Auxilinas são proteínas que desempenham um papel crucial na regulação do tráfego e do processamento das vesículas sinápticas, que estão envolvidas no transporte de neurotransmissores e outros componentes celulares nas sinapses dos neurônios. Essas proteínas auxiliam no desencadeamento da fusão das vesículas com a membrana presináptica, permitindo assim a liberação de seu conteúdo no espaço sináptico e facilitando a transmissão do sinal nervoso.
A família de proteínas auxilinas é composta por várias subunidades, incluindo as auxilinas 1, 2 e 3, além de outras proteínas associadas, como a JIP1 (JNK-interacting protein 1) e a p47. Auxilina 1 é considerada a proteína principal nessa família e é essencial para o processamento sináptico. Ela se une às vesículas sinápticas por meio de sua interação com a proteína SNARE (SNAP receptor) synaptobrevin, localizada na membrana das vesículas.
Auxilinas também estão envolvidas no processo de reciclagem pós-sináptica das vesículas, auxiliando a retirar as proteínas SNARE da membrana das vesículas após a fusão com a membrana presináptica. Isso permite que as vesículas sejam recolhidas e reutilizadas no processo de liberação de neurotransmissores.
Além disso, auxilinas desempenham um papel na regulação da plasticidade sináptica, influenciando a força e a eficiência das conexões sinápticas entre os neurônios. A perturbação do funcionamento normal das auxilinas pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições neurológicas, como doenças neurodegenerativas e transtornos psiquiátricos.