Proteína integral de membrana que se localiza nas JUNÇÕES ÍNTIMAS, onde desempenha papel no controle da permeabilidade paracelular de células polarizadas. Mutações no gene que codifica a claudina-1 estão associadas com a síndrome colangite esclerosante-ictiose neonatal (NISCH).
Subtipo de claudina que participa da manutenção da propriedade formadora de barreira das JUNÇÕES ÍNTIMAS. A claudina-4 é encontrada em associação com a CLAUDINA-8 nos TÚBULOS RENAIS COLETORES, onde deve desempenhar papel na reabsorção paracelular de íons cloro.
Subtipo de claudina expresso de forma ubíqua e que age como uma proteína formadora de barreira nas JUNÇÕES ÍNTIMAS. Uma grande variedade de tipos celulares tumorais expressam níveis elevados de claudina-3, o que indica seu uso como potencial alvo terapêutico para ANTINEOPLÁSICOS específicos.
Subtipo de claudina encontrada nas JUNÇÕES ÍNTIMAS das CÉLULAS ENDOTELIAIS VASCULARES. A proteína foi inicialmente identificada como uma das várias proteínas que são deletadas na síndrome velocardiofacial (ver SÍNDROME DE DIGEORGE) e pode desempenhar papel importante na manutenção da integridade da BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA.
Subtipo de claudina que está associada com a formação de canais seletivos para cátion e aumenta a permeabilidade epitelial. Localiza-se nas JUNÇÕES ÍNTIMAS dos TÚBULOS RENAIS PROXIMAIS.
Junções célula-célula que unem firmemente células epiteliais adjacentes, impedindo a passagem da maioria das moléculas dissolvidas de uma face epitelial para outra (Tradução livre do original: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 2nd ed, p22).
Domínio da proteína MARVEL que desempenha importante papel na formação e regulação das JUNÇÕES ÍNTIMAS da barreira de permeabilidade paracelular.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Proteína da zônula de oclusão de 195 kDa distinguida pela presença de um domínio ZU5 na porção carboxiterminal da molécula.
Resistência ao fluxo da corrente elétrica (alternada ou direta).
Proteínas que participam da formação ou estrutura das JUNÇÕES ÍNTIMAS.
Propriedade das membranas e de outras estruturas que permitem a passagem de luz, calor, gases, líquidos, metabólitos, e íons minerais.
Afecção caracterizada por calcificação do próprio tecido renal. Geralmente é observada na ACIDOSE TUBULAR RENAL distal com depósito de cálcio nos TÚBULOS RENAIS DISTAIS e no interstício que os circundam. A nefrocalcinose causa a INSUFICIÊNCIA RENAL.
Alto nível anormal de excreção de CÁLCIO na URINA, maior que 4 mg/kg/day.
Subtipo de proteína da zônula de oclusão encontrado nas junções entre as células epiteliais. Existem várias isoformas de proteínas da zônula de oclusão devido a regiões promotoras alternativas e ao processamento alternativo de RNA.
Agente etiológico mais comum da GANGRENA GASOSA. É diferenciável em diversos tipos distintos baseado na distribuição de doze toxinas diferentes.
[Conjunto de] propriedades (quality) das membranas celulares que permite a passagem de solventes e de solutos para dentro e para fora das células.
Células de ADENOCARCINOMA de colo humano que são capazes de expressar aspectos de diferenciação característicos de células intestinais maduras, tais como ENTERÓCITOS. Estas células são valiosas ferramentas para estudos in vitro relacionados à função e diferenciação das células intestinais.
Porção do tubo renal (em forma de U), na MEDULA RENAL, constituída por uma alça descendente e uma ascendente. Situada entre o TÚBULO RENAL PROXIMAL e o TÚBULOS RENAL DISTAL.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Adenocarcinoma no qual os elementos do tumor são arranjados em processos semelhantes a dedos ou como um nódulo esférico e sólido projetando-se a partir de uma superfície epitelial.
CÉLULAS ENDOTELIAIS especializadas (não fenestradas, unidas firmemente por meio de JUNÇÕES ÍNTIMAS), que formam uma barreira à troca de algumas substâncias entre os capilares e o tecido encefálico (ENCÉFALO).
Família de proteínas que desempenham papel na formação das JUNÇÕES ÍNTIMAS por meio da ancoragem de proteínas ao CITOESQUELETO DE ACTINA.
Fosfoproteínas são proteínas que contêm grupos fosfato adicionados, geralmente por meio de reações enzimáticas, desempenhando funções importantes em diversos processos celulares, como sinalização e regulação.
Proteínas tetraspaninas envolvidas em uma variedade de funções celulares que incluem a montagem da MEMBRANA BASAL e a formação de complexos moleculares na superfície dos LINFÓCITOS.
Penetração dos vírus nas células após a LIGAÇÃO VIRAL. Esta entrada ocorre por ENDOCITOSE, fusão direta da membrana (FUSÃO DE MEMBRANA) viral com a MEMBRANA CELULAR, ou por translocação do vírus inteiro através da membrana celular.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Linhagem de células renais epiteliais originalmente derivadas de rins de porco. Esta linhagem é utilizada em estudos farmacológicos e metabólicos.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Grande superfamília de proteínas de membrana da superfície celular caracterizadas por seus quatro domínios transmembrana. Desempenham papel em vários processos como adesão e motilidade celular. Podem estar envolvidas na organização de MICRODOMÍNIOS DA MEMBRANA de superfície celular que regulam a ativação de LEUCÓCITOS.
Proteínas de adesão celular dependentes de cálcio. São importantes para a formação das JUNÇÕES ADHERENS entre células. As caderinas são classificadas de acordo com sua especificidade imunológica e tecidual por letras (E de epitelial, N de neural e P de placenta) ou por números (caderina 12 ou N-caderina 2 para a caderina do encéfalo). As caderinas promovem a adesão celular via um mecanismo homofílico e desempenham um papel na construção de tecidos e de todo o corpo do animal.
Substâncias que são tóxicas para o trato intestinal, causando vômitos, diarreia, etc. As enterotoxinas mais comuns são produzidas por bactérias.
Preparação para microscopia eletrônica de réplicas diminutas de superfícies expostas da célula que foi rompida no estado congelado. A amostra é congelada, e então clivada a alto vácuo à mesma temperatura. A superfície exposta é escurecida com carbono e platina e revestida com carbono para obter uma réplica de carbono.
Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
Linhagem de células normais derivada do rim de um cachorro fêmea adulto.
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica (21-31 nucleotídeos) envolvidos nas funções de INATIVAÇÃO GÊNICA, especialmente o RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi). Os siRNAs são endogenamente gerados a partir de dsRNAs (RNA DE CADEIA DUPLA) pela mesma ribonuclease, Dicer, que gera miRNAs (MICRORNAS). O pareamento perfeito das cadeias de siRNAs' antissenso com seus RNAs alvos medeia a clivagem do RNAi guiado por siRNA. Os siRNAs caem em diferentes classes, inclusive siRNA de atuação trans (tasiRNA), RNA com repetições associadas (rasiRNA), RNA de varredura pequena (scnRNA), e RNA de interação com a proteína Piwi (piRNA) e têm funções diferentes de inativação gênica específica.
Unidades funcionais do rim formadas pelos glomérulos renais e seus respectivos túbulos.
Diurético e adjuvante no diagnóstico renal relacionado ao sorbitol. Possui pouco valor calórico e é eliminado do corpo antes que aconteça qualquer metabolismo. Pode ser usado para tratar oligúria associado com insuficiência renal ou outras manifestações anormais do funcionamento renal e tem sido usado para determinar a taxa de filtração glomerular. Geralmente, o Manitol também é utilizado como ferramenta de pesquisa em estudos de biologia celular, normalmente para controlar a osmolaridade.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Hidrocarbonetos insaturados com quatro carbonos contendo duas ligações duplas.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Barreira especializada (no TESTÍCULO) entre os compartimentos de SANGUE intersticial e adluminal dos TÚBULOS SEMINÍFEROS. A barreira é formada por camadas de células desde o ENDOTÉLIO VASCULAR aos capilares dos VASOS SANGUÍNEOS até o EPITÉLIO SEMINÍFERO dos túbulos seminíferos. JUNÇÕES ÍNTIMAS formam-se entre as CÉLULAS DE SERTOLI adjacentes e as CÉLULAS ENDOTELIAIS.
Afecção nutricional produzida pela deficiência de magnésio na dieta, caracterizada por anorexia, náuseas, vômitos, letargia e fraqueza. Os sintomas são parestesias, cãibras musculares, irritabilidade, diminuição do nível de atenção e confusão mental, possivelmente necessitando meses para aparecer. A deficiência do magnésio corpóreo pode existir mesmo quando os níveis séricos são normais. Além disso, a deficiência de magnésio pode ser organosseletiva, uma vez que determinados tecidos se tornam deficientes antes de outros.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.

Claudina-1 é uma proteína que pertence à família das claudinas, as quais são principais componentes da membrana celular e desempenham um papel crucial na formação de uniões estreitas, estruturas especializadas envolvidas no controle da permeabilidade da barreira epitelial e endotelial. As uniões estreitas são responsáveis por criar uma separação seletiva entre células adjacentes, permitindo o fluxo controlado de íons e moléculas pequenas enquanto impedem a passagem de partículas maiores.

A claudina-1 é codificada pelo gene CLDN1 e expressa predominantemente em epitélios simples estratificados, como os encontrados na mucosa gastrointestinal e respiratória. Além disso, a claudina-1 desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário e na manutenção da integridade da barreira epitelial em tecidos adultos.

Mutações no gene CLDN1 podem resultar em doenças genéticas raras, como a síndrome de nefrite familiar com displasia intestinal (FINCD), que é caracterizada por disfunção renal e problemas gastrointestinais. Além disso, alterações na expressão da claudina-1 têm sido associadas a várias condições patológicas, incluindo câncer, doenças inflamatórias intestinais e infecções bacterianas.

Claudina-4 é um tipo de proteína que pertence ao grupo das claudinas, as quais são componentes importantes das juntas apertadas (tight junctions) entre as células epiteliais. As juntas apertadas são estruturas especializadas que desempenham um papel crucial na formação de barreiras entre diferentes compartimentos do corpo, regulando o tráfego e a permeabilidade das moléculas e íons através das membranas celulares.

A claudina-4 é codificada pelo gene CLDN4 e é expressa em vários tecidos, incluindo os epitélios simples e estratificados, glândulas salivares, pâncreas e sistema nervoso central. Ela desempenha um papel importante na formação e manutenção das juntas apertadas, bem como no controle da permeabilidade às moléculas carregadas elétrica e molecularmente. Além disso, a claudina-4 tem sido associada a diversos processos fisiológicos e patológicos, tais como o câncer, doenças inflamatórias intestinais e doenças neurológicas.

Em resumo, a claudina-4 é uma proteína importante que desempenha um papel crucial na formação e manutenção das juntas apertadas entre as células epiteliais, regulando a permeabilidade e o tráfego de moléculas e íons através das membranas celulares. Sua expressão e função têm sido associadas a diversos processos fisiológicos e patológicos.

Claudina-3 é uma proteína que pertence à família das claudinas, as quais são principais componentes das tight junctions (uniões apertadas) em células epiteliais e endoteliais. As uniões apertadas são estruturas especializadas na membrana plasmática de células adjacentes que regulam o transporte paracelular de íons e moléculas entre as células.

A claudina-3 é codificada pelo gene CLDN3, localizado no cromossomo 7q11.23. Ela desempenha um papel crucial na formação e manutenção da barreira epitelial e endotelial, sendo expressa em diversos tecidos, incluindo o trato gastrointestinal, rins, pulmões, glândulas mamárias e sistema nervoso central.

A claudina-3 pode formar heterodímeros com outras claudinas, como a claudina-1 e a claudina-2, para regular a permeabilidade das uniões apertadas de acordo com as necessidades funcionais de cada tecido. Além disso, a claudina-3 também participa da organização do citoesqueleto e do tráfego intracelular de proteínas.

Diversos estudos têm demonstrado que alterações na expressão ou função da claudina-3 estão associadas a várias condições patológicas, como câncer, diabetes, doenças inflamatórias intestinais e distúrbios neurológicos.

Claudina-5 é uma proteína que desempenha um papel importante na formação de barreiras celulares estreitas, especialmente no revestimento dos vasos sanguíneos cerebrais. Ela é uma das principais proteínas responsáveis pela junção apertada, uma estrutura que regulamenta o transporte de moléculas e íons entre as células. A claudina-5 é altamente expressa nas células endoteliais dos vasos sanguíneos cerebrais, onde ajuda a manter a integridade da barreira hematoencefálica, impedindo a passagem de substâncias tóxicas e patógenos do sangue para o cérebro. Alterações na expressão ou distribuição da claudina-5 podem contribuir para o desenvolvimento de várias condições neurológicas, como doenças neurodegenerativas, acidente vascular cerebral e tumores cerebrais.

Claudina-2 é uma proteína que desempenha um papel importante na formação de juntas apertadas, que são tipos especializados de junções intercelulares. As juntas apertadas são encontradas em células epiteliais e endoteliais e servem para controlar o movimento de íons e moléculas entre as células.

A claudina-2 é uma das proteínas principais que formam a barreira de juntas apertadas. É codificada pelo gene CLDN2 e pertence à família de proteínas claudinas. A claudina-2 forma poros nas juntas apertadas, permitindo o fluxo seletivo de cátions, como sódio e potássio.

A regulação da expressão e localização da claudina-2 pode desempenhar um papel importante em vários processos fisiológicos, incluindo a absorção e secreção de líquidos e a homeostase iônica. Alterações na expressão ou função da claudina-2 têm sido associadas a uma variedade de doenças, como diarreia, disenteria, doença inflamatória intestinal e câncer colorretal.

Em anatomia, as "junções íntimas" referem-se a zonas específicas em órgãos tubulares onde as camadas serosas (camada externa) de dois órgãos ou de um órgão e uma estrutura adjacente, como um vaso sanguíneo, se encontram e se unem de forma contínua. Nessas áreas, as membranas mucosas dos dois órgãos ou estruturas estão em contato próximo, geralmente sem qualquer tecido intermediário.

Existem três tipos principais de junções íntimas:

1. Epicárdica (pericárdica): É a junção entre o pericárdio parietal (camada externa do saco pericárdico) e o epicárdio (camada visceral do saco pericárdico, que envolve directamente o coração).
2. Mesentérica: É a junção entre as superfícies serosas da parede intestinal e o mesentério (tecido conjuntivo que sustenta o intestino).
3. Visceral: É a junção entre as superfícies serosas de dois órgãos ou estruturas adjacentes, como os pulmões e o mediastino ou o coração e os grandes vasos sanguíneos.

As junções íntimas desempenham um papel importante na manutenção da integridade estrutural e funcional dos órgãos envolvidos, além de facilitar a mobilidade relativa entre eles. Alterações nestas áreas, como inflamação ou neoplasias, podem resultar em diversas condições patológicas.

Ocludina é uma proteína encontrada no corpo de células epiteliais e endoteliais, especialmente nas uniões estreitas (TJs) que se formam entre essas células. As uniões estreitas são estruturas especializadas que ajudam a regular o movimento de íons e moléculas entre as células adjacentes, desempenhando um papel crucial na formação de barreiras epiteliais e endoteliais.

A ocludina é composta por quatro domínios transmembranares e dois domínios citoplasmáticos, sendo o C-terminal intracelular o mais bem estudado. Esse domínio interage com outras proteínas intracelulares, como a zonula occludens (ZO), que por sua vez se ligam à actina, um componente estrutural do citoesqueleto.

A ocludina desempenha um papel importante na regulação da permeabilidade das uniões estreitas e, consequentemente, na integridade da barreira epitelial/endotelial. Mutação ou falta de expressão da ocludina pode resultar em alterações na formação e função das uniões estreitas, levando a uma variedade de problemas de saúde, incluindo doenças inflamatórias intestinais e distúrbios neurológicos.

Em resumo, a ocludina é uma proteína crucial nas uniões estreitas que desempenha um papel fundamental na formação e manutenção da barreira epitelial/endotelial, regulando o movimento de moléculas e íons entre as células adjacentes.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

A proteína da zônula de oclusão-1, também conhecida como ZO-1, é uma proteína importante envolvida na formação de junções estreitas entre células epiteliais. As junções estreitas são estruturas que se encontram em tecidos epiteliais e endoteliais, e desempenham um papel crucial na manutenção da integridade da barreira epitelial e no controle do tráfego de moléculas entre as células.

A ZO-1 é uma proteína citoplasmática que se localiza na membrana lateral das células epiteliais, onde interage com outras proteínas para formar a zônula de oclusão, um complexo multiproteico que une as membranas plasmáticas das células adjacentes. Além disso, a ZO-1 também se associa a outras estruturas celulares, como o citoesqueleto, o que lhe permite desempenhar um papel importante na organização e estabilidade da arquitetura celular.

A proteína da zônula de oclusão-1 é codificada pelo gene TJP1 (tight junction protein 1) e pertence a uma família de proteínas conhecidas como membrane-associated guanylate kinases (MAGUKs). Mutações neste gene podem resultar em várias condições clínicas, incluindo doenças intestinais inflamatórias e displasia ectodérmica.

Impedância Elétrica é um conceito em eletricidade e eletrônica que descreve a oposição ao fluxo de corrente elétrica em um circuito ou sistema. É geralmente expressa como a razão entre a tensão elétrica aplicada e a corrente resultante, medida em ohms (Ω). A impedância pode ser composta por resistência (oposição à corrente contínua) e reatância (oposição ao fluxo de correntes alternadas), que podem ser combinadas para formar um número complexo. A impedância é uma importante consideração em muitas aplicações, como o design de circuitos eletrônicos, sistemas de comunicação e equipamentos médicos.

As proteínas de junções íntimas, também conhecidas como proteínas de junções aderentes, são um tipo específico de proteínas que desempenham um papel crucial na formação e manutenção da barreira epitelial e endotelial. Elas estão presentes em junções celulares especializadas chamadas uniões estreitas (TJs) e junções aderentes (AJs).

As proteínas de junções íntimas incluem:

1. Caderinas: São proteínas transmembranares que se ligam a outras caderinas em células adjacentes, formando uniões aderentes e mantendo a integridade estrutural dos tecidos. Existem diferentes tipos de caderinas, como E-caderina, N-caderina e P-caderina.

2. Complexo catenina: É um complexo proteico associado às caderinas que desempenha um papel na ligação entre as caderinas e o citoesqueleto de actina. O complexo catenina inclui α-, β-, γ- e δ-cateninas, bem como a proteína plakoglobina.

3. Uniões estreitas (TJs) associadas às proteínas: As uniões estreitas são responsáveis pela formação de uma barreira paracelular selectiva e incluem proteínas como o claudina, a ocludina e as juncionais adesivas (JAMs). Essas proteínas se ligam umas às outras e à actina do citoesqueleto, auxiliando na regulação do transporte de íons e moléculas entre as células.

As proteínas de junções íntimas desempenham um papel fundamental em processos biológicos como a proliferação celular, diferenciação e polarização, além de estar envolvidas no desenvolvimento e manutenção dos tecidos. Alterações nas proteínas de junções íntimas podem contribuir para doenças como câncer, diabetes e doenças inflamatórias intestinais.

Em medicina e fisiologia, a permeabilidade refere-se à capacidade de um tecido ou membrana biológica de permitir o passe de gases, líquidos ou substâncias químicas. É uma propriedade importante dos vasos sanguíneos, glândulas endócrinas e outros órgãos e tecidos. A permeabilidade pode ser alterada por vários fatores, como doenças, lesões ou medicamentos, o que pode resultar em diversas consequências clínicas, dependendo do local e da extensão da alteração. Por exemplo, um aumento na permeabilidade capilar pode causar inchaço (edema) devido à fuga de líquidos dos vasos sanguíneos para o tecido circundante. Da mesma forma, uma diminuição na permeabilidade da membrana celular pode afetar a capacidade das células de absorver nutrientes e eliminar resíduos, o que pode levar a desequilíbrios metabólicos e outros problemas de saúde.

Nefrocalcinose é a deposição de cálcio no tecido renal, geralmente nos túbulos distais e no interstício. É frequentemente associada à hipercalciuria ou à hipercalcemia e pode ser observada em várias condições, incluindo doenças renais primárias e secundárias, distúrbios metabólicos e uso de medicamentos. A nefrocalcinose pode levar ao dano renal progressivo e à insuficiência renal crônica se não for tratada. É importante notar que a presença de nefrocalcinose em si não causa sintomas, mas é frequentemente descoberta durante exames de imagem ou biopsia renal realizados por outras razões.

Hipercalciúria é um transtorno eletrólito que ocorre quando os níveis séricos de cálcio estão elevados acima do limite normalmente aceito. O cálcio é um mineral importante para a saúde óssea e outras funções corporais, mas níveis excessivos podem ser prejudiciais.

Existem três tipos principais de hipercalciúria:

1. Hipercalcemia primária: É causada por um distúrbio na glândula paratireoide, geralmente um tumor benigno chamado adenoma da glândula paratireoide. Este tipo de tumor leva a produção excessiva do hormônio paratireoidiano (PTH), o que aumenta os níveis de cálcio no sangue.

2. Hipercalcemia secundária: É causada por outras condições médicas que levam a um aumento na produção de PTH em resposta a níveis baixos de cálcio no sangue. Condições como insuficiência renal crônica, deficiência de vitamina D e doenças intestinais podem levar a esse tipo de hipercalciúria.

3. Hipercalcemia terciária: É uma complicação da hiperparatireoidismo primário em que os níveis de PTH permanecem altos, apesar dos níveis elevados de cálcio no sangue. Isto pode resultar em danos aos rins e outros órgãos.

Os sintomas da hipercalciúria podem incluir náuseas, vômitos, constipação, fadiga, fraqueza, confusão mental e aumento da micção. Em casos graves, a hipercalciúria pode causar complicações como pancreatite, ritmo cardíaco irregular e insuficiência renal. O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue que medem os níveis de cálcio no sangue e outros testes para determinar a causa subjacente da condição. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dieta restringida em cálcio ou cirurgia.

A proteína da zônula de oclusão-2, também conhecida como ZO-2, é uma proteína importante que desempenha um papel crucial na formação e manutenção das uniões estreitas (TJs), que são junções especializadas entre as células epiteliais e endoteliais. As TJs desempenham um papel fundamental em regular a permeabilidade da barreira epitelial e endotelial, mantendo assim a integridade estrutural e funcional dos tecidos.

A ZO-2 é uma proteína de membrana citoplasmática que se localiza na região intracelular das TJs. Ela atua como um ligante para várias outras proteínas, incluindo as proteínas de adesão celular e as proteínas do citoesqueleto, para ajudar a estabilizar as uniões estreitas e coordenar sua formação. Além disso, a ZO-2 também desempenha um papel na regulação da transdução de sinal e no controle do tráfego de proteínas nas células epiteliais e endoteliais.

Defeitos na expressão ou função da proteína ZO-2 podem resultar em alterações na permeabilidade da barreira epitelial e endotelial, o que pode contribuir para uma variedade de doenças, incluindo doenças inflamatórias intestinais, câncer e doenças neurológicas. Portanto, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação da expressão e função da proteína ZO-2 é importante para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas doenças.

Clostridium perfringens é um tipo de bactéria anaeróbia gram-positiva que pode ser encontrada no solo, intestinos de humanos e animais saudáveis. No entanto, em certas condições, ela pode causar doenças graves em humanos. É uma das principais causas de infecções alimentares em todo o mundo. A bactéria produz várias toxinas potentemente tóxicas que podem causar uma variedade de sintomas, dependendo da parte do corpo afetada.

A intoxicação alimentar por C. perfringens geralmente ocorre após a ingestão de alimentos contaminados, especialmente carnes e frutos do mar, que foram cozinhados e então mantidos em temperatura ambiente por um longo período de tempo, permitindo que as bactérias se multipliquem. Os sintomas geralmente começam dentro de 6 a 24 horas após a ingestão do alimento contaminado e incluem diarreia aquosa, crampos abdominais e náuseas. A maioria das pessoas se recupera em menos de 24 horas, mas em casos graves, a doença pode durar vários dias.

Além disso, C. perfringens também pode causar infecções nos tecidos musculares (miosites), especialmente após ferimentos profundos ou cirurgias. Essas infecções podem ser graves e potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente.

O tratamento geralmente consiste em antibióticos, reidratação e repouso. A prevenção inclui a prática de boas práticas de manipulação e armazenamento de alimentos, especialmente carnes e frutos do mar, e a rápida refrigeração dos alimentos após a cozinha.

Em termos médicos, a permeabilidade da membrana celular refere-se à capacidade de substâncias solúveis em líquidos de passarem através da membrana plasmática das células. Essa membrana é seletivamente permeável, o que significa que ela permite o trânsito de alguns tipos de moléculas enquanto restringe ou impede a passagem de outras.

A permeabilidade da membrana celular é regulada por diversos fatores e mecanismos, incluindo proteínas transportadoras (como canais iônicos e bombas de sódio-potássio), lipídios e a estrutura geral da bicamada lipídica. A permeabilidade seletiva é crucial para manter o equilíbrio osmótico, controlar o ambiente interno da célula (homeostase) e permitir a comunicação e sinalização celular.

Alterações na permeabilidade da membrana celular podem resultar em diversas disfunções e doenças, como desequilíbrios iônicos, alterações no pH intracelular, estresse oxidativo e morte celular.

Caco-2 é uma linhagem de células derivada de um carcinoma colorretal humano. Essas células são amplamente utilizadas em estudos de toxicologia, farmacologia e biomedicina devido à sua capacidade de diferenciar-se em cultura, formando monocamadas polarizadas com microvilosidades apicais e junções estreitas, que se assemelham à barreira epitelial intestinal.

A linhagem Caco-2 é frequentemente utilizada como um modelo in vitro para estudar a absorção, distribuição, metabolismo e toxicidade de diferentes compostos, incluindo fármacos, nutrientes e toxinas. Além disso, elas também podem ser usadas para investigar a interação entre microrganismos e a barreira intestinal, o que as torna uma importante ferramenta de pesquisa em áreas como a doença inflamatória intestinal, infecções entéricas e câncer colorretal.

A "alça do néfron" é uma estrutura complexa e vital no rim que desempenha um papel fundamental na filtração de sangue e produção de urina. Cada rim humano contém cerca de um milhão de alças do néfron, que são dispostas em um padrão intricado dentro da substância do rim.

A alça do néfron é composta por três partes principais: o glomérulo, a tubo contorcido proximal e o tubo contorcido distal. O glomérulo é uma rede de capilares sanguíneos que estão rodeados por uma membrana especializada chamada a capsula de Bowman. A função principal do glomérulo é filtrar o sangue, permitindo que as pequenas moléculas e líquidos passem através da membrana para a capsula de Bowman, enquanto as células sanguíneas e proteínas maiores são mantidas no sangue.

O líquido filtrado então se move para o tubo contorcido proximal, onde as substâncias úteis, como glicose, aminoácidos e sais, são reabsorvidas de volta ao sangue. O restante do líquido, que agora contém os resíduos metabólicos e outras substâncias indesejadas, continua a se mover pelo tubo contorcido distal, onde mais água e sais podem ser reabsorvidos antes de o líquido finalmente se tornar urina.

Em resumo, a alça do néfron é uma estrutura complexa e vital no rim que desempenha um papel fundamental na filtração do sangue e produção de urina, permitindo que o corpo mantenha o equilíbrio adequado de líquidos e substâncias essenciais.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Epitelial cells are cells that make up the epithelium, which is a type of tissue that covers the outer surfaces of organs and body structures, as well as the lining of cavities within the body. These cells provide a barrier between the internal environment of the body and the external environment, and they also help to regulate the movement of materials across this barrier.

Epithelial cells can have various shapes, including squamous (flattened), cuboidal (square-shaped), and columnar (tall and slender). The specific shape and arrangement of the cells can vary depending on their location and function. For example, epithelial cells in the lining of the respiratory tract may have cilia, which are hair-like structures that help to move mucus and other materials out of the lungs.

Epithelial cells can also be classified based on the number of layers of cells present. Simple epithelium consists of a single layer of cells, while stratified epithelium consists of multiple layers of cells. Transitional epithelium is a type of stratified epithelium that allows for changes in shape and size, such as in the lining of the urinary bladder.

Overall, epithelial cells play important roles in protecting the body from external damage, regulating the movement of materials across membranes, and secreting and absorbing substances.

Cistadénocarcinoma papilar é um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir das células glandulares do revestimento de glândulas ou órgãos ocos, como o útero, ovários e pâncreas. Este tipo de câncer é chamado "papilar" porque as células cancerosas se organizam em forma de dedos pequenos, parecidos com os dedos de uma mão, que lembram a superfície de um glóbulo papilar.

O cistadénocarcinoma papilar é geralmente classificado como um tumor maligno de baixo grau, o que significa que ele cresce e se propaga relativamente lentamente em comparação com outros tipos de câncer. No entanto, ainda pode ser invasivo localmente e metastatizar para outras partes do corpo.

Os sintomas do cistadénocarcinoma papilar dependem do local onde o câncer se desenvolveu. Por exemplo, se ele estiver no útero, os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor abdominal e perda de peso inexplicável. Se ele estiver nos ovários, os sintomas podem incluir dor abdominal ou nas costas, sensação de plenitude no abdômen e alterações no padrão menstrual.

O tratamento do cistadénocarcinoma papilar geralmente inclui cirurgia para remover o tumor e quimioterapia ou radioterapia para destruir quaisquer células cancerosas restantes. A prognose depende do local do câncer, do tamanho do tumor, da extensão da disseminação e da idade e saúde geral do paciente. Em geral, o cistadénocarcinoma papilar tem um prognóstico melhor do que outros tipos de câncer de órgãos reprodutivos.

A barreira hematoencefálica é uma interface especializada entre o sangue e o sistema nervoso central (SNC), que consiste em células endoteliais apertadas, membranas basais e outras células gliais (astroglia e pericitos). Essa barreira é responsável por regular o tráfego de substâncias entre o sangue e o cérebro, proporcionando proteção ao cérebro contra toxinas, patógenos e variações na composição do sangue. Apenas pequenas moléculas lipossolúveis e específicas substâncias transportadas ativamente podem cruzar a barreira hematoencefálica, o que torna desafiante o desenvolvimento de terapias farmacológicas para doenças do sistema nervoso central.

As proteínas da zônula de oclusão, também conhecidas como proteínas do complexo de junções estreitas (TJ), são um tipo específico de proteínas que desempenham um papel crucial na formação de barreiras entre as células epiteliais e endoteliais. Essas proteínas são responsáveis por manter a integridade e a permeabilidade selectiva das membranas celulares, permitindo o fluxo controlado de moléculas e íons entre as células vizinhas, enquanto impedem a passagem de partículas maiores e patógenos.

A zônula de oclusão é composta por três tipos principais de proteínas: ocludinas, claudinas e juncionais aderentes (JAM). As ocludinas e as claudinas são transmembranares e se unem lateralmente para formar as uniões estreitas, enquanto as JAM são associadas à membrana celular e desempenham um papel na regulação do tráfego de células brancas.

As proteínas da zônula de oclusão estão presentes em diversos tecidos, incluindo os rins, intestino, pulmões e cérebro, e desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase corporal. Alterações nas proteínas da zônula de oclusão podem levar a diversas condições patológicas, como diarreia, doenças inflamatórias intestinais e câncer. Portanto, é fundamental entender seu papel e regulação para desenvolver estratégias terapêuticas para essas condições.

Fosfoproteínas são proteínas que contêm um ou mais grupos fosfato (um átomo de fósforo ligado a quatro átomos de oxigênio) unidos covalentemente a resíduos de aminoácidos específicos, geralmente serina, treonina e tirosina. Essas modificações postraducionais desempenham um papel crucial na regulação da atividade enzimática, estabilidade estrutural e interações proteína-proteína. A adição e remoção dos grupos fosfato é catalisada por enzimas chamadas quinasas e fosfatases, respectivamente, e está frequentemente envolvida em sinalizações celulares e processos de controle do ciclo celular.

CD81 é um tipo de proteína que pertence a uma família conhecida como tetraspaninas. As proteínas CD81 são expressas na superfície de vários tipos de células, incluindo células do sistema imunológico, e desempenham um papel importante em diversos processos celulares, como a adesão celular, o transporte de moléculas e a sinalização celular.

Os antígenos CD81 são essencialmente os epítopos (regiões específicas da proteína) que podem ser reconhecidos por anticorpos ou outras moléculas do sistema imunológico. Eles desempenham um papel importante na resposta imune, especialmente no contexto de infecções virais e doenças autoimunes.

No caso do CD81, ele é conhecido por ser um receptor para o vírus da hepatite C (VHC), desempenhando um papel crucial na entrada do vírus nas células hospedeiras. Além disso, a interação entre o CD81 e outras moléculas pode modular a resposta imune, tornando-o um alvo potencial para terapias imunológicas.

Em resumo, os antígenos CD81 são as regiões específicas da proteína CD81 que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico e desempenham um papel importante em processos celulares e na resposta imune a infecções virais e doenças autoimunes.

Em termos médicos, a internalização de vírus refere-se ao processo pelo qual um vírus infecta uma célula hospedeira e é capaz de introduzir seu material genético no interior da célula. Isto geralmente ocorre quando as proteínas presentes na superfície do vírus interagem com os receptores específicos na membrana celular, levando à endocitose do vírus. Após a internalização, o material genético do vírus pode ser integrado no genoma da célula hospedeira ou existir como um elemento extra-cromossômico, dependendo do tipo de vírus. Essa integração permite que o vírus utilize os recursos da célula hospedeira para se replicar e produzir novas partículas virais, levando potencialmente à infecção e danos à célula hospedeira.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

LLC-PK1 é uma linha celular contínua derivada do revestimento epitelial dos túbulos contorcidos proximais do porco. Foi originalmente isolado e estabilizado em 1974 na Universidade de Cornell. Essas células são frequentemente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da nefrologia (estudo dos rins) e toxicologia renal, porque eles mantêm a morfologia e função dos túbulos proximais renais. Eles podem ser usados para estudar a absorção, secreção e transporte de substâncias através da membrana epitelial, além de permitir o estudo de citotoxicidade e lesões renais induzidas por drogas ou toxinas.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

As tetraspanins são uma família de proteínas transmembranares integrais que se caracterizam por possuírem quatro domínios hidrofóbicos transmembranares e dois domínios extracelulares pequenos. Eles estão envolvidos em uma variedade de processos celulares, incluindo adesão celular, proliferação, diferenciação e fusão de células, além de desempenhar um papel importante na organização da membrana plasmática e no tráfego de proteínas.

As tetraspaninas interagem com outras proteínas transmembranares e formam complexos com elas, chamados de "tetraspanin webs" ou "tetraspanin-enriched microdomains" (TEMs). Esses complexos desempenham um papel importante na organização da membrana plasmática e no tráfego de proteínas, além de estar envolvidos em sinalizações celulares e processos de adesão e fusão celular.

Algumas tetraspaninas também estão associadas a doenças humanas, incluindo câncer, infecções virais e doenças autoimunes. Por exemplo, algumas tetraspaninas podem estar envolvidas no processo de metástase de tumores, enquanto outras podem desempenhar um papel na entrada de vírus em células hospedeiras.

Em resumo, as tetraspanins são uma família importante de proteínas transmembranares que desempenham um papel crucial em uma variedade de processos celulares e estão associadas a diversas doenças humanas.

Desculpe, acredito que tenha havido um pequeno erro no seu pedido. A palavra "caderinas" não parece ser um termo médico reconhecido em inglês ou em português. Se pudesse fornecer mais detalhes ou esclarecer o que deseja saber, eu estareria feliz em ajudar. No entanto, se você estiver à procura de informações sobre "cadernas," entendo que possam ser referidas à estruturas anatômicas do corpo humano relacionadas aos quadris ou às articularções. Se isso for o caso, posso fornecer uma definição médica relacionada.

Cadernas (anatomia): As cadernas são um par de ossos alongados e curvos localizados na região pélvica do corpo humano. Cada cadeira é composta por três partes: o ilíaco, o ísquio e o púbis. As duas caderas se unem à coluna vertebral na articulação sacroilíaca e se conectam às pernas pelas articulações coxofemorais. As caderas desempenham um papel crucial no suporte do peso corporal, na locomoção e na estabilidade pélvica.

Enterotoxinas são tipos especiais de toxinas produzidas por algumas bactérias que possuem a capacidade de causar diarréia e outros sintomas gastrointestinais ao intoxicar o sistema digestivo. Essas toxinas agem diretamente sobre as células do intestino delgado, particularmente as células da mucosa intestinal, afetando sua permeabilidade e capacidade de transporte de íons e fluidos.

Existem diferentes tipos de enterotoxinas produzidas por diversas bactérias patogénicas, mas as mais conhecidas são a estafilocócica enterotoxina A (SEA) e a enterotoxina B (SEB), produzidas pelo Staphylococcus aureus, e a enterotoxina de Escherichia coli (ETEC), produzida por algumas cepas do E. coli.

As enterotoxinas exercem seus efeitos tóxicos através da ativação de vias de sinalização intracelular, levando à secreção excessiva de fluidos e eletrólitos pelas células intestinais. Isso resulta em diarreia aquosa, que pode ser grave e potencialmente levar a desidratação e outras complicações, especialmente em indivíduos vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

A intoxicação por enterotoxinas geralmente ocorre quando as bactérias produzem a toxina no alimento ou no trato digestivo e, em seguida, a toxina é absorvida pelas células do intestino delgado. Alguns sintomas comuns da intoxicação por enterotoxinas incluem diarreia aquosa, crampos abdominais, náuseas, vômitos e, em casos graves, desidratação e choque. O tratamento geralmente consiste em reidratar o paciente e controlar os sintomas, enquanto a intoxicação por enterotoxinas costuma ser autolimitada e resolver-se em alguns dias.

A técnica de fratura por congelamento, também conhecida como "fracture by freezing" em inglês, não é um termo reconhecido ou praticado na medicina ou cirurgia. Não há uma definição médica estabelecida para este termo. Portanto, não posso fornecer uma definição médica dela.

Mucosa intestinal refere-se à membrana mucosa que reveste o interior do trato gastrointestinal, especialmente no intestino delgado e no intestino grosso. É composta por epitélio simples colunar ou cúbico, lâminas próprias alongadas e muscularis mucosae. A mucosa intestinal é responsável por absorção de nutrientes, secreção de fluidos e proteção contra micróbios e antígenos. Também contém glândulas que secretam muco, que lubrifica o trânsito do conteúdo intestinal e protege a mucosa dos danos mecânicos e químicos.

As células Madin-Darby canine kidney (MDCK) são linhagens imortalizadas de células epiteliais renais de cachorro. Elas foram originalmente isoladas e cultivadas em laboratório na década de 1950 por M. Madin e J. Darby.

As células MDCK são frequentemente utilizadas em pesquisas biológicas, especialmente no estudo da biologia celular e da doença renal. Elas formam monocamados e mostram polaridade apical-basal, o que as torna úteis para estudar a transcytose e a biogêneses de membrana. Além disso, elas podem ser facilmente cultivadas em monoculturas ou em co-culturas com outras células.

As células MDCK também são conhecidas por sua capacidade de formar corais (agregados tridimensionais de células) quando cultivadas em meio adequado, o que as torna úteis para estudar a morfogênese e a diferenciação dos tecidos.

Em resumo, as células Madin-Darby canine kidney (MDCK) são uma linhagem de células epiteliais renais de cachorro utilizadas em pesquisas biológicas para estudar a biologia celular e a doença renal, além de serem úteis para estudar a formação de corais e a diferenciação dos tecidos.

O RNA interferente pequeno (ou small interfering RNA, em inglês, siRNA) refere-se a um tipo específico de molécula de RNA de fita dupla e curta que desempenha um papel fundamental no mecanismo de silenciamento do gene conhecido como interferência de RNA (RNAi). Essas moléculas de siRNA são geralmente geradas a partir de uma via enzimática que processa o RNA de fita dupla longo (dsRNA) inicialmente, o que resulta no corte desse dsRNA em fragmentos curtos de aproximadamente 20-25 nucleotídeos. Posteriormente, esses fragmentos são incorporados em um complexo enzimático chamado de complexo RISC (RNA-induced silencing complex), que é o responsável por identificar e destruir as moléculas de RNA mensageiro (mRNA) complementares a esses fragmentos, levando assim ao silenciamento do gene correspondente. Além disso, os siRNAs também podem induzir a modificação epigenética das regiões promotoras dos genes alvo, levando à sua inativação permanente. Devido à sua capacidade de regular especificamente a expressão gênica, os siRNAs têm sido amplamente estudados e utilizados como ferramentas experimentais em diversas áreas da biologia celular e molecular, bem como em potenciais terapias para doenças humanas relacionadas à expressão anormal de genes.

Os néfrons são os filtros funcionais básicos dos rins em mamíferos, incluindo humanos. Cada rim humano contém cerca de um milhão de néfrons. Cada néfron consiste em um glomérulo (uma rede de capilares sanguíneos) enrolado por uma cápsula de Bowman, que é seguida por um tubo contorcido e sinuoso chamado túbulo renal, que pode ser subdividido em vários segmentos com funções específicas.

Os néfrons desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase interna do corpo, filtrando o sangue para remover resíduos e excesso de fluidos, regulando a pressão arterial sistêmica e sintetizando diversas hormonas importantes. Através do processo de filtração, reabsorção e secreção, os néfrons ajudam a manter o equilíbrio dos líquidos e eletrólitos corporais, regular o pH sanguíneo e contribuir para a produção de urina.

Manitol é um tipo de polialcool, especificamente um poliol de seis átomos de carbono. Em termos médicos, o manitol é frequentemente utilizado como um agente osmótico, o que significa que ele é usado para ajudar a reduzir a pressão dentro do olho em pacientes com glaucoma de ângulo fechado ou outras condições oftalmológicas. Ele funciona aumentando a quantidade de líquido expelida pelos rins, o que por sua vez diminui a pressão nos olhos.

Além disso, o manitol também pode ser usado como um diurético para ajudar a reduzir a pressão em pacientes com edema cerebral ou outras condições em que haja acúmulo de líquido no cérebro. O manitol é administrado por via intravenosa e seu efeito diurético ocorre devido ao aumento da osmolaridade no sangue, o que faz com que o líquido seja deslocado dos tecidos para o sangue e posteriormente eliminado pelos rins.

Em resumo, o manitol é um agente osmótico usado em medicina para reduzir a pressão nos olhos e no cérebro, além de ser um diurético que aumenta a produção de urina.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

Butadienos são compostos orgânicos insaturados que contêm dois grupos duplos de carbono adjacentes em sua cadeia molecular. O mais comum deles é o 1,3-butadieno (systematic name: propene-1,3-diene), um gás incolor com um cheiro pungente e irritante.

O 1,3-butadieno é frequentemente usado como matéria-prima na produção de borrachas sintéticas, plásticos e outros materiais poliméricos. No entanto, o butadieno também pode ser encontrado em pequenas quantidades em óleos vegetais e fumo do tabaco.

Além disso, o 1,3-butadieno é classificado como um carcinógeno humano provável pelo Centro Internacional de Pesquisas sobre Câncer (IARC) devido a evidências de que sua exposição prolongada pode aumentar o risco de desenvolver câncer, especialmente leucemia. Portanto, é importante manusear esse composto com cuidado e seguir as orientações de segurança adequadas ao manipulá-lo.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

A barreira hemato-testicular é uma estrutura anatômica que consiste na membrana basal, tecido conectivo e células musculares lisas que se encontram no canal déférente e vasos sanguíneos adjacentes no tecido testicular. Essa barreira impede a passagem de substâncias do sangue para o interior dos túbulos seminíferos, onde os espermatozoides são produzidos. Isso é importante porque ajuda a proteger os espermatozoides em desenvolvimento de substâncias nocivas que possam estar presentes no sangue.

Em outras palavras, a barreira hemato-testicular funciona como uma espécie de filtro, permitindo que apenas certas substâncias passem do sangue para o interior dos túbulos seminíferos, enquanto impede a passagem de outras. Essa barreira é particularmente eficaz em bloquear a passagem de macromoléculas e células imunes, mas é menos eficaz contra pequenas moléculas lipossolúveis, como o hormônio testosterona.

A integridade da barreira hemato-testicular pode ser afetada por vários fatores, incluindo doenças, infecções, exposição a toxinas ambientais e certos medicamentos. Uma disrupção dessa barreira pode levar a uma série de problemas de saúde, como infertilidade masculina e aumento do risco de câncer testicular.

A deficiência de magnésio, também conhecida como hipomagnesemia, é uma condição em que os níveis séricos de magnésio estão abaixo do limite normal, geralmente definido como menos de 1,8 mg/dL (0,7 mmol/L). O magnésio desempenha um papel crucial em diversas funções corporais importantes, incluindo a regulação do sistema nervoso, muscular e cardiovascular.

A deficiência de magnésio pode ser causada por vários fatores, como:

1. Baixa ingestão alimentar: Dietas pobres em alimentos ricos em magnésio, como verduras às folhas verdes, nozes, sementes e grãos integrais, podem levar a deficiência de magnésio ao longo do tempo.
2. Má absorção intestinal: Algumas condições, como a doença inflamatória intestinal, a síndrome do intestino irritável e a reação a determinados medicamentos, podem afetar a capacidade do corpo de absorver magnésio.
3. Perda excessiva: Algumas condições, como vômitos ou diarreia prolongados, alcoolismo grave e uso de diuréticos potentes, podem levar à perda excessiva de magnésio.
4. Interações medicamentosas: O uso de certos medicamentos, como antibióticos, corticosteroides e medicamentos para o coração, pode afetar os níveis de magnésio no corpo.
5. Doenças crônicas: Algumas doenças crônicas, como diabetes, insuficiência renal e hipertireoidismo, podem aumentar a necessidade de magnésio ou afetar sua absorção e excreção.

Os sintomas da deficiência de magnésio podem incluir:

1. Fraqueza muscular e espasmos
2. Irritabilidade e ansiedade
3. Tremores e convulsões
4. Alterações no ritmo cardíaco
5. Náuseas, vômitos e diarreia
6. Confusão e alterações na memória
7. Dor nos ossos e nas articulações

Se suspeitar de deficiência de magnésio, é importante consultar um médico para obter um diagnóstico preciso e aconselhamento sobre tratamento adequado. O tratamento geralmente inclui suplementação com magnésio e abordagem das causas subjacentes da deficiência.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

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