Gênero de bactérias anaeróbias Gram-negativas da família Desulfovibrionaceae. Foram obtidas originalmente de infecções em pacientes com apendicite perfurada e gangrenosa. Também é associado com ABSCESSO, BACTERIEMIA e sepse do TRATO BILIAR.
Grande grupo de bactérias anaeróbias que aparecem em rosa (negativo) quando tratadas pelo método de coloração de Gram.
Grupo de PROTEOBACTÉRIAS representado por sulfetógenos anaeróbicos, morfologicamente diferentes entre si. Alguns membros deste grupo são considerados predadores bacterianos, apresentando propriedades bacteriolíticas.
Infecções com bactérias da família Desulfovibrionaceae.
Grupo de bactérias anaeróbias, em forma de bastonete, que aparecem em rosa (negativo) quando tratadas pelo método de coloração de Gram.
Líquido incolor, melado, fortemente ácido que pode formar detergentes com ácido oleico.
Massa de EPITÉLIO escamoso (não neoplásica) que produz queratina, e normalmente ocorre nas MENINGES, ossos do crânio, e geralmente é mais comum na ORELHA MÉDIA e região MASTOIDE. O colesteatoma pode ser congênito ou adquirido. Não é um tumor, nem está associado com COLESTEROL alto.
Beta-sulfoalanina. Um aminoácido que possui um grupo ácido sulfônico no terminal carboxila, isolado do cabelo humano oxidado com permanganato. Esse fenômeno ocorre normalmente na parte mais externa da lã de carneiro, onde a lã é exposta à luz e intempéries climáticas.
Bactéria anaeróbicas são organismos unicelulares que não requerem oxigênio para crescer e se reproduzir, e podem até ser prejudicados ou mortos por sua presença.
As infecções causadas por bactérias que se coram de rosa (negativa) quando tratadas pelo método de coloração do gram.

Bilophila é um gênero de bactérias gram-negativas, anaeróbicas e móveis pertencente à família Enterobacteriaceae. A espécie mais conhecida deste gênero é a Bilophila wadsworthia. Essas bactérias são encontradas normalmente no trato intestinal humano e animal, especialmente no íleo e ceco. Embora geralmente consideradas comensais, algumas espécies de Bilophila têm sido associadas a infecções humanas, particularmente nos sistemas respiratório e digestório. A Bilophila wadsworthia tem sido implicada em casos de pneumonia, abcessos hepáticos e apendicites, especialmente em indivíduos com doenças subjacentes ou sistemas imunológicos comprometidos.

Apesar da associação com infecções humanas, a função e o papel precisos de Bilophila no microbioma humano ainda são pouco compreendidos e necessitam de mais pesquisas. Alguns estudos sugerem que essas bactérias podem desempenhar um possível papel na patogênese da doença inflamatória intestinal (DII) e outras condições relacionadas ao trato gastrointestinal, mas as evidências ainda são limitadas e inconclusivas.

Em resumo, Bilophila é um gênero de bactérias que podem ser encontradas no trato intestinal humano e animal. Embora geralmente consideradas comensais, algumas espécies têm sido associadas a infecções humanas e podem desempenhar um papel na patogênese de certas condições relacionadas ao trato gastrointestinal. No entanto, mais pesquisas são necessárias para compreender melhor sua função e importância no microbioma humano.

Bacterias anaeróbias gram-negativas são um tipo específico de bactéria que não requerem oxigênio para crescer e sobreviver e suas paredes celulares não retêm o corante cristal violeta durante o processo de coloração de Gram, tornando-as rosa quando visualizadas sob um microscópio.

A coloração de Gram é uma técnica comumente usada em microbiologia para classificar diferentes tipos de bactérias com base na estrutura de suas paredes celulares. As bactérias gram-negativas, incluindo as anaeróbias, possuem uma membrana externa adicional além da parede celular, o que torna a coloração delas mais difícil do que as bactérias gram-positivas.

As bactérias anaeróbias gram-negativas são frequentemente encontradas no solo, água e em ambientes intestinais. Algumas espécies podem causar infecções em humanos, especialmente em feridas ou tecidos lesados onde o oxigênio é limitado. Essas infecções podem ser difíceis de tratar devido à resistência a alguns antibióticos comuns e à dificuldade em criar condições ambientais adequadas para o crescimento dos patógenos.

Deltaproteobacteria é uma classe de bactérias gram-negativas, anaeróbias ou microaerofílicas, encontradas principalmente em ambientes aquáticos e sedimentares. Essas bactérias são conhecidas por sua capacidade de realizar a redução de sulfato e outros compostos inorgânicos relacionados, desempenhando um papel importante no ciclo do enxofre na natureza. Algumas espécies também são capazes de degradar poluentes orgânicos, como compostos aromáticos policíclicos e hidrocarbonetos alifáticos. A classe Deltaproteobacteria pertence à divisão Proteobacteria e está dividida em vários ordens, incluindo Desulfovibrionales, Desulfuromonadales e Myxococcales.

Desulfovibrionaceae é uma família de bactérias gram-negativas, anaeróbias facultativas ou estritamente anaeróbicas, que são encontradas principalmente em ambientes aquáticos e sedimentares. Algumas espécies desse grupo bacteriano são conhecidas por serem patogênicas em humanos e animais, causando infecções, especialmente em indivíduos imunocomprometidos.

As infecções por Desulfovibrionaceae geralmente ocorrem em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados, como aqueles com doenças hematológicas, neoplasias malignas ou aqueles que estão sendo tratados com terapia imunossupressora. As infecções mais comuns incluem bacteremia, endocardite infecciosa, infecção intra-abdominal, meningite e abscessos.

O diagnóstico de infecções por Desulfovibrionaceae geralmente requer a cultura do microrganismo em meios especiais anaeróbicos ou microaerofílicos, seguida da identificação da bactéria com base em características fenotípicas e genéticas. O tratamento geralmente consiste na administração de antibióticos adequados, como metronidazol ou cefalosporinas de terceira geração, por um período prolongado devido à resistência natural dessas bactérias a muitos antibióticos.

Em suma, as infecções por Desulfovibrionaceae são infecções raras, mas potencialmente graves, causadas por bactérias gram-negativas anaeróbicas que são frequentemente encontradas em ambientes aquáticos e sedimentares. O diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais para garantir uma boa evolução clínica do paciente.

Bacilli Gram-negativos anaeróbicos retos, helicoidais e curvos são tipos específicos de bactérias que possuem determinadas características em comum. A seguir, é fornecida uma definição médica para cada um deles:

1. Bacilos Gram-negativos anaeróbios retos: São bactérias alongadas (bacilos) que têm forma reta e não fermentam glicose em ausência de oxigênio. Além disso, apresentam uma parede celular com uma fina camada de peptidoglicano e dupla membrana externa contendo lipopolissacarídeos (LPS), o que confere a eles a coloração Gram-negativa. Exemplos incluem as espécies Bacteroides fragilis, Prevotella melaninogenica e Porphyromonas gingivalis.

2. Bacilos Gram-negativos anaeróbios helicoidais: São bactérias alongadas que têm forma helicoidal ou espiralada e não fermentam glicose em ausência de oxigênio. Também possuem uma parede celular com peptidoglicano fino e dupla membrana externa contendo LPS, o que os torna Gram-negativos. Exemplos incluem as espécies Helicobacter pylori, Campylobacter jejuni e Spirillum minus.

3. Bacilos Gram-negativos anaeróbios curvos: São bactérias alongadas que têm forma curva e não fermentam glicose em ausência de oxigênio. Possuem uma parede celular com peptidoglicano fino e dupla membrana externa contendo LPS, o que os torna Gram-negativos. Exemplos incluem as espécies Fusobacterium nucleatum, Selenomonas artemidis e Veillonella parvula.

Esses microrganismos podem ser encontrados em diferentes ambientes, como solo, água e tecidos de animais e humanos. Alguns deles são patogênicos e podem causar doenças, enquanto outros são benéficos ou inócuos. A compreensão das características desses microrganismos é importante para o desenvolvimento de estratégias de controle e prevenção de infecções associadas a eles.

O ácido isetiónico é um composto orgânico fraco, uma das formas às quais o ácido 2-hidroxiethanoético pode existir. É um dos principais componentes da maioria dos soros musculares e líquidos sinoviais saudáveis. Também é usado clinicamente como um agente tamponador em soluções para diálise e como um agente quimioterapêutico em alguns tratamentos contra o câncer. É frequentemente utilizado em soluções de infusão intravenosa para regular o pH do sangue e manter a homeostase ácido-básica no corpo.

Colesteatoma é um tipo de crescimento anormal benigno (não canceroso) na orelha média, geralmente localizado no auículo ou no recesso epitélico posterior. É caracterizado por uma massa de tecido queratinizado (pele) que se alonga e fagocita os ossos da orelha média, como o martelo e o estribo, resultando em danos progressivos à orelha média e ao ouvido interno.

Embora benigno, um colesteatoma pode causar sintomas graves, incluindo perda auditiva, drenagem de pus, infecção recorrente, zumbido e vertigem. Se não for tratado, o crescimento do colesteatoma pode levar a complicações graves, como meningite, abscesso cerebral ou paralisia facial.

O tratamento geralmente consiste em uma cirurgia para remover completamente a massa de tecido queratinizado e reconstruir os ossos danificados da orelha média, se necessário. Em alguns casos, pode ser necessária uma segunda cirurgia para garantir que todo o colesteatoma tenha sido removido completamente.

O Ácido Cisteico é um ácido sulfúrico não essencial que ocorre naturalmente no corpo humano. Ele é formado como resultado da descomposição do aminoácido cistina, que contém enxofre e é encontrada em proteínas de alimentos como carne, peixe e laticínios.

O ácido cisteico tem propriedades antioxidantes e pode ajudar a proteger as células do corpo contra os danos causados por radicais livres. Ele também desempenha um papel importante na síntese de glutationa, um antioxidante importante que ajuda a manter o equilíbrio redox no corpo.

Além disso, o ácido cisteico é um componente importante da estrutura do cabelo e das unhas, e pode ajudar a manter sua força e flexibilidade. Ele também pode desempenhar um papel na regulação da pressão arterial e no metabolismo dos lípidos.

Embora o ácido cisteico seja produzido naturalmente no corpo, ele também pode ser encontrado em alguns alimentos e suplementos dietéticos. Alguns exemplos de fontes alimentares de ácido cisteico incluem carne, frango, peixe, ovos, leite e queijo. Suplementos de L-cistina, um aminoácido que pode ser convertido em ácido cisteico no corpo, também estão disponíveis.

No entanto, é importante notar que o consumo excessivo de alimentos ricos em proteínas e suplementos de L-cistina pode levar a níveis elevados de ácido cisteico no corpo, o que pode ter efeitos adversos na saúde. Portanto, é recomendável consultar um médico ou nutricionista antes de tomar suplementos ou fazer alterações significativas na dieta.

Bacterias anaeróbias são um tipo de bactéria que não requerem oxigênio para sobreviver e se multiplicar. Em vez disso, essas bactérias obtêm energia por meio da fermentação de substratos orgânicos. Algumas bactérias anaeróbias são capazes de tolerar a presença de oxigênio em pequenas quantidades, enquanto outras são verdadeiramente anaeróbicas e morrem em contato com o oxigênio.

Existem diferentes espécies de bactérias anaeróbias que podem ser encontradas em uma variedade de ambientes, como solo, água e tecidos vivos. Algumas dessas bactérias são benéficas e desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio microbiano normal em diferentes ecossistemas. No entanto, outras espécies de bactérias anaeróbias podem ser patogênicas e causar infecções graves em humanos e animais.

As infecções por bactérias anaeróbias geralmente ocorrem em tecidos ou sítios onde a concentração de oxigênio é baixa, como abscessos, feridas infectadas, úlceras e outras lesões. Essas infecções podem ser difíceis de diagnosticar e tratarmos porque muitas vezes são resistentes a antibióticos comuns. O tratamento geralmente requer a administração de antibióticos específicos que sejam eficazes contra bactérias anaeróbias, bem como possivelmente o drenagem cirúrgica da infecção.

As infecções por bactérias gram-negativas referem-se a infecções causadas por espécies de bactérias que não retêm o cristal violeta durante o processo de coloração de Gram, o que resulta em uma coloração rosa ou vermelha. Essas bactérias possuem uma membrana externa rica em lipopolissacarídeos (LPS), que pode desencadear uma resposta inflamatória excessiva e prejudicial no hospedeiro. Algumas bactérias gram-negativas comumente associadas a infecções clínicas importantes incluem *Escherichia coli*, *Klebsiella pneumoniae*, *Pseudomonas aeruginosa*, *Acinetobacter baumannii* e *Enterobacter spp.* Essas infecções podem ocorrer em diferentes locais do corpo, como no sangue (bacteremia), trato respiratório, sistema urinário e tecidos moles. O tratamento dessas infecções pode ser desafiador devido à resistência a antibióticos emergente nesses microrganismos.

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