Apolipoproteína A-II
Apolipoproteína A-I
Apolipoproteínas A
Lipoproteínas HDL
Apolipoproteínas
Lipoproteínas HDL3
Apolipoproteínas E
Apolipoproteína B-100
Fosfatidilcolina-Esterol O-Aciltransferase
Lipoproteínas VLDL
Apolipoproteínas B
Amiloidose
Colesterol
Apolipoproteína C-III
Hiperlipidemia Familiar Combinada
Apolipoproteína E4
Lipoproteínas
Apolipoproteína E3
Lipoproteínas HDL2
Apolipoproteína C-II
HDL-Colesterol
Triglicerídeos
Apolipoproteína C-I
Lipídeos
Apolipoproteína B-48
Apolipoproteína E2
Amiloide
Fígado
Lipoproteínas LDL
Camundongos Transgênicos
Apolipoproteínas C
Fosfolipídeos
Eletroforese em Gel de Poliacrilamida
Sequência de Aminoácidos
Dados de Sequência Molecular
Apoproteína(a)
Camundongos Endogâmicos C57BL
Apolipoproteínas D
Sequência de Bases
Lipoproteína(a)
Apolipoproteína A-II (apoA-II) é uma proteína que se associa à lipoproteínas de alta densidade (HDL), também conhecidas como "colesterol bom". Ela desempenha um papel importante na metabolismo do colesterol e na regulação da atividade da enzima lecitina-colesterol aciltransferase (LCAT), que é responsável pela formação de esferóis de HDL.
A apoA-II é sintetizada principalmente no fígado e intestino delgado e é a segunda proteína mais abundante nos HDL, representando cerca de 20% do seu peso molecular total. A sua função exata ainda não está completamente elucidada, mas acredita-se que desempenhe um papel na modulação da atividade da LCAT e no catabolismo dos HDL.
Alterações no nível de apoA-II podem estar associadas a várias condições clínicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e doença hepática. No entanto, é importante notar que a relação entre a apoA-II e essas condições ainda não está totalmente esclarecida e requer mais estudos para ser bem compreendida.
Apolipoproteína A-I (apoA-I) é a principal proteína componentes da lipoproteínas de alta densidade (HDL), também conhecidas como "colesterol bom". Ela desempenha um papel importante na reverse cholesterol transport, o processo pelo qual o colesterol é retirado das células e levado de volta ao fígado para ser excretado do corpo. ApoA-I também tem atividades anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem ajudar a proteger contra aterosclerose e outras doenças cardiovasculares.
As apolipoproteínas A são um tipo específico de proteínas que se associam a lipoproteínas de alta densidade (HDL) no sangue. Existem vários tipos de apolipoproteínas A, mas as duas principais são a apoA-1 e a apoA-2.
A apoA-1 é a maior e mais abundante proteína associada às HDL e desempenha um papel importante na remoção do colesterol do tecido periférico e no transporte dele de volta ao fígado, processo conhecido como reverse cholesterol transport. A apoA-1 também tem atividade anti-inflamatória e antioxidante, o que pode ajudar a proteger contra aterosclerose e doenças cardiovasculares.
A apoA-2 é uma proteína menor e menos abundante associada às HDL, mas ainda desempenha um papel importante na formação e maturação das partículas de HDL.
As análises de apolipoproteínas A podem ser úteis no diagnóstico e monitoramento de doenças cardiovasculares, bem como em pesquisas sobre a relação entre o colesterol e as doenças cardiovasculares.
High-density lipoproteins (HDL) são tipos de lipoproteínas que desempenham um papel importante no metabolismo dos lípidos no corpo humano. Eles são frequentemente referidos como "lipoproteínas boas" porque estão envolvidos na remoção do excesso de colesterol das células e transportam para o fígado, onde pode ser processado e excretado do corpo.
HDLs são compostos por aproximadamente 50% de proteínas e 50% de lípidos, incluindo colesterol e triglicérides. Eles variam em tamanho, com um diâmetro médio de aproximadamente 8 a 10 nanômetros. A concentração de HDL no sangue é frequentemente usada como um marcador para avaliar o risco de doenças cardiovasculares, uma vez que níveis mais altos de HDL estão associados a um menor risco de doença cardiovascular. No entanto, é importante notar que o papel exato dos HDLs no desenvolvimento de doenças cardiovasculares ainda não está completamente esclarecido e é objeto de investigação em andamento.
As apolipoproteínas são proteínas especiais que se associam a lípidos (gorduras) no sangue para formar lipoproteínas, que desempenham um papel crucial no transporte e metabolismo dos lípidos no corpo. Existem diferentes tipos de apolipoproteínas, cada uma com funções específicas. Algumas das principais apolipoproteínas incluem:
1. Apolipoproteína A-1 (ApoA-1): É a principal proteína encontrada na lipoproteína de alta densidade (HDL), também conhecida como "colesterol bom". ApoA-1 auxilia no transporte do colesterol dos tecidos periféricos para o fígado, onde pode ser processado e excretado do corpo.
2. Apolipoproteína B (ApoB): É uma proteína essencial nas lipoproteínas de baixa densidade (LDL), também conhecidas como "colesterol ruim". Existem duas formas principais de ApoB: ApoB-100, encontrada nas LDL e no complexo de lipoproteína de very low density (VLDL); e ApoB-48, encontrada exclusivamente nas VLDL. ApoB é responsável pelo transporte dos lípidos para as células em todo o corpo.
3. Apolipoproteína C (ApoC): É uma proteína que se une a várias lipoproteínas, incluindo VLDL, LDL e HDL. ApoC desempenha um papel na regulação do metabolismo dos lípidos e no controle da atividade das enzimas lipídicas.
4. Apolipoproteína E (ApoE): É uma proteína importante no metabolismo dos lípidos, especialmente no cérebro. ApoE auxilia no transporte de colesterol e outros lípidos para as células e é fundamental na manutenção da saúde cerebral.
As apolipoproteínas desempenham um papel crucial no metabolismo dos lípidos, nos processos inflamatórios e na regulação do sistema imunológico. Alterações nas concentrações de apolipoproteínas podem estar associadas a várias condições de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e doenças neurológicas.
As lipoproteínas de alta densidade (HDL) são complexos de lipídios e proteínas que desempenham um papel importante no metabolismo dos lípidos no corpo humano. Existem diferentes subclasses de HDL, incluindo a HDL2 e a HDL3.
A HDL3 é uma subclasse específica de lipoproteínas de alta densidade que são relativamente menores em tamanho e mais densas do que as HDL2. A HDL3 é geralmente formada no intestino durante a absorção de gorduras dietéticas e também é produzida no fígado.
A HDL3 age como um transportador de colesterol, removendo o excesso de colesterol das células periféricas e levando-o de volta ao fígado, onde pode ser processado e excretado do corpo. Por causa dessa função, a HDL3 é frequentemente referida como "colesterol bom" e é associada a um menor risco de doenças cardiovasculares.
No entanto, é importante notar que a relação entre as lipoproteínas HDL e o risco de doenças cardiovasculares não é tão simples quanto originalmente se pensava. Embora níveis mais altos de HDL geralmente sejam associados a um menor risco, estudos recentes sugerem que níveis muito altos podem na verdade ser prejudiciais ao coração. Além disso, alguns medicamentos e condições médicas podem afetar os níveis de HDL, então é importante considerar esses fatores ao interpretar os resultados dos testes de colesterol.
As apolipoproteínas E (ApoE) são proteínas que desempenham um papel importante na regulação do metabolismo dos lípidos no corpo. Elas estão presentes em lipoproteínas de baixa densidade (LDL), lipoproteínas de alta densidade (HDL) e lipoproteínas de very low density (VLDL). A ApoE é produzida principalmente pelo fígado e pelo cérebro.
A ApoE é uma proteína transportadora que se liga a lipoproteínas e ajuda a regular o metabolismo dos lípidos, incluindo o colesterol. Existem três diferentes alelos do gene da ApoE (ε2, ε3 e ε4), o que resulta em seis diferentes fenótipos de ApoE (E2/E2, E2/E3, E2/E4, E3/E3, E3/E4 e E4/E4). As variações no gene da ApoE podem afetar o risco de doenças cardiovasculares e outras condições de saúde.
A forma mais comum de ApoE é a isoforma ε3, que está presente em cerca de 77% da população. As pessoas com pelo menos uma cópia do alelo ε4 têm um risco aumentado de doença cardiovascular e doença de Alzheimer. Por outro lado, as pessoas com pelo menos uma cópia do alelo ε2 têm um risco reduzido de doença cardiovascular, mas podem ter um risco aumentado de desenvolver doença hepática graxa.
Em resumo, as apolipoproteínas E são proteínas importantes para o metabolismo dos lípidos e podem desempenhar um papel na regulação do risco de doenças cardiovasculares e outras condições de saúde. As variações no gene da ApoE podem afetar a função dessa proteína e o risco de desenvolver várias doenças.
A apolipoproteína B-100 é uma forma de apolipoproteína B, que é uma proteína importante na formação e estrutura dos lipoproteínas de baixa densidade (LDL), também conhecidas como "colesterol ruim". A apolipoproteína B-100 é a principal proteína da superfície das LDL e desempenha um papel crucial na ligação do colesterol LDL aos receptores nas células, o que permite que o colesterol seja transportado para as células em todo o corpo.
Elevados níveis de apolipoproteína B-100 no sangue estão associados a um maior risco de doenças cardiovasculares, como doença coronariana e acidente vascular cerebral, devido ao aumento do colesterol LDL no sangue. Portanto, o nível de apolipoproteína B-100 é um marcador importante para avaliar o risco cardiovascular e orientar as decisões de tratamento em indivíduos com alto risco de doenças cardiovasculares.
A Fosfatidilcolina-Esterol O-Aciltransferase (PCAT) é uma enzima que catalisa a transferência de um ácido graxo de um fosfolipídio doador, como a fosfatidilcolina, para o grupo hidroxila de um esterol aceitador, como o colesterol, resultando na formação de ésteres de colesterol.
A reação catalisada pela PCAT é a seguinte:
fosfatidilcolina + colesterol → lisofosfatidilcolina + éster de colesterol
Esta enzima desempenha um papel importante na regulação do nível de colesterol no corpo, particularmente no tecido hepático. A formação de ésteres de colesterol promovida pela PCAT facilita o armazenamento e o transporte de colesterol dentro da célula, bem como entre as células.
A deficiência ou disfunção da PCAT pode contribuir para a acumulação anormal de colesterol no corpo, levando a condições como a doença de células-Foac (fosfolipídios e ésteres de colesterol). Por outro lado, um aumento na atividade da PCAT pode resultar em níveis elevados de ésteres de colesterol, o que também pode ter consequências adversas para a saúde.
VLDL, ou lipoproteínas de baixa densidade, são complexos de lipídios e proteínas sintetizados no fígado que desempenham um papel crucial na transporte de lipídios nos corpos humanos. Eles estão envolvidos no processo de transportar triglicérides para diferentes tecidos corporais a partir do fígado.
As VLDL são secretadas pelo fígado em forma de partículas esféricas densamente packed com lipídios, principalmente triglicérides. Através do processo de lipólise, as enzimas lipoproteínas lipase (LPL) hidrolisam os triglicérides em glicerol e ácidos graxos, que são então absorvidos pelos tecidos periféricos.
Após a perda de grande parte dos seus triglicérides, as partículas VLDL se tornam menores, mais densas e ricamente em colesterol, adquirindo assim as características das lipoproteínas de densidade intermediária (IDL). Algumas IDL podem ser convertidas em lipoproteínas de alta densidade (HDL), enquanto outras sofrem uma maior perda de triglicérides e colesterol, tornando-se lipoproteínas de muito baixa densidade (VLDL).
Desequilíbrios nos níveis de VLDL podem estar relacionados a condições médicas como hiperlipidemia e aterosclerose, o que torna importante o monitoramento regular dos níveis séricos dessas lipoproteínas para fins diagnósticos e terapêuticos.
As apolipoproteínas B (ApoB) são proteínas importantes na formação e transporte de lipoproteínas, que desempenham um papel central no metabolismo dos lípidos no corpo humano. Existem duas principais formas de apolipoproteína B: ApoB-48 e ApoB-100.
A ApoB-100 é a forma maior e mais abundante, presente em lipoproteínas de baixa densidade (LDL), também conhecidas como "colesterol ruim", e lipoproteínas de very low density (VLDL). Essas lipoproteínas transportam colesterol e outros lípidos para diferentes tecidos do corpo, incluindo o fígado e as células musculares. A ApoB-100 é essencial para a formação e função dessas lipoproteínas e desempenha um papel importante na patogênese de doenças cardiovasculares, especialmente quando os níveis de LDL estão elevados.
A ApoB-48, por outro lado, é produzida exclusivamente no intestino e está presente nas lipoproteínas de très low density (TRL) ou "quilomicrons remanescentes". Essas lipoproteínas são responsáveis pelo transporte de gorduras absorvidas do intestino para outras partes do corpo. A ApoB-48 não está diretamente relacionada à doença cardiovascular, mas níveis elevados de TRL podem estar associados a um risco aumentado de obesidade, diabetes e outras condições metabólicas.
Em resumo, as apolipoproteínas B são proteínas essenciais para o transporte e metabolismo dos lípidos no corpo humano. A ApoB-100, presente nas lipoproteínas LDL e VLDL, é particularmente importante na patogênese das doenças cardiovasculares, enquanto a ApoB-48 está relacionada ao metabolismo dos lípidos no intestino.
Amiloidose é uma doença rara, mas grave, que ocorre quando as proteínas anormais se acumulam e formam depósitos chamados "amilóide" em tecidos e órgãos do corpo. Esses depósitos podem afetar o funcionamento normal dos órgãos, levando a sintomas graves e possivelmente à falha de órgão. A amiloidose pode afetar diversos órgãos, incluindo o coração, rins, fígado, baço, pulmões, pâncreas, glândula tireoide, intestinos e nervos.
Existem vários tipos de amiloidose, mas os dois mais comuns são a amiloidose AL (associada a mieloma múltiplo ou outros distúrbios relacionados à produção de imunoglobulinas) e a amiloidose AA (associada a infiamações crônicas, como artrite reumatoide ou tuberculose).
Os sintomas da amiloidose podem variar dependendo dos órgãos afetados. Eles podem incluir: inchaço nas pernas, pés e mãos; fadiga e fraqueza; perda de peso involuntária; batimento cardíaco irregular ou rápido; falta de ar; dor no peito; urinar com frequência; suores noturnos excessivos; inchaço na língua; problemas de visão; e neuropatia periférica (dor, formigueiro, entorpecimento ou fraqueza nas mãos e pés).
O diagnóstico da amiloidose geralmente requer uma biópsia de tecido para confirmar a presença de depósitos anormais de proteínas. O tratamento depende do tipo e extensão da doença, mas pode incluir medicamentos para controlar a produção de proteínas anormais, quimioterapia, transplante de medula óssea ou terapia de suporte para aliviar os sintomas.
O colesterol é um tipo de lípido (gordura) que é encontrado nas membranas celulares de todos os animais. É produzido naturalmente pelo fígado, mas também pode ser obtido através da dieta, especialmente em alimentos de origem animal.
Existem dois tipos principais de colesterol no sangue: LDL (low-density lipoprotein) ou "colesterol ruim" e HDL (high-density lipoprotein) ou "colesterol bom". O LDL é responsável por levar o colesterol para as células que precisam dele, mas quando os níveis de LDL são altos, ele pode se acumular nas paredes arteriais e formar plaquetas, levando a doenças cardiovasculares. O HDL, por outro lado, ajuda a remover o excesso de colesterol das células e transportá-lo de volta para o fígado, onde é processado e eliminado do corpo.
É importante manter níveis saudáveis de colesterol no sangue, através de uma dieta equilibrada, exercício regular e, se necessário, tratamento medicamentoso prescrito por um médico.
Apolipoproteína C-III (ApoC-III) é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação do metabolismo lipídico no corpo humano. Ela está presente em lipoproteínas de baixa densidade (LDL), lipoproteínas de very low density (VLDL) e lipoproteínas de high density (HDL).
A principal função da ApoC-III é inibir a remoção de partículas lipídicas do sangue pelo fígado, o que pode resultar em níveis elevados de colesterol LDL ("má" colesterol) e triglicérides no sangue. Além disso, a presença de ApoC-III nas HDL pode prejudicar sua capacidade de promover a remoção de colesterol do tecido corporal de volta ao fígado, o que é uma função benéfica das HDL.
Alterações no gene da ApoC-III podem levar a níveis elevados ou reduzidos dessa proteína e estão associadas a diferentes condições de saúde, incluindo doenças cardiovasculares e diabetes. Alguns estudos sugeriram que inibidores da ApoC-III podem ser uma estratégia promissora para tratar essas condições.
A hiperlipidemia familiar combinada (HFC) é um distúrbio genético que causa níveis elevados de colesterol e triglicérides no sangue. Existem vários subtipos de HFC, mas eles geralmente envolvem defeitos em genes que controlam a forma como o corpo processa e remove lipoproteínas (partículas que transportam colesterol e triglicérides nos fluidos corporais).
As pessoas com HFC podem ter níveis altos de LDL ("má" ou "ruim") colesterol, VLDL (lipoproteínas de baixa densidade) e/ou triglicérides no sangue. Isso aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como doença coronariana, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica.
A HFC geralmente é herdada de um pai ou mãe e pode afetar homens e mulheres de todas as idades. Os sintomas podem não estar presentes, mas os exames de rotina do sangue podem revelar níveis elevados de colesterol e triglicérides. Em alguns casos, a HFC pode causar xantomas (depósitos anormais de gordura) sob a pele ou em outros tecidos do corpo.
O tratamento da HFC geralmente inclui mudanças na dieta, exercícios regulares e medicação para controlar os níveis de colesterol e triglicérides no sangue. É importante que as pessoas com HFC sejam monitoradas regularmente por um médico para avaliar seu risco de doenças cardiovasculares e ajustar o tratamento conforme necessário.
Apolipoproteína E (APOE) é uma proteína que desempenha um papel importante na regulação do metabolismo dos lípidos no corpo. Existem três diferentes tipos de alélois (variações genéticas) deste gene, chamados E2, E3 e E4.
A Apolipoproteína E4 é especificamente o tipo de alélo do gene APOE que codifica a formação da proteína Apolipoproteína E4. Este alélo é particularmente relevante em relação à doença de Alzheimer, uma forma de demência progressiva.
Pesquisas demonstraram que as pessoas com um ou dois alelos E4 têm um risco aumentado de desenvolver a doença de Alzheimer em comparação com aquelas que não carregam esse alélo. No entanto, é importante notar que ter o alélo E4 não significa necessariamente que uma pessoa irá desenvolver a doença de Alzheimer, e muitas pessoas com o alélo E4 nunca desenvolvem a doença.
Além disso, existem outros fatores genéticos e ambientais que também podem contribuir para o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. Portanto, o teste genético para o alélo E4 da Apolipoproteína E não é um diagnóstico definitivo de doença de Alzheimer e deve ser interpretado com cuidado e em contexto clínico completo.
Lipoproteínas são complexos macromoleculares que transportam lipídios, tais como colesterol e triglicérides, no sangue. Eles estão compostos por uma camada externa de fosfolipídios, proteínas (conhecidas como apoproteínas) e carboidratos, e uma camada interna de lipídios. Existem diferentes tipos de lipoproteínas, incluindo:
1. Lipoproteína de baixa densidade (LDL), também conhecida como "colesterol ruim", que transporta colesterol dos tecidos periféricos para o fígado;
2. Lipoproteína de alta densidade (HDL), também conhecida como "colesterol bom", que transporta colesterol do fígado para os tecidos periféricos;
3. Lipoproteínas de very low density (VLDL), que transportam triglicérides dos tecidos adiposos para o músculo e outros tecidos;
4. Lipoproteínas de densidade intermediária (IDL), que são precursoras de LDL e HDL.
Os níveis anormais de lipoproteínas no sangue estão relacionados a um risco aumentado de doenças cardiovasculares.
Apolipoproteína E3 (ApoE3) é uma proteína que desempenha um papel importante no metabolismo do colesterol e outras lipoproteínas no corpo. É uma das três formas isoformes da apolipoproteína E, as outras sendo ApoE2 e ApoE4.
A ApoE3 é codificada pelo gene APOE e é considerada a forma "normal" ou mais comum dessa proteína. Tem uma estrutura de hélice alfa amfifílica, o que significa que possui partes hidrofílicas (que se misturam com água) e hidrofóbicas (que não se misturam com água). Isso permite que a ApoE3 se associe facilmente às lipoproteínas, como as VLDL (lipoproteínas de baixa densidade) e as HDL (lipoproteínas de alta densidade), desempenhando um papel crucial no transporte do colesterol e outras gorduras pelos diferentes tecidos corporais.
A ApoE3 é frequentemente estudada em relação à doença de Alzheimer, uma vez que os indivíduos com a isoforma ApoE4 têm um risco mais elevado de desenvolver essa condição. No entanto, a presença da isoforma ApoE3 não está associada a um aumento do risco de doença de Alzheimer e, na verdade, pode estar associada a um risco reduzido em comparação com a isoforma ApoE4.
Em resumo, a apolipoproteína E3 é uma proteína importante no metabolismo do colesterol e outras lipoproteínas, codificada pelo gene APOE. É considerada a forma "normal" ou mais comum dessa proteína e não está associada a um aumento do risco de doença de Alzheimer.
HDL2 (High-Density Lipoprotein 2) é um tipo de lipoproteína de alta densidade que desempenha um papel importante no metabolismo dos lípidos no corpo humano. As lipoproteínas HDL são frequentemente referidas como "boa colesterol" porque elas ajudam a remover o colesterol das células e transportá-lo de volta para o fígado, onde pode ser processado e eliminado do corpo.
As lipoproteínas HDL são classificadas em diferentes subfrações com base no seu tamanho e composição, sendo a HDL2 uma das maiores e mais densas subfrações de HDL. A HDL2 é particularmente rica em proteínas e contém níveis relativamente baixos de colesterol e triglicérides em comparação com outras subfrações de HDL.
Um nível elevado de lipoproteínas HDL2 pode ser um fator protetor contra doenças cardiovasculares, uma vez que ajuda a prevenir a acumulação de colesterol nas artérias e reduz o risco de desenvolver aterosclerose. No entanto, é importante notar que a análise da subfração de HDL2 geralmente não é parte da rotina clínica regular e sua utilidade como marcador de risco cardiovascular ainda é objeto de debate na comunidade científica.
Apolipoproteína C-II é uma proteína que desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo lipídico no corpo humano. Ela está presente na superfície de lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL) e lipoproteínas de densidade intermediária (IDL), e é essencial para a ativação da enzima lipoproteinlipase (LPL).
A LPL é responsável pela quebra dos triglicérides presentes nas VLDL e IDL, convertendo-os em glicerol e ácidos graxos, que podem então ser utilizados como fonte de energia ou armazenados no tecido adiposo. Apolipoproteína C-II atua como um cofator na ativação da LPL, permitindo que a enzima realize sua função e facilitando o metabolismo dos lipídios no organismo.
Deficiências em apolipoproteína C-II podem resultar em hipertrigliceridemia, uma condição caracterizada por níveis elevados de triglicérides no sangue. Além disso, mutações no gene que codifica a apolipoproteína C-II estão associadas à doença genética chamada displasia familiar hiperlipoproteinemia tipo I, também conhecida como Doença de Lussurger. Essa condição é caracterizada por níveis extremamente altos de VLDL e triglicérides no sangue, o que pode levar ao desenvolvimento de pancreatite aguda e outras complicações de saúde graves.
HDL-colesterol, também conhecido como colesterol de alta densidade ou "colesterol bom", é um tipo de lipoproteína que transporta o colesterol dos tecidos periféricos para o fígado, onde é processado e eliminado do corpo. A HDL age na remoção do excesso de colesterol das paredes arteriais, reduzindo assim o risco de acumulação de placa nas artérias e a chance de desenvolver doenças cardiovasculares. Geralmente, níveis mais altos de HDL-colesterol são considerados benéficos para a saúde cardiovascular.
Triglicerídeos são o tipo mais comum de gordura presente no sangue e nos tecidos corporais. Eles desempenham um papel importante na fornecida de energia ao corpo. Os triglicerídeos sanguíneos provêm principalmente da dieta, especialmente a partir de fontes de gordura saturada e trans. O excesso de calorias também é convertido em triglicerídeos no fígado e armazenado para uso posterior.
É importante manter níveis saudáveis de triglicerídeos, pois níveis altos podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, especialmente em combinação com outros fatores de risco, como colesterol alto, pressão arterial alta, tabagismo e diabetes. O nível ideal de triglicerideos é inferior a 150 mg/dL, enquanto que níveis entre 150-199 mg/dL são considerados fronteira e níveis acima de 200 mg/dL são considerados altos.
Além disso, é importante notar que alguns medicamentos, condições médicas como diabetes e hipotiroidismo, e estilos de vida sedentários podem contribuir para níveis elevados de triglicerideos. Portanto, é recomendável manter um estilo de vida saudável, com dieta balanceada e exercícios regulares, além de realizar exames periódicos para monitorar os níveis de triglicerideos e outros fatores de risco cardiovascular.
A apolipoproteína C-I é uma proteína que se associa a lipoproteínas de densidade intermediária (IDL) e lipoproteínas de baixa densidade (LDL), desempenhando um papel importante na metabolismo dos lípidos. É sintetizada principalmente no fígado e, em menor extensão, no intestino delgado.
A apolipoproteína C-I é uma pequena proteína de 57 aminoácidos que se une à superfície das lipoproteínas e participa na regulação da atividade da lipase lipoprotéica lipase (LPL), uma enzima que desempenha um papel crucial no metabolismo dos triglicérides. A LPL catalisa a hidrólise dos ésteres de glicerol nos triacilgliceróis presentes nas lipoproteínas, o que resulta na formação de glicerol e ácidos graxos livres. Estes últimos podem então ser transportados para as células do corpo e utilizados como fonte de energia ou armazenados em tecido adiposo.
Além disso, a apolipoproteína C-I também pode desempenhar um papel na regulação da atividade da protease convertase subtilisina/kexina tipo 9 (PCSK9), uma proteína que regula a quantidade e a atividade dos receptores de LDL no fígado. A PCSK9 promove a degradação dos receptores de LDL, o que resulta em níveis elevados de LDL-colesterol no sangue e, consequentemente, um maior risco de doença cardiovascular.
Debido ao seu papel no metabolismo dos lípidos, as variações genéticas na apolipoproteína C-I podem estar associadas a alterações nos níveis de colesterol e outros lipídios no sangue, bem como a um maior risco de doença cardiovascular. No entanto, é importante notar que ainda se sabe pouco sobre as funções exatas da apolipoproteína C-I e os mecanismos pelos quais ela regula o metabolismo dos lípidos e a homeostase energética no corpo.
Os lipídios são um grupo diversificado de moléculas orgânicas que são insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos. Eles desempenham várias funções importantes no organismo, incluindo a reserva e o armazenamento de energia, a formação de membranas celulares e a atuação como hormônios e mensageiros intracelulares.
Existem diferentes tipos de lipídios, entre os quais se destacam:
1. Ácidos graxos: é o principal componente dos lipídios, podendo ser saturados (sem ligações duplas) ou insaturados (com uma ou mais ligações duplas).
2. Triglicérides: são ésteres formados pela reação de um glicerol com três moléculas de ácidos graxos, sendo a forma principal de armazenamento de energia no corpo humano.
3. Fosfolipídios: possuem uma estrutura formada por um glicerol unido a dois ácidos graxos e a um grupo fosfato, que por sua vez é ligado a outra molécula, como a colina ou a serina. São os principais componentes das membranas celulares.
4. Esteroides: são lipídios com uma estrutura formada por quatro anéis carbocíclicos, entre os quais se encontram o colesterol, as hormonas sexuais e as vitaminas D.
5. Ceride: é um lipídio simples formado por um ácido graxo unido a uma molécula de esfingosina, sendo um componente importante das membranas celulares.
Os lipídios desempenham um papel fundamental na nutrição humana, sendo necessários para o crescimento e desenvolvimento saudável, além de estar relacionados ao equilíbrio hormonal e à manutenção da integridade das membranas celulares.
A apolipoproteína B-48 é uma forma truncada da apolipoproteína B-100, que é uma proteína importante na formação e metabolismo de lipoproteínas. A apolipoproteína B-48 está presente exclusivamente em lipoproteínas de baixa densidade (VLDL) e quilomicrons de tamanho pequeno, que são secretadas pelo intestino delgado após a ingestão de alimentos. Essas lipoproteínas desempenham um papel crucial no transporte de gorduras e colesterol dos intestinos para o fígado e outros tecidos do corpo.
Apolipoproteína B-48 contém apenas 48% da sequência de aminoácidos da apolipoproteína B-100 e, portanto, tem um peso molecular menor. Devido à sua presença em lipoproteínas intestinais, a medição dos níveis séricos de apolipoproteína B-48 pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças intestinais, como a doença celíaca e a síndrome do intestino irritável. No entanto, os níveis elevados de apolipoproteína B-48 também podem estar associados à aterosclerose e à doença cardiovascular.
Apolipoproteína E2, frequentemente abreviada como ApoE2, é uma das três principais formas de apolipoproteínas E, as quais desempenham um papel importante no metabolismo do colesterol no corpo. ApoE é uma proteína produzida principalmente pelo fígado e por outros tecidos periféricos, que se liga a lipoproteínas ricas em lipídios, como as VLDL (lipoproteínas de baixa densidade) e as HDL (lipoproteínas de alta densidade).
Existem três principais alelos da apolipoproteína E: E2, E3 e E4. ApoE2 é um dos três alelos possíveis para o gene que codifica a proteína ApoE. Ao contrário de ApoE3 e ApoE4, ApoE2 tem uma menor afinidade por receptores de lipoproteínas no fígado, o que pode resultar em níveis mais altos de colesterol LDL (colesterol "ruim") no sangue.
No entanto, é importante notar que a presença do alelo ApoE2 não necessariamente leva a um aumento dos níveis de colesterol LDL ou a um risco aumentado de doenças cardiovasculares. De fato, alguns estudos sugerem que as pessoas com o alelo ApoE2 podem ter um menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares em comparação com aquelas que possuem os alelos ApoE3 ou ApoE4.
Além disso, a presença do alelo ApoE2 está associada a um risco aumentado de desenvolver uma condição rara chamada hiperlipoproteinemia tipo III (também conhecida como displasia familiar combinada), que é caracterizada por níveis elevados de colesterol e triglicérides no sangue. No entanto, essa condição afeta apenas uma pequena fração das pessoas com o alelo ApoE2.
Em resumo, a presença do alelo ApoE2 pode influenciar os níveis de colesterol no sangue e o risco de desenvolver certas condições de saúde, mas é apenas um fator entre muitos que contribuem para esses resultados. Outros fatores, como a dieta, o estilo de vida e a presença de outras condições médicas, também desempenham um papel importante na determinação do risco individual de desenvolver doenças cardiovasculares ou outras condições relacionadas ao colesterol.
Amloidos são agregados anormais e insolúveis de proteínas ou peptídeos que se acumulam em tecidos e órgãos do corpo. Essas acumulações podem levar ao desenvolvimento de várias doenças, conhecidas como doenças amiloidose. Existem diferentes tipos de amiloidoses, dependendo da proteína específica que se acumula. Alguns exemplos incluem a amiloidose AL (associada à produção anormal de uma imunoglobulina leve), a amiloidose AA (associada à inflamação crônica) e a doença de Huntington amiloidótica (associada à mutação do gene huntingtina).
Os amiloides têm uma estrutura molecular em forma de fita beta, o que significa que as moléculas de proteínas estão arranjadas em hélices paralelas. Essa estrutura é propensa a se agregar e formar fibrilas amiloides, que são resistentes à degradação e podem causar danos teciduais ao longo do tempo. A acumulação de amiloides pode levar a disfunção orgânica, insuficiência orgânica e, em alguns casos, morte.
A detecção de amiloidose geralmente requer uma combinação de exames laboratoriais, imagiologia e biópsia tecidual. O tratamento depende do tipo específico de amiloidose e pode incluir terapias farmacológicas, quimioterapia, transplante de medula óssea ou simplesmente gerenciamento dos sintomas associados à doença.
De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:
1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.
As lipoproteínas de baixa densidade (LDL), às vezes chamadas de "colesterol ruim", são um tipo de lipoproteína que transporta colesterol e outros lípidos dos locais de produção no fígado para as células periféricas em todo o corpo. O LDL é essencial para a manutenção da integridade das membranas celulares e para a síntese de hormônios esteroides e ácidos biliares. No entanto, níveis elevados de colesterol LDL no sangue podem levar ao acúmulo de placa nos vasos sanguíneos, o que pode resultar em doenças cardiovasculares, como doença coronariana e acidente vascular cerebral. Portanto, é importante manter os níveis de colesterol LDL dentro dos limites recomendados para minimizar o risco de doenças cardiovasculares.
Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.
Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.
It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.
As apolipoproteínas C são um tipo de proteína associada a lipoproteínas que desempenham um papel importante no metabolismo dos lípidos no corpo humano. Existem três tipos principais de apolipoproteínas C, denominadas apoC-I, apoC-II e apoC-III.
A apoC-I é responsável por inibir a atividade da lipoproteinlipase, uma enzima que desempenha um papel importante na decomposição de lipoproteínas ricas em triglicerídeos, como as VLDL (lipoproteínas de baixa densidade) e as chamadas remnants de VLDL.
A apoC-II atua como um cofator para a atividade da lipoproteinlipase, auxiliando na decomposição dos triglicerídeos presentes nas lipoproteínas ricas em triglicerídeos.
A apoC-III, por outro lado, inibe a atividade da lipoproteinlipase e também impede a remoção de VLDL e LDL (lipoproteínas de densidade média) do sangue, o que pode levar ao aumento dos níveis de colesterol no sangue.
As apolipoproteínas C são sintetizadas principalmente pelo fígado e também em menor grau pelóglia das intestinos. Elas desempenham um papel importante na regulação do metabolismo dos lípidos, e alterações nos níveis dessas proteínas podem estar associadas a várias condições de saúde, como a doença cardiovascular e o diabetes.
Fosfolipídios são um tipo de lipídio complexo e essenciais para a estrutura e função das membranas celulares. Eles são formados por uma cabeça polar, que contém um grupo fosfato, e duas caudas apolares, compostas por ácidos graxos. Essa estrutura amfifílica permite que os fosfolipídios se organizem em duas camadas na membrana celular, com as cabeças polarizadas para o meio aquoso e as caudas apolares para o interior da bicapa lipídica. Além disso, os fosfolipídios desempenham um papel importante na sinalização celular e no transporte de moléculas através das membranas.
A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).
Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.
Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.
A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.
Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.
"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.
C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.
A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).
Apolipoproteína D (ApoD) é uma proteína que se associa principalmente a lipoproteínas de alta densidade (HDL), mas também pode ser encontrada em outras classes de lipoproteínas. Ela desempenha um papel importante na homeostase do colesterol e no transporte de lípidos no corpo.
A ApoD é produzida principalmente no fígado e no cérebro, onde desempenha funções específicas. No cérebro, a ApoD está envolvida na proteção dos neurônios contra o estresse oxidativo e inflamatório, além de estar associada ao metabolismo lipídico cerebral.
Alterações no nível ou função da apolipoproteína D têm sido relacionadas a várias condições clínicas, incluindo doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson, bem como à aterosclerose e à doença cardiovascular. No entanto, é importante notar que ainda há muito a ser descoberto sobre as funções exatas da apolipoproteína D no organismo e sua relação com essas condições clínicas.
Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.
Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.
Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.
A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.
Chocolate
Causas de Xantomas e Principais Tipos | Saúde - Blog OPAS
Amiloidose - Distúrbios endócrinos e metabólicos - Manuais MSD edição para profissionais
Tricor 160mg, 200mg Fenofibrate Uso, efeitos colaterais e dosagem. Preço na farmácia online. Medicamentos genericos sem receita.
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2015 - versão 22 de dezembro de 2015
DeCS 2009 - versão 20 de fevereiro de 2009
O que causa doença cardíaca ? Parte 6
Exame de vitamina a
Bula do Rosuvastatina Cálcica Libbs | Blog dr.consulta
Glomerunefrites Prímárias | MedicinaNET
Alzheimer precoce e perda de memória em jovens - Doutor Cerebro - Neurologista
Chocolate - Wikipedia
Template Advertorial - Portal Saude do Homem
Unafisco Saúde | Cobertura Extra Rol - Plano Premium
Pesquisa | Portal Regional da BVS
Análises Clínicas
Encontre o melhor preço de sinvastatina 20mg c 30 comprimidos revestidos nova - ems genérico aqui no CliqueFarma
Exames Laboratoriais : INGOH
Bioquímica Aplicada (Farmácia) Avaliação On-Line 2 (AOL 2) - Questionário - Arte no Papel Online
Colesterol7
- Partículas de HDL que contêm apoproteínas AI e A-II interagem com outras lipoproteínas, particularmente VLDL e LDL, através da lipólise e da ação da enzima lecitina colesterol aciltransferase (LCAT). (opas.org.br)
- O colesterol está ligado à apolipoproteína B-100 como LDL no fluido intersticial. (opas.org.br)
- TRICOR é indicado como terapia adjuvante à dieta para reduzir o colesterol elevado de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), colesterol total (Total-C), triglicerídeos e apolipoproteína B (Apo B) e para aumentar o colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL- C) em pacientes adultos com hipercolesterolemia primária ou dislipidemia mista. (comprimidos.org)
- Sinvastatina é indicada como adjuvante à dieta para reduzir os níveis elevados de colesterol total, LDL-colesterol, apolipoproteína B (apo B) e triglicérides e para aumentar os níveis de HDL-colesterol em pacientes com hipercolesterolemia primária, incluindo hipercolesterolemia familiar heterozigótica (tipo IIa de Fredrickson) ou hiperlipidemia combinada (mista) (tipo IIb de Fredrickson), quando a resposta à dieta e outras medidas não farmacológicas for inadequada. (cliquefarma.com.br)
- Sinvastatina também é indicada como adjuvante à dieta e outras medidas não dietéticas para reduzir os níveis elevados de colesterol total, LDL-colesterol e apolipoproteína B em pacientes com hipercolesterolemia (HoFH) familiar homozigótica. (cliquefarma.com.br)
- Por outro lado, fontes de proteínas vegetais e padrões alimentares vegetarianos parecem ser cardioprotetores, um achado apoiado por uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados que mostram diminuição do colesterol LDL (0,16 mmol/L), colesterol não HDL (0,18 mmol/L) e apolipoproteína B (apoB) (0,05g/L) quando a proteína animal é substituída pela proteína da planta. (ecologiamedica.net)
- Os desfechos primários foram LDL-colesterol, apolipoproteína B (apoB), partículas pequenas + médias de LDL e colesterol total / alta densidade de lipoproteínas. (ecologiamedica.net)
Tipo1
- Tipo II: resistência à insulina e deficiência relativa de insulina. (passeidireto.com)