Inibidor da desidropeptidase-I renal e da leucotrieno D4 dipeptidase. Desde que o antibiótico IMIPENEM é hidrolisado pela desidropeptidase-I que se localiza na borda da escova do túbulo renal, a cilastatina é administrada com o imipenem para aumentar sua eficácia. A droga também inibe o metabolismo do leucotrieno D4 a leucotrieno E4.
Tienamicina semissintética que apresenta um amplo espectro de atividade antibacteriana contra bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, tanto aeróbias como anaeróbias, incluindo muitas linhagens multirresistentes. É estável para beta-lactamases. Estudos clínicos têm demonstrado sua alta eficácia no tratamento de infecções de vários sistemas do corpo. Sua eficiência é aumentada quando administrada em combinação com CILASTATINA, um inibidor da dipeptidase renal.
EXOPEPTIDASES que agem especificamente sobre dipeptídeos. EC 3.4.13.
Antibióticos beta-lactâmicos que diferem das PENICILINAS por terem o átomo de enxofre tiazolidínico substituído por carbono; o enxofre então se torna o primeiro átomo na cadeia lateral. Eles são quimicamente instáveis, mas têm amplo espectro antibacteriano. Propõe-se o uso da tienamicina e seus derivados mais estáveis em combinação com inibidores enzimáticos.
Ciclopropanos são compostos orgânicos insaturados com um anel formado por apenas três átomos de carbono e ligações duplas entre eles, geralmente usados como refrigerantes e anestésicos, mas também estudados em química orgânica por sua reatividade extrema.
Preparação única (com dois agentes ativos ou mais), para administração simultânea como uma mistura de dose fixa.
Compostos que inibem ou antagonizam a biossíntese ou ações de proteases (ENDOPEPTIDASES).
Inibidor da beta-lactamase com ação antibacteriana muito fraca. O composto impede a destruição de antibióticos beta-lactâmicos por inibição da beta-lactamase, portanto ampliando seus espectros de atividade. As combinações do sulbactam com antibióticos beta-lactâmicos vem sendo sucessivamente utilizada na terapia de infecções causadas por organismos resistentes ao antibiótico sozinho.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Gênero de bactérias que formam micélios aéreos não fragmentados. Muitas espécies foram identificadas, sendo algumas patogênicas. Este gênero é responsável por produzir a maioria dos AGENTES ANTIBACTERIANOS de valor prático.
As infecções de tecidos não esqueléticos, isto é, que excluem osso, ligamento, cartilagem e tecido fibroso. O conceito normalmente se refere a infecções da pele e tecidos moles e frequentemente acomete os tecidos subcutâneo e muscular. Os fatores predisponentes em infecções por anaeróbios são trauma, isquemia e cirurgia. Os organismos frequentemente são provenientes da flora oral ou fecal, particularmente em feridas associadas à cirurgia intestinal, úlcera de decúbito e mordidas humanas.
Espécie de bactéria cocoide Gram-positiva que é comumente isolada de amostras clínicas e do trato intestinal humano. A maioria das cepas não é hemolítica.

A cilastatina é um tipo de medicamento conhecido como inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA). Ele funciona ao bloquear a enzima que converte a angiotensina I em angiotensina II, uma substância que causa a constrição dos vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial. Dessa forma, a cilastatina age na dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a pressão arterial e melhora a circulação sanguínea.

No entanto, é importante ressaltar que a cilastatina geralmente não é usada sozinha como um medicamento, mas sim em combinação com outros fármacos, como o imipenem, para formar o medicamento imipenem/cilastatina. O imipenem é um antibiótico que é administrado junto com a cilastatina para aumentar sua eficácia e tempo de ação no organismo.

A cilastatina funciona como um inibidor da degradação do imipenem, impedindo que ele seja rapidamente eliminado pelo corpo e prolongando assim seu efeito antibiótico. Dessa forma, a combinação de imipenem/cilastatina é usada no tratamento de diversas infecções bacterianas graves, como pneumonia, meningite e infecções do trato urinário.

Em resumo, a cilastatina é um medicamento que funciona como inibidor da enzima de conversão da angiotensina (IECA) e é geralmente usada em combinação com o antibiótico imipenem para tratar infecções bacterianas graves.

Imipenem é um antibiótico potente, geralmente usado para tratar graves infecções bacterianas causadas por organismos resistentes a outros antibióticos. É um agente antibacteriano de amplo espectro, pertencente à classe dos carbapenêmicos. Imipenem atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva ao rompimento da célula bacteriana e sua morte.

É frequentemente usado em hospitais para tratar infecções como pneumonia, meningite, infecções intra-abdominais e infecções do trato urinário causadas por bactérias gram-positivas e gram-negativas resistentes a outros antibióticos. Imipenem é frequentemente administrado por via intravenosa (IV) em um hospital, mas também está disponível em comprimidos recobertos com película para administração oral em alguns casos.

Como qualquer medicamento, o imipenem pode causar efeitos colaterais, incluindo diarréia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas e reações alérgicas graves. Também pode afetar a função renal e hepática em alguns indivíduos. Seus benefícios devem ser avaliados contra os riscos potenciais antes do seu uso, especialmente em pacientes com histórico de alergia a antibióticos ou problemas renais ou hepáticos pré-existentes.

Dipeptidases são enzimas que catalisam a clivagem de dipeptídeos em aminoácidos individuais. Eles desempenham um papel importante no processamento e absorção de proteínas e peptídeos na digestão, bem como no equilíbrio homeostático dos aminoácidos no organismo. Dipeptidases estão presentes em vários tecidos e órgãos, incluindo o intestino delgado, rins, cérebro e outros tecidos. Existem diferentes tipos de dipeptidases com especificidade para diferentes dipeptídeos. Alguns exemplos de dipeptidases incluem a angiotensina-conversão enzima (ACE), a dipeptidil peptidase 4 (DPP4) e a neprilisina, entre outros.

A tienamicina é um tipo de antibiótico da classe das carbapenemas, utilizado no tratamento de infecções bacterianas graves. Atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, sendo eficaz contra uma ampla gama de bactérias, inclusive algumas resistentes a outros antibióticos. É administrada geralmente por via intravenosa em hospitais e clínicas, sob orientação médica especializada. A intoxicação ou overdose de tienamicina pode causar efeitos colaterais graves, como danos renais e neurológicos, portanto, é importante que seja utilizada apenas sob prescrição e supervisão médica.

Ciclopropanos são compostos orgânicos que contêm um anel formado por três átomos de carbono conectados por ligações simples. A estrutura cíclica destes compostos resulta em uma geometria incomum, na qual os ângulos de ligação se aproximam de 60 graus, em vez dos 109,5 graus encontrados em sistemas de ligações carbono-carbono lineares ou ramificados.

A menor dimensão do anel ciclopropano confere a esses compostos propriedades únicas e interessantes. Por exemplo, o comprimento da ligação carbono-carbono no anel é mais curto do que o normal, e a barreira de rotação em torno dessa ligação também é menor. Além disso, os elétrons dos carbonos no anel estão deslocalizados, o que leva a reatividades especiais, como a abertura do anel em reações de cicloadição.

No entanto, é importante ressaltar que os ciclopropanos também apresentam certos riscos para a saúde humana. Eles são altamente inflamáveis e podem formar perigosos óxidos de nitrogênio quando expostos ao ar e à luz solar. Além disso, alguns ciclopropanos têm propriedades anestésicas, mas seu uso clínico é limitado devido aos seus efeitos adversos, como danos hepáticos e renais.

Em resumo, os ciclopropanos são compostos orgânicos com uma estrutura incomum que apresentam propriedades únicas e interessantes, mas também podem ser perigosos para a saúde humana se não forem manuseados adequadamente.

Em medicina, a "combinação de medicamentos" refere-se ao uso simultâneo de dois ou mais fármacos diferentes em um plano de tratamento específico. A combinação desses medicamentos pode ser usada por vários motivos, incluindo:

1. Aumentar a eficácia terapêutica: Quando duas ou mais drogas são administradas juntas, elas podem ter um efeito terapêutico maior do que quando cada uma delas é usada isoladamente. Isso pode ocorrer porque os fármacos atuam em diferentes alvos ou porções do mecanismo de doença, resultando em uma melhor resposta clínica.

2. Reduzir a resistência a drogas: Em certas condições, como infecções bacterianas e vírus, os patógenos podem desenvolver resistência a um único fármaco ao longo do tempo. A combinação de medicamentos com diferentes mecanismos de ação pode ajudar a retardar ou prevenir o desenvolvimento dessa resistência, garantindo assim uma melhor eficácia do tratamento.

3. Melhorar a segurança: Algumas combinações de medicamentos podem reduzir os efeitos adversos associados ao uso de doses altas de um único fármaco, permitindo que o paciente receba uma terapêutica eficaz com menor risco de eventos adversos.

4. Tratar condições complexas: Em algumas doenças crônicas ou graves, como câncer e HIV/AIDS, a combinação de medicamentos é frequentemente usada para abordar a complexidade da doença e atingir diferentes alvos moleculares.

5. Reduzir custos: Em alguns casos, o uso de uma combinação de medicamentos genéricos pode ser mais econômico do que o uso de um único fármaco de alto custo.

No entanto, é importante ressaltar que a terapêutica combinada também pode apresentar riscos, como interações medicamentosas e aumento da toxicidade. Portanto, a prescrição e o monitoramento dessas combinações devem ser realizados por profissionais de saúde qualificados, que estejam cientes dos potenciais benefícios e riscos associados ao uso desses medicamentos em conjunto.

Inibidores de proteases são um tipo de medicamento utilizado no tratamento de diversas doenças, incluindo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), HCV (Hepatite C Viral) e algumas condições associadas a enzimas overactivated. Eles funcionam através da inibição das proteases, enzimas que desempenham um papel crucial no processamento e maturação de proteínas virais e celulares.

No caso do HIV, os inibidores de proteases impedem a maturação dos vírus, o que leva à produção de partículas virais imaturas e não infecciosas. Já no tratamento da hepatite C, esses medicamentos interferem no processamento das proteínas do vírus, inibindo sua replicação e reduzindo a carga viral.

Existem diferentes classes de inibidores de proteases, cada uma delas projetada para inibir especificamente determinadas enzimas. Alguns exemplos incluem os inibidores da protease do HIV, como o saquinavir, ritonavir e atazanavir, e os inibidores da protease da HCV, como o telaprevir e boceprevir.

Embora esses medicamentos sejam eficazes no tratamento de várias doenças, eles também podem causar efeitos colaterais, como diarréia, náusea, erupções cutâneas e alterações nos níveis de gordura corporal. Portanto, é importante que os pacientes sejam acompanhados regularmente por um profissional de saúde durante o tratamento com inibidores de proteases.

Sulbactam é um tipo de medicamento antimicrobiano conhecido como um inhibidor da betalactamase. Ele funciona inibindo a ação de certas enzimas produzidas por bactérias que tornariam outros antibióticos, como ampicilina e cefalosporinas, menos eficazes contra essas bactérias. Sulbactam é frequentemente combinado com outros antibióticos para tratar infecções bacterianas graves, especialmente aquelas causadas por bactérias resistentes a outros antibióticos. A combinação de sulbactam e cefoperazona é usada para tratar meningite bacteriana, infecções intra-abdominais e outras infecções graves.

Em termos médicos, sulbactam pode ser descrito como um derivado sintético de penicilina que exerce atividade antibiótica por si só, mas é frequentemente usado em combinação com outros antibióticos betalactâmicos para aumentar sua eficácia contra bactérias produtoras de betalactamase. Ele funciona como um inibidor da betalactamase, impedindo a destruição dos antibióticos betalactâmicos pelas enzimas produzidas por bactérias. Isso permite que os antibióticos betalactâmicos sejam mais eficazes contra as bactérias alvo, aumentando a taxa de sucesso do tratamento.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

Streptomyces é um género de bactérias gram-positivas, aeróbias e filamentosas pertencentes à ordem Actinomycetales. Estes organismos são encontrados principalmente no solo e em ambientes aquáticos, onde desempenham um papel importante na decomposição de matéria orgânica complexa.

Os Streptomyces são conhecidos pela sua capacidade de produzir uma grande variedade de metabólitos secundários, incluindo antibióticos, antifúngicos e outros compostos bioativos. De facto, muitos dos antibióticos utilizados em clínica médica, como a penicilina, a streptomicina e a tetraciclina, são produzidos por diferentes espécies de Streptomyces.

Estas bactérias apresentam um ciclo de vida complexo, que inclui fases de crescimento vegetativo, esporulação e formação de corpos frutíferos. Durante a esporulação, as células filamentosas se diferenciam em esporos resistentes, que podem sobreviver em condições adversas e dispersar-se pelo meio ambiente.

Apesar da sua importância na produção de compostos bioativos úteis, as bactérias Streptomyces também podem estar associadas a doenças humanas, especialmente infecções cutâneas e dos tecidos moles. No entanto, estas infecções são relativamente raras e geralmente ocorrem em indivíduos imunocomprometidos ou com lesões pré-existentes na pele.

As infecções de tecidos moles referem-se a infecções que ocorrem em qualquer parte do corpo que contenha tecido mole, como músculos, fascia, tecido adiposo e outros tecidos conjuntivos. Essas infecções podem ser causadas por diferentes tipos de bactérias, fungos ou vírus. A infecção pode ocorrer como resultado de trauma, cirurgia, má-circulação sanguínea ou disseminação hematogênica.

Os sintomas comuns das infecções de tecidos moles incluem: rubor, dor, calor e inchaço na área afetada; pus ou secreção; febre; falta de apetite; fraqueza geral; e, em casos graves, confusão mental e baixa pressão arterial. O tratamento depende da causa subjacente da infecção e pode incluir antibióticos, antifúngicos ou medicamentos antivirais, drenagem quirúrgica do pus ou abcesso, e cuidados de suporte para manter a função vital. É importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de uma infecção de tecidos moles, pois o atraso no tratamento pode resultar em complicações graves, como sepse e danos permanentes aos tecidos.

Enterococcus faecalis é um tipo de bactéria gram-positiva que normalmente habita o intestino humano e animal. Embora geralmente considerada parte da flora intestinal normal, E. faecalis pode causar infecções nos humanos quando introduzida em outras partes do corpo, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. Essas infecções podem incluir bacteremia (bactérias no sangue), endocardite infecciosa (inflamação do revestimento interno do coração), infecções do trato urinário, e abdômen e infecções pós-operatórias.

E. faecalis é conhecido por sua resistência a muitos antibióticos comuns, o que torna as infecções difíceis de tratar em alguns casos. Apenas algumas classes de antibióticos, como vancomicina e linazaídeos, são frequentemente eficazes contra essas bactérias. No entanto, cepas resistentes a vancomicina também têm sido relatadas, o que torna ainda mais desafiador o tratamento das infecções por E. faecalis.

  • Sempre vem combinado a cilastatina, um inibidor da enzima renal que inativa o imipenem, sem atividade antibacteriana. (wikipedia.org)
  • Imipenem + Cilastatina devem ser administrados por via intravenosa, pois não se absorve por via oral. (wikipedia.org)
  • Aproximadamente 20% dos imipenem e cilastatina 40% estão ligados às proteínas plasmáticas. (wikipedia.org)
  • A cilastatina prolonga a meia-vida do imipenem para 3.5 a 5 horas. (wikipedia.org)
  • la cilastatina inhibe la deshidropeptidasa I renal para prolongar la semivida y aumentar la penetración tisular del imipenem, potenciando así su eficacia como antibacteriano. (bvsalud.org)
  • Combinação de imipenem e cilastatina usada no tratamento de infecções bacterianas. (bvsalud.org)
  • A cilastatina inibe a desidropeptidase I renal, impedindo-a de prolongar a meia-vida do imipenem e seu aumento da penetração tecidual, elevando a sua eficácia como antibacteriano. (bvsalud.org)

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