Um dos primeiros análogos purínicos que apresentam atividade antineoplásica. Funciona como um antimetabólito e é facilmente incorporada nos ácidos ribonucleicos.
Variedade (sorovar) de uma espécie de bactéria (LEPTOSPIRA INTERROGANS) cujos hospedeiros principais são os RATOS.
6-(metiltio)9-beta-D-ribofuranosilpurina. Análogo da inosina com um grupo metiltio substituindo o grupo hidroxila na posição 6.
Nucleosídeo triazina utilizado como antimetabólito antineoplásico. Interfere na biossíntese das pirimidinas, consequentemente impedindo a formação dos ácidos nucleicos celulares. Como o triacetato, é eficaz como um antipsoriático.
Bases púricas relacionadas à hipoxantina, um produto intermediário da síntese de ácido úrico, e produto de degradação do catabolismo da adenina.
Drogas quimicamente similares aos metabólitos que ocorrem na natureza, mas diferem o suficiente para interferir com as vias metabólicas normais.
Enzimas da classe das transferases que catalisam a transferência de um grupo pentose de um composto para o outro.
Série de compostos heterocíclicos substituídos de várias maneiras na natureza e conhecidos como bases púricas. Incluem a ADENINA e GUANINA, constituintes dos ácidos nucleicos, bem como muitos alcaloides, tais como a CAFEÍNA e a TEOFILINA. O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas.
Gênero de espiroquetas helicais aeróbios, com algumas espécies patogênicas, outras de vida livre ou saprofíticas.
Estudo da origem, natureza, propriedades e ações das drogas, bem como de seus efeitos sobre os organismos vivos.
Guanina é uma base nitrogenada presente no DNA e RNA, formando pares de bases com citosina por meio de ligações Wasserman.

Azaguanina é uma base nitrogenada que é sintetizada e encontrada em menores quantidades em alguns organismos vivos, mas não está presente no DNA ou RNA dos seres humanos. É um isômero de guanina, outra base nitrogenada, com a qual se assemelha estruturalmente.

Embora a azaguanina não ocorra naturalmente nos organismos humanos, ela pode ser incorporada em DNA e RNA sintéticos em laboratório. Isso tem levado à pesquisa sobre seu potencial uso no tratamento de doenças, como câncer, uma vez que a azaguanina pode interromper a replicação e transcrição de DNA e RNA, processos essenciais para a sobrevivência e proliferação das células cancerígenas.

No entanto, é importante notar que o uso da azaguanina em terapias clínicas ainda está em fase de pesquisa e desenvolvimento, e seu efeito no corpo humano ainda não foi plenamente estudado ou compreendido.

'Leptospira interrogans serovar icterohaemorrhagiae' é uma bactéria gram-negativa, em forma de fio, do gênero Leptospira. É a serovar mais comumente associada à doença conhecida como Febre de Leptospirose Icterohaemorrhagica em humanos. Essa bactéria é encontrada no trato urinário e riñões de animais infectados, especialmente ratos, e é transmitida ao homem através do contato com a urina ou água ou solo contaminado. A infecção pode causar sintomas graves, incluindo febre alta, dor de cabeça, dores musculares, náuseas, vômitos e sangramento. Em casos graves, a infecção pode levar a insuficiência renal e hepática, bem como problemas pulmonares e cardiovasculares.

Metiltioinosina (MTI) é um derivado metilado da inosina, um nucleosídeo purínico. É formado no metabolismo normal do DNA e do RNA, onde atua como intermediário na síntese de nucleotídeos.

Em um contexto médico, MTI é mais conhecido por sua associação com a doença neurológica rara, a síndrome de Lesch-Nyhan (SLN). SLN é causada por uma deficiência na enzima hipoxantina-guanina fosforibosiltransferase (HGPRT), que leva à acumulação de solutos uricos e a níveis elevados de MTI no cérebro.

Os altos níveis de MTI no cérebro estão associados a sintomas graves da SLN, como hiperatividade, autolesão, disfunção motora e retardo mental. No entanto, é importante notar que a metiltioinosina em si não causa a doença, mas sim o déficit enzimático subjacente.

Azacitidine, mais conhecida como Azauridina, é um fármaco antineoplásico e antimetabólito. É utilizado no tratamento de certos tipos de câncer, especialmente o mielodisplásia e leucemia mieloide aguda.

A azacitidina atua inibindo a enzima DNA metiltransferase, responsável pela metilação do DNA, processo que desregula a expressão gênica e pode levar ao desenvolvimento de câncer. Além disso, a azacitidina também é incorporada ao DNA e RNA durante a replicação celular, levando à interrupção da síntese de ácidos nucléicos e à morte celular.

Os efeitos colaterais comuns do tratamento com azacitidina incluem náuseas, vômitos, diarreia, perda de apetite, cansaço, confusão e tontura. Também podem ocorrer efeitos adversos hematológicos, como anemia, trombocitopenia e neutropenia, que podem aumentar o risco de infecções.

A azacitidina é administrada por via intravenosa ou subcutânea em doses frequentes durante um curso de tratamento, geralmente de 7 a 10 dias, seguido de um período de descanso antes da próxima administração. A dose e o regime de tratamento podem ser ajustados com base na resposta do paciente e nos efeitos adversos observados.

Hipoxantina é um composto orgânico que faz parte da família das purinas e desempenha um papel importante no metabolismo celular. Em termos médicos, a hipoxantina é às vezes mencionada em relação ao teste de PA (ácido úrico) na urina, uma análise que pode ser solicitada para ajudar no diagnóstico ou monitoramento de doenças como gota, insuficiência renal e alguns tipos de câncer.

A hipoxantina é produzida durante o processo de decomposição da nucleotídeo adenosina monofosfato (AMP) em condições de deficiência de oxigênio ou estresse celular elevado, e sua concentração aumenta na urina quando há um aumento na taxa de decomposição dos nucleotídeos. O teste de PA mede a quantidade de ácido úrico (que inclui hipoxantina) presente na urina para ajudar a avaliar as condições mencionadas anteriormente.

No entanto, é importante notar que o termo "hipoxantina" geralmente não é usado em um contexto clínico como uma condição médica específica, mas sim como um biomarcador ou indicador de certos processos metabólicos ou patológicos.

Antimetabolitos são drogas que interferem no metabolismo das células, especialmente nas células em rápido crescimento e divisão, como as células cancerosas. Eles funcionam inibindo a ação de certas enzimas que são necessárias para a síntese de ácidos nucléicos (DNA e RNA) e proteínas, componentes essenciais da célula.

Os antimetabolitos são análogos de substratos naturais das enzimas, o que significa que eles se assemelham a moléculas que normalmente seriam usadas como matérias-primas para a síntese de DNA e RNA. No entanto, os antimetabolitos são modificados de forma a não poderem ser utilizados nas reações enzimáticas normais, o que leva à interrupção do processo de divisão celular.

Exemplos comuns de antimetabolitos usados no tratamento de câncer incluem metotrexato, fluorouracil e gemcitabina. Embora essas drogas sejam eficazes em combater o crescimento das células cancerosas, elas também podem afetar outras células do corpo que estão em rápido crescimento, como as células da medula óssea e do revestimento do trato digestivo. Isso pode levar a efeitos colaterais indesejáveis, como náuseas, vômitos, diarreia, sangramento e suscetibilidade à infecção.

Em resumo, os antimetabolitos são drogas que interferem no metabolismo das células, especialmente nas células em rápido crescimento e divisão, inibindo a ação de certas enzimas necessárias para a síntese de ácidos nucléicos e proteínas. Eles são frequentemente usados no tratamento de câncer, mas podem causar efeitos colaterais indesejáveis devido à sua ação sobre outras células do corpo que estão em rápido crescimento.

Pentosiltransferases são enzimas que catalisam a transferência de pentoses, um tipo específico de açúcares simples, durante a biossíntese de glicanos (carboidratos ligados a proteínas ou lípidos). Eles desempenham um papel crucial na modificação pós-traducional de proteínas e no processamento de glicoconjugados, o que pode influenciar a estrutura, função e localização das moléculas alvo.

Existem diferentes tipos de pentosiltransferases, cada uma com sua própria especificidade de substrato e função biológica. Um exemplo bem estudado é a GlcNAc-transferase (GNPT), que adiciona N-acetilglucosamina (GlcNAc) a proteínas no retículo endoplasmático, desempenhando um papel importante na qualidade do processamento de proteínas. Outro exemplo é a manosiltransferase, que adiciona manose a glicoproteínas e glicolipídios no Golgi.

As anormalidades nas pentosiltransferases podem resultar em várias condições clínicas, incluindo doenças congênitas de depósito lisossômico e distúrbios da glicosilação. Portanto, o entendimento e o estudo das pentosiltransferases são importantes para a compreensão dos processos biológicos subjacentes e para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para essas condições.

Sim, posso fornecer uma definição médica de purinas. As purinas são tipos específicos de compostos orgânicos que contêm nitrogênio e carbono e que fazem parte da estrutura de nucleotídeos, que por sua vez são os blocos de construção dos ácidos nucléicos DNA e RNA.

As purinas mais comuns encontradas em nosso corpo são a adenina (A) e a guanina (G), que são duas das quatro bases nitrogenadas que compõem o DNA e o RNA. Quando as células se dividem ou morrem, elas libertam purinas no meio ambiente corporal.

Em condições normais, nosso corpo é capaz de metabolizar e excretar essas purinas em excesso através da urina. No entanto, em certas condições médicas, como por exemplo na gota, um distúrbio do metabolismo dos ácidos uricos, ocorre uma acumulação de cristais de urato monossódico (sales de ácido úrico) nos tecidos e no líquido sinovial das articulações, causando dor e inflamação.

Isso acontece porque o excesso de purinas é metabolizado em ácido úrico, que pode se cristalizar em temperaturas e pH baixos, formando os cristais que caracterizam a gota. Portanto, uma dieta rica em purinas pode aumentar o risco de desenvolver gota em indivíduos geneticamente predispostos.

Leptospira é um gênero de bactérias helicoidais gram-negativas que são aeróbicas facultativas e possuem flagelos polares. Essas bactérias são conhecidas por causarem uma doença infecciosa em humanos e animais chamada leptospirose. A Leptospira pode ser encontrada em ambientes aquáticos e húmidos, e animais infectados podem excretar a bactéria através da urina, contaminando o meio ambiente. As pessoas geralmente se infectam ao entrarem em contato com água ou solo contaminados. Os sintomas da leptospirose podem variar de leves a graves e incluir febre, dores de cabeça, náuseas, vômitos, dor muscular e erupções cutâneas. Em casos graves, a doença pode causar insuficiência renal ou hepática, pulmonar ou cardíaca, e até mesmo a morte. A prevenção da leptospirose inclui medidas de controle ambiental, como a descontaminação de águas residuais e a vacinação de animais domésticos e de granja em regiões endêmicas.

Sim, posso fornecer uma definição médica de farmacologia. Farmacologia é o estudo das interações entre drogas químicas e sistemas biológicos, particularmente como eles se relacionam com a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. Isso inclui o estudo da absorção, distribuição, metabolismo e excreção das drogas, bem como seus mecanismos de ação e efeitos fisiológicos e comportamentais. A farmacologia também abrange o desenvolvimento e teste de novas drogas, assim como a avaliação de seu potencial para toxicidade e segurança. Em resumo, a farmacologia é um campo interdisciplinar que combina conhecimentos de química, biologia, fisiologia e medicina para entender e aproveitar as ações das drogas sobre os organismos vivos.

Guanina é uma base nitrogenada presente em moléculas de DNA e RNA. É uma das quatro bases que formam esses ácidos nucléicos, sendo as outras três adenina, timina (ou uracila no caso do RNA) e citosina.

A guanina forma pares de bases com a citosina por meio de ligações de hidrogênio, o que significa que em cada par de bases, uma é sempre guanina e a outra é citosina. Essas interações são muito importantes para a estabilidade da estrutura do DNA e para garantir a precisão na replicação e transcrição do genoma.

Além disso, a guanina também pode formar estruturas tridimensionais complexas chamadas de G-quadruplexes, que desempenham um papel importante em diversos processos celulares, como a regulação da expressão gênica e a proteção dos telômeros.

Azaguanina - Conceito preferido Identificador do conceito. M0002061. Nota de escopo. Um dos primeiros análogos purínicos que ...

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