Desintegração espontânea de tecidos ou células pela ação de suas próprias enzimas autógenas.
Ruptura de células bacterianas devido à força mecânica, ação química ou crescimento lítico de BACTERIÓFAGOS.
Enzima autolítica ligada à superfície das paredes celulares bacterianas. Catalisa a hidrólise da ligação entre resíduos de N-acetilmuramoil e os resíduos de L-aminoácido em certos glicopeptídeos da parede celular, particularmente peptidoglicana. EC 3.5.1.28.
Cisteína proteinase encontrada em muitos tecidos. Hidrolisa uma variedade de proteínas endógenas, incluindo NEUROPEPTÍDEOS, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO, proteínas do MÚSCULO LISO, MÚSCULO CARDÍACO, fígado, plaquetas e eritrócitos. São conhecidas duas subclasses com alta e baixa sensibilidade ao cálcio. Remove os discos Z e as linhas M das miofibrilas. Ativa a fosforilase quinase e a proteína quinase cíclica independente de nucleotídeo. Esta enzima fora classificada previamente como EC 3.4.22.4.
Camada mais externa de uma célula na maioria das PLANTAS, BACTÉRIAS, FUNGOS e ALGAS. Geralmente é uma estrutura rígida externa à MEMBRANA CELULAR, e oferece uma barreira protetora contra agentes físicos e químicos.
Peptidoglicano é um polímero macromolecular composto por peptídeos e açúcares que forma a parede celular em bactérias, fornecendo suporte estrutural e proteção contra a pressão osmótica.
Proteína inativa secretada pelo pâncreas, que é convertida em tripsina pela ação da enteropeptidase. (Stedman, 25a ed)
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Polissacarídeos bacterianos ricos em ligações fosfodiéster. São os principais componentes da parede celular e membranas de diversas bactérias.
Alterações fisiológicas que ocorrem nos corpos após a morte.
Uma das CEFALOSPORINAS que possui atividade de amplo espectro contra micro-organismos Gram-positivos e Gram-negativos.
Enzima proteolítica especializada, secretada pelas células intestinais. Converte o TRIPSINOGÊNIO na sua forma ativa TRIPSINA, removendo o peptídeo N-terminal. EC 3.4.21.9.
Bactérias potencialmente patogênicas encontradas em membranas nasais, pele, folículos pilosos e períneo de animais homeotermos. Podem causar diversos tipos de infecções e intoxicações.
Misturas de surfactantes não iônicos variando quanto ao número de repetições dos grupos etoxi (oxi-1,2-etanodi-ílico). São utilizados como detergentes, emulsificantes, agentes umectantes e antiespumantes, etc. Octoxinol-9, composto com 9 repetições de grupos etoxi, é um espermatocida.
Subclasse de PEPTÍDEO HIDROLASES que catalisam a clivagem interna de PEPTÍDEOS ou PROTEÍNAS.
Enzima básica que está presente na saliva, lágrimas, clara de ovo e muitos fluidos animais. Funciona como agente antibacteriano. A enzima catalisa a hidrólise de ligações 1,4-beta entre os resíduos de ácido N-acetilmurâmico e a N-acetil-D-glucosamina na peptidoglicana, e entre resíduos de N-acetil-D-glucosamina na quitodextrina. EC 3.2.1.17.
Espécie de bactéria cocoide Gram-positiva que é comumente isolada de amostras clínicas e do trato intestinal humano. A maioria das cepas não é hemolítica.
Enzima coaguladora de leite predominante no estômago verdadeiro ou abomaso do bezerro amamentado. É secretada como um precursor inativo chamado pró-renina e convertida no ambiente ácido do estômago à enzima ativa. EC 3.4.23.4.
Mistura de fosfoproteínas relacionadas presentes no leite e queijo. O grupo é caracterizado como uma das proteínas mais nutritivas do leite, contendo todos os aminoácidos mais comuns e rica naqueles aminoácidos essenciais.
Hidróxido de tungstênio óxido fosfato. Um cristal branco ou levemente verde-amarelado, levemente fluorescente ou um pó cristalino. É usado como reagente para alcaloides e muitas outras bases nitrogenadas, para fenóis, albumina, peptona, aminoácidos, ácido úrico, ureia, sangue e carboidratos.
Peptidase de 25kDa produzida por Staphylococcus simulans que cliva uma ligação única glicina-glicina de uma ponte cruzada interpeptídica da parede celular do STAPHYLOCOCCUS AUREUS. EC 3.4.24.75.
Antibiótico cefalosporina.
Grupo de antibióticos que contêm o ácido 6-aminopenicilânico, tendo uma cadeia lateral ligada ao grupo 6-amino. O núcleo da molécula de penicilina é o principal requisito estrutural para sua atividade biológica. A estrutura de suas cadeias laterais determina muitas das características antibacterianas e farmacológicas. (Tradução livre do original: Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed, p1065)
Glucosamine is a natural compound found in the body, often used as a dietary supplement for treating osteoarthritis by helping to repair and regenerate cartilage tissue.
Exotoxinas produzidas por certas linhagens de estreptococos, particularmente do grupo A (STREPTOCOCCUS PYOGENES) que causam HEMÓLISE.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Antibiótico primeiramente isolado a partir de culturas do Streptomyces venequelae em 1947 e agora produzido sinteticamente. Possui uma estrutura relativamente simples e foi o primeiro antibiótico de amplo espectro a ser descoberto. Atua interferindo com a síntese proteica das bactérias e é principalmente bacteriostático.
Substância antibiótica produzida por Streptomyces garyphalus.

Autólise é um termo usado em patologia e biologia que se refere ao processo de auto-digestão de células ou tecidos devido à ativação de enzimas intracelulares, geralmente como resultado da morte celular ou lesão tecidual.

Quando uma célula morre, sua membrana plasmática pode se tornar permeável, permitindo que as enzimas líticas (hidrolases) presentes no lisossomo sejam liberadas para o citoplasma. Essas enzimas então começam a digerir componentes celulares, como proteínas, lipídios e carboidratos.

O processo de autólise pode ser acelerado por fatores ambientais, como variações de pH, temperatura ou falta de oxigênio. Em medicina legal, a autólise é um fator que pode complicar a investigação de causas de morte e a avaliação de lesões teciduais em cadáveres.

Em resumo, a autólise é o processo natural de auto-digestão das células devido à ativação de enzimas intracelulares após a morte celular ou lesão tecidual.

Bacteriolysis é o processo no qual bactérias são destruídas ou dissolvidas por agentes naturais ou sintéticos. Este termo geralmente se refere à destruição de bactérias por meios químicos, fisicamente ou por outros microrganismos, como bacteriófagos (vírus que infectam e se multiplicam em bactérias).

Em um contexto clínico, a bacteriolise geralmente é associada ao uso de antibióticos ou outras terapias antimicrobianas. Alguns antibióticos, como a penicilina e as cefalosporinas, podem causar a lise bacteriana por interferência na síntese da parede celular bacteriana. Isso leva à fragilização da célula bacteriana e, posteriormente, à sua ruptura. No entanto, é importante notar que a libertação de conteúdo celular como resultado da lise bacteriana pode induzir uma resposta inflamatória aguda em alguns casos.

A N-acetylmuramyl-L-alanine amidase é uma enzima que desempenha um papel importante na hidrólise da ligação amida entre a N-acetilmuramic acid (MurNAc) e o L-alanina no peptidoglicano, um componente estrutural essencial da parede celular de bactérias gram-positivas e gram-negativas.

Esta enzima é produzida pelo sistema imune dos mamíferos como parte do mecanismo de defesa contra infecções bacterianas. A N-acetylmuramyl-L-alanine amidase atua cortando a ligação entre o peptidoglicano e os pentapéptidos ligados a ele, levando à libertação de pequenos fragmentos de peptidoglicano. Esses fragmentos são então reconhecidos pelos receptores do sistema imune inato, desencadeando uma resposta imune e contribuindo para a destruição das bactérias invasoras.

Além disso, a N-acetylmuramyl-L-alanine amidase também é produzida por algumas bactérias como parte de seu próprio metabolismo e pode desempenhar um papel na regulação da síntese do peptidoglicano e no processo de divisão celular.

A calpaína é uma família de proteases, ou seja, enzimas que quebram outras proteínas em pequenos pedaços. Elas desempenham um papel importante na regulação de diversos processos celulares, como a sinalização celular, o ciclo celular e a apoptose (morte celular programada). A atividade da calpaína é controlada por calcios, um ion importante na sinalização celular. Quando os níveis de calcios aumentam dentro da célula, a ativação da calpaína pode levar ao corte e degradação de proteínas específicas, o que pode resultar em alterações significativas no funcionamento da célula. Desequilíbrios na atividade da calpaína têm sido associados a diversas doenças, incluindo doenças neurodegenerativas e cardiovasculares.

Na biologia celular, a parede celular é uma estrutura rígida e porosa que serve de proteção a muitos tipos de células, especialmente as encontradas em plantas, fungos e bacterias. Ela se localiza imediatamente fora da membrana plasmática e desempenha diversas funções importantes, como dar suporte estrutural à célula, protegê-la de lesões mecânicas, regular seu crescimento e divisão, e participar do reconhecimento e sinalização celular.

A composição da parede celular varia consideravelmente entre diferentes grupos de organismos. Por exemplo, a parede celular das plantas é composta principalmente por celulose, um polissacarídeo complexo formado por unidades de glicose, enquanto que as bactérias gram-positivas possuem uma parede celular rica em peptidoglicano, um polímero hibrido de açúcares e aminoácidos. Já as bactérias gram-negativas apresentam uma parede celular mais fina e complexa, contendo duas membranas externas e uma camada intermediária de peptidoglicano.

Em fungos, a parede celular é composta por diversos polissacarídeos, como a quitina, o manano e o β-glucano, que lhe conferem rigidez e proteção. Além disso, a composição da parede celular pode variar entre diferentes espécies de fungos e em diferentes estágios do seu ciclo de vida.

Em resumo, a parede celular é uma estrutura fundamental para a integridade e funcionamento das células de diversos organismos, sendo sua composição e propriedades únicas a cada grupo.

Peptidoglicano é um tipo específico de polímero presente nas paredes celulares de bactérias. É composto por longas cadeias de aminoácidos e açúcares, formando uma estrutura reticulada resistente que fornece suporte e proteção à célula bacteriana.

A parte proteica do peptidoglicano é derivada de pequenos péptidos cruzados, enquanto a parte sacarídea é composta principalmente por N-acetilglucosamina (GlcNAc) e ácido N-acetilmurâmico (MurNAc). Estes açúcares estão ligados entre si por ligações glicosídicas, formando longas cadeias lineares.

A estrutura do peptidoglicano varia entre diferentes espécies bacterianas, mas geralmente inclui uma camada densa e rígida na parede celular gram-positiva e uma camada mais fina e flexível em bactérias gram-negativas.

Devido à sua importância estrutural e unicidade em bactérias, o peptidoglicano é um alvo importante para muitos antibióticos, como a penicilina, que interferem no processo de síntese da parede celular bacteriana.

Tripsinogênio é um precursor inactivo da enzima tripsina, que desempenha um papel importante na digestão dos alimentos, especialmente das proteínas. O tripsinogênio é produzido no pâncreas e secretado para o duodeno, a primeira parte do intestino delgado, como parte de uma mistura de enzimas digestivas conhecidas como suco pancreático.

Uma vez no duodeno, o tripsinogênio é ativado pela enzima enteropeptidase, que está presente na mucosa intestinal. A activação do tripsinogênio resulta na formação da tripsina, uma enzima proteolítica que descompõe as proteínas em peptídeos menores e aminoácidos individuais, facilitando a sua absorção no intestino.

A conversão do tripsinogênio em tripsina é um mecanismo de segurança importante para evitar a autodigestão dos tecidos pancreáticos e intestinais. Se as enzimas digestivas, incluindo a tripsina, forem ativadas prematuramente no pâncreas, podem causar danos graves aos tecidos circundantes. A produção e secreção de tripsinogênio em vez da tripsina propriamente dita permitem que o corpo mantenha este mecanismo de controlo e garanta a segurança do processo digestivo.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Os ácidos teicoícos são um tipo específico de ácido graxo que se encontram naturalmente na parede celular de bactérias gram-positivas. Eles desempenham um papel importante na integridade estrutural e função da parede celular bacteriana, bem como no processo de adesão e formação de biofilmes.

Os ácidos teicoícos são sintetizados a partir do precursor único, o ácido treonil-carboxílico, que é modificado por uma série de enzimas específicas para formar diferentes tipos e comprimentos de ácidos teicoícos. A composição exata dos ácidos teicoícos pode variar entre espécies bacterianas e até mesmo entre cepas da mesma espécie, o que pode influenciar suas propriedades antimicrobianas e imunogênicas.

Além de sua função estrutural, os ácidos teicoícos também desempenham um papel importante na resposta imune do hospedeiro. Eles podem ser reconhecidos por receptores do sistema imune inato, como o receptor Toll-like 2 (TLR2), que desencadeiam uma resposta inflamatória para combater a infecção bacteriana. No entanto, algumas bactérias podem usar a modificação dos ácidos teicoícos como mecanismo de evasão da resposta imune do hospedeiro.

Em resumo, os ácidos teicoícos são um componente importante da parede celular bacteriana gram-positiva que desempenham um papel crucial na sua integridade estrutural e função, bem como no reconhecimento e resposta imune do hospedeiro.

'Changes After Death' não é um termo médico padrão. No entanto, após a morte, ocorrem vários processos físicos e químicos que podem ser descritos como mudanças. Essas alterações incluem:

1. Alteração de cor: A pele pode ficar azulada devido à falta de oxigênio (cianose) ou pálida devido ao esgotamento dos glóbulos vermelhos. Além disso, a decomposição pode causar manchas verdes ou negras na pele.

2. Rigidez cadavérica: É uma rigididade que ocorre nos músculos do corpo depois da morte. A rigidez começa a aparecer em algumas horas após a morte e pode durar até três dias.

3. Lividez: Após a morte, o sangue se acumula no fundo do corpo devido à gravidade, causando uma coloração avermelhada ou roxa chamada lividez.

4. Descomposição: É o processo de decomposição dos tecidos corporais após a morte. Pode ser acelerado por fatores como calor, umidade e bactérias.

5. Putrefação: É uma forma avançada de decomposição em que os tecidos se desintegram e produzem gases fétidos.

6. Esqueletização: É o processo em que apenas os ossos restam após a decomposição dos tecidos moles.

7. Múmificação: É o processo em que os tecidos corporais se desidratam, preservando o corpo por um longo período de tempo. Isso pode ocorrer naturalmente em ambientes secos ou ser induzido artificialmente.

Cefotiam é um antibiótico pertencente à classe dos cefalosporinas de terceira geração. Ele é amplamente utilizado em clínica médica para tratar diversas infecções bacterianas, incluindo infecções do trato respiratório inferior, urinário e abdômen, bem como meningites e septicemias.

A cefotiam exerce seu efeito antibiótico por inibir a síntese da parede celular bacteriana, o que leva ao rompimento da célula bacteriana e à sua morte. Ele é eficaz contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo alguns patógenos resistentes a outros antibióticos.

Como qualquer medicamento, a cefotiam pode causar efeitos adversos, como reações alérgicas, diarréia, náuseas, vômitos e erupções cutâneas. Em casos raros, ela pode também afetar a função renal ou hepática. Antes de prescrever cefotiam, um médico deve avaliar cuidadosamente os benefícios e riscos potenciais do tratamento para cada paciente individual.

Enteropeptidase, também conhecida como enterocinase ou duodenase, é uma enzima digestiva produzida pelas células do duodeno no intestino delgado. A sua função principal é ativar outras enzimas proteolíticas, tais como tripsina e quimotripsina, que são responsáveis pela quebra de proteínas em peptídeos menores durante a digestão. Essencialmente, a enteropeptidase inicia o processo da cascata enzimática que desencadeia a ativação de outras enzimas proteolíticas no intestino, desempenhando um papel crucial na digestão e absorção adequadas das proteínas.

Staphylococcus aureus (S. aureus) é um tipo comum de bactéria gram-positiva que normalmente é encontrada na pele e nas membranas mucosas de nossos narizes, garganta e genitais. Embora seja uma bactéria normalmente presente em humanos, o S. aureus pode causar uma variedade de infecções, desde infecções cutâneas leves como furúnculos e impetigo, até infecções graves como pneumonia, meningite, endocardite e sepse. Algumas cepas de S. aureus são resistentes a diversos antibióticos, incluindo a meticilina, e são chamadas de MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina). Essas infecções por MRSA podem ser particularmente difíceis de tratar.

Octoxinol, também conhecido como octoxynol, é um tipo de composto químico que pertence à classe dos nonionic surfactantes. É frequentemente usado em aplicações industriais e comerciais, incluindo produtos de limpeza e cosméticos.

No entanto, é importante notar que octoxinol não é um termo amplamente utilizado na medicina ou farmacologia. Em vez disso, alguns compostos específicos da classe dos octoxinols têm sido estudados em contextos médicos e biológicos.

Por exemplo, o octoxynol-9 é um composto que tem sido investigado como um possível agente antiviral e spermicida. No entanto, ainda não há evidências suficientes para suportar seu uso clínico generalizado para esses fins.

Como sempre, é importante consultar fontes confiáveis de informação médica antes de tomar quaisquer decisões relacionadas à saúde ou tratamento.

As endopeptidases são um tipo específico de enzimas digestivas conhecidas como proteases ou peptidases, que estão envolvidas no processo de quebra de proteínas em peptídeos e aminoácidos mais curtos. A diferença entre as endopeptidases e outros tipos de peptidases é o local exato onde elas clivam as cadeias de proteínas. Enquanto as exopeptidases clivam os extremos das cadeias polipeptídicas, as endopeptidases cortam internamente, dividindo as cadeias em segmentos menores.

Existem quatro classes principais de endopeptidases, baseadas no mecanismo catalítico e nos resíduos de aminoácidos que participam da catálise: serina endopeptidases, cisteína endopeptidases, aspartato endopeptidases e metaloendopeptidases. Cada classe tem diferentes propriedades e preferências substratas, o que permite que elas desempenhem funções específicas no processamento e digestão de proteínas.

As endopeptidases são essenciais para diversos processos fisiológicos, incluindo a digestão dos alimentos, a renovação e manutenção da matriz extracelular, a apoptose (morte celular programada) e a ativação ou inativação de proteínas envolvidas em sinalizações celulares. No entanto, um desequilíbrio ou disfunção nessas enzimas pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, como doenças neurodegenerativas, câncer e distúrbios gastrointestinais.

Muramidase, também conhecida como lisozima, é uma enzima que catalisa a hidrólise de glicosídico entre N-acetilmuramoil e N-acetilglucosamina em peptidoglicano, um componente estrutural da parede celular de bactérias gram-positivas. A muramidase é encontrada em vários tecidos e fluidos corporais, incluindo lágrimas, saliva, suor e muco respiratório, e desempenha um papel importante na defesa do hospedeiro contra infecções bacterianas. Além disso, a muramidase é amplamente utilizada em pesquisas biológicas como uma ferramenta para estudar a estrutura e função da parede celular bacteriana.

Enterococcus faecalis é um tipo de bactéria gram-positiva que normalmente habita o intestino humano e animal. Embora geralmente considerada parte da flora intestinal normal, E. faecalis pode causar infecções nos humanos quando introduzida em outras partes do corpo, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. Essas infecções podem incluir bacteremia (bactérias no sangue), endocardite infecciosa (inflamação do revestimento interno do coração), infecções do trato urinário, e abdômen e infecções pós-operatórias.

E. faecalis é conhecido por sua resistência a muitos antibióticos comuns, o que torna as infecções difíceis de tratar em alguns casos. Apenas algumas classes de antibióticos, como vancomicina e linazaídeos, são frequentemente eficazes contra essas bactérias. No entanto, cepas resistentes a vancomicina também têm sido relatadas, o que torna ainda mais desafiador o tratamento das infecções por E. faecalis.

Quimosina é uma enzima proteolítica, o que significa que ela pode desdobrar proteínas em aminoácidos mais pequenos. É produzida pelo estômago e é responsável por começar a digestão das proteínas na dieta. A quimosina funciona ao cortar as ligações entre certos aminoácidos, o que permite que os pedaços menores de proteínas se separem. Além disso, a quimosina desempenha um papel importante no processo de cicatrização da ferida e no desenvolvimento embrionário.

A atividade da quimosina é regulada por um inibidor natural chamado pepsinostatina, que se torna inativo em condições ácidas do estômago. Portanto, a produção de ácido clorídrico no estômago também é essencial para a ativação da quimosina e o início da digestão proteica.

Em resumo, a quimosina é uma enzima importante que desempenha um papel crucial na digestão das proteínas e outros processos fisiológicos importantes no corpo humano.

As caseínas são um grupo de proteínas presentes no leite de mamíferos, incluindo humanos. Elas são insolúveis em condições normais de pH e temperatura, mas tornam-se solúveis quando o leite é acidificado ou submetido a enzimas, como a quimilotripsina presente no suco gástrico.

Existem quatro tipos principais de caseínas: αs1-, αs2-, β- e κ-caseína. Cada tipo tem uma sequência aminoácida única e propriedades físicas e químicas distintas. As caseínas desempenham um papel importante na nutrição dos filhotes, fornecendo aminoácidos essenciais e ajudando na absorção de cálcio e outros minerais.

Além disso, as caseínas têm uma variedade de aplicações industriais, como em produtos alimentícios, cosméticos e farmacêuticos. No entanto, algumas pessoas podem ter alergias ou intolerâncias às caseínas, o que pode causar sintomas desagradáveis, como diarréia, vômitos e erupções cutâneas.

O Ácido Fosfotúngstico é um composto químico inorgânico com a fórmula HPO3(WNa)2. É um sólido branco, solúvel em água, que se decompõe em pH alto liberando ânions fosfato e wolframato.

Na medicina, o Ácido Fosfotúngstico é por vezes usado como um agente antisséptico tópico para tratar infecções da pele e mucosas. Tem ação bacteriostática contra uma ampla gama de bactérias, incluindo Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA). No entanto, o seu uso clínico é limitado devido à sua toxicidade sistémica e baixa solubilidade em água.

Em odontologia, o Ácido Fosfotúngstico é usado como um componente da pasta de endodontia para preencher os canais radiculares dos dentes após a desvitalização. A sua função principal é promover a formação do apato e prevenir a reinfecção bacteriana.

Laura, sou um modelo de linguagem baseado em inteligência artificial e não tenho a capacidade de fornecer respostas em tempo real. No entanto, posso procurar informações previamente existentes sobre o assunto que me foi pedido.

De acordo com a definição médica, a lisostafina é uma enzima produzida por alguns estreptococos que pode dissolver ou digerir as proteínas da parede celular de outros tipos de bactérias. Isso a torna eficaz no tratamento de algumas infecções bacterianas, especialmente quando causadas por estafilococos resistente à meticilina (SARM). A lisostafina é frequentemente usada em forma de pomada tópica para tratar infecções da pele e tecidos moles.

Espero que tenha ajudado! Se você tiver outras perguntas, sinta-se à vontade para fazê-las.

Cefaloridina é um antibiótico do tipo cefalosporina de primeira geração, utilizado no tratamento de infecções bacterianas. Possui atividade bactericida, ou seja, é capaz de matar bactérias em vez de apenas inibir seu crescimento. A Cefaloridina é eficaz contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes, Escherichia coli, Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae e outras.

A Cefaloridina age inibindo a síntese da parede celular bacteriana, particularmente no estágio de formação da parede celular chamado de septo. Isso leva à lise (ou ruptura) das células bacterianas e consequente morte delas.

Embora seja um antibiótico eficaz, o seu uso clínico pode ser limitado devido à resistência bacteriana emergente e a possíveis efeitos adversos, como reações alérgicas, diarreia associada a antibióticos e alterações na função renal. Além disso, o uso de Cefaloridina requer cuidados especiais em pacientes com insuficiência renal ou história prévia de reações alérgicas a antibióticos da família das cefalosporinas.

Em resumo, a Cefaloridina é um antibiótico bactericida efetivo contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, mas seu uso pode ser limitado devido à resistência bacteriana emergente e possíveis efeitos adversos.

As penicilinas são um tipo de antibiótico derivado da Penicillium, um gênero de fungos. Elas funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise (destruição) dos microorganismos sensíveis a esse fármaco.

Existem diferentes tipos de penicilinas, incluindo a penicilina G, penicilina V, penicilina procaina e penicilina benzatina, entre outras. Cada um deles tem propriedades farmacológicas específicas e é usado para tratar diferentes tipos de infecções bacterianas.

Embora as penicilinas sejam eficazes contra muitas bactérias, algumas cepas resistem a seu efeito. A resistência à penicilina é um problema crescente em todo o mundo e torna-se cada vez mais difícil tratar infecções causadas por bactérias resistentes a esse antibiótico.

Glucosamine é um composto natural encontrado em grande parte no corpo humano, especialmente nos tecidos conjuntivos como cartilagens, tendões e ligamentos. É um importante constituinte da matriz extracelular e desempenha um papel crucial na formação e reparo dos tecidos conjuntivos.

A glucosamina é frequentemente utilizada em suplementos dietéticos e medicamentos para tratar doenças ortopédicas, como a osteoartrose (doença degenerativa das articulações), pois se acredita que possa ajudar a reduzir a dor articular e melhorar a mobilidade. Embora existam algumas evidências de seu efeito benéfico no alívio da dor articular, os resultados dos estudos clínicos são inconsistentes e ainda é necessário realizar mais pesquisas para confirmar sua eficácia e segurança.

A glucosamina pode ser derivada de fontes naturais, como o exoesqueleto de crustáceos (como camarões e lagostas), ou produzida em laboratório por síntese química. A forma mais comumente utilizada nos suplementos é a glucosamina sulfato ou a glucosamina cloridrato.

Embora geralmente considerada segura quando usada em doses recomendadas, a glucosamina pode causar efeitos secundários leves, como náuseas, diarréia, constipação ou erupções cutâneas. Além disso, as pessoas com alergias a crustáceos devem evitar os suplementos derivados dessas fontes. Antes de começar a tomar qualquer suplemento contendo glucosamina, é recomendável consultar um médico ou farmacêutico para obter conselhos sobre sua segurança e eficácia.

Estreptolisinas são enzimas produzidas e secretadas por alguns tipos de bactérias do gênero Streptococcus, especialmente o Streptococcus pyogenes (estreptococo beta-hemolítico do grupo A). Existem dois principais tipos de estreptolisinas: estreptolisina O e estreptolisina S.

1. Estreptolisina O (SLO): É uma exotoxina termoestável que sofre lise dos glóbulos vermelhos (hemólise) em placas de sangue em temperatura corporal. A produção de estreptolisina O é um fator importante na patogênese das infecções streptocócicas, pois desencadeia a resposta imune do hospedeiro, levando à produção de anticorpos e, em alguns casos, à doença autoimune.

2. Estreptolisina S (SLS): É uma exotoxina termolábil que também causa hemólise, mas sua atividade é mais pronunciada a temperaturas mais baixas (por exemplo, em placas de sangue refrigeradas). A estreptolisina S desencadeia menos frequentemente respostas imunes e raramente está associada à doença autoimune.

A detecção de anticorpos contra a estreptolisina O (titulação de anticorpos anti-estreptolisina O, ou ASO) pode ser útil no diagnóstico diferencial de infecções streptocócicas agudas e crônicas, como faringite estreptocócica e febre reumática. No entanto, a interpretação dos resultados deve levar em consideração outros fatores clínicos e laboratoriais, pois a presença de anticorpos anti-ASO pode persistir por meses ou anos após a infecção inicial.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Cloranfenicol é um antibiótico de amplo espectro, o que significa que ele é eficaz contra uma grande variedade de bactérias. Trata-se de um tipo de fármaco chamado fenicol, derivado do Dieldrin, um inseticida organoclorado.

Este medicamento funciona inibindo a síntese proteica bacteriana, impedindo assim que as bactérias cresçam e se multipliquem. É frequentemente usado para tratar infecções graves, incluindo meningite, febre tifoide e pneumonia.

No entanto, o uso de cloranfenicol pode estar associado a alguns efeitos adversos graves, como supressão da medula óssea e anemia aplástica, uma condição em que a medula óssea não produz sangue suficiente. Portanto, o seu uso é geralmente restrito a situações em que outros antibióticos provaram ser ineficazes ou contraindicados.

A cycloserina é um fármaco antibiótico que pertence à classe dos antibióticos bacteriostáticos, o que significa que eles impedem o crescimento e a reprodução de bactérias, em vez de matá-las. Ele funciona inibindo a síntese da parede celular bacteriana.

A cycloserina tem atividade antibiótica contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo Mycobacterium tuberculosis, a bactéria que causa tuberculose. É por isso que é muitas vezes usado no tratamento da tuberculose resistente a múltiplos fármacos.

No entanto, o uso de cycloserina está associado a efeitos colaterais significativos, incluindo problemas neurológicos, como confusão, delírios, e convulsões, especialmente em doses mais altas. Portanto, seu uso é geralmente restrito a situações em que os benefícios superam os riscos potenciais.

Em termos médicos, cycloserina pode ser descrita como um antibiótico bacteriostático que inibe a síntese da parede celular bacteriana e tem atividade contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo Mycobacterium tuberculosis. No entanto, seu uso é associado a efeitos colaterais significativos, especialmente em doses mais altas.

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Autólise Auto = por si / lise = quebrar ou digerir. É o mesmo que autofagia. Autótrofos Seres vivos, como as plantas, que ...
Nota: Para outro significado de involução, veja Autólise. Involução, contra-evolução, degeneração, entropia genética, ou ...
Uma mutação no gene que codifica o tripsinogênio o torna resistente a inativação por autólise quando este é ativado ... Normalmente o mecanismo de autólise previne que o tripsinogênio seja ativado dentro do fígado. Porém, quando o tripsinogênio ...
A fermentação tem início numa enzima de ácido lático na espinha do peixe, por autólise. Em conjunto com bactérias, são formados ...
Nos tecidos dos organismos mortos inicia-se a autólise das células pelas enzimas contidas nos lisossomas. Esses tecidos são ...
... autólise), simultaneamente à ação das bactérias da decomposição. D) Armazena substâncias químicas essenciais para a manutenção ...
São representadas pela necrose (morte celular seguida de autólise) e pela apoptose (morte celular não seguida de autólise). ...
Após a morte, a putrefação ocorre, sendo um processo complexo que abrange a degradação química e autólise das células. O ...
... à medida que o cérebro sofre autólise. Também pode ocorrer mais rapidamente se não houver fluxo sanguíneo para o cérebro ...
As vesículas passam por autólise, ou seja as vesículas se autodestroem espontaneamente, entretanto não são reutilizadas como ...
Por meio desse processo, ocorre a autólise, que contribui para uma sensação cremosa na boca que pode fazer com que o vinho ...
... ação conhecida como autólise e como consequência os alvéolos. A silicose causa dificuldade respiratória e baixa oxigenação do ...
... água pela autólise de células mortas ou excretada por organismos. Continentes: matéria orgânica alóctone proveniente de ...
... autólise) ou por bactérias (putrefacção), preservando assim a sua estrutura e a composição molecular. A fixação poderá afectar ...
Durante a maturação dos corpos de frutificação, a maioria ou a totalidade das hifas são degradados por autólise, de modo que a ...

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