Aminoácido sintético que depleta a glutationa através da inibição irreversível da enzima gama-glutamilcisteína sintetase. A inibição dessa enzima representa um passo crítico na biossíntese de glutationa. Tem-se demonstrado que ela inibe a resposta proliferativa de células T em humanos, além da inibição macrofágica.
Metionina sulfoximina is a toxic compound that can form endogenously through the metabolism of certain drugs or naturally in individuals with a genetic disorder, affecting the normal functioning of proteins and potentially leading to neurological symptoms.
Tripeptídeo com várias funções nas células. Conjuga-se com drogas para torná-las mais solúveis para a excreção. É um cofator para algumas enzimas e está envolvido no rearranjo da ligação dissulfeto nas proteínas e reduz os peróxidos.
Uma das enzimas ativas no ciclo do gama-glutamil. Catalisa a síntese de gama-glutamilcisteína a partir de glutamato e cisteína, na presença de ATP, com a formação de ADP e ortofosfato. EC 6.3.2.2.
Maleatos, também conhecido como maleato de potássio, é um sale de potássio do ácido málico usado principalmente como um agente tampão ou um agente de acidez em medicamentos e suplementos.
Drogas quimicamente similares aos metabólitos que ocorrem na natureza, mas diferem o suficiente para interferir com as vias metabólicas normais.
Derivado N-acetil da CISTEÍNA. É usado como agente mucolítico para reduzir a viscosidade de secreções de muco. Também foi demonstrado possuir efeitos antivirais em pacientes com HIV devido à inibição de estimulação viral por meio de reativos intermediários do oxigênio.
Uma das enzimas ativas no ciclo do gama-glutamil. Catalisa a síntese da glutationa a partir de gama-glutamilcisteína e glicina, na presença de ATP, com a formação de ADP e ortofosfato. EC 6.3.2.3.
Dímero GLUTATIONA formado por uma ligação dissulfeto entre as cadeias laterais das sulfidrilas de cisteína durante a sua oxidação.
Aminoácido não essencial dimérico ligado covalentemente e formado pela oxidação da CISTEÍNA. Duas moléculas de cisteína são acopladas por uma ponte dissulfeto para formar a cistina.
Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
Derivado ciclizado do ÁCIDO GLUTÂMICO L. Níveis elevados de sangue podem estar associados com problemas de GLUTAMINA ou metabolismo de GLUTATIONA.
Catalisa a oxidação da GLUTATIONA a GLUTATIONA DISSULFETO na presença de NADP+. Ausência da enzima [na corrente sanguínea] está associada com anemia hemolítica. Anteriormente classificada como EC 1.6.4.2.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Resposta diminuída ou ausente de um organismo, doença ou tecido à eficácia pretendida de uma substância química ou medicamento. Deve ser distinguido de TOLERÂNCIA A FÁRMACOS que é a diminuição progressiva da suscetibilidade humana ou animal aos efeitos de um medicamento, como resultado de administração contínua.
Reagente sulfidrila que oxida grupos sulfidrilas para formar dissulfetos. É um agente sensível à radiação para células de mamíferos e bactérias anóxicas.
Mostarda de nitrogênio alquilante que é utilizada como um antineoplásico na forma de seu isômero levógiro - MELFALAN, a mistura racêmica - MERFALAN e na forma de seu isômero dextrógiro - MEDFALAN. Tóxico à medula óssea, porém com pouca ação vesicante. Carcinógeno potencial.
Compostos que contêm o radical -SH.
Substâncias naturais ou sintéticas que inibem ou retardam a oxidação de uma substância na qual é adicionado. Agem contra os efeitos nocivos e danosos da oxidação em tecidos animais.
Moléculas ou íons formados pela redução incompleta de um elétron do oxigênio. Entre os oxigênios reativos intermediários estão OXIGÊNIO SINGLETO, SUPERÓXIDOS, PERÓXIDOS, RADICAL HIDROXILA e ÁCIDO HIPOCLOROSO. Contribuem para a atividade microbicida de FAGÓCITOS, regulação de transdução de sinais e expressão gênica e o dano oxidativo para os ÁCIDOS NUCLEICOS, PROTEÍNAS e LIPÍDIOS.
Enzima, às vezes, denominada GGT com papel chave na síntese e degradação da GLUTATIONA (GSH, tripeptídeo que protege as células de várias toxinas). Catalisa a transferência de parte da gama-glutamil para um aminoácido aceptor.
Agente oxidante forte usado em soluções aquosas como um agente maturativo, alvejante e anti-infeccioso tópico. É relativamente instável e suas soluções se deterioram ao longo do tempo caso não sejam estabilizadas com a adição de acetanilida ou materiais orgânicos similares.
Enzima que catalisa a oxidação de 2 moles de glutationa na presença de peróxido de hidrogênio, dando glutationa oxidada e água. EC 1.11.1.9.
Ação de uma droga na promoção ou no aumento da efetividade de uma outra droga.
Moléculas aceptoras de elétrons em reações químicas em que elétrons são transferidos de uma molécula para outra (OXIDORREDUÇÃO).
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Compostos inorgânicos ou orgânicos que contêm arsênico.
Transferase que catalisa a adição de RADICAIS LIVRES (alifáticos, aromáticos ou heterocíclicos), bem como EPÓXIDOS e óxidos de areno (hidrocarboneto aromático), para a GLUTATIONA. A adição ocorre no átomo de ENXOFRE. Também catalisa a redução (pela glutationa) de nitrato de poliol (composto químico contendo vários grupos hidroxila) a poliol e nitrito. EC 2.5.1.18.
Enzima que catalisa a conversão de ATP, L-glutamato e NH3 para ADP, ortofosfato e L-glutamina. Também age mais lentamente sobre 4-metileno-L-glutamato. EC 6.3.1.2.
Antimetabólitos úteis na quimioterapia do câncer.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Aminoácido não essencial contendo tiol que é oxidado para formar CISTINA.
Oxidorredutase que catalisa a conversão do PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO em água e oxigênio. Está presente em muitas células animais. A deficiência desta enzima resulta na ACATALASIA.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.

Butionina sulfoximina é um inibidor específico da enzima cisteinil-glicina sintase, a qual desempenha um papel importante no metabolismo do aminoácido glicina em mamíferos. A butionina sulfoximina bloqueia essa enzima, resultando em uma acumulação de glicina no organismo e em uma diminuição dos níveis de creatinina, um produto final do metabolismo da glicina.

Este composto foi originalmente desenvolvido como um herbicida, mas posteriormente descobriu-se que tinha propriedades inibidoras da cisteinil-glicina sintase. Desde então, tem sido utilizado em pesquisas biomédicas para estudar o metabolismo da glicina e sua relação com várias condições de saúde, incluindo doenças neurológicas e renais.

A butionina sulfoximina é frequentemente usada em modelos animais para induzir sintomas semelhantes àqueles observados na doença de homocistinúria, uma condição genética rara que resulta em níveis elevados de homocisteína no sangue. Ao inibir a cisteinil-glicina sintase, a butionina sulfoximina leva à acumulação de glicina e homocisteína, o que pode causar danos aos tecidos e órgãos em todo o corpo.

Em resumo, a butionina sulfoximina é um composto químico que inibe especificamente a enzima cisteinil-glicina sintase, levando à acumulação de glicina e homocisteína no organismo. É frequentemente usado em pesquisas biomédicas para estudar o metabolismo da glicina e sua relação com várias condições de saúde.

Metionina sulfoximina é um composto orgânico que ocorre naturalmente e é encontrado em pequenas quantidades em alguns alimentos, como leite e carne. É também um metabólito do fármaco sulfametoxazol. A metionina sulfoximina é um análogo estrutural da aminoácido essencial metionina e inibe a enzima metionina sintase, o que leva a uma interrupção na síntese de metionina e outros compostos relacionados no organismo. Embora a metionina sulfoximina seja considerada relativamente não tóxica em humanos em pequenas doses, altas concentrações podem causar efeitos adversos, como danos ao fígado e rins, e é por isso que o seu nível no organismo é rigorosamente controlado.

Glutationa é uma pequena proteína presente em células vivas, composta por tres aminoácidos: cisteína, glicina e ácido glutâmico. É conhecida como um potente antioxidante, desempenhando um papel importante na neutralização de radicais livres e proteção das células contra danos oxidativos. Além disso, a glutationa também participa em diversas reações metabólicas, incluindo o metabolismo de drogas e toxinas no fígado. É produzida naturalmente pelo corpo humano, mas seus níveis podem ser afetados por fatores como idade, dieta, stress, tabagismo e exposição a poluentes.

A Glutamato-Cisteína Ligase (GCL) é uma enzima fundamental envolvida na biossíntese do tripeptídeo glutationa, um importante antioxidante e detoxificante celular. A GCL catalisa a reação que une o aminoácido glutamato com cisteína, usando glicina como último aminoácido para formar o glutationa.

A enzima Glutamato-Cisteína Ligase é composta por duas subunidades: a subunidade catalítica (GCLc) e a subunidade reguladora (GCLm). A subunidade catalítica é responsável pela atividade enzimática, enquanto a subunidade reguladora controla a taxa de síntese do glutationa em resposta às condições redox celulares.

A GCL desempenha um papel crucial na proteção das células contra o estresse oxidativo e é uma importante diana terapêutica no tratamento de diversas doenças, incluindo doenças neurodegenerativas, câncer e doenças hepáticas.

Maleato, em química, refere-se a um sal ou éster do ácido málico (um ácido orgânico com duas funções carboxílicas) no qual um dos grupos hidroxila (-OH) foi substituído por um grupo metil (-CH3). No entanto, em um contexto médico, o termo 'maleato' geralmente se refere a um sal de maleato, que é frequentemente usado como um agente tampão ou um agente de liberação retardada em formulações farmacêuticas.

Os sais de maleato são derivados do ácido maleico e podem ser encontrados em diversos medicamentos, incluindo alguns anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), antihistamínicos e suplementos nutricionais. Eles são frequentemente usados como uma forma de controle de liberação do medicamento, ajudando a manter níveis consistentes do fármaco no corpo ao longo do tempo.

Em resumo, maleatos, em um contexto médico, geralmente se referem a sais de maleato usados como excipientes em formulações farmacêuticas para controlar a liberação do medicamento.

Antimetabolitos são drogas que interferem no metabolismo das células, especialmente nas células em rápido crescimento e divisão, como as células cancerosas. Eles funcionam inibindo a ação de certas enzimas que são necessárias para a síntese de ácidos nucléicos (DNA e RNA) e proteínas, componentes essenciais da célula.

Os antimetabolitos são análogos de substratos naturais das enzimas, o que significa que eles se assemelham a moléculas que normalmente seriam usadas como matérias-primas para a síntese de DNA e RNA. No entanto, os antimetabolitos são modificados de forma a não poderem ser utilizados nas reações enzimáticas normais, o que leva à interrupção do processo de divisão celular.

Exemplos comuns de antimetabolitos usados no tratamento de câncer incluem metotrexato, fluorouracil e gemcitabina. Embora essas drogas sejam eficazes em combater o crescimento das células cancerosas, elas também podem afetar outras células do corpo que estão em rápido crescimento, como as células da medula óssea e do revestimento do trato digestivo. Isso pode levar a efeitos colaterais indesejáveis, como náuseas, vômitos, diarreia, sangramento e suscetibilidade à infecção.

Em resumo, os antimetabolitos são drogas que interferem no metabolismo das células, especialmente nas células em rápido crescimento e divisão, inibindo a ação de certas enzimas necessárias para a síntese de ácidos nucléicos e proteínas. Eles são frequentemente usados no tratamento de câncer, mas podem causar efeitos colaterais indesejáveis devido à sua ação sobre outras células do corpo que estão em rápido crescimento.

Acetylcysteine, também conhecido como N-acetilcisteína (NAC), é um medicamento usado para tratar doenças pulmonares e outros distúrbios de saúde. É um potente antioxidante e precursor da glutationa, um importante antioxidante endógeno no corpo humano.

Na sua forma farmacêutica, a acetilcisteína é frequentemente usada como um mucolítico para reduzir a viscosidade do muco e facilitar a expectoração em pacientes com doenças pulmonares crônicas, como a fibrose cística e bronquite crónica. Também pode ser usado como tratamento de emergência para intoxicação aguda por paracetamol (também conhecido como acetaminofeno), pois é capaz de reabastecer as reservas de glutationa no fígado, o que ajuda a neutralizar os efeitos tóxicos do paracetamol.

Além disso, a acetilcisteína tem demonstrado ter propriedades anti-inflamatórias, antifibróticas e neuroprotetoras em estudos laboratoriais e clínicos, o que sugere que ela pode ser útil no tratamento de diversas condições de saúde, incluindo doenças neurológicas, cardiovasculares e hepáticas. No entanto, é necessário mais pesquisa para confirmar esses potenciais benefícios terapêuticos e determinar os riscos e benefícios da sua utilização em diferentes populações de pacientes.

Glutathione synthetase é uma enzima essencial envolvida no metabolismo e na homeostase celular. Sua função principal é catalisar a formação da glutationa, um tripeptídeo composto de ácido L-glutâmico, cisteína e glicina, que desempenha um papel importante na proteção das células contra o estresse oxidativo e outros tipos de danos.

A glutationa synthetase catalisa a reação final na biossíntese da glutationa, unindo a cisteína a uma molécula intermediária de γ-glutamilcistina (formada pela enzima γ-glutamilcisteínisintetase) e à glicina, resultando na formação da glutationa.

Esta enzima desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo a detoxificação de substâncias xenobióticas e a manutenção do equilíbrio redox celular. A deficiência em glutationa synthetase pode resultar em várias condições patológicas, como anemia hemolítica, neurologia e distúrbios imunológicos.

Glutação dissulfeto, também conhecido como GSSG ou óxido de glutationa, é uma forma oxidada da importante molécula tripeptídeo glutationa (GSH) encontrada em grande parte das células dos organismos vivos. A glutationa desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio redox e na protecção celular contra o estresse oxidativo e outros tipos de estresse ambiental.

A ligação dissulfeto (-S-S-) no glutação dissulfeto é formada pela oxidação de duas moléculas de GSH, resultando na formação de GSSG. Este processo é catalisado por enzimas antioxidantes como a glutationa peroxidase e é reversível graças à ação da glutationa redutase, que utiliza NADPH como doador de electrões para reduzir o GSSG de volta ao GSH.

A razão GSH/GSSG é frequentemente utilizada como um indicador do estado redox celular e desempenha um papel fundamental na regulação da homeostase redox, no equilíbrio entre a oxidação e redução das células. Uma diminuição da razão GSH/GSSG indica um ambiente celular mais oxidativo e pode estar associada a várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas, doenças cardiovasculares e câncer.

Na medicina, a cistina é mais comumente referida como um aminoácido não essencial que contém enxofre e é uma das principais building blocks da proteína no corpo humano. No entanto, em patologia clínica, "cistinose" refere-se a uma doença genética rara causada por mutações no gene que codifica para um transportador de aminoácidos específico, o que leva à acumulação excessiva e formação de cálculos renais dolorosos de cistina.

Em resumo, a cistina é um aminoácido importante em medicina, mas "cistinose" refere-se a uma doença específica associada à acúmulo excessivo dessa substância no corpo.

Stress oxidativo, em termos médicos, refere-se ao desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e outras espécies reativas de nitrogênio (RNS), e a capacidade do organismo de se defender contra eles por meio de sistemas antioxidantes. Os ROS e RNS são moléculas altamente reativas que contêm oxigênio ou nitrogênio, respectivamente, e podem danificar componentes celulares importantes, como proteínas, lipídios e DNA.

O estresse oxidativo pode resultar de vários fatores, incluindo exposição a poluentes ambientais, tabagismo, radiação ionizante, infecções, inflamação crônica e processos metabólicos anormais. Além disso, certos estados clínicos, como diabetes, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, estão associados a níveis elevados de estresse oxidativo.

O estresse oxidativo desregula vários processos celulares e é capaz de induzir danos às células, levando ao desenvolvimento de doenças e aceleração do envelhecimento. Portanto, manter o equilíbrio entre a produção de ROS/RNS e as defesas antioxidantes é crucial para a saúde e o bem-estar.

O Ácido Pirrolidonocarboxílico, também conhecido como Ácido Pirrolidono-2-Carboxílico ou Ácido 2-Pyrrolidonecarboxílico, é um composto orgânico com a fórmula química C5H6NO3. É o ácido carboxílico derivado da pirrolidona e tem uma estrutura cíclica de cinco membros contendo um grupo funcional carboxila (-COOH) e um grupo amida (-CONH-).

Este composto é frequentemente usado como um intermediário na síntese de outros produtos químicos, incluindo polímeros e fármacos. Também tem aplicação em processos industriais, como a produção de tintas, vernizes e resinas.

Em termos médicos, o Ácido Pirrolidonocarboxílico não possui um papel direto na fisiologia humana ou no tratamento de doenças. No entanto, pode ser usado em pesquisas biomédicas para sintetizar compostos que interagem com sistemas biológicos, como enzimas e receptores, a fim de estudar seus efeitos e possíveis aplicações terapêuticas.

Glutationa redutase é uma enzima importante que desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio redox e na detoxificação celular. Ela catalisa a redução da glutationa oxidada (GSSG) de volta à sua forma ativa e reduzida (GSH), que atua como um antioxidante importante no corpo. A reação catalisada pela glutationa redutase é essencial para proteger as células contra o dano oxidativo e manter a homeostase redox.

A glutationa redutase é encontrada em grande variedade de tecidos e órgãos, incluindo fígado, rim, pulmão e coração. Ela desempenha um papel particularmente importante no fígado, onde é responsável por neutralizar as toxinas e proteger o tecido hepático contra o dano oxidativo.

A deficiência de glutationa redutase pode estar associada a várias condições clínicas, como doenças neurológicas, cardiovasculares e pulmonares, além de aumentar a suscetibilidade ao dano oxidativo e à inflamação. Portanto, a manutenção dos níveis adequados de glutationa redutase é essencial para a saúde geral e o bem-estar.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Oxirredução, em termos bioquímicos e redox, refere-se a um tipo específico de reação química envolvendo o ganho (redutor) ou perda (oxidante) de elétrons por moléculas ou átomos. Neste processo, uma espécie química, o agente oxirredutor, é simultaneamente oxidada e reduzida. A parte que ganha elétrons sofre redução, enquanto a parte que perde elétrons sofre oxidação.

Em um contexto médico, o processo de oxirredução desempenha um papel fundamental em diversas funções corporais, incluindo o metabolismo energético e a resposta imune. Por exemplo, durante a respiração celular, as moléculas de glicose são oxidadas para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato), enquanto as moléculas aceitadoras de elétrons, como o oxigênio, são reduzidas.

Além disso, processos redox também estão envolvidos em reações que desintoxicam o corpo, como no caso da neutralização de radicais livres e outras espécies reativas de oxigênio (ROS). Nesses casos, antioxidantes presentes no organismo, tais como vitaminas C e E, doam elétrons para neutralizar esses agentes oxidantes prejudiciais.

Em resumo, a oxirredução é um conceito fundamental em bioquímica e fisiologia, com implicações importantes na compreensão de diversos processos metabólicos e mecanismos de defesa do corpo humano.

A resistência a medicamentos (RM) ocorre quando um microrganismo, como bacterias, vírus, fungos ou parasitas, altera suas características de forma a neutralizar o efeito dos medicamentos antimicrobianos utilizados no tratamento de infecções causadas por esses agentes. Isso faz com que os medicamentos se tornem ineficazes e não consigam matar ou inibir o crescimento do microrganismo, permitindo assim a sua multiplicação e persistência no organismo hospedeiro. A RM pode ser intrínseca, quando o microrganismo naturalmente é resistente a determinados medicamentos, ou adquirida, quando desenvolve mecanismos de resistência em resposta ao uso de medicamentos antimicrobianos. Essa situação é uma preocupação global de saúde pública, visto que compromete o tratamento adequado de infecções e pode levar a complicações clínicas graves, aumento da morbidade e mortalidade, além de gerar custos adicionais ao sistema de saúde.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Diamida" não é um termo médico geralmente reconhecido ou utilizado. Existem compostos químicos chamados diamidas, que se referem a compostos orgânicos contendo dois grupos amida (-CONH-). No entanto, sem mais contexto específico, é difícil fornecer uma definição médica precisa para "Diamida". Se este termo estiver relacionado a um assunto ou contexto médico específico, por favor, forneça mais informações para que possamos fornecer uma resposta mais acurada.

Melfalan é um agente alquilante, um tipo de quimioterápico, utilizado no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo o mieloma múltiplo e alguns tipos de cânceres ginecológicos. Ele funciona interrompendo a replicação do DNA das células cancerosas, levando à sua morte. Melfalan está disponível em forma de comprimidos para administração oral ou pode ser administrado por via intravenosa em ambiente hospitalar.

Como qualquer outro medicamento quimioterápico, melfalan também pode causar efeitos colaterais significativos, como náuseas, vômitos, diarréia, perda de cabelo, aumento do risco de infecções e hemorragias, entre outros. A dose e a frequência da administração são geralmente personalizadas de acordo com as condições clínicas do paciente, seu tipo e estágio do câncer, e outros fatores relevantes. É importante que o medicamento seja administrado sob a supervisão cuidadosa de um especialista em oncologia.

Os compostos de sulfidrilas, também conhecidos como tióis, são compostos organicos que contêm o grupo funcional sulfhidrilo (-SH). Este grupo é formado por um átomo de enxofre e um átomo de hidrogênio. A ligação entre o enxofre e o hidrogênio é polar, com o enxofre sendo mais eletronegativo que o hidrogênio. Isso resulta em uma carga parcial negativa no átomo de enxofre e uma carga parcial positiva no átomo de hidrogênio.

Os compostos de sulfidrilas são bastante reativos, especialmente em relação à oxidação. Eles podem ser facilmente oxidados a disulfetos (R-S-S-R), que contêm o grupo funcional disulfeto (-S-S-). A formação de ligações disulfeto é importante na estrutura e estabilidade de proteínas.

Alguns exemplos comuns de compostos de sulfidrilas incluem o ácido tioglicólico (HSCH2COOH) e a cisteína (uma aminoácido que contém um grupo sulfidrilo).

Antioxidantes são substâncias que ajudam a proteger as células do corpo contra os danos causados por moléculas chamadas radicais livres. Os radicais livres são produzidos naturalmente no corpo durante processos como a digestão dos alimentos, mas também podem ser o resultado de poluição, tabagismo e exposição a raios UV.

Os radicais livres contêm oxigênio e são instáveis, o que significa que eles tendem a reagir rapidamente com outras moléculas no corpo. Essas reações podem causar danos às células e à estrutura do DNA, levando a doenças e envelhecimento prematuro.

Os antioxidantes são capazes de neutralizar os radicais livres, impedindo-os de causarem danos adicionais às células. Eles fazem isso doando um electrão aos radicais livres, estabilizando-os e tornando-os menos reativos.

Existem muitos tipos diferentes de antioxidantes, incluindo vitaminas como a vitamina C e a vitamina E, minerais como o selênio e o zinco, e compostos fitquímicos encontrados em frutas, verduras e outros alimentos vegetais. Alguns exemplos de antioxidantes incluem:

* Betacaroteno: um pigmento vermelho-laranja encontrado em frutas e verduras como abacates, damascos, alface e cenouras.
* Vitamina C: uma vitamina essencial encontrada em frutas cítricas, morangos, kiwi e pimentões verdes.
* Vitamina E: um antioxidante lipossolúvel encontrado em óleos vegetais, nozes e sementes.
* Flavonoides: compostos fitquímicos encontrados em frutas, verduras, chá preto e verde, vinho tinto e chocolate negro.
* Resveratrol: um antioxidante encontrado em uvas, amêndoas e vinho tinto.

É importante lembrar que a maioria dos estudos sobre os benefícios dos antioxidantes foi realizada em laboratório ou em animais, e não há muitas evidências sólidas de que o consumo de suplementos antioxidantes tenha um efeito benéfico na saúde humana. Em vez disso, é recomendável obter antioxidantes a partir de uma dieta equilibrada rica em frutas, verduras e outros alimentos integrais.

Espécies de oxigênio reativos (ROS, do inglês Reactive Oxygen Species) se referem a moléculas ou íons que contêm oxigênio e são altamente reactivos devido ao seu estado eletrônico instável. Eles incluem peróxidos, superóxidos, hidroxilas e singletes de oxigênio. Essas espécies são produzidas naturalmente em nosso corpo durante o metabolismo celular, especialmente na produção de energia nas mitocôndrias. Embora sejam importantes para a sinalização celular e resposta imune, excesso de ROS pode causar danos a proteínas, lipídios e DNA, levando a doenças e envelhecimento prematuro.

A gama-glutamiltransferase (GGT) é um tipo de enzima que se encontra principalmente nas membranas das células do fígado, pâncreas e vias biliares. Também está presente em menores quantidades em outros tecidos, como rins, coração, cérebro e pulmões.

A função principal da GGT é catalisar a transferência de grupos gama-glutamil de aminoácidos e peptídeos para outras moléculas, como outros aminoácidos ou ácido glutâmico. Essa reação é importante na síntese e degradação de glutationa, um antioxidante endógeno que protege as células contra o dano oxidativo.

No entanto, a atividade da GGT também está associada ao metabolismo de drogas e xenobióticos, pois é capaz de hidrolisar glutationa conjugados, liberando grupos gama-glutamil que podem ser utilizados na formação de novas conjugações com outras moléculas.

A medição da atividade da GGT no sangue pode ser útil como um marcador bioquímico para avaliar a função hepática e detectar possíveis lesões hepáticas ou do trato biliar. A atividade da GGT costuma estar elevada em casos de doenças hepáticas alcoólicas, cirrose biliar, hepatite e câncer de fígado, entre outras condições. Além disso, a GGT também pode ser aumentada em indivíduos que consomem álcool em excesso, mesmo sem lesão hepática evidente.

Peróxido de hidrogénio, com a fórmula química H2O2, é um composto líquido incolor com propriedades oxidantes e agentes bleachings. É amplamente utilizado em aplicações médicas, industriais e domésticas.

Na medicina, o peróxido de hidrogénio é usado como um desinfetante tópico para matar bactérias, vírus e fungos em feridas e lesões. Também é usado como um enxaguante bucal e elixir para tratar infecções da boca e garganta.

Em níveis mais concentrados, o peróxido de hidrogénio pode ser usado como um agente esclarecedor para remover manchas e decolorar cabelos. No entanto, é importante notar que o uso indevido ou excessivo de peróxido de hidrogénio em concentrações elevadas pode causar danos à pele e tecidos.

Em termos químicos, o peróxido de hidrogénio é composto por duas moléculas de água com um átomo de oxigênio adicional entre elas. Quando exposto ao ar ou a catalisadores, ele se decompõe em água e oxigénio, o que pode resultar em efeitos oxidantes e liberação de gás.

Em resumo, o peróxido de hidrogénio é um composto líquido incolor com propriedades oxidantes e agentes bleachings usados em aplicações médicas, industriais e domésticas para matar microorganismos, desinfetar, decolorar e esclarecer. No entanto, deve ser manipulado com cuidado devido à sua capacidade de causar danos em concentrações elevadas.

A glutationa peroxidase (GPx) é uma enzima antioxidante que catalisa a reação de redução de peróxidos de hidrogênio e outros óxidos de hidrogênio em alcoois, usando a glutationa como um agente redutor. Existem diferentes isoformas de GPx presentes em diferentes tecidos do corpo humano. A GPx desempenha um papel importante na proteção das células contra os danos causados por espécies reativas de oxigênio (EROs) e outros radicais livres. A deficiência dessa enzima tem sido associada a várias condições de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer.

Em medicina, o termo "sinergismo farmacológico" refere-se à interação entre duas ou mais drogas quando a resposta total é maior do que a soma das respostas individuais de cada droga administrada separadamente. Isto significa que as drogas trabalham juntas para produzir um efeito combinado maior do que o esperado se as drogas fossem usadas sozinhas.

Este fenômeno pode ser benéfico em alguns casos, como quando a dose eficaz de cada medicamento individual é reduzida, diminuindo assim os efeitos adversos totais. No entanto, o sinergismo farmacológico também pode levar a efeitos adversos graves ou até mesmo resultar em overdose se não for cuidadosamente monitorado e gerenciado.

Em geral, o sinergismo farmacológico é resultado de mecanismos complexos que envolvem a interação entre as drogas no local de ação ou no sistema corporal como um todo. Portanto, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes desse fenômeno e o considerem ao prescribir e administrar medicamentos aos seus pacientes.

Os oxidantes são substâncias químicas que adicionam oxigênio a outras substâncias ou removem electrões de outras moléculas, aumentando assim o seu estado de oxidação. Este processo é conhecido como oxidação. Os oxidantes são geralmente agentes agressivos e reactivos que desempenham um papel importante em muitas reacções químicas e processos biológicos.

No contexto médico, os oxidantes podem ser utilizados como agentes terapêuticos para destruir células cancerosas ou patógenos, tais como bactérias e vírus. No entanto, também podem causar danos a tecidos saudáveis se não forem controlados adequadamente. Além disso, o estresse oxidativo, resultante de níveis elevados de oxidantes no corpo, tem sido associado a diversas doenças, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes e doenças neurodegenerativas. Portanto, manter um equilíbrio adequado de oxidantes e antioxidantes no corpo é importante para a saúde geral.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

'Arsenicals' são compostos que contêm arsênio, um elemento químico com o símbolo 'As' e número atômico 33. O arsênio é um metaloides tóxico que pode ser encontrado naturalmente em rochas, solo e água subterrânea. Arsenicals são usados em diversas aplicações, incluindo medicamentos, pesticidas e conservantes de madeira. No entanto, o uso de muitos arsenicals foi limitado ou banido devido à sua toxicidade e potencial cancerígeno.

Em medicina, alguns compostos de arsênio foram historicamente usados como tratamentos para infecções parasitárias e doenças da pele. No entanto, esses tratamentos geralmente não são mais utilizados devido ao risco de efeitos adversos graves.

Em outras aplicações, arsenicals foram usados como pesticidas para controlar pragas em culturas agrícolas e madeira. No entanto, o uso de muitos desses compostos foi proibido devido à sua persistência no ambiente e toxicidade para humanos e outros organismos.

É importante notar que a exposição ao arsênio e seus compostos pode causar sérios efeitos adversos na saúde, incluindo danos ao sistema nervoso, problemas respiratórios, doenças cardiovasculares e câncer. Portanto, é importante minimizar a exposição ao arsênio e seus compostos o mais possível.

Glutationa transferase (GST) é uma classe de enzimas que catalisa a transferência de grupos de moléculas de glutationa a outras moléculas, geralmente compostos tóxicos ou produtos metabólicos. Essa reação de detoxificação desintoxica os compostos nocivos e ajuda a manter o equilíbrio redox celular.

Existem vários tipos de GSTs presentes em diferentes tecidos corporais, cada um com diferentes especificidades para substratos. Elas desempenham papéis importantes na proteção contra o estresse oxidativo e a toxicidade química, incluindo a detoxificação de fármacos, produtos químicos industriais e metabólitos tóxicos produzidos pelo próprio organismo.

Alterações no nível ou atividade dessas enzimas podem estar associadas a várias condições de saúde, como doenças neurodegenerativas, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo da glutationa transferase é importante para entender os mecanismos de toxicidade e desenvolver estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

Glutamato-Amónia Ligase, também conhecida como Glutaminas Sintetase, é uma enzima importante envolvida no metabolismo dos aminoácidos. Ela catalisa a reação de ligação entre o glutamato e o amônia, resultando na formação de glutamina. Essa reação é particularmente crucial no ciclo da ureia, um processo metabólico que ocorre em muitos organismos para eliminar excesso de amônia do corpo. Além disso, a Glutamato-Amónia Ligase desempenha um papel fundamental na regulação da homeostase dos nitrogênios e no metabolismo de carboidratos.

Antimetabólitos antineoplásicos são medicamentos utilizados no tratamento de doenças neoplásicas, ou seja, cânceres. Eles agem como inibidores da síntese de DNA e RNA, interferindo no metabolismo dos tumores e impedindo a sua proliferação.

Os antimetabólitos são análogos de substratos essenciais às células em divisão, tais como aminoácidos, nucleotídeos e vitaminas. Esses análogos são incorporados nas moléculas de DNA e RNA durante a replicação celular, levando à formação de cadeias incompletas ou com estruturas alteradas, o que impede a divisão celular e promove a morte das células tumorais.

Alguns exemplos de antimetabólitos utilizados no tratamento do câncer incluem:

* Metotrexato: é um análogo da ácido fólico, uma vitamina essencial à síntese de DNA e RNA. O metotrexato inibe a enzima diidrofolato redutase, responsável pela conversão do ácido fólico em sua forma ativa, o tetraidrofólico. Isso impede a síntese de timidina, um nucleótido essencial à replicação do DNA, levando à morte das células tumorais.
* Fluorouracila: é um análogo da uracila, um nucleótido presente no RNA. A fluorouracila é incorporada nas moléculas de RNA durante a replicação celular, levando à formação de cadeias incompletas e à morte das células tumorais.
* Citarabina: é um análogo do citidina, um nucleótido presente no DNA e no RNA. A citarabina é incorporada nas moléculas de DNA durante a replicação celular, levando à formação de cadeias incompletas e à morte das células tumorais.
* Gemcitabina: é um análogo da citidina, um nucleótido presente no DNA e no RNA. A gemcitabina é incorporada nas moléculas de DNA durante a replicação celular, levando à formação de cadeias incompletas e à morte das células tumorais. Além disso, a gemcitabina inibe a enzima ribonucleotídeo redutase, responsável pela conversão dos nucleótidos em suas formas desoxigenadas, necessárias à replicação do DNA. Isso leva à redução da disponibilidade de nucleótidos desoxigenados e à morte das células tumorais.

A utilização desses medicamentos pode causar efeitos colaterais graves, como náuseas, vômitos, diarreia, neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue) e neuropatia periférica (dano aos nervos periféricos). Além disso, esses medicamentos podem interagir com outros medicamentos e afetar a função hepática e renal. É importante que os pacientes sejam acompanhados por um médico especialista em oncologia durante o tratamento com esses medicamentos.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Cisteína é um aminoácido sulfurado que ocorre naturalmente no corpo humano e em muitos alimentos. É um componente importante das proteínas e desempenha um papel vital em diversas funções celulares, incluindo a síntese de hormônios e a detoxificação do fígado.

A cisteína contém um grupo sulfidrilo (-SH) na sua estrutura química, o que lhe confere propriedades redutoras e antioxidantes. Além disso, a cisteína pode se ligar a si mesma por meio de uma ligação dissulfureto (-S-S-), formando estruturas tridimensionais estáveis nas proteínas.

Em termos médicos, a cisteína é frequentemente mencionada em relação à sua forma oxidada, a acetilcisteína (N-acetil-L-cisteína ou NAC), que é usada como um medicamento para tratar diversas condições, como a intoxicação por paracetamol e a fibrose cística. A acetilcisteína age como um agente antioxidante e mucoregulador, ajudando a reduzir a viscosidade das secreções bronquiais e proteger as células dos danos causados por espécies reativas de oxigênio.

Catalase é uma enzima antioxidante encontrada em peroxissomas das células vivas de lactobacilos, plantas e animais. Sua função principal é proteger as células contra o dano oxidativo catalisando a decomposição do peróxido de hidrogênio (H2O2) em água (H2O) e oxigênio (O2). Essa reação desintoxica o H2O2, que é um subproduto natural do metabolismo celular e também pode ser produzido em resposta a estresse oxidativo. A atividade catalase é importante para manter o equilíbrio redox nas células e prevenir a acumulação de espécies reativas de oxigênio (ROS), que podem danificar componentes celulares, como proteínas, lipídios e DNA.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

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