Actinídeo radioativo cujo símbolo atômico é Cm, número atômico 96 e peso atômico 247. Treze isótopos de cúrio foram produzidos com números de massa variando entre 238-250. Sua valência pode ser +3 ou +4. É intensamente radioativo e decompõem-se por emissão alfa.
Série de elementos radioativos do ACTÍNIO, número atômico 89 até o LAURÊNCIO, número atômico 103.
Emissão de LUZ quando os ELÉTRONS retornam ao seu estado eletrônico basal vindos de um estado excitado e perdem energia como FÓTONS. É chamado, às vezes, de luz fria em contraste a INCANDESCÊNCIA. As MEDIÇÕES LUMINESCENTES levam vantagens sobre o tipo de luz emitida por AGENTES LUMINESCENTES.

O Curio (simbolizado pelo símbolo químico Cm) é um elemento químico artificial e altamente radioativo pertencente ao grupo dos actinídeos na tabela periódica. O seu número atômico é 96. Foi descoberto em 1944 por Glenn T. Seaborg e sua equipe, como resultado de uma série de reações nucleares envolvendo o elemento amerício.

O curio não ocorre naturalmente na crosta terrestre e é produzido artificialmente em pequenas quantidades em laboratórios especializados. É um metal sólido, de cor prateada, com propriedades químicas semelhantes aos outros actinídeos.

Devido à sua alta radioatividade e instabilidade, o curio é extremamente perigoso para os seres humanos e o meio ambiente. Pode causar graves danos ao DNA e aumentar o risco de câncer e outras doenças. Por isso, sua produção, manipulação e armazenamento são altamente regulamentados e controlados por agências governamentais e internacionais.

Atualmente, a pesquisa sobre o curio está focada em aplicar suas propriedades únicas em novas tecnologias, como baterias nucleares avançadas e fontes de neutrons para uso em medicina nuclear e na indústria. No entanto, essas aplicações ainda estão em fase de desenvolvimento e não são amplamente utilizadas.

Os actinídeos são um grupo de elementos químicos pertencentes à série 5 do período periódico, começando com o actínio (elemento atômico 89) e seguindo-se até o lawrencium (elemento atômico 103). Eles estão localizados abaixo da série de lantanídeos no período periódico e, assim como os lantanídeos, apresentam um aumento gradual nas configurações eletrônicas internas, o que leva a propriedades químicas semelhantes entre os elementos de cada série.

Os actinídeos são geralmente metais radioativos e incluem elementos como urânio, plutônio e netúnio. Alguns deles têm importância devido à sua utilização em aplicações nucleares, como combustível nuclear ou em armamentos nucleares. No entanto, é importante notar que os actinídeos mais pesados são sintéticos e não ocorrem naturalmente na Terra.

Devido à sua alta radioatividade, os actinídeos requerem manipulação cuidadosa e precisão para evitar riscos à saúde e ao meio ambiente. Além disso, a pesquisa contínua sobre as propriedades e aplicações dos actinídeos pode fornecer informações valiosas sobre a química atômica e nuclear, bem como possíveis fontes de energia alternativas.

Luminescência é um fenômeno em que substâncias emitam luz como resultado de um processo de excitação energética. Isso pode ocorrer devido a diversos fatores, tais como calor, radiação eletromagnética (como luz ultravioleta ou visível), química ou eletroquímica, biológica ou mecânica. Após a excitação, as moléculas ou átomos da substância sofrem uma transição de um estado energético elevado para um estado de energia inferior, com a libertação dessa energia adicional sob a forma de luz. A luminescência é frequentemente distinguida da incandescência, que é a emissão de luz devido ao calor. Exemplos de luminescência incluem a bioluminescência observada em certos organismos vivos, como algumas espécies de medusas e cupins, e a fluorescência, na qual substâncias emitam luz imediatamente após serem expostas à radiação ultravioleta ou outras fontes luminosas de alta energia.

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