Peptídeo de 31 aminoácidos que é um fragmento C-terminal da BETA- LIPOTROPINA. Atua nos RECEPTORES OPIOIDES e é um analgésico. Os quatro primeiros aminoácidos no N-terminal são idênticos à sequência tetrapeptídica da ENCEFALINA METIONINA e ENCEFALINA LEUCINA.
Um dos três principais grupos de peptídeos opioides endógenos. São grandes peptídeos derivados do precursor PRÓ-OPIOMELANOCORTINA. Os membros conhecidos desse grupo são as endorfinas alfa, beta e gama. O termo endorfina também se usa, às vezes, para se referir a todos os peptídeos opioides, mas aqui se usa no sentido mais restrito; PEPTÍDEOS OPIOIDES é utilizado para um grupo mais amplo.
Peptídeo de 90 aminoácidos proveniente do processamento pós-traducional da pró-opiomelanocortina (POMC) na HIPÓFISE e no HIPOTÁLAMO. É o fragmento C-terminal da POMC com atividades mobilizadoras de lipídeo, como a LIPÓLISE e esteroidogênese. Dependendo da espécie e dos locais do tecido, a beta-LPH pode ser ainda processada e produzir peptídeos ativos, incluindo a GAMA-LIPOTROPINA, BETA-MSH e ENDORFINAS.
Proteína de 30 kDa sintetizada principalmente na ADENO-HIPÓFISE e no HIPOTÁLAMO. É também encontrada na pele e outros tecidos periféricos. Dependendo da espécie e dos tecidos, o POMC é clivado pelos PRÓ-HORMÔNIO CONVERTASES dando origem a vários peptídeos ativos, incluindo ACTH, BETA-LIPOTROPINA, ENDORFINAS, HORMÔNIOS ESTIMULADORES DE MELANÓCITOS, entre outros (GAMA-LPH, PEPTÍDEO DA PARTE INTERMÉDIA DA ADENO-HIPÓFISE SEMELHANTE À CORTICOTROPINA, peptídeo N-terminal do POMC ou NPP).
Proteínas de membrana celular que ligam opioides e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento celular. Os ligantes endógenos para receptores opioides em mamíferos incluem três famílias de peptídeos, as encefalinas, endorfinas e dinorfinas. As classes de receptores incluem os receptores mu, delta e kapa. Os receptores sigma ligam diversas substâncias psicoativas, incluindo certos opioides, mas seus ligantes endógenos não são conhecidos.
Antagonista específico de ópio sem atividade agonista. É um antagonista competitivo dos receptores opioides mu, delta e kappa.
Uma das três principais famílias de peptídeos opioides endógenos. As encefalinas são pentapeptídeos que se encontram amplamente distribuídos nos sistemas nervosos central e periférico e na medula da adrenal.
Um dos pentapeptídeos endógenos com atividade semelhante à morfina. Difere da leu-encefalina pelo aminoácido METIONINA na posição 5. Seu primeiro aminoácido da sequência de quatro é idêntico à sequência de tetrapeptídeo no N-terminal da BETA-ENDORFINA.
Hormônio da adeno-hipófise que estimula o CÓRTEX SUPRARRENAL e sua produção de CORTICOSTEROIDES. O ACTH é um polipeptídeo de 39 aminoácidos, dos quais o segmento N-terminal, de 24 aminoácidos, é idêntico em todas as espécies e contém a atividade adrenocorticotrópica. No processamento posterior específico do tecido, o ACTH pode produzir o ALFA-MSH e o peptídeo do lobo intermediário semelhante à corticotropina (CLIP).
Peptídeos com a capacidade de estimular as células pigmentadas MELANÓCITOS em mamíferos e os MELANÓFOROS nos vertebrados inferiores. Ao estimular a síntese e distribuição da MELANINA nestas células pigmentadas, eles aumentam a coloração da pele e de outros tecidos. Os MSHs, provenientes da pró-opiomelanocortina (POMC), são produzidos pelos MELANOTROFOS na ADENO-HIPÓFISE PARTE INTERMÉDIA, CORTICOTROFOS na parte anterior da hipófise e nos neurônios hipotalâmicos no NÚCLEO ARQUEADO DO HIPOTÁLAMO.
Glândula pequena, ímpar, situada na SELA TÚRCICA. Conecta-se ao HIPOTÁLAMO por um pedúnculo curto denominado HIPÓFISE.
Classe de receptores opioides reconhecidos pelo seu perfil farmacológico. Os receptores opioides mu se ligam, em ordem decrescente de afinidade, às endorfinas, dinorfinas, metaencefalinas e leuencefalina. Também foi demonstrado que são receptores moleculares para morfina.
Peptídeo opioide endógeno derivado da BETA-LIPOTROPINA do sistema pró-opiomelanocortina (POMC). É a sequência de 16 aminoácidos da extremidade N-terminal da BETA-ENDORFINA, diferindo da GAMA-ENDORFINA por um aminoácido (beta-endorfina 1-17).
Um dos pentapeptídeos endógenos com atividade semelhante à da morfina. Difere da ENCEFALINA METIONINA por ter uma LEUCINA na posição 5. A sequência dos seus primeiros quatro aminoácidos é idêntica à do tetrapeptídeo que ocorre na extremidade N-terminal da BETA-ENDORFINA.
Derivado da noroximorfona que é o congênere N-ciclopropilmetilado da NALOXONA. É um antagonista de narcótico eficaz oralmente, dura mais e é mais potente que a naloxona, e tem sido proposto para o tratamento da dependência à heroína. O FDA aprovou a naltrexona para o tratamento da dependência ao álcool.
Classe de peptídeos opioides incluindo a dinorfina A, dinorfina B e pequenos fragmentos desses peptídeos. As dinorfinas preferem os receptores kapa-opioides (RECEPTORES KAPA OPIOIDES) e parecem desempenhar papel de neurotransmissor no sistema nervoso.
Agentes que inibem o efeito dos narcóticos sobre o sistema nervoso central.
Peptídeo opioide endógeno derivado da BETA-LIPOTROPINA do sistema pró-opiomelanocortina (POMC). É a sequência do aminoácido-17 do N-terminal da BETA-ENDORFINA e difere da ALFA-ENDORFINA por um aminoácido (beta-endorfina 1-16).
Lobo glandular anterior da hipófise, também conhecido como ADENO-HIPÓFISE. Secreta os HORMÔNIOS ADENO-HIPOFISÁRIOS que regulam funções vitais como CRESCIMENTO, METABOLISMO e REPRODUÇÃO.
Clássico ensaio quantitativo para detecção de reações antígeno-anticorpo utilizando uma substância radioativamente ligada (radioligante) diretamente ou indiretamente, pela medida de ligação da substância não ligada a um anticorpo específico ou outro sistema receptor. Substâncias não imunogênicas (por exemplo, haptenos) podem ser medidas se acopladas a grandes proteínas carreadoras (por exemplo, gama-globulina bovina ou soro de albumina humana) capazes de induzir a formação de anticorpos.
Principal alcaloide do ópio e protótipo de opiato analgésico e narcótico. A morfina tem efeitos variados no sistema nervoso central e na musculatura lisa.
Mamíferos ungulados de quatro pernas, focinho com lábios grandes e uma corcova, pertencentes à família Camelidae.
Injeções nos ventrículos cerebrais.
Métodos de alívio da DOR que podem ser usados com/ou no lugar de ANALGÉSICOS.
Parte ventral do DIENCÉFALO que se estende da região do QUIASMA ÓPTICO à borda caudal dos CORPOS MAMILARES, formando as paredes lateral e inferior do TERCEIRO VENTRÍCULO.
Peptídeo de 13 aminoácidos, derivado da clivagem proteolítica do HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓPICO, e segmento N-terminal do ACTH. O ACTH (1-13) é amidado na extremidade C-terminal formando o ACTH (1-13)NH2, que por sua vez é acetilado formando o alfa-MSH nos grânulos secretórios. O alfa-MSH estimula a síntese e a distribuição de MELANINA nos MELANÓCITOS de mamíferos e nos MELANÓFOROS de vertebrados inferiores.
Núcleo localizado no hipotálamo médio na parte mais ventral do terceiro ventrículo próximo à entrada do recesso infundibular. Suas células pequenas estão em íntimo contato com o epêndima.

A beta-endorfina é um peptídeo opioide endógeno que atua como neurotransmissor e neuropeptídio no cérebro. É sintetizada a partir da proopiomelanocortina (POMC) e tem um papel importante na modulação da dor, resposta ao estresse e regulação do humor. A beta-endorfina se liga aos receptores opióides no cérebro, induzindo analgesia e sentimentos de prazer e relaxamento. Ela também pode influenciar a ingestão de alimentos e o equilíbrio energético. Os níveis de beta-endorfina podem ser influenciados por vários fatores, como exercício físico, estresse emocional, privação do sono e consumo de substâncias como álcool e nicotina.

Endorfinas são um tipo de peptídeo e hormona produzidos no sistema nervoso central e no sistema imunológico, que actuam como neurotransmissores. Eles desempenham um papel importante em regulando a resposta do corpo ao estresse, alívio da dor e modulação do humor. A palavra "endorfinas" vem de "endogeno" (produzido internamente) + "morfina" (uma poderosa droga analgésica), o que sugere seu efeito na redução da dor. Elas são libertadas durante a exercício físico intenso, emoções positivas, meditação, acupuntura e outras atividades que podem ajudar a promover o bem-estar geral e a sensação de prazer.

Beta-lipotropina é um hormônio peptídico que ocorre naturalmente no corpo humano. É produzido e secretado pelas células da glândula pituitária anterior, uma pequena glândula localizada na base do cérebro. A beta-lipotropina é formada a partir de um precursor maior chamado proopiomelanocortina (POMC).

A função principal da beta-lipotropina é atuar como um precursor para outros hormônios importantes, incluindo a gama-melanotropina (gamma-MSH) e a beta-endorfinas. A gama-MSH desempenha um papel na regulação do apetite e no controle de peso, enquanto as beta-endorfinas estão envolvidas no controle da dor e na modulação do humor.

Além disso, a beta-lipotropina também tem atividade melanotrópica fraca, o que significa que ela pode desempenhar um papel no controle da pigmentação da pele. No entanto, sua importância como hormônio independente é menos clara do que a de seus derivados.

Em resumo, a beta-lipotropina é um hormônio peptídico produzido pela glândula pituitária anterior que atua principalmente como um precursor para outros hormônios importantes relacionados à regulação do apetite, controle da dor e pigmentação da pele.

A pró-opiomelanocortina (POMC) é um polipeptídeo precursor que é processado para produzir vários hormônios e péptidos biologicamente ativos. É sintetizado principalmente nas células corticotrópicas da glândula pituitária anterior, mas também é encontrado em outros tecidos, como o hipocampo e o trato gastrointestinal.

Após a tradução do mRNA de POMC, o polipeptídeo precursor passa por um processamento proteolítico complexo, resultando em vários péptidos ativos, incluindo:

1. Adrenocorticotropina (ACTH): Estimula a produção e liberação de cortisol e outros glucocorticoides pela glândula adrenal.
2. β-Endorfina: Um opioide endógeno que atua como neurotransmissor no sistema nervoso central, modulando a dor e as respostas emocionais.
3. Melanotropina alfa (α-MSH): Estimula a produção de melanina na pele e no cabelo, além de participar da regulação do apetite e do peso corporal.
4. Corticotropina-like intermediate lobe peptide (CLIP): Tem atividade glucocorticoide fraca e pode modular a liberação de outros péptidos derivados de POMC.
5. β-Lipotropina: Também sofre processamento adicional para formar outros péptidos, como γ-MSH e β-MSH, que desempenham papéis na regulação do apetite e no controle da dor.

A POMC desempenha um papel fundamental em várias funções fisiológicas, incluindo a regulação do sistema endócrino, o metabolismo energético, a resposta ao estresse e a modulação da dor e das emoções.

Receptores opioides referem-se a um grupo de receptores proteicos encontrados na membrana celular, principalmente no sistema nervoso central e no sistema nervoso periférico. Eles se ligam a específicas moléculas sinalizadoras, chamadas opioides, que incluem endorfinas naturais produzidas pelo corpo humano, bem como opiáceos exógenos, tais como a morfina e a heroína. Existem três principais tipos de receptores opioides: μ (mu), δ (delta) e κ (kappa). A ativação destes receptores desencadeia uma variedade de respostas fisiológicas, incluindo analgesia (diminuição da dor), sedação, mudanças no humor e função gastrointestinal, e dependência e tolerância a drogas opioides. A compreensão dos receptores opioides e sua interação com ligantes opioides tem implicações importantes na pesquisa médica e no desenvolvimento de fármacos para o tratamento de doenças, como dor crônica, tosses e vômitos incontrolados, e dependência de drogas.

Na medicina, a naloxona é um fármaco antagonista dos opioides usado para reverter os efeitos dos opioides no corpo, particularmente em overdoses. Ele funciona bloqueando os receptores opióides no cérebro, impedindo que as drogas opioides se ligam a eles e causem seus efeitos. A naloxona pode ser administrada por injeção ou spray nasal e seu efeito geralmente dura de 30 minutos a uma hora, dependendo da dose e da rota de administração. É um tratamento importante para overdoses de opioides como a heroína e os analgésicos narcóticos, pois pode salvar vidas imediatamente revivendo a respiração e revertendo a depressão cardiovascular causada pela overdose.

As encefalinas são péptidos endógenos opioides naturais que atuam como neurotransmissor e neuropeptídeo no cérebro. Eles desempenham um papel importante na modulação da dor, humor, recompensa e dependência de drogas. As encefalinas são derivadas do processamento da proteína precursora proenkefalina e existem em duas formas principais: encefalina-A e encefalina-B. Esses péptidos se ligam aos receptores opióides no cérebro, imitando os efeitos de drogas como a morfina, mas com menor intensidade e risco de dependência. A atividade das encefalinas também está associada à regulação do sono, apetite e funções cognitivas.

A encefalina metionina é um endógeno opioide peptídeo encontrado no cérebro de mamíferos. É formada pela união da encefalina, um pentapeptídeo derivado do precursor proteico α-NDL (alfa-neoendorfina), com a metionina. A encefalina metionina atua como neurotransmissor e exerce suas funções principalmente no sistema nervoso central, onde se liga aos receptores opióides delta, causando analgesia (diminuição da dor), sedação, euforia e mudanças na percepção do indivíduo.

A encefalina metionina é sintetizada no cérebro a partir de precursores proteicos maiores, como o proenkefalin, que são clivados em peptídeos menores por enzimas específicas. A encefalina metionina pode ser convertida em outros opioides endógenos, como a leucina-encefalina e a metionina-encefalina, que também desempenham funções importantes no controle da dor e na modulação do humor.

A encefalina metionina é um importante mediador dos processos de recompensa e gratificação no cérebro, sendo liberada em resposta a estímulos agradáveis, como comida, sexo e drogas. No entanto, o uso prolongado ou excessivo de drogas opioides pode levar ao desequilíbrio dos sistemas endógenos de opioides, resultando em tolerância, dependência e aumento da suscetibilidade às doenças relacionadas ao uso de substâncias.

O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é um hormônio polipeptídico produzido e liberado pela glândula pituitária anterior. A sua função principal é regular a produção de cortisol, um importante hormônio esteroide com várias funções no organismo, incluindo o metabolismo de proteínas, glicose e lipídios, além da regulação da pressão arterial e do sistema imune.

O ACTH estimula as glândulas suprarrenais a secretarem cortisol, que por sua vez age em diversos tecidos alvo no corpo, auxiliando na resposta ao estresse, na regulação do metabolismo e na modulação da imunidade. A produção de ACTH é controlada por um complexo sistema de feedback negativo envolvendo a hipófise, as glândulas suprarrenais e o cérebro.

Em resumo, o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é uma importante molécula reguladora da fisiologia humana, desempenhando um papel crucial no controle do equilíbrio hormonal e na resposta ao estresse.

Os hormônios estimulantes de melanócitos (HEMs) são um tipo de sinalizador químico no corpo que desempenham um papel importante na regulação da pigmentação da pele e do cabelo. Eles são produzidos e secretados pelas células nervosas chamadas neurônios produtores de HEM, localizados principalmente no hipotálamo, uma região do cérebro responsável por controlar várias funções corporais importantes.

Os HEMs atuam na pele por meio da estimulação das células pigmentares chamadas melanócitos, que produzem e armazenam o pigmento melanina. A melanina é responsável pela cor da pele, cabelo e olhos, e sua produção é desencadeada em resposta à exposição solar ou às mudanças hormonais no corpo.

A exposição ao sol estimula a produção de vitaminas como a vitamina D, mas também pode causar danos à pele devido à radiação ultravioleta (UV). Para proteger a pele contra esses danos, os HEMs desencadeiam a produção de melanina, que atua como um escudo natural contra as radiações UV. Isso resulta na pigmentação da pele, formando o bronceamento.

Além disso, os níveis de HEMs podem ser influenciados por fatores hormonais, como a puberdade, gravidez e menopausa, que podem causar alterações na pigmentação da pele e do cabelo.

Em resumo, os hormônios estimulantes de melanócitos são hormônios importantes para a regulação da pigmentação da pele e do cabelo em resposta à exposição solar e aos fatores hormonais.

A hipófise, também conhecida como glândula pituitária, é uma pequena glândula endócrina localizada na base do cérebro, no sela túrcico. Ela é responsável por regular várias funções corporais através da produção e liberação de hormônios, incluindo o crescimento, metabolismo, pressão arterial, reprodução e lactação. A hipófise é dividida em duas partes: a adenohipófise (anterior) e a neurohipófise (posterior). Cada parte produz diferentes hormônios e desempenha funções distintas no controle homeostático do organismo. A hipófise é fundamental para manter o equilíbrio hormonal e, portanto, a saúde geral do corpo.

Os receptores opioides μ (mu) são um tipo de receptor opioide encontrado no sistema nervoso central e periférico, que se ligam a opióides endógenos naturais do corpo (como as encefalinas e endorfinas) e opióides exógenos, como a morfina. Esses receptores desempenham um papel importante na modulação da dor, mas também estão envolvidos em outras funções fisiológicas, como a regulação do humor, respiração e função gastrointestinal.

A ativação dos receptores opioides μ pode levar a vários efeitos farmacológicos, incluindo analgesia (diminuição da dor), sedação, depressão respiratória e constipação. Existem três subtipos de receptores opioides μ: μ1, μ2 e μ3, cada um com diferentes padrões de expressão e funções. O subtipo μ2 é o mais abundante e está associado a efeitos analgésicos e dependência dos opióides, enquanto o subtipo μ1 está associado a efeitos excitatórios e alucinatórios.

Devido à sua importância na modulação da dor e outras funções fisiológicas, os receptores opioides μ são alvos terapêuticos importantes para o tratamento de dores crônicas e agudas, mas também podem levar a efeitos adversos significativos, como dependência e tolerância aos opióides.

A alfa-endorfina é um peptídeo opioide endógeno que atua como neurotransmissor e neuropeptídio no cérebro. Ela se origina do precursor proteico proopiomelanocortina (POMC) e tem um papel importante na modulação da dor, humor e recompensa. A alfa-endorfina se liga aos receptores opióides mu (μ), delta (δ) e kappa (κ) no cérebro, causando efeitos analgésicos, sedativos e eufóricos. Ela é produzida naturalmente em resposta ao estresse, exercício físico intenso e outras situações que desencadeiam a liberação de opioides endógenos no corpo.

A encefalina leucina é um tipo específico de peptídeo opioide endógeno, o que significa que é naturalmente produzido no corpo humano. É composto por cinco aminoácidos: tirosina (T), arginina (R), pralina (P), leucina (L) e metionina (M). Sua sequência exata de aminoácidos é Tyr-Arg-Phe-Leu-Met.

A encefalina leucina atua como um neurotransmissor no cérebro, se ligando aos receptores opióides e modulando a percepção da dor, as emoções e o prazer. Ela é sintetizada a partir da proteína precursora POMC (proopiomelanocortina) e tem um papel importante na regulação de diversas funções fisiológicas, incluindo a resposta ao estresse e a modulação do humor.

Embora a encefalina leucina tenha um efeito analgésico (doloroso) semelhante à morfina, ela tem uma vida curta no cérebro devido à sua rápida degradação por enzimas. Isso limita seu potencial terapêutico como um agente analgésico, mas ainda assim, sua pesquisa continua sendo importante para o entendimento dos mecanismos de controle da dor e do humor no cérebro humano.

A naltrexona é um medicamento usado no tratamento da dependência de opioides e álcool. Atua como antagonista dos receptores opióides, o que significa que se liga a esses receptores sem ativá-los, impedindo assim que outras substâncias opioides, como a heroína ou morfina, exerçam seus efeitos. Isso pode ajudar as pessoas a absterem-se de usarem drogas ilícitas ou reduzirem o consumo de bebidas alcoólicas.

A naltrexona vem em forma de comprimido oral e geralmente é prescrita após uma pessoa ter passado por um processo de desintoxicação dos opioides. Ela não provoca sinais de euforia ou dependência e não é intoxicante. Além disso, a naltrexona pode ser usada em combinação com terapias comportamentais para maximizar seus benefícios no tratamento da dependência de substâncias.

Embora a naltrexona seja geralmente segura e bem tolerada, ela pode causar efeitos colaterais como náuseas, dores de cabeça, fadiga e letargia. Em casos raros, ela pode também levar a problemas hepáticos, então os níveis de função hepática devem ser monitorados durante o tratamento. Além disso, é importante notar que as pessoas em tratamento com naltrexona não devem parar repentinamente de usar opioides, pois isso pode levar a sintomas graves de abstinência. Em vez disso, elas devem seguir as orientações do seu médico para uma redução gradual e segura dos opioides.

Dinorfinas são péptidos opioides endógenos derivados da precursor proteína prodinorfina. Existem três tipos principais de dinorfinas: Leu-enkefalina, Met-enkefalina e Dinorfina A. Elas atuam como ligantes para os receptores opióides no cérebro e na medula espinhal, desempenhando um papel importante na modulação da dor, resposta emocional e outras funções fisiológicas. Dinorfina A é particularmente conhecida por sua potente atividade analgésica e capacidade de induzir a liberação de hormônios associados ao estresse.

Em termos médicos, "antagonistas de entorpecentes" referem-se a um tipo específico de fármacos que bloqueiam os efeitos dos entorpecentes no corpo. Os entorpecentes são drogas que desaceleram o sistema nervoso central, causando efeitos como sedação, analgesia (diminuição da dor), e depressão respiratória. Exemplos de entorpecentes incluem opioides, barbitúricos e benzodiazepínicos.

Os antagonistas de entorpecentes atuam competindo com os entorpecentes pelos receptores no cérebro e na medula espinhal, impedindo que os entorpecentes se ligem a esses receptores e exerçam seus efeitos. Alguns antagonistas de entorpecentes também podem deslocar os entorpecentes já ligados aos receptores, invertendo rapidamente os efeitos dos entorpecentes.

Os antagonistas de opioides são um exemplo importante de antagonistas de entorpecentes. Eles incluem naloxona e naltrexona, que são frequentemente usados no tratamento da overdose de opioides e na prevenção da recaída em pessoas com dependência de opioides. Outro exemplo é a flumazenil, um antagonista dos benzodiazepínicos usado no tratamento da overdose de benzodiazepínicos.

É importante notar que os antagonistas de entorpecentes não têm efeitos sedativos ou analgésicos por si mesmos, e seu uso é restrito ao contexto clínico específico do tratamento da overdose ou da prevenção da recaída em dependentes de entorpecentes.

A gama-endorfina é um peptídeo opioide endógeno que atua como neurotransmissor e neuromodulador no sistema nervoso central. É sintetizada a partir da proopiomelanocortina (POMC) e tem um papel importante na modulação do prazer, recompensa, dor e respostas emocionais. As endorfinas são relacionadas às drogas opiáceas, como a morfina, porque se ligam aos mesmos receptores no cérebro e no sistema nervoso periférico, gerando efeitos analgésicos e eufóricos. A libertação de gama-endorfinas pode ser estimulada por exercício físico intenso, estímulos dolorosos, orgasmos e emoções gratificantes.

A adeno-hipófise, também conhecida como glândula pituitária anterior, é uma estrutura glandular localizada na base do cérebro que desempenha um papel fundamental no controle e regulação de diversas funções hormonais no corpo humano. Ela é responsável pela produção e secreção de vários hormônios importantes, como:

1. Hormônio do crescimento (GH): Regula o crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais, especialmente durante a infância e adolescência.
2. Prolactina (PRL): Estimula a produção de leite nas glândulas mamárias após o parto.
3. Tirotropina (TSH): Regula a função da glândula tireoide, controla a produção e secreção dos hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4).
4. Corticotropina (ACTH): Estimula a liberação de cortisol e outros corticoesteróides pela glândula adrenal.
5. Folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH): Controlam as funções reprodutivas, como o desenvolvimento dos óvulos e espermatozoides, além da regulação do ciclo menstrual nas mulheres.
6. Hormônio estimulante da melanossina (MSH): Regula a pigmentação da pele e outras funções metabólicas.
7. Endorfinas: Atuam como neurotransmissores no cérebro, desempenhando um papel importante na modulação do humor, dor e resposta ao estresse.

A adeno-hipófise é inervada pelo hipotálamo, que envia sinais para controlar a produção e liberação dos hormônios pituitários por meio de neurotransmissores e factores liberadores específicos. Em condições normais, o equilíbrio entre os hormônios hipotalâmicos e pituitários garante a homeostase do organismo. No entanto, alterações neste sistema podem resultar em diversas patologias endócrinas e neurológicas.

Um radioimunoensaio (RIA) é um tipo específico de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa clínica, que combina os princípios da imunologia e radiação. Neste método, uma substância conhecida (conhecida como antígeno) é marcada com um rádioisótopo, geralmente iodo-125 ou trítio. Essa mistura é então incubada com uma amostra de sangue ou outro fluido biológico do paciente, que pode conter anticorpos específicos para o antígeno marcado.

Através da formação de complexos antígeno-anticorpo, é possível quantificar a concentração de anticorpos ou antígenos presentes na amostra do paciente. O excesso de antígeno marcado e os complexos formados são subsequentemente separados por técnicas de precipitação, centrifugação ou outros métodos físico-químicos. A medição da radiação residual na fração precipitada permite então calcular a concentração do anticorpo ou antígeno presente no fluido biológico do paciente.

Os radioimunoensaios são frequentemente utilizados em diversas áreas clínicas, como endocrinologia, imunologia e oncologia, para a detecção e quantificação de hormônios, drogas, vitaminas, proteínas e outras moléculas de interesse. A alta sensibilidade e especificidade dos RIAs tornam-nos uma ferramenta valiosa no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas.

A Morfina é um alcaloide opioide derivado do ópio, encontrado naturalmente na papoula-do-ópio (Papaver somniferum). É amplamente utilizada em medicina como analgésico potente para o tratamento de dor intensa, como dor pós-operatória e dor cancerígena. A morfina atua no sistema nervoso central, se ligando aos receptores opióides e reduzindo a percepção da dor. No entanto, seu uso é limitado devido aos seus efeitos colaterais, como sedação, constipação, depressão respiratória e potencial de dependência e abuso.

A palavra "camelos" não tem uma definição médica específica. Em geral, refere-se aos animais da espécie Camelidae, que inclui camelos verdadeiros (com um ou dois gôndolas) e várias espécies de vicunha e guanaco da América do Sul.

No entanto, o termo "camelo" também pode ser usado em um contexto médico para se referir a um fenômeno conhecido como "síndrome do camelo", que é uma condição rara em que um cateter venoso central é deslocado ou migra para fora da veia e intobra o tecido circundante, geralmente no tórax. Isso pode resultar em drenagem anormal de líquidos corporais e infecções graves.

Em suma, embora a palavra "camelos" não tenha uma definição médica específica, ela pode ser usada em um contexto médico para se referir à migração anormal de um cateter venoso central e à condição associada conhecida como síndrome do camelo.

As injeções intraventriculares são um tipo específico de administração de medicamentos que envolve a inserção de um fármaco diretamente no ventrículo cerebral, que é uma cavidade em torno do cérebro preenchida com líquido cerebrospinal (LCS). Este método é geralmente usado quando os medicamentos precisam ser entregues diretamente ao sistema nervoso central e não podem ser administrados de forma eficaz por outros métodos, como via oral ou intravenosa.

A injeção intraventricular pode ser realizada por meio de um cateter especialmente posicionado no ventrículo cerebral, geralmente durante um procedimento cirúrgico prévio. O medicamento é então administrado periodicamente através do cateter, à medida que é necessário.

Este método de administração de medicamentos pode ser usado em uma variedade de condições, incluindo meningite bacteriana, abscessos cerebrais e certos tipos de câncer cerebral. No entanto, as injeções intraventriculares são associadas a riscos significativos, como infecção, hemorragia e danos ao tecido cerebral, portanto, são geralmente consideradas como um último recurso quando outros métodos de tratamento têm falhado.

Analgesia é um termo médico que se refere à ausência ou redução de dor. É geralmente alcançada por meios farmacológicos, como analgésicos (medicamentos para o alívio da dor), ou por outras técnicas, como bloqueios nervosos e estimulação nervosa elétrica transcutânea. O objetivo do tratamento analgésico é controlar a dor de forma eficaz, mantendo a função física e um nível adequado de conforto, sem causar efeitos adversos significativos. A escolha da abordagem analgésica depende do tipo e gravidade da dor, bem como das condições médicas subjacentes do paciente.

O hipotálamo é uma pequena estrutura localizada na base do cérebro que desempenha um papel crucial na regulação de diversas funções fisiológicas importantes, incluindo a homeostase, controle da temperatura corporal, liberação de hormônios e controle das emoções e comportamentos.

Ele é composto por um conjunto de núcleos que produzem e liberam neurossecretinas e neurotransmissores, que controlam a atividade da glândula pituitária, uma glândula endócrina importante que regula outras glândulas do corpo. O hipotálamo também desempenha um papel na regulação do apetite, sede, sonolência e excitação sexual.

Além disso, o hipotálamo está envolvido no processamento de sinais sensoriais, como a percepção do prazer e do sofrimento, e desempenha um papel importante na memória e aprendizagem. Lesões ou disfunções no hipotálamo podem resultar em diversos distúrbios, incluindo transtornos de humor, alterações na regulação da temperatura corporal e problemas na secreção hormonal.

Alpha-MSH, ou alpha-melanocyte stimulating hormone, é uma hormona peptídica que atua no sistema nervoso central e na pele. Ela é produzida naturalmente pelo corpo humano, mais especificamente a partir do precursor proopiomelanocortina (POMC).

Alpha-MSH desempenha um papel importante na regulação do apetite, humor, sono e pigmentação da pele. Ela age nos receptores melanocortin situados no cérebro, estimulando a produção de melanina na pele e reduzindo o apetite.

Em alguns casos, alpha-MSH pode ser usada como tratamento para certas condições médicas, como por exemplo a obesidade, pois sua administração pode ajudar a suprimir o apetite e promover a perda de peso. No entanto, seu uso clínico é limitado devido aos seus efeitos colaterais, que podem incluir náuseas, vômitos, alterações no humor e problemas de sono.

O núcleo arqueado é uma estrutura localizada na medula oblonga, parte do tronco encefálico. Ele desempenha um papel importante no controle dos instintos e comportamentos involuntários, como tossir, vomitar, deglutição, respiração, pressão arterial e batimentos cardíacos. Além disso, o núcleo arqueado também está envolvido na regulação do sistema endócrino e no processamento de estímulos dolorosos.

Existem duas partes principais no núcleo arqueado: o núcleo arqueado dorsal e o núcleo arqueado ventral. O núcleo arqueado dorsal é responsável pelo controle da respiração, enquanto que o núcleo arqueado ventral regula a pressão arterial e os batimentos cardíacos.

Lesões ou disfunções no núcleo arqueado podem resultar em problemas de controle dos instintos e comportamentos involuntários, como dificuldades para engolir, falta de ar, pressão arterial baixa ou alta, entre outros sintomas.

Beta-endorfina é um neurotransmissor endógeno encontrado tanto nos neurônios do sistema nervoso central quanto nos do sistema ... A β-endorfina é um peptídeo com o comprimento de 31 aminoácidos. Seus efeitos principais ao ser lançado na corrente sanguínea ( ... A β-endorfina também pode estimular o sistema imunológico e matar células cancerosas. Após 30 minutos de atividade física, o ... Alguns estudos dizem que a β-endorfina é produzida também durante o ato sexual. Os níveis de b-endorfinas no plasma e no LCR ...
... beta-endorfina e ACTH. A nicotina é uma substância considerada altamente viciante. Quando consumida por meio do tabaco o seu ...
Aminoacidérgicos: GABA, taurina, ergotioneína, glicina, beta-alanina, glutamato e aspartato. Neuropeptídeos: endorfina, ... Encefalina, endorfina e dinorfinas são opiáceos que, como as drogas heroína e morfina, modulam as respostas a dor, relaxamento ...
Foram encontrados 20 tipos diferentes de endorfinas no sistema nervoso, sendo a betaendorfina a mais eficiente, pois é a que dá ... O consumo de chocolate e pimenta também estimula a produção de endorfina. A endorfina também é libertada após aproximadamente ... Hoffmann e Heitkamp muito contribuíram para o que hoje se conhece sobre endorfina. Estudos recentes apontam que a endorfina ... A endorfina é um hormônio, assim como a noradrenalina, a acetilcolina e a dopamina, é uma substância química utilizada pelos ...
... glutamato e beta endorfina) e o sistema comportamental de resposta ao estresse (fator de liberação de corticotrofina e ...
... com liberação de Beta-endorfina, um dos tipos de Morfina do próprio organismo, e afetando vias neurológicas descendentes que ... e dos peptídeos opióides beta-endorfina, meta-encefalina, e dinorfina induzidos pelos mecanismos bioquímicos da ação ...
... β-Endorfina [Met]Encefalina Apesar da sequência N-terminal de 5 aminoácidos da β-endorfina ser idêntica a da [Met]encefalina, ... beta-melanocyte stimulating hormone/ beta-endorphin)» Predefinição:Vcite2 journal Predefinição:Vcite2 journal Predefinição: ... β-Endorfina e [Met]encefalina são peptídeos opioides endógenos com ações espalhadas pelo encéfalo. O gene POMC é localizado no ... ISBN 978-85-277- 1 368-9 Predefinição:Vcite2 journal «Entrez Gene: POMC proopiomelanocortin (adrenocorticotropin/ beta- ...
Pesquisas[quais?] indicam que a Rhodiola rosea L. estimula a produção de vários neurotransmissores (endorfina, serotonina, ... tais como beta-endorfinas, , Gregory S. Kelly, ND, Alternative Medicine Review, 2001,, neurotransmissores específicos embora ...

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