Bothrops
Venenos de Crotalídeos
Antivenenos
Mordeduras de Serpentes
Venenos de Serpentes
Fosfolipases A2 do Grupo II
L-Aminoácido Oxidase
Batroxobina
Crotalus
Viperidae
Fosfolipases A2
Edema
Venenos de Víboras
"Bothrops" é um género de serpentes venenosas da família Viperidae, também conhecidas como jararacas. Estas espécies são nativas das Américas, principalmente na região tropical e subtropical da América do Sul. O seu veneno contém uma mistura de substâncias tóxicas que podem causar dano local no tecido, coagulopatia, hemorragia sistêmica e outros sintomas graves em humanos e animais. A mordedura destas serpentes pode ser fatal se não for tratada a tempo com o antiveneno específico.
Os venenos de crotalídeos referem-se aos venenos inoculados por serpentes da família Viperidae, subfamília Crotalinae, comumente conhecidas como serpentes de cascavel ou pitões. Esses venenos são compostos por uma mistura complexa de enzimas, proteínas e outros componentes bioativos que desempenham um papel crucial na digestão das presas e defesa contra predadores.
Os principais constituintes dos venenos de crotalídeos incluem:
1. Enzimas: Hialuronidase, fosfolipases A2, e outras proteases contribuem para a disseminação do veneno no tecido alvo, danificando membranas celulares e desencadeando reações inflamatórias severas.
2. Hemotoxinas: Destroem glóbulos vermelhos, interrompem a coagulação sanguínea e causam dano vascular e tecidual generalizado. A ativação do sistema complemento também é observada com alguns venenos de crotalídeos.
3. Neurotoxinas: Algumas espécies de serpentes de cascavel possuem neurotoxinas que afetam o sistema nervoso, levando a paralisia muscular e, em alguns casos, insuficiência respiratória.
4. Cardiotoxinas: Podem causar alterações no ritmo cardíaco, diminuição da pressão arterial e, em casos graves, choque ou parada cardiorrespiratória.
5. Outros componentes: Alguns venenos de crotalídeos contêm miotoxinas, que causam danos aos músculos esqueléticos, e citotoxinas, que induzem necrose tecidual local.
A gravidade da picada de serpente de cascavel depende de vários fatores, incluindo a espécie da serpente, a quantidade de veneno inoculada, o local da mordida e a sensibilidade individual do indivíduo afetado. O tratamento geralmente inclui medidas de suporte, antiveneno específico e, em alguns casos, intervenção cirúrgica para remover tecido necrosado. A prevenção é crucial para reduzir o risco de picadas de serpentes de cascavel, incluindo a utilização de calçados adequados, evitar áreas onde as serpentes são comumente encontradas e manter um ambiente limpo e livre de lixo e detritos.
Antivenenos são medicamentos específicos usados no tratamento de picadas ou mordidas de animais venenosos, como serpentes, aranhas, escorpiões e insetos. Eles contêm anticorpos ou outras substâncias capazes de neutralizar o efeito tóxico do veneno inoculado no corpo da vítima.
Os antivenenos são geralmente produzidos por imunização de animais, como cavalos ou coelhos, com pequenas quantidades de veneno diluído. O sistema imune dos animais produz anticorpos contra o veneno, que são então extraídos do sangue deles e purificados para obtenção do antiveneno.
A administração do antiveneno deve ser realizada o mais rapidamente possível após a picada ou mordida, pois quanto antes for iniciado o tratamento, maiores serão as chances de reduzir os efeitos adversos do veneno e prevenir complicações graves ou até mesmo a morte. No entanto, é importante ressaltar que cada antiveneno é específico para um tipo ou grupo de animais venenosos, portanto, é fundamental saber qual espécie causou a picada/mordida para utilizar o antiveneno adequado.
Além disso, o uso de antivenenos pode estar associado a reações adversas, como reações alérgicas graves (anafilaxia), por isso é necessário monitorar cuidadosamente o paciente durante e após a administração do medicamento. Em alguns casos, é recomendada a premedicação com corticosteroides e antihistamínicos para reduzir o risco de reações alérgicas.
As proteínas de répteis referem-se a um grupo específico de proteínas que estão presentes em répteis e outros vertebrados. Estas proteínas são particularmente interessantes para os cientistas porque eles contêm domínios estruturais que também são encontrados em proteínas dos mamíferos, aves e anfíbios. Além disso, as proteínas de répteis desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário e na diferenciação celular.
Um exemplo bem estudado de proteínas de répteis é a família de proteínas chamada "proteínas de ligação ao DNA de répteis" (RBPs, do inglês Reptile DNA-binding proteins). Estas proteínas se ligam especificamente a certos sítios no DNA e desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica. Em particular, as RBPs estão envolvidas na regulação do desenvolvimento embrionário e na diferenciação celular em répteis.
Outras proteínas de répteis importantes incluem as histonas, que são proteínas básicas que se encontram no núcleo das células e desempenham um papel importante na organização da cromatina. As histonas de répteis têm características únicas que as distinguem das histonas de outros vertebrados, como a presença de determinadas modificações químicas no seu resíduos de aminoácidos.
Em resumo, as proteínas de répteis são um grupo importante de proteínas que desempenham funções cruciais em processos biológicos importantes, como a regulação da expressão gênica e a organização da cromatina. O estudo das proteínas de répteis pode fornecer informações valiosas sobre a evolução dos vertebrados e sobre os mecanismos moleculares que regulam o desenvolvimento embrionário e a diferenciação celular.
As mordidas de serpentes referem-se a feridas causadas por um ato de mordida de uma serpente. A gravidade das mordidas de serpentes pode variar de leve a grave, dependendo do tipo de serpente e da quantidade de veneno injetada durante a mordida. Algumas espécies de serpentes são capazes de inocular grandes quantidades de veneno potencialmente letal em suas vítimas, o que pode causar sintomas graves ou até mesmo a morte se não for tratado adequadamente.
Os sintomas de uma mordida de serpente podem incluir:
* Dor e inchaço no local da mordida
* Sangramento na ferida
* Náusea, vômitos ou diarreia
* Visão borrada ou dificuldade em respirar
* Fraqueza geral, sudorese excessiva ou batimentos cardíacos acelerados
* Convulsões ou paralisia muscular
O tratamento para mordidas de serpentes geralmente inclui a administração de antiveneno específico para o tipo de serpente envolvida, além do manejo de sintomas e complicações associadas. A prevenção é crucial na redução do risco de mordidas de serpentes, incluindo a toma de precauções ao caminhar em áreas com vegetação densa ou em contato direto com serpentes.
É importante procurar atendimento médico imediatamente após uma mordida de serpente, pois o tratamento precoce pode melhorar significativamente as chances de recuperação e reduzir o risco de complicações graves ou morte.
Os venenos de serpentes se referem a substâncias tóxicas produzidas e injetadas por algumas espécies de serpentes através de suas glândulas de veneno. Esses venenos são compostos por uma mistura complexa de proteínas, enzimas e outros componentes que podem causar diversos sintomas e efeitos no organismo da vítima, dependendo do tipo de veneno.
Existem basicamente quatro tipos principais de venenos de serpentes:
1. Hemotóxicos: Esses venenos destruem tecidos e afetam o sistema circulatório, podendo causar dano nos vasos sanguíneos, hemorragias internas, necrose dos tecidos e outros problemas graves. Algumas espécies de víboras e alguns tipos de cobras, como a taipan e a mamba-negra, produzem venenos hemotóxicos.
2. Neurotoxicos: Esses venenos afetam o sistema nervoso central, podendo causar paralisia muscular, dificuldade de respiração, convulsões e outros sintomas neurológicos. Algumas espécies de cobras, como a cobra-coral e a cobra-real, produzem venenos neurotoxicos.
3. Citotóxicos: Esses venenos causam danos e morte das células, podendo levar à necrose dos tecidos e outros problemas graves. Algumas espécies de víboras e cobras, como a jararaca e a cascavel, produzem venenos citotóxicos.
4. Miotóxicos: Esses venenos afetam o sistema muscular, podendo causar dor, rigidez e fraqueza muscular, entre outros sintomas. Algumas espécies de víboras, como a Bothrops jararaca, produzem venenos miotóxicos.
O tratamento para picadas ou mordidas de animais venenosos geralmente inclui o uso de soro antiofídico, que contém anticorpos específicos contra o veneno do animal em questão. O soro é injetado no paciente por via intravenosa e ajuda a neutralizar os efeitos do veneno no corpo. Outros tratamentos podem incluir oxigênio suplementar, fluidoterapia, medicação para controlar a dor e outras complicações, dependendo dos sintomas específicos do paciente.
A "Fosfolipase A2 do Grupo II" é uma enzima específica que pertence à classe das fosfolipases A2, as quais são responsáveis por catalisar a hidrólise dos ligações éster entre o glicerol e os ácidos graxos na posição sn-2 de fosfolipídios. Essa enzima é encontrada principalmente em tecidos inflamatórios e é produzida por vários tipos de células, incluindo neutrófilos, macrófagos e outras células do sistema imune.
A Fosfolipase A2 do Grupo II é uma enzima secretada que requer a ativação por proteases para sua atividade catalítica. Ela desempenha um papel importante na resposta inflamatória, pois é responsável pela liberação de ácidos graxos livres e lisofosfolipídios a partir dos fosfolipídios das membranas celulares. Esses metabólitos podem atuar como mediadores da inflamação e desencadear uma cascata de eventos que levam à resolução do processo inflamatório ou, em alguns casos, ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas.
A Fosfolipase A2 do Grupo II é também alvo de estudos como possível diana terapêutica para o tratamento de diversas condições, como artrite reumatoide, asma e psoríase, entre outras.
L-aminoácido oxidase é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo de aminoácidos em muitos organismos. Ela catalisa a oxidação de L-amino ácidos em suas correspondentes α-imino ácidos, produzindo também peróxido de hidrogênio (H2O2) e amônia como subprodutos. A reação geralmente ocorre na matriz mitocondrial ou no peroxissoma de células eucarióticas.
A L-aminoácido oxidase é encontrada em uma variedade de fontes, incluindo seres humanos, outros mamíferos, plantas, fungos e bactérias. Em humanos, a enzima desempenha um papel na regulação do metabolismo de aminoácidos e também pode atuar como uma importante defesa imune contra patógenos. No entanto, o excesso de atividade da L-aminoácido oxidase também pode ser prejudicial, levando a estresse oxidativo e danos às células.
A enzima é frequentemente usada em pesquisas bioquímicas e biomédicas como um modelo para estudar a estrutura e função de flavoproteínas e também como uma ferramenta para detectar e quantificar aminoácidos. Além disso, a L-aminoácido oxidase tem potencial como um agente terapêutico em doenças associadas ao acúmulo de aminoácidos tóxicos, como certos transtornos neurológicos e hepáticos.
'Eclipta' é um termo botânico que se refere a um género de plantas pertencentes à família Asteraceae (ou Compositae), também conhecida como a família dos crisântemos. Existem duas espécies principais reconhecidas neste género: Eclipta prostrata e Eclipta alba. Estas plantas são originárias de regiões tropicais e subtropicais, incluindo partes do Sul da Ásia, América Central e do Sul, e sul dos Estados Unidos.
Embora o termo 'Eclipta' não seja frequentemente usado em contextos médicos, algumas partes de algumas espécies deste género têm sido tradicionalmente utilizadas em sistemas medicinais tradicionais para uma variedade de fins. Por exemplo, a Eclipta prostrata, também conhecida como Yerba de tago ou false daisy, tem sido usada em sistemas médicos tradicionais da América do Sul e Índia para tratar problemas hepáticos, disfunções renais, infecções e outras condições. No entanto, é importante notar que a eficácia e a segurança de tais usos não foram amplamente estudadas ou comprovadas por ensaios clínicos rigorosos, pelo que o uso destas plantas para fins medicinais deve ser evitado sem consultar um profissional de saúde qualificado.
Batroxobina é um trombin-like snake venom fração, um tipo de enzima encontrada no veneno da víbora-marrom-da-selva (Bitis arvalis neuwiedi). É utilizado em medicina humana como um agente anticoagulante e fibrinolítico, o que significa que ele previne a formação de coágulos sanguíneos e dissolve os já existentes.
A batroxobina age inibindo a trombina, uma enzima importante na cascata de coagulação sanguínea, o que impede a conversão da fibrinogênio em fibrina, um componente chave dos coágulos. Além disso, a batroxobina também possui atividade fibrinolítica, o que significa que ela pode desintegrar os coágulos sanguíneos existentes por meio da activação do plasminogênio em plasma.
A batroxobina é usada no tratamento de trombose venosa profunda, embolia pulmonar e outras condições associadas à trombose e aterosclerose. No entanto, seu uso está associado a um risco aumentado de hemorragia, especialmente em pacientes com disfunção plaquetária ou coagulopatias subjacentes.
Em termos de biologia e zoologia, serpentes referem-se a um grupo específico de répteis escamados que pertencem à ordem Serpentes. Elas são caracterizadas por não possuírem membros ou extremidades, o que as torna completamente alongadas e adaptadas a movimentos sinuosos.
Serpentes constituem um grupo diversificado, encontrado em diferentes habitats ao redor do mundo, com exceção dos polos norte e sul. Existem aproximadamente 3.900 espécies conhecidas de serpentes, distribuídas entre cobras, víboras, jibóias, corais e outros tipos.
Algumas serpentes são ovíparas (pondem ovos), enquanto outras são ovovivíparas (incubam os ovos internamente) ou vivíparas (dão à luz filhotes totalmente formados). Sua dieta varia consideravelmente, com algumas se alimentando exclusivamente de peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos, enquanto outras são especializadas em ingerirem ovos ou consumir presas específicas.
É importante ressaltar que apenas um pequeno número de espécies de serpentes é venenoso e representa risco para os humanos. A maioria das serpentes desempenha papéis importantes em ecossistemas, como predadores controladores de pragas e reguladores de populações de outros animais.
"Crotalus" é um gênero de serpentes pertecentes à família Viperidae, também conhecidas como cascavéis. Estas serpentes venenosas são nativas da América do Norte e do Sul. O gênero inclui várias espécies, incluindo a cascavel-da-leste (Crotalus adamanteus) e a cascavel-de-mojave (Crotalus scutulatus), que são conhecidas por seus potentes venenos. Os membros do gênero "Crotalus" possuem um órgão sensorial especializado, chamado de fosseta loreal, localizada entre o olho e a narina, que detecta a radiação infravermelha emitida por objectos quentes, como os mamíferos. Esta capacidade ajuda-os a localizar e caçar as suas presas. A picada de uma cascavel pode causar sintomas graves, incluindo dor intensa, inflamação, coagulopatia e, em alguns casos, paralisia e insuficiência respiratória, o que pode resultar em morte se não for tratada a tempo.
Viperidae é um termo médico que se refere a uma família de serpentes venenosas, também conhecidas como víboras. Essas serpentes são encontradas em todo o mundo, exceto na Austrália e algumas ilhas do Pacífico. A maioria das espécies de viperidae tem uma cabeça triangular distinta, com olhos grandes e pupilas verticais. Eles também possuem um par de longos dentes venenosos na frente da boca, que são usados para injectar o veneno durante a mordida.
Existem muitos gêneros diferentes de viperidae, incluindo cobras-coral, cascavéis e jararacas. O veneno das serpentes desta família pode causar uma variedade de sintomas graves em humanos, como inflamação, dor intensa, coagulopatia, paralisia e insuficiência respiratória, dependendo do tipo de veneno e da quantidade inoculada. O tratamento para mordidas de serpentes viperidae geralmente inclui a administração de antiveneno específico para o tipo de serpente envolvida.
Coagulantes são substâncias que promovem a formação de coágulos sanguíneos, auxiliando no processo de hemostase. Eles funcionam convertendo fibrinogênio em fibrina, uma proteína insolúvel que forma a matriz de um coágulo sanguíneo. Existem coagulantes naturais, como o trombina e a fator Xa, que desempenham um papel crucial na cascata de coagulação do sangue. Além disso, também há coagulantes medicinais, como o ácido acetilsalicílico (aspirina) e os anticoagulantes orais, que são frequentemente usados no tratamento e prevenção da trombose e outras condições relacionadas à coagulação. É importante notar que um desequilíbrio na atividade dos coagulantes pode resultar em distúrbios hemorrágicos ou trombóticos graves.
Fosfolipase A2 (PLA2) é um tipo específico de enzima que catalisa a hidrólise do segundo éster do glicerol em fosfoglicéridos, resultando na formação de lisofosfatidilcolina e ácido graxo livre. Existem vários tipos e fontes de fosfolipases A2, incluindo originárias de venenos de serpentes, abelhas e lesmas marinhas, assim como aqueles produzidos por células do corpo humano em resposta a diversos estímulos.
As fosfolipases A2 desempenham um papel importante em vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo a regulação da inflamação, a ativação do sistema imune, a neurotransmissão e a reprodução. No entanto, também estão associadas a diversas condições patológicas, como aterosclerose, pancreatite aguda, artrite reumatoide e alguns tipos de câncer.
A atividade da fosfolipase A2 pode ser modulada por fatores endógenos, como hormônios e citocinas, bem como por fatores exógenos, como drogas e toxinas. Assim, o estudo das fosfolipases A2 tem implicações importantes na compreensão de diversas doenças e no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.
Edema, também conhecido como inchaço ou distensão, é um termo médico que se refere à acumulação excessiva de líquido nos tecidos corporais. Isso ocorre quando os vasos sanguíneos liberam excesso de líquido no tecido circundante, causando uma sensação de inchaço e rigidez. O edema pode afetar várias partes do corpo, incluindo pés, tornozelos, mãos, braços e face. Além disso, o edema pode ser um sintoma de outras condições médicas graves, como insuficiência cardíaca congestiva, problemas renais ou do fígado, lesões ou infecções. Tratamento para o edema depende da causa subjacente e pode incluir medidas para reduzir a inflamação, aumentar a atividade física, controlar a pressão arterial e melhorar a circulação sanguínea.
Os venenos de víboras, também conhecidos como vírus ou toxinas de víboras, se referem a um tipo específico de substâncias tóxicas produzidas pelos membros da família Viperidae, que inclui cobras verdadeiras e seus parentes próximos. Esses venenos são compostos por uma mistura complexa de proteínas e enzimas que podem causar diversos sintomas graves em humanos e outros animais, dependendo do tipo de víbora e da quantidade de veneno inoculada.
Existem basicamente três tipos principais de venenos de víboras: hemotóxicos, neurotoxicos e citotóxicos. Cada um deles tem um mecanismo de ação diferente no organismo do hospedeiro.
1. Venenos hemotóxicos: Esses venenos causam danos aos vasos sanguíneos, músculos e tecidos, levando à coagulação intravascular disseminada (CID) e necrose dos tecidos afetados. Além disso, podem levar a complicações sistêmicas graves, como insuficiência renal aguda e choque.
2. Venenos neurotoxicos: Esses venenos atacam o sistema nervoso, causando paralisia muscular e dificuldade de respiração. Podem levar a falha respiratória e morte se não forem tratados rapidamente.
3. Venenos citotóxicos: Esses venenos destroem as células dos tecidos afetados, causando necrose local e dor intensa. Em casos graves, podem levar a complicações sistêmicas, como insuficiência renal aguda e choque.
Os sintomas específicos de uma mordida de víbora dependerão do tipo de veneno inoculado, da quantidade de veneno injetada e da localização da mordida. O tratamento geralmente inclui a administração de antiveneno específico para o tipo de víbora, alongado com medidas de suporte, como oxigênio suplementar, fluidoterapia e monitoramento cardiovascular. Em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para remover o tecido necrosado e prevenir complicações sistêmicas.
Triterpenos pentacíclicos são compostos químicos orgânicos naturais que consistem em 30 átomos de carbono. Eles são encontrados em uma variedade de fontes, incluindo plantas e animais. Os triterpenos pentacíclicos são derivados do squaleno, um triterpeno hexacíclico, por meio de uma série de reações químicas que envolvem a perda de dois átomos de carbono.
Esses compostos têm uma estrutura básica formada por cinco anéis fusionados, geralmente em uma conformação em forma de "escudo". Existem muitas subclasses diferentes de triterpenos pentacíclicos, incluindo os ácidos ursólico e oleanólico, que são amplamente estudados por suas propriedades biológicas.
Os triterpenos pentacíclicos têm uma variedade de atividades biológicas interessantes, como anti-inflamatórias, antivirais, antibacterianas e anticancerígenas. Eles são capazes de se ligar a vários alvos moleculares no corpo humano, incluindo enzimas, proteínas e ácidos nucléicos, o que pode explicar seus efeitos biológicos diversos.
Em suma, os triterpenos pentacíclicos são uma classe importante de compostos naturais com potencial para uso em várias aplicações terapêuticas. No entanto, é necessário mais pesquisa para determinar seus mecanismos de ação exatos e garantir sua segurança e eficácia como medicamentos ou suplementos dietéticos.
Bothrops
Bothrops marmoratus
Bothrops moojeni
Bothrops mattogrossensis
Bothrops pirajai
Bothrops taeniatus
Bothrops fonsecai
Bothrops marajoensis
Bothrops pauloensis
Bothrops otavioi
Bothrops asper
Bothrops itapetiningae
Bothrops pubescens
Bothrops lutzi
Bothrops leucurus
Agrilus bothrops
Bothrops cotiara
Bothrops diporus
Bothrops alcatraz
Jararaca-verde
Jararaca-da-seca
Jararaca-vermelha
Erpetogomphus
Lista de cobras peçonhentas do Brasil
Jararaca-do-norte
Lista de prefixos, sufixos e radicais
Jararaca-da-mata
Hemotoxina
Pirajá da Silva
Jararaca-dormideira
Bothrops - Wikipedia
SciELO - Brazil - Ocorrência de híbridos não naturais entre Bothrops jararaca e B. neuwiedi (Serpentes, Viperidae) Ocorrência...
Bolsa 10/06345-1 - Venenos de serpentes, Bothrops - BV FAPESP
O laser de baixa potência seria terapêutico para lesões causadas por acidentes ofídicos do gênero Bothrops? - BVS Atenção...
O laser de baixa potência seria terapêutico para lesões causadas por acidentes ofídicos do gênero Bothrops? - BVS Atenção...
SciELO - Brazil - Epidemiologia dos acidentes por serpentes peçonhentas no Estado do Ceará - Brasil Epidemiologia dos...
Zoológico SP - Jararaca-ilhoa
A mãe de todas as jararacas : Revista Pesquisa Fapesp
O tráfico de animais silvestres - Passeiweb.com - Seu portal de estudos na Internet
caiçara expedições
Um novo princípio auto-farmacológico (Bradicinina) liberado do plasma sob a ação de venenos de cobra e da tripsina
BVS Saúde Pública
Ciência e Tecnologia
Conheça 4 serpentes da Mata Atlântica - Parque das Aves
Pesquisa Científica do Curso de Medicina - Unoeste
Auxílio à pesquisa 17/01890-0 - Crotalus durissus, Venenos de serpentes - BV FAPESP
10 Notas técnicas | | Guias e Manuais
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2009 - versão 20 de fevereiro de 2009
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2009 - versão 20 de fevereiro de 2009
DeCS 2009 - versão 20 de fevereiro de 2009
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2010 - versão 12 de fevereiro de 2010
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2009 - versão 20 de fevereiro de 2009
Insularis7
- Uma espécie em particular, a Bothrops insularis, a jararaca-ilhoa da Ilha da Queimada Grande, parece ser frequentemente encontradas em árvores a maior parte do tempo. (wikipedia.org)
- Nos 43 hectares de Queimada Grande - e só lá - vive a Bothrops insularis . (fapesp.br)
- As outras são a Bothrops alcatraz (ou jararaca-de-alcatrazes, só encontrada na ilha de Alcatrazes, em São Paulo), a Bothrops insularis (ou jararaca-ilhoa, que só existe na ilha de Queimada Grande, em São Paulo), e a Bothrops otavioi (endêmica da Ilha Vitória, também no litoral norte paulista). (blogspot.com)
- Isso porque a jararaca-ilhoa ( bothrops insularis ) , espécie endêmica que habita a ilha, está ameaçada de extinção. (guiaviajarmelhor.com.br)
- Por causa disso, existe uma espécie de cobra exclusiva de Queimada Grande, a Bothrops insularis, mais conhecida como Jararaca-ilhoa. (tur.br)
- A jararaca-ilhoa (Bothrops insularis) se espalha pelo chão e pelas árvores da ilha, em plena luz do dia, esperando para dar o bote em passarinhos desavisados, a principal presa para os indivíduos adultos da espécie. (tur.br)
- O perigo na ilha vem das jararacas-ilhoa (Bothrops insularis), uma cobra venenosa e uma das mais perigosas do mundo. (todososfatos.com.br)
Serpentes8
- Bothrops é um gênero de serpentes da família Viperidae. (wikipedia.org)
- Os venenos de serpentes do gênero Bothrops contêm concentrações elevadas de fosfolipases A2 secretadas (sFLA2), que apresentam homologia estrutural e funcional com as FLA2s de mamíferos do mesmo grupo, cujos níveis estão aumentados em doenças inflamatórias, tal como a aterosclerose. (fapesp.br)
- A maioria destes acidentes deve-se a serpentes do gênero Bothrops e Crotalus 2 3 4 5 6 7 9 14 . (scielo.br)
- História natural e evolução de hábitos em serpentes viperídeas do gênero Bothrops. (fapesp.br)
- Mediação química da hiperagesia induzida pelos venenos de serpentes Bothrops jararaca. (usp.br)
- As serpentes do gênero Bothrops, ao qual pertencem as jararacas e urutus, são as mais envolvidas em acidentes com vítimas humanas no continente americano. (blogdosilvalima.com.br)
- Por exemplo, para espécies do gênero Bothrops (Família Viperidae), que são responsáveis pela maioria dos acidentes ofídicos causados por serpentes no Brasil (90%), o veneno afeta principalmente tecido muscular causando destruição deste tecido, e, em casos de complicações, pode haver formação de bolhas, necrose gangrenosa, choque e insuficiência renal aguda podendo levar à morte [7] . (casadasciencias.org)
- Uma dessas serpentes é a cotiarinha ( Bothrops itapetiningae ), considerada a menor jararaca do mundo e que só existe no Brasil. (df.gov.br)
Alternatus5
- Famosa pelas suas manchinhas em formato de telefone , a urutu ( Bothrops alternatus ) é uma espécie conhecida na região Sul do país. (parquedasaves.com.br)
- Urutu é uma cobra de nome científico Bothrops alternatus . (agro20.com.br)
- O Urutu Cruzeiro ( Bothrops alternatus ) é uma espécie peçonhenta de viperídeos muito agressiva. (herpetocapixaba.com.br)
- A Urutu Cruzeiro é uma cobra da espécie Bothrops Alternatus, da mesma família da jararaca. (blog.br)
- A temida cobra urutu-Cruzeiro (Bothrops alternatus) é uma espécie de serpente que vive nas regiões sul, Sudeste e centro-Oeste do Brasil. (blog.br)
Veneno7
- A partir de estudos do farmacologista brasileiro Sérgio Henrique Ferreira, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, com o veneno da Bothrops jararaca, foi desenvolvido o Captopril, um dos medicamentos mais utilizados para tratamento de hipertensão. (wikipedia.org)
- No curso de experiências (1) sôbre os efeitos produzidos pela injeção do veneno de Bothrops jararaca em cães, foi possível demonstrar, no sangue circulante, a presença de substância que produzia contração lenta do intestino isolado de cobaia, suspenso em banho de Tyrode. (bvs.br)
- Em geral, o veneno da cobra urutu é igual ao das outras cobras Bothrops. (agro20.com.br)
- Caracterização bioquímica e avaliação da atividade antimicrobiana de uma metaloprotease isolada do veneno de serpente Bothrops jararacussu . (fiocruz.br)
- Pesquisadores do Instituto Butantan conseguiram usar uma molécula presente na casca de frutas cítricas para enfrentar boa parte dos efeitos do veneno de jararaca (Bothrops jararaca). (blogdosilvalima.com.br)
- Em 2015 realizou sua segunda IC, avaliando a propriedade antiof dica da planta escorrega-macaco sobre as a es do veneno de Bothrops jararaca em prepara es neuromusculares isoladas de aves. (herpetologiamuseunacional.com.br)
- A Periquitamboia (Corallus caninus) é um boídeo frequentemente confundido com uma cobra-papagaio verdadeira (Bothrops bilineatus), mas ao contrário da papagaia que é um tipo de jararaca e, portanto, peçonhenta, uma periquitamboia é um tipo de jiboia e não apresenta nenhum outro tipo de veneno. (portalamazonia.com)
Serpente2
- Dentre 473 casos em que houve referência ao gênero da serpente 88,3% foram por Bothrops, 10,6% por Crotalus, 0,8% por Micrurus e 0,2% por Lachesis. (scielo.br)
- A escolha do soro antibotrópico se deveu ao fato de ser a serpente do gênero Bothrops a maior causadora de acidentes ofídicos em nosso país e consequentemente o soro com maior freqüência de análises no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) para controle de sua qualidade. (fiocruz.br)
Crotalus3
- Principais compostos químicos presente nos venenos de cobras dos gêneros Bothrops E Crotalus - uma revisão. (bvs.br)
- Among 473 cases, 88.3% were of the genus Bothrops, 10.7% Crotalus, 0.8% Micrurus and 0.2% Lachesis. (scielo.br)
- Dentre as espécies peçonhentas encontradas em nosso país, 20 pertencem ao gênero Bothrops 9 13 , 19 ao gênero Micrurus , uma ao gênero Crotalus e uma ao gênero Lachesis 13 . (scielo.br)
Otavioi1
- Dentre os répteis estão o cágado-de-hoge (Ranacephala hogei) e a jararaca-da-ilha-vitória (Bothrops otavioi) e uma única espécie de anfíbio, a perereca-pintada ( Nyctimantis pomba ). (azab.org.br)
Alcatraz2
- Em Alcatrazes, a menos de 50 quilômetros dali, vive a Bothrops alcatraz , descrita em 2002 por Marques, Martins e Sazima em um artigo da revista Herpetologica. (fapesp.br)
- O local é área de ocorrência de espécies ameaçadas e endêmicas, como Elecatinus figaro (peixe), Scinax alcatraz (anfíbio) e Bothrops alcatraz (réptil), constantes do Livro Vermelho de Espécies Ameaçadas de Extinção do Ministério do Meio Ambiente, e invertebrados marinhos raros e em risco de desaparecer. (proriogrande.org.br)
Acidentes2
- O laser de baixa potência seria terapêutico para lesões causadas por acidentes ofídicos do gênero Bothrops? (bvs.br)
- A jararaca caiçara - que tem nome científico de Bothrops moojeni - é uma espécie comum no Brasil, extremamente peçonhenta, agressiva e a que causa mais acidentes dentre todas as jararacas. (sba1.com)
Cobras1
- Atualmente essas cobras formam espécies bem diferentes da jararaca-comum, a Bothrops jararaca , que pode alcançar até 1,40 metro (os machos não passam de 1 metro), vive tanto no chão como nas árvores e se alimenta de anfíbios, lagartos e centopéias quando jovem e de roedores e outros pequenos mamíferos quando adulta. (fapesp.br)
Jararaca-comum1
- Todas são diferentes entre si e distintas da jararaca comum do continente (a Bothrops jararaca), considerada a espécie ancestral, da qual elas se separaram depois que as ilhas foram isoladas pela elevação do nível do mar. (blogspot.com)
Ilha2
- O nome dela é Bothrops sazimai e ela só existe numa pequena ilha de 15 hectares no sul do Espírito Santo: a Ilha dos Franceses. (blogspot.com)
- O nome dela é Bothrops sazimai, e ela só existe numa pequena ilha de 15 hectares ao largo da costa sul do Espírito Santo: a Ilha dos Franceses , em frente à praia de Itaoca, município de Itapemirim. (blogspot.com)
Brasil1
- O nome Bothrops sazimai é uma homenagem ao professor Ivan Sazima, da Unicamp, considerado por muitos um dos zoólogos mais influentes e mais queridos do Brasil. (blogspot.com)
Jararacussu1
- Effect of low-level laser therapy in the myonecrosis induced by Bothrops jararacussu snake venom. (bvs.br)
Encontrada1
- Um susto em um depósito comercial localizado na avenida Dom Pedro I na Enseada em Guarujá no sábado (29): uma jararaca ( Bothrops jararaca ) foi encontrada dentro do local. (costanorte.com.br)
NEUWIEDI1
- In May 1987, a female of Bothrops jararaca (Wied, 1824), from Carazinho, Rio Grande do Sul (RS), Brazil, was placed in the same vivarium with a male of Bothrops neuwiedi Wagler, 1824 coming from Guaíba, RS. (scielo.br)
Estudo2
- Em 2012, um novo estudo molecular mais abrangente demonstrou que o Bothrops sensu stricto continuava sendo parafilético e retificou o arranjo taxonômico mantendo o gênero Bothrocophias como distinto, e sinonimizando Rhinocerophis, Bothriopsis e Bothropoides com Bothrops. (wikipedia.org)
- Este estudo enfoca a jararaca Bothrops lanceolatus. (fenua-tahiti.com)
Cotiara1
- Segundo Martins, suas prováveis características físicas se assemelham às de duas espécies atuais: a Bothrops cotiara , que vive nas matas de Araucária do sul do país, e a Bothrops fonsecai , das áreas altas da Mantiqueira e serra do Mar. Ambas têm o mesmo tamanho que a matriarca, mas adotaram uma dieta especializada: só comem mamíferos - sapos e lagartos, nunca mais. (fapesp.br)