Conjunto de três nucleotídeos em uma sequência de codificação de proteína que especifica aminoácidos individuais ou um sinal de terminação (CÓDON DE TERMINAÇÃO). A maioria dos códons é universal, mas alguns organismos não produzem RNAs de transferência (RNA DE TRANSFERÊNCIA) complementares a todos os códons. Estes códons são referidos como códons não designados (CÓDON SEM SENTIDO).
Códon que direciona a iniciação da tradução da proteína (TRADUÇÃO GENÉTICA) por estimulação da ligação do RNAt iniciador (RNA DE TRANSFERÊNCIA DE METIONINA). Em procariontes, os códons AUG ou GUG podem atuar como iniciadores, enquanto em eucariontes, AUG é o único códon iniciador.
Qualquer códon que sinaliza o término da tradução genética (TRADUÇÃO GENÉTICA). Os FATORES DE TERMINAÇÃO DE PEPTÍDEOS se ligam ao códon de parada e desencadeiam a hidrólise da ligação aminoacil conectando o polipeptídeo completo ao RNAt. Os códons de terminação não especificam aminoácidos.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
RNA de transferência específico para transportar metionina aos sítios nos ribossomos. Durante o início da síntese proteica, o RNA de transferência (f)Met em células procarióticas e RNA de transferência (i)Met em células eucarióticas liga-se ao códon iniciador (CÓDON DE INICIAÇÃO).
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Códon específico de aminoácido que foi convertido em um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO) por mutação. Sua ocorrência é anormal causando término prematuro da tradução proteica e que resulta na produção de proteínas truncadas e não funcionais. A mutação sem sentido é uma que converte um códon específico de aminoácido a um códon de parada.
Processo de TRADUÇÃO GENÉTICA pelo qual a formação de uma cadeia peptídica é iniciada. Este processo requer o agrupamento dos componentes do RIBOSSOMO, o RNA MENSAGEIRO codificador do polipeptídeo a ser produzido, o TRNA INICIADOR e os FATORES DE INICIAÇÃO DE PEPTÍDEOS, além da colocação do primeiro aminoácido na cadeia peptídica. Os detalhes e componentes deste processo são exclusivos da biossíntese proteica em procariotos e eucariotos.
Biossíntese de PEPTÍDEOS e PROTEÍNAS que ocorre nos RIBOSSOMOS, dirigida pelo RNA MENSAGEIRO, via RNA DE TRANSFERÊNCIA, que é carregado com AMINOÁCIDOS proteinogênicos padrão.
Pequenas moléculas de RNA com 73-80 nucleotídeos que atuam durante a TRADUÇÃO GENÉTICA para alinhar os AMINOÁCIDOS nos RIBOSSOMOS em uma sequência determinada pelo RNA MENSAGEIRO. Há cerca de 30 RNAs de transferência diferentes. Cada um reconhece um grupo específico de CÓDON no RNAm através de seu ANTICÓDON e como RNA transportadores de aminoacil (RNA DE TRANSFERÊNCIA DE AMINOACIL), cada um transporta um aminoácido específico para o ribossomo para adicionar às cadeias peptídicas que estão se formando.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Conjunto sequencial de três nucleotídeos no RNA DE TRANSFERÊNCIA que interage com seu complemento no RNA MENSAGEIRO (CÓDON) durante a tradução no ribossomo.
Subtipo de caspases contendo regiões de pró-domínio longo que regulam a ativação da enzima. As regiões de pró-domínio contém motivos de interação proteína-proteína que podem interagir com proteínas adaptadoras de sinalização específicas, como os RECEPTORES DE MORTE CELULAR, proteínas adaptadoras de sinalização DED e PROTEÍNAS ADAPTADORAS DE SINALIZAÇÃO CARD. Uma vez ativadas, as caspases initiadoras podem ativar outras caspases, como as caspases efetoras.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Arranjo espacial dos átomos de um ácido nucleico (ou de um polinucleotídeo) que resulta em sua forma tridimensional característica.
Única sequência de DNA de um replicon, em que a REPLICAÇÃO DO DNA é iniciada e segue bidirecionalmente ou unidirecionalmente. Contém os sítios onde ocorre a primeira separação das fitas complementares, sintetiza-se um primeiro RNA, e ocorre a troca do primeiro RNA à síntese de DNA. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genetics: Classical and Molecular, 5th ed).
Estruturas multicomponentes encontradas no CITOPLASMA de todas as células, e nas MITOCÔNDRIAS e PLASTÍDIOS. Atuam na BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS por meio da TRADUÇÃO GENÉTICA.
Significado atribuído à SEQUÊNCIA DE BASES, com respeito a como é traduzido na SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS. O início, término e ordem dos aminoácidos de uma proteína são especificados por tripletes consecutivos de nucleotídeos denominados códons (CÓDON).
Processo pelo qual se duplica a molécula de DNA.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Sequência rica em A-T conservada que está contida nos promotores da RNA polimerase II. O segmento apresenta sete pares de bases de extensão, e os nucleotídeos mais encontrados são TATAAAA.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Intermediários na biossíntese proteica. Os compostos são formados a partir de aminoácidos, ATP e RNA de transferência, uma reação catalisada pela aminoacil RNAt sintetase. São compostos críticos no processo de tradução genética.
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Enzimas que catalisam a transferência de grupos hidroximetil ou formil. EC 2.1.2.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
O maior dos três fatores de iniciação em procariotos de aproximadamente 80 kD. Atua no processo de iniciação da transcrição, promovendo a ligação do RNAt-formilmetionina ao sítio P da subunidade ribossômica 30S e impedindo a ligação incorreta do elongador RNAt no sítio de iniciação traducional.
Fatores proteicos necessários unicamente durante a fase de iniciação da síntese proteica na tradução genética.
Proteínas que catalisam o desenrolamento do DNA de fita dupla durante a replicação, ligando-se cooperativamente a regiões do DNA de fita única ou as regiões curtas de DNA de fita dupla que estão sofrendo uma abertura transitória. Além disso, as DNA helicases são ATPases dependentes de DNA que utilizam a energia livre da hidrólise do ATP para translocar as fitas de DNA.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Quantidades relativas de PURINAS e PIRIMIDINAS em um ácido nucleico.
Categoria de sequências de ácidos nucleicos que agem como unidades da hereditariedade e que codificam as instruções básicas para o desenvolvimento, reprodução e manutenção dos organismos.
Correspondência sequencial de nucleotídeos em uma molécula de ácido nucleico com os de outras moléculas de ácido nucleico. A homologia de sequência é uma indicação da relação genética de organismos diferentes e a função gênica.
Uso de endonucleases de restrição para analisar e gerar um mapa físico de genomas, genes ou outros segmentos de DNA.
Unidades hereditárias funcionais das BACTERIAS.
Fator de iniciação em procariotos que desempenha um papel reciclando as subunidades ribossômicas para um novo ciclo de iniciação traducional. Se liga ao RNA RIBOSSÔMICO 16S e estimula a dissociação dos ribossomos 70S sem ligante. Pode também estar envolvido na ligação preferencial do RNAt iniciador ao complexo 30S de iniciação.
Partes de um transcrito de um gene (ver GENES) rompido que permanece após a remoção dos ÍNTRONS. São unidas, tornando-se um RNA MENSAGEIRO ou outro RNA funcional.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Mutação causada pela substituição de um nucleotídeo por outro. O resultado é uma molécula de DNA com troca de um único par de bases.
Enzima que ativa a metionina com seu RNA de transferência específico. EC 6.1.1.10.
Fator de iniciação eucariótico que se liga às subunidades ribossômicas 40S. Embora inicialmente considerado um fator "não essencial" para o início da transcrição em eucariotos, atualmente acredita-se que o fator de iniciação 1 desempenha um importante papel na localização dos RIBOSSOMOS no códon de iniciação do MRNA.
Processo de BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS pelo qual o último aminoácido é adicionado a um polipeptídeo em elongação. Esta finalização é sinalizada pelo RNA MENSAGEIRO, por um dos três códons de terminação (ver CÓDON DE TERMINAÇÃO) que imediatamente se segue ao CÓDON que especifica o último aminoácido.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
L-Aminoácido essencial que contém enxofre, importante para muitas funções corporais.
Família de CISTEÍNA ENDOPEPTIDASES intracelulares que desempenham um papel na regulação da INFLAMAÇÃO e da APOPTOSE. Clivam peptídeos especificamente em um aminoácido CISTEÍNA que segue um resíduo de ÁCIDO ASPÁRTICO. As caspases são ativadas por clivagem proteolítica de uma forma precursora produzindo subunidades grandes e pequenas que formam a enzima. Se o sítio de clivagem dentro dos precursores corresponder à especificidade das caspases, pode ocorrer ativação sequencial de precursores por caspases ativadas.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Identificação bioquímica das alterações mutacionais em uma sequência de nucleotídeos.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Espécie do gênero SACCHAROMYCES (família Saccharomycetaceae, ordem Saccharomycetales) conhecida como levedura "do pão" ou "de cerveja". A forma seca é usada como suplemento dietético.
Caspase de pró-domínio longo contendo um domínio recrutador de caspase em sua região de pró-domínio. A ativação desta enzima pode ocorrer pela interação de seu domínio recrutador de caspase com as PROTEÍNAS ADAPTADORAS DE SINALIZAÇÃO CARD. A caspase 2 desempenha um papel na APOPTOSE por clivagem e ativação de pró-caspases efetoras. Há várias formas desta proteína devido ao múltiplo processamento alternativo de seu RNA mensageiro.
Substância efetiva na iniciação da síntese proteica. O resíduo metionina inicializador entra no ribossomo com um N-formilmetil RNAt. Esse processo ocorre na Eschericha coli e outras bactérias, bem como na mitocôndria de células eucarióticas.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade de processos ou fenômenos genéticos. Envolvem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Grupo de RNAs transportadores que são específicos para carrear cada um dos 2 aminoácidos ao ribossomo na preparação para a síntese proteica.
Grupo de ribonucleotídeos (até 12) no qual os resíduos fosfato de cada ribonucleotídeo atuam como pontes na formação das ligações diéster entre as porções de ribose.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Derivado do peróxido que tem sido topicamente usado em QUEIMADURAS e como agente dermatológico no tratamento da ACNE e DERMATITE POR HERA VENENOSA. Também é usado como um alvejante na indústria alimentícia.
Ácido ribonucleico das bactérias, que tem papéis regulatórios e catalíticos, tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Processo de TRADUÇÃO GENÉTICA através do qual um aminoácido é transferido de seu cognato RNA DE TRANSFERÊNCIA à cadeia de PEPTÍDEOS em extensão.
MUTAGÊNESE geneticamente construída em um ponto específico na molécula de DNA que introduz uma substituição, inserção ou deleção de uma base.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Processo de mudanças cumulativas em relação ao DNA, RNA e PROTEÍNAS, ao longo de sucessivas gerações.
Produtos gênicos difusíveis que atuam em moléculas homólogas ou heterólogas de vírus ou DNA celular para regular a expressão de proteínas.
Caspase de pró-domínio longo contendo um domínio recrutador de caspase em sua região de pró-domínio. A caspase 9 é ativada durante o stress celular pelos fatores pró-apoptóticos derivados da mitocôndria e pelas PROTEÍNAS ADAPTADORAS DE SINALIZAÇÃO CARD, como o FATOR APOPTÓTICO 1 ATIVADOR DE PROTEASES. Ativa a APOPTOSE por clivagem e ativação das caspases efetoras.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Constituinte composto de proteína e fosfolípide que é largamente distribuído em muitos tecidos. Serve como cofator com o fator VIIa para ativar o fator X na via extrínseca da coagulação sanguínea.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Família de sequências de DNA (ras) associadas a retrovirus, originalmente isoladas a partir dos vírus do sarcoma murino de Harvey (H-ras, Ha-ras, rasH) e de Kirsten (K-ras, Ki-ras, rasK). Os genes Ras são amplamente conservados nas espécies animais, e sequências correspondentes aos genes H-ras e K-ras têm sido detectados nos genomas humano, murino, de aves e de invertebrados. O gene N-ras estreitamente relacionado tem sido detectado nas linhagens celulares humanas de neuroblastoma e de sarcoma. Todos os genes da família têm uma estrutura éxon-íntron semelhante, e cada um codifica uma proteína p21.
Caspase de pró-domínio longo contendo um domínio efetor de morte em sua região de pró-domínio. A caspase 8 desempenha um papel na APOPTOSE por clivagem e ativação de caspases efetoras. A ativação desta enzima pode ocorrer pela interação de seu domínio efetor de morte N-terminal com as PROTEÍNAS ADAPTADORAS DE SINALIZAÇÃO DE RECEPTORES DE DOMÍNIO DE MORTE.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Fator de iniciação em eucariotos da síntese proteica. Em eucariotos superiores, o fator consiste em três subunidades: alfa, beta e gama. À medida que a iniciação prossegue, o eIF-2 forma um complexo ternário com Met-RNAti e GTP.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica nas bactérias.
Processo mutagênico que restaura o FENÓTIPO selvagem em um organismo que apresenta um GENÓTIPO alterado por mutação. A segunda mutação "supressora" pode ser em um gene diferente ou no mesmo gene, porém localizada distante do sítio da mutação primária, ou em genes extracromossômicos (HERANÇA EXTRACROMOSSÔMICA).
Sequências de DNA localizadas nos genes entre os ÉXONS. São transcritos juntamente com os éxons, porém removidos da transcrição gênica primária por PROCESSAMENTO DE RNA deixando o RNA maduro. Alguns íntrons codificam genes independentes.
Caspase de pró-domínio longo que contém um domínio efetor de morte em sua região de pró-domínio. A ativação desta enzima pode ocorrer pela interação de seu domínio efetor de morte N-terminal com as PROTEÍNAS ADAPTADORAS DE SINALIZAÇÃO DE RECEPTORES DE DOMÍNIO DE MORTE. A caspase 10 desempenha um papel na APOPTOSE por clivagem e ativação das caspases efetoras. Há várias formas desta proteína devido ao múltiplo processamento alternativo de seu RNA MENSAGEIRO.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Proteínas envolvidas nas reações de terminação da cadeia peptídica (TERMINAÇÃO DA CADEIA PEPTÍDICA TRADUCIONAL) nos RIBOSSOMOS. Incluem fatores de liberação classe I específicos para códons, que reconhecem os sinais de interrupção (CÓDON DE TERMINAÇÃO) no RNA MENSAGEIRO e os fatores de liberação classe II não específicos para códons.
Sequência de aminoácidos em um polipeptídeo ou de nucleotídeos no DNA ou RNA que é semelhante em múltiplas espécies. Um grupo conhecido de sequências conservadas é representado por uma SEQUÊNCIA CONSENSO. Os MOTIVOS DE AMINOÁCIDOS são frequentemente compostos de sequências conservadas.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Deleção das sequências dos ácidos nucleicos a partir do material genético de um indivíduo.
A combinação de dois ou mais fatores diferentes na produção de câncer.
A sequência da extremidade 5' do RNA mensageiro que não codifica produto. Essa sequência contém o sítio de ligação ribossômica e outras sequências reguladoras da transcrição e da tradução.
Principal componente de ligação a DNA de sequência específica envolvido na ativação da transcrição da RNA POLIMERASE II. Originalmente foi descrito como um complexo da PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A TATA-BOX, e FATORES ASSOCIADOS À PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A TATA. Sabe-se atualmente que as PROTEÍNAS SEMELHANTES À PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A TATA-BOX podem substituir as proteínas de ligação a TATA-box no complexo.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Polímeros constituídos por poucos (2-20) nucleotídeos. Em genética molecular, referem-se a uma sequência curta sintetizada para se combinar a uma região onde sabidamente ocorre uma mutação e, que é então, usada como uma sonda (SONDA DE OLIGONUCLEOTÍDEO). (Dorland, 28a ed)
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Complexo de reconhecimento de origem é uma multi-subunidade da proteína de ligação a DNA que inicia a REPLICAÇÃO DO DNA em eucariontes.
Grupo de desoxirribonucleotídeos (até 12) nos quais os resíduos de fosfato de cada desoxirribonucleotídeo agem como pontes na formação de ligações diéster entre as moléculas de desoxirribose.
Enzimas que são parte dos sistemas de restrição-modificação. Catalisam a clivagem endonucleolítica de sequências de DNA que não possuem o padrão de metilação da espécie no DNA da célula hospedeira. A clivagem produz fragmentos ao acaso, ou específicos de fita dupla, com 5'-fosfatos terminais. A função das enzimas de restrição é destruir qualquer DNA estranho que invada a célula hospedeira. A maioria tem sido estudada em sistemas bacterianos, mas poucos foram encontradas em organismos eucariotos. Também são usadas como ferramentas na dissecção sistemática e no mapeamento dos cromossomos, na determinação da sequência de bases do DNA, e tornaram possível cortar e recombinar genes de um organismo no genoma de outro. EC 3.21.1.
Proteínas obtidas de ESCHERICHIA COLI.
Subclasse de enzimas que aminoacila o RNA DE TRANSFERÊNCIA AMINOÁCIDO-ESPECÍFICO com seus AMINOÁCIDOS correspondentes.
Enzima que ativa a alanina com o seu RNA de transferência específico. EC 6.1.1.7.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Processo de gerar MUTAÇÃO genética. Pode ocorrer espontaneamente ou ser induzido por MUTÁGENOS.
Sequências de ácidos nucleicos envolvidas no [processo de] regular a expressão de genes.
Qualquer sequência de DNA capaz de replicação independente, ou uma molécula que possui uma ORIGEM DE REPLICAÇÃO, e que portanto é potencialmente capaz da ser reproduzida em uma célula conveniente.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Três possíveis sequências de códons (CODON), pelas quais pode ocorrer a TRADUÇÃO GENÉTICA, a partir de uma sequência de nucleotídeos. Um segmento de RNAm 5'AUCCGA3' poderia ser traduzido como 5'AUC.. ou 5'UCC.. ou 5'CCG.., dependendo da localização do CÓDON INICIADOR.
Substâncias que aumentam (em seres humanos e animais) o risco para [apresentar] NEOPLASIAS. Entre elas estão tanto as substâncias químicas genotóxicas (que afetam diretamente o DNA) como as substâncias químicas não genotóxicas (que induzem as neoplasias por outro mecanismo).
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Compostos endógenos ou exógenos que tanto inibem CASPASES quanto impedem sua ativação.
Tumor epitelial benigno, circunscrito, que se projeta da superfície adjacente; mais precisamente, uma neoplasia epitelial benigna que consiste em crescimentos vilosos ou arborescentes de estroma fibrovascular coberto por células neoplásicas. (Stedman, 27a ed)
Em bactérias, um grupo de genes metabolicamente relacionados com um promotor comum, cuja transcrição em um único RNA MENSAGEIRO policistrônico está sob controle de uma REGIÃO OPERADORA.
Formas variantes do mesmo gene, ocupando o mesmo locus em CROMOSSOMOS homólogos e governando as variantes na produção do mesmo produto gênico.
Primeiro nucleotídeo de uma sequência de DNA transcrita pela qual a RNA polimerase (RNA POLIMERASES DIRIGIDAS POR DNA) começa a síntese do transcrito de RNA.
Ocorrência regular e simultânea de dois ou mais genótipos descontínuos em uma única população que está se multiplicando. O conceito inclui diferenças em genótipos variando em tamanho de um local contendo um único nucleotídeo (POLIMORFISMO DE UM ÚNICO NUCLEOTÍDEO) a uma grande sequência de nucleotídeos visível num nível cromossômico.
DNA complementar de fita única sintetizado a partir de um molde de RNA pela ação da DNA polimerase dependente de RNA. O DNAc (DNA complementar, não DNA circular, não C-DNA) é utilizado numa variedade de experimentos de clonagem molecular assim como servem como uma sonda de hibridização específica.
ERITRÓCITOS imaturos dos seres humanos. São CÉLULAS ERITROIDES que sofreram extrusão do NÚCLEO CELULAR. Ainda contêm algumas organelas que gradualmente diminuem em número enquanto as células amadurecem. RIBOSSOMOS são os últimos a desaparecerem. Certas técnicas de coloração geram a precipitação de componentes dos ribossomos como um "retículo" característico (não o mesmo que o RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO), daí o nome reticulócitos.
Reprodução diferencial (e não casual) de genótipos diferentes, resultando em (operating to) alteração das frequências gênicas dentro de uma população.
Método para determinar a sequência específica de proteínas de ligação a DNA. A pegada de DNA utiliza um agente que danifica o DNA (ou um reagente químico ou uma nuclease), que cliva o DNA a cada par de base. A clivagem do DNA é inibida onde o ligante se liga ao DNA. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genetics: Classical and Molecular, 5th ed)
Toluidinas are aromatic organic compounds that consist of a phenyl ring substituted with an amino group and a methanamine side chain, known for their use in the synthesis of dyes, pharmaceuticals, and rubber chemicals, but also recognized as potential environmental contaminants and possible carcinogens.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Sequência teórica representada por nucleotídeo ou aminoácido, na qual cada nucleotídeo ou aminoácido é o único que ocorre com mais frequência nesse sítio nas diferentes sequências que ocorrem na natureza. A frase também se refere a uma sequência real que se aproxima ao consenso teórico. Um grupo conhecido como SEQUÊNCIA CONSERVADA é representado por uma sequência consenso. Estruturas supersecundárias de proteínas comumente observadas (MOTIVOS DE AMINOÁCIDOS) são frequentemente formadas por sequências conservadas.
Enzimas que catalisam a clivagem endonucleolítica de regiões de fita simples de moléculas DNA ou de RNA, enquanto deixam as regiões de dupla fita intactas. São particularmente úteis no laboratório para a produção de moléculas de DNA com extremidades cegas a partir de DNA com extremidades em fita simples e para TÉCNICAS GENÉTICAS sensíveis, como os ENSAIOS DE PROTEÇÃO DE NUCLEASES que envolvem a detecção de DNA fita simples ou de RNA.
Ácido ribonucleico de fungos, que tem papéis regulatórios e catalíticos, tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Genes cuja expressão é facilmente detectável, sendo usados no estudo da atividade promotora em muitas posições de um genoma alvo. Na tecnologia do DNA recombinante estes genes podem ser ligados a uma região promotora de interesse.
Qualquer método utilizado para determinar a localização das distâncias relativas entre genes em um cromossomo.
Genes que regulam ou circunscrevem a atividade de outros genes, especificamente genes que codificam para PROTEÍNAS ou RNAs que têm funções da REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Proteína adaptora de sinalização de receptor com domínio de morte que desempenha papel na sinalização da ativação das CASPASES INICIADORAS, tal como a CASPASE 2. Possui um domínio de morte específico para as SERINA-TREONINA QUINASES RIP e um domínio de ligação a caspase que se ligam a CASPASES como a CASPASE 2, ativando-a.
Peptídeo antibiótico básico do Bacillus brevis. Exibe atividade antibacteriana de largo espectro e inibe a síntese de DNA bacteriano.
Oligonucleotídeos sintéticos ou naturais usados em estudos de hibridização para a identificação e estudo de fragmentos de ácidos nucleicos específicos, por exemplo, fragmentos de DNA próximos ou no interior de um gem ou locus específico. A sonda hibridiza-se com um RNAm específico, se presente. Técnicas convencionais usadas para o teste do produdo de hibridização incluem ensaios dot blot, ensaios Sounthern blot, e testes de anticorpos específicos para o híbrido DNA:RNA. Marcadores convencionais para a sonda incluem os marcadores radioisótopos 32P e 125I e o marcador químico biotina.
Extrato celular fracionado que preserva uma função biológica. Uma fração subcelular isolada por ultracentrifugação ou outras técnicas de separação deve primeiramente ser isolada para que um processo possa ser estudado livre de todas as reações colaterais complexas que ocorrem em uma célula. Por esta razão, o sistema livre de células é amplamente utilizado em biologia celular.
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
Complexos proteicos multiméricos formados no CITOSSOL que desempenham um papel na ativação da APOPTOSE. Podem ocorrer na lesão mitocondrial (MITOCÔNDRIA) devido ao stress celular e na liberação de CITOCROMO C. O citocromo C citosólico associado com o FATOR APOPTÓTICO 1 ATIVADOR DE PROTEASES forma o complexo proteico apoptossomal. Os sinais apoptossômicos da apoptose ocorrem pela ligação e ativação específica de caspases initiadoras, como a CASPASE 9.
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Enzima que catalisa a quebra endonucleolítica do RNA na posição 3' de um resíduo de guanilato. EC 3.1.27.3.
Fator de iniciação com múltiplas subunidades em eucariotos contendo pelo menos 8 polipeptídeos distintos. Atua na reciclagem das subunidades ribossômicas para o local do início da transcrição, dissociando as subunidades ribossômicas que não participam da tradução. Participa também na ligação de um complexo ternário do FATOR DE INICIAÇÃO 2 EM EUCARIOTOS, GTP e do INICIADOR TRNA à subunidade ribossômica 40S.
Células dos organismos superiores, contendo um núcleo verdadeiro delimitado por uma membrana nuclear.
Reação química em que componentes monoméricos são combinados para formar POLÍMEROS (ex.: POLIMETIL METACRILATO).
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Compostos orgânicos compostos que geralmente contêm um grupo amina (-NH2) e um carboxil (-COOH). Vinte aminoácidos diferentes são as subunidades que ao serem polimerizadas formam as proteínas.
Guanosina 5'-(tetraidrogênio trifosfato). Nucleotídeo guanina que contém três grupos fosfatos esterificados à molécula de açúcar.
Ocorrência natural ou experimentalmente induzida da substituição de um ou mais AMINOÁCIDOS em uma proteína por outro. Se um aminoácido funcionalmente equivalente é substituído, a proteína pode conservar sua atividade original. A substituição pode também diminuir, aumentar ou eliminar a função da proteína. A substituição experimentalmente induzida é frequentemente utilizada para estudar a atividade enzimática e propriedades dos sítios de ligação.
Estruturas encontradas no interior do núcleo de células bacterianas que consistem de ou contêm DNA, o qual carrega informação genética essencial para a célula.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Composto químico usado para iniciar a polimerização de resinas dentárias pelo uso de LUZES DE CURA DENTÁRIA. Absorve a luz UV e sofre decomposição em radicais livres que iniciam o processo de polimerização de resinas na mistura. Cada fotoiniciador possui um espectro de emissão ótimo e uma intensidade para curar materiais dentários adequadamente.
O éster metílico do ácido metacrílico. Polimeriza facilmente formando o POLIMETIL METACRILATE. É utilizado como cimento ósseo.
O éster metílico do ácido metacrílico que polimeriza facilmente e é utilizado como tecido tissular, materiais dentais e absorventes para substâncias biológicas.
Proteínas encontradas em ribossomos. Acredita-se que elas possuem uma função catalítica nas subunidades ribossômicas ativas biologicamente reconstitutivas.
Espécie de DELTAPAPILLOMAVIRUS que infecta bovinos.
Amidinas são compostos orgânicos com a fórmula R-C(=NH)-NH2, onde R representa um grupo orgânico; eles atuam como intermediários importantes no metabolismo de aminoácidos e outros compostos azotados.
Unidades hereditárias funcionais dos FUNGOS.
Enzimas que catalisam a metilação dependente de S-adenosil-L-metionina das bases ribonucleotídicas no interior de uma molécula de RNA de transferência. EC 2.1.1.
7,12-Dimetilbenzantraceno. Hidrocarboneto policíclico aromático encontrado na fumaça do tabaco, e que é um carcinógeno potente.
Unidades monoméricas das quais se constroem os polímeros de DNA ou RNA. Consistem de uma base purina ou pirimidina, um açúcar pentose e um grupo fosfato.
Organelas semiautônomas que se autorreproduzem, encontradas na maioria do citoplasma de todas as células, mas não de todos os eucariotos. Cada mitocôndria é envolvida por uma membrana dupla limitante. A membrana interna é altamente invaginada e suas projeções são denominadas cristas. As mitocôndrias são os locais das reações de fosforilação oxidativa, que resultam na formação de ATP. Elas contêm RIBOSSOMOS característicos, RNA DE TRANSFERÊNCIA, AMINOACIL-T RNA SINTASES e fatores de elongação e terminação. A mitocôndria depende dos genes contidos no núcleo das células no qual se encontram muitos RNAs mensageiros essenciais (RNA MENSAGEIRO). Acredita-se que a mitocôndria tenha se originado a partir de bactérias aeróbicas que estabeleceram uma relação simbiótica com os protoeucariotos primitivos. (Tradução livre do original: King & Stansfield, A Dictionary of Genetics, 4th ed).
Proteínas que mantêm a dormência transcricional de GENES ou ÓPERONS específicos. As proteínas repressoras clássicas são as proteínas ligantes de DNA que estão normalmente ligadas à REGIÃO OPERADORA de um óperon, ou os ELEMENTOS FACILITADORES de um gene até que ocorra algum sinal que ocasione seu desprendimento.
Conversão de um RNA DE TRANSFERÊNCIA descarregado para um AMINOACIL TRNA.
Variação em uma sequência no DNA da população, a qual é detectada determinando-se alterações na conformação dos fragmentos de DNA desnaturados. Estes são renaturados sob condições que impedem a formação de DNA de fita dupla, mas permitem que se forme uma estrutura secundária em fragmentos de fita simples. Estes fragmentos são então analisados em gel de poliacrilamida para se detectar variação na estrutura secundária, que se manifesta como alteração na migração através de géis.
Alteração dirigida nas FASES DE LEITURA traducional que permite a produção de uma proteína única a partir de dois ou mais genes sobrepostos (ver HOMOLOGIA DE GENES). O processo é programado pela sequência de nucleotídeos do RNAm e é, às vezes, também afetado pela estrutura secundária ou terciária do RNAm. Foi descrito principalmente em VÍRUS (especialmente RETROVÍRUS), RETROTRANSPOSONS e elementos de inserção bacteriana, mas também em alguns genes celulares.
Monômeros polimerizados de metil metacrilato que são utilizados como chapas, modelagem, pó de extrusão, resinas de revestimento, polímeros de emulsão, fibras, tintas e filmes. Esse material é também utilizado em implante dentário, no cimento ósseo e em lentes de contato corneanas duras.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Proteínas obtidas da espécie SACCHAROMYCES CEREVISIAE. A função de proteínas específicas deste organismo são objeto de intenso interesse científico e têm sido usadas para obter a compreensão básica sobre o funcionamento de proteínas semelhantes em eucariontes superiores.
Processo pelo qual duas moléculas da mesma composição química formam um produto de condensação ou polímero.
RNA transportador que é específico para carrear glutamina aos sítios dos ribossomos em preparação para a síntese proteica.
Polinucleotídeo que consiste essencialmente em cadeias contendo unidades repetidas de uma estrutura de fosfato e ribose às quais as bases nitrogenadas encontram-se unidas. O RNA é único entre as macromoléculas biológicas pelo fato de codificar informação genética, servir como um componente celular estrutural abundante e também possuir atividade catalítica. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genética: Classical and Molecualr, 5th ed)
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Pareamento das bases purinas e pirimidinas através de PONTE DE HIDROGÊNIO em DNA (ou RNA) bicatenário.
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Sal de potássio do ácido permangânico (HMnO4). Um composto hidrossolúvel, altamente oxidante na forma de cristais púrpuras e de paladar adocicado.
DNA biologicamente ativo que tenha sido formado por ligações de segmentos de DNA de diferentes fontes in vitro. Isso inclui a recombinação de uma junta ou bordo de uma região heterodupla onde duas moléculas de DNA recombinante estão conectadas.
Enzimas que catalisam a hidrólise de ligações éster dentro do RNA. EC 3.1.-.
Ácido acrílico ou acrilatos que são substituídos na posição C-2 por um grupo metil.
Detecção de RNA que é separado eletroforeticamente e imobilizado por "blotting" em papel de nitrocelulose ou outro tipo de papel ou membrana de nylon, seguido de hibridização com SONDAS DE ÁCIDO NUCLEICO marcado.
Genes supressores de tumores localizados no braço curto do cromossomo humano 17, e codificadores da fosfoproteína p53.
Gênero de vírus (família NANOVIRIDAE ) contendo várias moléculas circulares de DNA monocatenário. A espécie típica é o Vírus do Nanismo do Trevo Subterrâneo.
Cadeia única de desoxirribonucleotídeos que se encontra em algumas bactérias e vírus. Geralmente existe como um círculo fechado covalentemente.
Fator de transcrição promotor específico da RNA polimerase II que se liga à GC box, um dos elementos promotores à montante, em células de mamíferos. A ligação de Sp1 é necessária para o início da transcrição nos promotores de uma variedade de GENES celulares e virais.
Sequências de DNA ou RNA que ocorrem em múltiplas cópias. Há vários tipos de sequências: SEQUÊNCIAS REPETITIVAS DISPERSAS que são cópias de ELEMENTOS DE DNA TRANSPONÍVEIS ou RETROELEMENTOS dispersos por todo o genoma. SEQUÊNCIAS REPETIDAS TERMINAIS flanqueiam ambos os terminais de outra sequência, por exemplo, repetições terminais longas (LTRs) nos RETROVÍRUS. As variações podem ser repetições diretas, que ocorrem na mesma direção ou repetições invertidas, aquelas com direções opostas umas as outras. As SEQUÊNCIAS REPETIDAS EM TANDEM são cópias que permanecem adjacentes umas às outras, diretas ou invertidas (SEQUÊNCIAS REPETIDAS INVERTIDAS).
Exclusão final (ultimate) de sequências "nonsense" ou de sequências intervenientes (íntrons), antes que a transcrição final do RNA seja enviada para o citoplasma.
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Técnica amplamente usada que explora a capacidade de sequências complementares de DNAs ou RNAs de fita simples para parear entre si formando uma dupla hélice. A hibridização pode ocorrer entre duas sequências complementares de DNA, entre DNA de fita simples e um RNA complementar, ou entre duas sequências de RNA. A técnica é usada para detectar e isolar sequências específicas, medir homologia, ou definir outras características de uma ou ambas as cadeias. (Tradução livre do original: Kendrew, Encyclopedia of Molecular Biology, 1994, p503)
Diferenças genotípicas observadas entre indivíduos em uma população.
RNA transportador que é específico para carrear serina aos sítios dos ribossomos em preparação para a síntese proteica.
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de resíduos terminais, não redutores de beta-D-galactose em beta-galactosídeos. A deficiência de beta-Galactosidase A1 pode causar a GANGLIOSIDOSE GM1.
Células sem a membrana nuclear, portanto o material nuclear está espalhado no citoplasma ou reunido em uma região nucleoide.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
RNA transportador que é específico para carrear arginina aos sítios do ribossomo em preparação para a síntese proteica.
Tumores ou câncer da PELE.
Genes que possuem um alelo supressor ou mutação supressora (SUPRESSÃO GENÉTICA), que cancela o efeito de uma mutação prévia, capacitando o fenótipo tipo selvagem para ser mantido ou parcialmente restabelecido. Por exemplo, supressores amber cancelam o efeito de uma MUTAÇÃO AMBER SEM SENTIDO.
Quaisquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos influenciam o controle diferencial da ação gênica nos vírus.
Compostos inorgânicos ou orgânicos derivados da fosfina (PH3) pela substituição dos átomos de hidrogênio.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Caspase de pró-domínio curto que desempenha um papel efetor na APOPTOSE. É ativada pelas CASPASES INICIADORAS, como a CASPASE 7, CASPASE 8 e CASPASE 10. Há algumas isoformas desta proteína devido ao múltiplo processamento alternativo de seu RNA MENSAGEIRO.
Processo pelo qual múltiplas transcrições de RNA são geradas a partir de um gene único. O processamento alternativo envolve o processamento conjunto de outros grupos de ÉXONS durante o processamento de algumas, mas não de todas as transcrições do gene. Assim um determinado éxon pode ser conectado a qualquer um dos vários éxons alternativos para formar o RNA maduro. As formas alternativas maduras de RNA MENSAGEIRO produzem ISOFORMAS DE PROTEÍNAS, nas quais uma parte das isoformas é comum enquanto as outras partes são diferentes.
Proteína encontrada em bactérias e em mitocôndria de eucariontes, que cede os RNAt-aminoacil para o sítio A do ribossomo. O RNAt-aminoacil é o primeiro a se ligar a um complexo fator Tu de elongação que contém uma molécula de GTP ligada. O complexo resultante é, então, ligado ao complexo de iniciação 70S. Simultaneamente, o GTP é hidrolisado e o complexo Tu-GDP é liberado do ribossomo 70S. O complexo Tu-GTP é regenerado a partir do complexo Tu-GDP pelo fator Ts de elongação e GTP.
Enzima que catalisa a acetilação de cloranfenicol para dar cloranfenicol 3-acetato. Como o cloranfenicol 3-acetato não se liga aos ribossomos bacterianos e não é um inibidor de peptidiltransferase, a enzima é responsável pela resistência natural ao cloranfenicol nas bactérias. A enzima, da qual se conhecem variantes, é encontrada tanto em bactérias Gram-negativas quanto Gram-positivas. EC 2.3.1.28.
Aminopeptidases que removem a METIONINA da porção aminoterminal de uma cadeia peptídica, como o aminoácido iniciador METIONINA encontrado nas cadeias peptídicas nascentes.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Mutagênese onde a mutação é causada pela introdução de sequências estranhas de DNA em um gene ou sequência extragênica. Isto pode ocorrer espontaneamente in vivo ou ser experimentalmente induzido in vivo ou in vitro. As inserções do DNA pró-viral no, ou adjacente à, proto-oncogenes podem interromper a TRADUÇÃO GENÉTICA das sequências de codificação ou interferir com elementos regulatórios de reconhecimento, e causar expressão não regulada de proto-oncogenes resultando em formação de tumor.
Família de DNA helicases que participa da REPLICAÇÃO DE DNA. Assemelham-se a anéis hexaméricos com um canal central e uma fita de DNA desenrolada na direção 5' para 3'. Para a maioria dos organismos procarióticos as DNAB helicases é considerada a principal helicase replicativa.

Em genética, um códon é uma sequência específica de três nucleotídeos em uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) que codifica para um aminoácido específico ou instrui a parada da tradução durante o processo de síntese de proteínas. Existem 64 códons possíveis, dos quais 61 codificam aminoácidos e três codificam sinais para interromper a tradução (os chamados códons de parada ou nonsense). A tabela que associa cada códon a um aminoácido ou sinal é conhecida como o código genético universal.

Em genética molecular, um códon de iniciação é a sequência específica de três nucleotídeos em um ARN mensageiro (mRNA) que serve como sinal para o início da tradução do mRNA em uma cadeia polipeptídica durante a biossíntese de proteínas. O códon de iniciação AUG é o mais comum e codifica a metionina, que geralmente é a primeira resíduo da cadeia polipeptídica. Em alguns casos, outros códons de iniciação como GUG (que codifica valina) ou UUG (que codifica leucina) também podem ser usados para iniciar a tradução, mas isso depende da organismo e do contexto genético específico.

Em genética e biologia molecular, um códon de terminação, também conhecido como códon de parada ou sinal de terminação, é uma sequência específica de três nucleotídeos em um ácido ribonucleico mensageiro (ARNm) que sinaliza a máquina molecular de tradução para interromper o processo de adição de aminoácidos à cadeia polipeptídica em síntese de proteínas.

Existem três códons de terminação universalmente reconhecidos nos organismos vivos: UAG (ou "amber"), UAA (ou "ochre") e UGA (ou "opal"). Quando um desses códons é lido durante a tradução do ARNm, as ribossomos param de funcionar, os fatores de liberação dissociam o complexo de tradução e a cadeia polipeptídica recém-sintetizada é libertada. Algumas vezes, um quarto códon de terminação, UGG, pode ser interpretado como um aminoácido codificante (trp) em vez de um sinal de parada, dependendo do contexto genético e da espécie.

Em resumo, os códons de terminação desempenham um papel fundamental na regulação da síntese de proteínas ao determinar onde as novas cadeias polipeptídicas devem ser interrompidas e como as proteínas maduras são processadas e montadas em suas estruturas tridimensionais funcionais.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

RNA de transferência de metionina, ou tRNA metionina, é um tipo específico de molécula de RNA de transferência (tRNA) que transporta um resíduo de metionina, um aminoácido essencial, para o local de montagem da cadeia polipeptídica durante a tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Nos organismos, existem geralmente vários tipos diferentes de tRNAs metionina que são codificados por diferentes genes e se distinguem por suas sequências nucleotídicas específicas. Além disso, o tRNA metionina iniciador é modificado com um grupo metila em seu extremo 5' para reconhecer o sítio de iniciação da tradução no mRNA. Portanto, a função principal do tRNA metionina é participar do processo de tradução, garantindo que a sequência correta de aminoácidos seja incorporada à cadeia polipeptídica em conformidade com o código genético especificado pelo mRNA.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Em genética, um códon sem sentido, também conhecido como códon nonsense ou terminação prematura, é uma sequência específica de três nucleotídeos em um mRNA que não codifica para nenhum aminoácido específico durante a tradução do mRNA em proteínas. Em vez disso, esse tipo de códon encerra prematuramente a síntese da proteína, resultando em uma proteína truncada e frequentemente não funcional.

Existem três códons sem sentido: UAG (amber), UAA (ocre) e UGA (opala). Quando um desses códons é encontrado durante a tradução, a subunidade pequena do ribossoma reconhece e se liga ao códon, recrutando uma enzima chamada release factor. A interação entre o release factor e o ribossoma promove a libertação da proteína incompleta e a dissociação do ribossoma do mRNA, encerrando assim o processo de tradução prematuramente.

As mutações que resultam na conversão de um códon de sentido em um códon sem sentido são chamadas de mutações nonsense e geralmente levam a proteínas truncadas e não funcionais, o que pode causar doenças genéticas graves ou letalidade embrionária. No entanto, em alguns casos, essas mutações podem resultar em fenótipos menos graves se ocorrerem próximo ao final da sequência de codificação da proteína, permitindo que uma porção funcional da proteína ainda seja produzida.

A "Traduzional Chain Initiation" (Iniciação Traducional da Cadeia Peptídica) refere-se ao primeiro passo no processo de tradução, onde o mRNA é transliterado em uma cadeia polipeptídica. Isto envolve a união do aminoacil-tRNA com o ribossoma na posição inicial do códon de iniciação no mRNA. O processo exato varia entre procariotos e eucariotos, mas geralmente inclui as seguintes etapas:

1. Iniciador tRNA se liga ao complexo ribossomal 30S (ou pequeno subunidade do ribossoma) na posição P (peptidil).
2. O mRNA se associa com o ribossoma, alinhando o códon de iniciação (geralmente AUG em procariotos e eucariotos) com o sítio A (aminoacil) do ribossoma.
3. O fator de iniciação IF2 (ou IF2/IF5A em eucariotos) promove a ligação do aminoacil-tRNA ao sítio P do ribossoma, fornecendo energia para este processo através da hidrólise de GTP.
4. O fator de iniciação IF1 (ou eIF1A em eucariotos) garante que o códon de iniciação está correto e alinhado no sítio A do ribossoma, enquanto o fator de iniciação IF3 (ou eIF5B em eucariotos) promove a dissociação dos fatores de iniciação restantes e a junção da grande subunidade do ribossoma (50S em procariotos ou 60S em eucariotos).
5. A formação do complexo ribossomal completo resulta na formação do peptide bond entre o aminoacil-tRNA no sítio P e o tRNA no sítio A, iniciando a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

Em resumo, os fatores de iniciação desempenham um papel crucial na garantia da correta leitura do código genético e no início da tradução proteica. A diferença entre procariotos e eucariotos é que os últimos têm uma maior complexidade de fatores de iniciação, o que pode refletir a necessidade de um controle mais rigoroso do processo de tradução em células com núcleos.

Biossíntese de proteínas é o processo pelo qual as células produzem proteínas. É uma forma complexa de biossíntese que consiste em duas etapas principais: transcrição e tradução.

1. Transcrição: Durante a transcrição, o DNA do gene que codifica a proteína desejada é transcrito em uma molécula de ARN mensageiro (ARNm). Isso é feito por enzimas chamadas RNA polimerases, que "lerem" a sequência de nucleotídeos no DNA e sintetizam uma cópia complementar em ARN.

2. Tradução: Durante a tradução, o ARNm é usado como um modelo para sintetizar uma cadeia polipeptídica (a sequência de aminoácidos que formam a proteína). Isso ocorre em um organelo chamado ribossomo, onde os anticódons do ARN mensageiro se combinam com os codões correspondentes no ARN de transferência (ARNt), levando à adição dos aminoácidos certos à cadeia polipeptídica em uma ordem específica.

A biossíntese de proteínas é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo muitos fatores diferentes, incluindo a regulação da transcrição gênica, modificação pós-tradução das proteínas e o processamento do ARN.

RNA de transferência (tRNA) é um tipo pequeno de RNA não-codificante, geralmente composto por cerca de 70-90 nucleotídeos, que desempenha um papel fundamental na tradução dos mRNAs em proteínas. Cada molécula de tRNA é responsável por transportar um único aminoácido específico do citoplasma para o local de síntese das proteínas, o ribossoma, durante a tradução.

A extremidade 3' dos tRNAs contém o anticódon, uma sequência de três nucleotídeos complementares ao código genético (mRNA) no local de leitura do ribossoma. Ao se ligar a este sítio, o tRNA garante que o aminoácido correto seja incorporado na cadeia polipeptídica em crescimento.

Os tRNAs sofrem modificações pós-transcricionais complexas para adquirirem sua estrutura tridimensional característica em forma de L, com a extremidade 3' do anticódon e a extremidade 5', onde se liga o aminoácido específico, localizadas próximas uma da outra. Essa estrutura permite que os tRNAs funcionem adequadamente no processo de tradução e garantam a precisão na síntese das proteínas.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

Em biologia molecular, um anticódon é uma sequência curta de tres nucleotídeos em um ARN de transferência (ARNt) que se emparelha com uma sequência complementar de tres nucleotídeos chamada codão no ARN mensageiro (ARNm) durante a tradução do ARNm em proteínas. Essa interação específica entre o anticódon e o codão garante que o aminoácido correto seja adicionado à cadeia polipeptídica em crescimento na síntese de proteínas. Cada ARNt contém um anticódon único que corresponde a um dos 20 aminoácidos possíveis, permitindo assim o reconhecimento e tradução precisa dos diferentes codões no ARNm.

As caspases iniciadoras, também conhecidas como caspases upstream ou initiator caspases, são uma subfamília de enzimas proteolíticas que desempenham um papel crucial no processo de apoptose, ou morte celular programada. Elas têm um importante papel na ativação da cascata de caspases, a qual leva à destruição controlada de componentes celulares durante o processo de apoptose.

Existem duas principais classes de caspases: as iniciadoras e as executoras (ou efetoras). As caspases iniciadoras, que incluem a caspase-8, caspase-9 e caspase-10, são ativadas em resposta a diferentes sinais de morte celular. Elas, por sua vez, ativam as caspases executoras (caspase-3, caspase-6 e caspase-7), que desencadeiam a degradação dos substratos proteicos e a fragmentação do DNA, levando à morte celular.

As caspases iniciadoras possuem domínios N-terminais Death Effector Domains (DEDs) ou Caspase Recruitment Domains (CARDs), que permitem sua interação com adaptadores proteicos e outras caspases, formando complexos multiproteicos denominados apoptossomas. Esses complexos promovem a autoprocessamento e ativação das próprias caspases iniciadoras, assim como o recrutamento e ativação de mais caspases e outras moléculas envolvidas no processo de apoptose.

Em resumo, as caspases iniciadoras são enzimas proteolíticas essenciais para a ativação da cascata de caspases durante o processo de apoptose, e sua ativação é um ponto de controle crucial na regulação da morte celular programada.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

A "conformação de ácido nucleico" refere-se à estrutura tridimensional que um ácido nucleico, como DNA ou RNA, assume devido a interações químicas e físicas entre seus constituintes. A conformação é essencialmente o "enrolamento" do ácido nucleico e pode ser influenciada por fatores como sequência de base, nível de hidratação, carga iônica e interações com proteínas ou outras moléculas.

No DNA em particular, a conformação mais comum é a dupla hélice B, descrita pela primeira vez por James Watson e Francis Crick em 1953. Nesta conformação, as duas cadeias de DNA são antiparalelas (direções opostas) e giram em torno de um eixo comum em aproximadamente 36 graus por pares de bases, resultando em cerca de 10 pares de bases por volta da hélice.

No entanto, o DNA pode adotar diferentes conformações dependendo das condições ambientais e da sequência de nucleotídeos. Algumas dessas conformações incluem a dupla hélice A, a hélice Z e formas triplex e quadruplex. Cada uma destas conformações tem propriedades únicas que podem influenciar a função do DNA em processos biológicos como replicação, transcrição e reparo.

A conformação dos ácidos nucleicos desempenha um papel fundamental na compreensão de sua função e interação com outras moléculas no contexto celular.

Em genética e biologia molecular, a Origem de Replicação é um locus específico no DNA onde a replicação do mesmo é iniciada. É um ponto de partida para a formação da bifurcação da molécula de DNA em duas metades que são posteriormente replicadas em sentidos opostos até se encontrarem no final da molécula, processo conhecido como "replicação semi-conservativa". A origem de replicação contém uma sequência de nucleotídeos específica e reconhecida por enzimas chamadas helicases que são responsáveis pela abertura da dupla hélice do DNA, permitindo a síntese de novas cadeias. O estudo das origens de replicação é fundamental para a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na replicação e manutenção do genoma.

Ribossomas são complexos macromoleculares encontrados em grande abundância nas células, especialmente no citoplasma de células eucarióticas e no periplasma de células procariotas. Eles desempenham um papel fundamental na síntese de proteínas, traduzindo a sequência de nucleotídeos de um ARN mensageiro (mRNA) em uma sequência específica de aminoácidos para formar uma proteína.

Os ribossomas são constituídos por duas subunidades distintas, uma subunidade maior e outra menor, que se unem ao mRNA e a um ARN de transferência (tRNA) carregado com o aminoácido correspondente à primeira codão do mRNA. Através de uma série de reações enzimáticas, as subunidades do ribossoma movem-se ao longo do mRNA, adicionando sucessivamente novos aminoácidos à cadeia polipeptídica em crescimento até que a tradução seja concluída e uma proteína funcional seja sintetizada.

Os ribossomas são estruturas complexas e dinâmicas, compostas por quatro tipos principais de RNA (ribossomal) e cerca de 80 proteínas diferentes. A sua estrutura e função têm sido objeto de intenso estudo devido à sua importância fundamental na biologia celular e à sua relação com várias doenças humanas, incluindo infecções bacterianas e câncer.

O Código Genético é a sequência específica de nucleotídeos nas moléculas de DNA (ou RNA em alguns virus) que contém as instruções para sintetizar proteínas. Esses nucleotídeos estão organizados em grupos de três, chamados codões, que correspondem a um aminoácido específico ou à instrução para iniciar ou interromper a tradução da sequência de DNA em uma cadeia polipeptídica. Dessa forma, o código genético é responsável por determinar a sequência de aminoácidos nas proteínas, que por sua vez desempenham funções vitais no organismo e estão envolvidas em praticamente todos os processos celulares.

Replicação do DNA é um processo fundamental em biologia que ocorre em todas as células vivas, onde a dupla hélice do DNA é copiada exatamente para produzir duas moléculas idênticas de DNA. Isso é essencial para a divisão celular e a transmissão precisa da informação genética durante a reprodução.

Durante a replicação, a enzima helicase separa as duas cadeias da molécula de DNA em um ponto chamado origem de replicação. Outras enzimas, como a primase e a polimerase, então adicionam nucleotídeos (as unidades que formam o DNA) às cadeias separadas, criando novas cadeias complementares. A síntese de DNA sempre ocorre no sentido 5' para 3', ou seja, a enzima polimerase adiciona nucleotídeos ao extremo 3' da cadeia em crescimento.

A replicação do DNA é um processo muito preciso e altamente controlado, com mecanismos de correção de erros que garantem a alta fidelidade da cópia. No entanto, às vezes, erros podem ocorrer, resultando em mutações no DNA. Essas mutações podem ter efeitos benéficos, neutros ou prejudiciais na função das proteínas codificadas pelo DNA mutado.

Em resumo, a replicação do DNA é um processo fundamental na biologia celular que permite a cópia exata da informação genética e sua transmissão para as gerações futuras.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

A "TATA box" é um elemento regulador fundamental no promotor de genes eucarióticos, também conhecido como caixa TATA ou caixa de Goldberg-Hogness. Trata-se de uma sequência de DNA conservada que serve como sítio de ligação para o fator de transcrição TBP (TATA box binding protein), um componente essencial da maquinaria responsável pela iniciação da transcrição genética em eucariotos.

A sequência típica da TATA box consiste em aproximadamente 8 pares de bases, geralmente com a composição A-T rica, e normalmente localiza-se entre 25 e 30 pares de bases upstream (em direção à região 5') do sítio de iniciação da transcrição marcado pelo sinal +1. Embora a TATA box seja encontrada em vários promotores genes, sua presença não é absolutamente necessária para a ativação da transcrição, e outros elementos reguladores podem compensar sua ausência ou desempenhar funções semelhantes.

A ligação da TBP à TATA box facilita a formação de uma estrutura de DNA em hélice aberta (open complex) no local de iniciação da transcrição, permitindo que as RNA polimerases eucarióticas sejam recrutadas e iniciem o processo de transcrição dos genes.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

Aminoacyl-tRNA (transfer RNA) é um tipo específico de molécula de RNA que desempenha um papel fundamental no processo de tradução do DNA para proteínas. Cada molécula de tRNA contém uma extremidade 3' onde é ligado um aminoácido específico, formando assim o aminoacyl-tRNA.

A ligação de um aminoácido à sua correspondente molécula de tRNA é catalisada por uma enzima chamada aminoacil-tRNA sintetase, que garante a especificidade da ligação entre o aminoácido e o tRNA. Essa ligação é essencial para a tradução do código genético, pois cada triplete de nucleotídeos (codão) no ARN mensageiro (mRNA) corresponde a um único aminoácido específico.

Assim, o aminoacyl-tRNA atua como um adaptador entre o código genético e os aminoácidos que formam as proteínas, permitindo que a informação contida no DNA seja convertida em uma sequência de aminoácidos que podem ser polimerizados para formar uma proteína funcional.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

As Hidroximetil e Formil Transferases (HMTs ou FHTs, do inglês: Hydroxymethyl and Formyl Transferases) são um grupo de enzimas que transfere grupos hidroximetil (-CH2OH) ou formil (-CHO) entre moléculas. Essas enzimas desempenham um papel importante em diversos processos metabólicos, como a síntese de purinas e pirimidinas, o metabolismo de aminoácidos e outras reações bioquímicas.

A HMT mais conhecida é a timina hidroximetilase (THMT), que catalisa a transferência do grupo hidroximetil da coenzima tetraidrofolato (THF) para a posição 5 da timidina, formando timina. A THMT desempenha um papel crucial no metabolismo e reparo de DNA, especialmente na manutenção da integridade do genoma mitocondrial.

Outras HMTs incluem a glicinamida ribonucleotídeo formiltransferase (GARFT), que transfere um grupo formil da coenzima 10-formiltetraidrofolato para o carbono 2 do glicinamida ribonucleótido durante a síntese de purinas, e a serina hidroximetiltransferase (SHMT), que catalisa a transferência reversível do grupo hidroximetil entre a serina e a THF.

As HMTs são importantes alvos terapêuticos em diversas áreas da medicina, incluindo o tratamento de câncer, doenças neurodegenerativas e outras condições patológicas relacionadas ao metabolismo celular.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Em biologia molecular, o Fator de Iniciação 2 (FI-2) é um fator proteico essencial para a iniciação da tradução de mRNA em procariotos, especialmente em bactérias. Ele desempenha um papel crucial na formação do complexo de iniciação da tradução no ribossoma.

FI-2 é composto por três subunidades: IF-2α, IF-2β e IF-2γ (também conhecidas como GTPases). A subunidade IF-2β se liga ao fator de liberação G (que é um fator de tradução essencial) e ajuda a trazer o aminoacil-tRNA à região P do ribossoma durante a iniciação da tradução. A subunidade IF-2γ tem atividade GTPase, que é ativada quando o fator de iniciação se liga ao ribossoma e ao mRNA. Quando a hidrolise do GTP ocorre, isso resulta no posicionamento correto do aminoacil-tRNA na região P do ribossoma, marcando o início da tradução.

Em resumo, o Fator de Iniciação 2 desempenha um papel fundamental na iniciação da tradução em procariotos ao ajudar a posicionar o aminoacil-tRNA no local correto no ribossoma para a síntese proteica começar.

Fatores de Iniciação de Peptídeos (FIPs) são moléculas essenciais para o início da tradução, um processo fundamental à síntese de proteínas em células vivas. Durante a tradução, o ARN mensageiro (ARNm) é lido por um complexo ribonucleoproteico chamado ribossomo, que utiliza transferência de ARN (tRNA) carregados com aminoácidos para montar uma cadeia polipeptídica de acordo com a sequência de codificação do ARNm.

Os Fatores de Iniciação de Peptídeos desempenham um papel crucial neste processo, auxiliando no reconhecimento e na associação do ribossomo ao sítio de iniciação no ARNm. Eles também ajudam a posicionar o tRNA inicial (tRNAi) no local adequado no ribossomo para que a síntese proteica possa começar.

Em procariotos, como as bactérias, existem três fatores de iniciação principais: IF1, IF2 e IF3. Juntos, eles garantem que o ribossomo se ligue ao sítio correto no ARNm e prepare o ambiente para a tradução.

Em eucariotos, como os humanos, o processo é um pouco mais complexo e envolve três fatores de iniciação principais: eIF1, eIF2 e eIF3, além de outros fatores auxiliares. Esses fatores desempenham funções semelhantes aos seus homólogos procariotos, mas também estão envolvidos em processos adicionais, como a regulação da tradução e o reconhecimento de sinais especiais no ARNm.

Em resumo, os Fatores de Iniciação de Peptídeos são moléculas essenciais para o início da síntese proteica em todos os organismos vivos, garantindo que o processo seja preciso e eficiente.

DNA helicases são enzimas que desempenham um papel crucial no processo de replicação e reparo do DNA. Sua função principal é separar as duplas hélices de DNA em seus respectivos filamentos simples, o que é essencial para a exposição dos pares de bases do DNA e, assim, permitir a leitura e cópia do material genético.

Durante a replicação do DNA, as helicases se ligam às origens de replicação e "abrem" a dupla hélice, movendo-se ao longo dos filamentos em direção oposta um do outro, desemparelhando assim o DNA. Isso permite que as enzimas responsáveis pela síntese de novos filamentos de DNA (polimerases) sejam recrutadas e iniciem a cópia dos filamentos simples.

Além disso, as helicases também desempenham um papel importante no processo de reparo do DNA, especialmente no que diz respeito à detecção e correção de danos no DNA causados por agentes ambientais ou erros durante a replicação.

Em resumo, as helicases são enzimas essenciais para o funcionamento normal dos sistemas de replicação e reparo do DNA, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade do genoma e, consequentemente, no controle da estabilidade e da diversidade genética.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

Na genética, a "composição de bases" refere-se à proporção relativa ou quantidade de cada tipo de base nitrogenada (adenina, timina, guanina e citosina) em um trecho específico de DNA ou RNA. Essas quatro bases são as unidades fundamentais que formam a "escada" da estrutura do DNA dupla hélice, onde a adenina se emparelha com a timina e a guanina se emparelha com a citosina. A composição de bases pode ser expressa como uma porcentagem ou número de cada base em relação ao total de bases presentes no trecho estudado. Essa informação é importante em diversas áreas da genética e biologia molecular, como no estudo da evolução, filogenia, função gênica e doenças genéticas.

Em genética, um gene é uma sequência específica de DNA (ou ARN no caso de alguns vírus) que contém informação genética e instruções para sintetizar um produto funcional, como um tipo específico de proteína ou ARN. Os genes são os segmentos fundamentais da hereditariedade que determinam as características e funções dos organismos vivos. Eles podem ocorrer em diferentes loci (posições) no genoma, e cada gene geralmente tem duas cópias em pares diploides de organismos, uma herdada da mãe e outra do pai. As variações nos genes podem resultar em diferenças fenotípicas entre indivíduos da mesma espécie.

Em genética, a homologia de sequência do ácido nucleico refere-se à semelhança ou similaridade na sequência de nucleotídeos entre dois ou mais trechos de DNA ou RNA. Quando duas sequências são homólogas, isso sugere que elas se originaram a partir de um ancestral comum e sofreram processos evolutivos como mutações, inserções e deleções ao longo do tempo.

A análise de homologia de sequência é uma ferramenta importante na biologia molecular e genômica, pois permite a comparação entre diferentes genomas, identificação de genes ortólogos (que evoluíram por especiação) e parálogos (que evoluíram por duplicação), além do estabelecimento de relações filogenéticas entre espécies.

A determinação da homologia de sequência pode ser realizada através de diferentes métodos, como a comparação visual direta das sequências ou o uso de algoritmos computacionais especializados, tais como BLAST (Basic Local Alignment Search Tool). Esses métodos avaliam o número e a posição dos nucleotídeos idênticos ou semelhantes entre as sequências, bem como consideram fatores como a probabilidade de ocorrência aleatória dessas similaridades.

Em resumo, a homologia de sequência do ácido nucleico é um conceito genético que descreve a semelhança entre duas ou mais sequências de DNA ou RNA, indicando uma relação evolutiva e fornecendo informações úteis para o estudo da filogenia, função gênica e regulação genética.

'Restricción Mapping' ou 'Mapa de Restrições' é um termo utilizado em genética e biologia molecular para descrever o processo de identificação e localização de sites de restrição específicos de enzimas de restrição em uma molécula de DNA.

As enzimas de restrição são endonucleases que cortam a molécula de DNA em locais específicos, geralmente reconhecendo sequências palindrômicas de nucleotídeos. O mapeamento por restrição envolve a digestão da molécula de DNA com diferentes enzimas de restrição e a análise dos tamanhos dos fragmentos resultantes para determinar a localização dos sites de restrição.

Este método é amplamente utilizado em biologia molecular para fins de clonagem, análise de expressão gênica, mapeamento de genomas e outras aplicações de pesquisa e tecnologia. A precisão do mapeamento por restrição depende da especificidade das enzimas de restrição utilizadas e da resolução dos métodos de análise dos fragmentos, como a electroforese em gel ou o sequenciamento de DNA.

Eu sou désolé, mais a expressão "genes bacterianos" não é exatamente uma definição médica em si. No entanto, posso fornecer-lhe informação sobre os genes bacterianos em um contexto científico.

Em termos simples, os genes bacterianos referem-se aos segmentos de DNA presentes em bactérias que contêm as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas e RNAs específicos. Esses genes desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento, e sobrevivência das bactérias.

Alguns fatos interessantes sobre os genes bacterianos incluem:

1. Estrutura geral: A maioria dos genes bacterianos é composta por sequências de DNA que codificam proteínas (genes estruturais) e outras sequências reguladoras que controlam a expressão gênica.
2. Plasmídeos: Algumas bactérias podem conter pequenos cromossomos extracromossômicos chamados plasmídeos, que também carregam genes adicionais. Esses genes podem codificar características benéficas ou prejudiciais para a bactéria hospedeira, como resistência a antibióticos ou toxinas produzidas por patógenos.
3. Transmissão horizontal de genes: Em ambientes bacterianos, os genes podem ser transferidos entre diferentes espécies através de mecanismos como a conjugação, transdução e transformação. Isso permite que as bactérias adquiram rapidamente novas características, o que pode levar ao desenvolvimento de resistência a antibióticos ou à evolução de novas cepas patogênicas.
4. Expressão gênica: A expressão dos genes bacterianos é controlada por uma variedade de fatores, incluindo sinais químicos e ambientais. Esses fatores podem ativar ou inibir a transcrição e tradução dos genes, o que permite que as bactérias se adaptem rapidamente a diferentes condições.
5. Genômica bacteriana: O advento da genômica bacteriana permitiu o mapeamento completo de vários genomas bacterianos e revelou uma grande diversidade genética entre as espécies. Isso tem fornecido informações valiosas sobre a evolução, fisiologia e patogênese das bactérias.

Em biologia molecular, o Fator de Iniciação 3 (ou IF3 em inglês) é um fator proteico essencial envolvido na iniciação da tradução de mRNA em procariotos, especialmente em bactérias. Ele desempenha um papel crucial no reconhecimento e na associação do ribossoma com o local adequado no mRNA para a síntese de proteínas.

O IF3 se liga à subunidade 30S do ribossoma antes da iniciação, promovendo a dissociação dos ribossomas em monómeros e impedindo a re-associação prematura das subunidades 30S e 50S. Além disso, o IF3 auxilia no posicionamento correto da sequência de iniciação da tradução (Shine-Dalgarno) no mRNA em relação ao sítio P (peptidil) do ribossoma.

Após a associação do fMet-tRNAi (formilmetionina-transfer RNA iniciadora) com o sítio P, outros fatores de iniciação, como IF1 e IF2, se juntam à subunidade 30S. Esses fatores ajudam no reconhecimento do codão de iniciação AUG (ou GUG em alguns casos) no mRNA pelo fMet-tRNAi. Com a formação desse complexo iniciador, a subunidade 50S se une à subunidade 30S, formando um ribossoma inteiro e ativo, o que permite a chegada do IF3 e a liberação dos outros fatores de iniciação.

Em resumo, o Fator de Iniciação 3 desempenha um papel fundamental na iniciação da tradução em procariotos, auxiliando no reconhecimento correto do mRNA e promovendo a associação adequada das subunidades ribossomais.

Exões são sequências de DNA que codificam proteínas e são intercaladas com sequências não-codificantes chamadas intrões. Durante a transcrição do DNA para RNA mensageiro (mRNA), tanto os exões quanto os intrões são transcritos no primeiro RNA primário. No entanto, antes da tradução do mRNA em proteínas, o mRNA sofre um processo chamado splicing, no qual os intrões são removidos e as extremidades dos exões são ligadas entre si, formando a sequência contínua de códigos que será traduzida em uma proteína. Assim, os exões representam as unidades funcionais da estrutura primária do RNA mensageiro e codificam as partes das proteínas.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Uma mutação puntual, em genética, refere-se a um tipo específico de mutação que ocorre quando há uma alteração em apenas um único nucleotídeo (base) no DNA. Essa mudança pode resultar em diferentes efeitos dependendo da localização e do tipo de substituição sofrida pelo nucleotídeo.

Existem três tipos principais de mutações puntuais:

1. Transição: Substituição de uma base pirimidínica (timina ou citosina) por outra, ou de uma base purínica (adenina ou guanina) por outra.
2. Transversão: Substituição de uma base pirimidínica por uma base purínica, ou vice-versa.
3. Mutação sem sentido ("nonsense"): Ocorre quando um codão (sequência de três nucleotídeos) que codifica um aminoácido é alterado para um codão de parada ("stop"), resultando em um corte prematuro da tradução do mRNA e, consequentemente, na produção de uma proteína truncada ou não funcional.

As mutações puntuais podem ter diferentes efeitos sobre a função e estrutura das proteínas, dependendo da localização da alteração no gene e do tipo de aminoácido afetado. Algumas mutações pontuais podem não causar nenhum efeito significativo, enquanto outras podem levar a doenças genéticas graves ou alterações fenotípicas.

A Metionina tRNA Ligase é uma enzima (EC 6.1.1.10) envolvida no processo de tradução durante a síntese de proteínas. Sua função principal é catalisar a ligação da metionina, um aminoácido essencial, ao seu correspondente transfer RNA (tRNA), formando o complexo metionil-tRNA. Este complexo é então utilizado no ribossoma durante a tradução do ARN mensageiro (mRNA) em uma cadeia polipeptídica, marcando o início da síntese de proteínas. A Metionina tRNA Ligase desempenha um papel fundamental na garantia da precisão e eficiência do processo traducional, sendo essencial para a vida celular.

O Fator de Iniciação 1 em Eucariotos (eukaryotic Initiation Factor 1 ou eIF1) é uma proteína que desempenha um papel fundamental no processo de iniciação da tradução dos mRNAs em organismos eucariontes. A tradução é o processo pelo qual a informação genética contida nos mRNAs é convertida em proteínas, sendo a iniciação o primeiro passo neste processo.

eIF1 é um componente do complexo de fatores de iniciação que se associa ao ribossomo antes do início da tradução. Ele interage diretamente com o mRNA e o ribossomo, auxiliando na identificação e na correta posicionamento do sítio de iniciação da tradução no mRNA. Além disso, eIF1 desempenha um papel crucial na garantia da fidelidade da tradução, impedindo a iniciação em locais errados do mRNA.

Através de estudos estruturais e funcionais, descobriu-se que eIF1 se liga à subunidade pequena do ribossomo (40S) e ao fator de iniciação eIF2, que por sua vez está associado ao aminoacil-tRNA. A interação entre eIF1 e o complexo formado por eIF2 e o aminoacil-tRNA é fundamental para a formação da estrutura correta do complexo de iniciação, que permite a iniciação da tradução em um local específico do mRNA.

Em resumo, eIF1 é um fator essencial na iniciação da tradução em organismos eucariontes, auxiliando no reconhecimento e posicionamento correto do sítio de iniciação no mRNA e garantindo a fidelidade da tradução.

Em bioquímica e biologia molecular, a "Terminação Traducional da Cadeia Peptídica" refere-se ao processo final no qual o ribossomo, em conjunto com as enzimas associadas, libertam a nova proteína sintetizada e reciclam os fatores de tradução para serem utilizados em outras sínteses proteicas.

A terminação da tradução ocorre quando o ribossomo encontra um códon de parada (UAG, UAA ou UGA) durante a leitura do ARN mensageiro (mRNA). Quando isso acontece, as subunidades pequenas e grandes do ribossomo se dissociam uma da outra, libertando assim a cadeia polipeptídica recém-sintetizada. A enzima peptidil-transferase, localizada na subunidade grande do ribossomo, cliva o legame entre a nova proteína e o tRNA que transportou o último aminoácido adicionado à cadeia polipeptídica.

Após a liberação da proteína, as proteínas associadas ao ribossomo, conhecidas como factores de terminação (RF1, RF2 e RF3 em procariotos; e RF em eucariotos), promovem a dissociação final do ribossomo do mRNA. Em seguida, o mRNA é liberado para ser reciclado ou degradado, enquanto que os fatores de tradução são recarregados com novos tRNAs para participarem de outras sínteses proteicas.

Proteínas virais se referem a proteínas estruturais e não-estruturais que desempenham funções vitais nos ciclos de vida dos vírus. As proteínas virais estruturais constituem o capsídeo, que é a camada protetora do genoma viral, enquanto as proteínas virais não-estruturais estão envolvidas em processos como replicação do genoma, transcrição e embalagem dos novos vírus. Essas proteínas são codificadas pelo genoma viral e são sintetizadas dentro da célula hospedeira durante a infecção viral. Sua compreensão é crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças causadas por vírus.

Methionine é um aminoácido essencial, o que significa que ele não pode ser produzido pelo corpo humano e deve ser obtido através da dieta. É classificado como um amino ácido sulfur-conținut, sendo importante na síntese de proteínas e no metabolismo.

A methionina desempenha um papel crucial em uma variedade de processos biológicos, incluindo a formação de proteínas, o metabolismo da gordura, o desenvolvimento do feto e a síntese de outros aminoácidos. Ela também atua como uma fonte de grupamenti sulfhidril (-SH) e metil (-CH3), que são importantes para a biologia celular.

Alimentos ricos em methionina incluem carne, aves, peixe, ovos, leite e outros produtos lácteos. Em alguns casos, suplementos de methionine podem ser recomendados para tratar certas condições médicas, como a deficiência de aminoácidos ou doenças hepáticas. No entanto, é importante consultar um profissional de saúde antes de começar a tomar quaisquer suplementos nutricionais.

Caspases são uma classe de enzimas proteolíticas, ou seja, enzimas que cortam outras proteínas, que desempenham um papel fundamental no processo de apoptose, também conhecido como morte celular programada. A apoptose é um mecanismo normal e importante para a remoção de células danificadas ou anormais em nosso corpo.

As caspases são sintetizadas como zimógenos inativos, que são ativados por proteólise durante a apoptose. Existem duas vias principais para a ativação das caspases: a via intrínseca e a via extrínseca.

Na via intrínseca, o dano ou estresse celular desencadeia a liberação de citocromo c do mitocôndria, que então se associa a proteínas adaptadoras formando o complexo apoptossoma. O apoptossoma ativa a caspase-9, que por sua vez ativa outras caspases, levando à degradação de proteínas estruturais e à fragmentação do DNA celular.

Na via extrínseca, a ligação de ligandos à morte, como o FasL ou TNF-α, aos seus receptores na membrana celular desencadeia a formação de complexos de morte que ativam a caspase-8. A caspase-8 pode então ativar outras caspases, levando à apoptose.

As caspases têm um papel importante em processos fisiológicos e patológicos, como o desenvolvimento embrionário, a resposta imune e a progressão de doenças neurodegenerativas e câncer.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.

O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.

Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.

A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.

"Saccharomyces cerevisiae" é uma espécie de levedura unicelular, facultativamente anaeróbia, encontrada em ambientes como a casca de frutas e vegetais em decomposição. É também conhecida como "levedura de padeiro" ou "levedura de cerveja", pois é amplamente utilizada na indústria alimentícia para fermentação alcoólica e produção de pão.

A levedura S. cerevisiae tem um genoma relativamente pequeno e bem estudado, o que a tornou uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular, genética e bioquímica. Seu uso como organismo modelo permitiu avanços significativos no entendimento dos processos celulares básicos, incluindo o ciclo celular, reparo do DNA, expressão gênica e mecanismos de doenças humanas.

Além disso, a levedura S. cerevisiae é utilizada em aplicações industriais e biotecnológicas, como a produção de proteínas recombinantes, vacinas, fármacos e biocombustíveis. É também empregada no tratamento de doenças humanas, especialmente na terapia de substituição enzimática para tratar distúrbios metabólicos hereditários.

A Caspase 2 é uma protease de cassete cisteína, que pertence à família das caspases. Ela desempenha um papel importante na regulação da apoptose (morte celular programada) e na resposta inflamatória do corpo. A Caspase 2 é considerada uma caspase initiator (iniciadora), pois ela pode ser ativada em resposta a diversos estressores celulares, como danos ao DNA e perturbações no retículo endoplasmático. Após sua ativação, a Caspase 2 pode ativar outras caspases e desencadear uma cascata enzimática que leva à apoptose. Além disso, a Caspase 2 também está envolvida em processos como o controle do ciclo celular, diferenciação celular e resposta ao estresse oxidativo.

N-formilmetionina (fMet) é um aminoácido derivado que desempenha um papel importante na iniciação da tradução de proteínas em procariotos, como bactérias. É formada pela adição de um grupo formil à metionina, outro aminoácido, catalisada pelo enzima metionil-tRNA formiltransferase.

A fMet é reconhecida por um específico iniciador tRNA (tRNAi), que se associa ao site P do ribossomo durante o processo de iniciação da tradução. Após a ligação, o complexo ribossoma-tRNAi-fMet é então recrutado pelo fator de iniciação IF2 e ATP, levando à formação do complexo de iniciação da tradução.

Em resumo, N-formilmetionina é um aminoácido derivado que desempenha um papel crucial na iniciação da tradução de proteínas em procariotos, sendo reconhecida por um tRNA específico e participando do complexo de iniciação da tradução.

Modelos genéticos em medicina e biologia são representações teóricas ou computacionais usadas para explicar a relação entre genes, variantes genéticas e fenótipos (características observáveis) de um organismo. Eles podem ser utilizados para simular a transmissão de genes em famílias, a expressão gênica e a interação entre genes e ambiente. Modelos genéticos ajudam a compreender como certas variações genéticas podem levar ao desenvolvimento de doenças ou à variação na resposta a tratamentos médicos, o que pode contribuir para um melhor diagnóstico, terapêutica e prevenção de doenças.

Existem diferentes tipos de modelos genéticos, como modelos de herança mendeliana simples ou complexa, modelos de rede reguladora gênica, modelos de genoma completo e modelos de simulação de populações. Cada um desses modelos tem suas próprias vantagens e desvantagens e é usado em diferentes contextos, dependendo da complexidade dos sistemas biológicos sendo estudados e do nível de detalhe necessário para responder às questões de pesquisa.

RNAs de transferência aminoácido-específicos (tRNAs) são pequenas moléculas de RNA presentes em todas as células vivas que desempenham um papel fundamental no processo de tradução durante a síntese de proteínas. Eles servem como adaptadores entre o código genético, representado por sequências específicas de três nucleotídeos chamados codões no ARN mensageiro (mRNA), e os aminoácidos que compõem as proteínas.

Cada tRNA possui uma região anticodão, uma sequência complementar a um determinado codão no mRNA. Além disso, cada tRNA é específico para um único aminoácido, o qual se liga covalentemente à extremidade 3' do seu braço de aceitação. Dessa forma, durante a tradução, quando o ribossomo encontra um codão no mRNA, o tRNA correspondente com o anticodão complementar irá se ligar ao local, trazendo consigo o aminoácido específico que será incorporado à cadeia polipeptídica em formação.

Em resumo, os tRNAs são essenciais para a tradução do código genético em uma sequência de aminoácidos, permitindo assim a síntese correta e eficiente das proteínas necessárias às células.

Oligorribonucleotídeos (ou ORNs) se referem a pequenos segmentos de ácido ribonucleico (RNA) que contêm entre 15 e 30 nucleotídeos. Eles desempenham um papel importante no sistema imune inato, especialmente na detecção e resposta a vírus e outros patógenos invasores em organismos como humanos e animais.

Os oligorribonucleotídeos são reconhecidos por proteínas específicas chamadas de receptores de RNA dependentes de proteínas (RDRPs), que desencadeiam uma cascata de respostas imunes, levando à produção de interferon e outras citocinas pro-inflamatórias. Além disso, ORNs também podem participar em processos regulatórios celulares, como a supressão da tradução e o processamento do RNA.

Em resumo, os oligorribonucleotídeos são pequenos fragmentos de RNA que desempenham um papel crucial na detecção e resposta a patógenos, bem como em outros processos regulatórios celulares.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

Peróxido de benzoíla é um composto orgânico utilizado como um medicamento tópico, com propriedades antibacterianas e antifúngicas. Possui a fórmula química C6H5CO3H e é frequentemente encontrado na forma de creme, gel ou líquido.

Este composto atua por meio da produção de oxigênio ativo, o que causa a oxidação dos tecidos e destruição de microrganismos presentes na pele. É comumente prescrito para tratar diversas infecções cutâneas, como acne, pitiríase versicolor, foliculite e dermatofitoses.

Além disso, o peróxido de benzoíla também é utilizado em produtos cosméticos e de cuidados pessoais, como loções para decoloração capilar e cremes de proteção solar, graças às suas propriedades antioxidantes e fotoprotetoras.

Como qualquer medicamento, o peróxido de benzoíla pode apresentar efeitos adversos, como irritação cutânea, descoloração dos cabelos ou decoloração da pele, especialmente em concentrações elevadas ou em uso prolongado. Portanto, é importante seguir as orientações médicas quanto ao seu uso adequado e duração do tratamento.

O RNA bacteriano se refere ao ácido ribonucleico encontrado em organismos procariotos, como bactérias. Existem diferentes tipos de RNA bacterianos, incluindo:

1. RNA mensageiro (mRNA): é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para as ribossomos, onde é traduzida em proteínas.
2. RNA ribossômico (rRNA): é um componente estrutural e funcional dos ribossomos, que desempenham um papel fundamental no processo de tradução da síntese de proteínas.
3. RNA de transferência (tRNA): é responsável por transportar os aminoácidos para o local de síntese de proteínas nos ribossomos, onde são unidos em uma cadeia polipeptídica durante a tradução do mRNA.

O RNA bacteriano desempenha um papel crucial no metabolismo e na expressão gênica dos organismos procariotos, sendo alvo de diversos antibióticos que interferem em seu processamento ou funcionamento, como a rifampicina, que inibe a transcrição do RNA bacteriano.

Traduzional peptide chain elongation é um processo fundamental na biologia que ocorre durante a tradução, a terceira etapa da expressão gênica. Neste processo, a cadeia polipeptídica é sintetizada com base na informação codificada na molécula de ARN mensageiro (mRNA).

A elongação traducional da cadeia peptídica envolve quatro etapas principais:

1. **Delivery do aminoacil-tRNA:** Durante a iniciação, o primeiro aminoacil-tRNA se associa ao ribossoma e alinha seu anticódon com o códon correspondente no mRNA. Na etapa de elongação, mais aminoacil-tRNAs são entregues ao ribossoma por elongação fatores (EFs) que promovem a formação do complexo ternário aminoacil-tRNA:EF-Tu:GTP.
2. **Formação do peptídio:** Quando o aminoacil-tRNA está posicionado corretamente no local A do ribossoma, a peptidil transferase (localizada na subunidade grande do ribossoma) catalisa a formação de um legame peptídico entre o novo aminoacido e o crescimento da cadeia polipeptídica ligada ao tRNA presente no local P.
3. **Translocação:** Após a formação do peptídio, o ribossoma move-se em relação ao mRNA em uma distância de três nucleotídeos, deslocando o tRNA carregado com o peptídeo para fora do local P e movendo o próximo códon sob o local A. Essa translocação é catalisada pelo fator de elongação EF-G e requer energia da hidrólise de GTP.
4. **Terminação:** O processo de elongação continua até que um códão de parada (UAA, UAG ou UGA) seja alcançado. Nesse ponto, a RF1 ou RF2 reconhece o códão de parada e promove a hidrólise do legame peptídico, liberando a proteína completa e o tRNA associado.

Através desses quatro passos repetidos, uma cadeia polipeptídica é sintetizada no ribossoma, resultando em uma proteína funcional.

A "Mutagênese Sítio-Dirigida" é um termo utilizado em biologia molecular para descrever um processo específico de introdução intencional de mutações em um gene ou segmento específico do DNA. A técnica envolve a utilização de enzimas conhecidas como "mutagenases sítio-dirigidas" ou "endonucleases de restrição com alta especificidade", que são capazes de reconhecer e cortar sequências de DNA específicas, criando assim uma quebra no DNA.

Após a quebra do DNA, as células utilizam mecanismos naturais de reparo para preencher o espaço vazio na cadeia de DNA, geralmente através de um processo chamado "recombinação homóloga". No entanto, se as condições forem controladas adequadamente, é possível que a célula insira uma base errada no local de reparo, o que resultará em uma mutação específica no gene ou segmento desejado.

Esta técnica é amplamente utilizada em pesquisas científicas para estudar a função e a estrutura dos genes, bem como para desenvolver modelos animais de doenças humanas com o objetivo de melhorar o entendimento da patogênese e avaliar novas terapias. Além disso, a mutagênese sítio-dirigida também tem aplicação em engenharia genética para a produção de organismos geneticamente modificados com propriedades desejadas, como a produção de insulina humana em bactérias ou a criação de plantas resistentes a pragas.

O alinhamento de sequências é um método utilizado em bioinformática e genética para comparar e analisar duas ou mais sequências de DNA, RNA ou proteínas. Ele consiste em ajustar as sequências de modo a maximizar as similaridades entre elas, o que permite identificar regiões conservadas, mutações e outras características relevantes para a compreensão da função, evolução e relação filogenética das moléculas estudadas.

Existem dois tipos principais de alinhamento de sequências: o global e o local. O alinhamento global compara as duas sequências em sua totalidade, enquanto o alinhamento local procura por regiões similares em meio a sequências mais longas e divergentes. Além disso, os alinhamentos podem ser diretos ou não-diretos, dependendo da possibilidade de inserção ou exclusão de nucleotídeos ou aminoácidos nas sequências comparadas.

O processo de alinhamento pode ser realizado manualmente, mas é mais comum utilizar softwares especializados que aplicam algoritmos matemáticos e heurísticas para otimizar o resultado. Alguns exemplos de ferramentas populares para alinhamento de sequências incluem BLAST (Basic Local Alignment Search Tool), Clustal Omega, e Muscle.

Em suma, o alinhamento de sequências é uma técnica fundamental em biologia molecular e genética, que permite a comparação sistemática de moléculas biológicas e a análise de suas relações evolutivas e funções.

Em medicina e biologia molecular, a evolução molecular refere-se ao processo de mudança nas sequências de DNA ou proteínas ao longo do tempo. Isto ocorre devido à deriva genética, seleção natural e outros processos evolutivos que atuam sobre as variações genéticas presentes em uma população. A análise da evolução molecular pode fornecer informações importantes sobre as relações filogenéticas entre diferentes espécies, a história evolutiva de genes e proteínas, e os processos evolutivos que moldam a diversidade genética. Técnicas como a comparação de sequências de DNA ou proteínas, a análise filogenética e a reconstrução de árvores filogenéticas são frequentemente usadas em estudos de evolução molecular.

Em linguística, os transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado. Isso significa que a ação descrita pelo verbo é dirigida a alguma coisa ou alguém. Em inglês, por exemplo, verbs como "comer", "beijar", e "ver" são transitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu como uma maça", "Ela beija o noivo", and "Eles vêem um filme". Nesses exemplos, "maça", "noivo", and "filme" são os objetos diretos do verbo.

Em contraste, intransitive verbs não requerem um objeto direto em sua sentença. A ação descrita pelo verbo não é dirigida a algo ou alguém específico. Em inglês, por exemplo, verbs como "correr", "dormir", e "chorar" são intransitive porque podem ser usados em sentenças como "Eu corro todos os dias", "Ela dorme muito", and "Eles choram com frequência". Nesses exemplos, não há um objeto direto do verbo.

Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados. Por exemplo, o verbo "abrir" pode ser usado tanto de forma transitive (com um objeto direto) como intransitive (sem um objeto direto). Em "Eu abro a porta", "porta" é o objeto direto do verbo "abrir". Mas em "A porta abre com facilidade", não há um objeto direto do verbo.

Em resumo, transitive verbs são aqueles que requerem um objeto direto em sua sentença para completar o seu significado, enquanto intransitive verbs não requerem um objeto direto. Alguns verbs podem ser tanto transitive quanto intransitive, dependendo do contexto em que são usados.

A Caspase 9 é uma protease relacionada a apoptose que desempenha um papel crucial no processo de morte celular programada em mamíferos. Ela pertence à família das caspases, que são enzimas proteolíticas envolvidas na execução da apoptose, uma forma de morte celular controlada e fundamental para o desenvolvimento e manutenção da homeostase tecidual em organismos multicelulares.

A Caspase 9 é ativada por meio do complexo proteico denominado "apoptossoma", que se forma em resposta a estímulos pró-apoptóticos, como danos ao DNA ou falha na sinalização de sobrevivência celular. O apoptossoma permite que as caspases inativas se aproximem e sejam ativadas por outras caspases, criando um efeito em cascata que amplifica o sinal de morte celular.

A Caspase 9, uma vez ativada, cliva e ativa outras caspases, incluindo a Caspase 3 e a Caspase 7, que por sua vez desencadeiam uma série de eventos que levam à fragmentação do DNA e à destruição dos componentes celulares, resultando na morte da célula.

Em resumo, a Caspase 9 é uma enzima proteolítica essencial para o processo de apoptose em mamíferos, desempenhando um papel fundamental no controle do crescimento celular e na prevenção da propagação de células danificadas ou anormais.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

Em termos médicos, tromboplastina refere-se a uma substância presente no sangue que desempenha um papel crucial na cascata de coagulação sanguínea. Ela é responsável pela ativação do fator II (protrombina) em trombina, o que leva à conversão do fibrinogênio em fibrina e, consequentemente, à formação de um coágulo sanguíneo.

Existem dois tipos principais de tromboplastina: tromboplastina tecidual (também conhecida como factor tissular) e tromboplastina plaquetária. A tromboplastina tecidual é liberada por tecidos danificados ou endotélio vascular lesado e é capaz de ativar diretamente o fator X ( Stuart-Prower factor) na cascata de coagulação, além de atuar como um cofator para a conversão do prólogo em trombina. Já a tromboplastina plaquetária é liberada durante a agregação plaquetária e atua no início da cascata de coagulação, convertendo o fator X em sua forma ativa (fator Xa).

A medição da atividade tromboplastínica é frequentemente usada em testes laboratoriais para avaliar a capacidade de coagulação do sangue, como no teste de tempo de tromboplastina parcialmente ativado (aPTT) e no teste de protrombina (TP).

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

"Gene rasa" ou "gene de suspensão" é um termo genético que se refere a um gene recessivo que não expressa nenhum fenótipo visível quando presente em heterozigose com uma cópia funcional do gene. No entanto, quando duas cópias do gene rasa estão presentes (homozigose), o indivíduo manifestará o fenótipo associado à falta de função desse gene.

Em outras palavras, os genes ras são genes recessivos que só causam um efeito fenotípico visível quando uma pessoa herda duas cópias defeituosas do gene, uma de cada pai. Se uma pessoa herdar apenas uma cópia defeituosa (junto com uma cópia funcional do outro pai), eles geralmente não mostrarão sinais ou sintomas da condição associada ao gene rasa.

Um exemplo clássico de um gene rasa é o gene que causa fibrose quística, uma doença genética fatal que afeta os pulmões e sistema digestivo. As pessoas com apenas uma cópia defeituosa do gene não desenvolverão fibrose quística, mas podem ser portadores do gene e transmiti-lo a seus filhos. Se ambos os pais são portadores do gene rasa da fibrose quística, há uma probabilidade de 25% em cada gravidez que o filho herde duas cópias defeituosas do gene e desenvolva a doença.

A Caspase 8 é uma enzima proteolítica que desempenha um papel crucial no processo de apoptose, ou morte celular programada. Ela pertence à família das caspases, proteínas que são ativadas em resposta a diversos estímulos apoptóticos e participam da execução do processo de morte celular.

A Caspase 8 é ativada por meio de complexos proteicos formados na membrana citoplasmática, chamados de "complexos de morte" (death-inducing signaling complex - DISC), que são gerados em resposta a sinais de apoptose. O DISC é geralmente formado quando as moléculas receptoras da morte (death receptors) ligam-se a suas respectivas moléculas ligantes, como o FasL ou o TNF-α.

Após sua ativação, a Caspase 8 atua clivando outras proteínas, incluindo outras caspases e proteínas estruturais da célula, levando à fragmentação do DNA e à formação de vesículas celulares que serão posteriormente removidas pelo sistema imunológico.

A ativação da Caspase 8 é um ponto crucial no processo de apoptose, pois ela conecta os sinais recebidos pela célula com a execução do processo de morte celular programada. Desta forma, a Caspase 8 desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostase tecidual e no controle do crescimento celular.

As células HeLa são uma linhagem celular humana imortal, originada a partir de um câncer de colo de útero. Elas foram descobertas em 1951 por George Otto Gey e sua assistente Mary Kubicek, quando estudavam amostras de tecido canceroso retiradas do tumor de Henrietta Lacks, uma paciente de 31 anos que morreu de câncer.

As células HeLa são extremamente duráveis e podem se dividir indefinidamente em cultura, o que as torna muito úteis para a pesquisa científica. Elas foram usadas em milhares de estudos e descobertas científicas, incluindo o desenvolvimento da vacina contra a poliomielite e avanços no estudo do câncer, do envelhecimento e de várias doenças.

As células HeLa têm um genoma muito complexo e instável, com muitas alterações genéticas em relação às células sadias humanas. Além disso, elas contêm DNA de vírus do papiloma humano (VPH), que está associado ao câncer de colo de útero.

A história das células HeLa é controversa, uma vez que a família de Henrietta Lacks não foi consultada ou informada sobre o uso de suas células em pesquisas e nem obteve benefícios financeiros delas. Desde então, houve debates éticos sobre os direitos das pessoas doadas em estudos científicos e a necessidade de obter consentimento informado para o uso de amostras biológicas humanas em pesquisas.

O Fator de Iniciação 2 em eucariotas (eIF-2) é um complexo proteico fundamental envolvido no processo de iniciação da tradução de ribossomos em eucariotas. Ele desempenha um papel crucial na seleção do sítio de iniciação da tradução no mRNA e no carregamento do primeiro aminoacil-tRNA no ribossomo durante a formação do complexo de iniciação da tradução (eIF2-GTP-Met-tRNAi).

O eIF-2 é composto por três subunidades: α, β e γ. A subunidade γ possui um sítio de ligação para GTP e desempenha um papel na hidrólise do GTP durante a iniciação da tradução. Quando o eIF-2 está ligado ao GTP, ele pode se associar com outros fatores de iniciação e formar o complexo eIF2-GTP-Met-tRNAi. Após a formação do complexo de iniciação da tradução, a subunidade γ do eIF-2 hidrolisa o GTP em GDP, levando à dissociação do complexo e liberação dos fatores de iniciação para participar de ciclos adicionais de iniciação da tradução.

O eIF-2 desempenha um papel importante na regulação da tradução em resposta a estressores celulares, como a falta de aminoácidos ou o acúmulo de proteínas mal foldeadas. Em tais situações, as cinases específicas podem fosforilar a subunidade α do eIF-2 em um resíduo de serina, o que inibe a sua atividade e reduz a taxa geral de tradução, permitindo que a célula se adapte às condições adversas.

A regulação bacteriana da expressão gênica refere-se a um conjunto complexo de mecanismos biológicos que controlam a taxa e o momento em que os genes bacterianos são transcritos em moléculas de RNA mensageiro (mRNA) e, posteriormente, traduzidos em proteínas. Esses mecanismos permitem que as bactérias se adaptem a diferentes condições ambientais, como fonte de nutrientes, temperatura, pH e presença de substâncias químicas ou outros organismos, por meio da modulação da atividade gênica específica.

Existem vários níveis e mecanismos de regulação bacteriana da expressão gênica, incluindo:

1. Regulação a nível de transcrição: É o processo mais comum e envolve a ativação ou inibição da ligação do RNA polimerase (a enzima responsável pela síntese de mRNA) ao promotor, uma região específica do DNA onde a transcrição é iniciada.
2. Regulação a nível de tradução: Esse tipo de regulação ocorre no nível da síntese de proteínas e pode envolver a modulação da ligação do ribossomo (a estrutura responsável pela tradução do mRNA em proteínas) ao sítio de iniciação da tradução no mRNA.
3. Regulação pós-transcricional: Esse tipo de regulação ocorre após a transcrição do DNA em mRNA e pode envolver processos como modificações químicas no mRNA, degradação ou estabilização do mRNA.
4. Regulação pós-traducional: Esse tipo de regulação ocorre após a tradução do mRNA em proteínas e pode envolver modificações químicas nas proteínas, como a fosforilação ou glicosilação, que alteram sua atividade enzimática ou interações com outras proteínas.

Existem diversos mecanismos moleculares responsáveis pela regulação gênica, incluindo:

1. Fatores de transcrição: São proteínas que se ligam a sequências específicas do DNA e regulam a expressão gênica por meio da modulação da ligação do RNA polimerase ao promotor. Alguns fatores de transcrição ativam a transcrição, enquanto outros a inibem.
2. Operons: São clusters de genes que são co-transcritos como uma única unidade de mRNA. A expressão dos genes em um operon é controlada por um único promotor e um único sítio regulador, geralmente localizado entre os genes do operon.
3. ARNs não codificantes: São moléculas de RNA que não são traduzidas em proteínas, mas desempenham funções importantes na regulação da expressão gênica. Alguns exemplos incluem microRNAs (miRNAs), pequenos ARNs interferentes (siRNAs) e ARNs longos não codificantes (lncRNAs).
4. Epigenética: É o estudo dos mecanismos que controlam a expressão gênica sem alterações no DNA. Inclui modificações químicas do DNA, como a metilação do DNA, e modificações das histonas, as proteínas que compactam o DNA em nucleossomas. Essas modificações podem ser herdadas através de gerações e desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento e a diferenciação celular.
5. Interação proteína-proteína: A interação entre proteínas pode regular a expressão gênica por meio de diversos mecanismos, como a formação de complexos proteicos que atuam como repressores ou ativadores da transcrição, a modulação da estabilidade e localização das proteínas e a interferência na sinalização celular.
6. Regulação pós-transcricional: A regulação pós-transcricional é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica após a transcrição do DNA em RNA mensageiro (mRNA). Inclui processos como a modificação do mRNA, como a adição de um grupo metilo na extremidade 5' (cap) e a poliadenilação na extremidade 3', o splicing alternativo, a tradução e a degradação do mRNA. Esses processos podem ser controlados por diversos fatores, como proteínas reguladoras, miRNAs e siRNAs.
7. Regulação pós-tradução: A regulação pós-tradução é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica após a tradução do mRNA em proteínas. Inclui processos como a modificação das proteínas, como a fosforilação, a ubiquitinação e a sumoilação, o enovelamento e a degradação das proteínas. Esses processos podem ser controlados por diversos fatores, como enzimas modificadoras, chaperonas e proteases.
8. Regulação epigenética: A regulação epigenética é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica sem alterar a sequência do DNA. Inclui processos como a metilação do DNA, a modificação das histonas e a organização da cromatina. Esses processos podem ser herdados durante a divisão celular e podem influenciar o desenvolvimento, a diferenciação e a função das células.
9. Regulação ambiental: A regulação ambiental é o processo pelo qual as células respondem a estímulos externos, como fatores químicos, físicos e biológicos. Inclui processos como a sinalização celular, a transdução de sinais e a resposta às mudanças ambientais. Esses processos podem influenciar o comportamento, a fisiologia e o destino das células.
10. Regulação temporal: A regulação temporal é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica em diferentes momentos do desenvolvimento ou da resposta às mudanças ambientais. Inclui processos como os ritmos circadianos, os ciclos celulares e a senescência celular. Esses processos podem influenciar o crescimento, a reprodução e a morte das células.

A regulação gênica é um campo complexo e dinâmico que envolve múltiplas camadas de controle e interação entre diferentes níveis de organização biológica. A compreensão desses processos é fundamental para o entendimento da biologia celular e do desenvolvimento, além de ter implicações importantes para a medicina e a biotecnologia.

Em medicina e genética, a supressão gênica refere-se a um processo em que a expressão de um gene é reduzida ou inibida por outro gene ou molécula. Isso pode ocorrer naturalmente como parte do controle normal da expressão gênica ou pode ser induzido artificialmente como uma forma de tratamento médico.

Existem basicamente dois tipos de supressão genética: transcripcional e traducional. A supressão genética transcricional ocorre quando um gene suprimidor interfere na transcrição do gene alvo, impedindo a produção de sua molécula de RNA mensageiro (mRNA). Isso pode ser feito por vários mecanismos, como a ligação do fator de transcrição supressor ao promotor do gene alvo ou a indução da metilação do DNA no local do gene alvo.

Por outro lado, a supressão genética traducional ocorre quando um gene suprimidor interfere na tradução do mRNA em proteínas. Isso pode ser feito por vários mecanismos, como a degradação enzimática do mRNA ou a inibição da iniciação ou alongamento da tradução.

A supressão genética tem sido usada como uma estratégia terapêutica para tratar doenças genéticas, especialmente as doenças causadas por genes dominantes. Nesses casos, a supressão do gene mutante pode levar à expressão do gene normal e à restauração da função normal da proteína. No entanto, é importante notar que a supressão genética pode ter efeitos colaterais indesejáveis, como a inibição da expressão de genes não-alvo ou a interferência no controle normal da expressão gênica. Portanto, é necessário um grande cuidado e uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios antes de usar a supressão genética como uma estratégia terapêutica.

Íntrons são sequências de nucleotídeos que são encontradas dentro do DNA e RNA em organismos vivos. Eles são removidos durante o processamento dos pré-mRNAs (ARN mensageiro primário) no núcleo das células eucarióticas, através de um processo chamado splicing, resultando no mRNA maduro que é traduzido em proteínas.

Os íntrons geralmente não codificam para proteínas e podem ser considerados "regiões não-codificantes" do DNA ou RNA. No entanto, eles desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica, uma vez que sua presença ou ausência pode influenciar a estrutura e função dos mRNAs e das proteínas resultantes.

Além disso, alguns íntrons contêm sinalizadores importantes para o processamento do RNA, como locais de ligação para as enzimas envolvidas no splicing e sinais para a direcionar a exportação do mRNA para o citoplasma. Portanto, embora os íntrons não codifiquem proteínas, eles desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA em células eucarióticas.

A Caspase 10 é uma enzima proteolítica que pertence à família das caspases, as quais desempenham um papel fundamental no processo de apoptose ou morte celular programada. A Caspase 10 é ativada em resposta a diversos estímulos pró-apoptóticos e, por sua vez, ativa outras caspases, instigando uma cascata enzimática que leva à degradação controlada de proteínas celulares e, consequentemente, à morte da célula.

A Caspase 10 é codificada pelo gene CASP10 no genoma humano e é expressa principalmente em células do sistema imune, como linfócitos T e B, sendo essencial para a regulação adequada da resposta imune e o controle de infecções virais. Além disso, a Caspase 10 também desempenha um papel na diferenciação celular e no desenvolvimento embrionário.

Diversos estudos têm demonstrado que mutações no gene CASP10 estão associadas a aumento do risco de desenvolver determinados tipos de câncer, como leucemia linfocítica aguda e carcinoma colorretal. Portanto, uma melhor compreensão dos mecanismos regulatórios da Caspase 10 pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas no tratamento de doenças associadas à disfunção ou desregulação desta enzima.

Os genes virais se referem aos segmentos de DNA ou RNA que codificam proteínas ou outros fatores funcionais encontrados nos genomas dos vírus. Esses genes contêm as instruções genéticas necessárias para a replicação e sobrevivência do vírus dentro das células hospedeiras. Eles controlam a expressão de proteínas virais, a montagem de novas partículas virais e a liberação do vírus da célula hospedeira. Alguns vírus podem incorporar seus genes ao genoma dos hospedeiros, o que pode resultar em alterações permanentes no material genético da célula hospedeira. A compreensão dos genes virais é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças infecciosas causadas por vírus.

Fatores de terminação de peptídeos, também conhecidos como fatores de liberação de polipeptídeos ou fatores terminacionais, referem-se a três proteínas presentes no citoplasma dos ribossomas durante a tradução do ARNm em proteínas. Esses fatores são designados como RF1, RF2 e RF3 em procariotos (como as bactérias) e como eRF1, eRF3 e GTP (guanosina trifosfato)-binding protein associada a RF em eucariotos (como os humanos).

Durante o processo de tradução, os ribossomas leem a sequência de codões no ARNm e sintetizam uma cadeia polipeptídica correspondente. No entanto, é necessário um mecanismo para determinar quando a síntese da proteína deve ser interrompida, ou seja, onde ocorrerá a terminação do processo de tradução. Esses fatores desempenham esse papel crucial ao reconhecerem os codões de parada (UAA, UAG e UGA) no ARNm e promoverem a liberação da cadeia polipeptídica recém-sintetizada do ribossoma.

Em resumo, os fatores de terminação de peptídeos são proteínas essenciais para o processamento adequado das proteínas durante a tradução do ARNm em aminoácidos, garantindo que as cadeias polipeptídicas sejam sintetizadas com precisão e eficiência.

Uma sequência conservada é um termo utilizado em biologia molecular e genética para se referir a uma região específica de DNA ou RNA que tem mantido a mesma sequência de nucleotídeos ao longo do tempo evolutivo entre diferentes espécies. Isso significa que essas regiões são muito pouco propensas a mudanças, pois qualquer alteração nessas sequências pode resultar em funções biológicas desfavoráveis ou até mesmo inviabilidade do organismo.

As sequências conservadas geralmente correspondem a genes ou regiões reguladoras importantes para processos celulares fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução de genes, metabolismo e desenvolvimento embrionário. A alta conservação dessas sequências permite que os cientistas usem técnicas comparativas entre diferentes organismos para identificar esses elementos funcionais e estudar sua evolução e funções biológicas.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

Em genética, a deleção de sequência refere-se à exclusão ou perda de uma determinada sequência de DNA em um genoma. Essa mutação pode ocorrer em diferentes níveis, desde a remoção de alguns pares de bases até a eliminação de grandes fragmentos cromossômicos.

Quando uma deleção envolve apenas alguns pares de bases, ela geralmente é classificada como uma microdeleção. Essas pequenas deleções podem resultar em alterações no gene que variam desde a perda de função completa do gene até a produção de proteínas truncadas ou anormais.

Já as macródeleções envolvem a exclusão de grandes segmentos cromossômicos, podendo levar à perda de vários genes e consequentemente causar distúrbios genéticos graves ou letalidade pré-natal.

A deleção de sequência pode ser herdada de um dos pais ou resultar de novas mutações espontâneas durante o desenvolvimento embrionário. Ela desempenha um papel importante no estudo da genética humana e tem implicações clínicas significativas, especialmente na identificação e compreensão das causas subjacentes de várias doenças genéticas.

Cocarcinogênese é um termo usado em medicina e biologia que se refere ao processo em que duas ou mais substâncias ou fatores atuam juntos para aumentar o risco de desenvolver câncer. Neste caso, nenhuma das substâncias ou fatores sozinhos seria suficiente para causar câncer, mas quando combinados, eles podem levar ao desenvolvimento de células cancerosas.

A cocarcinogênese pode ocorrer em diferentes situações, como exposição simultânea a radiação ionizante e substâncias químicas tóxicas, ou quando uma infecção viral ou bacteriana aumenta a suscetibilidade à formação de tumores induzidos por outros fatores.

Em geral, a cocarcinogênese é um fenômeno complexo que envolve múltiplos mecanismos biológicos e ambientais, e sua compreensão pode ser importante para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento do câncer.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Regiões 5" não é um termo médico amplamente reconhecido ou estabelecido. O termo pode ser usado em algum contexto específico, como em pesquisas ou publicações médicas, mas sem mais informações, é difícil fornecer uma definição precisa.

Em geral, o número "5" em um contexto médico pode se referir a diversos assuntos, tais como os cinco pares de nervos cranianos ou as cinco classes de doenças infecciosas, conforme definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, sem uma descrição adicional ou contexto, é impossível fornecer uma definição médica precisa de "Regiões 5" não traduzidas.

Se puder fornecer mais informações ou contexto sobre o termo, eu estará feliz em ajudar com uma resposta mais precisa.

Na biologia molecular, o fator de transcrição TFIID é um complexo proteico essencial envolvido no início da transcrição eficiente de genes codificadores de proteínas em eucariotos. Ele desempenha um papel fundamental na especificidade do promotor, reconhecendo e se ligando a sequências específicas de DNA no promotor dos genes alvo, particularmente à caixa TATA e outras regiões enhancer ou silencer.

O complexo TFIID consiste em várias subunidades proteicas, incluindo a subunidade maior, TBP (proteína de ligação à caixa TATA), e diversas subunidades TFIIA, TFIIB, TFIID, TFIIE, TFIIF e TFIIH. A subunidade TBP reconhece e se associa primeiro à caixa TATA do promotor, seguida pela ligação de outras subunidades TFIIIs ao DNA ou aos fatores gerais de transcrição. Essa associação estabiliza a formação da pré-iniciação do complexo, facilitando o recrutamento e a orientação da RNA polimerase II para o local correto no promotor, onde a transcrição pode ser iniciada.

Portanto, o fator de transcrição TFIID é um componente crucial na regulação da expressão gênica em organismos eucariotos, coordenando as interações entre os fatores gerais de transcrição, a RNA polimerase II e o DNA promotor para garantir a precisão e eficiência no início da transcrição.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Oligonucleotídeos são sequências curtas de nucleotídeos, que são os blocos de construção dos ácidos nucléicos como DNA e RNA. Geralmente, um oligonucleotídeo consiste em 20 ou menos nucleotídeos, mas às vezes a definição pode ser mais ampla e incluir sequências com até cerca de 100 nucleotídeos. Eles são frequentemente sintetizados em laboratório para uma variedade de propósitos, como pesquisas científicas, diagnósticos clínicos e terapêutica.

Os oligonucleotídeos podem ser usados em técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), para detectar ou amplificar genes específicos. Eles também são usados em terapêutica, por exemplo, no desenvolvimento de fármacos antissense e ARN interferente (ARNi) que podem regular a expressão gênica.

Além disso, os oligonucleotídeos também são usados em análises genéticas, como sequenciamento de DNA e hibridização de ácidos nucléicos, para identificar mutações ou variações genéticas. Em resumo, os oligonucleotídeos desempenham um papel importante em muitas áreas da biologia molecular e medicina modernas.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

O Complexo de Reconhecimento de Origem (CRO) é um complexo proteico essencial para o processo de recombinação V(D)J durante a maturação dos linfócitos B e T, uma etapa crucial no desenvolvimento do sistema imune adaptativo em vertebrados. A recombinação V(D)J é um mecanismo que gera diversidade nos receptores de antígenos das células B e T, permitindo que o organismo reconheça e responda a uma ampla variedade de agentes estranhos.

O CRO é formado por duas proteínas principais: a proteína RAG1 (Recombination Activating Gene 1) e a proteína RAG2 (Recombination Activating Gene 2). Estas proteínas reconhecem sequências específicas de DNA chamadas sinais de recombinação, localizados nas regiões variáveis dos genes que codificam as cadeias pesada e leve das imunoglobulinas (células B) ou as cadeias alfa e beta dos receptores de antígenos dos linfócitos T.

A formação do CRO promove a quebra dos DNA em duas extremidades 3' OH, processo chamado de sinapse de recorte. Após a formação da sinapse de recorte, outras enzimas participam do processo de junção das extremidades dos DNA, resultando na geração de uma diversidade de sequências que permitem o reconhecimento de um vasto repertório de antígenos.

Portanto, o Complexo de Reconhecimento de Origem desempenha um papel fundamental no processo de maturação dos linfócitos B e T, sendo essencial para a geração da diversidade imunológica necessária à defesa do organismo contra patógenos.

Os oligodesoxirribonucleotídeos (ODNs) são curtas sequências sintéticas de desoxirribonucleotídeos que contêm uma ou mais ligações fosfodiester entre nucleotídeos adjacentes que são modificadas por substituição de um grupo hidroxil (-OH) em um átomo de carbono 3' com um grupo hidrogênio. Essa modificação confere à molécula uma resistência à degradação enzimática, particularmente pela exonuclease, o que aumenta a estabilidade e prolonga o tempo de vida da molécula em comparação com as formas não modificadas.

Os ODNs têm várias aplicações na pesquisa e na medicina, incluindo como sondas para hibridização molecular, ferramentas para análise genética e diagnóstico molecular, e agentes terapêuticos potenciais no tratamento de doenças. Eles também desempenham um papel importante na imunomodulação e podem ser usados como inibidores de genes específicos ou como adjuvantes em terapias imunológicas.

Em resumo, os oligodesoxirribonucleotídeos são curtas sequências sintéticas de desoxirribonucleotídeos modificados que têm aplicações importantes na pesquisa e na medicina, especialmente no diagnóstico molecular e terapêutica.

As enzimas de restrição do DNA são enzimas endonucleases que podem cortar a molécula de DNA em locais específicos, geralmente em sequências palindrômicas. Elas são encontradas naturalmente em bactérias e archaea, onde desempenham um papel importante na defesa imune contra vírus e plasmídeos invasores, cortando o DNA viral ou plasmídico invasor em locais específicos, o que impede a replicação do material genético invasor.

As enzimas de restrição são amplamente utilizadas em laboratórios de biologia molecular para fins de pesquisa e tecnologia de biologia sintética. Elas são usadas para cortar o DNA em locais específicos, permitindo a manipulação da molécula de DNA, como a clonagem, a montagem de vetores plasmídicos, a análise de sequências de DNA e a engenharia genética.

Existem diferentes tipos de enzimas de restrição, classificadas com base em suas propriedades catalíticas e reconhecimento de sequência de DNA. Algumas enzimas de restrição requerem a presença de magnésio ou manganês como cofatores para sua atividade catalítica, enquanto outras não. Além disso, algumas enzimas de restrição geram extremidades compatíveis (coesivas) ou incompatíveis (esticuladas) após o corte do DNA.

Em resumo, as enzimas de restrição do DNA são enzimas endonucleases que cortam a molécula de DNA em locais específicos, desempenhando um papel importante na defesa imune bacteriana e sendo amplamente utilizadas em laboratórios de biologia molecular para fins de pesquisa e tecnologia de biologia sintética.

As proteínas de Escherichia coli (E. coli) se referem a um vasto conjunto de proteínas produzidas pela bactéria intestinal comum E. coli. Estudos sobre essas proteínas têm sido fundamentais na compreensão geral dos processos bioquímicos e moleculares que ocorrem em organismos vivos, visto que a bactéria E. coli é relativamente fácil de cultivar em laboratório e tem um genoma relativamente simples. Além disso, as proteínas desse organismo possuem estruturas e funções semelhantes às de muitos outros organismos, incluindo os seres humanos.

Existem diferentes tipos de proteínas de E. coli, cada uma com sua própria função específica. Algumas delas estão envolvidas no metabolismo e na produção de energia, enquanto outras desempenham funções estruturais ou regulatórias. Algumas proteínas de E. coli são essenciais à sobrevivência da bactéria, enquanto outras podem ser produzidas em resposta a certos sinais ou condições ambientais.

As proteínas de E. coli têm sido alvo de intenso estudo devido ao seu papel crucial no funcionamento da célula bacteriana e à sua relevância como modelo para o estudo de processos bioquímicos e moleculares mais gerais. Além disso, as proteínas de E. coli têm aplicação prática em diversas áreas, incluindo biotecnologia, engenharia de tecidos e medicina.

Aminoacyl-tRNA sintetases são uma classe importante de enzimas envolvidas no processo de tradução dos mRNAs em proteínas nos organismos vivos. Cada aminoacil-tRNA sintetase específica é responsável por reconhecer um único aminoácido e ligá-lo a sua correspondente molécula de tRNA, formando assim uma aminoacil-tRNA. Essas enzimas são fundamentais para garantir que o processo de tradução seja preciso e que os aminoácidos sejam incorporados na ordem correta durante a síntese das proteínas.

Existem duas categorias principais de aminoacil-tRNA sintetases: as que ligam aminoácidos com grupos polares, como serina, treonina e tirosina, e as que ligam aminoácidos com grupos apolares, como fenilalanina, leucina e isoleucina. Cada enzima possui um sítio de ligação específico para o seu aminoácido alvo e outro sítio de ligação para a molécula de tRNA correspondente.

A reação catalisada pelas aminoacil-tRNA sintetases envolve duas etapas principais: no primeiro estágio, o aminoácido é ativado por ligação a uma molécula de ATP, formando uma aminoacil-AMP intermediária. Em seguida, essa molécula é transferida para o grupo 3'-OH da extremidade do tRNA, formando assim a aminoacil-tRNA.

As aminoacil-tRNA sintetases desempenham um papel fundamental no processo de tradução e são essenciais para a vida celular. Devido à sua importância biológica, as mutações em genes que codificam essas enzimas podem estar associadas a várias doenças humanas, incluindo distúrbios neurológicos e imunodeficiências.

A Alanine-tRNA Ligase é uma enzima (EC 6.1.1.4) envolvida no processo de tradução dos mRNAs em proteínas nos ribossomas. Sua função específica é a ligação da aminoácida alanina a seu correspondente transfer RNA (tRNA) adequado, formando um composto chamado alanil-tRNA alanina. Essa reação é crucial para garantir que a tradução do mRNA ocorra corretamente, uma vez que cada tRNA reconhece e se associa a um triplete específico de nucleotídeos no mRNA (codão), trazendo consigo a aminoácida certa para a síntese da cadeia polipeptídica. A alanina-tRNA ligase é, portanto, uma enzima essencial para o processo de tradução e, consequentemente, para a síntese proteica em células vivas.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

Mutagénese é o processo biológico pelo qual a estrutura do material genético, geralmente o DNA ou ARN, é alterada de forma permanente e hereditária. Essas alterações, chamadas mutações, podem ser pontuais (afetando apenas um único par de bases) ou estruturais (afetando grandes segmentos do DNA). A mutagénese pode ser causada por agentes físicos, químicos ou biológicos chamados mutágens. Essas mudanças no material genético podem levar a alterações na sequência de aminoácidos nas proteínas e, consequentemente, à expressão anormal dos genes, o que pode resultar em fenótipos anormais ou doenças genéticas. É importante ressaltar que nem todas as mutações são prejudiciais; algumas podem ser neutras ou até mesmo benéficas, contribuindo para a diversidade genética e à evolução das espécies.

As sequências reguladoras de ácido nucleico são trechos específicos de DNA ou RNA que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica, isto é, no controle da ativação ou inibição da transcrição de genes em determinados tipos e momentos celulares. Elas funcionam por meio do recrutamento de fatores de transcrição e outras proteínas regulatórias que se ligam a essas sequências, influenciando assim a estrutura da cromatina e o processo de transcrição dos genes vizinhos. Existem diferentes tipos de sequências reguladoras, como promotor, enhancer, silenciador e insulador, cada uma com funções específicas no controle da expressão gênica.

Em virologia molecular, um replicon é uma entidade genética ou molécula de RNA ou DNA que contém os elementos necessários para a replicação de um vírus. Ele pode conter genes estruturais e não-estruturais do vírus, além dos sinais regulatórios necessários para a transcrição e tradução das proteínas virais e replicação do genoma.

Replicons podem ser usados em estudos laboratoriais para investigar os mecanismos de replicação de vírus e para testar potenciais agentes antivirais. Eles também podem ser usados em engenharia genética para a produção de vetores de expressão de genes ou vacinas.

Em resumo, um replicon é uma molécula de RNA ou DNA que contém as informações genéticas necessárias para a replicação de um vírus, podendo ser usada em estudos laboratoriais e engenharia genética.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

As "Fases de Leitura" não são um termo médico formalmente definido. No entanto, em um contexto mais amplo e educacional, as fases de leitura geralmente se referem aos diferentes estágios envolvidos no processo de compreensão da leitura. Essas fases podem incluir:

1. Fase Pré-Leitura: Nesta fase, o leitor se prepara para ler, analisando o título, as ilustrações e outras dicas sobre o que o texto pode conter. Isso ajuda a estabelecer um contexto e expectativas para a leitura.

2. Fase de Decodificação: Nesta fase, o leitor decifra as palavras individuais no texto, usando habilidades fonéticas e de reconhecimento de palavras.

3. Fase de Fluência: Nesta fase, o leitor é capaz de ler as palavras com fluência, sem pausas ou dificuldades significativas na decodificação. Isso permite que o leitor se concentre mais na compreensão do significado geral do texto do que em ler as palavras individuais.

4. Fase de Compreensão: Nesta fase, o leitor interpreta e compreende o significado do texto. Isto inclui a capacidade de inferir informação além do que está explicitamente escrito no texto, relacionar o texto com conhecimento prévio e refletir sobre o que foi lido.

Em um contexto clínico, se um profissional de saúde mencionar "fases de leitura", eles podem estar se referindo a esses estágios do processo de leitura. No entanto, é importante notar que isso não é um termo médico formal e sua definição pode variar dependendo do contexto em que é usado.

Carcinogens são agentes que podem causar câncer. Eles podem ser substâncias químicas, radiações ou mesmo determinados vírus e bactérias. A exposição a carcinogens em longo prazo pode levar ao desenvolvimento de células cancerosas no corpo humano. É importante ressaltar que a dose, a duração e o momento da exposição a esses agentes podem influenciar no risco de desenvolver câncer. Algumas fontes comuns de carcinogens incluem tabagismo, radiações ionizantes, solventes orgânicos, alguns compostos metálicos e certos tipos de radicação solar.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Inibidores de caspases são compostos que bloqueiam a atividade das enzimas chamadas caspases, as quais desempenham um papel crucial no processo de apoptose (morte celular programada) e na inflamação. As caspases estão envolvidas em diversos caminhos do sistema imune e também podem ser ativadas em resposta a danos ou stress celulares, levando à morte das células danificadas.

Existem diferentes tipos de inibidores de caspases, incluindo peptídeos e compostos químicos sintéticos, que podem ser usados em pesquisas laboratoriais para entender melhor os mecanismos moleculares da apoptose e inflamação. Além disso, alguns inibidores de caspases estão sendo investigados como potenciais fármacos terapêuticos no tratamento de doenças em que a morte celular excessiva ou a inflamação desregulada podem contribuir para o dano tecidual e a patologia, tais como doenças neurodegenerativas, lesões cerebrais traumáticas, e certos tipos de câncer.

No entanto, é importante notar que o uso de inibidores de caspases em terapêutica ainda está em fase experimental e requer mais pesquisas para determinar sua segurança e eficácia clínicas.

Em termos médicos, um papiloma refere-se a um crescimento benigno (não canceroso) da pele ou das mucosas (membranas que revestem as superfícies internas do corpo). Esses crescimentos geralmente se apresentam como pequenas protrusões em forma de dedo-de-glove.

Os papilomas são causados pelo human papillomavirus (HPV), um tipo comum de vírus que infecta a pele e as membranas mucosas. Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, e alguns deles estão associados a um risco maior de desenvolver certos cânceres, especialmente no colo do útero, na boca e na garganta. No entanto, a maioria dos papilomas é benigna e não se transforma em câncer.

Os papilomas podem aparecer em diferentes partes do corpo, dependendo do tipo de HPV que causou a infecção. Alguns tipos comuns de papilomas incluem:

1. Verrugas: São pequenas protrusões em forma de coliflor que geralmente aparecem nas mãos, braços e pés. As verrugas genitais são outro tipo de papiloma que pode ocorrer no pênis, na vulva, no reto ou no ânus.
2. Condilomas acuminados: São pequenas protrusões em forma de coliflor que geralmente aparecem nos genitais e na região anal. Também são conhecidos como "verrugas genitais".
3. Papilomas laríngeos: São crescimentos benignos que ocorrem no laringe (a parte da garganta que contém as cordas vocais). Podem causar sintomas, como tosse, respiração difícil e mudanças na voz.
4. Papilomas conjuntivais: São crescimentos benignos que ocorrem na conjuntiva (a membrana mucosa que recobre a parte interna do pálpebra e a parte anterior do olho). Podem causar sintomas, como irritação, ardor e lágrimas excessivas.

Em geral, os papilomas são benignos e não causam problemas de saúde graves. No entanto, em alguns casos, eles podem causar complicações, como dificuldade para respirar ou engolir, dependendo da localização do crescimento. Além disso, algumas pessoas podem se sentir constrangidas ou envergonhadas devido à aparência dos papilomas, especialmente quando eles ocorrem em áreas visíveis do corpo.

Existem vários tratamentos disponíveis para os papilomas, dependendo da localização e do tamanho do crescimento. Alguns tratamentos comuns incluem:

1. Cryoterapia: Consiste em congelar o crescimento com nitrogênio líquido, o que causa a formação de bolhas e a queda do tecido morto.
2. Excisão cirúrgica: Consiste em remover o crescimento cirurgicamente, geralmente usando anestesia local.
3. Laserterapia: Consiste em vaporizar o crescimento usando um laser, o que causa a evaporação do tecido morto.
4. Medicamentos tópicos: Podem ser usados para tratar papilomas pequenos e planos, como cremes ou soluções à base de ácido salicílico ou à base de podofilina.
5. Imunoterapia: Pode ser usada em casos graves ou recorrentes de papilomas, geralmente por meio de vacinas ou imunomoduladores.

Em geral, os papilomas têm boas perspectivas de tratamento e raramente causam problemas de saúde graves. No entanto, é importante procurar atendimento médico se você notar sinais ou sintomas incomuns, como sangramento, dor ou mudanças na aparência do crescimento. Além disso, é recomendável praticar a prevenção, como evitar o contato com objetos ou pessoas que possam transmitir o vírus do papiloma humano e manter uma boa higiene pessoal.

Óperon é um conceito em biologia molecular que se refere a um grupo de genes funcionalmente relacionados que são transcritos juntos como uma única unidade de RNA mensageiro (mRNA) policistrônico. Este arranjo permite que as células regulam eficientemente o nível de expressão gênica dos genes que estão envolvidos em um caminho metabólico ou processo celular específico.

O conceito de óperon foi primeiramente proposto por Jacob e Monod em 1961, baseado em seus estudos com o organismo modelo bacteriano Escherichia coli. Eles observaram que certos genes eram co-regulados e propuseram a existência de um operador, um sítio de ligação para um repressor regulatório, e um promotor, um sítio de ligação para o RNA polimerase, que controlavam a transcrição dos genes em unidade.

Desde então, óperons têm sido identificados em vários outros organismos procariotos, como bactérias e archaea, mas são relativamente raros em eucariotos, onde os genes geralmente são transcritos individualmente. No entanto, alguns exemplos de óperons em eucariotos, especialmente em fungos e plantas, têm sido relatados.

Na genética, um alelo é uma das diferentes variações de um gene que podem existir em um locus (posição específica) em um cromossomo. Cada indivíduo herda dois alelos para cada gene, um de cada pai, e esses alelos podem ser idênticos ou diferentes entre si.

Em alguns casos, os dois alelos de um gene são funcionalmente equivalentes e produzem o mesmo resultado fenotípico (expressão observável da característica genética). Neste caso, o indivíduo é considerado homozigoto para esse gene.

Em outros casos, os dois alelos podem ser diferentes e produzir diferentes resultados fenotípicos. Neste caso, o indivíduo é considerado heterozigoto para esse gene. A combinação de alelos que um indivíduo herda pode influenciar suas características físicas, biológicas e até mesmo predisposição a doenças.

Em resumo, os alelos representam as diferentes versões de um gene que podem ser herdadas e influenciam a expressão dos traços genéticos de um indivíduo.

Sítio de Iniciação de Transcrição (SIT) é um termo utilizado em biologia molecular para se referir ao local específico no DNA ou RNA onde a transcrição, o processo de produção de uma molécula de RNA a partir de um molde de DNA, é iniciada.

Na maioria dos organismos, a transcrição é iniciada quando uma enzima chamada ARN polimerase se liga a uma sequência específica de nucleotídeos no DNA chamada promotor. O SIT geralmente está localizado imediatamente à frente do promotor e é o ponto em que a ARN polimerase começa a sintetizar a molécula de RNA.

A localização precisa do SIT pode variar entre diferentes genes e organismos, mas geralmente é definida por uma sequência curta de nucleotídeos que serve como um sinal para a ARN polimerase se ligar e iniciar a transcrição. O SIT desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica, pois mutações nesta região podem afetar a capacidade da ARN polimerase de se ligar e iniciar a transcrição, o que pode resultar em níveis alterados de produção de proteínas.

O polimorfismo genético é um tipo de variação natural que ocorre no DNA das populações, na qual dois indivíduos ou mais possuem diferentes sequências alélicas para um mesmo gene, resultando em diferentes fenótipos. Neste contexto, o termo "polimorfismo" refere-se à existência de duas ou mais formas alternativas (alelos) de um gene na população, cada uma delas com frequência superior a 1%.

Essas variações podem ser causadas por substituições de nucleotídeos simples (SNPs - Single Nucleotide Polymorphisms), inserções ou deleções de nucleotídeos (INDELs), repetições em tandem, translocações cromossômicas ou outros eventos genéticos. O polimorfismo genético é essencial para a diversidade genética e tem um papel fundamental no estudo da genética populacional, medicina genética, farmacogenética, e na investigação de doenças complexas.

Em resumo, o polimorfismo genético é uma importante fonte de variação entre indivíduos, contribuindo para a diversidade genética e desempenhando um papel crucial em muitas áreas da biologia e medicina.

DNA complementar refere-se à relação entre duas sequências de DNA em que as bases nitrogenadas de cada sequência são complementares uma à outra. Isso significa que as bases Adenina (A) sempre se combinam com Timina (T) e Guanina (G) sempre se combinam com Citosina (C). Portanto, se você tiver uma sequência de DNA, por exemplo: 5'-AGTACT-3', a sua sequência complementar será: 3'-TCAGAT-5'. Essa propriedade do DNA é fundamental para a replicação e transcrição do DNA.

Reticulócitos são glóbulos vermelhos imaturos que ainda estão em processo de maturação nos tecidos do corpo, especialmente na medula óssea. Eles ainda contêm restos de ribossomas e outras organelas celulares, o que lhes dá um aspecto "reticulado" quando visualizados ao microscópio com colorações adequadas.

Os reticulócitos são liberados na corrente sanguínea a medida que amadurecem e se transformam em eritrócitos maduros, que são os glóbulos vermelhos totalmente desenvolvidos e funcionais. A contagem de reticulócitos pode ser usada como um indicador da produção de glóbulos vermelhos na medula óssea e pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de várias condições, como anemia, deficiências nutricionais, doenças inflamatórias e outras patologias.

Seleção Genética é um princípio na genética populacional que descreve como certos traços herdáveis se tornam mais ou menos comuns em populações ao longo das gerações. Ela ocorre quando indivíduos com certais genes ou combinações de genes têm uma vantagem reprodutiva sobre outros, resultando em uma maior probabilidade de que esses genes sejam passados para a próxima geração.

Existem três tipos principais de seleção genética:

1. Seleção natural: É o processo pelo qual organismos com traços herdáveis que os tornam mais aptos a sobreviver e se reproduzir em um ambiente específico tendem a deixar mais descendentes do que outros indivíduos da mesma espécie, resultando em uma mudança na frequência dos alelos nas gerações subsequentes.

2. Seleção artificial: É o processo pelo qual os humanos selecionam deliberadamente organismos com traços desejáveis para reprodução, aumentando a frequência de certos alelos na população. Isso é frequentemente usado em criação de animais e plantas.

3. Seleção sexual: É o processo pelo qual indivíduos com traços herdáveis que os tornam mais atrativos para parceiros reprodutivos tendem a ter uma vantagem reprodutiva, resultando em uma mudança na frequência dos alelos nas gerações subsequentes.

Em resumo, seleção genética é um mecanismo importante da evolução que descreve como certos genes se tornam mais ou menos comuns em populações ao longo do tempo.

A "pegada de DNA" é um termo usado em genética forense para se referir a pequenas quantidades de material genético, geralmente em forma de células epiteliais da pele ou outros tecidos, deixadas involuntariamente por uma pessoa em um objeto ou superfície. Essas pegadas de DNA podem ser analisadas por meio de técnicas de análise de DNA, como a PCR (reação em cadeia da polimerase) e a sequenciação de DNA, para obter um perfil genético único da pessoa que entrou em contato com o objeto ou superfície.

Esse perfil genético pode ser comparado com perfis genéticos conhecidos, como os armazenados em bancos de dados forenses, para ajudar a identificar indivíduos suspeitos de cometer um crime ou outro delito. É importante notar que a pegada de DNA pode ser obtida a partir de vários tipos de amostras, como fluido corporal, cabelo, pele descamada e muco nasal, entre outros. No entanto, é necessário obter essas amostras com cuidado e seguindo procedimentos rigorosos para garantir a integridade da evidência e evitar contaminação.

As toluidinas são um grupo de compostos orgânicos aromáticos derivados do benzeno, com um ou mais grupos amina (-NH2) substituindo os átomos de hidrogênio no anel de benzeno. Existem três isômeros de toluidina, dependendo da posição da amina no anel de benzeno: ortho-toluidina (2-metilanilina), meta-toluidina (3-metilanilina) e para-toluidina (4-metilanilina).

Na medicina, as toluidinas não têm um uso direto como medicamentos. No entanto, elas são usadas em vários processos industriais, incluindo a produção de corantes, explosivos e resinas. Algumas pessoas podem ser expostas às toluidinas através do contato com produtos manufaturados que contenham esses compostos ou por meio da exposição ocupacional em indústrias que os produzem ou usam.

A exposição a altas concentrações de toluidinas pode causar efeitos adversos na saúde, como irritação dos olhos, pele e trato respiratório, náuseas, vômitos e dor abdominal. Além disso, algumas pesquisas sugerem que a exposição prolongada às toluidinas pode estar associada a um risco aumentado de certos tipos de câncer, como câncer de bexiga e leucemia. No entanto, é necessário mais investigação para confirmar essa associação e determinar os níveis seguros de exposição às toluidinas.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Uma "sequência consenso" é uma sequência de nucleotídeos ou aminoácidos que é amplamente aceita e representa a sequência predominante ou mais comum encontrada em um grupo específico de moléculas biológicas, como ácidos nucléicos ou proteínas. Essa sequência geralmente é determinada após o alinhamento e análise de múltiplas sequências obtidas por diferentes métodos experimentais, como reação em cadeia da polimerase (PCR) ou sequenciamento de nova geração. A sequência consenso é útil para fins de comparação, análise e classificação de moléculas biológicas, bem como para o design de experimentos e desenvolvimento de ferramentas bioinformáticas.

As endonucleases específicas para DNA e RNA de cadeia simples são enzimas que cortam a cadeia de ácidos nucléicos em pontos específicos da sequência. Elas desempenham um papel importante em diversos processos biológicos, como o metabolismo dos ácidos nucléicos e a regulação gênica.

As endonucleases específicas para DNA são capazes de reconhecer e cortar trechos específicos de DNA dupla hélice. Algumas destas enzimas são usadas em técnicas laboratoriais, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e o clonagem molecular.

As endonucleases específicas para RNA de cadeia simples, por outro lado, cortam trechos específicos de RNA de cadeia simples. Elas desempenham um papel importante no processamento e degradação do RNA, bem como na defesa contra vírus de RNA.

Em ambos os casos, a especificidade da endonuclease é determinada pela sua estrutura tridimensional e pela sequência de aminoácidos que compõem o sítio ativo da enzima. A interação entre a endonuclease e o ácido nucléico alvo resulta em um corte preciso, o que é essencial para muitos processos biológicos importantes.

O RNA fúngico se refere a diferentes tipos de moléculas de RNA encontradas em fungos, que desempenham papéis importantes em diversos processos celulares. Embora haja vários tipos de RNA fúngico, alguns dos mais estudados incluem:

1. RNA mensageiro (mRNA): Essas moléculas de RNA transportam geneticamente informação codificada no DNA para o citoplasma, onde são traduzidas em proteínas.

2. RNA ribossomal (rRNA): Os rRNAs são componentes estruturais e funcionais dos ribossomas, as máquinas moleculares responsáveis pela tradução do mRNA em proteínas.

3. RNA de transferência (tRNA): As moléculas de tRNA transportam aminoácidos para o local de tradução no ribossoma, onde são unidas para formar uma cadeia polipeptídica durante a síntese de proteínas.

4. RNA pequeno nuclear (snRNA): snRNAs desempenham um papel importante na maturação do mRNA e no processamento dos intrões, que são sequências não codificantes de RNA presentes no DNA.

5. RNA longo não codificante (lncRNA): lncRNAs são transcritos longos de RNA que não codificam proteínas e desempenham funções reguladoras importantes em vários processos celulares, como a expressão gênica e a organização da cromatina.

6. microRNA (miRNA): miRNAs são pequenas moléculas de RNA não codificantes que desempenham um papel importante na regulação pós-transcricional da expressão gênica, inibindo a tradução ou promovendo a degradação do mRNA alvo.

7. pequenos RNAs interferentes (siRNA): siRNAs são pequenas moléculas de RNA duplas que desempenham um papel importante na defesa contra elementos genéticos invasores, como vírus e transposons, promovendo a degradação do mRNA alvo.

8. RNA circundante (circRNA): circRNAs são moléculas de RNA circular não codificantes que desempenham funções reguladoras importantes em vários processos celulares, como a expressão gênica e a organização da cromatina.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

Os genes reporter, também conhecidos como marcadores de gene ou genes repórter, são sequências de DNA especiais que estão ligadas a um gene de interesse em um organismo geneticamente modificado. Eles servem como uma ferramenta para medir a atividade do gene de interesse dentro da célula. O gene reporter geralmente codifica uma proteína facilmente detectável, como a luciferase ou a proteína verde fluorescente (GFP). A actividade do gene de interesse controla a expressão do gene reporter, permitindo assim a quantificação da actividade do gene de interesse. Essa técnica é amplamente utilizada em pesquisas biológicas para estudar a regulação gênica e as vias de sinalização celular.

O mapeamento cromossômico é um processo usado em genética para determinar a localização e o arranjo de genes, marcadores genéticos ou outros segmentos de DNA em um cromossomo. Isso é frequentemente realizado por meio de técnicas de hibridização in situ fluorescente (FISH) ou análise de sequência de DNA. O mapeamento cromossômico pode ajudar a identificar genes associados a doenças genéticas e a entender como esses genes são regulados e interagem um com o outro. Além disso, é útil na identificação de variações estruturais dos cromossomos, como inversões, translocações e deleções, que podem estar associadas a várias condições genéticas.

Os genes reguladores são sequências específicas de DNA que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica. Eles não codificam para proteínas, mas em vez disso, produzem moléculas de ARN não-codificantes, como microRNAs e ARNs longos não-codificantes (lncRNAs), ou atuam como sítios de ligação para fatores de transcrição. Esses genes reguladores controlam a taxa e o momento em que outros genes são ativados ou desativados, permitindo assim a coordenação espacial e temporal da expressão gênica. A disfunção desses genes pode levar a diversas doenças genéticas e complexas, incluindo câncer e transtornos neurológicos.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

CRADD, ou Cavidade-ring Finger and Death Domain Associated Protein, é uma proteína adaptadora de sinalização que desempenha um papel importante na regulação da apoptose (morte celular programada) e na transdução de sinais. A CRADD é composta por um domínio de ligação a morte N-terminal (DD) e um domínio de dedos em anel com zinco C-terminal (CARD).

A CRADD atua como uma ponte entre as proteínas de morte e as caspases, que são enzimas envolvidas no processo de apoptose. Quando ativada, a CRADD se liga às proteínas de morte e recruta a caspase-2, levando ao início da cascata de apoptose. Além disso, a CRADD também pode desempenhar um papel na regulação da sinalização do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e no controle da inflamação.

Mutações na CRADD podem estar associadas a várias condições genéticas, incluindo a síndrome de Eale, uma doença rara que afeta o sistema nervoso e causa aneurismas nas artérias dos olhos.

Edeína é um termo médico que se refere a uma proteína específica envolvida no processo de tradução de RNA em proteínas. Ela faz parte do complexo ribossomal, que é a estrutura onde ocorre a síntese das proteínas. A edeína se liga ao RNA mensageiro (mRNA) e facilita a leitura correta dos codões (sequências de três nucleotídeos no mRNA que especificam um aminoácido particular) durante a tradução.

Existem diferentes tipos de edeínas, como a edeína alfa e a edeína beta, que desempenham funções ligeiramente diferentes no processo de tradução. A deficiência ou disfunção das edeínas pode levar a distúrbios genéticos e problemas na síntese de proteínas. No entanto, é importante notar que o estudo da edeína e do processo de tradução geralmente requer um conhecimento avançado em biologia molecular e celular.

Sondas de oligonucleotídeos referem-se a pequenas moléculas sintéticas de ácido nucléico, geralmente formadas por sequências de DNA ou RNA com comprimentos que variam de 15 a 30 nucleotídeos. Essas sondas são amplamente utilizadas em diversas técnicas de biologia molecular e genômica, como hibridização fluorescente in situ (FISH), análise de expressão gênica, detecção de patógenos e diagnóstico molecular.

A especificidade das sondas de oligonucleotídeos deriva da sua sequência única, que lhes permite se hibridizar com alta afindade a complementares alvos de ácido nucléico em amostras biológicas. A hibridização ocorre quando as bases das sondas formam pontes de hidrogênio com as sequências-alvo, geralmente sob condições termodinâmicas controladas.

As sondas podem ser marcadas com diferentes tipos de sinais, como fluoróforos, químicos ou enzimáticos, para detectar e quantificar a ligação à sequência-alvo. Além disso, as sondas também podem ser projetadas para detectar mutações, polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) ou outras variações genéticas, tornando-se uma ferramenta essencial em pesquisas e aplicações clínicas.

O Sistema Livre de Células (SLC) é um termo usado em medicina e biologia relacionado a enxertos de tecidos ou órgãos. Ele se refere a uma técnica em que as células do receptor são removidas do tecido ou órgão doador antes da transplantação, de modo que o tecido ou órgão transplantado seja composto predominantemente por células do doador, mas dentro de uma matriz extracelular do receptor. Isso é feito com a intenção de reduzir o risco de rejeição do enxerto pelo sistema imunológico do receptor, uma vez que as células do receptor são as principais responsáveis pelo reconhecimento e ataque aos tecidos estranhos.

A técnica do SLC pode ser usada em diversos cenários clínicos, como no transplante de pulmão, fígado ou coração, por exemplo. No entanto, é importante notar que ainda há desafios e limitações nesta abordagem, como a dificuldade em remover completamente as células do receptor e manter a integridade estrutural e funcional do tecido ou órgão transplantado. Além disso, o risco de rejeição ainda persiste, embora seja geralmente menor do que no caso de enxertos convencionais.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

Na medicina e biologia celular, um apoptossoma não se refere a uma doença ou condição médica específica, mas sim a um complexo proteico que desempenha um papel crucial no processo de apoptose, que é o mecanismo natural de morte celular programada.

Apoptossomas são agregados multiproteicos formados em resposta a estímulos pro-apoptóticos e ativam uma cascata enzimática que leva à fragmentação do DNA e à eventual morte da célula. O complexo apoptossoma é geralmente composto por proteínas procaspase-9, citocromo c e a proteína adaptadora Apaf-1 (proteína activadora de caspases-9). Quando ativado, o apoptossoma promove a autoproteólise da procaspase-9 em caspase-9 ativa, que por sua vez ativa outras caspases e desencadeia uma série de eventos que levam à apoptose.

A formação e ativação do apoptossoma são processos regulados cuidadosamente, pois a inativação ou hiperatividade dos componentes do apoptossoma pode levar a desregulações na morte celular programada e contribuir para o desenvolvimento de várias patologias, incluindo câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

A Relação Estrutura-Atividade (REA) é um conceito fundamental na farmacologia e ciências biomoleculares, que refere-se à relação quantitativa entre as características estruturais de uma molécula e sua atividade biológica. Em outras palavras, a REA descreve como as propriedades químicas e geométricas específicas de um composto influenciam sua interação com alvos moleculares, tais como proteínas ou ácidos nucléicos, resultando em uma resposta biológica desejada.

A compreensão da REA é crucial para o design racional de drogas, pois permite aos cientistas identificar e otimizar as partes da molécula que são responsáveis pela sua atividade biológica, enquanto minimizam os efeitos colaterais indesejados. Através do estudo sistemático de diferentes estruturas químicas e suas respectivas atividades biológicas, é possível estabelecer padrões e modelos que guiam o desenvolvimento de novos fármacos e tratamentos terapêuticos.

Em resumo, a Relação Estrutura-Atividade é um princípio fundamental na pesquisa farmacológica e biomolecular que liga as propriedades estruturais de uma molécula à sua atividade biológica, fornecendo insights valiosos para o design racional de drogas e a compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a diversas funções celulares.

Ribonuclease T1 é uma enzima ribonucleásica que ocorre naturalmente em certos tipos de fungos, especialmente no fungo Aspergillus oryzae. Ela pertence à classe das endorribonucleases, o que significa que ela corta a molécula de RNA internamente em pontos específicos da cadeia polinucleotídica.

A ribonuclease T1 é altamente específica para sequências de pares de bases GpN, onde N pode ser qualquer base nitrogenada. Isso significa que a enzima corta preferencialmente as ligações fosfodiester entre uma guanina (G) e o nucleotídeo seguinte (pN), independentemente da identidade do nucleotídeo subsequente.

Esta enzima é frequentemente utilizada em estudos bioquímicos e biológicos para analisar a estrutura e função de RNA, bem como no desenvolvimento de métodos de diagnóstico e terapêuticos relacionados à doenças humanas. Além disso, a ribonuclease T1 é frequentemente usada em pesquisas sobre o processamento e metabolismo de RNA, uma vez que sua alta especificidade para sequências GpN permite um rastreamento preciso das moléculas de RNA em amostras complexas.

O Fator de Iniciação 3 (eucaríota) refere-se a uma subunidade do complexo de fatores de iniciação da tradução (eIF) que desempenha um papel crucial no processo de iniciação da tradução dos mRNAs em eucariotos. A subunidade eIF3 é composta por 13 proteínas distintas (designadas eIF3a-eIF3m) e é uma das maiores e mais complexas subunidades do complexo eIF.

A função principal do fator de iniciação 3 consiste em facilitar a interação entre o complexo eIF e o ribossomo, promovendo assim a formação do complexo initiation (48S) na etapa inicial da tradução. Além disso, o eIF3 também desempenha um papel importante no recrutamento do tRNA de metionina iniciador ao ribossomo e no deslocamento da subunidade pequena do ribossomo durante a ciclagem da tradução.

Além disso, o fator de iniciação 3 também está envolvido em outros processos celulares, como a regulação da estabilidade e tradução dos mRNAs, a resposta ao estresse, o ciclo celular e a diferenciação celular.

Em resumo, o Fator de Iniciação 3 é uma subunidade do complexo de fatores de iniciação da tradução em eucariotos que desempenha um papel fundamental no processo de iniciação da tradução dos mRNAs, bem como em outros processos celulares importantes.

Eucariontes são organismos que possuem células com um núcleo verdadeiro, delimitado por uma membrana nuclear. Este é um dos principais aspectos que distingue as células eucarióticas das células procariotas (bactérias e archaea), que não possuem um núcleo definido. Além disso, as células eucarióticas geralmente apresentam tamanho maior, complexidade estrutural e metabólica mais elevada do que as procariotas.

As células eucarióticas típicas contêm vários outros organelos membranosos especializados, como mitocôndrias, cloroplastos (presentes em células vegetais), retículo endoplasmático rugoso e liso, aparelho de Golgi, lisossomas e peroxissomos. Estes organelos desempenham funções específicas no metabolismo celular, como a produção de energia (através da respiração celular em mitocôndrias), síntese de proteínas e lipídios, catabolismo de macromoléculas e detoxificação de compostos nocivos.

As células eucarióticas também apresentam um citoesqueleto mais sofisticado do que as procariotas, constituído por filamentos de actina, miosina, tubulina e outras proteínas, que fornece suporte estrutural, permite a divisão celular e facilita o transporte intracelular.

Existem três domínios principais de organismos eucarióticos: animais (incluindo humanos), plantas e fungos. Cada um destes grupos tem suas próprias características únicas além dos aspectos gerais das células eucarióticas mencionadas acima.

Polimerização é um processo bioquímico ou químico no qual monômeros, que são moléculas simples, se combinam para formar polímeros, que são macromoléculas grandes e complexas. Essas reações de polimerização envolvem a formação de ligações covalentes entre os monômeros, resultando em uma cadeia longa de átomos repetidos.

No contexto médico, o termo "polimerização" é frequentemente usado em relação à formação de fibrina durante a coagulação sanguínea. Neste processo, o fator de coagulação XII ativa o fator XI, que por sua vez ativa o fator IX. O fator IX ativado então converte o fator X em sua forma ativada, que é capaz de converter a protrombina em trombina. A trombina então converte o fibrinogênio solúvel em fibrina insolúvel, que se polimeriza para formar um gel sólido e fibroso que serve como uma rede para a formação de um coágulo sanguíneo.

A polimerização também desempenha um papel importante na biologia celular, particularmente no contexto da replicação do DNA e da transcrição do RNA. Durante a replicação do DNA, as enzimas helicase e primase desdobram a dupla hélice de DNA e sintetizam curtos segmentos de RNA complementares às cadeias de DNA, respectivamente. Esses segmentos de RNA servem como primers para a síntese de novas cadeias de DNA por meio da ação da enzima polimerase. A polimerase adiciona nucleotídeos individuais à cadeia de DNA em uma reação de polimerização, resultando na formação de duas novas moléculas de DNA idênticas à original.

Da mesma forma, durante a transcrição do RNA, as enzimas RNA polimerase sintetizam cadeias de RNA complementares às sequências de DNA por meio de uma reação de polimerização. A RNA polimerase adiciona nucleotídeos individuais à cadeia de RNA em uma ordem específica determinada pela sequência de nucleotídeos no molde de DNA, resultando na formação de uma molécula de RNA maduro que pode ser traduzida em proteínas ou servir como um regulador da expressão gênica.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Aminoácidos são compostos orgânicos que desempenham um papel fundamental na biologia como os blocos de construção das proteínas. Existem 20 aminoácidos padrão que são usados para sintetizar proteínas em todos os organismos vivos. Eles são chamados de "padrão" porque cada um deles é codificado por um conjunto específico de três nucleotídeos, chamados de códons, no ARN mensageiro (ARNm).

Os aminoácidos padrão podem ser classificados em dois grupos principais: aminoácidos essenciais e não essenciais. Os aminoácidos essenciais não podem ser sintetizados pelo corpo humano e devem ser obtidos através da dieta, enquanto os aminoácidos não essenciais podem ser sintetizados a partir de outras moléculas no corpo.

Cada aminoácido é composto por um grupo amino (-NH2) e um grupo carboxílico (-COOH) unidos a um carbono central, chamado de carbono alpha. Além disso, cada aminoácido tem uma cadeia lateral única, também chamada de radical ou side chain, que pode ser polar ou não polar, neutra ou carregada eletricamente. A natureza da cadeia lateral determina as propriedades químicas e a função biológica de cada aminoácido.

Além dos 20 aminoácidos padrão, existem outros aminoácidos não proteicos que desempenham papéis importantes em processos biológicos, como a neurotransmissão e a síntese de pigmentos.

Guanosine trisphosphate, abreviada como GTP, é uma molécula de nucleótido que desempenha um papel fundamental na biosintese de proteínas e no metabolismo energético das células. Ela consiste em um anel de guanina unido a um grupo fosfato trifosfato.

Na biosíntese de proteínas, o GTP atua como uma fonte de energia para as reações que movem os aminoácidos ao longo do ribossomo durante a tradução do ARN mensageiro em proteínas. Além disso, o GTP também é importante na sinalização celular e no controle do ciclo celular.

Em termos de metabolismo energético, a hidrólise da GTP em guanosina difosfato (GDP) e fosfato inorgânico libera energia que pode ser utilizada por outras moléculas para realizar trabalho dentro da célula.

A substituição de aminoácidos em um contexto médico refere-se a uma condição genética ou a um efeito de um medicamento ou terapia que resulta em alterações na sequência normal de aminoácidos em proteínas. Isso pode ocorrer devido a mutações no DNA que codifica as proteínas, levando a uma substituição de um aminoácido por outro durante a tradução do RNA mensageiro. Também pode ser resultado do uso de medicamentos ou terapias que visam substituir certos aminoácidos essenciais que o corpo não consegue produzir sozinho, como no caso da fenilcetonúria (PKU), uma doença genética em que a enzima que descompõe o aminoácido fenilalanina está ausente ou não funciona adequadamente. Neste caso, os pacientes devem seguir uma dieta restrita em fenilalanina e receber suplementos de outros aminoácidos essenciais para prevenir danos ao cérebro e às funções cognitivas.

Na verdade, é importante corrigir o conceito inicial. Ao contrário do que está implícito na pergunta, bacterias não possuem cromossomos no mesmo sentido em que os eucariotos (como humanos) os possuem. Em vez disso, as bacterias armazenam seu material genético principalmente em uma única molécula de DNA circular chamada cromossomo bacteriano.

Então, a definição médica/biológica de "cromossomos bacterianos" refere-se especificamente à estrutura circular de DNA que contém a maior parte do material genético da bactéria. Este cromossomo bacteriano geralmente carrega todos os genes essenciais para a sobrevivência e reprodução da bactéria. Algumas bactérias também podem ter outros pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que geralmente contêm genes adicionais relacionados à resistência a antibióticos ou outras funções especializadas.

Em resumo, o "cromossomo bacteriano" é a única e principal molécula de DNA circular presente nas bacterias, que armazena a maior parte do seu material genético.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

Dental photoinitiators are substances used in dental composite resins and other dental materials that initiate the polymerization process when exposed to light. They are typically camphorquinone-based or methacrylate-based, and they work by absorbing light energy and transferring it to a co-initiator, which then leads to the formation of free radicals that start the polymerization reaction. This process allows for the dental material to harden and cure, helping to create a strong and durable restoration. Proper placement and activation of the photoinitiators is crucial for the success of the dental treatment.

Methyl Methacrylate (MMA) é um líquido incolor e volátil com um cheiro característico. É classificado como um éster do ácido metacrílico e metanol. Na medicina, MMA é usado em várias aplicações, incluindo como componente importante na fabricação de materiais acrílicos, tais como resinas, adesivos e cimentos ósseos artificiais.

No contexto clínico, o MMA é frequentemente usado em cirurgias ortopédicas para a fixação de próteses articulares ou reparo de fraturas. É misturado com polvo de cimento e água para formar uma pasta que endurece rapidamente após a aplicação, criando uma ligação forte entre o osso natural e o implante artificial.

No entanto, é importante ressaltar que o MMA pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e, portanto, deve ser usado com cuidado. Além disso, a exposição prolongada ao vapor ou poeira de MMA pode provocar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões, bem como efeitos adversos sistêmicos em casos graves.

Metilmetacrilato (MMA) é um líquido oleoso incolor com um odor característico. É classificado como um éster do ácido metacrílico e é frequentemente usado na produção de plásticos, resinas sintéticas e fibras sintéticas.

Na medicina, os metilmetacrilatos são às vezes usados em procedimentos cirúrgicos como um componente de materiais utilizados para a fixação óssea ou reparo de tecidos moles. Eles podem ser encontrados em alguns adesivos e materiais de reparo de dentes, bem como em alguns implantes médicos e dispositivos cirúrgicos.

No entanto, é importante notar que o uso de metilmetacrilatos em procedimentos médicos pode estar associado a certos riscos, incluindo reações alérgicas, inflamação e outros efeitos adversos. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente avaliado e monitorado por um profissional de saúde qualificado.

As proteínas ribossomais referem-se a um tipo específico de proteínas que estão presentes no ribossoma, uma estrutura complexa e fundamental envolvida na síntese de proteínas. Os ribossomas são encontrados tanto no citoplasma das células como no retículo endoplasmático rugoso (RER) e desempenham um papel crucial no processo de tradução, onde o código genético armazenado no ARN mensageiro (ARNm) é convertido em uma sequência específica de aminoácidos para formar uma proteína.

Existem duas subunidades principais em um ribossoma: a subunidade pequena e a subunidade grande. Cada subunidade contém seus próprios conjuntos de proteínas ribossomais, com a subunidade pequena geralmente contendo cerca de 30-40 proteínas e a subunidade grande contendo cerca de 50-80 proteínas. Essas proteínas desempenham um papel importante na estabilização da estrutura do ribossoma, bem como no processo de tradução em si.

As proteínas ribossomais são sintetizadas a partir do DNA do núcleo celular e são transportadas para o citoplasma, onde se combinam com os ARN ribossomais (ARNr) para formar o complexo ribossomal funcional. As proteínas ribossomais são altamente conservadas em diferentes espécies, o que indica sua importância fundamental no processo de tradução e na manutenção da vida celular.

Em resumo, as proteínas ribossomais são um tipo específico de proteínas presentes nos ribossomas, desempenhando um papel crucial na síntese de proteínas e no processo de tradução.

Bovine Papillomavirus 1 (BPV-1) é um tipo específico de vírus do papiloma que infecta gado e causa verrugas benignas, ou papilomas, principalmente em áreas húmidas e com fricção, como a boca e os genitais dos animais. O BPV-1 pertence ao grupo de vírus do papiloma que também infectam humanos e podem estar relacionados à causa de algumas formas de câncer, especialmente no colo do útero e na boca. No entanto, é importante ressaltar que o BPV-1 não é transmitido aos seres humanos e não causa doenças em nós.

A infecção por BPV-1 geralmente ocorre através do contato direto com lesões infectadas ou objetos contaminados, como equipamentos de manejo de animais. Em gado jovem, a infecção pode resultar em sintomas clínicos, como verrugas e outras lesões benignas na pele e mucosa. No entanto, em bovinos mais velhos, a infecção por BPV-1 geralmente é assintomática ou causa lesões de baixa gravidade.

Embora o BPV-1 não seja uma ameaça à saúde humana, seu estudo é importante para entender os mecanismos de infecção e doença relacionados a outros tipos de vírus do papiloma que podem afetar humanos. Além disso, o BPV-1 é frequentemente usado em pesquisas laboratoriais como um modelo para estudar a patogênese e a imunidade a vírus do papiloma relacionados ao câncer em humanos.

Amidinas são compostos orgânicos contendo um grupo funcional, -NH-C=N-, no qual dois átomos de nitrogênio estão ligados a um carbono por ligações simples e dupla, respectivamente. Elas podem ser classificadas como primárias, secundárias ou terciárias, dependendo do número de substituintes presentes no átomo de carbono.

As amidinas são derivadas de aminas e ácidos carbonílicos ou cloretos de acila através da reação de cicloadição de 1,3-dipolos conhecida como reação de Barbier-Wieland. Elas também podem ser sintetizadas por meio de outras reações químicas, tais como a reação de Bucherer e a reação de Strecker.

As amidinas são importantes intermediários na síntese de uma variedade de compostos orgânicos, incluindo aminas, imidazóis, pirrols, e indóis. Elas também desempenham um papel importante em processos biológicos, como a modificação pós-traducional de proteínas e a biosíntese de nucleotídeos.

No contexto médico, as amidinas podem ser encontradas em alguns medicamentos usados no tratamento de doenças, tais como a pentamidina, um agente antiprotozoário usado no tratamento da pneumonia por Pneumocystis jirovecii. No entanto, é importante notar que as amidinas também podem ser tóxicas em altas concentrações e devem ser manuseadas com cuidado.

Os genes fúngicos referem-se aos segmentos de DNA presentes no genoma dos fungos que carregam informação genética e instruções para sintetizar proteínas específicas ou produzir outros produtos genéticos essenciais às suas funções vitais e adaptativas. Esses genes são transcritos em moléculas de RNA mensageiro (mRNA) antes de serem traduzidos em cadeias de aminoácidos que formam as proteínas. Os fungos possuem um grande número de genes únicos, além de genes comuns a outros organismos vivos, como bactérias e plantas. O estudo dos genes fúngicos é crucial para entender sua biologia, evolução, interações ecológicas, e potenciais aplicações em áreas como biotecnologia, medicina e bioenergia.

tRNA (transfer RNA) metiltransferases são um tipo específico de enzimas que desempenham um papel crucial no processamento e modificação pós-transcricional dos ARN de transferência (tRNAs) em células vivas. Essas enzimas catalisam a adição de grupos metilo a determinados resíduos de nucleotídeos específicos no tRNA, o que é essencial para a estabilidade estrutural, a maturação e a função normal dos tRNAs.

Existem vários tipos diferentes de tRNA metiltransferases, cada uma delas responsável pela adição de grupos metilo em locais específicos do tRNA. Por exemplo, algumas dessas enzimas adicionam grupos metilo a residuos de adenosina ou guanina em posições particulares no braço anticodão do tRNA, enquanto outras adicionam grupos metilo a residuos de ribosa nos extremos 3' e 5' dos tRNAs.

A adição desses grupos metilo é um processo complexo e altamente regulado que requer a participação de vários fatores proteicos e cofatores, incluindo S-adenosilmetionina (SAM), o doador de grupos metilo para essas reações. As perturbações nas atividades das tRNA metiltransferases podem resultar em anomalias no processamento e na função dos tRNAs, o que pode levar a uma variedade de problemas celulares e patológicos, incluindo distúrbios do crescimento, desenvolvimento e diferenciação celular, bem como neoplasias e outras doenças.

9,10-Dimetil-1,2-benzantraceno é um composto orgânico que pertence à classe dos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA). Sua fórmula molecular é C14H12.

Este composto tem uma estrutura molecular formada por três anéis benzênicos fusionados, com dois grupos metil (–CH3) adicionais unidos aos carbonos 9 e 10 da molécula. A presença dos grupos metil aumenta a lipofilicidade do composto, ou seja, sua solubilidade em solventes orgânicos é maior do que em água.

No contexto médico, 9,10-Dimetil-1,2-benzantraceno pode ser mencionado em discussões sobre a carcinogenicidade de certos compostos químicos. Alguns estudos sugerem que este composto possa ter propriedades cancerígenas, embora as evidências sejam limitadas e mais pesquisas sejam necessárias para confirmar esses efeitos em humanos.

Como é o caso com muitos outros HPA, a exposição ao 9,10-Dimetil-1,2-benzantraceno deve ser minimizada, especialmente por meios inalatórios ou cutâneos, para reduzir o risco potencial de efeitos adversos à saúde.

Nucleótidos são as unidades básicas de ácidos nucléicos, como DNA e RNA. Eles consistem em três partes: um açúcar pentose (desoxirribose no DNA ou ribose no RNA), uma base nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina ou uracila) e um grupo fosfato. A ligação entre o açúcar e a base é chamada de ligação glucosídica N-glicosídica, enquanto a ligação entre o açúcar e o grupo fosfato é chamada de ligação fosfodiéster. A sequência de nucleótidos em uma cadeia de DNA ou RNA é responsável por codificar as informações genéticas que determinam as características de um organismo. Além disso, nucleótidos também desempenham funções importantes como moléculas de sinalização e fontes de energia na célula.

Mitocôndrias são organelos delimitados por membranas found in eucaryotic cells, where the majority of cellular ATP is produced. They are often referred to as the "powerhouses" of the cell because they play a crucial role in generating energy in the form of ATP through a process called oxidative phosphorylation. Mitocôndrias also have their own DNA and are believed to have originated from bacteria that took up residence within eukaryotic cells early in their evolution. They are dynamic organelles that can change shape, size, and number in response to cellular needs and conditions. Additionally, mitochondria are involved in various other cellular processes such as calcium signaling, apoptosis, and the regulation of cell growth and differentiation.

Proteínas repressoras são proteínas que se ligam a regiões específicas do DNA, geralmente localizadas em ou perto dos promotores dos genes, inibindo assim a transcrição desse gene em RNA mensageiro (mRNA). Esse processo de inibição é frequentemente realizado por meio da interação da proteína repressora com o operador do gene alvo, um sítio de ligação específico no DNA. A ligação da proteína repressora ao operador impede que a RNA polimerase se ligue e inicie a transcrição do gene.

As proteínas repressoras desempenham um papel fundamental na regulação gênica, especialmente no controle da expressão dos genes envolvidos em diferentes processos celulares, como o crescimento, desenvolvimento e resposta a estímulos ambientais. Além disso, as proteínas repressoras também estão envolvidas na regulação de sistemas genéticos complexos, como os operons bacterianos.

Em alguns casos, a atividade da proteína repressora pode ser modulada por moléculas sinalizadoras ou outras proteínas regulatórias, permitindo que as células respondam rapidamente a mudanças no ambiente celular ou corporal. Por exemplo, a ligação de um ligante a uma proteína repressora pode induzir um cambalearamento conformacional nesta proteína, levando à dissociação da proteína do DNA e, consequentemente, à ativação da transcrição gênica.

Aminoacylation of Transfer RNA (tRNA) é um processo fundamental na síntese de proteínas, no qual um aminoácido específico é ligado a uma molécula de tRNA por meio de um enxique éster. Esse processo é catalisado por uma enzima específica chamada aminoacil-tRNA sintetase, que reconhece e une apenas um par de tRNA e aminoácido específicos. A aminoacylation é um passo essencial na tradução do código genético, pois os aminoácidos ligados às moléculas de tRNA são usados ​​pelos ribossomos para montar cadeias polipeptídicas durante a síntese de proteínas.

Desculpe por qualquer confusão, mas a frase "Polimorfismo Conformacional de Fita Simples" não é um termo médico amplamente reconhecido ou uma definição estabelecida na literatura médica ou científica. No entanto, podemos desconstruir esta expressão e discutir os conceitos relacionados a ela.

O "polimorfismo" geralmente se refere à existência de diferentes formas (ou fenótipos) duma mesma molécula ou estrutura biológica. Em genética, o polimorfismo pode referir-se a variações no DNA em uma população.

"Conformacional" refere-se à existência de diferentes configurações ou formas que uma molécula pode adotar devido a mudanças na sua estrutura tridimensional, geralmente em resposta a estímulos externos ou interações moleculares.

"Fita simples" é um termo usado para descrever uma única cadeia de nucleotídeos em oposição a uma "fita dupla", que consiste em duas cadeias de nucleotídeos ligadas por pontes de hidrogénio.

Assim, se quiséssemos formular uma definição médica ou científica relacionada com esses termos, poderíamos dizer:

Polimorfismo Conformacional de Fita Simples pode referir-se à capacidade adaptativa de uma única cadeia de nucleotídeos (fita simples) em adotar diferentes conformações estruturais em resposta a variáveis ambientais ou interações moleculares. No entanto, é importante notar que isto pode não ser um termo amplamente reconhecido ou utilizado na literatura médica ou científica.

A "Mudança da Fase de Leitura do Gene Ribossômico" refere-se a um mecanismo regulatório que ocorre no nível de tradução dos mRNAs (ácidos ribonucleicos mensageiros) durante a biogênese dos ribossomas em organismos procariotos. Neste processo, uma sequência específica de nucleotídeos conhecida como "sequência de mudança da fase" ou "sequência Shine-Dalgarno" no mRNA é reconhecida por um fator de iniciação da tradução especializado, chamado proteína de ligação à sequência de mudança da fase (P protein). A interação entre a P protein e a sequência de mudança da fase promove a dissociação do ribossoma da região 5' não traduzida do mRNA, permitindo que o ribossoma se mova e reinicie a tradução na fase adequada do gene ribossômico. Essa mudança de fase garante a correta tradução dos genes ribossômicos em diferentes estágios da biogênese dos ribossomas, assegurando a produção adequada de ribossomas funcionais necessários para a síntese proteica.

Polimetil metacrilato (PMMA) é um material sintético e transparente frequentemente utilizado em aplicações médicas. É um tipo de plástico que pode ser moldado em diferentes formas e tamanhos, o que o torna útil para uma variedade de usos clínicos.

Na medicina, PMMA é comumente empregado na fabricação de lentes intraoculares (LIOs) utilizadas em cirurgias de catarata. Além disso, também pode ser usado em procedimentos ortopédicos, como reconstrução de articulações e fixação de implantes.

Em termos de segurança, PMMA é considerado um material biocompatível, o que significa que geralmente é bem tolerado pelo corpo humano e raramente causa reações adversas. No entanto, como qualquer outro material médico, seu uso deve ser acompanhado por cuidados adequados e orientações específicas do profissional de saúde responsável.

Em virologia, a replicação viral refere-se ao processo pelo qual um vírus produz cópias de seu próprio genoma e capsídeo dentro das células hospedeiras. Esse processo geralmente envolve as seguintes etapas:

1. **Aderência e entrada**: O vírus se liga a receptores específicos na membrana celular do hospedeiro e é internalizado por endocitose ou fusão direta com a membrana celular.

2. **Desencapsidação**: A casca proteica (capsídeo) do vírus se desfaz, libertando o genoma viral no citoplasma ou no núcleo da célula hospedeira.

3. **Síntese de ARNm e proteínas**: O genoma viral é transcrito em moléculas de ARN mensageiro (ARNm) que servem como modelo para a síntese de novas proteínas virais, incluindo enzimas envolvidas no processamento do ARN e na montagem dos novos vírus.

4. **Replicação do genoma**: O genoma viral é replicado por enzimas virais ou enzimas da célula hospedeira recrutadas pelo vírus. Isso pode envolver a transcrição reversa em vírus que possuem RNA como material genético ou a replicação do DNA em vírus com DNA como material genético.

5. **Montagem e liberação**: As novas partículas virais são montadas a partir dos componentes recém-sintetizados e são liberadas da célula hospedeira por gemação, budding ou lise celular.

A replicação viral é um processo altamente especializado e varia entre diferentes tipos de vírus. Alguns vírus podem alterar o metabolismo da célula hospedeira para favorecer a sua própria replicação, enquanto outros podem induzir a morte celular após a liberação dos novos vírus.

"Proteínas de Saccharomyces cerevisiae" se referem a proteínas extraídas da levedura de cerveja comum, Saccharomyces cerevisiae, que é amplamente utilizada em processos industriais, alimentícios e de pesquisa científica. Essa levedura é um organismo modelo muito importante na biologia molecular e genética, sendo sua proteoma (conjunto completo de proteínas) bem estudado e caracterizado.

As proteínas de Saccharomyces cerevisiae desempenham diversas funções importantes no ciclo celular, metabolismo, resposta ao estresse, transporte de membrana, e outros processos biológicos essenciais. Estudar essas proteínas pode ajudar na compreensão dos fundamentos da biologia celular e em potenciais aplicações em bioengenharia, biotecnologia e medicina.

Alguns exemplos de proteínas de Saccharomyces cerevisiae incluem:

1. Proteínas de choque térmico (HSPs) - Ajudam na resposta às mudanças de temperatura e outros estressores ambientais.
2. Enzimas metabólicas - Catalisam reações químicas envolvidas no metabolismo energético, como a glicose e a oxidação do álcool.
3. Proteínas de transporte membranares - Participam do transporte ativo e passivo de moléculas através das membranas celulares.
4. Fatores de transcrição - Regulam a expressão gênica ao se ligarem a sequências específicas de DNA.
5. Proteínas estruturais - Fornecem suporte e estabilidade à célula, bem como participam da divisão celular.

Em resumo, as proteínas de Saccharomyces cerevisiae são um vasto conjunto de moléculas com diferentes funções que desempenham papéis cruciais no funcionamento e sobrevivência das células de levedura.

Em bioquímica e medicina, a dimerização refere-se ao processo em que duas moléculas individuais, geralmente proteínas ou ésteres de fosfato, se combinam para formar um complexo estável chamado dimero. Essa interação ocorre através de ligações não-covalentes ou covalentes entre as duas moléculas. A formação de dimeros desempenha funções importantes em diversos processos celulares, como sinalização celular, regulação enzimática e resposta imune. No entanto, a dimerização anormal também pode estar associada a doenças, incluindo câncer e doenças cardiovasculares.

Em um contexto clínico, o termo "dimer" geralmente se refere a um fragmento de fibrina (um componente da coagulação sanguínea) que é formado quando a fibrinogênio se degrada em resposta à ativação da cascata de coagulação. Esses dimers são frequentemente medidos em análises laboratoriais para ajudar no diagnóstico e monitoramento de doenças trombóticas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

A "RNA de Transferência de Glutamina" é um tipo específico de RNA de transferência (tRNA) que transporta o aminoácido glutamina das ribossomos para as cadeias polipeptídicas em síntese durante a tradução do ARN mensageiro (mRNA). O tRNA de Glutamina é codificado por um gene específico e é transcrito em ARN antes de ser processado e modificado para sua forma madura. A glutamina é ligada à extremidade 3' do tRNA de Glutamina por uma enzima chamada aminoacil-tRNA sintetase específica para este aminoácido. O tRNA de Glutamina desempenha um papel fundamental na síntese de proteínas, especialmente em processos metabólicos que requerem a transferência de glutamina como um doador de grupos amida.

RNA, ou ácido ribonucleico, é um tipo de nucleico presente em todas as células vivas e alguns vírus. Existem diferentes tipos de RNA, incluindo o RNA mensageiro (mRNA), RNA ribossomal (rRNA) e RNA de transferência (tRNA).

O mRNA é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para os ribossomas, onde essa informação é usada para sintetizar proteínas. O rRNA e o tRNA são componentes importantes dos ribossomas e desempenham papéis cruciais na tradução do código genético em aminoácidos durante a síntese de proteínas.

Além disso, existem outros tipos de RNA que desempenham funções regulatórias importantes no organismo, como o microRNA (miRNA), pequenos RNAs interferentes (siRNA) e RNA longo não codificante (lncRNA).

Em resumo, o RNA é uma molécula essencial para a expressão gênica e a síntese de proteínas em células vivas.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

'Base pairing' ou 'pareamento de bases' é um conceito fundamental em genética e biologia molecular que se refere à interação específica entre duas das quatro diferentes bases nitrogenadas presentes nos nucleotídeos dos ácidos nucléicos, DNA e RNA.

Existem quatro tipos de bases nitrogenadas: adenina (A), timina (T) no DNA ou uracila (U) no RNA, citosina (C) e guanina (G). No DNA, a adenina forma sempre um par de bases com a timina, enquanto que a citosina se pareia com a guanina. Esses pares são mantidos juntos por ligações de hidrogênio fracas, resultando em duas fitas antiparalelas que giram em torno de um eixo imaginário, formando uma estrutura helicoidal chamada de dupla hélice.

No RNA, ocorre um pareamento de bases semelhante, com a adenina se associando à uracila e a citosina se unindo à guanina. Esses pares de bases são cruciais para a replicação, transcrição e tradução do DNA e RNA, processos essenciais para a expressão gênica e a síntese de proteínas nas células vivas.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

Permanganato de potássio é um composto químico com a fórmula KMnO4. É uma sal inorgânica altamente oxidante e de cor violeta. Em solução aquosa, permanganato de potássio é a fonte do íon permanganato, MnO4−
, que tem uma coloração distinta e intensa de violáceo a roxo-escuro. O permanganato de potássio é largamente utilizado em aplicações industriais e laboratoriais devido às suas propriedades oxidantes fortes.

Na medicina, soluções aquosas de permanganato de potássio podem ser usadas como desinfetante tópico para tratar feridas e queimaduras leves. Também pode ser usado como um antisséptico bucal e em irrigação vesical. No entanto, seu uso deve ser cuidadoso devido ao potencial de danos teciduais causados por sua forte atividade oxidante.

DNA recombinante refere-se à técnica de laboratório em que diferentes fragmentos de DNA são combinados em uma única molécula para criar sequências de DNA híbridas ou recombinantes. Essas moléculas de DNA recombinante podem ser construídas a partir de diferentes fontes, incluindo plasmídeos, vírus, bactérias e outros organismos.

O processo geralmente envolve a extração e o corte dos fragmentos de DNA desejados usando enzimas de restrição específicas, seguidas pela ligação desses fragmentos em um vetor de clonagem, como um plasmídeo ou fago. O vetor é então introduzido em uma célula hospedeira, geralmente uma bactéria ou levadura, que permite a replicação e expressão do DNA recombinante.

A tecnologia de DNA recombinante tem uma ampla variedade de aplicações na biologia molecular e na biotecnologia, incluindo a produção de proteínas recombinantes, o diagnóstico genético, a terapia gênica e a engenharia genética de organismos. No entanto, é importante notar que a manipulação do DNA recombinante requer precauções especiais para evitar a contaminação cruzada e a disseminação acidental de organismos geneticamente modificados no ambiente.

Ribonucleases (RNAses) são enzimas que catalisam a decomposição de moléculas de RNA em nucleotídeos ou oligonucleótidos mais pequenos, por meio do processo de clivagem de ligações fosfodiéster. Existem diferentes tipos de ribonucleases, incluindo endorribonucleases (que clivam a molécula em qualquer ponto ao longo da cadeia) e exorribonucleases (que clivam nucleotídeos um por um, a partir de um dos extremos da molécula). Essas enzimas desempenham funções importantes em processos biológicos, como o processamento do RNA primário e a defesa contra vírus e outros patógenos. Também são amplamente utilizadas em métodos laboratoriais, como na reação em cadeia da polimerase (PCR) e no sequenciamento de DNA.

Os metacrilatos são compostos orgânicos que contêm o grupo funcional metacrila, um éster do ácido acrílico. O metacrilato mais comum e bem conhecido é o metil metacrilato (MMA), que é amplamente utilizado na produção de plásticos, resinas e fibras sintéticas.

No contexto médico, os metacrilatos são frequentemente usados em aplicações clínicas, como materiais para reparos ósseos e obturações dentárias. O metil metacrilato é o componente líquido do popular cimento óptico usado na fixação de lentes intraoculares durante cirurgias de catarata. Além disso, os metacrilatos também são usados em cosméticos e produtos de beleza, como gel de unhas e esmaltes.

Embora os metacrilatos sejam geralmente considerados seguros para uso clínico e cosmético, eles podem causar reações alérgicas e irritação em alguns indivíduos. Além disso, o MMA libera vapores que, quando inalados em grandes quantidades, podem ser nocivos para a saúde, causando sintomas como tosse, falta de ar e irritação nos olhos, nariz e garganta. Portanto, é importante manusear os metacrilatos com cuidado e seguir as orientações de segurança recomendadas.

Northern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar especificamente ácidos ribonucleicos (RNA) mensageiros (mRNA) de um determinado gene em uma amostra. A técnica foi nomeada em analogia à técnica Southern blotting, desenvolvida anteriormente por Edwin Southern, que é usada para detectar DNA.

A técnica de Northern blotting consiste nos seguintes passos:

1. Extração e purificação do RNA a partir da amostra;
2. Separação do RNA por tamanho através de eletroforese em gel de agarose;
3. Transferência (blotting) do RNA separado para uma membrana de nitrocelulose ou nylon;
4. Hibridização da membrana com uma sonda específica de DNA ou RNA marcada, que é complementar ao gene alvo;
5. Detecção e análise da hibridização entre a sonda e o mRNA alvo.

A detecção e quantificação do sinal na membrana fornece informações sobre a expressão gênica, incluindo o tamanho do transcrito, a abundância relativa e a variação de expressão entre diferentes amostras ou condições experimentais.

Em resumo, Northern blotting é uma técnica sensível e específica para detectar e analisar RNA mensageiro em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre a expressão gênica de genes individuais.

p53 é um gene supresor tumoral que codifica a proteína p53, também conhecida como "guardião da genoma". A proteína p53 desempenha um papel crucial na regulação do ciclo celular e na apoptose (morte celular programada) em resposta a danos no DNA. Ela age como um fator de transcrição que se liga a elementos regulatórios específicos no DNA, induzindo a expressão gênica de genes envolvidos na reparação do DNA, suspensão do ciclo celular e apoptose.

Mutações no gene p53 podem resultar em uma proteína p53 funcionalmente defeituosa ou ausente, levando ao acúmulo de células com danos no DNA e aumentando o risco de desenvolver câncer. De fato, mutações no gene p53 são as mais comuns entre todos os genes associados a cânceres humanos, sendo encontradas em aproximadamente 50% dos cânceres sólidos e em até 90% de alguns tipos específicos de câncer.

A proteína p53 é frequentemente referida como o "guardião do genoma" porque desempenha um papel fundamental na manutenção da integridade do genoma, prevenindo a proliferação de células com danos no DNA e promovendo a reparação ou apoptose das células danificadas. Portanto, o gene p53 é essencial para a prevenção do câncer e desempenha um papel fundamental na homeostase celular e no controle da integridade genômica.

Na virologia, um nanovírus é um tipo muito pequeno de vírus que infecta plantas. Eles têm genomas de DNA circular simples e são classificados na família *Nanoviridae*. Os nanovírus têm aproximadamente 20 nanômetros de diâmetro, o que os torna uns dos vírus mais pequenos conhecidos. Eles são transmitidos por insetos e podem causar doenças graves em plantas, especialmente em culturas importantes economicamente, como a batata-doce e a abacaxi. No entanto, é importante notar que nanovírus não infectam humanos ou outros animais.

A DNA de cadeia simples, também conhecida como DNA monocatenário, refere-se a um tipo de DNA que contém apenas uma única fita ou cadeia de nucleotídeos. Isso é diferente do DNA de cadeia dupla, que possui duas fitas de nucleotídeos que são complementares e se ligam entre si para formar uma estrutura em dupla hélice.

Embora o DNA de cadeia simples não ocorra naturalmente em células vivas, ele pode ser produzido em laboratório por meios enzimáticos ou químicos. O DNA de cadeia simples é frequentemente usado em pesquisas científicas e aplicações tecnológicas, como sequenciamento de DNA e engenharia genética, porque ele pode ser facilmente manipulado e amplificado em grande escala.

Embora o DNA de cadeia simples não seja encontrado naturalmente nas células vivas, alguns vírus, conhecidos como vírus de DNA de cadeia simples, possuem genomas de DNA de cadeia simples. Estes vírus usam a maquinaria enzimática da célula hospedeira para replicar e expressar seus genomas de DNA de cadeia simples.

Sp1 (Specificity Protein 1) é um tipo de fator de transcrição, o que significa que ele é uma proteína que regula a expressão gênica interagindo com elementos regulatórios específicos no DNA. Ao se ligar a esses elementos, Sp1 pode ativar ou reprimir a transcrição de genes alvo, desempenhando um papel fundamental na regulação da expressão gênica.

Sp1 é codificado pelo gene SP1 e pertence à família de fatores de transcrição chamados zinc finger proteins (proteínas com dedos de zinco). Esses dedos de zinco são responsáveis pela ligação do Sp1 a sequências específicas de DNA, geralmente GC-ricas, no promotor dos genes alvo.

Sp1 é um fator de transcrição ubiquitariamente expresso e desempenha um papel importante na regulação da expressão de muitos genes envolvidos em processos celulares essenciais, como proliferação, diferenciação, apoptose, resposta ao estresse oxidativo e metabolismo.

Devido à sua importância na regulação gênica, alterações no funcionamento do fator de transcrição Sp1 têm sido associadas a diversas condições patológicas, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

Sequências Repetitivas de Ácido Nucleico (NRs, do inglês Nucleic Acid Repeats) referem-se a trechos específicos de DNA que contêm sequências de base pareadas repetidas em tandem. Essas sequências repetidas variam em comprimento e podem ser classificadas em diferentes tipos, dependendo do número de nucleotídeos repetidos e da regularidade da repetição.

Existem quatro principais classes de NRs: unidades de repetição curtas (microssatélites ou STRs, com menos de 10 pares de bases), unidades de repetição intermediárias (MINS, com 10-60 pares de bases), unidades de repetição longas (LRs, com mais de 60 pares de bases) e unidades de repetição variáveis em comprimento (VNTRs).

As sequências repetitivas de ácido nucleico desempenham um papel importante na genética e na biologia molecular. Eles estão envolvidos em vários processos celulares, incluindo a regulação da expressão gênica, a recombinação genética e a estabilidade do genoma. Além disso, devido à sua alta variabilidade entre indivíduos, as NRs são frequentemente usadas em estudos de genética populacional, análises forenses e diagnóstico genético. No entanto, mutações nestas regiões também podem estar associadas a várias doenças genéticas, como distrofias musculares e transtornos neurológicos.

O Processamento do RNA, ou maturação do RNA, refere-se a um conjunto de modificações e manipulações que ocorrem em diferentes tipos de moléculas de RNA (ácido ribonucleico) imediatamente após a transcrição do DNA para RNA. Estes processos incluem:

1. Capping (ou capilarização): Adição de uma estrutura modificada, chamada "cap", à extremidade 5' da molécula de RNA. Essa modificação protege a molécula de RNA contra degradação enzimática e facilita o transporte do RNA para o citoplasma e sua tradução em proteínas.

2. Tail (ou cauda): Adição de uma sequência de repetições de nucleotídeos de uridina, chamada "poly(A) tail" ou simplesmente "tail", à extremidade 3' da molécula de RNA. Essa modificação também protege a molécula de RNA contra degradação enzimática e facilita sua exportação para o citoplasma e tradução em proteínas.

3. Splicing (ou processamento do empalme): Remoção de intrões, ou sequências não-codificantes, presentes no RNA pré-mRNA (RNA mensageiro primário) e junção das sequências codificantes (exões) restantes. Isso gera uma molécula de RNA mensageiro maduro, capaz de ser traduzida em proteínas.

4. Edição do RNA: Alterações pontuais na sequência de nucleotídeos do RNA, como a adição, remoção ou modificação de um único nucleotídeo. Essas alterações podem resultar em mudanças na sequência de aminoácidos da proteína final e, consequentemente, em sua estrutura e função.

5. Modificações no RNA: Alterações químicas nas bases do RNA, como a metilação ou a hidroxilação, que podem influenciar na estabilidade da molécula de RNA, na sua interação com outras moléculas e no processo de tradução.

Esses processos de maturação do RNA são essenciais para a geração de proteínas funcionais e estão intimamente relacionados com a regulação da expressão gênica. Defeitos nesses processos podem resultar em diversas doenças genéticas, como distúrbios neurológicos, síndromes congênitas e câncer.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

Em genética e biologia molecular, a hibridização de ácido nucleico refere-se ao processo de combinação de dois filamentos de ácidos nucléicos (DNA ou RNA) para formar uma molécula híbrida duplex. Isso geralmente ocorre quando as sequências complementares de duas moléculas diferentes se emparelham por meio dos pares de bases A-T (adenina-timina) e G-C (guanina-citosina).

Existem dois tipos principais de hibridização: homóloga e heteróloga. A hibridização homóloga ocorre quando as duas moléculas de ácido nucleico têm sequências idênticas ou muito semelhantes, enquanto a hibridização heteróloga ocorre entre moléculas com sequências diferentes.

A hibridização de ácido nucleico é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas genéticas e diagnósticos clínicos, como no teste de DNA por hibridização fluorescente in situ (FISH) e na detecção de genes específicos ou mutações genéticas. Além disso, a hibridização também é importante em estudos evolutivos, pois pode fornecer informações sobre as relações filogenéticas entre diferentes espécies.

Em medicina e genética, a variação genética refere-se à existência de diferentes sequências de DNA entre indivíduos de uma espécie, resultando em diferenças fenotípicas (características observáveis) entre eles. Essas variações podem ocorrer devido a mutações aleatórias, recombinação genética durante a meiose ou fluxo gênico. A variação genética é responsável por muitas das diferenças individuais em traits como aparência, comportamento, susceptibilidade a doenças e resistência a fatores ambientais. Algumas variações genéticas podem ser benéficas, neutras ou prejudiciais à saúde e ao bem-estar de um indivíduo. A variação genética é essencial para a evolução das espécies e desempenha um papel fundamental no avanço da medicina personalizada, na qual o tratamento é personalizado com base nas características genéticas únicas de cada indivíduo.

RNA de transferência de serina (tRNA Ser) é um tipo específico de tRNA presente em organismos vivos. Os tRNAs são moléculas de RNA pequenas e não codificantes que desempenham um papel crucial na tradução do ARNm em proteínas, processo fundamental para a síntese de proteínas.

Em particular, o tRNA Ser é responsável por transportar especificamente o aminoácido serina do pool de aminoácidos livres até o ribossomo durante a tradução do ARNm. Existem diferentes tipos de tRNA Ser que reconhecem e se ligam a diferentes codões no ARNm, cada um com uma sequência específica de nucleotídeos que permitem essa interação.

A serina é um aminoácido importante na síntese de proteínas, sendo incorporada em diversas posições da cadeia polipeptídica. Portanto, o tRNA Ser desempenha um papel fundamental no processo de tradução e, consequentemente, na biossíntese de proteínas.

Beta-galactosidase é uma enzima que catalisa a hidrólise de beta-galactosídeos em galactose e outros compostos. Essa enzima desempenha um papel importante na decomposição e utilização dos açúcares presentes em alguns tipos de alimentos, especialmente aqueles que contêm lactose, um tipo específico de beta-galactosídeo.

No contexto médico, a atividade da beta-galactosidase é frequentemente medida em testes diagnósticos para detectar a presença de bactérias que produzem essa enzima, como a Escherichia coli (E. coli). Além disso, mutações no gene da beta-galactosidase estão associadas à intolerância à lactose, uma condição comum em que o corpo tem dificuldade em digerir e processar a lactose devido à falta ou insuficiência dessa enzima.

Em biologia molecular, a beta-galactosidase é frequentemente usada como marcador em experimentos de expressão gênica, particularmente no sistema de expressão bacteriano E. coli. Nesses casos, um gene alvo é inserido em um vetor de clonagem junto com o gene da beta-galactosidase, e a atividade da enzima é medida como um indicador da expressão do gene alvo.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Em termos médicos e biológicos, as células procarióticas são um tipo de célula que não possui um núcleo verdadeiro e outros organelos membranosos. Essas células são geralmente menores do que as células eucarióticas (que possuem um núcleo verdadeiro) e suas funções metabólicas estão localizadas no citoplasma.

As células procarióticas incluem bactérias e archaea, que são dois domínios diferentes da vida. Embora esses dois grupos sejam geneticamente distintos, eles compartilham uma estrutura celular semelhante, com um cromossomo circular na ausência de um núcleo verdadeiro. Além disso, as células procarióticas geralmente se reproduzem por fissão binária, o que significa que elas se dividem ao meio para produzir duas células filhas idênticas.

Em resumo, as células procarióticas são um tipo importante de célula que é fundamental para a compreensão da biologia e da medicina, uma vez que muitos microrganismos patogénicos são células procarióticas.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

RNA de transferência de arginina, ou tRNA arginina, é um tipo específico de RNA de transferência (tRNA) que transporta o aminoácido arginina para o local de síntese de proteínas no ribossoma durante a tradução do ARN mensageiro (mRNA). Os tRNAs são adaptadores moleculares que unem especificamente um anticódon de três nucleotídeos com o códon correspondente no mRNA, garantindo a correta leitura e tradução do código genético em proteínas funcionais. A tRNA arginina possui uma extremidade 3' que é modificada para se ligar covalentemente à arginina, enquanto sua extremidade 5' contém o anticódon específico que reconhece os códons UCU, UCC, UCA e UCG no mRNA, que codificam a arginina.

Neoplasias cutâneas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células na pele, resultando em massas anormais ou tumores. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias cutâneas benignas geralmente crescem lentamente e não se espalham para outras partes do corpo, enquanto as neoplasias cutâneas malignas podem invadir tecidos adjacentes e metastatizar para órgãos distantes.

Existem vários tipos de neoplasias cutâneas, dependendo do tipo de célula envolvida no crescimento anormal. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Carcinoma basocelular: É o tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço e as mãos. Geralmente cresce lentamente e raramente se espalha para outras partes do corpo.

2. Carcinoma de células escamosas: É o segundo tipo mais comum de câncer de pele e geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a face, o pescoço, as mãos e os braços. Pode crescer rapidamente e tem maior probabilidade do que o carcinoma basocelular de se espalhar para outras partes do corpo.

3. Melanoma: É um tipo menos comum, mas mais agressivo de câncer de pele. Geralmente se apresenta como uma mancha pigmentada na pele ou mudanças em nevus (manchas de nascença) existentes. O melanoma tem alta probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo.

4. Queratoacantomas: São tumores benignos de rápido crescimento que geralmente ocorrem em áreas expostas ao sol. Embora benignos, às vezes podem ser confundidos com carcinoma de células escamosas e precisam ser removidos cirurgicamente.

5. Nevus sebáceo: São tumores benignos que geralmente ocorrem no couro cabeludo, face, pescoço e tronco. Podem variar em tamanho e aparência e podem ser removidos cirurgicamente se causarem problemas estéticos ou irritação.

6. Hemangiomas: São tumores benignos compostos por vasos sanguíneos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

7. Linfangiomas: São tumores benignos compostos por vasos linfáticos dilatados. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

8. Neurofibromas: São tumores benignos dos nervos periféricos. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

9. Lipomas: São tumores benignos compostos por tecido adiposo. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

10. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células epiteliais anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

11. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células sebáceas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

12. Quist dermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

13. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células pilosas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

14. Quist tricoepitelial: São tumores benignos compostos por células da unha anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

15. Quist milíario: São tumores benignos compostos por células sudoríparas anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

16. Quist epidérmico: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

17. Quist pilar: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

18. Quist sebáceo: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

19. Quist dermoid: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

20. Quist teratomatoso: São tumores benignos compostos por células de diferentes tecidos do corpo anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

21. Quist epidermóide: São tumores benignos compostos por células da pele anormais. Podem ocorrer em qualquer parte do corpo e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

22. Quist pilonidal: São tumores benignos compostos por células do folículo piloso anormais. Podem ocorrer no cóccix e variam em tamanho e aparência. Geralmente não requerem tratamento, a menos que causem problemas estéticos ou funcionais.

23. Quist sacrocoqueano: São tumores benignos compostos por células da glândula sebácea anormais. Podem ocorrer na região sacra e variam em tamanho e aparência. Geral

Genes supressores de tumor, ou simplesmente genes supressores, são genes que codificam proteínas capazes de impedir o crescimento e a divisão celular desregulados. Essas proteínas desempenham um papel crucial na prevenção do câncer, pois ajudam a regular a estabilidade do genoma, a resposta ao dano do DNA e a supressão da transformação maligna das células.

Quando os genes supressores estão funcionando corretamente, eles podem ajudar a impedir que as células se tornem cancerosas, mantendo o crescimento celular controlado e garantindo a integridade do genoma. No entanto, quando esses genes sofrem mutações ou são desativados, isso pode levar ao desenvolvimento de câncer, pois as células podem começar a se dividir incontrolavelmente e formar tumores malignos.

Exemplos bem-conhecidos de genes supressores incluem o gene TP53, que é frequentemente referido como "o guardião do genoma" devido à sua importante função na prevenção do câncer, e o gene RB1, que desempenha um papel crucial no controle do ciclo celular.

A regulação viral da expressão gênica refere-se ao mecanismo pelo qual vírus controlam a expressão de genes de seu hospedeiro ou dos próprios genes víricos durante o ciclo de infecção. Os vírus dependem do maquinário de transcrição e tradução da célula hospedeira para produzir proteínas virais, e por isso, eles desenvolveram estratégias sofisticadas para regular a expressão gênica em seu benefício. Essas estratégias incluem mecanismos como modulação da transcrição, modificação epigenética, controle da tradução e manipulação do processamento de RNA. Algumas vezes, os vírus também podem induzir a apoptose ou morte celular programada para facilitar a disseminação do vírus. A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação viral da expressão gênica é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e vacinais contra infecções virais.

As fosfinas, também conhecidas como fosfinas, são compostos organofosforados que contêm um átomo de fósforo com ligações simples a três grupos orgânicos ou à hidrogênio. Em outras palavras, as fosfinas apresentam a estrutura geral R3P (em que R representa um grupo orgânico, como um radical alquila ou arila) ou PHR3.

As fosfinas são análogas a aminas, com fósforo substituindo o nitrogênio. No entanto, diferentemente das aminas, as fosfinas apresentam propriedades fisico-químicas distintas e podem ser sintetizadas por meio de diversos métodos laboratoriais e industriais.

As fosfinas têm uma variedade de aplicações, incluindo sua utilização como ligantes em catálise homogênea, intermediários em síntese orgânica e reagentes em análises químicas. Além disso, as fosfinas também são encontradas naturalmente em alguns sistemas biológicos.

É importante ressaltar que algumas fosfinas apresentam toxicidade elevada e podem ser perigosas para a saúde humana e o ambiente. Por isso, é necessário manipulá-las com cuidado e seguir recomendações de segurança adequadas durante sua utilização em laboratórios ou indústrias.

Na medicina e biologia molecular, a conformação proteica refere-se à estrutura tridimensional específica que uma proteína adota devido ao seu enovelamento ou dobramento particular em nível molecular. As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, e a sequência destes aminoácidos determina a conformação final da proteína. A conformação proteica é crucial para a função da proteína, uma vez que diferentes conformações podem resultar em diferentes interações moleculares e atividades enzimáticas.

Existem quatro níveis de organização estrutural em proteínas: primária (sequência de aminoácidos), secundária (formação repetitiva de hélices-α ou folhas-β), terciária (organização tridimensional da cadeia polipeptídica) e quaternária (interações entre diferentes subunidades proteicas). A conformação proteica refere-se principalmente à estrutura terciária e quaternária, que são mantidas por ligações dissulfite, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e outras forças intermoleculares fracas. Alterações na conformação proteica podem ocorrer devido a mutações genéticas, variações no ambiente ou exposição a certos fatores estressantes, o que pode levar a desregulação funcional e doenças associadas, como doenças neurodegenerativas e câncer.

A Caspase 6 é uma enzima proteolítica que pertence à família das caspases, as quais desempenham um papel fundamental no processo de apoptose ou morte celular programada. A Caspase 6 é ativada durante a apoptose e participa da degradação de proteínas estruturais e funcionais, levando à fragmentação do núcleo e citoplasma celulares e, finalmente, à morte da célula. A Caspase 6 é também conhecida como CED-3 homólogo-1 (CED-3H-1) ou protease associada a apoptose-1 (Apopain-1).

'Processamento Alternativo' é um termo usado em neurologia e psicologia para descrever a capacidade do cérebro de processar informações ou estímulos utilizando diferentes rotas ou mecanismos, especialmente quando as vias regulares estão danificadas ou não funcionam corretamente. Isso pode ocorrer em indivíduos com deficiências sensoriais, transtornos do neurodesenvolvimento ou lesões cerebrais.

Nos casos de deficiência visual, por exemplo, as pessoas podem desenvolver habilidades de processamento alternativo para obter informações do ambiente circundante por meio da audição, tato ou outros sentidos. Algumas pessoas com surdez podem usar a leitura labial, o processamento auditivo residual ou outras estratégias de compensação para compreender melhor o discurso e o ambiente sonoro.

Em geral, o processamento alternativo envolve a reorganização funcional do cérebro para permitir que as pessoas desenvolvam novas habilidades ou compensem as deficiências, o que pode ser um processo contínuo e adaptativo ao longo do tempo.

Em bioquímica e biologia molecular, o fator de tu de elongação de peptídeos, frequentemente abreviado como EEF (do inglês: elongation factor), é uma classe de proteínas envolvidas no processo de tradução dos mRNA em proteínas. Ele facilita a chegada do aminoacil-tRNA ao ribossoma durante a fase de elongação da tradução, promovendo assim a síntese de novas cadeias polipeptídicas.

Existem diferentes tipos de fatores EEF em diferentes organismos, mas um dos mais conhecidos e conservados é o fator EEF-1A (também conhecido como EF-Tu em procariotos), que se liga ao aminoacil-tRNA e o entrega ao local adequado no ribossoma. Outro fator importante é o EEF-2 (ou EF-G em procariotos), que promove a translocação do peptídeo sintetizado para a posição seguinte no ribossoma, permitindo assim a continuação do processo de tradução.

Em resumo, o fator Tu de elongação de peptídeos é uma proteína essencial para a síntese de proteínas, auxiliando no transporte e na inserção adequados dos aminoácidos no ribossoma durante a tradução do mRNA.

Cloranfenicol O-acetiltransferase (COAT) é uma enzima responsável pela inativação do fármaco cloranfenicol, um antibiótico de amplo espectro. A enzima catalisa a transferência de grupos acetila do cofator acetil-CoA para o grupo hidroxila do carbono 3 da molécula de cloranfenicol, formando o metabólito inativo cloranfenicol monoacetato.

Esta enzima é produzida por bactérias resistentes à ação do antibiótico cloranfenicol como mecanismo de defesa contra este agente antimicrobiano. A presença da COAT em bactérias patogénicas pode resultar na falha do tratamento com cloranfenicol, tornando-o ineficaz para combater a infecção. Portanto, o teste de sensibilidade a antibióticos que detecta a produção da enzima COAT é importante na escolha adequada da terapia antimicrobiana.

Metionil aminopeptidases (EC 3.4.11.18) são enzimas que pertencem à classe das peptidases, mais especificamente às metaloproteases. Eles estão envolvidos no processamento e maturação de proteínas e peptídeos em células vivas.

Estas enzimas catalisam a remoção de resíduos de aminoácidos do N-terminal de proteínas e peptídeos, desde que o segundo aminoácido seja outro diferente de prolina. A atividade da metionil aminopeptidase é particularmente importante no processamento de precursores de proteínas, onde a remoção do N-terminal metionina expõe o local correto para a clivagem subsequente por outras peptidases.

Existem duas isoformas principais da metionil aminopeptidase em humanos: a tipo I e a tipo II, que são codificadas por genes distintos e apresentam diferentes padrões de expressão tecidual. A atividade da metionil aminopeptidase é regulada por meio de inibidores endógenos, como a TIMP-2 (tiomodulina-2), que desempenham um papel importante na regulação da atividade proteolítica em vários processos fisiológicos e patológicos.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

A mutagênese insercional é um tipo específico de mutação genética induzida por agentes externos, como retrovírus ou transposões (elementos genéticos móveis), que introduzem seu próprio material genético em locais aleatórios do genoma hospedeiro. Esse processo geralmente resulta na inativação ou alteração da expressão dos genes em que ocorre a inserção, uma vez que pode interromper a sequência de DNA necessária para a produção de proteínas funcionais ou afetar a regulação da transcrição gênica.

Essa técnica é amplamente utilizada em pesquisas genéticas e biológicas, especialmente no mapeamento e clonagem de genes, bem como no estudo dos mecanismos moleculares que controlam a expressão gênica. Além disso, a mutagênese insercional tem sido empregada no desenvolvimento de modelos animais para estudar doenças humanas e avaliar a segurança e eficácia de terapias genéticas. No entanto, é importante ressaltar que essa abordagem também pode levar à ocorrência de efeitos indesejados ou inesperados, especialmente se os elementos inseridos interferirem com genes essenciais para a sobrevivência ou função normal dos organismos.

DNA B helicases são um tipo específico de helicase que desempenham um papel crucial no processo de replicação do DNA em células vivas. Elas são enzimas motoras que se movem ao longo da dupla hélice de DNA, separando as duas cadeias e convertendo-as em fitas simples de DNA. Esse processo é essencial para a replicação do DNA, transcrição e reparo.

As helicases DNA B são chamadas assim porque possuem uma subunidade hexamérica que contém seis subúnicos idênticos ou altamente semelhantes, organizados em um anel hexagonal. A subunidade ATPase é o componente ativo da helicase DNA B e utiliza a energia liberada pela hidrólise de ATP para deslocar as duas cadeias de DNA e separá-las.

A atividade helicase das DNA B desempenha um papel fundamental na inicição e alongamento da forquilha de replicação, a estrutura formada quando o DNA é aberto para permitir a síntese de novas cadeias de DNA. Além disso, as helicases DNA B também desempenham um papel importante no processo de reparo do DNA, auxiliando a remover segmentos danificados ou modificados da molécula de DNA e facilitando a sua substituição por novas sequências.

Em resumo, as helicases DNA B são enzimas essenciais para a replicação, transcrição e reparo do DNA, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade genômica em células vivas.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

Polímeros são grandes moléculas ou macromoléculas formadas pela união de muitas subunidades menores, chamadas monômeros, por meio de reações químicas de polimerização. Eles podem ser naturais ou sintéticos e desempenham um papel importante em muitos aspectos da nossa vida diária.

Existem dois tipos principais de polímeros: polímeros naturais e polímeros sintéticos. Polímeros naturais são encontrados na natureza, como proteínas, DNA, celulose e borracha natural. Por outro lado, polímeros sintéticos são produzidos por humanos através de processos químicos, como o polietileno, policloreto de vinila (PVC) e nylon.

Os polímeros podem ser classificados em outras categorias com base em suas propriedades físicas e químicas, tais como:

* Termoplásticos: Polímeros que podem ser derretidos e moldeados repetidamente. Eles incluem polietileno, policloreto de vinila (PVC) e polipropileno.
* Termorrígidos: Polímeros que se solidificam após a polimerização e não podem ser derretidos novamente. Eles incluem borracha natural e fenólicos.
* Elastômeros: Polímeros com propriedades elásticas, como borracha sintética e silicone.
* Conjugados: Polímeros que contêm ligações químicas conjugadas, o que confere propriedades condutoras de eletricidade, como poliacetileno e policianoato de p-fenileno vinileno (PPV).

As aplicações dos polímeros são vastas e variam desde materiais de embalagem, roupas, equipamentos esportivos, dispositivos médicos, até componentes eletrônicos.

Bacteriófago lambda, também conhecido como fago lambda, é um tipo específico de bacteriófago (vírus que infecta bactérias) que se liga e infecta a bactéria Escherichia coli (E. coli). Ele pertence ao grupo I da classificação de Baltimore para vírus, o que significa que seu genoma é de DNA dupla hélice. O fago lambda tem um genoma de aproximadamente 48,5 kilobases e pode carregar genes adicionais além dos necessários para sua própria replicação e montagem.

Após a infecção da bactéria hospedeira E. coli, o bacteriófago lambda segue um ciclo de vida lítico ou lisogênico, dependendo das condições ambientais. No ciclo lítico, os genes do fago são expressos, resultando na produção de novos vírus e eventual lise (destruição) da célula hospedeira. Já no ciclo lisogênico, o genoma do fago se integra ao DNA da bactéria hospedeira e é replicado junto com ele, sem causar danos imediatos à célula. O genoma do fago pode permanecer inativo (latente) por gerações, até que determinadas condições desencadeiem a expressão dos genes líticos e o início do ciclo lítico.

O bacteriófago lambda é amplamente estudado em laboratórios devido à sua relativa simplicidade genética e às suas interações com a bactéria hospedeira E. coli. Ele tem sido útil no estudo da regulação gênica, recombinação genética, e como um modelo para o desenvolvimento de ferramentas biotecnológicas, como bactériofagos bacteriófagos modificados geneticamente usados em bioengenharia e terapia génica.

Teste de Complementação Genética é um método laboratorial utilizado em estudos de genética para determinar se dois genes mutantes estão localizados na mesma região (locus) de um cromossomo ou em loci diferentes. Esse teste consiste em crossar duas linhagens de organismos, cada uma portadora de uma mutação diferente no gene de interesse. Em seguida, é avaliada a presença ou ausência da atividade do gene em indivíduos resultantes desta cruzamento (F1). Se os genes mutantes forem complementados, ou seja, se a atividade do gene for restaurada nos indivíduos F1, isso sugere que as mutações estão localizadas em loci diferentes. Por outro lado, se a atividade do gene continuar ausente nos indivíduos F1, isso sugere que as mutações estão na mesma região de um cromossomo. O Teste de Complementação Genética é uma ferramenta importante para o mapeamento e a identificação de genes em diversos organismos, incluindo bactérias, leveduras, plantas e animais.

YY1 (Yin Yang 1) é um fator de transcrição multifuncional que regula a expressão gênica por meio da ligação a sequências específicas de DNA. Faz parte da família de proteínas GLI-Kruppel e é altamente conservada em diferentes espécies, desde invertebrados até mamíferos.

YY1 pode atuar como um ativador ou repressor transcripcional, dependendo das condições celulares e dos parceiros de ligação. Tem um papel importante no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, proliferação celular, apoptose e na manutenção da integridade do genoma.

A proteína YY1 contém vários domínios funcionais, incluindo dois dedos de zinco, um domínio de ligação às sequências de DNA, um domínio de transactivação e um domínio de repressão. Além disso, YY1 interage com outros fatores de transcrição, histonas e modificadores de cromatina, o que aumenta ainda mais sua complexidade funcional e regulatória.

Desequilíbrios na expressão ou no funcionamento do fator de transcrição YY1 têm sido associados a diversas doenças, como câncer, diabetes, doenças neurológicas e cardiovasculares.

Acilação é um tipo de reação química em que um grupo acilo (composto orgânico formado por um carbono unido a um hidrogênio e um óxido de carbono, também conhecido como um grupo funcional carbonila) é adicionado a outra molécula. Essa reação geralmente ocorre em condições ácidas ou básicas e pode ser catalisada por enzimas em sistemas biológicos.

Existem diferentes tipos de acilação, dependendo do grupo acilo que está sendo adicionado e da molécula que está recebendo o grupo acilo. Alguns exemplos comuns incluem a acilação de álcoois, aminas e ácidos carboxílicos.

Em geral, a acilação é uma reação importante na síntese orgânica, pois permite a formação de ligações carbono-carbono e a modificação de grupos funcionais em moléculas orgânicas. Além disso, a acilação desempenha um papel fundamental em diversos processos biológicos, como na biossíntese de lipídios e na regulação da expressão gênica.

A "genomic library" ou "biblioteca genômica" é, em termos médicos e genéticos, uma coleção de fragmentos de DNA de um organismo específico que juntos representam o seu genoma completo. Essa biblioteca geralmente é construída por meio da clonagem do DNA genômico em vetores de clonagem, como plasmídeos, fagos ou cosmídios, criando uma série de clone recombinantes que podem ser armazenados e manipulados para estudos subsequentes.

A biblioteca genômica é uma ferramenta poderosa na pesquisa genética e biomédica, pois permite o acesso a todos os genes e sequências regulatórias de um organismo, facilitando o estudo da expressão gênica, variação genética, evolução e funções dos genes. Além disso, as bibliotecas genômicas podem ser usadas para identificar e isolar genes específicos relacionados a doenças ou características de interesse, o que pode levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e melhorias na compreensão dos processos biológicos subjacentes.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Uma mutação de sentido incorreto, também conhecida como "mutação nonsense" ou "mutação nonsensical", é um tipo de mutação genética que resulta na produção de uma proteína truncada e frequentemente não funcional. Isso ocorre quando um erro (mutação) no DNA resulta na introdução de um codão de parada prematuro no gene, fazendo com que a síntese da proteína seja interrompida antes do término normal.

Em condições normais, os codões de parada indicam onde as ribossomos devem parar de ler e traduzir o mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) em uma cadeia polipeptídica (proteína). No entanto, quando um codão de parada prematuro é introduzido por uma mutação nonsense, a proteína resultante será truncada e geralmente não será capaz de cumprir sua função normal no organismo. Essas mutações podem levar a doenças genéticas graves ou letalmente prejudiciais, dependendo da localização e do tipo de proteína afetada.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

A Caspase-3 é uma enzima pertencente à classe das cisteínas proteases, que desempenham um papel fundamental no processo de apoptose ou morte celular programada. A activação da Caspase-3 ocorre por cleavagem proteolítica de seu precursor procaspase-3, levando à formação do seu fragmento ativo, que por sua vez irá desencadear a cascata enzimática responsável pela degradação controlada dos componentes celulares durante o processo de apoptose.

A Caspase-3 é capaz de clivar diversas proteínas intracelulares, incluindo outras caspases, lamininas e proteínas envolvidas na reparação do DNA, levando assim à fragmentação do núcleo celular e à formação de vesículas membranosas que contêm os restos da célula em apoptose.

A ativação da Caspase-3 pode ser desencadeada por diversos estímulos, como radiação UV, quimioterápicos, citocinas e falta de fatores de crescimento, entre outros. Desta forma, a Caspase-3 é uma importante proteína envolvida na regulação do ciclo celular e no controle da proliferação celular descontrolada, sendo por isso alvo de estudos para o desenvolvimento de novas terapias contra o câncer.

RNA polimerase II é uma enzima essencial em eucariotos que desempenha um papel central na transcrição dos genes que codificam proteínas. Ela é responsável pela síntese de RNA mensageiro (mRNA), um tipo de RNA que carrega informação genética do DNA para o citoplasma, onde é usada no processo de tradução para sintetizar proteínas.

A RNA polimerase II é uma grande proteína complexa composta por 12 subunidades diferentes. Ela se liga ao DNA na região promotora do gene a ser transcrito e, em seguida, "desliza" ao longo do DNA, adicionando nucleotídeos individuais de RNA à cadeia crescente de mRNA, conforme dictado pela sequência de pares de bases no DNA.

A atividade da RNA polimerase II é altamente regulada e envolve uma variedade de fatores de transcrição que se ligam a elementos regulatórios no DNA para controlar a taxa e a especificidade da transcrição. A RNA polimerase II também desempenha um papel na processamento do mRNA, incluindo a adição de um cap de metilação no início da molécula de mRNA e a adição de uma cauda de poli(A) no final.

Em biologia molecular, fatores de iniciação em eucariotos referem-se a proteínas que desempenham um papel crucial no processo de iniciação da transcrição dos genes em organismos eucarióticos. A transcrição é o primeiro passo na expressão gênica, no qual o DNA é transcrito em uma molécula de ARN mensageiro (ARNm).

Existem três principais complexos proteicos envolvidos na iniciação da transcrição em eucariotos: o complexo TFIIA, o complexo TFIIB e o complexo TFIID. O complexo TFIID é frequentemente considerado o fator de iniciação mais importante, pois ele reconhece e se liga à caixa TATA, um sítio de consenso no promotor do gene que serve como ponto de partida para a transcrição.

Além disso, existem outros fatores de iniciação, como o complexo TFIIF, o complexo TFIIE e o fator de elongação RNA polimerase II (EP300), que também desempenham papéis importantes no processo de iniciação da transcrição em eucariotos.

Em resumo, os fatores de iniciação em eucariotos são um conjunto de proteínas essenciais para a iniciação da transcrição dos genes em organismos eucarióticos, desempenhando funções importantes no reconhecimento e ligação ao promotor do gene, na preparação da RNA polimerase II para a elongação e no recrutamento de outros fatores necessários para o processo.

O genoma viral se refere à totalidade do material genético, seja DNA ou RNA, que constitui o material genético de um vírus. Ele contém todas as informações genéticas necessárias para a replicação e produção de novos vírus. O tamanho e a complexidade dos genomas virais variam consideravelmente entre diferentes espécies de vírus, podendo variar de alguns milhares a centenas de milhares de pares de bases. Alguns vírus possuem apenas uns poucos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas essenciais para a replicação, enquanto outros têm genomas muito maiores e mais complexos, com genes que codificam uma variedade de proteínas regulatórias e estruturais. O genoma viral é geralmente encapsulado em uma camada de proteína chamada cápside, que protege o material genético e facilita a infecção das células hospedeiras.

"Drosophila" é um género taxonómico que inclui várias espécies de pequenos insectos voadores, comumente conhecidos como moscas-da-fruta. A espécie mais estudada e conhecida do género Drosophila é a D. melanogaster (mosca-da-fruta-comum), que é amplamente utilizada em pesquisas biológicas, especialmente no campo da genética, desde o início do século XX.

A D. melanogaster tem um ciclo de vida curto, reprodução rápida e fácil manutenção em laboratório, além de um pequeno tamanho do genoma, tornando-a uma escolha ideal para estudos genéticos. Além disso, os machos e as fêmeas apresentam diferenças visuais distintas, facilitando o rastreamento dos genes ligados ao sexo.

A análise da mosca-da-fruta tem contribuído significativamente para a nossa compreensão de princípios genéticos básicos, como a herança mendeliana, a recombinação genética e o mapeamento genético. Além disso, estudos em Drosophila desempenharam um papel fundamental no avanço do conhecimento sobre processos biológicos fundamentais, como o desenvolvimento embrionário, a neurobiologia e a evolução.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

Em biologia molecular, o Fator de Iniciação 5 (eucariota) ou eIF-5 refere-se a um tipo específico de fator de iniciação que desempenha um papel crucial no processo de iniciação da tradução dos mRNAs em organismos eucarióticos. A tradução é o processo pelo qual as células convertem o código genético armazenado nos mRNAs em proteínas funcionais.

O eIF-5 é um fator de iniciação que se associa ao complexo de iniciação 43S (eIF4F/eIF3/40S) no citoplasma e participa ativamente da formação do complexo de pré-iniciação na tradução. Ele age como uma GTPase que catalisa a troca de GDP por GTP no fator eIF2, o qual transporta o tRNA metionina iniciador aminoacilado ao local de iniciação da tradução no mRNA. Após a formação do complexo de pré-iniciação, o eIF-5 promove a hidrólise do GTP unido a eIF2, levando à dissociação do fator eIF2-GDP do complexo de iniciação e ao deslocamento do tRNA metionina iniciador para o sítio P no ribossomo. Isso permite que o processo de tradução continue com a chegada do primeiro codão de sentido (+1) do mRNA e a associação do primeiro aminoacil-tRNA correspondente no sítio A do ribossomo.

Em resumo, o Fator de Iniciação 5 é um componente essencial da maquinaria molecular envolvida na iniciação da tradução em eucariotos, auxiliando na formação do complexo de pré-iniciação e no deslocamento do tRNA metionina iniciador para o sítio adequado no ribossomo.

As proteínas arqueais referem-se a proteínas encontradas em organismos do domínio Arquea, que são seres unicelulares sem núcleo geralmente encontrados em ambientes extremos, como fontes termais, poças de salmuera e pântanos ácidos. Essas proteínas desempenham funções vitais em todos os aspectos do metabolismo arqueano, incluindo replicação do DNA, transcrição e tradução, assim como na manutenção da integridade da membrana celular e no metabolismo energético.

As proteínas arqueais são frequentemente caracterizadas por sua resistência a condições ambientais extremas, como temperaturas altas, pressões elevadas e pHs ácidos ou alcalinos. Além disso, muitas proteínas arqueais apresentam estruturas e mecanismos únicos que as distinguem das proteínas de outros domínios da vida, como as bactérias e os eucariotos.

O estudo das proteínas arqueais é importante para a compreensão da evolução da vida na Terra, uma vez que os arqueanos são considerados relacionados filogeneticamente aos ancestrais dos eucariotos. Além disso, o estudo dessas proteínas pode fornecer informações valiosas sobre a estabilidade estrutural e a função de proteínas em condições extremas, o que tem implicações para a biotecnologia e a engenharia de proteínas.

Southern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar ácidos nucleicos específicos (DNA ou RNA) em amostras complexas. Essa técnica foi desenvolvida por Edward M. Southern em 1975 e é frequentemente usada em pesquisas genéticas e diagnóstico molecular.

O processo de Southern blotting envolve quatro etapas principais:

1. Digestão enzimática: A amostra de DNA ou RNA é digestada com enzimas de restrição específicas, que cortam a molécula em fragmentos de tamanhos diferentes.
2. Separação por eletroforese: Os fragmentos resultantes são separados por tamanho através da eletroforese em gel de agarose ou poliacrilamida, onde as moléculas menores migram mais rapidamente do que as maiores.
3. Transferência à membrana: Após a eletroforese, os fragmentos de ácido nucleico são transferidos capilarmente ou por pressão à uma membrana de nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada), onde ficam fixados covalentemente.
4. Detecção do alvo: A membrana é posteriormente submetida a hibridização com sondas marcadas radioativamente ou com fluorescência, que se ligam especificamente aos fragmentos de ácido nucleico alvo. Após a detecção e exposição à película fotográfica ou à tela sensível à luz, é possível visualizar as bandas correspondentes aos fragmentos desejados.

Southern blotting é uma ferramenta essencial para identificar mutações, polimorfismos de restrição de DNA (RFLPs), e para mapear genes ou sequências regulatórias em genomas complexos. Além disso, também pode ser usada em estudos de expressão gênica, recombinação genética, e na análise de clonagem de DNA.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Fator F" não é um termo médico amplamente reconhecido ou estabelecido. Em diferentes contextos, "Fator F" pode se referir a conceitos específicos e técnicos em áreas particulares da medicina ou biologia, como hemostase (coagulação sanguínea) ou genética. Contudo, sem um contexto claro, é impossível fornecer uma definição médica precisa para "Fator F". Se puder fornecer mais informações ou contexto sobre o "Fator F" em questão, posso tentar fornecer uma resposta mais esclarecedora.

'Bacillus subtilis' é uma bactéria gram-positiva, aeróbia e em forma de bastonete que é frequentemente encontrada no solo e na vegetação. É um organismo fácil de cultivar e estudar em laboratórios devido à sua capacidade de formar endosporos resistentes à calor, desidratação e radiação. Essas propriedades a tornam amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, incluindo estudos sobre o desenvolvimento de antibióticos e outros produtos bioativos.

Embora 'Bacillus subtilis' seja geralmente considerado um organismo inofensivo para os humanos, ela pode causar infecções ocasionalmente em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos. No entanto, é frequentemente usada como probiótico em alimentos e suplementos devido à sua capacidade de produzir enzimas digestivas e antibióticos naturais.

*Puromycin* é um antibiótico produzido por *Streptomyces alboniger*, utilizado em pesquisas laboratoriais como marcador seletivo para a tradução proteica em sistemas vivos. Possui propriedades aminoglicosídicas e inibe a síntese de proteínas ao se ligar à parte terminal da subunidade ribossomal 50S, interrompendo o processo de elongação dos péptidos. Em concentrações elevadas, pode levar à morte celular.

Em um contexto clínico, a puromicina raramente é usada como antibiótico sistêmico em humanos devido a sua nefrotoxicidade e oenorretoxicidade. No entanto, tem sido empregada em terapias locais, como cremes tópicos, para tratar infecções cutâneas superficiais causadas por bactérias sensíveis à droga.

É importante ressaltar que a puromicina não deve ser usada durante a gravidez ou amamentação, e seu uso em crianças deve ser cuidadosamente monitorado devido a possíveis efeitos adversos.

Em termos médicos, substâncias redutoras, também conhecidas como agentes redutores ou reducentes, são compostos químicos que podem doar elétrons em uma reação química. Esse processo de transferência de elétrons é chamado de oxidação-redução, ou simplesmente "redox". Neste contexto, a substância reductora é o agente que sofre oxidação, isto é, perde elétrons durante a reação.

A capacidade das substâncias redutoras de doar elétrons desempenha um papel fundamental em diversas funções biológicas e processos fisiológicos, como no metabolismo energético (por exemplo, a glicose age como reductora no processo de respiração celular), na defesa antioxidante (como os compostos fenólicos encontrados em frutas e verduras) e no sistema imune (como as células fagocíticas que utilizam substâncias redutoras para neutralizar patógenos).

No entanto, é importante ressaltar que um desequilíbrio na concentração de substâncias redutoras e oxidantes pode levar a estresse oxidativo, o que está associado a diversas doenças degenerativas e processos de envelhecimento prematuro. Portanto, manter um ambiente redox equilibrado é crucial para a saúde e o bem-estar dos organismos vivos.

Desculpe por o mal-entendido, mas não há uma definição médica específica para "DNA fúngico". O DNA é a molécula da herança presente em todos os organismos vivos, incluindo fungos. Portanto, quando se refere ao DNA de fungos, geralmente isso significa o material genético que constitui o genoma dos diferentes tipos de fungos.

Entretanto, às vezes as pessoas podem usar a expressão "DNA fúngico" em um contexto forense ou criminalístico, referindo-se a uma técnica de identificação de restos humanos ou evidências biológicas através da análise do DNA mitocondrial extraído de fungos que crescem em amostras de tecidos em decomposição. Essa abordagem é útil quando outros métodos de identificação, como a análise do DNA nuclear, não são viáveis devido às condições de decomposição avançada.

Por favor, me forneça mais contexto se estiver procurando por informações específicas sobre "DNA fúngico".

'Vaga-Lumes' é um termo popular que se refere às "farfalhadas" ou "piscar" dos olhos que algumas pessoas experimentam antes de adormecerem. No entanto, este termo não tem uma definição médica específica.

No entanto, em termos médicos, o fenômeno conhecido como "vaga-lumes" pode ser referido como "fasciculações palpebrais", que são contrações involuntárias e breves dos músculos da pálpebra. Essas fasciculações podem ocorrer em um ou ambos os olhos e podem durar de alguns segundos a alguns minutos.

Embora seja possível que as fasciculações palpebrais sejam um sinal de algum problema neurológico subjacente, elas geralmente são benignas e não indicam nenhum problema sério de saúde. Em muitos casos, elas podem ser atribuídas ao cansaço, estresse ou consumo de cafeína em excesso. No entanto, se as fasciculações palpebrais forem frequentes, persistentes ou acompanhadas de outros sintomas, é recomendável procurar orientação médica para determinar a causa subjacente e receber o tratamento adequado, se necessário.

RNA viral se refere a um tipo de vírus que utiliza ácido ribonucleico (RNA) como material genético em vez de DNA. Existem diferentes tipos de vírus RNA, incluindo vírus com genoma de RNA de fita simples ou dupla e alguns deles precisam de um hospedeiro celular para completar o seu ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus RNA incluem a gripe, coronavírus (SARS-CoV-2, que causa a COVID-19), dengue, hepatite C e sarampo.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.

Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.

Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

Hidrólise é um termo da química que se refere a quebra de uma molécula em duas ou mais pequenas moléculas ou ions, geralmente acompanhada pela adição de grupos hidroxila (OH) ou hidrogênio (H) e a dissociação do composto original em água. Essa reação é catalisada por um ácido ou uma base e ocorre devido à adição de uma molécula de água ao composto, onde o grupo funcional é quebrado. A hidrólise desempenha um papel importante em diversos processos biológicos, como a digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

A DNA Nucleotidilexotransferase é uma enzima (tipicamente identificada como a EC 2.4.2.- no sistema de classificação de enzimas) que catalisa a transferência de nucleotídeos entre duas moléculas de DNA, um processo conhecido como reparo de DNA por recombinação de nucleótidos. Através desta atividade, a enzima ajuda a corrigir danos no DNA e mantém a integridade da sua sequência.

A reação catalisada pela DNA Nucleotidilexotransferase pode ser representada da seguinte forma:

(DNA-1)n + (DNA-2)-P -> (DNA-1)-n-P + (DNA-2)n

Nesta equação, (DNA-1) e (DNA-2) representam as moléculas de DNA envolvidas no processo, n é o número de nucleotídeos transferidos, e P denota um fosfato. A enzima transfere um segmento de DNA contendo n nucleotídeos da molécula (DNA-1) para a molécula (DNA-2), geralmente no local de uma lesão ou ruptura no DNA-2.

A DNA Nucleotidilexotransferase desempenha um papel crucial em processos biológicos importantes, como o reparo de danos no DNA e a recombinação genética, contribuindo assim para a estabilidade do genoma e à manutenção da integridade celular.

Em termos médicos, a evolução biológica pode ser definida como o processo de mudança e diversificação ao longo do tempo nas características hereditárias de populações de organismos. Essas mudanças resultam principalmente da seleção natural, em que variações genéticas que conferem vantagens adaptativas tornam os organismos mais propensos a sobreviver e se reproduzirem com sucesso em seu ambiente. Outros mecanismos de evolução incluem deriva genética, mutação, migração e recombinação genética. A evolução biológica é um conceito central na teoria da evolução, que fornece um quadro para entender a diversidade e o parentesco dos organismos vivos.

'Especificidade do substrato' é um termo usado em farmacologia e bioquímica para descrever a capacidade de uma enzima ou proteína de se ligar e catalisar apenas determinados substratos, excluindo outros que são semelhantes mas não exatamente os mesmos. Isso significa que a enzima tem alta especificidade para seu substrato particular, o que permite que as reações bioquímicas sejam reguladas e controladas de forma eficiente no organismo vivo.

Em outras palavras, a especificidade do substrato é a habilidade de uma enzima em distinguir um substrato de outros compostos semelhantes, o que garante que as reações químicas ocorram apenas entre os substratos corretos e suas enzimas correspondentes. Essa especificidade é determinada pela estrutura tridimensional da enzima e do substrato, e pelo reconhecimento molecular entre eles.

A especificidade do substrato pode ser classificada como absoluta ou relativa. A especificidade absoluta ocorre quando uma enzima catalisa apenas um único substrato, enquanto a especificidade relativa permite que a enzima atue sobre um grupo de substratos semelhantes, mas com preferência por um em particular.

Em resumo, a especificidade do substrato é uma propriedade importante das enzimas que garante a eficiência e a precisão das reações bioquímicas no corpo humano.

As Regiões Terminadoras Genéticas (RTGs) referem-se a sequências específicas de DNA localizadas nos extremos dos cromossomos, que desempenham um papel importante no processo de recombinação genética e na segregação dos cromossomos durante a divisão celular. Elas são chamadas de "terminadoras" porque marcam o ponto final de cada cromossomo.

Existem duas regiões terminadoras genéticas em cada cromossomo, uma em cada extremidade: a RTG-p (RTG telomérica próxima) e a RTG-d (RTG telomérica distal). A RTG-p é composta por repetições altamente conservadas de sequências curtas de DNA, enquanto a RTG-d contém sequências únicas e variáveis.

As RTGs desempenham um papel crucial na proteção dos cromossomos contra a degradação enzimática e against the fusion of chromosome ends, which can lead to genomic instability and disease. Additionally, the length of the telomeres, which is determined by the activity of the enzyme telomerase at the RTGs, has been linked to aging and cancer.

"Drosophila melanogaster" é a designação científica completa da mosca-da-fruta, um pequeno inseto dipterano amplamente utilizado em pesquisas biológicas e genéticas. Originária de regiões tropicais e subtropicais, a mosca-da-fruta é frequentemente encontrada em frutas e vegetais em decomposição. Seu ciclo de vida curto e seu genoma relativamente simples tornam essa espécie uma ferramenta valiosa para estudos genéticos e desenvolvimentais, incluindo a pesquisa sobre doenças humanas e a genética da população.

Na medicina, "sinais direcionadores de proteínas" referem-se a marcadores bioquímicos ou moleculares que podem ser detectados em fluidos biológicos, como sangue ou líquor cerebrospinal (CSF), para ajudar no diagnóstico, classificação e monitoramento de doenças. Esses sinais direcionadores são geralmente proteínas específicas que estão associadas a processos patológicos em andamento, como inflamação, dano tecidual ou proliferação celular anormal.

A detecção e quantificação desses sinais direcionadores de proteínas podem fornecer informações valiosas sobre a natureza e extensão da doença, bem como a resposta ao tratamento. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Antígeno prostático específico (PSA): É uma proteína produzida pela próstata que pode ser elevada em homens com câncer de próstata ou outras condições benignas, como hiperplasia prostática benigna (HPB).
2. Proteínas da fase aguda: São um grupo de proteínas sintetizadas principalmente no fígado em resposta a processos inflamatórios agudos. Exemplos incluem a proteína C-reativa (PCR), ferritina e velocidade de sedimentação de eritrócitos (VSE).
3. Autoanticorpos: São anticorpos produzidos pelo sistema imune que se ligam a proteínas ou outros componentes celulares do próprio corpo. A detecção desses autoanticorpos pode ajudar no diagnóstico de doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico (LES) e artrite reumatoide.
4. Proteínas tumorais: São proteínas produzidas por células cancerosas que podem ser detectadas no sangue ou outros fluidos corporais. Exemplos incluem a proteína CA-125, associada ao câncer de ovário, e a proteína PSA (antigênio prostático específico), associada ao câncer de próstata.

A detecção e medição dessas proteínas pode fornecer informações importantes sobre a presença, extensão e progressão de doenças, bem como ajudar a monitorar a resposta ao tratamento. No entanto, é importante lembrar que os resultados desses testes devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas e laboratoriais para garantir uma avaliação precisa e completa do estado de saúde do paciente.

O Fator Apoptótico 1 Ativador de Proteases (FAAP-1, na sigla em inglês) é um peptídeo que atua como um cofator no processo de ativação da enzima protease caspase-8, a qual desempenha um papel fundamental no caminho de sinalização da apoptose (morte celular programada). A caspase-8 é inicialmente produzida na forma de proenzima e requer a remoção de seu domínio N-terminal para se tornar ativa. O FAAP-1 interage com o domínio de morte adaptador (DAMP) do complexo DISC (Domínio de Interação da Proteína Fas Associada), responsável por recrutar e ativar a procaspase-8 no início do processo apoptótico. Através dessa interação, o FAAP-1 facilita a formação do complexo DISC e promove a auto-processamento e ativação da caspase-8, levando à ativação do caminho intrínseco da apoptose.

As proteínas fúngicas referem-se a um vasto conjunto de proteínas encontradas em fungos, incluindo leveduras, bolores e outros tipos de fungos. Essas proteínas desempenham diversas funções importantes no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência dos fungos. Elas estão envolvidas em processos metabólicos, como a catabolismo e anabolismo de nutrientes, resposta ao estresse ambiental, reconhecimento e defesa contra patógenos, entre outras funções. Algumas proteínas fúngicas também podem estar envolvidas em interações com outros organismos, incluindo plantas e animais. A compreensão das proteínas fúngicas é crucial para o estudo da biologia dos fungos, bem como para o desenvolvimento de estratégias de controle de doenças fúngicas e a produção de biofármacos e enzimas industriais.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

Ocorre uma varredura do mRNA à procura de um códon de iniciação AUG, facilitada pela atividade de RNA-helicase do eIF4A e pelo ... contendo o códon de iniciação) à subunidade menor do ribossomo, juntamente com o aminoacil-tRNA iniciador e a subunidade maior ... O complexo de iniciação necessário para a tradução, na síntese proteica, é formado a partir da ligação do RNA mensageiro ( ... A subunidade menor do ribossomo se liga aos fatores de iniciação IF-1 e IF-3. IF-3 impede que as subunidades menor e maior se ...
A distância ótima entre o RBS e o códon de iniciação é variável -isso depende da porção da sequência SD codificado no RBS real ... O RBS em procariotas é uma região a montante do códon de iniciação. Esta região do ARNm tem o consenso 5'-AGGAGG-3', também ... O início da tradução acontece após o recrutamento do ribossomo, no códon de iniciação (sublinhado) encontrado dentro do ... é uma sequência de nucleótidos a montante do códon de iniciação de um transcrito de ARNm que é responsável pelo recrutamento de ...
... ligando-se ao códon de iniciação por complementaridade. A subunidade maior liga-se à subunidade menor do ribossoma. O processo ... um Códon de iniciaçao, que é sempre o mesmo (AUG), correspondente ao aminoácido metionina; vários códons que determinam a ... Numa das regiões do RNAt está o anticódon, uma sequência de 3 bases complementares ao códon de RNAm. A ativação dos aminoácidos ... O processo da tradução encerra com três etapas: iniciação, alongamento e finalização. A subunidade menor do ribossoma liga-se à ...
Além disso, a iniciação alternativa da tradução no códon 40 ou 160 tem as isoformas p40p53 e p160p53. Devido à natureza ... Em humanos, um polimorfismo comum envolve a substituição de uma arginina por uma prolina na posição do códon 72. Muitos estudos ...
... à perda de um códon de iniciação; Pela geração de uma nova ORF dentro de uma existente devido a uma mutação pontual. O uso da ... Como um códon tem três nucleotídeos de comprimento, um deslocamento de três nucleotídeos é um quadro de fase 0 em fase. Estudos ... à perda de um códon de parada; Pela extensão de uma ORF existente a montante em um gene contíguo devido ... Viral Proteins Originated De Novo by Overprinting Can Be Identified by Codon Usage: Application to the "Gene Nursery" of ...
Existe ainda um códon de iniciação (AUG) que indica que a sequência de aminoácidos da proteína começa a ser codificada ali. ... UAG foi primeiro códon finalizador a ser decifrado. Ele é chamado de códon âmbar. Os mutantes que são defectivos de mutantes ... Este códon (AUG) codifica o aminoácido Metionina (Met) de forma que todas as proteínas começam com o aminoácido Met. Veja na ... Assim, o códon AAU codifica o aminoácido Asparagina (Asn) tanto em um ser humano como em um Streptococcus. De forma intuitiva, ...
... e se estende até o códon de iniciação (que indica o início da síntese protéica). A região 3' UTR se estende do códon de ...
A seleção de um sítio de iniciação (geralmente um códon AUG) depende da interação entre a subunidade 30S e o molde do mRNA. A ... acima do códon de iniciação AUG. A sequência de Shine-Dalgarno é complementar a uma região rica em pirimidinas no componente ... e os três fatores de iniciação procariótica IF1, IF2 e IF3, que ajudou na montagem do complexo de iniciação. Variações no ... se pareiam para formar uma estrutura de RNA de fita dupla que liga o mRNA ao ribossomo de tal forma que o códon de iniciação é ...
A ação dos ribossomos na tradução se divide em: iniciação (AUG - códon de início), alongamento (fatores de alongamento) e ... O sítio A (de Aminoacil) liga-se a um aminoacidos tRNA que chega, cujo anticódon pareia com o códon no síto A da subunidade 30S ... Não está claro se as interações códon-anticódon também ocorrem entre o RNA e o RNA no sítio E. Duas regiões do ribossomo são ... O centro decodificador na subunidade 30S garante que apenas os tRNA portadores de anticódons que se pareiam com o códon ( ...
Um CDS irá quase sempre começar com um codon de iniciação AUG em eucariotas e parar em um dos três códons de parada (UAA, UGA, ...
... para alcançar o códon de iniciação (tipicamente AUG). Em eucariotas e arquea, o aminoácido codificado pelo códon de iniciação é ... A iniciação da tradução é o processo pelo qual o ribossomo e seus fatores associados se ligam a um mRNA e são montados no códon ... do mRNA até o códon de início. O ribossomo pode localizar o local de início por ligação direta, fatores de iniciação e/ou ITAFs ... A iniciação da tradução geralmente envolve a interação de certas proteínas-chave, os fatores de iniciação, com uma etiqueta ...
Regiões codificadoras começam com um códon de iniciação e terminam com um códon de parada, sendo que geralmente o códon de ... Regiões não traduzidas (UTR) são seções do mRNA antes do códon de iniciação e depois do códon de parada que não são traduzidas ... iniciação é um AUG e o códon de parada é um UAA, UAG ou UGA. Essas regiões tendem a ser estáveis devido aos pares de bases ... Detecção de um códon de parada prematura inicia a degração do mRNA pela remoção da cauda poli-A, clivagem da endonuclease, ...
As moléculas de RNAm apresentam um códon de iniciação (AUG) que corresponderá à formação do aminoácido metionina e, após ... Em relação ao início dos ORFs, existem duas definições: a sequência iniciando em um códon de início e terminando em um códon de ... que percorre a molécula de RNAm em busca do códon de iniciação para a união das porções ribossomais. O processo de tradução se ... é incluído em mais de um códon, porém cada nucleotídeo é parte de um único códon), que podem ocorrer em genomas virais, ...
Estes podem incluir um promotor, a sequência de iniciação da tradução correta, como um local de ligação ao ribossoma e códon de ... Por exemplo, os vetores de expressão de procariotos teriam uma sequência Shine-Dalgarno em seu local de iniciação da tradução ... início, um códon de terminação e uma sequência de terminação da transcrição . Existem diferenças na maquinaria para a síntese ...
Alinhamento correto do ribossomo com o códon inicial do ARNm Após a iniciação, a cadeia polipeptídica é estendida através das ... A finalização da fase de iniciação depende dos três eventos a seguir: 1.O recrutamento do ribossomo para mRNA 2. A união de um ... A síntese de proteínas ocorre em três fases: iniciação, alongamento e término. A tradução procariótica (arqueal e bacterial) se ... Como mencionado anteriormente, a tradução ocorre em três fases: iniciação, alongamento e terminação. ...
... ou codão de iniciação (português europeu) ou códon de iniciação (português brasileiro)) (em inglês, start codon) é uma tripla ... No código genético, um codão de início (português europeu) ou códon de início (português brasileiro) ( ...
... é uma sequência do RNA mensageiro de bactérias e arqueas localizado a cerca de 8 bases a montante do códon de início AUG. Essa ... é de importância primordial para a iniciação da tradução por ribossomos bacterianos. O páreamento entre o rRNA e a sequência de ... que se encontra a montante do códon de início AUG em diversos vírus que infectam E. coli. Muitos estudos confirmam que o ... alinhando o ribossomo com o códon de início. O Shine-Dalgarno seqüência foi proposta pelos cientistas australianos John Shine e ...
O tRNA também é covalentemente ligado ao aminoácido especificado pelo códon complementar. Quando o tRNA se liga ao seu códon ... A expressão gênica pode ser regulada em qualquer etapa: de iniciação da transcrição, para processamento de RNA, para ... Além disso, um "códon de início" e três "códons de parada" indicam o início e o fim da região de codificação da proteína. ... Os genes que codificam proteínas são compostos por uma série de três - nucleotídeos sequências chamadas códon s, que servem ...
Esse codão é o conjunto de bases ATG e é denominado codão de iniciação (da transcrição) ou start. A RNA polimerase, enzima ... Na genética molecular, um codão(pt-BR) ou códon(pt-PT?) é uma sequência de três bases nitrogenadas de RNA mensageiro que ...
Sobre a TATA-box, com a TBP, ocorre a reunião do complexo de iniciação de transcrição, ao qual se acopla a RNA-pol I, II, ou ... O tRNA ingressa no sítio A, ao parear o seu anticódon ao códon do mRNA, o que gera a mudança conformacional no sítio P de modo ... Na tradução, pelo reconhecimento de uma sequência de início "start codon" (AUG) (que permite que não haja o "pular" de algum ... 1-No início desta fase (denominada de Iniciação), as subunidades do ribossoma dividem-se e o mRNA (ácido ribonucleico ...
Desde sua iniciação científica trabalha com proteômica. Fez doutorado também na UNICAMP, financiado pela FAPESP, estudando o ... analysis of the plant pathogen Xylella fastidiosa reveals major cellular and extracellular proteins and a peculiar codon bias ... Em seu projeto de iniciação científica, Daniel propõe, em dois estudos que a bactéria Xylella fastidiosa tem seu crescimento ...
... sugerindo que esta mudança conformacional na estrutura do rRNA afeta todo o ribossomo em sua capacidade de combinar um códon ... a fim de regular negativamente a síntese de RNAr interrompendo a iniciação da transcrição. O comprometimento ou remoção de mais ...
Ocorre uma varredura do mRNA à procura de um códon de iniciação AUG, facilitada pela atividade de RNA-helicase do eIF4A e pelo ... contendo o códon de iniciação) à subunidade menor do ribossomo, juntamente com o aminoacil-tRNA iniciador e a subunidade maior ... O complexo de iniciação necessário para a tradução, na síntese proteica, é formado a partir da ligação do RNA mensageiro ( ... A subunidade menor do ribossomo se liga aos fatores de iniciação IF-1 e IF-3. IF-3 impede que as subunidades menor e maior se ...
Códon de Iniciação MeSH Fatores de Iniciação de Peptídeos MeSH Inibidores da Síntese de Proteínas MeSH ... Iniciação Traducional da Cadeia Peptídica - Conceito preferido Identificador do conceito. M0016216. Nota de escopo. Processo de ... o TRNA INICIADOR e os FATORES DE INICIAÇÃO DE PEPTÍDEOS, além da colocação do primeiro aminoácido na cadeia peptídica. Os ... o TRNA INICIADOR e os FATORES DE INICIAÇÃO DE PEPTÍDEOS, além da colocação do primeiro aminoácido na cadeia peptídica. Os ...
A numeração do transcrito é feita a partir da base A do códon de iniciação ATG. As variantes foram classificadas e ...
Variante nula (nonsense, frameshift locais de splicing, códon de iniciação, deleção de éxon) em um gene em que a perda de ...
Na ausência deste códon de iniciação, a sequência EBNA-2/ EBNA-3A/EBNA-3B/EBNA-3C/EBNA-1 se expressa dependendo de qual destes ... O codão de iniciação da região de codificação EBNA-LP é criado por um corte e emenda alternativo da transcrição da proteína ...
O primeiro códon (codão) lido é o códon (codão) de iniciação. Cada códon (codão) que segue o códon (codão) de iniciação ... se transloca para as próximas três bases nucleotídicas na cadeia mRNA e repete o processo até chegar um códon de parada (codão ...
O processo de alongamento prossegue até que o ribossomo encontre um códon de término no RNAm, o que sinaliza o fim da síntese. ... Iniciação da Cadeia * Alongamento da Cadeia * Terminação da Cadeia * O Código Genético ... Enquanto a ligação peptídica se estabelece, o ribossomo move-se em relação ao RNAm, deslocando-se o equivalente a um códon. O ... é ocupado por um aminoacil-RNAt correspondente ao segundo códon do RNAm. A metionina se solta do RNAt iniciador e une-se ao ...
CÓDON (Crick, 1963) Sequência de três nucleotídeos, em uma molécula de DNA ou RNA mensageiro, que representa a instrução para a ... pela iniciação de sua transcrição, favorecendo também a ligação da RNA polimerase, promovendo o início da transcrição. Os ... Cada sequência de 3 bases, chamada códon, irá determinar um aminoácido (unidade de uma proteína). O arranjo dos aminoácidos, ... que apresentam papel na iniciação, modulação e perpetuação da inflamação alérgica. ...
... ácido glutâmico no códon 600. No melanoma há uma redução na sinalização da via Hippo e is… ...
  • O complexo de iniciação necessário para a tradução, na síntese proteica, é formado a partir da ligação do RNA mensageiro (contendo o códon de iniciação) à subunidade menor do ribossomo, juntamente com o aminoacil-tRNA iniciador e a subunidade maior. (wikipedia.org)
  • A subunidade menor do ribossomo se liga aos fatores de iniciação IF-1 e IF-3. (wikipedia.org)
  • Os três fatores de iniciação saem do ribossomo. (wikipedia.org)
  • eIF5B: (homóloga ao IF-2) Possui atividade GTPásica e é capaz de promover a dissociação dos fatores de iniciação antes da montagem final do ribossomo. (wikipedia.org)
  • A síntese tem início ( etapa de iniciação ) quando a subunidade menor de um ribossomo e um RNAt específico associam-se a um RNAm. (preparaenem.com)
  • A subunidade então desliza sobre a molécula até encontrar um códon de iniciação (AUG). Então, o RNAt específico, que transporta o aminoácido metiolina, liga-se a esse códon, e a subunidade maior do ribossomo liga-se à menor. (preparaenem.com)
  • Quando o ribossomo chega a um códon de parada (UAA, UAG ou UGA), uma proteína chamada de fator de liberação liga-se e todos os envolvidos na síntese separam-se, incluindo as subunidades maior e menor do ribossomo ( etapa finalização ). (preparaenem.com)
  • Não é mostrado no video (e não consegui encontrar um melhor) o RBS é uma sequencia do RNA que direciona o ribossomo para o start codon, ele complementar a região do rRNA 16S que é parte da subunidade pequena 30S do ribossomo. (unicamp.br)
  • Como foi descrito no video, a tradução em bactérias (procariotos) consiste em quatro fases: iniciação, elongamento, terminação e o turnover do ribossomo (na verdade, esta última fase não foi mostrada no video). (unicamp.br)
  • A associação da subunidade maior com o complexo, provocando a liberação de muitos fatores de iniciação. (wikipedia.org)
  • eIF5: Promove a dissociação de alguns fatores de iniciação da subunidade menor antes que ocorra a associação desta com a subunidade maior. (wikipedia.org)
  • O códon AUG pode ser reconhecido por dois diferentes tipos de RNAt, ambos portadores do anticódon CAU e que transportam o aminoácido metionina. (webnode.com.br)
  • Um desses RNAt, entretanto, atua apenas na iniciação da síntese de proteínas, colocando o primeiro aminoácido na cadeia polipeptídica. (webnode.com.br)
  • Assim que o RNAt iniciador reconhece o códon de início, a subunidade ribossômica maior se junta à subunidade menor e a síntese da proteína tem início. (webnode.com.br)
  • Um grupo de proteínas, os fatores de iniciação, auxiliam esse reconhecimento e a colocação da subunidade menor sobre a primeira seqüência AUG encontrada no RNAm. (webnode.com.br)
  • No RNAm, o códon que inicia a produção de uma proteína é sempre AUG, que determina o aminoácido citado. (preparaenem.com)
  • Essa seqüência é chamada códon de início e marca o começo da tradução da mensagem genética. (webnode.com.br)
  • A iniciação, portanto, compreende o conjunto de reações que precedem a formação da primeira ligação peptídica da proteína. (webnode.com.br)
  • Uma vez que o códon AUG corresponde à metionina, esse é o primeiro aminoácido de qualquer cadeia polipeptídica. (webnode.com.br)
  • O término das etapas produz uma unidade ribossomal 70S chamado de complexo de iniciação, contendo tanto o mRNA como o tRNA iniciador. (wikipedia.org)
  • O processo envolve três etapas conhecidas por: iniciação, alongamento e finalização. (preparaenem.com)
  • O fator IF-1 é responsável por se ligar ao sítio A e impedir a ligação do primeiro tRNA nesse sítio durante a iniciação, garantindo que a interação entre o códon AUG e o primeiro aminoácido ocorra no sítio P. O complexo formado por subunidade menor, IF-3 e mRNA se junta ao IF-2 ligado a GTP e ao aminoacil-tRNA iniciador. (wikipedia.org)
  • O anticódon desse tRNA pareia com o códon iniciador do mRNA. (wikipedia.org)
  • A principal diferença entre a iniciação em procariotos e em eucariotos é o número de fatores envolvidos no processo, bem como o nível de detalhamento. (wikipedia.org)
  • Ocorre, então, um pareamento entre o códon AUG inicial do mRNA com seu anticódon específico, presente no aminoacil-tRNA. (wikipedia.org)
  • O taxa de iniciação de transcrição se dá pela combinação de diferentes efeitos moleculares: incluindo a hibridação do rRNA 16S com a sequencia do RBS, a ligação do tRNA formilmetionina ao start codon, a distância entre o síto de ligação do rRNA 16S e o start códon, e a presença de estruturas secundárias de RNA que podem obstruir o RBS ou o start codon. (unicamp.br)
  • Esse processo, que requer GTP, é promovido por proteínas citosólicas denominadas fatores de iniciação. (wikipedia.org)

No imagens disponível com os "códon de iniciação"