SARM), enterococos vancomicina-resistentes, e outras bactérias gram-positivas multirresistentes. O uso de estreptograminas B em monoterapia é raro devido à resistência bacteriana adquirida e à toxicidade hepática associada a doses elevadas. A associação com estreptogramina A permite o uso de doses menores, reduzindo os efeitos adversos e a probabilidade de resistência bacteriana.

Em resumo, a estreptogramina B é um antibiótico bacteriano que age sinergisticamente com a estreptogramina A para inibir a síntese proteica em bactérias gram-positivas multirresistentes. Seu uso clínico é restrito à combinação com estreptogramina A, geralmente sob forma de quinupristina/dalfopristina, para tratar infecções graves causadas por organismos resistentes a outros antibióticos.

Virginiamicina é um antibiótico composto por duas cepas bacterianas, Streptomyces virginiae e Streptomyces griseus. É frequentemente usado em medicina veterinária para tratar infecções causadas por bactérias gram-positivas sensíveis à virginiamicina. Também é utilizado em medicina humana, geralmente em forma de óleo lubrificante para ajudar a prevenir infecções em feridas e úlceras da pele.

A virginiamicina funciona inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que impede o crescimento e a reprodução das bactérias. É frequentemente usado em combinação com outros antibióticos para tratar infecções resistentes a outros tratamentos.

Como outros antibióticos, a virginiamicina deve ser usada com cuidado e apenas sob orientação médica, pois seu uso indevido pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana e à diminuição da sua eficácia terapêutica.

Cremes, espumas e géis vaginais são formas farmacêuticas destinadas a serem aplicadas na vulva ou no vestíbulo vaginal para tratar uma variedade de condições, como infecções, secagem ou irritação vaginal. Eles contêm diferentes principios ativos, como antibióticos, antifúngicos, esteroides ou anestésicos locais, dependendo do objetivo terapêutico.

1. Cremes: São formas farmacêuticas semisólidas que contêm um veículo oleoso ou aquoso e um princípio ativo. Os cremes vaginais são indicados para tratar infecções, como a candidíase (micoses), por possuírem antifúngicos, além de serem úteis no tratamento da seca vaginal e das vulvovaginites atróficas em mulheres posmenopausadas, por conterem esteroides.

2. Espumas: São formas farmacêuticas que contêm gases dissolvidos num veículo aquoso ou oleoso. As espumas vaginais são indicadas principalmente para a higiene íntima e para aliviar sintomas como coceira e inflamação local. Elas podem conter antissépticos, corticosteroides ou anestésicos locais.

3. Géis: São formas farmacêuticas líquidas que se transformam em gases quando são expostos ao ar. Os géis vaginais são indicados para tratar infecções e inflamações, como a vulvovaginite bacteriana ou micótica, por conterem antibióticos ou antifúngicos. Além disso, eles também podem ser usados como lubrificantes sexuais, pois proporcionam umidade e conforto durante as relações sexuais.

É importante ressaltar que esses produtos devem ser utilizados com cautela e sob orientação médica, especialmente em casos de infecções ou inflamações vaginais, pois podem causar desequilíbrios na flora vaginal e piorar os sintomas. Além disso, é recomendável evitar o uso excessivo de produtos perfumados ou com conservantes, que podem irritar a mucosa vaginal e causar coceira, vermelhidão e outros sintomas desagradáveis.

As penicilinas são um tipo de antibiótico derivado da Penicillium, um gênero de fungos. Elas funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise (destruição) dos microorganismos sensíveis a esse fármaco.

Existem diferentes tipos de penicilinas, incluindo a penicilina G, penicilina V, penicilina procaina e penicilina benzatina, entre outras. Cada um deles tem propriedades farmacológicas específicas e é usado para tratar diferentes tipos de infecções bacterianas.

Embora as penicilinas sejam eficazes contra muitas bactérias, algumas cepas resistem a seu efeito. A resistência à penicilina é um problema crescente em todo o mundo e torna-se cada vez mais difícil tratar infecções causadas por bactérias resistentes a esse antibiótico.

Um abscesso é uma acumulação de pus formada em resposta a uma infecção bacteriana ou por outros microrganismos patogênicos. Ele geralmente é circundado por tecido inflamado e pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Os abscessos podem variar em tamanho, desde pequenos pontos até órgãos inteiros.

Os sinais e sintomas comuns de um abscesso incluem:

* Rubor (vermelhidão) e calor na área afetada
* Dor e sensibilidade ao toque
* Inchaço ou tumefação
* Pele avermelhada, quente e inchada
* Possível presença de pus, que pode ser liberado através de uma abertura na pele (drenagem)

O tratamento geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção e possivelmente drenagem cirúrgica se o abscesso for grande ou profundo. É importante procurar atendimento médico se suspeitar de um abscesso, pois ele pode se espalhar e causar complicações graves se não for tratado adequadamente.

'Clostridium difficile' é um tipo de bactéria gram-positiva anaeróbia sporulada que pode ser encontrada no ambiente e no trato gastrointestinal saudável de alguns indivíduos. No entanto, em certas circunstâncias, especialmente após o uso de antibióticos de largo espectro que podem alterar a microbiota intestinal normal, essas bactérias podem crescer em excesso e produzir toxinas, levando ao desenvolvimento da doença conhecida como colite por *Clostridium difficile* (CDAD) ou diarreia associada a antibióticos.

A CDAD pode variar em gravidade, desde casos leves de diarreia até formas graves e potencialmente perigosas para a vida, como colite pseudomembranosa, que é caracterizada pela formação de placas brancas ou amareladas nos revestimentos do intestino grosso. Sinais e sintomas comuns da CDAD incluem diarreia aquosa frequente, crônica ou explosiva, febre, dor abdominal, náuseas e perda de apetite.

Além disso, algumas cepas de *C. difficile* têm desenvolvido resistência a múltiplos antibióticos e podem produzir quantidades maiores de toxinas, tornando-se mais difíceis de tratar e associadas a taxas mais altas de recidiva. A infecção por *C. difficile* pode ocorrer em qualquer idade, mas os idosos e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos estão em maior risco.

As infecções cutâneas estafilocócicas são infecções da pele causadas pelo gênero de bactéria Staphylococcus, comumente S. aureus. Essas infecções podem variar em gravidade, desde lesões superficiais leves, como impetigo, até infecções mais profundas, como furúnculos e carbúnculos. Em alguns casos, as bactérias podem entrar no fluxo sanguíneo e causar infecções sistêmicas graves, como bacteremia e endocardite. As infecções cutâneas estafilocócicas são frequentemente associadas a feridas, quebras na pele ou equipamentos invasivos, mas também podem ocorrer em pessoas saudáveis. O tratamento geralmente inclui antibióticos, mas a resistência a antibióticos, especialmente à meticilina (conhecida como SARM, Staphylococcus aureus resistente à meticilina), é uma preocupação crescente em infecções cutâneas estafilocócicas.

"Ceratolytic" não é uma definição médica amplamente reconhecida ou utilizada. A palavra "ceratolytic" pode ser interpretada como algo que é capaz de dissolver queratina, um tipo de proteína resistente a deterioração encontrada em cabelos, unhas e a pele. No entanto, não há um termo médico estabelecido chamado "ceratolíticos". Se você pudesse fornecer mais contexto ou informações sobre como este termo foi usado, eu poderia tentar dar uma resposta mais precisa.

Os compostos aza são compostos orgânicos que contêm um átomo de nitrogênio em seu núcleo. Eles incluem uma ampla gama de moléculas, desde aquelas encontradas naturalmente em sistemas biológicos até compostos sintéticos usados em indústrias como farmacêutica e agroquímica.

Existem diferentes tipos de compostos aza, dependendo da posição e do número de átomos de nitrogênio presentes na molécula. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Aminas: São compostos orgânicos que contêm um grupo funcional amino (-NH2), como a metanamina (CH3-NH2) ou a etanamina (C2H5-NH2).
2. Amidas: São compostos orgânicos que contêm o grupo funcional amida (-CO-NH-), como a acetamida (CH3-CONH2) ou a benzamida (C6H5-CONH2).
3. Iminas: São compostos orgânicos que contêm um duplo ligação entre o carbono e o nitrogênio (-C=N-), como a metimina (CH2=NH) ou a benzimina (C6H5-CH=NH).
4. Nitrilas: São compostos orgânicos que contêm um grupo funcional nitrila (-CN), como o acetonitrila (CH3-CN) ou o benzonitrila (C6H5-CN).
5. Heterociclos aza: São compostos orgânicos que contêm um anel heterocíclico com pelo menos um átomo de nitrogênio, como a piridina (C5H5N) ou a quinolina (C9H7N).

Os compostos aza desempenham um papel importante em diversas áreas da química e da biologia, incluindo a síntese orgânica, a farmacologia, a bioquímica e a química analítica.

Chimiorapie combinée é um tipo de tratamento oncológico que envolve a administração de duas ou mais drogas quimioterápicas diferentes para o câncer. O objetivo da quimioterapia combinada é aumentar a eficácia do tratamento, reduzir a probabilidade de resistência à droga e melhorar as taxas de resposta e sobrevivência em comparação com a monoterapia (uso de uma única droga).

As diferentes drogas usadas na quimioterapia combinada geralmente atuam em diferentes pontos do ciclo celular ou têm mecanismos de ação distintos, o que aumenta o potencial de destruição das células cancerígenas. Além disso, essas drogas podem ter sinergia ou aditividade, o que significa que elas trabalham juntas para produzir um efeito maior do que a soma dos efeitos individuais de cada droga.

No entanto, a quimioterapia combinada também pode aumentar os riscos e a gravidade de efeitos colaterais em comparação com a monoterapia, especialmente se as drogas usadas tiverem mecanismos de ação semelhantes ou atuarem sobre os mesmos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que os médicos avaliem cuidadosamente os benefícios e riscos da quimioterapia combinada em cada paciente individualmente antes de iniciar o tratamento.

A Enterocolite Pseudomembranosa é uma doença inflamatória do intestino grosso e delgado, frequentemente observada como complicação após o uso de antibióticos de largo espectro. É causada por infecção por Clostridioides difficile (antiga nomenclatura: Clostridium difficile), uma bactéria que produz toxinas e causa diarreia aquosa, crampes abdominais, náuseas e, em casos graves, megacólon tóxico e peritonite.

A infecção por C. difficile ocorre geralmente em indivíduos cuja microbiota intestinal foi alterada devido ao uso de antibióticos, permitindo que a bactéria se multiplique livremente no trato gastrointestinal. A infecção pode também ser adquirida através do contato com superfícies ou objetos contaminados com fezes infectadas.

A característica distintiva da enterocolite pseudomembranosa é a formação de placas (pseudomembranas) nas paredes do intestino, compostas por leucócitos, mucus e bactérias mortas. Essas placas podem ser observadas durante endoscopia ou na autópsia.

O tratamento geralmente consiste em antibioticoterapia específica contra C. difficile, como metronidazol ou vancomicina, além de medidas de suporte para manter a hidratação e nutrição do paciente. Em casos refratários, podem ser necessárias intervenções adicionais, como transplante fecal.

A "Farmacorresistência Bacteriana Múltipla" (FBM) é um fenômeno em que bactérias desenvolvem resistência a múltiplos antibióticos, tornando-se difícil ou por vezes impossível tratá-las com medicamentos convencionais. Isto ocorre quando as bactérias mutam geneticamente ou adquirem genes de outras bactérias que codificam enzimas capazes de inativar os antibióticos, impedir sua penetração nas células bacterianas ou expulsá-los para fora das células. A FBM é uma grande preocupação em saúde pública, pois limita as opções de tratamento para infecções bacterianas graves e aumenta o risco de disseminação de infecções resistentes a antibióticos.

Infecções bacterianas se referem a doenças ou condições causadas pela invasão e multiplicação de bactérias patogênicas em um hospedeiro vivo, o que geralmente resulta em danos teciduais e desencadeia uma resposta inflamatória. As bactérias são organismos unicelulares que podem existir livremente no meio ambiente ou como parte da flora normal do corpo humano. No entanto, algumas espécies bacterianas são capazes de causar infecções quando penetram em tecidos esterilizados, superam as defesas imunológicas do hospedeiro e se multiplicam rapidamente.

As infecções bacterianas podem afetar diferentes órgãos e sistemas corporais, como a pele, as vias respiratórias, o trato gastrointestinal, os rins, o sistema nervoso central e o sangue (septicemia). Os sinais e sintomas das infecções bacterianas variam de acordo com a localização e a gravidade da infecção, mas geralmente incluem:

* Dor e vermelhidão no local da infecção
* Calor
* Inchaço
* Secreção ou pus
* Febre e fadiga
* Náuseas, vômitos e diarreia (em casos de infecções gastrointestinais)
* Tosse e dificuldade para respirar (em casos de infecções respiratórias)

O tratamento das infecções bacterianas geralmente consiste no uso de antibióticos, que podem ser administrados por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade da infecção. A escolha do antibiótico adequado é baseada no tipo e na sensibilidade da bactéria causadora, geralmente determinadas por meio de culturas e testes de susceptibilidade. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para drenar ou remover o foco da infecção.

A prevenção das infecções bacterianas inclui práticas adequadas de higiene, como lavagem regular das mãos, cozinhar bem os alimentos e evitar o contato com pessoas doentes. A vacinação também pode oferecer proteção contra determinadas infecções bacterianas, como a pneumonia e o tétano.

Medicamentos anti-infecciosos, também conhecidos como agentes antimicrobianos, são drogas usadas no tratamento e prevenção de infecções causadas por microrganismos, como bactérias, fungos, vírus e parasitas. Existem diferentes classes de medicamentos anti-infecciosos, cada uma delas projetada para atuar contra um tipo específico de patógeno. Alguns exemplos incluem antibióticos (para tratar infecções bacterianas), antifúngicos (para tratar infecções fúngicas), antivirais (para tratar infecções virais) e antiparasitários (para tratar infecções parasitárias). O uso adequado desses medicamentos é crucial para garantir a sua eficácia contínua e para minimizar o desenvolvimento de resistência aos medicamentos por parte dos microrganismos.

'Resistência a Meticilina' (RM) é um termo usado em medicina para descrever a resistência bacteriana à meticilina, um antibiótico betalactâmico. Essa resistência é geralmente associada ao grupo de bactérias chamadas Staphylococcus aureus (S. aureus), particularmente o tipo resistente à meticilina conhecido como S. aureus resistente à meticilina (MRSA).

A RM ocorre quando as bactérias desenvolvem mecanismos para se protegerem contra os efeitos da meticilina e outros antibióticos betalactâmicos relacionados, como oxacilina e nafcilina. Isso acontece geralmente devido à produção de uma enzima chamada beta-lactamase ou à modificação dos alvos bacterianos dos antibióticos.

A RM dificulta o tratamento de infecções causadas por essas bactérias resistente, pois torna os antibióticos betalactâmicos ineficazes. Em casos graves, outros antibióticos mais fortes e possivelmente invasivos podem ser necessários para tratar infecções causadas por bactérias resistentes à meticilina.

A Azitromicina é um antibiótico amplamente utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Pertencente à classe dos macrólidos, a azitromicina atua inibindo a síntese proteica bacteriana, o que resulta na morte das bactérias.

Este fármaco é eficaz contra uma ampla gama de microrganismos gram-positivos e gram-negativos, assim como alguns patógenos atípicos, como a Mycoplasma pneumoniae e a Chlamydia pneumoniae. Dessa forma, é comumente empregada no tratamento de infecções respiratórias, do trato urinário, da pele e tecidos moles, entre outras.

Além disso, a Azitromicina apresenta um longo período de tempo na circulação sistêmica, o que permite administra-la uma única vez ao dia e ainda assim manter níveis terapêuticos adequados no organismo.

Como outros antibióticos, a Azitromicina também pode apresentar efeitos adversos, como diarréia, náuseas, vômitos, dor abdominal e reações alérgicas. Em casos raros, podem ocorrer problemas cardiovasculares graves, especialmente em indivíduos com fatores de risco prévios. Portanto, é importante que a sua prescrição e uso sejam orientados por um profissional de saúde qualificado.

As estreptograminas são um tipo de antibiótico que é ativo contra uma variedade de bactérias gram-positivas e alguns tipos de bactérias gram-negativas. Elas funcionam inibindo a síntese de proteínas bacterianas. Existem dois grupos de estreptograminas, A e B, que têm mecanismos de ação diferentes, mas que atuam sinergisticamente quando usados em conjunto. As estreptograminas são frequentemente usadas no tratamento de infecções graves causadas por bactérias resistentes a outros antibióticos. Eles são geralmente administrados por via intravenosa, e os exemplos incluem quinupristina-dalfopristina (Synercid).

Streptococcus pneumoniae, também conhecido como pneumococo, é um tipo de bactéria gram-positiva que pode ser encontrada normalmente na nasofaringe (área por trás da garganta) de aproximadamente 5 a 10% dos adultos e 20 a 40% das crianças saudáveis. No entanto, essa bactéria pode causar infecções graves em indivíduos vulneráveis ou quando presente em locais inadequados do corpo humano.

As infecções por Streptococcus pneumoniae podem variar desde doenças relativamente leves, como otite média e sinusite, até infecções mais graves, como pneumonia, meningite e bacteremia (infecção sanguínea). Geralmente, os indivíduos com sistemas imunológicos fracos, como idosos, crianças pequenas, fumantes e pessoas com doenças crônicas ou deficiências imunológicas, estão em maior risco de desenvolver infecções graves causadas por essa bactéria.

O Streptococcus pneumoniae é capaz de se proteger dos sistemas imunológicos humanos através da formação de uma cápsula polissacarídica em sua superfície, que impede a fagocitose (processo em que células imunes do corpo destroem microorganismos invasores). Existem mais de 90 diferentes tipos de capsular de Streptococcus pneumoniae identificados até agora, e algumas delas são associadas a infecções específicas.

A vacinação é uma estratégia importante para prevenir as infecções por Streptococcus pneumoniae. Existem duas principais categorias de vacinas disponíveis: vacinas conjugadas e vacinas polissacarídeas. As vacinas conjugadas são mais eficazes em crianças pequenas, enquanto as vacinas polissacarídeas são geralmente recomendadas para adultos e pessoas com alto risco de infecção. A vacinação ajuda a proteger contra as infecções causadas pelos tipos mais comuns e invasivos de Streptococcus pneumoniae.

Staphylococcus aureus resistente à meticilina, frequentemente abreviado como MRSA (do inglês Methicillin-resistant Staphylococcus aureus), refere-se a uma cepa específica de bactéria Staphylococcus aureus que desenvolveu resistência à meticilina e à maioria dos outros antibióticos beta-lactânicos, como oxacilina e penicilina. Essas bactérias geralmente vivem na pele e no nariz de pessoas saudáveis, sem causar sintomas ou doenças. No entanto, elas podem causar infecções graves em feridas abertas, cateteres e outros dispositivos invasivos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados.

A resistência à meticilina ocorre devido a um gene chamado mecA, que codifica uma proteína (PBP2a) que permite à bactéria crescer e se dividir mesmo em presença de antibióticos beta-lactâmicos. A infecção por MRSA pode ser difícil de tratar, pois as opções de antibióticos efetivos são limitadas. Geralmente, os médicos recorrem a antibióticos menos convencionais, como vancomicina ou linazolida, para tratar infecções por MRSA.

É importante notar que as pessoas podem ser portadoras assintomáticas de MRSA e não desenvolver sintomas ou doenças relacionadas à bactéria. No entanto, elas ainda podem transmitir a bactéria para outras pessoas, especialmente em ambientes hospitalares ou instituições de longo prazo, onde os casos de MRSA adquiridos na comunidade e nos cuidados de saúde são mais comuns.

Miocaminca é um antibiótico do grupo dos aminoglicosídeos, derivado da bactéria Bacillus coagulans. Ele tem atividade bactericida contra uma ampla gama de microrganismos gram-positivos e gram-negativos, incluindo bactérias aeróbias e anaeróbias. A miocaminca é usada no tratamento de infecções graves causadas por organismos sensíveis ao antibiótico, como endocardite bacteriana, septicemia, meningite, pneumonia e infecções intra-abdominais. O fármaco atua inibindo a síntese de proteínas bacterianas, levando à morte dos microrganismos. No entanto, o uso da miocaminca está associado a um risco elevado de toxicidade, especialmente nos rins e no ouvido interno, por isso seu uso é geralmente restrito a situações em que outros antibióticos menos tóxicos não forem eficazes.

De acordo com a National Library of Medicine dos EUA, Penicilina G é um antibiótico do tipo penicilina usado para tratar infeções bacterianas. É administrado por injecção e é mais eficaz contra gram-positivas bactérias. Também é conhecido como penicilina sódica ou penicilina G sódica.

A Penicilina G age inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise (destruição) das células bacterianas. É usado para tratar uma variedade de infecções, incluindo pneumonia, meningite, escarlatina e infecções do coração.

Como qualquer medicamento, a Penicilina G pode causar efeitos colaterais, como reações alérgicas, diarréia e erupções cutâneas. É importante que seja usado apenas sob orientação médica e que a dose prescrita seja seguida rigorosamente para minimizar os riscos de efeitos colaterais e desenvolvimento de resistência bacteriana.

'Resistência às Penicilinas' refere-se à capacidade de bactérias específicas de sobreviver e multiplicar-se em ambientes com penicilinas, um tipo de antibiótico amplamente utilizado. Normalmente, as penicilinas destroem as bactérias inibindo a síntese da parede celular bacteriana. No entanto, algumas bactérias podem sofrer mutações genéticas ou adquirir genes de resistência através de plasmídeos (pequenos cromossomos circulares) ou transposões (elementos genéticos móveis). Esses genes codificam enzimas, como a beta-lactamase, que hidrolizam o anel beta-lactâmico das penicilinas, inativando-as e permitindo que as bactérias resistam ao seu efeito bactericida. A resistência às penicilinas pode também resultar da alteração de proteínas alvo nas bactérias, impedindo assim a ligação das penicilinas e sua atividade antibiótica. Essa resistência é uma preocupação crescente em saúde pública, visto que limita as opções de tratamento para infecções bacterianas e pode levar ao aumento da morbidade e mortalidade associadas às doenças infecciosas.

As infecções de tecidos moles referem-se a infecções que ocorrem em qualquer parte do corpo que contenha tecido mole, como músculos, fascia, tecido adiposo e outros tecidos conjuntivos. Essas infecções podem ser causadas por diferentes tipos de bactérias, fungos ou vírus. A infecção pode ocorrer como resultado de trauma, cirurgia, má-circulação sanguínea ou disseminação hematogênica.

Os sintomas comuns das infecções de tecidos moles incluem: rubor, dor, calor e inchaço na área afetada; pus ou secreção; febre; falta de apetite; fraqueza geral; e, em casos graves, confusão mental e baixa pressão arterial. O tratamento depende da causa subjacente da infecção e pode incluir antibióticos, antifúngicos ou medicamentos antivirais, drenagem quirúrgica do pus ou abcesso, e cuidados de suporte para manter a função vital. É importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de uma infecção de tecidos moles, pois o atraso no tratamento pode resultar em complicações graves, como sepse e danos permanentes aos tecidos.

As oxazolidinonas são uma classe de antibióticos sintéticos que inibem a síntese bacteriana de proteínas. Eles exercem seu efeito bactericida através da interrupção da formação do complexo de iniciação da tradução, impedindo assim a ligação do ARNt aminoacilado ao sítio P do ribossomo bacteriano. Isso leva à inibição da elongação da cadeia polipeptídica e, consequentemente, à morte bacteriana.

A primeira oxazolidinona aprovada para uso clínico foi a linizolida, seguida pela teduzolida. Estes antibióticos são frequentemente usados no tratamento de infecções graves causadas por bactérias gram-positivas multirresistentes, como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Enterococcus spp. resistente à vancomicina.

Os efeitos adversos comuns associados ao uso de oxazolidinonas incluem náuseas, vômitos, diarreia, erupções cutâneas e alterações na contagem de glóbulos brancos. Além disso, a linizolida tem sido associada a casos raros, mas graves, de neuropatia periférica e toxicidade hepática. Portanto, o uso destes antibióticos deve ser reservado para infecções graves e resistentes a outras opções terapêuticas, e os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente durante o tratamento.

Streptococcus é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbias ou aerotolerantes, que normalmente ocorrem em pares ou cadeias curtas. Elas são cocos (esferas) em forma e podem ser encontrados como parte da flora normal do trato respiratório superior, sistema digestivo e pele saudável. No entanto, algumas espécies de Streptococcus são patógenos humanos comuns, causando uma variedade de infecções que variam desde infecções da pele superficial, faringites (inflamação da garganta), até infecções graves como endocardite (inflamação do revestimento interno do coração) e meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal). A espécie mais conhecida é Streptococcus pyogenes, também chamada de estreptococo beta-hemolítico do grupo A, que causa infecções como escarlatina, impetigo e erisipela.

No entanto, a clindamicina tópica associada a peróxido de benzoílo é mais eficaz do que apenas clindamicina tópica. A ... A clindamicina aumenta em cerca de quatro vezes o risco de contrair colite pseudomembranosa em ambiente hospitalar, pelo que só ... A clindamicina foi produzida pela primeira vez em 1966 a partir da lincomicina. Faz parte da Lista de Medicamentos Essenciais ... Clindamicina é um antibiótico usado para o tratamento de uma série de infecções bacterianas, incluindo infecções ósseas ou ...
É susceptível à clindamicina. Em contraste com Bacteroides spp., Fusobacterium tem um potente lipopolissacarídeo. Parte, A.C. « ...
É vulnerável a penicilina G, eritromicina e clindamicina. HansN. Microbiology 2015: http://www.microbiologyinpictures.com/ ...
As glândulas inflamadas podem ser tratadas topicamente com clindamicina. Quando extraídas cirurgicamente não há reincidência. ...
A aplicação de adapaleno gel na pele, de 2 a 5 minutos antes da aplicação da clindamicina, aumenta a eficácia do tratamento se ... O adapaleno pode ser utilizado junto a outros medicamentos anti-acne, como o peróxido de benzoíla e o fosfato de clindamicina, ... Adapaleno tem se mostrado mais eficaz quando usado concomitantemente com a clindamicina. ... comparada com a clindamicina sozinha. Adapaleno promove a renovação celular da pele, de forma menos agressiva que o ácido ...
Para aqueles que apresentam alergia grave à penicilina, eritromicina ou clindamicina podem ser usadas. Quando S. aureus ... Naqueles que são seriamente alérgicos à penicilina, pode-se usar eritromicina ou clindamicina. Quando o Staphylococcus aureus ...
Em muitos casos verifica-se resistência antibiótica aos macrolídeos, à rifampicina e à clindamicina. A ceftriaxona, uma ...
Outros fármacos podem ser utilizados, como: Cefalexina, Clindamicina, Azitromicina, Claritromicina, Ampicilina, Cefazolina e ...
O tratamento original era uma combinação de clindamicina (20 mg/kg/dia para crianças; 300-600 mg por via intravenosa ou ... Em pacientes sintomáticos, o uso de um antibiótico como clindamicina ou azitromicina combinado com um antiprotozoário como ...
Os enterococos possuem: Alta resistência a penicilinas (oxacilina, meticilina), clindamicina, cefalosporinas e sulfametoxazol/ ... clindamicina, oxacilina. E. faecium é menos sensível aos antimicrobianos beta-lactâmicos do que E. faecalis devido à baixa ...
O uso concomitante de eritromicina com clindamicina ou cloranfenicol pode resultar em uma inibição competitiva. MSRM ATC ...
Em ágar é susceptível a eritromicina (proposto o fármaco de primeira linha), clindamicina, gentamicina e cefalosporinas. http ...
O tratamento geralmente consiste na administração de antibióticos como a clindamicina, meropenem, associação ampicilina/ ...
Já, a clindamicina e a eritromicina são utilizadas nos casos com alto risco de anafilaxia à penicilina. O Streptococcus ... Outros fármacos também utilizados são ampicilina, cefazolina, clindamicina, eritromicina ou vancomicina, principalmente, para ...
Em muitos casos é usada uma associação de antibióticos, como a penicilina G, clindamicina, vancomicina e gentamicina. As ...
Pode ser tratada com creme antibiótico a base de peróxido de benzoílo e clindamicina e com fototerapia. Dermatologia Básica, ...
As cefalosporinas e especialmente as quinolonas e a clindamicina, é mais provável que facilitem a colonização por Clostridium ...
... a clindamicina pode ser adicionada. Fator estimulante da colônia de granulócitos e macrófagos (GM-CSF) é as vezes utilizado na ...
Os mais comuns incluem uma combinação de ampicilina e gentamicina seguintes ao parto vaginal ou clindamicina e gentamicina ...
... e clindamicina. Em 8 de maio de 2006, uma equipa de investigadores da Merck Pharmaceuticals, segundo a revista Nature, publicou ...
Para o tratamento de malária na gravidez, a OMS recomenda o uso de quinino e clindamicina no primeiro trimestre e ACT nos ...
O tratamento consiste geralmente na administração de antibióticos como a clindamicina ou metronidazol, os quais podem também ...
Benzilpenicilina Eritromicina Clindamicina HIRZEL, W.. Implicancias del Staphylococcus saprophyticus en la patología infecciosa ...
A clindamicina exerce a sua actividade antimicrobiana através da inibição da síntese proteica no apicoplasto, uma organela ...
O uso de quase qualquer antibiótico, mas especialmente dos antibióticos de amplo espectro, tais como a clindamicina e as ...
Deve ser lembrado que é uma contra-indicação relativa o uso de clindamicina e aminoglicosídeos pela possibilidade de ...
Associação sulfametoxazol/trimetoprima (ex.: Bactrim) Clindamicina Cloranfenicol Tetraciclina Azitromicina Manual Merck: ...
... clindamicina, minociclina ou tetraciclina por um período de 6 a 12 meses. A minociclina e a tetraciclina não são recomendadas ...
... clindamicina e vancomicina - contra E. coli e S. aureus. As nanopartículas de prata podem impedir o crescimento das bactérias ...
... α Meropenemα Aztreonamα Imipenem/cilastatinaα Amicacina Azitromicina Cloranfenicol Ciprofloxacina Claritromicina Clindamicina ...

No FAQ disponível com os "clindamicina"