Populações de processos móveis e delgados que são encontrados revestindo a superfície dos ciliados (CILIÓFOROS) ou a superfície livre das células e que constroem o EPITÉLIO ciliado. Cada cílio nasce de um grânulo básico na camada superficial do CITOPLASMA. O movimento dos cílios propele os ciliados através do líquido no qual vivem. O movimento dos cílios em um epitélio ciliado serve para propelir uma camada superficial de muco ou fluido.
Ponte formada entre os segmentos interno e externo dos bastonetes ou cones fotorreceptores da retina. Através dele, as proteínas sintetizadas no segmento interno são transportadas ao segmento externo.
Feixe de MICROTÚBULOS e PROTEÍNAS ASSOCIADAS AOS MICROTÚBULOS que formam o núcleo de cada CÍLIO ou FLAGELO. Na maioria dos cílios ou flagelos eucarióticos, uma haste do axonema tem 20 microtúbulos arranjados em nove pares e dois singletos.
Afecções causadas por movimento anormal nos CÍLIOS do corpo, geralmente causando SÍNDROME DE KARTAGENER, transtornos respiratórios crônicos, SINUSITE crônica e OTITE crônica. O ritmo anormal do movimento ciliar provavelmente é devido a defeitos em qualquer das mais de 200 proteínas ciliares, como a perda dos braços da enzima motora DINEÍNA.
Grupo heterogêneo de transtornos hereditários e adquiridos no qual o RIM contém um ou mais CISTOS uni ou bilateralmente (CISTOS RENAIS).
Organelas, curtas e fibrosas em formato de bastão, que se autorreplicam. Cada centríolo é um cilindro curto contendo nove pares de microtúbulos periféricos, organizados de maneira a formar a parede do cilindro.
Transtorno autossômico recessivo caracterizado por uma tríade de DEXTROCARDIA, INFERTILIDADE e SINUSITE. A síndrome é causada por mutações nos genes da DINEÍNA que codifica proteínas móveis, componentes das caudas de espermatozoides, e de CÍLIOS dos tratos respiratórios e reprodutivos.
Doenças hereditárias caracterizadas pela expansão progressiva de um grande número de CISTOS fortemente empacotados no interior dos RINS. Entre as nefropatias policísticas estão doenças com heranças autossômicas dominante e recessiva.
Transtorno autossômico recessivo caracterizado por RETINITE PIGMENTOSA; POLIDACTILIA; OBESIDADE; RETARDO MENTAL; hipogenitalismo; displasia renal e baixa estatura. Esta síndrome foi distinguida como uma entidade separada da SÍNDROME DE LAURENCE-MOON.
Subgrupo de canais de cátion TRP, amplamente expressos em vários tipos de células. Seus defeitos são associados a NEFROPATIAS POLICÍSTICAS.
Apêndice móvel (forma de chicote) presente na superfície das células. Os flagelos dos procariotos são compostos por uma proteína chamada FLAGELINA. As bactérias podem apresentar um único flagelo (um tufo em um polo) ou múltiplos flagelos revestindo totalmente sua superfície. Em eucariotos, os flagelos são extensões filamentosas protoplasmáticas utilizadas para propelir flagelados e espermatozoides. Os flagelos apresentam a mesma estrutura básica dos CÍLIOS, mas proporcionalmente são mais longos que a célula que os possuem e apresentam-se em muito menor número. (Tradução livre do original: King & Stansfield, A Dictionary of Genetics, 4th ed).
Família de proteínas de sinalização intracelular que desempenham um importante papel na regulação do desenvolvimento de vários TECIDOS e órgãos. Seu nome se deve à observação de um aspecto semelhante ao ouriço nos embriões de DROSÓFILA com mutações genéticas que bloqueiam seu efeito.
Família de proteínas citoesqueléticas motoras com múltiplas subunidades que usam a energia da hidrólise do ATP para desempenhar uma variedade de funções celulares. As dineínas são divididas em duas classes principais com base em critérios estruturais e funcionais.
Membrana delgada que reveste os VENTRÍCULOS CEREBRAIS e o canal central da MEDULA ESPINAL.
Dineínas responsáveis pela movimentação de cílios e flagelos.
Adenosinatrifosfatase associada à mecânica do microtúbulo, que usa a energia da hidrólise do ATP para mover organelas ao longo dos microtúbulos na direção do terminal plus do microtúbulo. A proteína é encontrada no axoplasma de lula, lobos ópticos e no cérebro bovino. A cinesina bovina é um heterotetrâmero composto de duas cadeias pesadas (120kDa) e duas leves (62 kDa). EC 3.6.1.-.
Gênero de protozoários ciliados que são geralmente grandes o bastante para serem vistos a olho nu. Paramecia são comumente utilizados em pesquisa genética, citológica e outras.
Porção da mucosa nasal (com as terminações nervosas sensitivas do OLFATO), localizada na cúpula de cada CAVIDADE NASAL. O epitélio olfatório (castanho amarelado) é constituído por NEURÔNIOS RECEPTORES OLFATÓRIOS, células em escova (brush cells), CÉLULAS-TRONCO e glândulas olfatórias associadas.
Neurônios localizados no epitélio olfatório contendo proteínas (RECEPTORES ODORANTES) que se ligam às substâncias odoríferas detectando então os odores. Esses neurônios enviam seus DENTRITOS para a superfície do epitélio com seus neurônios receptores olfatórios localizados nos cílios apicais imóveis. Seus AXÔNIOS não mielinizados fazem sinapse no BULBO OLFATÓRIO no CÉREBRO.
Espécie de protozoário ciliado utilizado extensamente em pesquisa genética.
Anormalidade congênita em que órgãos no TÓRAX e ABDOME estão opostos a suas posições normais (situs solitus) devido a transposição lateral. Normalmente o ESTÔMAGO e BAÇO estão na esquerda, FÍGADO na direita, pulmão direito de três lobos está à direita, e pulmão esquerdo de dois lobos na esquerda. O situs inversus tem um padrão familiar e foi associado com vários genes relacionados com proteínas associadas à microtúbulos.
O centro celular que consiste de um par de CENTRÍOLOS, envolvidos por uma nuvem de material amorfo, chamada de região pericentriolar. Durante a interfase, os microtúbulos nucleados do centrossomo superam o crescimento. O centrossomo duplica e (durante a mitose) se separa para formar os dois polos do fuso mitótico (APARELHO FUSAL MITÓTICO).
Espécie exótica de peixes (família CYPRINIDAE) oriundos da Ásia, que foram introduzidos na América do Norte. Usados em estudos embriológicos e para estudar o efeito de agentes químicos no desenvolvimento.
Filamentos cilíndricos e delgados encontrados no citoesqueleto de células animais e vegetais. São compostos da proteína TUBULINA e são influenciados pelos MODULADORES DE TUBULINA.
Processo pelo qual as células convertem estímulos mecânicos em uma resposta química. Pode ocorrer tanto em células especializadas para sensações mecânicas (MECANORRECEPTORES) como em células parenquimais, cuja função principal não é mecanossensitiva.
Processos que ocorrem no início do desenvolvimento e que direcionam a morfogênese. Especificam o projeto corporal garantindo que a células irão se diferenciar, crescer e se diversificar tanto no tamanho como na forma nos locais corretos. Inclusos estão a padronização axial, segmentação, especificação do compartimento, posição dos membros, padronização dos limites dos órgãos, padronização dos vasos sanguíneos, etc.
Microscopia em que o objeto é examinado diretamente por uma varredura de feixe de elétrons na amostra ponto-a-ponto. A imagem é construída por detecção de produtos de interação da amostra que são projetados acima do seu plano como elétrons dispersos no plano oposto. Embora a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO também varra ponto-a-ponto a amostra com o feixe de elétrons, a imagem é construída pela detecção de elétrons, ou de seus produtos de interação que são transmitidos através do plano da amostra, formando desta maneira, a MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO.
Subunidade proteica do microtúbulo encontrada em grandes quantidades no encéfalo de mamíferos. Também foi isolada da CAUDA DO ESPERMATOZOIDE, dos CÍLIOS e outras fontes. Estruturalmente, a proteína é um dímero com peso molecular de aproximadamente 120.000 [kDa] e coeficiente de sedimentação de 5.8S. Liga-se à COLCHICINA, VINCRISTINA e VIMBLASTINA.
Processo de movimento de proteínas de um compartimento celular (incluindo extracelular) para outro por várias separações e mecanismos de transporte, tais como transporte de comporta, translocação proteica e transporte vesicular.
Espécie da família Ranidae que ocorre primariamente na Europa e é amplamente utilizada em pesquisa biomédica.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Gênero de protozoários ciliados comumente utilizados em pesquisa genética, citológica e outras.

Cílios, também conhecidos como "pestanas do olho," referem-se aos pelos finos e grossuleiros que crescem ao longo da margem do pálpebra. Eles desempenham um papel importante na proteção dos olhos contra poeira, sujeira e outros irritantes externos. Cada cílio é produzido por uma estrutura chamada folículo ciliar, que contém células especializadas que produzem o cabelo do cílio.

Além de sua função protetora, os cílios também desempenham um papel na comunicação não verbal e em atuar como uma barreira contra a humidade excessiva nos olhos. Eles podem ser naturalmente longos e densos ou curtos e escassos, dependendo da genética individual.

É importante manter os cílios limpos e saudáveis para evitar infecções oculares e outros problemas relacionados à saúde dos olhos. Isso pode ser feito através da limpeza regular com água morna e um pano suave, bem como pela remoção cuidadosa de maquiagem e cosméticos do olho. Em casos raros, algumas pessoas podem experimentar condições anormais dos cílios, como tricotilomania (arrancar os próprios cílios) ou distiquia (crescimento anormal de cílios).

O "Cílio Conector dos Fotorreceptores" é um termo usado em anatomia e fisiologia da visão para descrever a estrutura que conecta os fotorreceptores (os bastonetes e cones) à membrana pigmentada epitelial da retina do olho. Esses cílios conectores, também chamados de "conectivos", são prolongamentos das células fotorreceptoras que se projetam através da membrana limitante externa e se conectam às células pigmentadas adjacentes.

Os cílios conectores desempenham um papel importante na manutenção da integridade estrutural e funcional dos fotorreceptores, bem como no processo de renovação e reciclagem dos pigmentos visuais. Além disso, eles também podem estar envolvidos em sinalizações celulares entre os fotorreceptores e as células pigmentadas da retina.

Lesões ou doenças que afetam os cílios conectores dos fotorreceptores podem resultar em disfunções visuais, como a perda de visão noturna e a diminuição da agudeza visual. Portanto, uma compreensão detalhada da estrutura e função dos cílios conectores é crucial para o diagnóstico e tratamento de doenças oftalmológicas relacionadas à retina.

O axonema é a estrutura interna e alongada do flagelo ou cílio, que são organelas presentes em células eucariontes. Ele é composto por microtúbulos dispostos em um padrão específico e complexo, formando nove pares de microtúbulos periféricos (dobrados em forma de "N") ao redor de dois microtúbulos singletes centrais. Além disso, o axonema contém proteínas associadas aos microtúbulos que desempenham papéis importantes na motilidade dos flagelos e cílios, como a dyneina, uma proteína motor responsável pelo batimento das estruturas. A análise do axonema fornece informações valiosas sobre o mecanismo da motilidade celular e pode ajudar no entendimento de diversas patologias associadas à disfunção dos cílios e flagelos, como a síndrome de Kartagener e outras doenças ciliopatias.

Os Transtornos da Motilidade Ciliar referem-se a um grupo de condições em que há anormalidades na função dos cílios, pequenas estruturas móveis encontradas na superfície de células específicas no revestimento interno dos órgãos do corpo humano. No olho, os cílios são responsáveis por movimentar o fluido chamado humor aquoso da parte anterior do olho para a parte posterior, onde é drenado. Isso ajuda a manter a pressão intraocular em níveis normais e promove a saúde ocular geral.

Quando os transtornos da motilidade ciliar afetam o olho, eles podem causar alterações na pressão intraocular, levando a doenças como o glaucoma de ciliary body displasia (CBD) e glaucoma primário de ângulo aberto (PACG). O CBD é uma condição rara em que os cílios não conseguem movimentar adequadamente o humor aquoso, resultando em aumento da pressão intraocular. Já o PACG é um tipo de glaucoma comum em que a pressão intraocular elevada causa dano ao nervo óptico e perda de visão se não for tratada adequadamente.

Em resumo, os Transtornos da Motilidade Ciliar são condições em que há anormalidades na função dos cílios, especialmente nos olhos, podendo levar a alterações na pressão intraocular e doenças oculares graves como o glaucoma.

As doenças renais císticas são um grupo de condições genéticas que afetam os rins e causam formação anormal e excessiva de sacos cheios de líquido chamados cistos em um ou ambos os rins. Esses cistos podem variar em tamanho e número e podem levar ao comprometimento da função renal, insuficiência renal e outras complicações de saúde. Existem vários tipos de doenças renais císticas, incluindo a doença renal policística autossômica dominante (DRPAD) e a doença renal policística autossômica recessiva (DRPAR). Essas condições geralmente são diagnosticadas por meio de exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e podem ser tratadas com medidas para controlar os sintomas e prevenir complicações. Em casos graves, uma transplantação renal ou diálise pode ser necessária.

Centríolos são estruturas citoplasmáticas que desempenham um papel importante na divisão celular em muitas espécies, incluindo animais e alguns protistas. Eles geralmente ocorrem em pares e possuem um formato cilíndrico com uma matriz de microtúbulos em seu interior, chamada de "arquitetura 9 + 2". Cada centríolo é composto por nove trios de microtúbulos dispostos em um padrão circular.

Durante a divisão celular, os centríolos desempenham um papel crucial na formação dos fuso acromático, que é uma estrutura composta por microtúbulos que separa as cromatides irmãs durante a mitose. Além disso, os centríolos também servem como base para a formação do flagelo e do cinetoplasto em algumas células.

Em humanos, os centríolos são estruturas complexas que consistem em duas partes: o centro ou corpo basal, e os centríolos propriamente ditos. O centro é uma estrutura amorfa que contém proteínas específicas, enquanto os centríolos são pares de estruturas cilíndricas que se assemblam a partir do centro durante a interfase celular.

É importante notar que alguns organismos, como plantas e fungos, não possuem centríolos e utilizam outros mecanismos para organizar seus microtúbulos durante a divisão celular.

A Síndrome de Kartagener é um distúrbio genético raro que afeta o sistema respiratório e o sistema reprodutivo. É caracterizada por três principais sinais clínicos: bronquiectasia (dilatação permanente e desfiguração dos brônquios), sinusite crónica (inflamação dos seios paranasais) e situs inversus (a posição invertida de órgãos internos). Em aproximadamente 50% dos casos, a síndrome está associada à discinésia ciliar, um problema com o movimento das "cilias" que revestem as vias respiratórias e os seios paranasais. As cilias são pequenos pelos móveis que ajudam a limpar as vias respiratórias removendo partículas estranhas e muco. Quando as cílias não se movem corretamente, o muco e outras partículas não são expelidos adequadamente, resultando em infecções respiratórias recorrentes e outros problemas de saúde associados à síndrome de Kartagener.

A síndrome de Kartagener é herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve herdar duas cópias defeituosas do gene responsável pela doença (uma de cada pai) para desenvolver a síndrome. O gene defeituoso está localizado no cromossomo 5 e é responsável por produzir uma proteína chamada DNA polimerase gama. As mutações neste gene podem resultar em disfunção ciliar, levando à síndrome de Kartagener.

Os sintomas da síndrome de Kartagener incluem tosse crónica com produção de muco, respiração sibilante, infecções respiratórias recorrentes (como pneumonia e bronquite), dificuldade em engolir, sinusite crônica e infertilidade (devido à falta de movimento dos cílios no órgão reprodutivo feminino). O diagnóstico geralmente é baseado em exames físicos, história clínica e testes de função respiratória. Além disso, os médicos podem realizar um exame chamado biópsia da mucosa nasal para examinar as células ciliadas do nariz e confirmar a presença de disfunção ciliar.

O tratamento da síndrome de Kartagener geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir antibióticos para tratar infecções respiratórias, broncodilatadores para abrir as vias aéreas, fisioterapia respiratória para ajudar a limpar as vias aéreas e cirurgia para remover tecido danificado ou infectado. Em alguns casos, os médicos podem recomendar terapia de reposição hormonal para tratar infertilidade feminina associada à disfunção ciliar.

Embora não exista cura para a síndrome de Kartagener, o tratamento eficaz pode ajudar as pessoas a gerenciar seus sintomas e viver uma vida normal e ativa. É importante que as pessoas com síndrome de Kartagener trabalhem em estreita colaboração com seus médicos para desenvolver um plano de tratamento individualizado que aborde suas necessidades específicas e objetivos de saúde.

As doenças renales policísticas (DRP) são um grupo de condições genéticas que afetam os rins. Eles são caracterizados pela presença de múltiplos cistos nos rins. Esses cistos são pequenas sacos cheios de fluido que se formam nos tecidos dos rins. À medida que os cistos crescem e se multiplicam, eles podem causar danos aos rins e prejudicar sua função.

Existem dois tipos principais de DRP: a DRP autossômica dominante (DRPAD) e a DRP autossômica recessiva (DRPAR). A DRPAD é a forma mais comum e geralmente tem um início mais leve, com sintomas que podem não aparecer até a idade adulta. A DRPAR, por outro lado, geralmente é mais grave e pode causar sintomas graves desde a infância.

Os sintomas da DRP podem incluir pressão arterial alta, dor abdominal ou nas costas, sangue na urina, infeções do trato urinário recorrentes e insuficiência renal. Alguns pacientes com DRP também podem desenvolver problemas no fígado, coração e vasos sanguíneos.

O tratamento da DRP geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir medicação para controlar a pressão arterial alta, antibióticos para tratar infecções e terapia de substituição renal para pacientes com insuficiência renal grave. Em alguns casos, a remoção cirúrgica dos cistos também pode ser considerada.

A Síndrome de Bardet-Biedl é uma doença genética rara e complexa que afeta múltiplos sistemas corporais. Ela é caracterizada por um conjunto específico de sinais e sintomas, incluindo:

1. Obesidade: Os indivíduos com a síndrome tendem a ganhar peso excessivo, especialmente em torno da cintura e do abdômen.
2. Retardo no desenvolvimento: Muitas pessoas com a síndrome têm um desenvolvimento lento, particularmente em relação ao seu linguagem e habilidades motoras.
3. Anormalidades oculares: A maioria das pessoas com a síndrome tem problemas de visão, como miopia, estrabismo, retinopatia pigmentosa e catarata. Alguns podem se tornar cegos ao longo do tempo.
4. Anormalidades dos dedos: Polidactilia (dedos extras) é comum em pessoas com a síndrome. Também podem haver deformações nas unhas e nos tecidos moles entre os dedos.
5. Problemas renais: A maioria das pessoas com a síndrome desenvolve problemas renais, como cistos renais, hipertensão arterial e insuficiência renal.
6. Hipogonadismo: Em homens, isso pode resultar em baixos níveis de testosterona e problemas de desenvolvimento sexual e fertilidade. Em mulheres, isso pode causar irregularidades menstruais e infertilidade.
7. Características faciais distintas: As pessoas com a síndrome podem ter rosto alongado, fissuras palpebrais inclinadas para baixo, ponte nasal achatada e orelhas grandes e/ou de forma anormal.
8. Baixa estatura: Muitas pessoas com a síndrome são mais baixas do que o esperado para sua idade e sexo.
9. Atrasos no desenvolvimento: Pode haver atrasos no desenvolvimento da fala, linguagem e motricidade fina em crianças com a síndrome.
10. Problemas de aprendizendo: Algumas pessoas com a síndrome podem ter dificuldades de aprendizado, incluindo problemas de leitura, escrita e matemática. Também podem haver problemas de comportamento e socializações.

A Síndrome de Bardet-Biedl é uma condição genética rara que afeta muitos sistemas corporais. A maioria das pessoas com a síndrome tem anormalidades nos genes que controlam o tráfego intracelular, o que pode explicar por que tantos órgãos e sistemas são afetados. A síndrome é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que uma pessoa precisa receber duas cópias do gene defeituoso (uma de cada pai) para desenvolver a condição. Os pais de um indivíduo com a síndrome geralmente não apresentam sinais ou sintomas da doença, mas eles são portadores do gene defeituoso e têm 25% de chance de ter outro filho afetado em cada gravidez.

TRPP (Transient Receptor Potential Potassium) é um tipo de canal iônico que permite a passagem de cátions, como o cálcio e potássio, através da membrana celular. Esses canais desempenham um papel importante em diversas funções celulares, incluindo a regulação do equilíbrio iônico, a transdução de sinais e a excitabilidade celular.

Existem vários subtipos de canais TRPP, sendo os mais conhecidos o TRPP1 (também chamado de PKD1) e o TRPP2 (PKD2). Esses canais são expressos principalmente em células renais e estão associados à doença genética conhecida como poliquistose renal autossômica dominante (ADPKD), que é caracterizada pelo crescimento de múltiplos cistos nos rins.

Mutações em genes que codificam os canais TRPP podem levar à disfunção desses canais e, consequentemente, à formação de cistos renais e outras complicações associadas à ADPKD. Além disso, estudos recentes sugerem que os canais TRPP também desempenham um papel importante em outros processos fisiológicos, como a percepção do doloroso estímulo de baixa temperatura e a regulação da pressão arterial.

Em medicina e biologia, um flagelo é uma estrutura filamentosa flexível que se projeta de algumas células bacterianas e outros organismos unicelulares. Eles são usados para a motilidade, permitindo que as células se movam por seu ambiente. Os flagelos são compostos por uma proteína chamada flagelina e são semelhantes em estrutura aos cílios encontrados em células e tecidos animais. No entanto, os flagelos bacterianos funcionam de maneira diferente dos cílios, girando como um propulsor para mover a célula. Alguns antibióticos, como a polimixina B e a amicacina, podem ser usados para interromper o funcionamento dos flagelos bacterianos e, assim, inibir a motilidade das bactérias.

As proteínas Hedgehog (Hh) são um tipo de molécula senalizadora que desempenham papéis importantes no desenvolvimento embrionário e manutenção dos tecidos em organismos multicelulares. Eles foram primeiramente identificados em Drosophila melanogaster (mosca-da-fruta) e desde então, genes homólogos foram encontrados em vertebrados e invertebrados.

Existem três proteínas Hedgehog em humanos: Sonic Hedgehog (SHH), Indian Hedgehog (IHH) e Desert Hedgehog (DHH). Estas proteínas são sintetizadas como precursores inativos que passam por uma série de modificações pós-traducionais, incluindo a clivagem e adição de grupos químicos, para se tornarem formas ativas.

As proteínas Hedgehog desempenham um papel crucial na regulação da proliferação celular, diferenciação e morfogênese durante o desenvolvimento embrionário. Elas agem por meio de uma cascata de sinalização complexa que envolve a interação com receptores transmembranares, chamados de Patched (PTCH) e Smoothened (SMO), bem como outras moléculas intracelulares. A ativação da via de sinalização Hedgehog leva à regulação da expressão gênica de genes alvo, incluindo os genes GLI, que são transcrições reguladoras maiores.

Defeitos na via de sinalização Hedgehog têm sido associados a uma variedade de condições médicas, incluindo defeitos congênitos, câncer e doenças neurodegenerativas. Por exemplo, mutações em genes da via Hedgehog têm sido identificadas em pacientes com holoprosencefalia, uma anomalia congênita do desenvolvimento cerebral, e meduloblastoma, um tipo de câncer cerebral. Além disso, a ativação anormal da via Hedgehog tem sido implicada no desenvolvimento de outros tipos de câncer, como carcinomas de pulmão, mama e pâncreas.

Dyneinas são proteínas motoras que desempenham um papel crucial no processo de transporte intracelular e na divisão celular em organismos vivos. Eles se movem ao longo de microtúbulos, uma das componentes do esqueleto interno da célula, geralmente em direção ao seu extremidade negativa.

Existem diferentes tipos de dyneinas, mas todas elas compartilham uma estrutura básica: um domínio catalítico que se liga e hidrolisa ATP para fornecer energia para o movimento, e um domínio que se liga ao microtúbulo. Algumas dyneinas também possuem domínios que se ligam a cargas específicas, como vesículas ou organelas, permitindo assim o transporte de carga ao longo dos microtúbulos.

No contexto da divisão celular, as dyneinas desempenham um papel importante no processo de segregação dos cromossomos durante a mitose e a meiose. Elas se ligam aos fusos mitóticos e meióticos e ajudam a separar os cromossomos pares para que cada célula filha receba um conjunto completo de cromossomos.

Em resumo, as dyneinas são proteínas motoras importantes para o transporte intracelular e a divisão celular, movendo-se ao longo dos microtúbulos e desempenhando funções essenciais em processos como a segregação de cromossomos e o transporte de carga.

O epêndimo é um tipo de tecido que reveste as cavidades e ventrículos do sistema nervoso central (SNC), incluindo o cérebro e medula espinhal. Ele está composto por células gliais chamadas ependimócitos, que são responsáveis pela produção do líquor cerebrospinal (LCS) e também por regular o transporte de substâncias entre o LCS e o tecido nervoso.

Além disso, o epêndimo forma uma barreira hematoencefálica que impede a passagem de certas substâncias do sangue para o cérebro. O epêndimo também contribui para a manutenção da homeostase do SNC, regulando a composição iônica e o pH do LCS.

Lesões ou doenças que afetam o epêndimo podem causar distúrbios no fluxo de líquido cerebrospinal, levando a condições como hidrocefalia (acúmulo excessivo de LCS no cérebro) ou meningite (inflamação das membranas que recobrem o cérebro e medula espinhal).

As dinéinas do axonema são proteínas motoras que desempenham um papel crucial no movimento das flagelos e cílios, estruturas presentes em células eucarióticas. O axonema é a parte central e estruturalmente organizada dessas estruturas, composta por microtúbulos dispostos em um padrão específico.

As dinéinas do axonema são complexos proteicos que se ligam aos microtúbulos do axonema e funcionam como motores moleculares, convertendo a energia química da hidrólise de ATP em força mecânica. Essa força é usada para gerar movimento slide entre os microtúbulos adjacentes, resultando no batimento e flexão dos flagelos e cílios.

Existem diferentes tipos de dinéinas do axonema, cada uma com funções específicas e padrões de ligação aos microtúbulos. Algumas dessas dinéinas estão envolvidas no movimento dos flagelos e cílios, enquanto outras desempenham papéis estruturais e regulatórios.

As disfunções nas dinéinas do axonema podem resultar em várias condições médicas, incluindo displasia ciliar primária (PCD), uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento e a função dos cílios. A PCD pode causar problemas respiratórios, fertilidade reduzida e outros sintomas, dependendo da localização e severidade das mutações genéticas envolvidas.

Na medicina e biologia, a cinesina é uma proteína motor que se move ao longo de microtúbulos, desempenhando um papel crucial no transporte intracelular e no processo de divisão celular. A cinesina participa do movimento de vesículas, organelas e cromossomos dentro da célula, auxiliando no correcto posicionamento e distribuição dos componentes celulares. Existem diferentes tipos de cinesinas, cada uma com funções específicas, mas geralmente elas funcionam como motores moleculares que convertem a energia química em movimento mecânico ao longo dos microtúbulos. Desregulações ou defeitos nesta proteína podem contribuir para doenças neurológicas e outros transtornos.

De acordo com a definição médica, o Paramecium é um tipo de protista ciliado, encontrado em ambientes aquáticos como lagos e riachos. Ele possui uma forma alongada e simétrica bilateralmente, com tamanho variando entre 100 a 300 micrômetros de comprimento. O corpo do Paramecium é coberto por cílios ondulantes que auxiliam no movimento e captura de alimentos.

A membrana plasmática do Paramecium contém vacúolos contráteis, responsáveis pela regulação do equilíbrio osmótico e excreção de resíduos metabólicos. Além disso, possui um complexo oral na sua frente, que inclui uma boca, membranela e citostoma, utilizados para ingerir e processar alimentos.

O Paramecium é um organismo unicelular heterotrófico, obtendo nutrientes por meio da ingestão de bactérias e outros protistas. Sua reprodução ocorre assexuadamente pela fissão binária, no qual a célula-mãe se divide em duas células filhas idênticas. Em condições adversas, como escassez de nutrientes ou temperaturas extremas, o Paramecium pode reproduzir-se assexuadamente por conjugação, um processo no qual dois indivíduos se unem e trocam material genético antes de se separarem em novas células.

Embora o Paramecium não seja um organismo humano ou animal, ele é frequentemente estudado em contextos biológicos e médicos como modelo para entender processos celulares básicos, tais como a motilidade, excreção e reprodução.

A mucosa olfatória é a membrana mucosa que reveste a cavidade nasal e está especializada na detecção de odorantes. Ela contém receptores olfativos, neurónios bipolares com cilios sensoriais recobertos por uma fina camada de muco, que captam as moléculas odorantes presentes no ar inspirado. Essas informações são então transmitidas ao sistema nervoso central, onde são processadas e interpretadas como diferentes odores e perfumes. A mucosa olfatória é uma parte importante do sistema olfativo humano, responsável por nos permitir experimentar e interagir com nossos aromas e fragrâncias diárias.

Os Neurônios Receptores Olfatórios são tipos específicos de neurónios que se encontram no epitélio olfativo, localizado na mucosa da nasofaringe, em humanos e outros animais. Eles desempenham um papel fundamental no sentido do olfacto, ou seja, a capacidade de detectar e identificar diferentes cheiros ou odorantes.

Cada neurônio receptor olfatório expressa apenas um tipo específico de receptor acoplado à proteína G, que é capaz de se ligar a um número limitado de moléculas odorantes. Quando uma molécula odorante se liga ao receptor, isto leva a uma cascata de eventos intracelulares que resultam em uma resposta elétrica no neurônio.

Esses neurónios possuem dendritos curtos cobertos por cílios que aumentam a superfície para a detecção dos odorantes. As suas axônios formam os fascículos do nervo olfactório, que passam através da lâmina cribrosa da órbita e sinapse com as células mitrais no bulbo olfatório.

A activação dos neurónios receptores olfatórios pode levar a diferentes respostas comportamentais, dependendo do odorante detectado. Por exemplo, alguns podem desencadear uma resposta de fuga ou atração, enquanto outros podem ser associados com memórias específicas ou emoções.

Na verdade, "Tetrahymena pyriformis" é um organismo unicelular protozoário ciliado que é frequentemente encontrado em ambientes aquáticos como lagos e riachos. É amplamente estudado em laboratórios devido à sua relativa facilidade de cultivo e rápida taxa de reprodução. O tamanho da célula varia entre 20 a 60 micrômetros, dependendo das condições ambientais.

Embora "Tetrahymena pyriformis" não seja exatamente uma definição médica, é frequentemente usado em estudos biomédicos e pesquisas relacionadas à biologia celular, genética e bioquímica. Por exemplo, o genoma de "Tetrahymena thermophila", uma espécie relacionada, foi sequenciado em 2006, fornecendo informações valiosas sobre a evolução dos genes e organelos celulares. Além disso, "Tetrahymena pyriformis" é frequentemente usado como um modelo para estudar o comportamento e a fisiologia de células ciliadas em geral.

'Situs Inversus' é uma condição rara em que há um desenvolvimento anormal dos órgãos internos, resultando em sua localização espelhada do normal. Nesta condição, os principais órgãos torácicos e abdominais estão invertidos em relação à posição usual. Por exemplo, o coração fica na parte direita do tórax em vez da esquerda, e o fígado está localizado no lado esquerdo do abdômen em vez do lado direito.

Este tipo de disposição espelhada dos órgãos pode afetar vários órgãos, incluindo o coração (coração invertido ou 'dextrocardia'), pulmões, baço, rins, intestino delgado e outros. Em alguns casos, a situs inversus ocorre em conjunto com outras condições médicas, como a doença cardiovascular congênita ou problemas gastrointestinais.

A maioria das pessoas com situs inversus não apresenta sintomas relacionados à própria condição e podem viver uma vida normal e saudável, sem saber que possuem este desenvolvimento anormal dos órgãos. No entanto, a presença de situs inversus pode tornar mais desafiador o diagnóstico e tratamento de outras condições médicas associadas.

O centrómero é uma região central e condensada da cromatina em um cromossomo, que desempenha um papel importante na divisão celular. Durante a mitose e meiose, as fibras do fuso mitótico se ligam aos centrômeros de cada cromátide irmã, permitindo que os cromossomos se alinhem e se separem corretamente. O centróluro, um par de centriolos alongados rodeados por material pericentriolar denso, está localizado no centrósomo e desempenha um papel na organização do fuso mitótico durante a divisão celular.

O "Peixe-Zebra" não é um termo médico comum. No entanto, parece que você se refere a uma condição genética rara em humanos também conhecida como Síndrome da Cornualina ou Displasia Cornual. A displasia cornual é uma anomalia congênita extremamente rara que afeta o desenvolvimento dos dentes, face e crânio. As pessoas com essa condição podem apresentar características faciais distintas, como fissuras ou sulcos na superfície da face, semelhantes a lascas de peixe, o que leva à comparação com a aparência de um peixe-zebra. Essa condição é geralmente associada a anomalias dentárias e pode ser herdada como um traço autossômico dominante ou recessivo, dependendo do tipo genético específico.

Microtúbulos são estruturas tubulares finas e hohl, compostas por proteínas tubulina, que desempenham um papel crucial no esqueleto interno das células e no transporte intracelular. Eles fazem parte do citoesqueleto e são encontrados em grande número em quase todas as células eucarióticas. Os microtúbulos desempenham um papel importante em uma variedade de processos celulares, incluindo a divisão celular, o movimento citoplasmático e a manutenção da forma celular. Eles também estão envolvidos no transporte de organelas e vesículas dentro das células. Os microtúbulos são dinâmicos e podem crescer ou encurtar ao longo do tempo, o que permite que a célula responda a mudanças no ambiente e reorganize seu citoesqueleto conforme necessário.

Mecanotransdução celular refere-se ao processo pelo qual as células convertem forças mecânicas em sinais bioquímicos. Este processo desempenha um papel fundamental na maneira como as células percebem e respondem aos estímulos mecânicos de seu ambiente, como pressão, tensão, fluxo e rigidez da matriz extracelular.

A mecanotransdução celular envolve uma série complexa de eventos que incluem a detecção da força mecânica por receptores especializados, como os receptores de adesão focal e os canais iônicos dependentes de tensão, o sinalizando intracelular via cascatas de segunda mensageira, e a ativação de respostas celulares específicas, tais como alterações na expressão gênica, crescimento, diferenciação e mobilidade.

Este processo desempenha um papel importante em uma variedade de funções fisiológicas e patológicas, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase tissular, a reparação e regeneração de tecidos, a doença cardiovascular, o câncer e a neurodegeneração.

A "Padronização Corporal" é um termo que não tem uma definição médica específica. No entanto, em um contexto mais amplo, às vezes é usado para se referir a práticas ou procedimentos relacionados à estandardização de equipamentos, processos ou ambientes que interagem com o corpo humano, especialmente em contextos clínicos ou ergonômicos. Isso pode incluir a padronização de tamanhos e formatos de equipamentos médicos para garantir uma melhor adaptação e uso seguro pelos pacientes, ou a padronização de posições de trabalho e design de ferramentas para reduzir a fadiga e lesões relacionadas ao trabalho em ambientes ocupacionais. No entanto, é importante notar que este termo não é amplamente utilizado na literatura médica ou científica.

A Microscopia Eletrônica de Varredura (Scanning Electron Microscope - SEM) é um tipo de microscópio eletrônico que utiliza feixes de elétrons para produzir imagens ampliadas e detalhadas de superfícies e estruturas de amostras. Ao contrário da microscopia óptica convencional, que usa luz visível para iluminar e visualizar amostras, a SEM utiliza feixes de elétrons gerados por um cátodo eletrônico. Esses feixes são direcionados e varridos sobre a superfície da amostra, que é coberta por uma fina camada de ouro ou platina para aumentar a condutividade elétrica.

Quando os elétrons colidem com a amostra, eles causam a emissão secundária e backscatter de elétrons, que são detectados por um conjunto de detectores e convertidos em sinais elétricos. Esses sinais são processados e amplificados para gerar uma imagem detalhada da superfície da amostra, fornecendo informações sobre a topografia, composição química e estrutura das amostras analisadas. A SEM é amplamente utilizada em diversas áreas da ciência, como biologia, medicina, física, química e engenharia, para análises de materiais, células, tecidos e outros sistemas micro e nanométricos.

O Transporte Proteico é um processo biológico fundamental em que as células utilizam proteínas específicas, denominadas proteínas de transporte ou carreadoras, para movimentar moléculas ou íons através das membranas celulares. Isso permite que as células mantenham o equilíbrio e a homeostase dos componentes internos, além de facilitar a comunicação entre diferentes compartimentos celulares e a resposta às mudanças no ambiente externo.

Existem vários tipos de transporte proteico, incluindo:

1. Transporte passivo (ou difusão facilitada): Neste tipo de transporte, as moléculas se movem através da membrana celular acompanhadas por uma proteína de transporte, aproveitando o gradiente de concentração. A proteína de transporte não requer energia para realizar este processo e geralmente permite que as moléculas polares ou carregadas atravessem a membrana.
2. Transporte ativo: Neste caso, a célula utiliza energia (geralmente em forma de ATP) para movimentar as moléculas contra o gradiente de concentração. Existem dois tipos de transporte ativo:
a. Transporte ativo primário: As proteínas de transporte, como a bomba de sódio-potássio (Na+/K+-ATPase), utilizam energia diretamente para mover as moléculas contra o gradiente.
b. Transporte ativo secundário: Este tipo de transporte é acionado por um gradiente de concentração pré-existente de outras moléculas. As proteínas de transporte aproveitam esse gradiente para mover as moléculas contra o seu próprio gradiente, geralmente em conjunto com o transporte de outras moléculas no mesmo processo (co-transporte ou anti-transporte).

As proteínas envolvidas no transporte através das membranas celulares desempenham um papel fundamental na manutenção do equilíbrio iônico e osmótico, no fornecimento de nutrientes às células e no processamento e eliminação de substâncias tóxicas.

"Rana ridibunda" é o nome científico da rã-europeia-comum, também conhecida como rã-louca ou rã-risoadora. Ela pertence à família Ranidae e é nativa de partes da Europa e Ásia. A rã-europeia-comum é conhecida por sua aparência distinta, com uma pele verde-oliva ou marrom e manchas escuras irregulares. Ela também é notável por seu comportamento de "riso", que é um som que ela faz quando está ameaçada ou excitada. Embora seja frequentemente encontrada em água doce, a rã-europeia-comum pode sobreviver em uma variedade de habitats úmidos e húmidos.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Tetrahymena é um gênero de protozoários ciliados encontrados em ambientes aquáticos, como água doce e salgada. Esses organismos unicelulares são caracterizados por quatro conjuntos de cílios que usam para se locomoverem e capturar suas presas, geralmente pequenas partículas orgânicas em suspensão. Tetrahymena é frequentemente estudada em laboratórios devido à sua relativa simplicidade e fácil cultivo em meios artificiais. Além disso, o gênero Tetrahymena é importante no estudo da biologia celular e molecular, pois seus membros apresentam complexos ciclos de vida e possuem um núcleo macronucleus especializado envolvido na expressão gênica e um micronúcleo que contém o material genético hereditário. Alguns pesquisadores também estudam Tetrahymena para entender melhor a evolução dos sistemas imunológicos em organismos superiores, pois esses ciliados apresentam respostas imunes complexas à infecção por bactérias e vírus.

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