Grande família de proteínas reguladoras que funcionam como subunidades acessórias para uma variedade de QUINASES DEPENDENTES DE CICLINA. Geralmente funcionam como ATIVADORES DE ENZIMAS que conduzem o CICLO CELULAR pelas transições entre as fases. Um subconjunto de ciclinas também pode funcionar como reguladores transcricionais.
Tipo de ciclina D amplamente expresso. Experimentos que usam CAMUNDONGOS KNOCKOUT sugerem que a ciclina D3 tenha um papel no desenvolvimento de LINFÓCITOS.
Proteína quinases que controlam a progressão do ciclo celular em todos os eucariotos e requerem a associação física com as CICLINAS para atingir a atividade enzimática plena. As quinases dependentes de ciclina são reguladas por eventos de fosforilação e desfosforilação.
Subtipo de ciclina D regulada pelo FATOR DE TRANSCRIÇÃO GATA4. Experimentos usando CAMUNDONGOS KNOCKOUT sugerem que a ciclina D2 tenha um papel na proliferação das CÉLULAS DA GRANULOSA e no desenvolvimento das gônadas.
Subtipo de ciclina que possui especificidade para a PROTEÍNA QUINASE CDC2 e QUINASE 2 DEPENDENTE DE CICLINA. Exerce papel na progressão do CICLO CELULAR nas transições entre as fases G1/S e G2/M.
Subtipo de ciclina específico para a QUINASE 4 DEPENDENTE DE CICLINA e QUINASE 6 DEPENDENTE DE CICLINA. Diferentemente da maioria das ciclinas, a expressão da ciclina D não é cíclica, mas é expressa em resposta a sinais proliferativos. A ciclina D pode, assim, ter papel nas respostas celulares a sinais mitogênicos.
Subtipo de ciclina que é transportada para o NÚCLEO CELULAR no final da FASE G2. Estimula a transição entre as fases G2/M pela ativação da PROTEÍNA QUINASE CDC2.
Série complexa de fenômenos que ocorre entre o fim de uma DIVISÃO CELULAR e o fim da divisão seguinte, através da qual o material celular é duplicado, e então, dividido entre as duas células filhas. O ciclo celular inclui a INTERFASE que inclui a FASE G0, FASE G1, FASE S e FASE G2 e a FASE DE DIVISÃO CELULAR.
Proteína de 50-kDa que se complexa com QUINASE 2 DEPENDENTE DE CICLINA no fim da fase G1 do ciclo celular.
Subtipo de ciclina encontrado em associação com QUINASE 5 DEPENDENTE DE CICLINA, quinase associada à ciclina G e PROTEÍNA FOSFATASE 2.
Período do CICLO CELULAR que precede a REPLICAÇÃO DO DNA na FASE S. As subfases de G1 incluem "competência" (para responder aos fatores de crescimento), G1a (entrada na G1), G1b (progressão) e G1c (conjunto). A progressão através das subfases G1 é efetuada por fatores de crescimento limitantes, nutrientes ou inibidores.
Proteína codificada pelo gene bcl-1, o qual desempenha um papel crítico na regulação do ciclo celular. A superexpressão da ciclina D1 é o resultado do rearranjo do bcl-1, na translocação t(11;14), estando envolvida em várias neoplasias.
Subtipo de ciclina A amplamente expresso que funciona durante as transições G1/S e G2/M do CICLO CELULAR.
Quinase 4 dependente de ciclina é um regulador chave da FASE G1 do CICLO CELULAR. Atua em conjunto com a CICLINA D para fosforilar a PROTEÍNA DO RETINOBLASTOMA. Sua atividade CDK4 é inibida pelo INIBIDOR DE QUINASE DEPENDENTE DE CICLINA P16.
Proteínas que controlam o CICLO DE DIVISÃO CELULAR. Esta família de proteínas inclui uma ampla variedade de classes, entre elas as QUINASES CICLINA-DEPENDENTES, quinases ativadas por mitógenos, CICLINAS e FOSFOPROTEÍNAS FOSFATASES, bem como seus supostos substratos, como as proteínas associadas à cromatina, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO e FATORES DE TRANSCRIÇÃO.
Tipo de divisão do NÚCLEO CELULAR, através do qual os dois núcleos das células filhas normalmente recebem complementos idênticos do número de CROMOSSOMOS das células somáticas da espécie.
Regulador chave da progressão do CICLO CELULAR. Atua em conjunto com a CICLINA E para regular a entrada para a FASE S e também interagir com a CICLINA A para fosforilar a PROTEÍNA DO RETINOBLASTOMA. Sua atividade é inibida pelo INIBIDOR DE QUINASE DEPENDENTE DE CICLINA P27 e INIBIDOR DE QUINASE DEPENDENTE DE CICLINA P21.
Fase do CICLO CELULAR após a fase G1 e precede a fase G2, quando o conteúdo total de DNA do núcleo é duplicado. É obtido por uma replicação bidirecional em vários sítios ao longo de cada cromossomo.
Fosfoproteína com atividade de proteína quinase que funciona na transição de fase G2/M do CICLO CELULAR. É a subunidade catalítica do FATOR PROMOTOR DE MATURAÇÃO e se complexa tanto com a CICLINA A como com a CICLINA B das células de mamíferos. A atividade máxima da quinase 1 dependente de ciclina é alcançada quando esta é totalmente desfosforilada.
Subtipo de ciclina B que se colocaliza com MICROTÚBULOS durante a INTÉRFASE e é transportado para dentro do NÚCLEO CELULAR no final da FASE G2.
Subtipo de ciclina G constitutivamente expresso ao longo do ciclo celular. A ciclina G1 é considerada um dos principais alvos transcricionais de p53 (PROTEÍNA SUPRESSORA DE TUMOR P53) e é induzida em resposta a dano no DNA.
Família de quinases dependentes do ciclo celular que se relacionam estruturalmente com a PROTEÍNA QUINASE CDC28 de S CEREVISIAE e a PROTEÍNA QUINASE CDC2 encontradas em espécies de mamíferos.
Produto do gene supressor de tumor retinoblastoma. É uma fosfoproteína nuclear que se supõe atuar normalmente como um inibidor de proliferação celular. A proteína Rb encontra-se ausente em células de retinoblastoma. Também se demonstrou que forma complexos com a proteína E1A do adenovírus, o antígeno T SV40, e a proteína E7 do vírus papiloma humano.
Subtipo de ciclina A encontrado primariamente em CÉLULAS GERMINATIVAS masculinas. Pode ter papel na passagem dos ESPERMATÓCITOS para a meiose I.
Quinase 6 dependente de ciclina se associa com CICLINA D e fosforila a PROTEÍNA DO RETINOBLASTOMA durante a FASE G1 do CICLO CELULAR. Auxilia a regular a transição para a FASE S e sua atividade quinase é inibida pelo INIBIDOR DE QUINASE DEPENDENTE DE CICLINA P18.
Proteína quinase codificada pelo gene CDC28 de Saccharomyces cerevisiae e necessária para a progressão da FASE G1 para a FASE S do CICLO CELULAR.
Inibidor da quinase dependente de ciclina que coordena a ativação de CICLINA e das QUINASES CICLINA-DEPENDENTES durante o CICLO CELULAR. Interage com a CICLINA D ativa complexada com a QUINASE 4 DEPENDENTE DE CICLINA em células proliferativas, enquanto que nas células inibidas, ele se liga à CICLINA E complexada com a QUINASE 2 DEPENDENTE DE CICLINA, inibindo-a.
Grupo de proteínas do ciclo celular que regulam negativamente a atividade dos complexos CICLINAS/QUINASES CICLINAS-DEPENDENTES. Inibem a evolução do CICLO CELULAR e auxiliam no controle da PROLIFERAÇÃO CELULAR após um estresse genotóxico assim como durante a DIFERENCIAÇÃO CELULAR.
Subtipo de ciclina B que se colocaliza com o APARELHO DE GOLGI durante a INTÉRFASE e é transportado para dentro do NÚCLEO CELULAR no final da FASE G2.
Complexos enzimáticos que catalisam a ligação covalente da UBIQUITINA a outras proteínas formando uma ligação peptídica entre a GLICINA C-terminal da UBIQUITINA e os grupos alfa-amino dos resíduos de LISINA na proteína. Os complexos desempenham um papel importante na mediação da degradação seletiva das proteínas anormais e de vida curta. O complexo enzimático pode ser quebrado em três componentes que envolvem a ativação da ubiquitina (ENZIMAS ATIVADORAS DE UBIQUITINA), conjugação da ubiquitina ao complexo ligase (ENZIMAS DE CONJUGAÇÃO DE UBIQUITINA) e ligação da ubiquitina ao substrato proteico (UBIQUITINA-PROTEÍNA LIGASES).
Ubiquitina E3 ligase envolvida inicialmente na regulação da transição da metáfase para anáfase durante a MITOSE por meio da ubiquitinação de PROTEÍNAS DO CICLO CELULAR específicas. A atividade da enzima é fortemente regulada por subunidades e cofatores, que modulam a ativação, a inibição e a especificidade do substrato. O complexo promotor de anáfase, ou o APC-C, também está envolvido na diferenciação dos tecidos na PLACENTA, CRISTALINO e MÚSCULO ESQUELÉTICO, além da regulação pós-mitótica da PLASTICIDADE NEURONAL e da excitabilidade.
Proteínas codificadas por oncogenes. Incluem-se proteínas resultantes da fusão de um oncogene com outro gene (PROTEÍNAS DE FUSÃO ONCOGÊNICA).
Proteínas obtidas da espécie SACCHAROMYCES CEREVISIAE. A função de proteínas específicas deste organismo são objeto de intenso interesse científico e têm sido usadas para obter a compreensão básica sobre o funcionamento de proteínas semelhantes em eucariontes superiores.
Cdh1 é um ativador do ciclossomo do complexo promotor de anáfase e está envolvido no reconhecimento do substrato. Associa-se com o complexo nas fases finais da MITOSE da anáfase através de G1 para regular a atividade de QUINASES DEPENDENTES DE CICLINAS e para impedir a replicação prematura de DNA.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Grupo de enzimas que catalisa a fosforilação de resíduos de serina ou treonina nas proteínas, com ATP ou outros nucleotídeos como doadores de fosfato.
Espécie do gênero SACCHAROMYCES (família Saccharomycetaceae, ordem Saccharomycetales) conhecida como levedura "do pão" ou "de cerveja". A forma seca é usada como suplemento dietético.
Inibidor de quinase dependente de ciclina que medeia a interrupção do CICLO CELULAR dependente da PROTEÍNA SUPRESSORA DE TUMOR P53. A p21 interage com várias QUINASES CICLINA-DEPENDENTES e se associa com o ANTÍGENO NUCLEAR DE CÉLULA EM PROLIFERAÇÃO e a CASPASE 3.
Período do CICLO CELULAR após a síntese de DNA (FASE S) e que precede a FASE M (fase de divisão celular). Neste ponto do ciclo, os CROMOSSOMOS são tetraploides.
Fase da divisão do núcleo celular após a METAFASE, em que as CROMÁTIDES se separam e migram para polos opostos do fuso.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de fungos.
Proteínas altamente conservadas que se ligam especificamente e ativam o ciclossomo do complexo promotor de anáfase, promovendo a ubiquitinação e a proteólise de proteínas reguladoras do ciclo celular. A Cdc20 é essencial para a atividade do complexo promotor de anáfase, da iniciação da anáfase e da proteólise durante a mitose.
Proteínas que, de modo geral, mantêm sob controle o crescimento celular. As deficiências ou anormalidades nestas proteínas podem desregular o crescimento celular e levar ao desenvolvimento de tumores.
Subtipo de ciclina que se liga a QUINASE 3 DEPENDENTE DE CICLINA e a QUINASE 8 DEPENDENTE DE CICLINA. A ciclina C desempenha um papel duplo como regulador transcricional e regulador da fase G1 do CICLO CELULAR.
Aspecto da proteína quinase (EC 2.7.1.37), no qual os resíduos de serina nas protaminas e histonas são fosforilados na presença de ATP.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica nos fungos.
Subunidade altamente conservada do complexo promotor de anáfase (APC-C) que contém várias repetições tetratricopeptídicas de 34 aminoácidos. Estes domínios, também encontrados nas subunidades de Apc 3, Apc6 e Apc7, mostraram-se capazes de mediar interações proteína-proteína, sugerindo que o Apc8 pode auxiliar na coordenação do justaposição do módulo de reconhecimento das subunidades catalíticas e o substrato, referentes a coativadores e inibidores de APC-C.
Família de enzimas que catalisam a conversão de ATP e uma proteína a ADP e uma fosfoproteína.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Classe (do filo MOLLUSCOS) composta por mexilhões, moluscos bivalves, OSTRAS, berbigão e vieiras. Caracterizados por uma concha articulada (com simetria bilateral) e um pé muscular (usado para escavação e ancoragem).
Processo pelo qual se divide o NÚCLEO CELULAR.
Família de fatores de transcrição hélice-alça-hélice básicos que controlam a expressão de vários GENES envolvidos na regulação do CICLO CELULAR. Os fatores de transcrição E2F formam complexos heterodiméricos com o FATOR DE TRANSCRIÇÃO DP1 ou o fator de transcrição DP2, e possuem um domínio N-terminal de ligação com o DNA e de dimerização. Os fatores de transcrição E2F podem atuar como mediadores da repressão da transcrição ou da ativação da transcrição.
Ordem de fungos, do filo Ascomycota, que se multiplicam por brotamento. Inclui ascomicetos leveduriformes teleomórficos que são encontrados em diversos habitats.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Família de proteínas que compartilha os MOTIVOS F-BOX e estão envolvidas com as interações proteína-proteína. Desempenham um importante papel nos processos de ubiquitinação proteica por associação com diversos substratos que, por sua vez, vão resultar em complexos de SCF UBIQUITINA LIGASE. Estas proteínas são mantidas no complexo ubiquitina-ligase via ligação às proteínas com domínio SKP.
Sistemas de sinalização reguladores que controlam a progressão pelo CICLO CELULAR. Eles garantem que a célula tenha completado, na ordem correta e sem erros, todos os processos necessários para replicar o GENOMA e o CITOPLASMA e dividí-los igualmente entre duas células-filhas. Se as células percebem que não completaram estes processos ou que o ambiente não possui os nutrientes e hormônios de crescimento no local para continuar, então as células ficam "detidas" até que os processos sejam completados e as condições de crescimento sejam adequadas.
Produtos dos proto-oncogenes. Normalmente eles não possuem propriedade oncogênicas ou transformadoras, mas estão envolvidas na regulação ou diferenciação do crescimento celular. Geralmente possuem atividade de proteína quinase.
Processo pelo qual se duplica a molécula de DNA.
Proteínas de alto peso molecular encontradas nos MICROTÚBULOS do sistema do citoesqueleto. Sob certas circunstâncias, elas são necessárias para o acoplamento da TUBULINA aos microtúbulos e estabilização dos microtúbulos formados.
Classe de enzimas que catalisam a formação de uma ligação entre duas moléculas de um substrato, acoplada com a hidrólise de uma ligação pirofosfato no ATP ou um doador semelhante de energia. (Dorland, 28a ed). EC 6.
Genes codificadores das proteínas que controlam o CICLO DA DIVISÃO CELULAR. Estes genes formam uma rede controladora que culmina no início da MITOSE por ativação da PROTEÍNA P34CDC2.
Antígeno nuclear com a função de síntese de DNA, reparo de DNA, e progressão de ciclo celular. O PCNA é necessário para a síntese coordenada tanto na condução quanto revestimento das fitas na forquilha de replicação durante a replicação do DNA. A expressão do PCNA correlaciona-se com a atividade proliferativa em diversos tipos de células malignas e não malignas.
Quinase dependente de ciclina que forma um complexo com a CICLINA C e é ativa durante a FASE G1 do CICLO CELULAR. Desempenha papel na transição da fase G1 para a FASE S e na regulação da transcrição.
Estágio de repouso das células durante a FASE G1.
Classe diversa de enzimas que interagem com as ENZIMAS DE CONJUGAÇÃO DE UBIQUITINA e substratos proteicos específicos da ubiquitinação. Cada membro deste grupo de enzimas tem sua própria especificidade distinta para um substrato e enzima de conjugação de ubiquitina. As ubiquitina-proteína-ligases existem como proteínas monoméricas e como complexos multiproteicos.
Família de proteínas estruturalmente relacionadas com a ubiquitina. As ubiquitinas e as proteínas semelhantes à ubiquitina participam de várias funções celulares, como a degradação de proteínas e a RESPOSTA A CHOQUE TÉRMICO, conjugando-se a outras proteínas.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Fase da divisão do núcleo celular após a PROMETÁFASE, em que os CROMOSSOMOS se alinham no plano equatorial do FUSO MITÓTICO antes da separação.
Intervalo entre duas DIVISÕES CELULARES sucessivas durante as quais os CROMOSSOMOS não são individualmente distinguíveis. É composta das fases G (FASE G1, FASE G0, FASE G2) e FASE S (quando ocorre a replicação de DNA).
Família de proteínas, estruturalmente relacionadas, que foram originalmente identificadas por sua capacidade em formar complexos com proteínas CICLINAS. Todas apresentam um dominio comum que se liga especificamente aos MOTIVOS F-BOX. Formam parte das PROTEÍNAS LIGASES SKP CULINA F-BOX, nas quais podem unir-se a diversas PROTEÍNAS F-BOX.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Proteínas encontradas no núcleo de uma célula. Não se deve confundir com NUCLEOPROTEÍNAS, que são proteínas conjugadas com ácidos nucleicos, que não estão necessariamente no núcleo.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Proteína quinase que impulsiona os ciclos mitótico e meiótico em todos os organismos eucariotos. Na meiose, induz oócitos imaturos a empreender a maturação meiótica. Na mitose, tem um papel na transição de fase G2/M. Uma vez ativado pelas CICLINAS, o MPF fosforila diretamente algumas das proteínas envolvidas na quebra do envoltório nuclear, na condensação cromossômica, na montagem do fuso e na degradação das ciclinas. A subunidade catalítica do MPF é a PROTEÍNA P34CDC2.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Tipo de divisão do NÚCLEO CELULAR que ocorre durante a maturação das CÉLULAS GERMINATIVAS. A duplicação de um único cromossomo (FASE S) é seguida por duas divisões sucessivas do núcleo celular, que resulta em células filhas com a metade do número de CROMOSSOMOS das células dos pais.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Gênero aquático da família Pipidae que ocorre na África e se distingue por ter duras garras pretas nos três dedos mediais dos membros posteriores.
Proteína reguladora expressa de forma ubíqua que contém um domínio de ligação à proteína do retinoblastoma e um domínio interativo rico em AT. A proteína pode ter papel no recrutamento de HISTONAS DESACETILASES para o sítio que contém a PROTEÍNA DO RETINOBLASTOMA de complexos repressores de transcrição.
Sistemas de sinalização reguladores que controlam a progressão do CICLO CELULAR pela FASE G1 e permitem a transição para a FASE S quando as células estejam prontas para sofrer a REPLICAÇÃO DO DNA. O DANO AO DNA ou as deficiências em componentes celulares ou de nutrientes específicos podem fazer com que as células parem antes de progredir ao longo da fase G1.
Estrutura composta por microtúbulos que se forma durante a DIVISÃO CELULAR. Consiste de dois POLOS DO FUSO, e conjuntos de MICROTÚBULOS que podem incluir os microtúbulos do áster, os microtúbulos polares e os microtúbulos do cinetocoro.
Fator de transcrição E2F que interage diretamente com a PROTEÍNA DO RETINOBLASTOMA e CICLINA A e ativa a TRANSCRIÇÃO GÊNICA necessária para a entrada no CICLO CELULAR e síntese do DNA. A E2F1 participa do REPARO DO DNA e APOPTOSE.
Junto com a subunidade Apc11, forma o núcleo catalítico da ubiquitina E3 ligase do complexo promotor de anáfase (APC-C). Sua porção N-terminal possui domínios culina que se associam com os DOMÍNIOS RING FINGER de Apc11. O Apc2 também interage com as ubiquitina E3 ligases envolvidas em reações de ubiquitinação de APC.
Fator de transcrição que possui domínios de ligação para o DNA e o E2F, porém não possui um domínio de ativação da transcrição. É parceiro de ligação dos FATORES DE TRANSCRIÇÃO E2F e estimula a ligação do DNA e a transativação do complexo DP-E2F.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Linhagens de células cujo procedimento original de crescimento consistia em serem transferidas (T) a cada 3 dias e plaqueadas a 300.000 células por placa (de Petri). Linhagens foram desenvolvidas usando várias cepas diferentes de camundongos. Tecidos são normalmente fibroblastos derivados de embriões de camundongos, mas outros tipos e fontes também já foram desenvolvidos. As linhagens 3T3 são valiosos sistemas hospedeiros para estudos, in vitro, de transformação de vírus oncogênicos, uma vez que as células 3T3 possuem alta sensibilidade a INIBIÇÃO DE CONTATO.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Fator de transcrição E2F que reprime a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA necessária para a entrada no CICLO CELULAR e síntese do DNA. A E2F5 recruta fatores de remodelagem da cromatina indiretamente para os promotores do gene alvo por meio da PROTEÍNA P130 RETINOBLASTOMA-LIKE.
Subclasse de fosfatases de dupla especificidade que desempenham um papel na progressão do CICLO CELULAR. Desfosforilam e ativam QUINASES CICLINA-DEPENDENTES.
Produto do gene supressor de tumor p16 (GENES P16). É também conhecido como INK4 ou INK4A porque é o membro protótipo dos inibidores de quinase dependente de ciclina INK4. Esta proteína provém do transcrito alfa do RNAm do gene p16. O outro produto do gene, gerado do processamento alternativo do transcrito beta, é a PROTEÍNA SUPRESSORA DE TUMOR P14ARF. Os dois produtos do gene p16 atuam como supressores de tumor.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Proteínas obtidas de várias espécies de Xenopus. Aqui, estão incluídas as proteínas da rã com pinça africana (XENOPUS LAEVIS). Muitas destas proteínas foram tema de investigações científicas na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
A securina está envolvida no controle da transição metáfase-anáfase durante a MITOSE. Promove o começo da anáfase por meio o bloqueio da função SEPARASE e da prevenção da proteólise da coesina e separação das CROMÁTIDES irmãs. A superexpressão de securina está associada com a TRANSFORMAÇÃO CELULAR NEOPLÁSICA e com a formação de tumor.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Subunidade altamente conservada do complexo promotor de anáfase que contém várias repetições tetratricopeptídicas de 34 aminoácidos. Estes domínios, também encontrados nas subunidades de Apc 6, 7 e 8, mostraram-se capazes de mediar interações proteína-proteína, sugerindo que o Apc3 pode auxiliar na coordenação do justaposição do módulo de reconhecimento das subunidades catalíticas e o substrato, referentes a coativadores e inibidores de APC-C.
Hormônios produzidos por invertebrados, geralmente insetos, moluscos, anelídeos e helmintos.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Unidades hereditárias funcionais dos FUNGOS.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Gênero de moscas pequenas, com duas asas, contendo aproximadamente 900 espécies descritas. Estes organismos são os mais extensamente estudados de todos os gêneros do ponto-de-vista genético e de citologia.
Proteínas que se originam a partir de espécies de insetos pertencendo ao gênero DROSOPHILA. As proteínas da espécie de Drosophila mais intensamente estudadas, a DROSOPHILA MELANOGASTER, são objeto de muito interesse na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Subtipo de ciclina encontrada em associação com a QUINASE 9 DEPENDENTE DE CICLINA. Diferentemente de ciclinas tradicionais, que regulam o CICLO CELULAR, ciclinas do tipo T parecem regular a transcrição e são componentes do fator B de elongação transcricional positivo.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Marcador do CICLO CELULAR e de crescimento de tumor que pode ser facilmente detectado através de métodos imunocitoquímicos. O Ki-67 é um antígeno nuclear presente somente no núcleo de células em divisão.
Testes sorológicos nos quais uma reação positiva manifestada por PRECIPITAÇÃO QUÍMICA visível ocorre quando um ANTÍGENO solúvel reage com suas precipitinas, isto é, ANTICORPOS que podem formar um precipitado.
Genes da leucemia/linfoma-1 da célula B associados com várias neoplasias, quando superexpressos. A superexpressão resulta da translocação do t(11;14), característico dos linfomas de células B derivados da zona do manto. O gene humano c-bcl-1 está localizado no 11q13, no braço longo do cromossomo 11.
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.
Regulador negativo do CICLO CELULAR que sofre FOSFORILAÇÃO por QUINASES CICLINA-DEPENDENTES. Possui uma cavidade conservada na qual o FATOR DE TRANSCRIÇÃO E2F4 se liga e interage com ONCOPROTEÍNAS virais, como antígenos tumorais de poliomavirus, PROTEÍNAS E1A DE ADENOVIRUS e PROTEÍNAS E7 DE PAPILLOMAVIRUS.
Detecção de RNA que é separado eletroforeticamente e imobilizado por "blotting" em papel de nitrocelulose ou outro tipo de papel ou membrana de nylon, seguido de hibridização com SONDAS DE ÁCIDO NUCLEICO marcado.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Mistura de flavonoides extraídos das sementes do CARDO MARIANO (Silybum marianum). Consiste principalmente em silibina e seus isômeros, silicristina e silidianina. A silimarina exibe atividade antioxidante e de estabilizadora de membrana. Protege vários tecidos e órgãos contra lesão a compostos químicos e demonstra potencial como agente anti-hepatotóxico.
Malformação estável circunscrita da pele e ocasionalmente da mucosa oral, que não é devido a causas externas e, portanto, se presume ser de origem hereditária.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Regulador negativo do CICLO CELULAR que sofre FOSFORILAÇÃO por QUINASES CICLINA-DEPENDENTES. A RBL2 possui uma cavidade conservada na qual o FATOR DE TRANSCRIÇÃO E2F4 e o FATOR DE TRANSCRIÇÃO E2F5 se ligam. A RBL2 interage também com ONCOPROTEÍNAS virais, como antígenos tumorais de poliomavirus, PROTEÍNAS E1A DE ADENOVIRUS e PROTEÍNAS E7 DE PAPILLOMAVIRUS.
Inibidor INK4 da quinase dependente de ciclina contendo cinco repetições de anquirina. A expressão exagerada desta proteína tem sido associada com o crescimento sem controle da CÉLULA EPITELIAL, aumento do órgão e várias NEOPLASIAS.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Fator de transcrição E2F que interage diretamente com a PROTEÍNA DO RETINOBLASTOMA e CICLINA A. A E2F3 regula a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA necessária para a entrada no CICLO CELULAR e síntese do DNA.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Entidade que se desenvolve de um ovo fertilizado (ZIGOTO) em espécies animais diferentes de MAMÍFEROS. Para galinhas, usa-se o termo EMBRIÃO DE GALINHA.
Método imunológico usado para detectar ou quantificar substâncias imunorreativas. Inicialmente a substância é identificada pela sua imobilização através de blotting em uma membrana, e então, rotulando-a com anticorpos marcados.
Subgrupo de ubiquitina proteína ligase formadas pela associação de uma proteína com domínio SKP, uma proteína com domínio CULINA e uma proteína com domínio F-BOX.
Fator de transcrição E2F que interage diretamente com a PROTEÍNA DO RETINOBLASTOMA e CICLINA A. A E2F2 ativa a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA necessária para a entrada no CICLO CELULAR e síntese do DNA.
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Classe de enzimas que forma uma ligação tioester para a UBIQUITINA com a ajuda das ENZIMAS ATIVADORAS DE UBIQUITINA. Transferem a ubiquitina para a LISINA de um substrato proteico com a ajuda das UBIQUITINA-PROTEÍNA-LIGASES.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Fosfoproteína nuclear codificada pelo gene p53 (GENES, P53) cuja função normal é controlar a PROLIFERAÇÃO CELULAR e a APOPTOSE. Uma proteína p53 mutante ou ausente tem sido encontrada na LEUCEMIA, OSTEOSARCOMA, CÂNCER DO PULMÃO e CÂNCER COLORRETAL.

Ciclinas são proteínas reguladoras importantes no ciclo celular, que é o processo ordenado de divisão e replicação celular. Existem diferentes tipos de ciclinas, identificadas por letras (como A, B, D, E, etc.), e cada tipo desempenha um papel específico em diferentes fases do ciclo celular.

As ciclinas se ligam e ativam quinases ciclina-dependentes (CDKs), formando complexos que promovem a progressão da célula através das diferentes fases do ciclo celular. A atividade desses complexos é controlada por meio de modificações pós-traducionais, como fosforilação e ubiquitinação, bem como pela interação com inibidores de CDKs.

A expressão das ciclinas é altamente regulada em diferentes fases do ciclo celular. Por exemplo, as ciclinas D são sintetizadas durante a fase G1 e desempenham um papel importante na transição da célula para a fase S, quando a replicação do DNA começa. As ciclinas A e B são sintetizadas durante a fase S e desempenham um papel crucial na progressão da célula através das fases G2 e M, respectivamente.

Além disso, as ciclinas também estão envolvidas no controle da proliferação celular e na apoptose (morte celular programada). A desregulação da expressão ou atividade das ciclinas pode levar a distúrbios do ciclo celular, como o câncer.

Ciclina D3 é uma proteína que se une a e ativa a kinase dependente de ciclinas (CDKs), especificamente CDK4 e CDK6, desempenhando um papel importante no ciclo celular. A Ciclina D3 regula a progressão da fase G1 para a fase S do ciclo celular, auxiliando na fosforilação e inativação do retentor de transcrição supressora tumoral (Rb).

A expressão da Ciclina D3 é frequentemente elevada em vários tipos de câncer, o que pode resultar em uma proliferação celular desregulada e contribui para a patogênese do câncer. Inibidores de CDKs, como palbociclib, abemaciclib e ribociclib, têm sido desenvolvidos e aprovados pela FDA para o tratamento de certos tipos de câncer de mama avançado ou metastático com receptor de estrógeno positivo (ER+) e HER2 negativo (HER2-). Esses inibidores interrompem a atividade da CDK4/6, impedindo a progressão do ciclo celular e reduzindo o crescimento tumoral.

As Quinases Ciclina-Dependente (CDKs, do inglês Cyclin-Dependent Kinases) são um tipo específico de enzimas quinases que desempenham papéis cruciais na regulação do ciclo celular eufuncional em células eucarióticas. A atividade da CDK depende da associação com as proteínas reguladoras chamadas ciclinas, que são sintetizadas e degradadas em momentos específicos do ciclo celular.

Ao longo dos diferentes estágios do ciclo celular, a formação de complexos CDK-ciclina promove a progressão da célula para a fase seguinte, por meio da fosforilação de diversas proteínas alvo, incluindo outras quinases, fatores de transcrição e estruturas da célula. A regulação da atividade das CDKs é controlada por mecanismos complexos, envolvendo a modulação da ligação com as ciclinas, a fosforilação e desfosforilação de resíduos específicos nas CDKs, e a inibição direta pelas proteínas inibidoras das quinases ciclina-dependentes (CKIs, do inglês Cyclin-Dependent Kinase Inhibitors).

As alterações no funcionamento normal das CDKs têm sido associadas a diversos transtornos, incluindo o câncer. Portanto, as CDKs são alvos farmacológicos importantes para o desenvolvimento de terapias anticancerígenas.

Ciclina D2 é uma proteína que se associa a e ativa a kinase dependente de ciclina (CDK) 4 ou CDK6, desempenhando um papel importante no controle do ciclo celular. É codificada pelo gene CCND2 no genoma humano.

No ciclo celular, a formação do complexo Ciclina D2-CDK4/6 promove a fase G1 para entrar na fase S, durante a qual o DNA é replicado. A ativação da Ciclina D2 está relacionada às vias de sinalização que envolvem os fatores de crescimento e as mitógenos, como a via do receptor tirosina quinase (RTK) / Ras / MAPK.

As alterações no gene CCND2 ou na expressão da proteína Ciclina D2 têm sido associadas a vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer colorretal e linfoma de Hodgkin.

Ciclina A é uma proteína que se acumula no núcleo das células durante a fase G1 e S do ciclo celular e atinge seu pico durante a fase G2. Ela desempenha um papel crucial na regulação da progressão do ciclo celular, especialmente na transição de G2 para a mitose. A Ciclina A se liga e ativa a quinase dependente de ciclina (CDK), mais especificamente a CDK2, formando o complexo Ciclina A-CDK2.

Este complexo é responsável por fosforilar diversos alvos que desencadeiam eventos essenciais para a entrada e progressão da mitose, como a separação dos cromossomos irmãos, a condensação do DNA e o alongamento do fuso acromático. Após a conclusão da mitose, as Ciclinas são degradadas por proteassomas, o que leva à inativação do complexo Ciclina A-CDK2 e interrompe a progressão do ciclo celular, permitindo que a célula retorne ao estado quiescente (G0) ou reinicie o ciclo em G1.

A regulação da expressão e degradação das Ciclinas A é crucial para garantir a precisão e o controle do ciclo celular, e sua disfunção pode resultar em anormalidades na proliferação celular, como ocorre em diversos cânceres.

Ciclina D é um tipo de proteína que desempenha um papel importante no ciclo celular, que é o processo pelo qual as células crescem e se dividem em duas células idênticas. Em particular, a Ciclina D está envolvida na fase G1 do ciclo celular, que é a primeira fase de seu crescimento antes da divisão celular real começar.

A Ciclina D se liga e ativa a quinase dependente de ciclina (CDK4 ou CDK6), formando um complexo que promove o avanço da célula pela fase G1 do ciclo celular. A ativação dessa via leva à fosforilação e inativação da proteína retinoblastoma (pRb), o que permite a expressão de genes que impulsionam a progressão do ciclo celular.

Alterações no gene que codifica a Ciclina D ou em suas vias regulatórias podem resultar em desregulação do ciclo celular, levando ao crescimento e proliferação celular incontrolados, o que é uma característica da maioria dos cânceres. De fato, a sobreexpressão de Ciclina D foi relacionada a vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer de pulmão e leucemia.

Na medicina e biologia celular, a ciclina B é uma proteína que regula o ciclo celular, especificamente no momento em que as células se preparam para se dividirem. A ciclina B se liga e ativa a enzima CDK1 (Cyclin-dependent kinase 1), formando um complexo que desempenha um papel crucial na progressão da fase G2 para a mitose.

A expressão da ciclina B aumenta durante a fase G2 do ciclo celular e atinge seu pico no início da mitose. Durante a profase, a ciclina B se liga à CDK1 e induz a fosforilação de diversos substratos, levando à reorganização do esqueleto celular, separação dos cromossomos e iniciação da divisão celular. Após a conclusão da mitose, as células entram em interfase, e a actinação das proteínas APC/C (Anaphase-promoting complex/cyclosome) induz a degradação da ciclina B, o que inibe a atividade da CDK1 e impede a progressão prematura para a mitose.

Desregulações no processo de expressão e degradação da ciclina B podem contribuir para o desenvolvimento de doenças, como o câncer, devido ao descontrole do ciclo celular e à proliferação celular inadequada.

O ciclo celular é o processo ordenado e controlado de crescimento, replicação do DNA e divisão celular que ocorre nas células eucarióticas. Ele pode ser dividido em quatro fases distintas:

1. Fase G1: Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros macromoléculas, e se prepara para a replicação do DNA.
2. Fase S: Durante a fase S, ocorre a replicação do DNA, ou seja, as duas cópias do genoma da célula são syntetizadas.
3. Fase G2: Após a replicação do DNA, a célula entra na fase G2, onde continua a crescer em tamanho e se prepara para a divisão celular. Nesta fase, as estruturas que irão permitir a divisão celular, como o fuso mitótico, são sintetizadas.
4. Fase M: A fase M é a dividida em duas subfases, a profase e a citocinese. Na profase, o núcleo se desorganiza e as cromatides irmãs (as duas cópias do DNA replicado) se condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, o fuso mitótico é formado e as cromatides irmãs são separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a citocinese.

O ciclo celular é controlado por uma complexa rede de sinais e mecanismos regulatórios que garantem que as células se dividam apenas quando estiverem prontas e em condições adequadas. Esses mecanismos de controle são essenciais para a manutenção da integridade do genoma e para o crescimento e desenvolvimento normal dos organismos.

Na medicina, a ciclina E é uma proteína que regula o ciclo celular, especificamente na fase G1-S. Ela se liga e ativa a kinase dependente de ciclina (CDK2), formando a complexo Ciclina E-CDK2, o qual desempenha um papel crucial no início da fase S do ciclo celular, promovendo a transição da fase G1 para a fase S ao fosforilar diversos alvos. A expressão de ciclina E é regulada principalmente ao nível transcricional e sua proteólise é mediada pelo complexo ubiquitina-proteasoma. Anomalias na regulação da ciclina E podem levar a desregulações no ciclo celular, contribuindo para o desenvolvimento de doenças, como câncer.

A ciclinas G são um tipo de proteínas que se ligam e ativam a quinases dependentes de ciclina (CDKs), desempenhando um papel importante no ciclo celular. Existem duas principais ciclinas G em mamíferos, chamadas Ciclina G1 e Ciclina G2.

A Ciclina G1 se associa à CDK9 e desempenha um papel na regulação da transcrição gênica, enquanto a Ciclina G2 se associa à CDK1 e é importante para a progressão da fase G2 para a mitose. A expressão de ambas as ciclinas G é regulada por meios transcripcionais e post-transcripcionais, incluindo a fosforilação e a ubiquitinação.

A perturbação na regulação das ciclinas G pode levar a desregulações no ciclo celular, o que pode contribuir para o desenvolvimento de doenças, como o câncer. No entanto, as ciclinas G também têm sido implicadas em processos fisiológicos importantes, como a resposta ao estresse e a diferenciação celular.

Em terminologia médica e científica, a fase G1 é uma das fases do ciclo celular eocorada à síntese de proteínas e preparação para a duplicação do DNA. É a primeira fase do interfase, que precede a divisão celular. Nesta fase, a célula cresce em tamanho, sintetiza proteínas e outros componentes celulares, e se prepara para a replicação do DNA que ocorre na fase S subsequente. A duração da fase G1 pode variar dependendo do tipo de célula e das condições de crescimento. Algumas células podem entrar em um estado de repouso conhecido como G0, onde permanecem até que haja estímulos adequados para reentrarem no ciclo celular.

Ciclina D1 é uma proteína que se associa a e ativa a quinase dependente de ciclinas (CDK), especificamente a CDK4 ou CDK6. A activação desta kinase desencadeia a fase G1 do ciclo celular, permitindo a progressão da célula para a fase S, onde ocorre a replicação do DNA.

A expressão da Ciclina D1 é regulada por diversos sinais de proliferação celular e diferenciação, incluindo os factores de crescimento e as vias de transdução de sinalização. A sua sobre-expressão ou amplificação genética tem sido associada a vários tipos de cancro, incluindo o cancro da mama, do fígado e do cólon, devido ao desregulamento do ciclo celular e à promoção da proliferação celular incontrolada.

Por isso, a Ciclina D1 é um alvo importante para o desenvolvimento de terapias contra o cancro que visem a interromper a progressão do ciclo celular e a proliferação das células tumorais.

Ciclina A2 é uma proteína que se acumula e se degrada durante o ciclo celular. Ela pertence à família das ciclinas, que são reguladoras importantes do ciclo celular, ligando-se e ativando as quinases dependentes de ciclina (CDKs). A Ciclina A2 é especificamente expressa durante a fase G2 e mitose do ciclo celular.

A formação do complexo CDK/Ciclina A2 desempenha um papel fundamental na regulação da progressão da célula através da fase G2 e da entrada na mitose. Além disso, a Ciclina A2 também está envolvida no controle da replicação do DNA e na resposta à danos no DNA.

A degradação da Ciclina A2 é mediada por ubiquitinação, um processo em que a proteína é marcada para destruição pelo sistema proteolítico ubiquitina-proteasoma. A degradação da Ciclina A2 é essencial para a célula sair da mitose e entrar na fase G1 do ciclo celular.

Desregulações no nível ou atividade da Ciclina A2 podem levar a distúrbios no controle do ciclo celular, o que pode resultar em anormalidades no crescimento e proliferação celular, assim como em patologias como o câncer.

La quinasa 4 dependiente de ciclina (CDK4) é una enzima que desempenha un papel fundamental no ciclo celular, o processo pelo qual as células crescen e se dividen. É chamada "dependente de ciclina" porque a sua actividade enzimática requer a ligação a outra proteína chamada ciclina.

A CDK4 é especificamente activada durante a fase G1 do ciclo celular e ajuda a preparar a célula para a divisão celular. Trabalha en colaboración con outras quinasas e factores de transcripción para activar ou desactivar determinados genes que controlan a progressión do ciclo celular.

As mutações no gene CDK4 ou a sobrexpressão da proteína CDK4 poden levar a un desregulo do ciclo celular, contribuindo para o desenvolvimento de diversos tipos de cáncer, como o câncer de mama e o câncer colorrectal. Por isso, a CDK4 é um alvo potencial para o desenvolvimento de terapias anticancerígenas.

As proteínas do ciclo celular são um grupo de proteínas intracelulares que desempenham papéis fundamentais na regulação e coordenação do ciclo celular, processo fundamental para o crescimento, desenvolvimento e divisão das células. O ciclo celular é composto por quatro fases principais: G1 (fase de preparação), S (fase de síntese do DNA), G2 (fase de preparação para a mitose) e M (mitose e citocinese).

Existem diferentes classes de proteínas de ciclo celular, incluindo cinases reguladoras, fosfatases, inibidores e reguladores transcripcionais. Estes controlam a progressão do ciclo celular por meio da regulação da expressão gênica, modificação das proteínas e sinalização intracelular. Algumas das principais proteínas de ciclo celular incluem as cinases dependentes de ciclina (CDKs), que são heterodímeros formados por uma subunidade reguladora, a ciclina, e uma subunidade catalítica, a CDK. A atividade das CDKs é controlada pela expressão e degradação das ciclinas ao longo do ciclo celular, bem como pela fosforilação e desfosforilação das CDKs por cinases e fosfatases específicas.

A regulação dos níveis de proteínas de ciclo celular é crucial para garantir a precisão e o controle do ciclo celular, evitando erros na replicação e segregação do DNA que poderiam levar ao desenvolvimento de anormalidades genéticas e cancerígenas. Dисрурсiões nas proteínas de ciclo celular e nas vias de sinalização associadas têm sido relacionadas a diversos transtornos, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e envelhecimento prematuro.

Mitose é um processo fundamental em biologia que ocorre durante a divisão celular, onde a célula-mãe se divide em duas células-filhas geneticamente idênticas. Isso é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos em organismos vivos.

Durante a mitose, o núcleo da célula-mãe se desfaz e os cromossomos duplos (compostos por DNA e proteínas) condensam e alinham no centro da célula. Em seguida, um mecanismo complexo de fibras microtubulares separa as cópias dos cromossomos para cada lado do centro da célula. Finalmente, a membrana nuclear se reconstitui em torno de cada conjunto de cromossomos, resultando em duas células-filhas com o mesmo número e arranjo de genes que a célula-mãe original.

A mitose é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo uma série de eventos moleculares complexos. Ela desempenha um papel crucial em diversos processos biológicos, como o crescimento e desenvolvimento dos tecidos, a reparação de feridas e a manutenção do equilíbrio celular. No entanto, quando os mecanismos regulatórios da mitose falham ou são desregulados, isso pode levar ao câncer e outras doenças.

La quinasa 2 dependiente de ciclina (CDK2) é una enzima que desempenha un papel fundamental no ciclo celular, que é o processo pelóu que as células crecen e se dividen. A CDK2 está activada por ligación con certas ciclinas, proteínas reguladoras que acumulan e decaen ao longo do ciclo celular.

A CDK2 activada participa no proceso de replicación do ADN e también desempenha un papel na divisão celular ou mitose. Regula a transición da fase G1 da célula ao período de síntese (S), durante o que se produce a replicación do ADN. Tamén é importante para a progressión da fase G2 e a entrada na mitose.

Un desregulamento da CDK2 pode contribuír ao cáncer e outras enfermidades, polo que é un alvo potencial para o desenvolvemento de terapias.

Na terminologia médica, a "Fase S" é usada em referência ao ciclo celular e refere-se especificamente à Fase Sintética ou Fase de Síntese. Durante esta fase, a célula syntetiza, ou seja, produz DNA através da replicação do mesmo, duplicando assim o seu conteúdo genético antes de se dividir em duas células idênticas durante a mitose. A fase S é geralmente precedida pela Fase G1 e seguida pela Fase G2 no ciclo celular.

CDC2 (Célula Divisão Ciclo 2) é uma proteína quinase que desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo celular eufuncional em células eucarióticas. A atividade da proteína quinase CDC2 é essencial para a transição da fase G2 para a mitose, uma etapa crítica no processo de divisão celular.

A proteína quinase CDC2 pertence à família de serina/treonina proteínas quinasas e é ativada por fosforilação em resíduos específicos de treonina e tirosina. A ativação da proteína quinase CDC2 é controlada por uma complexa rede de reguladores, incluindo as proteínas cinases CDK (Ciclina-Dependente Quinase) e as fosfatases CDC25.

A inibição da proteína quinase CDC2 pode levar a um ciclo celular interrompido e à apoptose, enquanto a sua sobreactivação pode resultar em anormalidades no ciclo celular e na proliferação celular desregulada, o que está associado ao desenvolvimento de vários tipos de câncer.

Em resumo, a proteína quinase CDC2 é uma importante proteína reguladora do ciclo celular, cuja ativação e inibição são controladas por mecanismos complexos envolvendo outras proteínas cinases e fosfatases.

Ciclina B1 é uma proteína que se acumula dentro da célula ao longo do ciclo celular e desempenha um papel fundamental na regulação da progressão da fase G2 para a mitose. Ela se liga e ativa a quinase dependente de ciclina CDK1, formando o complexo CDK1/Ciclina B1, que é responsável por promover a transição da fase G2 para a mitose. A atividade do complexo CDK1/Ciclina B1 é controlada por mecanismos de feed-back negativo, incluindo a fosforilação e a inativação da própria Ciclina B1 e do CDK1, bem como a degradação da Ciclina B1 mediada pelo ubiquitina-proteasoma. A regulação dessa via é crucial para garantir que as células se dividam corretamente e evitar erros genéticos que podem levar ao câncer ou outras doenças.

Na medicina e na biologia celular, a ciclina G1 é uma proteína que regula o ciclo celular. Mais especificamente, ela desempenha um papel importante no controle da fase G1 do ciclo celular em eucariotos. A ciclina G1 se liga e ativa a kinase dependente de ciclina CDK4 ou CDK6, formando o complexo CDK4/6-Ciclina G1. Este complexo promove a progressão da célula através da fase G1 ao fosforilar e inibir a atividade do suppressor tumoral retinoblastoma (pRb), o que permite a expressão de genes necessários para a passagem à fase S. A regulação da ciclina G1 é crucial para garantir que as células se dividam corretamente e evitar a proliferação descontrolada das células, o que pode levar ao câncer.

CDC2 e CDC28 são designações para a mesma classe de quinases essenciais para o ciclo celular em leveduras e mamíferos, respectivamente. Estas quinases desempenham um papel fundamental na regulação da transição entre as fases G2 e M do ciclo celular, processo conhecido como ponta de controle restrita (RCP).

A activação da CDC2/CDC28 depende de vários eventos, incluindo a desfosforilação e a ligação de citosina-dependentes elementos de resposta (CDERs) à fase M do ciclo celular. A actividade destas quinases regula uma variedade de processos celulares, como a replicação do ADN, a separação dos centrómeros e a divisão celular.

A disfunção das CDC2/CDC28 quinases tem sido associada a diversas condições patológicas, incluindo o câncer e as anormalidades no desenvolvimento embrionário. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos regulatórios que controlam a actividade destas quinases pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

A proteína do retinoblastoma (pRb) é uma proteína supressora de tumor que desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo celular e na diferenciação celular. Foi originalmente identificada como um gene supresor de tumor em pacientes com retinoblastoma, um tipo raro de câncer ocular que geralmente afeta crianças.

A proteína pRb é codificada pelo gene RB1 e pertence à família das proteínas de bolsa de fosfato (Pocket Proteins). Ela funciona como um regulador negativo da progressão do ciclo celular, impedindo a transição da fase G1 para a fase S, quando as células começam a se dividir e se replicar.

A pRb normalmente está presente em sua forma hipofosforilada e inativa na fase G1 do ciclo celular. Neste estado, ela se liga às proteínas E2F, que são transcrição reguladora de genes envolvidos no controle da progressão do ciclo celular. Ao se ligar a essas proteínas, a pRb as inibe, impedindo a expressão dos genes necessários para a progressão da fase G1 para a fase S.

No entanto, quando as células recebem sinais de crescimento adequados, as quinasas dependentes de ciclina (CDKs) são ativadas e promovem a fosforilação da pRb. Isso resulta na dissociação da proteína pRb das proteínas E2F, permitindo que essas últimas sejam ativadas e promovam a expressão dos genes necessários para a progressão do ciclo celular.

Mutações no gene RB1 podem resultar em uma forma mutante da proteína pRb que não consegue ser inativada adequadamente, levando ao acúmulo de células com proteínas E2F ativas e à proliferação celular desregulada. Essa situação pode contribuir para o desenvolvimento de vários tipos de câncer, incluindo o retinoblastoma, o carcinoma de células escamosas da cabeça e pescoço, e o câncer de pulmão de células pequenas.

Ciclina A1 é uma proteína que se acumula e se degrada durante o ciclo celular. Ela pertence à família das ciclinas, que são reguladoras importantes do ciclo celular, atuando como regulatororas da atividade dos cinases dependentes de ciclina (CDKs). A Ciclina A1 se associa especificamente a CDK2 e juntos eles desempenham um papel crucial na fase S e G2 do ciclo celular, promovendo a transição entre essas fases. Além disso, a Ciclina A1 também está envolvida no processo de mitose e é destruída durante a anafase da divisão celular. Dysregulações na expressão ou atividade da Ciclina A1 podem levar ao desenvolvimento de doenças, incluindo câncer.

A Quinase 6 Dependente de Ciclina (CDK6) é uma enzima que desempenha um papel fundamental no ciclo celular, regula a progressão da fase G1 para a fase S do ciclo celular e está envolvida na transcrição e expressão gênica. A ativação da CDK6 requer a ligação com uma proteína reguladora chamada ciclina, geralmente a ciclina D. A forma ativada CDK6/ciclina D promove a fosforilação de vários substratos que desencadeiam eventos que permitem a progressão do ciclo celular.

A disfunção da CDK6 tem sido associada a diversas patologias, incluindo câncer e doenças genéticas relacionadas ao desenvolvimento. Em alguns tipos de câncer, como leucemia linfocítica crônica e carcinomas de mama e pulmão, a atividade da CDK6 está frequentemente aumentada devido à sobre-expressão ou mutação dos genes que codificam a enzima ou seus reguladores. Isso pode resultar em uma proliferação celular desregulada e contribui para a tumorogênese.

Inibidores seletivos da CDK4/6, como palbociclib, ribociclib e abemaciclib, têm sido desenvolvidos e aprovados para o tratamento de certos tipos de câncer, especialmente carcinomas de mama metastáticos com receptor hormonal positivo e HER2 negativo. Esses inibidores interrompem a atividade da CDK4/6, levando à inibição do ciclo celular e redução da proliferação tumoral.

A Proteína Quinase CDC28 de Saccharomyces cerevisiae é uma enzima kinase essencial envolvida no ciclo celular eudeseafivél de leveduras, mais especificamente no processo de divisão celular em Saccharomyces cerevisiae. Ela é homóloga à proteína quinase CDK1 (Cyclin-dependent kinase 1) encontrada em células de mamíferos e desempenha funções semelhantes na regulação do ciclo celular.

A CDC28 é ativada por associação com ciclina, formando um complexo proteico que promove a transição da fase G1 para a fase S e depois da fase G2 para a mitose. Além disso, a CDC28 desempenha um papel crucial na regulação da expressão gênica durante o ciclo celular, através da fosforilação e inativação de transcritores e repressores.

A ativação e desativação da proteína quinase CDC28 são controladas por mecanismos complexos de regulação, incluindo a fosforilação e desfosforilação, a ligação e dissociação com ciclinas, e a interação com inibidores específicos. Esses mecanismos permitem que a CDC28 coordene uma série de eventos no ciclo celular, garantindo a progressão ordenada da célula através das diferentes fases do ciclo e a sua divisão em células filhas geneticamente idênticas.

A pesquisa sobre a proteína quinase CDC28 tem contribuído significativamente para o entendimento dos mecanismos moleculares que regem o ciclo celular eudeseafivél, fornecendo insights valiosos sobre os processos de divisão celular em organismos superiores, incluindo os humanos.

p27, também conhecido como KIP1 (Inibidor da Kinase Dependente de Ciclina 1), é um inibidor proteico que desempenha um papel crucial na regulação do ciclo celular e na supressão do câncer. Ele se une e inibe várias quinases dependentes de ciclina, tais como CDK2 (Quinase Dependente de Ciclina 2) e CDK4 (Quinasa Dependente de Ciclina 4), que são essenciais para a progressão do ciclo celular.

A proteína p27 é expressa em altos níveis em células estáteis, ou seja, células que não estão se dividindo ativamente. Quando as células recebem sinais para entrar em divisão, a expressão de p27 diminui, o que permite que as quinases dependentes de ciclina sejam ativadas e promovam a progressão do ciclo celular. No entanto, um aumento no nível de p27 inibe essas quinases, resultando em uma interrupção na progressão do ciclo celular e, consequentemente, em uma redução da taxa de divisão celular.

A disfunção ou a perda da proteína p27 tem sido associadas ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer colorretal e câncer de próstata. Portanto, o p27 desempenha um papel importante na supressão do câncer, e sua regulação é essencial para manter a integridade do ciclo celular e prevenir a transformação maligna.

Proteínas inibidoras de quinase dependente de ciclina (Cyclin-dependent kinase inhibitors ou CDKIs) são moléculas reguladoras que se ligam e inibem a atividade das quinasas dependentes de ciclina (CDKs), um tipo importante de enzima envolvida no controle do ciclo celular. As CDKs desempenham um papel fundamental na coordenação dos eventos que ocorrem durante as diferentes fases do ciclo celular, como a replicação do DNA e a divisão celular.

Existem vários tipos de CDKIs, mas elas podem ser geralmente classificadas em duas categorias: INK4 (inibidores de quinase dependentes de ciclina 4) e CIP/KIP (inibidores de CDK interagindo com proteínas citoplasmáticas / proteínas relacionadas aos pontos de controle do ciclo celular). As INK4 especificamente inibem as CDKs associadas à ciclina D, enquanto as CIP/KIP podem inibir várias CDKs associadas às ciclinas E, A e B.

As proteínas CDKIs desempenham um papel crucial na garantia da integridade do ciclo celular, impedindo a progressão prematura ou aberrante das células em resposta a estímulos externos ou danos no DNA. A disregulação dessas proteínas inibidoras pode levar ao desenvolvimento de doenças, incluindo câncer e outras condições patológicas relacionadas à proliferação celular descontrolada.

Ciclina B2 é uma proteína que se acumula na célula durante a fase G2 do ciclo celular e desempenha um papel crucial na regulação da entrada da célula na mitose, a fase em que a célula divide seu núcleo e seu DNA em duas células filhas. A ciclina B2 se liga e ativa a quinase dependente de ciclinas CDK1, formando o complexo CDK1/Ciclina B2, que fosforila diversos alvos na célula para promover a entrada em mitose. Após a divisão celular, as proteínas Ciclina B2 são degradadas, permitindo que a célula retorne à fase G1 do ciclo celular. A expressão e regulação da Ciclina B2 estão frequentemente alteradas em vários tipos de câncer, o que pode contribuir para a proliferação descontrolada das células cancerosas.

Os complexos ubiquitina-proteína ligase (E3) são enzimas que desempenham um papel fundamental no processo de ubiquitinação, que é uma modificação postraducional de proteínas envolvida na regulação da estabilidade e função das proteínas. Este complexo é composto por duas ou três subunidades: ubiquitina-conjugating enzyme (E2) e ubiquitin ligase (E3), sendo que a E3 é responsável pela especificidade da substrato, reconhecendo as proteínas alvo para marcar com ubiquitina. A adição de ubiquitina pode resultar em diferentes consequências, como a degradação das proteínas por parte do proteossoma ou alterações na localização e interação dessas proteínas no interior da célula. Devido à sua importância na regulação celular, defeitos nos complexos ubiquitina-proteína ligase têm sido associados a diversas patologias, incluindo doenças neurodegenerativas e câncer.

O Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase (CPA) é uma estrutura proteica crucial para a regulação do ciclo celular e a progressão da mitose em células eucarióticas. Ele desempenha um papel fundamental no controle da transição entre as fases de anáfase e telófase durante a divisão celular.

A CPA é composta por quatro proteínas principais: Cdc20 (ou Fizzy), Cdh1 (ou Fizzy-Related), BubR1 (ou Mad3) e Bub3. Estas proteínas se associam para formar um complexo que atua como um E3 ubiquitina ligase, responsável pela marcação de outras proteínas com ubiquitina, o que as destina à degradação pelo proteassoma 26S.

Durante a mitose, a CPA regula a transição da anáfase inibindo a atividade da anilina ciclina-dependente (CDC20-Cyclin B), uma cinase que promove a separação das cromátides irmãs. Ao inibir a CDC20-Cyclin B, a CPA permite que as células verifiquem se os centrômeros estão corretamente alinhados e o complexo de coesina é destruído, garantindo assim a segregação correta do material genético durante a anáfase.

Quando tudo estiver pronto para a transição da anáfase, as proteínas que inibem a CPA são removidas ou inativadas, permitindo que a CDC20-Cyclin B se active e promova a separação das cromátides irmãs. A degradação dos inibidores da CPA é mediada por uma via de sinalização que envolve a fosforilação e a ubiquitinação dessas proteínas, o que as marca para a degradação proteossomal.

Em resumo, a CPA desempenha um papel crucial na regulação da transição da anáfase durante a mitose, garantindo que os centrômeros estejam corretamente alinhados e o material genético seja segregado de forma correta. A inativação ou remoção dos inibidores da CPA é um ponto crucial neste processo, permitindo que a CDC20-Cyclin B se active e promova a separação das cromátides irmãs.

Proteínas oncogénicas referem-se a proteínas que desempenham um papel importante no desenvolvimento do câncer. Elas são geralmente resultado da mutação, amplificação ou sobre-expressão de genes proto-oncogene, os quais normalmente auxiliam no controle do crescimento celular, diferenciação e apoptose (morte celular programada). Quando esses genes sofrem alterações, eles podem se transformar em oncogenes, levando à produção de proteínas oncogénicas que contribuem para a transformação maligna das células e promovem a formação de tumores. Exemplos de proteínas oncogénicas incluem HER2/neu, EGFR, c-MYC e BCR-ABL.

"Proteínas de Saccharomyces cerevisiae" se referem a proteínas extraídas da levedura de cerveja comum, Saccharomyces cerevisiae, que é amplamente utilizada em processos industriais, alimentícios e de pesquisa científica. Essa levedura é um organismo modelo muito importante na biologia molecular e genética, sendo sua proteoma (conjunto completo de proteínas) bem estudado e caracterizado.

As proteínas de Saccharomyces cerevisiae desempenham diversas funções importantes no ciclo celular, metabolismo, resposta ao estresse, transporte de membrana, e outros processos biológicos essenciais. Estudar essas proteínas pode ajudar na compreensão dos fundamentos da biologia celular e em potenciais aplicações em bioengenharia, biotecnologia e medicina.

Alguns exemplos de proteínas de Saccharomyces cerevisiae incluem:

1. Proteínas de choque térmico (HSPs) - Ajudam na resposta às mudanças de temperatura e outros estressores ambientais.
2. Enzimas metabólicas - Catalisam reações químicas envolvidas no metabolismo energético, como a glicose e a oxidação do álcool.
3. Proteínas de transporte membranares - Participam do transporte ativo e passivo de moléculas através das membranas celulares.
4. Fatores de transcrição - Regulam a expressão gênica ao se ligarem a sequências específicas de DNA.
5. Proteínas estruturais - Fornecem suporte e estabilidade à célula, bem como participam da divisão celular.

Em resumo, as proteínas de Saccharomyces cerevisiae são um vasto conjunto de moléculas com diferentes funções que desempenham papéis cruciais no funcionamento e sobrevivência das células de levedura.

Cdh1 (Cadherin-1) é uma proteína que pertence à família das cadherinas clássicas e desempenha um papel importante na regulação do ciclo celular, especialmente no processo de destruição das proteínas da fase M do ciclo celular.

Cdh1 é uma subunidade da E3 ubiquitina ligase anaflase promovida por fatores (APC/C), que marca outras proteínas para degradação pelo proteossoma. Durante a fase G1 do ciclo celular, Cdh1 se liga ao APC/C e promove a degradação de proteínas que inibem a progressão da célula para a fase S, como a proteína cyclina B e securina.

Além disso, Cdh1 também desempenha um papel na regulação da transcrição genética, reparo do DNA e apoptose celular. A expressão de Cdh1 é controlada por vários fatores, incluindo a fosforilação e a ligação com outras proteínas reguladororias.

A mutação ou alteração na expressão de Cdh1 pode levar a uma série de desordens celulares, como o câncer e outras doenças genéticas.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

As Proteínas Serina- Treonina Quinases (STKs, do inglés Serine/Threonine kinases) são um tipo de enzima que catalisa a transferência de grupos fosfato dos nucleotídeos trifosfatos (geralmente ATP) para os resíduos de serina ou treonina em proteínas, processo conhecido como fosforilação. Essa modificação post-traducional é fundamental para a regulação de diversas vias bioquímicas no organismo, incluindo o metabolismo, crescimento celular, diferenciação e apoptose.

As STKs desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos e patológicos, como por exemplo na transdução de sinais celulares, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse oxidativo e na ativação ou inibição de diversas cascatas enzimáticas. Devido à sua importância em diversos processos biológicos, as STKs têm sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novas terapias contra doenças como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

"Saccharomyces cerevisiae" é uma espécie de levedura unicelular, facultativamente anaeróbia, encontrada em ambientes como a casca de frutas e vegetais em decomposição. É também conhecida como "levedura de padeiro" ou "levedura de cerveja", pois é amplamente utilizada na indústria alimentícia para fermentação alcoólica e produção de pão.

A levedura S. cerevisiae tem um genoma relativamente pequeno e bem estudado, o que a tornou uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular, genética e bioquímica. Seu uso como organismo modelo permitiu avanços significativos no entendimento dos processos celulares básicos, incluindo o ciclo celular, reparo do DNA, expressão gênica e mecanismos de doenças humanas.

Além disso, a levedura S. cerevisiae é utilizada em aplicações industriais e biotecnológicas, como a produção de proteínas recombinantes, vacinas, fármacos e biocombustíveis. É também empregada no tratamento de doenças humanas, especialmente na terapia de substituição enzimática para tratar distúrbios metabólicos hereditários.

p21, também conhecido como CDKN1A ou Inibidor de Quinase Dependente de Ciclina 1, é uma proteína que regula o ciclo celular inibindo as quinasas dependentes de ciclina (CDKs). As CDKs são enzimas que desempenham um papel crucial no ciclo celular, promovendo a progressão da célula para a fase seguinte do ciclo. A proteína p21 se liga e inibe as CDKs, o que resulta em uma interrupção ou redução da atividade das CDKs e, consequentemente, na inibição da progressão do ciclo celular.

A proteína p21 é um inibidor específico de várias CDKs, incluindo a CDK2, que é essencial para a transição da fase G1 para a fase S do ciclo celular. A expressão da proteína p21 é regulada por diversos sinais intracelulares e extracelulares, incluindo o caminho de sinalização do fator de transcrição p53, que é ativado em resposta ao dano no DNA. A ativação do caminho p53 leva à expressão da proteína p21, o que resulta na inibição das CDKs e na interrupção do ciclo celular, permitindo que a célula repare o dano no DNA antes de continuar a se dividir.

Em resumo, um 'Inibidor de Quinase Dependente de Ciclina p21' refere-se especificamente à proteína p21 e sua função como inibidor das quinasas dependentes de ciclina (CDKs), particularmente da CDK2, desempenhando um papel crucial na regulação do ciclo celular e na resposta ao dano no DNA.

G2 é uma fase específica do ciclo celular eucariótico, que ocorre após a fase S (em que a replicação do DNA acontece) e antes da mitose ou divisão celular. Nesta fase, a célula continua a crescer em tamanho e realiza as últimas preparações para a divisão celular, incluindo a síntese de proteínas e a organização do esqueleto interno da célula (citosqueleto). Além disso, durante a fase G2, a célula verifica se o DNA foi replicado com precisão e se as condições ambientais são favoráveis à divisão celular. Se algum problema for detectado, a célula pode entrar em um processo de checagem e reparo do DNA ou, em casos graves, entrar em apoptose (morte celular programada) para evitar a propagação de células com danos genéticos.

Em medicina e biologia, a anáfase é uma fase crucial no processo de divisão celular durante a mitose ou meiose. Nesta etapa, as duas cópias das cromátides sororadas (estruturas que contêm DNA) em cada cromossoma se separam completamente uma da outra e migram para polos opostos da célula. Essa separação é facilitada por proteínas motoras, como a cinase do complexo bipolar ou a dineína, que se ligam às fibrilas do fuso acromático (uma estrutura formada por microtúbulos) e puxam as cromátides para os polos opostos. A anáfase é seguida pela telofase, na qual as membranas nucleares se reconstituem em torno de cada conjunto de cromátides separadas, marcando o final da divisão nuclear e a preparação para a divisão citoplasmática (citocinese), que irá dividir a célula em duas células filhas distintas.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

As proteínas fúngicas referem-se a um vasto conjunto de proteínas encontradas em fungos, incluindo leveduras, bolores e outros tipos de fungos. Essas proteínas desempenham diversas funções importantes no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência dos fungos. Elas estão envolvidas em processos metabólicos, como a catabolismo e anabolismo de nutrientes, resposta ao estresse ambiental, reconhecimento e defesa contra patógenos, entre outras funções. Algumas proteínas fúngicas também podem estar envolvidas em interações com outros organismos, incluindo plantas e animais. A compreensão das proteínas fúngicas é crucial para o estudo da biologia dos fungos, bem como para o desenvolvimento de estratégias de controle de doenças fúngicas e a produção de biofármacos e enzimas industriais.

Cdc20 (Divisão-Controlada por Proteína 20) é uma proteína que atua como reguladora crucial no processo de divisão celular em eucariotos. Ela se associa e ativa a anápase-promovente complexo (APC/C), um ubiquitina ligase essencial para a progressão da mitose e meiose. A activação do APC/C por Cdc20 leva à degradação de inibidores da anáfase, permitindo assim a separação dos cromossomas e o encerramento do ciclo celular.

A proteína Cdc20 é altamente regulada durante a divisão celular, com níveis elevados no início da anáfase e uma diminuição significativa à medida que a célula se aproxima do fim da mitose. A sua regulação é controlada por mecanismos complexos, incluindo a interação com outras proteínas e modificações pósticas, como a fosforilação e ubiquitinação.

Desregulações no funcionamento da proteína Cdc20 têm sido associadas a diversas condições patológicas, incluindo anormalidades na progressão do ciclo celular, câncer e doenças neurodegenerativas.

Proteínas Supressoras de Tumor são proteínas que desempenham um papel crucial na prevenção do câncer ao regular o ciclo de divisão celular e garantir a integridade do genoma. Eles fazem isso através da inibição da proliferação celular, reparo de DNA danificado e indução da apoptose (morte celular programada) em células com danos graves ou anormais no DNA.

Existem dois tipos principais de proteínas supressoras de tumor: as proteínas que inibem a progressão do ciclo celular e as que promovem a reparação do DNA. Quando essas proteínas estão funcionando corretamente, elas ajudam a prevenir a transformação das células saudáveis em células cancerosas. No entanto, quando as proteínas supressoras de tumor são desativadas ou mutadas, as células podem começar a se dividir incontrolavelmente e acumular mais mutações, levando ao câncer.

Algumas das proteínas supressoras de tumor bem conhecidas incluem a proteína p53, a proteína RB (retinoblastoma) e a proteína BRCA1/2 (que estão associadas a um risco aumentado de câncer de mama e ovário em indivíduos com mutações nesses genes). A descoberta e o entendimento dos mecanismos das proteínas supressoras de tumor têm sido fundamentais para o avanço do tratamento do câncer e do desenvolvimento de terapias dirigidas.

A ciclina C é uma proteína que regula o ciclo celular, especificamente no controle da fase G1 e S. Ela se liga e ativa a kinase dependente de ciclina CDK2, formando o complexo ciclina C-CDK2. Esse complexo é essencial para a progressão da célula através do ciclo celular, particularmente na transição da fase G1 para a fase S, quando a célula começa a se replicar o DNA. A regulação da expressão e destruição da ciclina C são controladas por vias de sinalização complexas, incluindo a via do fator de transcrição E2F e a via da ubiquitinação dependente de proteassoma. A perturbação desses mecanismos regulatórios pode levar ao desenvolvimento de câncer.

A protaminas quinase é uma enzima (proteína que catalisa reações químicas) que desempenha um papel importante na regulação do metabolismo da glicose, ou seja, no processamento da glicose (açúcar simples) em nossos corpos. Ela fosforila, ou seja, adiciona um grupo fosfato a uma proteína chamada protaminas, o que leva à ativação ou inibição de diversas vias metabólicas. A pesquisa sobre a protaminas quinase tem sido particularmente relevante no contexto do diabetes e da obesidade, pois alterações neste sistema enzimático podem estar relacionadas com distúrbios no metabolismo da glicose. No entanto, ainda há muito a ser descoberto sobre como esta enzima funciona e como ela pode ser manipulada para tratar doenças.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

A regulação fúngica da expressão gênica refere-se aos mecanismos moleculares e celulares que controlam a ativação ou desativação dos genes em fungos. Esses processos regulatórios permitem que os fungos se adaptem a diferentes condições ambientais, como fonte de nutrientes, temperatura, pH, estresse oxidativo e presença de substâncias antifúngicas.

Existem vários mecanismos envolvidos na regulação fúngica da expressão gênica, incluindo modificações epigenéticas, ligação de fatores de transcrição a elementos regulatórios no DNA e modificação dos próprios fatores de transcrição. Além disso, outros mecanismos, como o processamento do RNA e a degradação do mARN, também desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica em fungos.

A compreensão dos mecanismos moleculares que regulam a expressão gênica em fungos é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e agrícolas, uma vez que muitos fungos são patógenos humanos ou causadores de doenças em plantas.

A subunidade APC8, também conhecida como CDC23 ou FZR1, é um componente fundamental do complexo promotor da anáfase (APC/C) no ciclo celular eucariótico. O APC/C é uma E3 ubiquitina ligase que desempenha um papel crucial na regulação da progressão do ciclo celular, particularmente durante a transição entre as fases mitose e G1.

A subunidade APC8 é uma proteína de aproximadamente 90 kDa que faz parte da estrutura do complexo APC/C. Ela interage com outras subunidades do complexo, como APC2, para formar um heterodímero que participa na reconhecimento e ligação aos substratos ubiquitinados. Além disso, a subunidade APC8 é essencial para a atividade catalítica do APC/C, uma vez que ajuda a posicionar as subunidades catalíticas adequadamente durante o processo de ubiquitinação.

A regulação da subunidade APC8 é controlada por diversos mecanismos, incluindo a fosforilação e a interação com outras proteínas reguladororias. Por exemplo, a fosforilação da subunidade APC8 pode modular sua atividade e afetar a ligação do complexo APC/C a seus substratos. Além disso, a interação de APC8 com outras proteínas, como a CDH1 ou a CDC20, pode influenciar a especificidade do substrato do complexo APC/C e, assim, controlar a progressão do ciclo celular.

Em resumo, a subunidade APC8 é uma proteína essencial do complexo promotor da anáfase (APC/C) que desempenha um papel fundamental na regulação da progressão do ciclo celular por meio da ubiquitinação de substratos específicos. A sua atividade é controlada por diversos mecanismos, incluindo a fosforilação e a interação com outras proteínas reguladororias.

Proteínas Quinases são um tipo específico de enzimas (proteínas que catalisam reações químicas em outras moléculas) que transferem grupos fosfato a partir de moléculas de ATP para certos sítios de aminoácidos específicos em outras proteínas. Este processo, chamado fosforilação, pode ativar ou desativar as funções da proteína-alvo e desempenhar um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, como o metabolismo, crescimento celular, diferenciação celular, apoptose (morte celular programada) e sinalização celular.

Existem centenas de proteínas quinases diferentes em células vivas, e elas variam na sua especificidade para as proteínas-alvo e os aminoácidos alvo. Algumas proteínas quinases são constitutivamente ativas, enquanto outras são ativadas por sinais externos ou internos que desencadeiam uma cascata de eventos que levam à sua ativação. A desregulação das proteínas quinases pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de diversas doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Bivalves são um grupo de animais aquáticos pertencentes à classe Bivalvia, do filo Mollusca. Eles são chamados de "bivalves" porque possuem duas conchas ou valvas simétricas que se encaixam uma contra a outra, protegendo o seu corpo mole. Essas conchas são unidas por um ligamento flexível e músculos adutores, que permitem que as valvas se abram e fechem.

Existem cerca de 20.000 espécies diferentes de bivalves, incluindo ostras, mexilhões, amêijas, veneros e berbigões. A maioria dos bivalves habita ambientes aquáticos marinhos, mas alguns deles podem ser encontrados em água doce ou mesmo em ambientes terrestres úmidos.

Bivalves são animais filtradores, alimentando-se de partículas orgânicas suspensas na água, como plâncton e matéria orgânica em decomposição. Eles usam um sifão para sugar a água através das brânquias, onde as partículas alimentares são filtradas e transportadas para o sistema digestivo.

Além de sua importância ecológica, bivalves também têm grande importância comercial, sendo cultivados e consumidos em todo o mundo como alimento. Alguns deles, como as ostras, são também cultivados para a produção de pérolas.

Na terminologia médica, a "divisão do núcleo celular" refere-se especificamente ao processo de divisão do material genético contido no núcleo das células. Isto ocorre durante a mitose ou a meiose, dependendo do tipo de célula e do seu ciclo reprodutivo.

Durante a mitose, a divisão do núcleo celular resulta na formação de dois núcleos geneticamente idênticos, cada um contendo uma cópia exata do material genético original da célula mãe. Isso é um processo fundamental para o crescimento, desenvolvimento e regeneração dos tecidos em organismos multicelulares.

Já na meiose, que ocorre em células reprodutivas (gametas), a divisão do núcleo celular resulta na formação de quatro núcleos, cada um contendo metade do número total de cromossomos presentes na célula mãe. Este processo é crucial para garantir que, após a fecundação, o zigoto (célula resultante da fusão de dois gametas) contenha o número correto de cromossomos.

Em resumo, a divisão do núcleo celular é um processo fundamental na reprodução e crescimento dos organismos, envolvendo a separação do material genético contido no núcleo da célula.

E2F são fatores de transcrição que desempenham um papel importante na regulação do ciclo celular e da proliferação celular. Existem vários membros da família E2F, sendo divididos em dois grupos principais: os activadores (E2F1-3) e os supressores (E2F4-6). Estes fatores de transcrição se ligam a sequências específicas de DNA chamadas elementos E2F, que estão presentes em promotores de genes relacionados ao ciclo celular.

Os fatores de transcrição E2F activadores regulam a expressão gênica de genes envolvidos no avanço da fase G1 para a fase S do ciclo celular, incluindo genes que codificam enzimas necessárias para a replicação do DNA. Por outro lado, os fatores de transcrição E2F supressores inibem a expressão gênica desses mesmos genes, promovendo a arrestação do ciclo celular e a diferenciação celular.

A atividade dos fatores de transcrição E2F é controlada por interações com outras proteínas reguladororas, como as proteínas da família Rb (retinoblastoma). Quando o ciclo celular está inibido, as proteínas Rb se ligam aos fatores de transcrição E2F activadores, impedindo-os de se ligarem ao DNA e ativar a expressão gênica. No entanto, quando o ciclo celular é ativado, as proteínas Rb são fosforiladas e dissociam-se dos fatores de transcrição E2F activadores, permitindo que estes se liguem ao DNA e regulam a expressão gênica.

Em resumo, os fatores de transcrição E2F desempenham um papel crucial na regulação do ciclo celular e da diferenciação celular, sendo seus níveis e atividade controlados por interações com outras proteínas reguladororas.

Saccharomycetales é uma ordem de fungos da classe Saccharomycetes, que inclui leveduras verdadeiras. Esses organismos unicelulares geralmente se reproduzem assexuada e sexualmente por gemação ou formação de esporos. Eles são importantes na indústria alimentícia, onde são usados no processamento de pães, cervejas, vinhos e outros produtos fermentados. Alguns Saccharomycetales também podem causar infecções oportunistas em humanos, especialmente em indivíduos imunocomprometidos.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

As proteínas F-box são um tipo específico de proteínas que desempenham um papel fundamental no processo de ubiquitinação, o qual é responsável pela regulação da decomposição das proteínas em células. Essas proteínas recebem este nome graças à presença do domínio F-box, que é uma sequência de aminoácidos característica encontrada nessas proteínas.

O complexo SCF (SKP1-CUL1-F-box protein) é o principal responsável pela ubiquitinação das proteínas alvo e consiste em três componentes principais: SKP1, CUL1 e uma proteína F-box. A proteína F-box atua como um adaptador que permite a interação entre o complexo SCF e as proteínas específicas que serão marcadas para degradação. Existem diversos tipos de proteínas F-box, cada uma delas se associando a diferentes substratos, o que confere especificidade ao processo de ubiquitinação.

A desregulação dos processos envolvendo as proteínas F-box pode contribuir para o desenvolvimento de diversas doenças, incluindo câncer e distúrbios neurodegenerativos. Por isso, a compreensão detalhada do funcionamento das proteínas F-box é crucial para o avanço do conhecimento em diversas áreas da biomedicina.

Os Pontos de Checagem do Ciclo Celular são pontos específicos no ciclo celular em que as células se atrasam ou pausam sua progressão para verificar e garantir a integridade dos processos críticos de divisão celular. Existem três principais pontos de checagem:

1. Point Checkpoint G1/S: Este ponto de checagem ocorre no final da fase G1, antes do início da replicação do DNA na fase S. Nesta etapa, as células verificam se as condições ambientais e internas são apropriadas para a entrada na fase S e se o DNA está intacto e pronto para ser replicado. Se houver danos no DNA ou condições desfavoráveis, a célula pode ser impedida de entrar na fase S e entrar em apoptose (morte celular programada) ou entrar em um estado de repouso conhecido como G0.

2. Point Checkpoint G2/M: Este ponto de checagem ocorre no final da fase G2, antes da entrada na mitose (fase M). Nesta etapa, as células verificam se o DNA foi replicado com precisão e se os microtúbulos estão intactos e prontos para a divisão celular. Se houver danos no DNA ou defeitos nos microtúbulos, a célula pode ser impedida de entrar na mitose e entrar em apoptose ou em um estado de repouso.

3. Point Checkpoint Mitose/Anafase: Este ponto de checagem ocorre durante a anafase da mitose, quando os cromossomos são divididos e separados. Nesta etapa, as células verificam se todos os cromossomos foram devidamente alinhados no equador da célula e se os microtúbulos estão intactos. Se houver defeitos nesses processos, a célula pode ser impedida de entrar na telofase e na citocinese (divisão celular) e entrar em apoptose ou em um estado de repouso.

Em resumo, os pontos de checagem são mecanismos importantes que garantem a integridade do genoma ao verificar se as células estão prontas para prosseguir com o ciclo celular. Esses mecanismos desempenham um papel crucial na prevenção da propagação de células com danos no DNA ou defeitos nos microtúbulos, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças como o câncer.

Proteínas proto-oncogênicas são proteínas que, quando funcionam normalmente, desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares saudáveis. No entanto, alterações genéticas ou regulatórias anormais podem levar ao aumento da atividade dessas proteínas, o que pode resultar em um crescimento e divisão celulares desregulados e, eventualmente, no desenvolvimento de câncer.

As proteínas proto-oncogênicas podem ser ativadas por uma variedade de mecanismos, incluindo mutações genéticas, amplificação de genes, translocação cromossômica e alterações epigenéticas. Essas alterações podem resultar em uma maior produção de proteínas proto-oncogênicas, uma atividade enzimática aumentada ou uma interação anormal com outras proteínas.

Algumas proteínas proto-oncogênicas importantes incluem HER2/neu, c-MYC, BCR-ABL e EGFR. O tratamento de certos tipos de câncer pode envolver a inibição da atividade dessas proteínas para ajudar a controlar o crescimento celular desregulado.

Em resumo, as proteínas proto-oncogênicas são proteínas que desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares normais, mas quando sua atividade é aumentada ou alterada de outra forma, podem contribuir para o desenvolvimento de câncer.

Replicação do DNA é um processo fundamental em biologia que ocorre em todas as células vivas, onde a dupla hélice do DNA é copiada exatamente para produzir duas moléculas idênticas de DNA. Isso é essencial para a divisão celular e a transmissão precisa da informação genética durante a reprodução.

Durante a replicação, a enzima helicase separa as duas cadeias da molécula de DNA em um ponto chamado origem de replicação. Outras enzimas, como a primase e a polimerase, então adicionam nucleotídeos (as unidades que formam o DNA) às cadeias separadas, criando novas cadeias complementares. A síntese de DNA sempre ocorre no sentido 5' para 3', ou seja, a enzima polimerase adiciona nucleotídeos ao extremo 3' da cadeia em crescimento.

A replicação do DNA é um processo muito preciso e altamente controlado, com mecanismos de correção de erros que garantem a alta fidelidade da cópia. No entanto, às vezes, erros podem ocorrer, resultando em mutações no DNA. Essas mutações podem ter efeitos benéficos, neutros ou prejudiciais na função das proteínas codificadas pelo DNA mutado.

Em resumo, a replicação do DNA é um processo fundamental na biologia celular que permite a cópia exata da informação genética e sua transmissão para as gerações futuras.

As "Proteínas Associadas aos Microtúbulos" (PAM) referem-se a um grupo diversificado de proteínas que interagem e se associam com microtúbulos, estruturas filamentosas presentes no citoesqueleto dos células eucarióticas. Os microtúbulos desempenham funções importantes em vários processos celulares, como o transporte intracelular, a divisão celular, a motilidade celular e a manutenção da forma celular.

As proteínas associadas aos microtúbulos podem ser classificadas em diferentes categorias com base em suas funções e interações com os microtúbulos:

1. Proteínas Motoras: Estas proteínas possuem domínios catalíticos que se ligam a ATP e utilizam energia para se mover ao longo dos microtúbulos. Existem dois tipos principais de proteínas motoras associadas aos microtúbulos: cinases e dineinas. As cinases, como a quinase cinetose-associada às fibrilhas citoplasmáticas (kinesina), se movem predominantemente em direção ao extremo positivo (+) dos microtúbulos, enquanto as dineinas se movem em direção ao extremo negativo (-).

2. Proteínas de Ancoração e Organização: Estas proteinas ajudam na estabilização e organização da rede de microtúbulos dentro da célula. Elas incluem as proteínas de ligação aos microtúbulos (MAPs), que se ligam diretamente aos microtúbulos, e as proteínas de organização dos centrossomas (COPs), que desempenham um papel crucial na formação e organização do centrossoma, o principal centro organizador dos microtúbulos.

3. Proteínas Reguladoras: Estas proteínas controlam a dinâmica e a estabilidade dos microtúbulos por meio da regulação de sua polimerização e despolimerização. Elas incluem as proteínas de ligação ao tubulina (TBPs) e as glicoproteínas de ligação às fibrilhas citoplasmáticas (TOGs).

4. Proteínas Adaptadoras: Estas proteínas auxiliares se ligam aos microtúbulos e facilitam sua interação com outras estruturas celulares, como os filamentos de actina, os complexos de membrana e as vesículas. Exemplos de proteínas adaptadoras associadas aos microtúbulos incluem as proteínas da família BAR (Bin/Amphiphysin/Rvs) e as proteínas EB1 (End-Binding Protein 1).

As proteínas associadas aos microtúbulos desempenham papéis essenciais em uma variedade de processos celulares, como o transporte intracelular, a divisão celular e a organização do citoesqueleto. A compreensão das interações entre os microtúbulos e as proteínas associadas a eles é fundamental para entender a dinâmica e a função dos microtúbulos em células saudáveis e em células tumorais.

Ligases são um tipo específico de enzimas que catalisam a formação de ligações covalentes entre duas moléculas, geralmente entre os extremos de cadeias polinucleotídicas ou polipeptídicas. No contexto da biologia molecular e genética, as ligases desempenham um papel fundamental em processos como a reparação do DNA, a recombinação genética e a replicação do DNA.

Existem diferentes tipos de ligases presentes em organismos vivos, mas todas elas compartilham a mesma função básica: juntar duas moléculas que tenham compatibilidade para formarem uma ligação covalente. As ligases geralmente requerem energia adicional para realizar essa tarefa, normalmente obtida através da hidrólise de ATP em AMP e pirofosfato inorgânico (PPi).

Em resumo, as ligases são enzimas que catalisam a formação de ligações covalentes entre duas moléculas, mais comumente entre os extremos de cadeias polinucleotídicas ou polipeptídicas, desempenhando um papel crucial em diversos processos celulares.

CDC, abreviatura de "celular divisão ciclo," refere-se a um grupo de genes que desempenham um papel crucial na regulação do ciclo celular em organismos vivos. Eles são essenciais para o processo ordenado e controlado da divisão celular, garantindo que as células se dividam corretamente e em momentos apropriados.

Existem vários genes CDC em diferentes organismos, mas um dos exemplos mais bem estudados é o gene CDC28 encontrado em leveduras. Este gene codifica uma quinase que atua como um interruptor molecular importante no ciclo celular, regulando a transição entre as fases G1 e S do ciclo celular.

Mutações em genes CDC podem resultar em anormalidades na divisão celular, o que pode levar a uma variedade de problemas de saúde, incluindo câncer e outras condições genéticas. Portanto, é fundamental entender como esses genes funcionam e como são regulados para obter informações sobre os mecanismos subjacentes à doença humana.

O Antígeno Nuclear de Célula em Proliferação (ANCP ou Ki-67) é um marcador de proliferação celular, usado na patologia para avaliar a proliferação de células em diversos tecidos e neoplasias. É uma proteína nuclear presente em todas as fases do ciclo celular, exceto na fase G0 (quiescência) e é frequentemente usada como um indicador da atividade mitótica de células tumorais.

A expressão de ANCP é geralmente correlacionada com o grau de malignidade e a agressividade do câncer, sendo mais alta em tumores de alto grau e associada a um prognóstico desfavorável. Além disso, a expressão de ANCP pode ser útil na avaliação da resposta ao tratamento, pois os níveis de ANCP costumam diminuir em tumores que respondem bem à terapêutica.

Em resumo, o Antígeno Nuclear de Célula em Proliferação (ANCP ou Ki-67) é uma proteína nuclear presente durante todas as fases do ciclo celular, exceto na fase G0, e é frequentemente usada como um marcador da proliferação celular em diversos tecidos e neoplasias. A expressão de ANCP geralmente está correlacionada com o grau de malignidade e a agressividade do câncer e pode ser útil na avaliação da resposta ao tratamento.

La cycline-dependent kinase 3 (CDK3) é una enzima que desempenha un papel importante na regulação do ciclo celular, especialmente durante a fase G1 e na entrada em S fase. A CDK3 forma complexos ativos com as ciclinas Ciclina1 e Ciclina2. Estes complexos desempenham un papel fundamental no processo de transição da fase G1 para a fase S do ciclo celular, regulando a expressão gênica e a progressão celular. A atividade da CDK3 é controlada por fatores inibidores, como a proteína inibidora de CDK (CDKI), que impedem a formação do complexo ativo ou inativam o complexo formado.

A disregulação da atividade da CDK3 pode levar ao desenvolvimento de câncer e outras doenças, especialmente quando associada à sobre-expressão de ciclinas ou à perda de controle dos inibidores de CDK. Portanto, a CDK3 é um alvo importante para o desenvolvimento de terapias contra o câncer e outras doenças relacionadas ao desregulamento do ciclo celular.

Na biologia celular, a fase G0 (ou fase de repouso) é um estado em que as células não estão se dividindo ou crescendo ativamente. As células em repouso geralmente saíram do ciclo celular e pararam na fase G1, antes da fase de síntese (S), onde o DNA é replicado. Nesta fase, as células podem permanecer metabolicamente ativas, mas não estão se preparando para se dividir. Algumas células em repouso, como as neurônios e as células musculares, nunca mais voltam ao ciclo celular e permanecem em G0 até morrerem. Outras células podem retornar ao ciclo celular e entrar na fase de mitose quando recebem os sinais adequados.

Em resumo, a fase G0 é um estado em que as células não estão se dividindo ou crescendo ativamente, mas podem permanecer metabolicamente ativas e poderão retornar ao ciclo celular se receberem os sinais adequados.

Ubiquitina-proteína ligases (E3s) são enzimas que desempenham um papel fundamental no processo de ubiquitinação, que é uma modificação postraducional importante em células eucarióticas. A ubiquitinação envolve a adição de moléculas de ubiquitina, uma pequena proteína conservada, a outras proteínas alvo específicas. As ubiquitina-proteína ligases são responsáveis por reconhecer e interagir com as proteínas alvo, catalisando o tranferimento da ubiquitina desde uma ubiquitina activada até a proteína alvo. Este processo geralmente marca a proteína alvo para degradação proteossomal, mas também pode desempenhar outras funções regulatórias, como alterar a localização subcelular ou a atividade enzimática da proteína alvo.

A ubiquitinação é um processo sequencial que requer a participação de três tipos diferentes de enzimas: ubiquitin activating enzyme (E1), ubiquitin conjugating enzyme (E2) e ubiquitin-protein ligase (E3). Cada proteína alvo é reconhecida por uma combinação específica de E2 e E3, o que permite a regulação espacial e temporal da ubiquitinação. Existem centenas de diferentes ubiquitina-proteína ligases identificadas em células humanas, cada uma com um conjunto único de proteínas alvo e funções regulatórias.

As ubiquitina-proteína ligases podem ser classificadas em três categorias principais: HECT (Homologous to the E6-AP Carboxyl Terminus), RING (Really Interesting New Gene) e RING-between-RING (RBR). Cada categoria tem um mecanismo de ação diferente para transferir ubiquitina da E2 para o substrato. As HECT ligases possuem um domínio catalítico que recebe ubiquitina da E2 e, em seguida, transfere-a para o substrato. As RING ligases não possuem atividade catalítica própria e servem como adaptadores entre a E2 e o substrato, facilitando a transferência direta de ubiquitina do E2 para o substrato. As RBR ligases têm um domínio híbrido que combina as características das HECT e RING ligases, permitindo uma maior flexibilidade na regulação da ubiquitinação.

As ubiquitina-proteína ligases desempenham papéis importantes em diversos processos celulares, incluindo a resposta ao estresse, o ciclo celular, a diferenciação celular e a apoptose. Além disso, as alterações no funcionamento das ubiquitina-proteína ligases têm sido associadas a várias doenças humanas, como o câncer, as doenças neurodegenerativas e as doenças inflamatórias. Portanto, o estudo das ubiquitina-proteína ligases pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos moleculares subjacentes a esses processos e pode ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para o tratamento dessas doenças.

As ubiquitinas são pequenas proteínas altamente conservadas encontradas em todos os organismos vivos, desempenhando um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares em nossos corpos. Elas possuem aproximadamente 76 resíduos de aminoácidos de comprimento e apresentam uma estrutura tridimensional compacta e globular, com um domínio dobrado beta-grasp que é responsável por sua interação com enzimas envolvidas no processo de ubiquitinação.

A ubiquitinação é o processo covalente de adição de uma ou mais moléculas de ubiquitina a outras proteínas, geralmente em um dos resíduos de lisina da proteína alvo. Este processo é catalisado por um complexo enzimático formado por três componentes: ubiquitina activadora (E1), ubiquitina conjugadora (E2) e ligases de ubiquitina (E3). A sequência de reações envolvidas no processo de ubiquitinação resulta na formação de uma cadeia poliubiquitina, que pode variar em comprimento e configuração.

A modificação por ubiquitina desempenha um papel crucial em diversas vias celulares, incluindo a regulação do ciclo celular, resposta ao estresse, processamento de proteínas e degradação de proteínas. Em particular, a ubiquitinação pode marcar uma proteína para ser degradada pelo proteossoma, um complexo macromolecular responsável pela degradação de proteínas intracelulares. Além disso, a ubiquitina também pode atuar como um sinal regulatório em processos como a resposta ao DNA danificado, reparo do DNA e inflamação.

Em resumo, as ubiquitinas são proteínas essenciais à regulação de diversas vias celulares, envolvidas no marcamento de proteínas para degradação, bem como na transdução de sinais regulatórios em processos fisiológicos e patológicos.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Em biologia celular e medicina, a metáfase é uma fase crucial do ciclo celular durante a mitose ou meiose, na qual os cromossomos se alinham no plano equatorial da célula antes de serem separados em duas células filhas. Durante a metáfase, as cromátides sororas (as duas cópias de cada cromossomo resultantes da replicação) estão maximamente condensadas e são unidas nas suas extremidades por proteínas chamadas coesinas. Além disso, o fuso mitótico, uma estrutura formada por microtúbulos, estabelece ligações entre as cromátides sororas em diferentes pares de cromossomos, alinhando-os no plano equatorial da célula. A seguir, a enzima separase é ativada e corta as coesinas, permitindo que as cromátides sororas sejam separadas e distribuídas igualmente entre as duas células filhas durante a anáfase.

Na biologia e ciência dos materiais, a interface é uma região de fronteira ou transição entre dois fases, corpos ou meios diferentes. Em um contexto médico ou bioquímico específico, a interfase geralmente se refere à fronteira entre duas células em contato ou entre uma célula e o meio ambiente circundante.

Na biologia celular, existem três tipos principais de interfases:

1. Interfase nuclear: É a fase da célula que ocorre entre as divisões celulares, quando o DNA está presente no núcleo e é replicado antes da divisão celular. Neste momento, a célula passa por um processo de crescimento e preparação para a divisão.
2. Interfase citoplasmática: É a fase que ocorre entre as duas membranas plasmáticas em contato durante a formação de uma célula sincícia, resultante da fusão de dois gametas (óvulo e espermatozoide) durante a fecundação.
3. Interfase extracelular: É a interface entre a superfície celular e o meio ambiente circundante, onde as células interagem com substâncias químicas, sinais e outras células. Nesta região, as células exprimem receptores e ligandos que permitem a comunicação e a resposta às mudanças no ambiente.

Em suma, a interfase é um conceito importante na biologia celular e em outras áreas da ciência, pois descreve as interações complexas entre diferentes fases ou meios e os processos que ocorrem nessas regiões de transição.

As Proteínas Quinases Associadas a Fase S (PKAS) são um grupo de proteínas quinases que desempenham um papel crucial na regulação da resposta celular ao sinal de crescimento e diferenciação. Elas são ativadas em resposta à estimulação por fatores de crescimento, hormônios e neurotransmissores que atuam através de receptores acoplados a proteínas G. A activação da PKAS desencadeia uma cascata de eventos que levam à proliferação e diferenciação celular, metabolismo e sobrevivência celular.

A PKAS é composta por quatro subunidades catalíticas (Cα, Cβ, Cγ e Cε) e duas regulatorias (RIα, RIβ, RIIα, RIIβ, RIIγ e RIII). A activação da PKAS ocorre quando as subunidades reguladoras se dissociam das subunidades catalíticas em resposta à elevação dos níveis de dGMPc (guanosina monofosfato cíclico), um segundo mensageiro intracelular. A activação da PKAS resulta em sua capacidade de transferir grupos fosfato a partir do ATP para serinas e treoninas específicas em substratos proteicos, alterando assim sua atividade e função.

A PKAS desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica, metabolismo de carboidratos e lipídios, proliferação celular, diferenciação e sobrevivência celular. Desregulações na atividade da PKAS têm sido associadas a várias doenças, incluindo câncer, diabetes e doenças cardiovasculares.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.

Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.

Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Em medicina e biologia, um fator promotor de maturação é uma substância ou agente que estimula ou induz a diferenciação e maturação celular. Esses fatores desempenham um papel crucial no desenvolvimento embrionário, na homeostase dos tecidos e nas respostas às lesões ou doenças. Eles atuam por meio de sinais químicos que se ligam a receptores específicos nas células alvo, desencadeando uma cascata de eventos que leva ao crescimento, desenvolvimento e diferenciação celular. Exemplos de fatores promotores de maturação incluem hormônios, citocinas, fatores de crescimento e outras moléculas de sinalização.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

A meiose é um tipo especial de divisão celular que ocorre em eucariotos diploides, resultando em quatro células haploides com metade do número de cromossomos da célula original. Ela desempenha um papel fundamental na reprodução sexual, permitindo a recombinação genética e a produção de gametas haploides.

O processo de meiose é dividido em duas fases principais: meiose I (ou profase I) e meiose II (ou profase II). Durante a meiose I, a célula diplóide sofre uma recombinação genética entre os pares homólogos de cromossomos, seguida por sua segregação aleatória. Isso resulta em duas células haploides com combinações únicas de genes. Em seguida, as células haploides passam por uma segunda divisão celular (meiose II), que é semelhante à mitose, levando à formação de quatro células haploides, cada uma contendo um conjunto completo de cromossomos.

A meiose é um processo complexo e altamente regulado, envolvendo diversas proteínas e eventos moleculares que garantem a precisão da segregação dos cromossomos e a integridade do genoma. Desequivações ou falhas na meiose podem levar a aneuploidias, como a síndrome de Down (trissomia 21), e outras condições genéticas.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

"Xenopus" é um género de anfíbios anuros da família Pipidae, que inclui várias espécies de rãs africanas conhecidas vulgarmente como "rãs-de-lago". A espécie mais comum e estudada é a Xenopus laevis, originária da África Austral. Estes anfíbios são utilizados frequentemente em pesquisas científicas, particularmente em biologia do desenvolvimento, devido à sua fertilização externa e óvulos grandes que facilitam o estudo. Além disso, o seu genoma foi sequenciado, tornando-os ainda mais úteis para a investigação científica.

Em suma, "Xenopus" refere-se a um género de rãs africanas de grande utilidade em pesquisas biológicas, devido às suas características reprodutivas e genéticas.

A Proteína 1 de Ligação ao Retinoblastoma (pRb), em termos médicos, é uma proteína supresora tumoral que desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo celular e na progressão da divisão celular. Ela é frequentemente referida como a "guardiã dos genes", pois ajuda a controlar a proliferação celular inibindo a expressão de genes que promovem a entrada das células no ciclo de replicação.

A pRb normalmente se encontra inativa, ligada a proteínas chamadas cinases ciclina-dependentes (CDKs). Quando as CDKs são ativadas por sinais externos, elas fosforilam e inativam a pRb, o que permite a expressão dos genes promotores do ciclo celular e a progressão da divisão celular. No entanto, quando a pRb é desfosforilada por fósforosérinas cinases (PP1 e PP2A), ela volta a ser ativa e inibe a expressão desses genes, levando à arrestação do ciclo celular e à diferenciação celular.

Mutações no gene RB1, que codifica a proteína pRb, estão associadas ao retinoblastoma hereditário, um tipo raro de câncer ocular que afeta crianças. Essas mutações podem resultar em uma proteína pRb inativa ou ausente, levando à perda do controle do ciclo celular e ao desenvolvimento de tumores. Além disso, alterações na atividade da pRb também estão associadas a outros tipos de câncer, como o carcinoma de células escamosas do pulmão, o câncer de mama e o câncer de próstata.

Na medicina e na biologia celular, os "Pontos de Checagem da Fase G1 do Ciclo Celular" referem-se a pontos específicos no ciclo celular em que as células verificam e garantem que as condições necessárias estejam presentes antes de prosseguirem para a fase seguinte da divisão celular.

Mais especificamente, o Ponto de Checagem da Fase G1 é uma etapa reguladora importante no início do ciclo celular, onde as células decidem se irão ou não entrar na fase S (fase de replicação do DNA). Neste ponto, a célula avalia vários fatores, como a disponibilidade de nutrientes, a integridade do DNA e a presença de sinais de crescimento e diferenciação, antes de se comprometer com o processo de divisão celular.

A regulação no Ponto de Checagem da Fase G1 é controlada por uma série de proteínas chamadas cinases dependentes de ciclina (CDKs) e seus inibidores associados, que trabalham em conjunto para garantir que as células só prosseguem com a divisão celular quando as condições são favoráveis. Se houver danos no DNA ou outras anormalidades, as CDKs podem ser inibidas, o que leva à arresto do ciclo celular e permite que a célula repare os danos antes de continuar com a divisão.

Desregulações neste ponto de checagem podem levar ao desenvolvimento de doenças, como o câncer, pois as células podem continuar a se dividir e acumular mutações evenhores, mesmo em condições desfavoráveis.

O fuso acromático é uma região da célula do cone no olho responsável pela percepção e discriminação de cores. Ao contrário do fuso pigmentado, que contém os pigmentos visuais vermelhos e longos (L), verdes e médios (M) e azuis e curtos (S), o fuso acromático não contém esses pigmentos e é insensível à luz colorida. Em vez disso, ele é responsável pela visão em preto e branco e pela percepção de contraste, forma e detalhes finos da imagem visual.

A estrutura do fuso acromático inclui os cones M e L, que são frequentemente agrupados juntos e denominados cones de comprimento de onda médio (MW), bem como uma população menor de cones S especializados em detectar comprimentos de onda mais curtos. Essas células nervosas respondem a diferentes comprimentos de onda da luz, mas não possuem os pigmentos necessários para distinguir as cores. Em vez disso, eles enviam sinais ao cérebro que são processados em combinação com outras informações visuais para permitir a percepção de cores.

Em resumo, o fuso acromático é uma região da célula do cone no olho responsável pela percepção e discriminação de cores, mas não contém os pigmentos necessários para distinguir as cores. Em vez disso, ele é responsável pela visão em preto e branco e pela percepção de contraste, forma e detalhes finos da imagem visual.

E2F1 é um tipo específico de fator de transcrição que pertence à família E2F e desempenha um papel fundamental na regulação da expressão gênica durante a progressão do ciclo celular. Os fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA, auxiliando na ativação ou desativação da transcrição dos genes alvo em resposta a diversos sinais e estímulos celulares.

A proteína E2F1 age como um fator de transcrição ativador, se ligando a sequências específicas de DNA conhecidas como caixas E2F. Essas caixas são encontradas no promotor de genes que estão envolvidos em diversos processos celulares, incluindo proliferação celular, diferenciação, apoptose (morte celular programada) e reparo do DNA.

A ativação da E2F1 promove a transcrição de genes que são necessários para a progressão da célula pelo ciclo celular, especialmente durante a fase G1 e S. Além disso, a desregulação da atividade da E2F1 tem sido associada a diversas doenças, como câncer, devido ao descontrole na proliferação celular e falha no mecanismo de supressão tumoral.

Em resumo, o Fator de Transcrição E2F1 é uma proteína que regula a expressão gênica durante o ciclo celular, se ligando a elementos regulatórios específicos do DNA e promovendo a transcrição de genes envolvidos em diversos processos celulares.

A subunidade APC2 (Anaphase Promoting Complex Subunit 2) é um componente do complexo proteína do ciclo celular conhecido como Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase (APC/C). O APC/C desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo celular, particularmente durante a transição entre as fases mitótica e anafase da divisão celular.

A subunidade APC2 é uma proteína que ajuda a formar o núcleo estrutural do complexo APC/C. Ela interage com outras subunidades para formar um ambiente ativo no qual as ubiquitina ligases podem adicionar moléculas de ubiquitina a proteínas específicas, marcando-as para degradação proteolítica.

A degradação dessas proteínas é crucial para o progresso do ciclo celular em momentos específicos. Por exemplo, a degradação da proteína securina durante a transição mitose-anafase permite a separação das cromátides irmãs e o início da anáfase.

Em resumo, a subunidade APC2 do Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase é uma proteína essencial para a formação do complexo APC/C, que desempenha um papel crucial na regulação do ciclo celular por meio da ubiquitinação e subsequente degradação de proteínas específicas.

O Fator de Transcrição DP1 (DP-1 TF) é um heterodímero, o que significa que é formado por duas subunidades proteicas distintas, chamadas DP-1 e DP-2. Ele pertence à família de fatores de transcrição basic helix-loop-helix (bHLH). A sua função principal consiste em se ligar a sequências específicas de DNA, denominadas elementos E-box, que estão presentes no promotor ou nos intrones de genes alvo.

A ligação do Fator de Transcrição DP1 a esses elementos E-box regula a transcrição gênica, ou seja, controla a expressão dos genes. O DP1 TF desempenha um papel importante no desenvolvimento e diferenciação celular, bem como na resposta às vias de sinalização celular.

Alterações no gene que codifica o Fator de Transcrição DP1 podem estar associadas a diversas doenças genéticas, incluindo câncer e desordens neurológicas. No entanto, é importante notar que a pesquisa nessa área está em andamento e ainda há muito a ser descoberto sobre as funções exatas e os mecanismos de ação do Fator de Transcrição DP1.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

As células 3T3 são uma linhagem celular fibroblástica estabelecida a partir de tecido conjuntivo de camundongo em 1962 por George Todaro e Howard Green. O nome "3T3" é derivado do método de cultivo das células, que foi realizado "três vezes por três dias". Essas células têm sido amplamente utilizadas em pesquisas biológicas, especialmente no estudo da regulação do crescimento celular e na caracterização de moléculas envolvidas no processo de sinalização celular. Além disso, as células 3T3 desempenham um papel importante em estudos relacionados à toxicidade e eficácia de drogas, além de serem utilizadas na produção de vacinas e no estudo da doença de Parkinson.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

E2F5 é um tipo de fator de transcrição que pertence à família E2F e desempenha um papel importante na regulação do ciclo celular e da diferenciação celular. Os fatores de transcrição E2F são proteínas que se ligam a sequências específicas de DNA, chamadas elementos de resposta E2F, e regulam a expressão gênica ao ativar ou reprimir a transcrição dos genes alvo.

A proteína E2F5 forma um complexo com a proteína DP e outras proteínas reguladororias para se ligar aos elementos de resposta E2F no DNA. No entanto, diferentemente de outros fatores de transcrição E2F, como E2F1 e E2F3, que ativam a expressão gênica, E2F5 é principalmente um repressor da transcrição.

Especificamente, o complexo E2F5-DP desempenha um papel importante na regulação negativa do ciclo celular, impedindo a progressão da fase G1 para a fase S do ciclo celular. Além disso, estudos recentes sugeriram que o complexo E2F5-DP também pode desempenhar um papel na diferenciação celular e no desenvolvimento de tecidos, bem como na resposta ao estresse oxidativo e às lesões do DNA.

Em resumo, o fator de transcrição E2F5 é uma proteína que se liga a sequências específicas de DNA para regular a expressão gênica, principalmente como um repressor da transcrição. Ele desempenha um papel importante na regulação do ciclo celular e pode também estar envolvido em outros processos biológicos importantes, como a diferenciação celular e a resposta ao estresse oxidativo.

As fosfatases CDC25 são uma classe de enzimas que desfosforilam e ativam as quinases dependentes de ciclina (CDKs), que desempenham um papel crucial na regulação do ciclo celular eufuncional em células eucarióticas. Existem três membros principais da família CDC25: CDC25A, CDC25B e CDC25C, cada um com diferentes padrões de expressão e atividade ao longo do ciclo celular.

As fosfatases CDC25 são essenciais para a progressão da célula através dos estágios do ciclo celular, especialmente na entrada em mitose. Elas removem grupos fosfato de resíduos de tirosina e treonina nas CDKs, o que permite que as CDKs se ligam e ativem os seus alvos, como as proteínas que controlam a transcrição gênica e a progressão do ciclo celular.

A regulação das fosfatases CDC25 é complexa e envolve uma variedade de mecanismos, incluindo a modificação por fosforilação, ubiquitinação e ligação à proteínas reguladoras. A ativação dessas enzimas é frequentemente desregulada em células cancerosas, o que pode levar ao crescimento celular incontrolado e à progressão do câncer.

Em resumo, as fosfatases CDC25 são uma classe importante de enzimas reguladoras do ciclo celular que desempenham um papel fundamental na ativação das CDKs e na progressão da célula através dos estágios do ciclo celular.

O inibidor p16 de quinase ciclina-dependente, também conhecido como p16INK4a ou CDKN2A, é uma proteína supressora de tumores que desempenha um papel crucial na regulação do ciclo celular. Ele inibe a atividade da quinase ciclina-dependente 4/6 (CDK4/6), que é necessária para a progressão da fase G1 para a fase S do ciclo celular.

A proteína p16INK4a é codificada pelo gene CDKN2A, localizado no braço curto do cromossomo 9 (9p21). A expressão desse gene é frequentemente perdida ou reduzida em vários tipos de câncer, o que leva ao aumento da atividade das quinases ciclina-dependentes e à proliferação celular incontrolada.

A acumulação de danos no DNA, a infecção viral e outros estressores celulares podem induzir a expressão do gene p16INK4a, o que leva ao aumento da ativação dos complexos CDK4/6-RB (retinoblastoma), resultando em um bloqueio na progressão do ciclo celular e na inibição do crescimento celular.

Portanto, a proteína p16INK4a é considerada uma importante barreira contra o desenvolvimento de câncer e sua expressão é frequentemente usada como um marcador para o envelhecimento celular e a neoplasia.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

As proteínas de Xenopus referem-se especificamente a proteínas identificadas e estudadas a partir do gênero de rãs aquáticas não tóxicas conhecidas como Xenopus. O Xenopus laevis, uma espécie sul-africana, é frequentemente utilizado em pesquisas científicas, particularmente em biologia do desenvolvimento e genética devido à sua facilidade de manuseio, rápida taxa de reprodução e similaridade geral com o desenvolvimento humano.

A análise das proteínas de Xenopus fornece informações importantes sobre a função e a interação dessas moléculas no contexto do desenvolvimento embrionário e outros processos biológicos. Por exemplo, o estudo da história evolutiva e das diferenças entre as proteínas de Xenopus e mamíferos pode ajudar a esclarecer os mecanismos subjacentes à diversidade dos organismos vivos. Além disso, esses estudos podem contribuir para o entendimento da patogênese de doenças humanas e para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

La Securina é una proteína presente nei procarioti e negli eucarioti che svolge un ruolo importante nella regolazione del ciclo cellulare, in particolare durante l'apoptosi (morte cellulare programmata) e la divisione cellulare. Esistono diversi tipi di securine, ma la più studiata è la securina-Pttg1, che è stata identificata per la prima volta nei vermi nematodi Caenorhabditis elegans.

Durante l'apoptosi, la securina-Pttg1 viene degradata da specifiche proteasi, come le caspasi, portando alla separazione dei cromosomi e alla morte cellulare. Inoltre, la securina-Pttg1 è stata anche associata al cancro, poiché livelli elevati di questa proteina possono promuovere la proliferazione cellulare incontrollata e l'invasione tumorale.

In sintesi, la securina è una proteina regolatrice del ciclo cellulare che svolge un ruolo cruciale nella divisione cellulare e nell'apoptosi, e può essere associata allo sviluppo di alcune forme di cancro.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

A subunidade APC3 (Anaphase Promoting Complex Subunit 3) é um componente do complexo proteína E3 ubiquitina ligase, denominado Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase (APC/C). O APC/C desempenha um papel fundamental na regulação do ciclo celular eucariótico, especialmente durante a transição entre as fases mitótica e anafase.

A subunidade APC3, também conhecida como Cdc27 em leveduras ou Fzr1 em *Drosophila*, é uma proteína integral do complexo APC/C. Ela participa ativamente na ligação de ubiquitina a substratos específicos, marcando-os para degradação proteossomal. Isso resulta no controle da estabilidade e atividade de diversos reguladores do ciclo celular, como as cinases dependentes de ciclina (CDKs) e a proteína de ligação às cinases (CKS).

A subunidade APC3 é essencial para a ativação do complexo APC/C em diferentes pontos do ciclo celular, sendo regulada por interações com outras subunidades e modificações póst-traducionais. Além disso, a sua expressão geralmente é constitutiva, o que contrasta com as subunidades APC2 e APC11, cujas expressões são reguladas durante o ciclo celular.

Em resumo, a subunidade APC3 do Ciclossomo-Complexo Promotor de Anáfase é uma proteína fundamental no controle da progressão do ciclo celular eucariótico, desempenhando um papel crucial na ativação do complexo APC/C e na degradação de substratos específicos.

Hormônios de invertebrados referem-se a substâncias químicas semelhantes a hormônios produzidas e secretadas por glândulas endócrinas ou células endócrinas específicas em invertebrados, que desempenham um papel crucial na regulação de diversos processos fisiológicos, incluindo crescimento, desenvolvimento, reprodução e homeostase.

Embora a maioria dos hormônios conhecidos sejam produzidos por vertebrados, existem também vários exemplos bem estabelecidos de hormônios em invertebrados, como os seguintes:

1. Ecdisona: É um hormônio esteroide produzido pelas glândulas Y, localizadas no cérebro dos insetos. A ecdisona regula a muda (ecdise) e o crescimento dos insetos, induzindo a síntese de enzimas digestivas e a formação de uma nova cutícula antes da muda.

2. Juvenil Hormone (JH): É um hormônio sesquiterpenóide sintetizado pelos corpos allatós dos insetos. O JH desempenha um papel importante no controle do desenvolvimento e crescimento, regulando a transição entre estágios de desenvolvimento e a diferenciação das células em diferentes tecidos e órgãos.

3. Hormônio cardíaco: É um peptídeo produzido pelas células X-orgânicas nos anelos ganglionares dos anelídeos (como minhocas). O hormônio cardíaco estimula a contração do músculo cardíaco e regula o ritmo cardíaco.

4. Hormônio da bursa de glandula: É um peptídeo produzido pelas células da bursa de glandula em crustáceos, como camarões. O hormônio da bursa de glandula regula a ecdise (muda) e o crescimento dos crustáceos.

5. Hormônio tireoidiano: É um grupo de hormônios produzidos pelas glândulas tireóides em vertebrados, incluindo peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Os hormônios tireoidianos regulam o metabolismo energético, a taxa de crescimento e o desenvolvimento do sistema nervoso central.

6. Insulina: É um peptídeo produzido pelas células beta dos ilhéus de Langerhans no pâncreas em vertebrados. A insulina regula a glicemia, promovendo a absorção de glicose pelos tecidos e o armazenamento de energia em forma de glicogênio e triglicérides.

7. Glucagão: É um peptídeo produzido pelas células alfa dos ilhéus de Langerhans no pâncreas em vertebrados. O glucagão aumenta a glicemia, promovendo a liberação de glicose do fígado e a mobilização de ácidos graxos dos tecidos adiposos.

8. Cortisol: É um hormônio esteroide produzido pelas glândulas suprarrenais em vertebrados. O cortisol regula o metabolismo energético, a resposta imune e o estresse.

9. Testosterona: É um hormônio esteroide produzido pelos testículos em mamíferos machos. A testosterona é responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos e regula a função reprodutiva.

10. Estrógeno: É um hormônio esteroide produzido pelos ovários em mamíferos fêmeas. Os estrógenos são responsáveis pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos e regula a função reprodutiva.

11. Progesterona: É um hormônio esteroide produzido pelos ovários em mamíferos fêmeas. A progesterona é responsável pela manutenção da gravidez e regula a função reprodutiva.

12. Melatonina: É um hormônio produzido pela glândula pineal no cérebro em vertebrados. A melatonina regula o ritmo circadiano e o sono.

13. Serotonina: É um neurotransmissor produzido pelas células nervosas no cérebro em vertebrados. A serotonina regula a humor, a apetite e o sono.

14. Dopamina: É um neurotransmissor produzido pelas células nervosas no cérebro em vertebrados. A dopamina regula o movimento, a recompensa e a motivação.

15. Oxitocina: É um hormônio produzido pelas glândulas pituitária e hipotálamo no cérebro em vertebrados. A oxitocina regula a parto, a lactação e o vínculo social.

16. Vasopressina: É um hormônio produzido pelas glândulas pituitária e hipotálamo no cérebro em vertebrados. A vasopressina regula a pressão arterial e a excreção de urina.

17. Insulina: É um hormônio produzido pelas células beta do pâncreas em vertebrados. A insulina regula o metabolismo de glicose no corpo.

18. Glucagon: É um hormônio produzido pelas células alfa do pâncreas em vertebrados. O glucagon regula o metabolismo de glicose no corpo.

19. Cortisol: É um hormônio produzido pela glândula adrenal em vertebrados. O cortisol regula a resposta ao estresse e o metabolismo de glicose, proteínas e gorduras.

20. Aldosterona: É um hormônio produzido pela glândula adrenal em vertebrados. A aldosterona regula a pressão arterial e o equilíbrio de eletrólitos no corpo.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Os genes fúngicos referem-se aos segmentos de DNA presentes no genoma dos fungos que carregam informação genética e instruções para sintetizar proteínas específicas ou produzir outros produtos genéticos essenciais às suas funções vitais e adaptativas. Esses genes são transcritos em moléculas de RNA mensageiro (mRNA) antes de serem traduzidos em cadeias de aminoácidos que formam as proteínas. Os fungos possuem um grande número de genes únicos, além de genes comuns a outros organismos vivos, como bactérias e plantas. O estudo dos genes fúngicos é crucial para entender sua biologia, evolução, interações ecológicas, e potenciais aplicações em áreas como biotecnologia, medicina e bioenergia.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

"Drosophila" é um género taxonómico que inclui várias espécies de pequenos insectos voadores, comumente conhecidos como moscas-da-fruta. A espécie mais estudada e conhecida do género Drosophila é a D. melanogaster (mosca-da-fruta-comum), que é amplamente utilizada em pesquisas biológicas, especialmente no campo da genética, desde o início do século XX.

A D. melanogaster tem um ciclo de vida curto, reprodução rápida e fácil manutenção em laboratório, além de um pequeno tamanho do genoma, tornando-a uma escolha ideal para estudos genéticos. Além disso, os machos e as fêmeas apresentam diferenças visuais distintas, facilitando o rastreamento dos genes ligados ao sexo.

A análise da mosca-da-fruta tem contribuído significativamente para a nossa compreensão de princípios genéticos básicos, como a herança mendeliana, a recombinação genética e o mapeamento genético. Além disso, estudos em Drosophila desempenharam um papel fundamental no avanço do conhecimento sobre processos biológicos fundamentais, como o desenvolvimento embrionário, a neurobiologia e a evolução.

Na área da biologia molecular e genética, as "proteínas de Drosophila" geralmente se referem a proteínas estudadas e identificadas em *Drosophila melanogaster*, um organismo modelo amplamente utilizado em pesquisas. A Drosophila é uma espécie de mosca-da-fruta, e seu pequeno tamanho, geração curta, fácil manuseio e genoma relativamente simples a tornam uma escolha popular para estudos genéticos.

Muitas proteínas essenciais para processos celulares básicos foram primeiro descobertas e caracterizadas em Drosophila, incluindo proteínas envolvidas no desenvolvimento, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse e no envelhecimento. Além disso, a análise de mutantes de Drosophila tem desempenhado um papel crucial em desvendar os mecanismos moleculares subjacentes à doença humana, particularmente em áreas como o câncer e as neurodegenerativas.

Em resumo, "proteínas de Drosophila" são proteínas identificadas e estudadas no contexto de *Drosophila melanogaster*, que desempenham funções importantes em uma variedade de processos biológicos e fornecem insights valiosos sobre a biologia humana.

Na medicina, "Ciclina T" refere-se a uma proteína que é codificada pelo gene CCNT2 no genoma humano. A ciclina T é um membro da família de proteínas ciclinas, as quais desempenham papéis importantes na regulação do ciclo celular.

A ciclina T se une e ativa a proteína CDK9, formando o complexo CDK9/ciclina T. Este complexo é um componente fundamental da máquina transcripcional RNA polimerase II, que desempenha um papel crucial no processamento do RNA e na expressão gênica.

A ativação do complexo CDK9/ciclina T leva à fosforilação de proteínas reguladoras da transcrição, como a proteína P-TEFb, o que resulta em uma maior taxa de transcrição gênica. Além disso, a ciclina T também está envolvida na regulação da progressão do ciclo celular e pode desempenhar um papel na patogênese de certos tipos de câncer quando sua expressão ou atividade estiver alterada.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

O antígeno Ki-67 é uma proteína nuclear que está presente em células que estão se dividindo ativamente. É frequentemente usado como um marcador para avaliar a proliferação celular em vários tipos de tumores, incluindo câncer de mama, câncer de próstata e linfomas. A expressão do antígeno Ki-67 geralmente correlaciona-se com o grau de malignidade e a agressividade do tumor, sendo um marcador prognóstico importante em alguns cânceres.

A avaliação da expressão de Ki-67 é feita através de uma técnica imunohistoquímica, na qual se utiliza um anticorpo específico para detectar a proteína em amostras de tecido tumoral. O resultado é geralmente expresso como porcentagem de células tumorais positivas para Ki-67 em relação ao total de células contadas no campo de visão do microscópio.

Em resumo, o antígeno Ki-67 é um marcador importante na avaliação da proliferação celular e agressividade de vários tipos de tumores, sendo útil tanto no diagnóstico quanto no prognóstico e escolha do tratamento adequado.

Los tests de precipitina son un tipo de prueba de diagnóstico utilizada en medicina para identificar y medir la cantidad de anticuerpos específicos presentes en la sangre de una persona. Estos anticuerpos se producen en respuesta a la exposición previa a un antígeno, que puede ser una proteína extraña, un microorganismo o un alérgeno.

En los tests de precipitina, una muestra de suero sanguíneo del paciente se mezcla con una solución que contiene el antígeno específico en cuestión. Si el paciente tiene anticuerpos contra ese antígeno, se producirá una reacción inmunológica conocida como precipitación, formando un complejo visible de antígeno-anticuerpo. La cantidad y la rapidez con que se produce esta precipitación pueden ser medidas y utilizadas para ayudar a diagnosticar enfermedades o condiciones específicas.

Existen varios tipos diferentes de tests de precipitina, cada uno con sus propias ventajas e inconvenientes. Algunos de los más comunes incluyen la prueba de aglutinación en látex, la prueba de inmunodifusión doble y la prueba de fijación del complemento. Estas pruebas se utilizan a menudo en el diagnóstico de enfermedades autoinmunitarias, infecciones bacterianas o virales y reacciones alérgicas graves.

Aunque los tests de precipitina pueden ser útiles en el diagnóstico médico, también tienen algunas limitaciones. Por ejemplo, pueden producir resultados falsos positivos si se utilizan antígenos que no son específicos o si el paciente ha sido vacunado recientemente contra la enfermedad en cuestión. Además, los tests de precipitina no suelen ser lo suficientemente sensibles como para detectar niveles bajos de anticuerpos o proteínas anormales en el cuerpo. Por lo tanto, es importante interpretar los resultados de estas pruebas con precaución y considerarlos junto con otros factores clínicos y de laboratorio.

Bcl-1 (também conhecido como PRAD1 ou CCND1) é um gene que fornece instruções para produzir uma proteína envolvida no ciclo celular, especificamente na regulação da progressão da fase G1 para a fase S do ciclo. A proteína Bcl-1 forma complexos com outras proteínas e atua como um fator de transcrição, regulando a expressão de genes alvo que desempenham papéis importantes no crescimento e divisão celulares.

Alterações no gene Bcl-1 têm sido associadas a vários tipos de câncer, incluindo leucemia mielóide crônica (LMC) e linfoma não Hodgkin (LNH). Em particular, uma translocação cromossômica recorrente envolvendo o gene Bcl-1 é frequentemente observada em pacientes com LMC e LNH. Essa translocação resulta na formação de um gene híbrido que codifica uma proteína híbrida com atividade aumentada, levando ao crescimento celular desregulado e à progressão do câncer.

Portanto, a análise de genes bcl-1 pode ser útil no diagnóstico e prognóstico de certos tipos de câncer e pode fornecer informações sobre a resposta ao tratamento.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

A proteína p107 Retinoblastoma-Like, também conhecida como RBL2 ou protein p107, é uma proteína supressora de tumor que pertence à família da proteína do retinoblastoma (pRb). A proteína p107 desempenha um papel importante na regulação do ciclo celular e na supressão da proliferação celular descontrolada.

A proteína p107 é codificada pelo gene RBL2 e tem uma estrutura semelhante à da proteína pRb, com um bolsillo de ligação às proteínas que regulam o ciclo celular. A proteína p107 interage com as proteínas E2F, que são transcriçãoais e desempenham um papel importante na regulação da progressão do ciclo celular. Quando a proteína p107 é hipofosforilada, ela se liga às proteínas E2F e inibe sua atividade transcripcional, o que leva à supressão da proliferação celular.

A proteína p107 desempenha um papel importante na regulação do crescimento e desenvolvimento dos tecidos, especialmente durante a embriogênese. Além disso, a proteína p107 está envolvida no controle da diferenciação celular e na manutenção da estabilidade genômica.

A inativação ou mutação do gene RBL2 pode levar ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, como o câncer de mama, próstata, pulmão e ovário. Portanto, a proteína p107 é considerada uma importante proteína supressora de tumor e um alvo potencial para o desenvolvimento de terapias contra o câncer.

Northern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar especificamente ácidos ribonucleicos (RNA) mensageiros (mRNA) de um determinado gene em uma amostra. A técnica foi nomeada em analogia à técnica Southern blotting, desenvolvida anteriormente por Edwin Southern, que é usada para detectar DNA.

A técnica de Northern blotting consiste nos seguintes passos:

1. Extração e purificação do RNA a partir da amostra;
2. Separação do RNA por tamanho através de eletroforese em gel de agarose;
3. Transferência (blotting) do RNA separado para uma membrana de nitrocelulose ou nylon;
4. Hibridização da membrana com uma sonda específica de DNA ou RNA marcada, que é complementar ao gene alvo;
5. Detecção e análise da hibridização entre a sonda e o mRNA alvo.

A detecção e quantificação do sinal na membrana fornece informações sobre a expressão gênica, incluindo o tamanho do transcrito, a abundância relativa e a variação de expressão entre diferentes amostras ou condições experimentais.

Em resumo, Northern blotting é uma técnica sensível e específica para detectar e analisar RNA mensageiro em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre a expressão gênica de genes individuais.

As células HeLa são uma linhagem celular humana imortal, originada a partir de um câncer de colo de útero. Elas foram descobertas em 1951 por George Otto Gey e sua assistente Mary Kubicek, quando estudavam amostras de tecido canceroso retiradas do tumor de Henrietta Lacks, uma paciente de 31 anos que morreu de câncer.

As células HeLa são extremamente duráveis e podem se dividir indefinidamente em cultura, o que as torna muito úteis para a pesquisa científica. Elas foram usadas em milhares de estudos e descobertas científicas, incluindo o desenvolvimento da vacina contra a poliomielite e avanços no estudo do câncer, do envelhecimento e de várias doenças.

As células HeLa têm um genoma muito complexo e instável, com muitas alterações genéticas em relação às células sadias humanas. Além disso, elas contêm DNA de vírus do papiloma humano (VPH), que está associado ao câncer de colo de útero.

A história das células HeLa é controversa, uma vez que a família de Henrietta Lacks não foi consultada ou informada sobre o uso de suas células em pesquisas e nem obteve benefícios financeiros delas. Desde então, houve debates éticos sobre os direitos das pessoas doadas em estudos científicos e a necessidade de obter consentimento informado para o uso de amostras biológicas humanas em pesquisas.

La silibinina è un flavonoiderivuto dall'silimarina, un estratto di cardo mariano (Silybum marianum). La silimarina è composta principalmente da silibinina, insieme ad altri flavonoidi come la silicristina e la silidianina.

La silibinina ha dimostrato di avere proprietà antiossidanti, antinfiammatorie e epatoprotettive. Agisce bloccando l'assorbimento delle tossine nel fegato e stimolando la rigenerazione delle cellule epatiche danneggiate. Per questo motivo, è spesso utilizzata come integratore alimentare per il trattamento di condizioni epatiche, come l'epatite e la cirrosi.

Inoltre, la silibinina ha mostrato alcune proprietà anticancro in vitro e in vivo, suggerendo che potrebbe avere un ruolo nel trattamento del cancro al fegato e ad altri organi. Tuttavia, sono necessarie ulteriori ricerche per confermare questi effetti e determinare la sicurezza e l'efficacia della silibinina come farmaco antitumorale.

In sintesi, la silibinina è un composto fitoterapico con proprietà antiossidanti, antinfiammatorie ed epatoprotettive che può essere utile nel trattamento di condizioni epatiche e, potenzialmente, nel trattamento del cancro.

Um nevo é um crescimento benigno (não canceroso) da pele. Ele pode aparecer como uma mancha, marcas ou pequenos nódulos na pele. Nevos são causados por um crescimento excessivo de células pigmentares (melanócitos) ou células nervosas (neurocultivos). Existem vários tipos de nevos, incluindo:

1. Nevos melanocíticos: São os mais comuns e podem ser planos ou elevados. Podem ser conhecidos como manchas de nascença, marcas de bebê ou máculas café-au-lait.

2. Nevos sebáceos: São pequenas protuberâncias amareladas na pele, geralmente encontradas no rosto e nas costas. Eles são causados pelo crescimento excessivo de glândulas sebáceas.

3. Nevos verrucosos: São pequenos nódulos ásperos que podem aparecer na pele, geralmente no pescoço, braços e tronco. Eles são causados pelo crescimento excessivo de células da pele.

4. Nevos azulanos: São manchas planas de cor azulada ou cinza-azulada na pele. Eles ocorrem quando os vasos sanguíneos estão presentes abaixo do nevo.

5. Nevos espinhentos: São pequenos nódulos verrucosos que podem aparecer no rosto, braços e tronco. Eles são causados pelo crescimento excessivo de células da pele.

A maioria dos nevos é inofensiva e não requer tratamento. No entanto, alguns tipos de nevos podem se transformar em câncer de pele, especialmente os nevos melanocíticos atípicos. É importante que as pessoas examinem regularmente sua pele para detectar quaisquer alterações incomuns em seus nevos. Se um nevo parece anormal ou está crescendo, mudando de forma ou cor, ou sangrando, é importante consultar um médico imediatamente.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

A proteína p130 Retinoblastoma-Like, também conhecida como RBL2 ou p130, é uma proteína supresora de tumor que pertence à família da proteína do retinoblastoma (pRb). A proteína p130 desempenha um papel importante na regulação do ciclo celular e na supressão da proliferação celular descontrolada, o que pode levar ao câncer.

A proteína p130 é codificada pelo gene RBL2 e é expressa principalmente em células diferenciadas em estágios tardios do ciclo celular. Ela se une a vários fatores de transcrição e inibe sua atividade, o que resulta na repressão da expressão gênica associada à proliferação celular.

A proteína p130 desempenha um papel crucial na manutenção do estado diferenciado das células e na supressão da transformação maligna. Alterações no gene RBL2 ou na expressão da proteína p130 podem contribuir para o desenvolvimento de vários tipos de câncer, incluindo carcinomas e sarcomas.

Em resumo, a proteína p130 Retinoblastoma-Like é uma proteína supresora de tumor que regula o ciclo celular e a proliferação celular, desempenhando um papel importante na prevenção do desenvolvimento de câncer.

O Inibidor de Quinase Dependente de Ciclina p18 (ou CDKN1C, do inglês Cyclin-dependent kinase inhibitor 1C) é uma proteína que atua como um inibidor dos complexos quinase dependentes de ciclinas (CDKs), mais especificamente dos complexos CDK2/ciclina A e CDK4/6/ciclina D. Esses complexos CDKs desempenham um papel fundamental na regulação do ciclo celular, especialmente no controle da fase G1 e transição para a fase S.

A proteína p18 é codificada pelo gene CDKN1C, localizado no braço curto do cromossomo 11 (11p15.5). A expressão desse gene é controlada por mecanismos epigenéticos, como a metilação do DNA e modificações das histonas, que podem ser alterados em diversas condições patológicas, como no câncer.

A proteína p18 se liga diretamente às CDKs, impedindo sua ativação e, consequentemente, a fosforilação de substratos envolvidos na progressão do ciclo celular. Dessa forma, a p18 age como um fator de controle negativo da proliferação celular, sendo capaz de inibir o crescimento e divisão celulares.

Mutações no gene CDKN1C podem resultar em alterações na expressão ou função da proteína p18, levando a disfunções no controle do ciclo celular e, consequentemente, à predisposição ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer, como o câncer colorretal, de mama, de pulmão e leucemias. Além disso, a proteína p18 também desempenha um papel importante no desenvolvimento embrionário e na diferenciação celular, sendo expressa em altos níveis durante a fase embrionária e reduzida ao longo do desenvolvimento.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

E2F3 é um tipo de fator de transcrição que se associa a proteínas reguladoras do ciclo celular e desempenha um papel importante na regulação da progressão do ciclo celular e na expressão gênica relacionada ao crescimento e proliferação celular. Ele pertence à família de fatores de transcrição E2F, que são compostos por vários membros com diferentes funções e níveis de atividade regulatória.

A proteína E2F3 pode existir em duas formas: E2F3a e E2F3b, que são codificadas por diferentes splicing alternativo do mesmo gene. A forma E2F3a é considerada uma proteína ativadora de transcrição, enquanto a forma E2F3b é considerada uma proteína repressora de transcrição.

A ativação e desativação da atividade do fator de transcrição E2F3 são controladas por interações com outras proteínas reguladoras, como as proteínas da família retinoblastoma (pRb), que podem inibir a atividade de E2F3 ao se ligar a ele e impedir sua associação ao DNA.

Alterações no gene que codifica o fator de transcrição E2F3 têm sido associadas a vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, câncer de pulmão, câncer de próstata e outros. Essas alterações podem resultar em uma sobre-expressão ou desregulação da atividade do fator de transcrição E2F3, o que pode contribuir para a proliferação celular descontrolada e tumorigênese.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

Embrião não mamífero refere-se ao estágio de desenvolvimento de um organismo que não é mamífero, desde a fertilização até à formação dos principais sistemas de órgãos. Neste estágio, o zigoto recently fertilized começa a se dividir e formar uma bola de células chamada blástula, que se alonga e se dobra sobre si mesma para formar a gastrula. A gastrula então se diferencia em três camadas germinais - o endoderma, o mesoderma e o ectoderme - que darão origem aos diversos tecidos e órgãos do corpo. O desenvolvimento embrionário varia consideravelmente entre diferentes espécies não mamíferas, como aves, répteis, anfíbios, peixes e insetos, mas geralmente ocorre dentro de um ovo ou no útero da fêmea.

Immunoblotting, também conhecido como Western blotting, é um método amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para detectar especificamente proteínas em uma mistura complexa. Este processo combina a electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) para separar as proteínas com base no seu tamanho molecular, seguido da transferência das proteínas separadas para uma membrana sólida, como nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada). Em seguida, a membrana é incubada com anticorpos específicos que se ligam à proteína-alvo, permitindo sua detecção.

O processo geralmente envolve quatro etapas principais: (1) preparação da amostra e separação das proteínas por electroforese em gel de poliacrilamida; (2) transferência das proteínas da gel para a membrana sólida; (3) detecção da proteína-alvo usando anticorpos específicos; e (4) visualização do sinal de detecção, geralmente por meio de um método de quimioluminescência ou colorimetria.

Immunoblotting é uma técnica sensível e específica que permite a detecção de proteínas em diferentes estados funcionais, como modificações pós-traducionais ou interações com outras moléculas. É frequentemente usado em pesquisas biológicas para verificar a expressão e modificações de proteínas em diferentes condições experimentais, como durante a resposta celular a estímulos ou no contexto de doenças.

As proteínas ligases SKP Cullina F-box são enzimas que desempenham um papel fundamental no processo de ubiquitinação, o qual é responsável pela regulação da degradação de proteínas em células. Essas enzimas são componentes do complexo E3 ubiquitina ligase, que é uma das três classes de enzimas envolvidas no processo de ubiquitinação.

O componente F-box dessa proteína liga-se a outras proteínas adaptadoras, como a SKP1 e a Culina, formando assim o complexo E3 ubiquitina ligase. O domínio F-box é uma região de aproximadamente 40 aminoácidos que se liga à proteína SKP1, enquanto a proteína Culina se liga à SKP1 e também à E2 ubiquitina conjugase.

As proteínas ligases SKP Cullina F-box são capazes de reconhecer e se ligar a substratos específicos, marcando-os para degradação por meio da adição de cadeias de ubiquitina. Esse processo é crucial para a regulação de diversos processos celulares, como o ciclo celular, a resposta ao estresse e a sinalização celular.

Existem diferentes tipos de proteínas ligases SKP Cullina F-box, cada uma com seu próprio substrato específico. Algumas dessas proteínas ligases são também capazes de se associar a outras proteínas adaptadoras além da SKP1, ampliando assim o espectro de substratos que podem ser reconhecidos e marcados para degradação.

E2F2 é um tipo específico de fator de transcrição que pertence à família E2F e desempenha um papel crucial na regulação da expressão gênica durante a progressão do ciclo celular. Os fatores de transcrição são proteínas que se ligam a sequências específicas de DNA, auxiliando na ativação ou desativação da transcrição dos genes vizinhos em resposta a diferentes sinais e estímulos celulares.

A proteína E2F2 age como um fator de transcrição que regula a expressão gênica envolvida no controle do ciclo celular, proliferação celular, diferenciação e apoptose (morte celular programada). A atividade da proteína E2F2 é controlada por sua interação com outras proteínas reguladorias, particularmente as proteínas da família de repressores da transcrição, como o RB (retinoblastoma), que se ligam a E2F2 e inibem sua atividade.

A ligação do RB à proteína E2F2 impede que esta se ligue ao DNA e ative a transcrição dos genes-alvo, mantendo as células em um estado de quiescência ou crescimento parado. No entanto, quando as células recebem sinais para entrar no ciclo celular, as proteínas RB são fosforiladas e dissociam-se da proteína E2F2, permitindo que esta se ligue ao DNA e ative a transcrição dos genes necessários para a progressão do ciclo celular.

Em resumo, o fator de transcrição E2F2 é uma importante proteína reguladora da expressão gênica envolvida no controle do ciclo celular e na proliferação celular. Sua atividade é controlada por interações com outras proteínas, como as proteínas RB, que inibem sua atividade quando as células estão em quiescência ou crescimento parado.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

As enzimas de conjugação de ubiquitina desempenham um papel fundamental no processo de ubiquitinação, que é uma via importante de regulação post-traducional em células eucarióticas. A ubiquitinação consiste na ligação covalente de moléculas de ubiquitina a proteínas específicas, marcando-as para processamento posterior, como a degradação proteossomal ou o desvio da via de resposta ao estresse.

O processo de conjugação de ubiquitina envolve três classes principais de enzimas:

1. E1 - Ubiquitin activating enzyme (E1): A enzima E1 ativa a ubiquitina adicionando um grupo tiol à sua extremidade terminal, formando un complexo ubiquitina-tiolado. Em seguida, a ubiquitina é transferida para o resíduo de cisteína da próxima enzima.
2. E2 - Ubiquitin conjugating enzyme (E2): A enzima E2 recebe a ubiquitina do complexo ubiquitina-tiolado e forma um intermediário ubiquitina-E2. Existem várias isoformas de E2, cada uma com preferência por diferentes substratos proteicos.
3. E3 - Ubiquitin ligase enzyme (E3): A enzima E3 é responsável pela especificidade do substrato e promove a transferência da ubiquitina do intermediário ubiquitina-E2 para o resíduo de lisina específico no substrato proteico. Existem duas classes principais de enzimas E3: as que contêm um domínio HECT (Homólogo ao E6-AP Carboxi Terminal) e as que possuem um domínio RING (Really Interesting New Gene).

A conjugação de ubiquitina pode ocorrer como monoubiquitinação, multiubiquitinação ou poliubiquitinação. A monoubiquitinação é a adição de uma única molécula de ubiquitina a um substrato proteico e geralmente está relacionada à regulação da atividade enzimática, localização subcelular ou interação com outras proteínas. A multiubiquitinação é a adição de várias moléculas de ubiquitina ao mesmo resíduo de lisina no substrato e pode resultar em diferentes padrões de ligação, como cadeias lineares ou ramificadas. A poliubiquitinação é o processo de adição de uma cadeia de ubiquitinas ligadas entre si por isopeptídeos no resíduo de lisina C-terminal da ubiquitina, geralmente resultando em marcas para a degradação proteossomal.

A modificação por ubiquitina desempenha um papel fundamental na regulação de diversos processos celulares, como resposta ao estresse, controle do ciclo celular, diferenciação celular, apoptose e inflamação. Além disso, a modificação por ubiquitina também está envolvida no desenvolvimento de várias doenças, incluindo câncer, neurodegenerativas e infecções virais.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

A proteína supressora de tumor p53, também conhecida simplesmente como "p53", é uma proteína que desempenha um papel crucial na prevenção do câncer. Ela age como um sensor de danos ao DNA e, em resposta a danos significativos, pode desencadear a morte celular programada (apoptose) ou a interrupção temporal do ciclo celular para permitir a reparação do DNA.

A p53 é frequentemente referida como o "guardião do genoma" porque ela ajuda a garantir que as células com DNA danificado ou anormais não sejam permitidas a se dividirem e se multiplicarem, o que poderia levar ao câncer. Em células saudáveis, a p53 está presente em baixos níveis, mas quando ativada em resposta a danos no DNA, os níveis de p53 aumentam dramaticamente.

No entanto, em muitos tipos de câncer, a função da p53 está comprometida devido a mutações no gene que a codifica. Essas mutações podem resultar em uma proteína p53 inativa ou funcionalmente defeituosa, o que permite que células com DNA danificado se dividam e se multipliquem, aumentando o risco de câncer. De fato, mutações no gene p53 são alguns dos tipos mais comuns de mutações genéticas encontradas em tumores malignos.

... também chamadas de ciclinas D em mamíferos, se ligam às CDKs 4 e 6 e são responsáveis pelo controle de ciclinas-G1/S. Ciclinas- ... Ciclinas-G2M ou -M estimulam a entrada na mitose. A ligação com ciclinas,todavia, não garante a ativação completa das CDKs e ... e das ciclinas-S e -M, completando a fase M, a partir da consequente desfosforilação de alvos do complexo ciclina-CDK. Nesse ... à ciclina E conjugada com CDK2. Ciclinas-S contribuem para a duplicação cromossômica (através da ativação da DNA polimerase), ...
... como fatores de transcrição ou ciclinas que regulam o ciclo celular; Moléculas sinalizadoras ou seus receptores, como alguns ...
A quinase 5 dependente de ciclina é uma proteína, e mais especificamente uma enzima, que é codificada pelo gene CDK5. A ... molécula pertence à família das quinases dependentes de ciclina. As quinases são enzimas que catalisam reações de fosforilação ...
MPF contém duas subunidades: ciclina B e quinase ciclina-dependente (CDK). A primeira apresenta comportamento cíclico que é a ... mas sem a ciclina B, a subunidade CDK não funciona. A presença de ciclina B é controlada por várias proteínas que garante a ... Na maioria das espécies, os reguladores de ciclina B estão no citoplasma do ovo, então os ciclos celulares se mantem ...
As ciclinas são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação do ciclo de divisão celular. Hunt descobriu que as ... Ele também descobriu que as ciclinas estão presentes nas células dos vertebrados, onde também regulam o ciclo celular. Ele e ... O mecanismo de divisão celular da ciclina é fundamental para todos os organismos vivos (exceto bactérias) e, portanto, o estudo ... Standart, N.; Minshull, J.; Pines, J.; Hunt, T. (1987). "Síntese de ciclina, modificação e destruição durante a maturação ...
Adenoma de paratireoides podem ser associados com a superexpressão do gene ciclina D1. Sekine O, Hozumi Y, Takemoto N, Kiyozaki ...
Diversas enzimas controlam a atividade das Cdks ao longo do ciclo, as mais importantes são as ciclinas. Alterações nestas ... Em uma parcela menor dos linfomas podem ser encontradas alterações que afetam os inibidores de quinases dependentes de ciclinas ...
Especialmente, as ciclinas são moléculas proteicas cujo nome já indica que seus níveis de concentração oscilam ao longo do ... Estudos direcionados à área têm demonstrado que a concentração de ciclinas é mediada pela via ubiquitina-proteassoma. Dessa ... a regulação do ciclo celular via degradação da ciclina e a resposta imune celular pelo processamento de peptídeos antigênicos. ...
... é controlada pela quinase dependente de ciclina 5. A ativação do receptor de dopamina da quinase de proteína Ca2+/calmodulina- ...
A ubiquitina participa do ciclo celular regulando a ciclina, que é uma das responsáveis pelo ciclo celular. Esta regulação dá o ... à ciclina na fase G1 da mitose, ajudando a regular o ciclo celular; é responsável por estimular a diferenciação entre os tipos ... a ciclina) Proteínas mutantes ou danificadas O caso 5 é especialmente frequente, sabe-se que até 30% das proteínas recém- ... nome da ciclina, ligado ao fato de sua concentração variar ciclicamente durante o ciclo celular. As múltiplas funções da ...
Esses genes param e iniciam a quinase dependente de ciclina (CDK) pela adição ou remoção de grupos fosfato. Em 1984, Paul Nurse ... Em 1987, Nurse identificou o gene homólogo em humanos, Cdk1, que codifica uma quinase dependente de ciclina. Trabalhando na ...
A t(11;14)(q13;q32) induz um aumento de proteína ciclina D1 que serve no diagnóstico. Afeta os genes BCL1 e IgH. Estudos ...
O ciclo celular é regulado por uma série de fatores de sinalização e complexos, como ciclinas, quinase dependente de ciclina e ...
... e a ativação das ciclinas G1/S, S-ciclina e G1/CDK induz à fosforilação (e consequente inativação) de outras proteínas pRb. ... é liberada no tempo apropriado por meio de fosforilação da pRb por várias Cinases Dependentes de Ciclina (Cdks), que fazem com ...
CDK4 é um gene que codifica uma enzima membro da família quinase dependente de ciclina (CDK) e foi originalmente clonado das ...
O MPF é um complexo formado por uma CDK (cinase dependente das ciclinas) e por uma ciclina que intervem na mitose e na meiose. ... Para isso ocorrer as CDKs têm de ser inactivadas o que ocorre quando as ciclinas que estão associadas a elas são degradadas por ...
A progressão do ciclo celular é controlada pela ação ordenada de cinases dependentes de ciclina (CDKs), ativadas por ciclinas ... Depois de um complexo CDK-ciclina ter desempenhado a sua função, a ciclina associada é poliubiquitinada e destruída pelo ... As ciclinas mitóticas, que persistem na célula por apenas alguns minutos, têm um dos períodos mais curtos de vida de todas as ... O APC e o complexo de proteína Skp1 / Cul1 / F-box (complexo SCF) são os dois principais reguladores da degradação da ciclina e ...
... à proteólise de ciclina e securina, retomando a meiose. A síntese de DNA ocorre separadamente nos dois pró-núcleos. O ...
A descoberta dos genes CDK e ciclinas foi importante pois foi visto que moléculas CDK e ciclinas podem funcionar como oncogenes ... quinase 1 dependente de ciclina). Diversas áreas biomédicas foram beneficiadas com tais descobertas, visto que os dados foram ...
Ciclinas) de modo a interromper ou dar continuidade na divisão meiótica. Em animais de desenvolvimento externo como anfíbios, ...
... folistatina e inibidores de ciclinas quinases envolvidos com o desenvolvimento ovariano. Alguns genes e peptídeos foram ...
... ciclinas e CDKs), fatores de crescimento (c-myc, fator de crescimento endotelial vascular e EGFR), supressor de tumor (p53 e ...
... ciclina-D, receptores acoplados a proteína G, fator regulador do interferón e a proteína inibidora de FLICE) e com a síntese de ...
... quinase dependente de ciclina ou CDK), que é uma proteína reguladora crucial de todos os eucariotos superiores e extremamente ...
... controla os níveis de ciclina, e fases (S e M) em que as concentrações mudam independentemente; contudo, uma vez que a fase ...

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