Aminas Biogênicas
Receptores de Amina Biogênica
Octopamina
Aminas
Tiramina
Serotonina
Monoaminas Biogênicas
Fosfato de Polifloretina
Amina Oxidase (contendo Cobre)
Proteínas Vesiculares de Transporte de Aminas Biogênicas
Proteínas da Membrana Plasmática de Transporte de Norepinefrina
Lactobacillales
Cinuramina
Dopamina
Monoaminoxidase
Histamina
Tirosina Descarboxilase
Cromatografia Capilar Eletrocinética Micelar
Clorfeniramina
Ácido Hidroxi-Indolacético
Norepinefrina
Poliaminas Biogênicas
Alcaloides de Salsolina
Proteínas da Membrana Plasmática de Transporte de Serotonina
Mazindol
Mianserina
Fenilacetatos
Metilistaminas
Fenetilaminas
Neurotransmissores
Lactobacillus brevis
Sinefrina
Proteínas da Membrana Plasmática de Transporte de Dopamina
Reserpina
Descarboxilação
Saguinus
Química Encefálica
Inibidores da Monoaminoxidase
Imipramina
Dietilamida do Ácido Lisérgico
Encéfalo
Vinho
Fenelzina
Queijo
Túbulos de Malpighi
Di-Hidroxifenilalanina
Agmatina
Proteínas de Membrana Transportadoras
5-Hidroxitriptofano
Proteínas de Transporte de Nucleosídeo Equilibrativas
Cromatografia Líquida de Alta Pressão
Epinefrina
As aminas biogênicas são substâncias químicas endógenas, derivadas principalmente dos aminoácidos aromáticos como a tiramina, feniletilamina e triptofano. Elas atuam como neurotransmissores e neuromoduladores no sistema nervoso central e periférico, desempenhando um papel importante na regulação do humor, da função cognitiva, do sono e do apetite, entre outros processos fisiológicos.
A tiramina, por exemplo, é encontrada em alimentos fermentados como queijos, vinho tinto e chucrute, e pode desencadear a liberação de noradrenalina do sistema nervoso simpático, levando a um aumento na pressão arterial e ritmo cardíaco. A feniletilamina é encontrada em chocolate e alguns alimentos fermentados e tem sido associada ao prazer e à recompensa, enquanto o triptofano é um precursor da serotonina, um neurotransmissor importante na regulação do humor e do sono.
No entanto, é importante notar que as aminas biogênicas também podem desempenhar um papel em várias condições clínicas, como a migraena e a hipertensão, e seu equilíbrio pode ser alterado em doenças neurológicas e psiquiátricas. Portanto, o conhecimento sobre as aminas biogênicas é importante para uma melhor compreensão da fisiologia normal e patológica do sistema nervoso.
Receptores de aminas biogênicas referem-se a um tipo de receptor celular que é ativado por aminas biogênicas, que são compostos químicos endógenos que contêm grupos amino. Estes receptores desempenham um papel importante na regulação de diversas funções fisiológicas, incluindo a pressão arterial, a frequência cardíaca e o comportamento.
Exemplos de aminas biogênicas que podem ativar estes receptores incluem:
* Noradrenalina (também conhecida como norepinefrina): uma hormona e neurotransmissor que desempenha um papel importante na resposta do corpo ao stress.
* Adrenalina (também conhecida como epinefrina): uma hormona e neurotransmissor que é liberada em situações de perigo ou excitação, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e o nível de alerta.
* Dopamina: um neurotransmissor associado ao prazer, recompensa e movimento.
* Serotonina: um neurotransmissor que regula o humor, o apetite e o sono.
* Histamina: uma amina biogênica que desempenha um papel importante na resposta inflamatória e alérgica do corpo.
Os receptores de aminas biogênicas são classificados em diferentes tipos, dependendo da estrutura molecular e das funções fisiológicas que desempenham. Alguns exemplos incluem os receptores adrenérgicos (que são ativados por noradrenalina e adrenalina), os receptores dopaminérgicos (que são ativados por dopamina) e os receptores serotoninérgicos (que são ativados por serotonina).
A pesquisa sobre os receptores de aminas biogênicas tem sido fundamental para o desenvolvimento de novos tratamentos para uma variedade de condições médicas, incluindo doenças cardiovasculares, transtornos mentais e neurológicos, e doenças inflamatórias e alérgicas.
Octopamina é um neurotransmissor e hormona que desempenha um papel importante em diversas funções fisiológicas em invertebrados, especialmente nos artrópodes como insectos. É semelhante em estrutura e função à norepinefrina (noradrenalina) em vertebrados. A octopamina está envolvida em regulação do metabolismo energético, controle do comportamento, aprendizagem e memória, respostas ao stress e sistema imune em insetos. Também desempenha um papel na modulação da sensibilidade à dor em alguns invertebrados. A octopamina é sintetizada a partir de tirosina por meio de uma série de reações químicas envolvendo as enzimas tirosina hidroxilase e dopamine beta-hidroxilase. É armazenada em vesículas sinápticas e liberada em resposta a estímulos específicos, onde pode se ligar a receptores de octopamina na membrana celular e desencadear uma cascata de eventos que resultam em alterações fisiológicas.
Em química, uma amina é um composto orgânico que contém um ou mais grupos funcionais amino, constituído por um átomo de nitrogênio ligado a um ou dois átomos de hidrogênio e um átomo de carbono. Em outras palavras, é uma molécula que consiste em um átomo de nitrogênio rodeado por grupos orgânicos.
No contexto médico, as aminas podem ser encontradas em diversas substâncias e compostos químicos, incluindo alguns neurotransmissores e hormônios no corpo humano, como a adrenalina e a dopamina. Além disso, algumas drogas e medicamentos contêm aminas, tais como a lidocaína (um anestésico local) e a epinefrina (uma medicação usada para tratar reações alérgicas graves).
É importante notar que algumas aminas também podem ser encontradas em substâncias tóxicas ou cancerígenas, como as aminas heterocíclicas aromáticas (AHAs) presentes em certos alimentos carbonizados e tabaco. Portanto, é fundamental manusear essas substâncias com cuidado e seguir as orientações de segurança adequadas.
La tiramina é una substância naturalmente presente em certos alimentos e também encontrada em alguns medicamentos. É um tipo de amina biogênica que se forma durante a decomposição da tyrosina, um aminoácido não essencial. A tiramina atua como liberador de noradrenalina no sistema nervoso central, o que pode levar a efeitos estimulantes ou excitatórios.
Em pessoas sensíveis à tiramina, ingerir alimentos com alto teor dessa substância pode provocar uma reação adversa conhecida como "crise hipertireaminémica". Essa condição pode causar sintomas como aumento da pressão arterial, dor de cabeça, náuseas, sudorese, agitação e, em casos graves, convulsões ou acidente vascular cerebral.
Alimentos ricos em tiramina incluem:
1. Alguns tipos de queijos (especialmente fermentados ou envelhecidos)
2. Carne fermentada ou enlatada, como salame e atum
3. Fermentados, como chucrute, cerveja, vinho tinto e kombucha
4. Alguns vegetais, como tomates maduros, espinafre e legumes da família das solanáceas (como pimentões e beringelas)
5. Chocolate amargo e outros alimentos à base de cacau
6. Soja fermentada, como a mostarda e o miso
7. Certos frutos secos, como as castanhas
Além disso, algumas pessoas podem ser sensíveis à tiramina devido ao uso de certos medicamentos, como inibidores da monoaminoxidase (IMAO), que são usados no tratamento de depressão resistente a outros tratamentos. A tiramina pode interagir com esses medicamentos, aumentando os níveis de noradrenalina e levando a reações adversas graves, como hipertensão arterial grave ou derrame cerebral. Portanto, é importante que as pessoas que usam IMAOs sigam uma dieta pobre em tiramina e consultem um médico antes de consumir qualquer alimento ou bebida que contenha tiramina.
A serotonina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ele desempenha um papel importante na regulação do humor, sono, apetite, memória e aprendizagem, entre outros processos no corpo humano. A serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano e pode ser encontrada em altas concentrações no sistema gastrointestinal e no cérebro. Alterações nos níveis de serotonina têm sido associadas a diversos distúrbios psiquiátricos, como depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Monoaminas biogênicas são tipos específicos de monoaminas que são produzidas naturalmente no corpo e desempenham um papel importante na regulação de várias funções fisiológicas, incluindo a pressão arterial, humor, sono, e resposta ao estresse. Elas são derivadas de aminoácidos essenciais e podem ser encontradas em altas concentrações no sistema nervoso central.
Existem várias monoaminas biogênicas importantes, incluindo:
1. Dopamina: É um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação do movimento, recompensa, e comportamento emocional.
2. Norepinefrina (noradrenalina): É um hormônio e neurotransmissor que é liberado em resposta ao estresse e desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial, atenção, e memória.
3. Serotonina: É um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação do humor, apetite, sono, e comportamento sexual.
4. Histamina: É um neurotransmissor e hormônio que desempenha um papel importante na resposta imune, regulação do sono, e apetite.
5. Feniletilamina: É um neurotransmissor que é responsável pela sensação de prazer e recompensa, mas também pode estar envolvido no desenvolvimento de certos transtornos mentais, como a esquizofrenia.
As monoaminas biogênicas podem ser alteradas em diversas condições médicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, depressão, transtorno bipolar, e transtornos de ansiedade. Em alguns casos, os medicamentos que afetam o equilíbrio das monoaminas biogênicas podem ser usados no tratamento dessas condições.
O fosfato de polifloretina é um composto químico usado em pesquisas oftalmológicas e dermatológicas. Ele é derivado da floroglucinol e do ácido fosfatídico, e tem propriedades antioxidantes e capacidade de formar ligações cruzadas entre as moléculas de colágeno no tecido conjuntivo.
Na pesquisa oftalmológica, o fosfato de polifloretina tem sido estudado como um possível tratamento para a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e outras doenças oculares relacionadas à idade. Ele é pensado para proteger as células dos olhos contra os danos causados por radicais livres, que podem contribuir para a progressão da DMAE.
Na pesquisa dermatológica, o fosfato de polifloretina tem sido estudado como um possível tratamento para a redução das rugas e do envelhecimento da pele. Ele é pensado para estimular a produção de colágeno no tecido conjuntivo, o que pode ajudar a manter a elasticidade e a integridade estrutural da pele.
No entanto, é importante notar que o fosfato de polifloretina ainda está em fase de pesquisa e não está disponível como um medicamento ou suplemento comercialmente disponível para uso humano.
As proteínas vesiculares de transporte de aminas biogênicas são um tipo específico de proteínas transmembranares que desempenham um papel crucial no processo de transporte ativo de neurotransmissores, também conhecidos como aminas biogênicas. Esses neurotransmissores incluem substâncias como dopamina, noradrenalina, serotonina e histamina, que são sintetizadas a partir de aminoácidos e desempenham funções importantes na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano, especialmente no sistema nervoso central.
As proteínas vesiculares de transporte de aminas biogênicas são encontradas nas membranas dos vesículas sinápticas, que são pequenas estruturas esféricas responsáveis pelo armazenamento e liberação controlada de neurotransmissores durante a transmissão sináptica. Ao longo do processo de embalagem dos neurotransmissores nas vesículas, essas proteínas transportadoras movem as aminas biogênicas através da membrana vesicular para o seu interior, contra o gradiente de concentração, consumindo energia proveniente do gradiente de prótons mantido através da ação de uma ATPase vesicular de prótons (H+).
Devido à sua importância no processo de liberação de neurotransmissores e na regulação dos sinais sinápticos, as proteínas vesiculares de transporte de aminas biogênicas têm sido alvo de estudos relacionados a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como doença de Parkinson, depressão e transtorno bipolar, visando o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas afecções.
As proteínas de membrana plasmática de transporte de norepinefrina, também conhecidas como transportadores de norepinefrina (NETs), são proteínas integrales de membrana que desempenham um papel crucial no processo de recaptação da norepinefrina (noradrenalina) dos espaços sinápticos no sistema nervoso periférico e central.
A norepinefrina é um neurotransmissor importante que atua em diversas funções fisiológicas, como o controle do humor, da atenção, do apetite e da resposta ao estresse. Após a sua libertação no espaço sináptico e a ligação aos seus receptores, a norepinefrina deve ser rapidamente removida dos espaços sinápticos para terminar a sua acção e preparar o sistema nervoso para a próxima resposta.
Os transportadores de norepinefrina são responsáveis por esta tarefa, retirando a norepinefrina do meio extracelular e introduzindo-a na célula, onde é armazenada em vesículas ou metabolizada. A sua actividade está fortemente regulada e desempenha um papel importante no controlo da neurotransmissão norepinefrínica.
Alterações na expressão e/ou funcionamento dos transportadores de norepinefrina têm sido associadas a diversas condições clínicas, incluindo depressão, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e perturbações do sono. Assim, os transportadores de norepinefrina são alvo terapêutico importante para uma variedade de fármacos utilizados no tratamento de tais condições.
Lactobacillales é um ordem de bactérias gram-positivas, anaeróbias ou facultativamente anaeróbicas, que são encontradas normalmente no solo, nas plantas e em ambientes associados às atividades humanas e animais. Eles pertencem à classe Bacilli.
A família Lactobacillaceae é a maior e mais conhecida família dentro de Lactobacilales, que inclui o gênero Lactobacillus. As espécies de Lactobacillus são comumente encontradas no trato gastrintestinal e genital humano e animal, bem como em alimentos fermentados, como iogurte e queijo. Eles desempenham um papel importante na manutenção da microbiota normal e saudável do corpo, especialmente no intestino delgado e na vagina.
Além disso, algumas espécies de Lactobacillus têm propriedades probióticas e são usadas em suplementos dietéticos e medicamentos para promover a saúde intestinal e prevenir doenças infecciosas. No entanto, algumas espécies de Lactobacillales também podem causar doenças, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos ou em locais do corpo com baixas condições sanitárias.
A palavra "Cinuramina" não é uma definição médica ou um termo médico amplamente reconhecido. É possível que você tenha se referido a um medicamento específico ou a um composto químico, mas mesmo assim, o termo não é suficientemente claro para fornecer uma definição médica precisa. Se deseja obter informações sobre um medicamento ou composto em particular, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudálo melhor.
A dopamina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre neurônios (células nervosas) no cérebro. Ele desempenha um papel importante em várias funções cerebrais importantes, incluindo a regulação do movimento, o processamento de recompensa e a motivação, a memória e o aprendizado, a atenção e as emoções. A dopamina também é produzida por células endócrinas no pâncreas e desempenha um papel na regulação da secreção de insulina.
No cérebro, os neurônios que sintetizam e liberam dopamina estão concentrados em duas áreas principais: o núcleo substância negra e o locus coeruleus. Os níveis anormais de dopamina no cérebro têm sido associados a várias condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doença de Parkinson, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), distúrbios do movimento, dependência de drogas e transtornos mentais graves.
Monoamino oxidases (MAOs) são um tipo de enzima que desempenham um papel importante no sistema nervoso central e outros sistemas corporais. Existem dois tipos principais de MAOs, MAO-A e MAO-B, cada uma das quais é encontrada em diferentes locais no corpo e tem diferentes funções.
MAO-A é responsável pela quebra de monoaminas excitatórias, como noradrenalina, adrenalina e serotonina. MAO-B, por outro lado, é responsável pela quebra de monoaminas inibitórias, como a dopamina. Além disso, MAO-B também desempenha um papel na degradação da beta-feniletilamina e feniletilamina, substâncias químicas presentes em alguns alimentos e drogas que podem afetar o estado de humor e a percepção.
As MAOs são encontradas no tecido nervoso periférico, fígado e intestino delgado, bem como no cérebro. Eles ajudam a regular os níveis de neurotransmissores no cérebro, o que é importante para manter um equilíbrio emocional saudável e outras funções corporais importantes.
Algumas pessoas podem ter níveis anormalmente altos ou baixos de MAOs, o que pode levar a problemas de saúde mental ou outros sintomas. Por exemplo, algumas pessoas com depressão podem ter níveis reduzidos de MAO, enquanto outras podem ter níveis elevados de MAO que levam à diminuição dos níveis de neurotransmissores no cérebro.
Existem alguns medicamentos que inibem a atividade das MAOs, como os antidepressivos tricíclicos e os inibidores da MAO (IMAOs). Esses medicamentos podem aumentar os níveis de neurotransmissores no cérebro e são frequentemente usados para tratar a depressão resistente a outros tratamentos. No entanto, eles também podem causar efeitos colaterais graves se tomados com certos alimentos ou medicamentos, portanto, é importante seguir as instruções cuidadosamente quando se toma esses medicamentos.
Histamina é uma substância química endógena (que ocorre naturalmente no corpo) que atua como neurotransmissor e neuropeptídeo em animais. Ela desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, incluindo a resposta imune, a regulação da pressão arterial e o controle do apetite.
Quando o corpo detecta algo estranho, como uma substância alérgica ou um patógeno, as células imunes liberam histamina como parte da resposta inflamatória. A histamina dilata os vasos sanguíneos e aumenta a permeabilidade capilar, o que permite que as células imunes migrem para o local da infecção ou irritação. Além disso, a histamina estimula as terminações nervosas sensoriais, causando coceira, vermelhidão e inflamação no local da reação alérgica.
A histamina também pode ser encontrada em alguns alimentos e bebidas, como vinho tinto, queijos fermentados e preservados, e é responsável por algumas das reações adversas associadas ao consumo desses itens. Além disso, certos medicamentos, como antidepressivos tricíclicos e alguns anti-histamínicos, podem aumentar os níveis de histamina no corpo.
Em resumo, a histamina é uma substância química importante que desempenha um papel crucial na resposta imune e em outras funções do organismo. No entanto, quando presente em excesso, como em reações alérgicas ou devido ao consumo de certos alimentos ou medicamentos, a histamina pode causar sintomas desagradáveis, como vermelhidão, coceira e inflamação.
Tirosina descarboxilase é uma enzima que catalisa a remoção de um grupo carboxilo da tirosina, um aminoácido essencial, resultando na formação de tiramina. A reação ocorre sob condições anaeróbicas e requer a presença de cofator piridoxal fosfato (PLP).
A equação química para esta reação é:
Tirosina + Piridoxal 5'-fosfato Tiramina + CO2 + Piridoxamina 5'-fosfato
Esta enzima desempenha um papel importante em alguns processos fisiológicos, como a síntese de neurotransmissores e pigmentos. No entanto, também está associada à produção de biogêneros no intestino, o que pode resultar em efeitos adversos em indivíduos sensíveis. Além disso, a presença elevada de tiramina em alimentos fermentados ou envelhecidos pode provocar uma reação hipertensiva em pessoas que consomem certos medicamentos inibidores da monoaminoxidase (IMAO), uma classe de antidepressivos.
Cromatografia Capilar Eletrocinética Micelar (CE-MEKC ou CEC-MEKC) é uma técnica analítica que combina a eletroforese capilar com a cromatografia de capilares para separar, identificar e quantificar diferentes espécies químicas em uma amostra. Nesta técnica, um buffer micelar é usado como meio móvel, o que permite a separação de analitos com diferentes propriedades hidrofóbicas e cargas elétricas.
As micelas são agregados de moléculas anfifílicas, geralmente detergentes aniônicos como o sulfato de sódio dodecilbencileno (SDS), que se formam em solução aquosa acima da concentração crítica de micelização (CMC). Essas micelas possuem uma carga negativa na superfície e uma parte hidrofóbica no interior, o que as permite interagir com analitos tanto hidrofóbicos quanto carregados.
Durante a CE-MEKC, uma amostra contendo os analitos é injectada em um capilar cheio com o buffer micelar. Ao aplicar um campo elétrico, as espécies carregadas migram através do capilar e são separadas com base em suas interações com as micelas. Analitos mais hidrofóbicos e/ou com cargas opostas às das micelas tendem a interagir fortemente com elas, resultando em uma migração mais lenta (retardada) em relação aos analitos menos hidrofóbicos ou com cargas semelhantes às das micelas.
A CE-MEKC é particularmente útil para a separação e análise de compostos neutros, bem como de misturas complexas contendo espécies iônicas e não iônicas. Além disso, a técnica pode ser combinada com diferentes métodos de detecção, como fluorescência, absorbância UV-Vis ou espectrometria de massa, para aumentar a sensibilidade e a especificidade da análise.
Clorfeniramina é um antagonista dos receptores H1 da histamina, classificado como uma primeira geração de anti-histamínicos. É usado clinicamente para aliviar os sintomas associados a reações alérgicas, como prurido (coceira), lacrimejamento, congestão nasal e estornudos. Além disso, também possui propriedades sedativas e é por isso frequentemente incluído em formulações combinadas para tratamento de resfriado comum.
Os efeitos adversos mais comuns da clorfeniramina incluem sonolência, fadiga, boca seca e tontura. Em casos raros, pode ocorrer confusão mental, excitabilidade ou agitação, especialmente em crianças. A administração prolongada de doses elevadas pode resultar em toxicidade, manifestando-se por sintomas como dilatação da pupila, taquicardia, convulsões e coma.
A clorfeniramina é disponível em diversas formas farmacêuticas, tais como comprimidos, cápsulas, soluções líquidas e supositórios, sendo absorvida rapidamente após a administração oral. A duração de seus efeitos terapêuticos geralmente varia de quatro a seis horas. Devido à sua longa meia-vida de eliminação, acumula-se no organismo com o uso prolongado, o que pode aumentar o risco de efeitos adversos.
Embora a clorfeniramina seja um medicamento amplamente utilizado e geralmente seguro quando usado conforme indicado, é importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar ou alterar qualquer regime posológico, especialmente em casos de gravidez, amamentação, doenças hepáticas ou renais, glaucoma de ângulo fechado ou problemas respiratórios.
O Ácido Hidroxi-Indolacético (AHI), também conhecido como ácido 5-hidroxiindolacético, é um metabólito da melatonina, uma hormona que regula o ritmo circadiano do corpo humano. A melatonina é produzida pela glândula pineal no cérebro a partir do aminoácido triptofano e, posteriormente, é convertida em AHI antes de ser excretada na urina.
A concentração de AHI na urina pode ser medida e utilizada como um indicador da produção de melatonina no corpo. Alterações nos níveis de AHI podem estar relacionadas a distúrbios do ritmo circadiano, como insônia e jet lag, além de outras condições de saúde. No entanto, é importante notar que a medição dos níveis de AHI deve ser realizada em conjunto com outros exames e anamnese clínica para se obter um diagnóstico preciso.
A norepinefrina, também conhecida como noradrenalina, é um neurotransmissor e hormona catecolamina que desempenha um papel importante no sistema nervoso simpático, responsável pela resposta "luta ou fuga" do corpo.
Como neurotransmissor, a norepinefrina é libertada por neurónios simpáticos e actua nos receptores adrenérgicos localizados no cérebro e no sistema nervoso periférico, modulando a atividade de vários sistemas fisiológicos, como o cardiovascular, respiratório, metabólico e cognitivo.
Como hormona, é secretada pela glândula adrenal em resposta a situações estressantes e actua no corpo aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial, o débito cardíaco e a libertação de glicose no sangue, entre outras ações.
Desequilíbrios na produção ou metabolismo da norepinefrina podem estar associados a várias condições clínicas, como depressão, transtorno de estresse pós-traumático, doença de Parkinson e disfunções cardiovasculares.
Metiamide é um fármaco antagonista da histamina H2, o que significa que bloqueia os receptores H2 da histamina no estômago. Foi usado clinicamente no tratamento de úlceras gástricas e do refluxo gastroesofágico, mas atualmente seu uso é limitado devido aos efeitos adversos mais graves em comparação com outros antagonistas H2 disponíveis.
A metiamida funciona inibindo a secreção de ácido gástrico, o que pode ajudar a proteger a mucosa gástrica e promover a cicatrização de úlceras. No entanto, também pode causar problemas como hipotensão, bradicardia, aumento de peso, alterações no paladar e, em casos raros, reações alérgicas graves.
Em resumo, a metiamida é um fármaco antagonista da histamina H2 que inibe a secreção de ácido gástrico, mas seu uso clínico é limitado devido aos efeitos adversos mais graves em comparação com outros antagonistas H2 disponíveis.
Desculpe por o mal-entendido, mas "Metaliburo" não é um termo médico reconhecido. É possível que haja alguma confusão com o termo "metalibros" que se refere a livros sobre metal ou música metal, ou então, pode ser uma palavra mal escrita ou desconhecida. Peço que verifique a ortografia ou forneça mais contexto para que possamos fornecer uma resposta mais precisa e útil.
As poliaminas biogênicas são moléculas orgânicas com carga positiva que desempenham um papel importante no crescimento, desenvolvimento e diferenciação celular em organismos vivos. Elas são sintetizadas a partir de aminoácidos como a arginina, ornitina e metionina.
Existem três principais poliaminas biogênicas encontradas em células: putrescina, spermidina e espermina. A putrescina é produzida a partir da ornitina, enquanto a spermidina e a espermina são formadas a partir da putrescina e de outras poliaminas menores.
As poliaminas biogênicas estão envolvidas em uma variedade de processos celulares, incluindo a regulação do ciclo celular, a expressão gênica, a reparação do DNA e a resposta ao estresse oxidativo. Elas também desempenham um papel importante na manutenção da integridade da membrana celular e no controle da atividade enzimática.
No entanto, o desequilíbrio na concentração de poliaminas biogênicas pode levar ao desenvolvimento de doenças, como câncer e doenças neurodegenerativas. Portanto, a regulação da síntese e do metabolismo das poliaminas é crucial para manter a homeostase celular e prevenir o desenvolvimento de doenças.
A palavra "Salsolina" refere-se a um alcalóide que é encontrado em algumas plantas do gênero Salsola, que pertence à família Chenopodiaceae. No entanto, não há uma definição médica específica associada ao termo "Alcaloides de Salsolina", pois ele se refere a um tipo específico de alcalóide encontrado em um grupo limitado de plantas.
Alcalóides são compostos químicos naturalmente presentes em algumas plantas, animais e fungos. Eles geralmente têm propriedades biológicas ativas e podem ser tóxicos ou ter efeitos medicinais. O alcaloide Salsolina é um exemplo de um desses compostos.
No entanto, como a definição médica específica de "Alcaloides de Salsolina" não existe, se você puder fornecer mais contexto ou informações sobre o que está procurando, posso tentar fornecer uma resposta mais precisa.
As proteínas de membrana plasmática de transporte de serotonina, também conhecidas como transportadores de serotonina (SERT), são proteínas integrales de membrana que participam ativamente no processo de reabsorção da serotonina (5-hidroxitriptamina ou 5-HT) dos espaços sinápticos para o interior das células pré-sinápticas. A serotonina é um neurotransmissor importante envolvido em diversas funções do sistema nervoso central e periférico, tais como a regulação do humor, sonolência, apetite, memória e aprendizagem, entre outras.
A proteína SERT pertence à família das proteínas de transporte de neurotransmissores sódio-dependentes (SLC6) e é codificada pelo gene SLC6A4 no cromossomo 17q11.2-q12. A sua estrutura consiste em doze hélices transmembrana, com os domínios N- e C-terminais localizados no citosol celular.
O transportador de serotonina funciona como uma bomba que utiliza o gradiente electroquímico de sódio para mover a serotonina contra o seu gradiente de concentração, desde o espaço extracelular para o interior da célula. A actividade do SERT é um alvo terapêutico importante no tratamento de diversas condições clínicas, como a depressão e os transtornos de ansiedade, através da administração de inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), que actuam bloqueando o transportador de serotonina e aumentando assim a sua concentração no espaço sináptico.
Mazindol é um medicamento estimulante do sistema nervoso central (SNC) que pertence à classe dos anorexígenos. Ele atua aumentando a libertação e diminuindo a recaptação de neurotransmissores como noradrenalina e dopamina no cérebro, o que resulta em um efeito supressor do apetite e aumento da saciedade. Mazindol é indicado na terapia de curto prazo (até 12 semanas) do sobrepeso grave (IMC > 30 kg/m²) ou obesidade (IMC > 27 kg/m²) associada a outras condições, como diabetes, dislipidemia ou hipertensão arterial. Além disso, mazindol pode ser usado off-label no tratamento do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Os efeitos adversos comuns associados ao uso de mazindol incluem boca seca, constipação, dor de cabeça, insônia, irritabilidade, nervosismo e taquicardia. Em casos raros, pode ocorrer dependência psicológica e física do medicamento. O mazindol é classificado como uma substância controlada da Agenda IV nos Estados Unidos, o que significa que seu uso é restrito devido ao potencial de abuso e dependência. Portanto, a prescrição e dispensação desse medicamento são regulamentadas por lei.
É importante ressaltar que o mazindol deve ser usado sob orientação médica e em conjunto com um plano de tratamento adequado, incluindo dieta equilibrada e exercícios físicos regulares, para garantir a segurança do paciente e maximizar os benefícios terapêuticos.
Mianserina é um antidepressivo tetracíclico (TeCA) que foi amplamente utilizado no tratamento do transtorno depressivo maior. Funciona aumentando a disponibilidade de neurotransmissores noradrenalina e serotonina nos sítios sinápticos do cérebro, o que acaba por melhorar o humor e outros sintomas associados à depressão.
No entanto, devido aos seus efeitos adversos significativos e a menor eficácia em comparação com outras opções terapêuticas, como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) e os antidepressivos atípicos, a mianserina não é mais tão frequentemente prescrita. Alguns dos efeitos adversos comuns associados à sua utilização incluem sonolência, aumento de peso, boca seca, constipação, tontura e, em casos raros, pensamentos ou comportamentos suicidas.
Como qualquer medicamento, a mianserina deve ser usada sob a supervisão cuidadosa de um profissional médico, que avaliará os riscos e benefícios do tratamento e monitorará o paciente regularmente para garantir a segurança e eficácia contínuas.
Na medicina, fenilacetatos referem-se a um grupo de compostos orgânicos que contêm um grupo funcional fenilacetato. Este grupo é derivado do ácido fenilacético e consiste em um grupo carboxila (-COOH) unido a um anel benzênico (fenil).
Embora os compostos fenilacetatos tenham vários usos industriais, um deles, o fenilacetato de sódio, é às vezes usado no tratamento de intoxicação por salicilatos (por exemplo, overdoses de ácido acetilsalicílico ou aspirina). O fenilacetato de sódio age ao combinar-se com a glicina no corpo para formar um composto chamado fenilacetilglicina, que pode então ser excretado na urina. Isso ajuda a remover o excesso de salicilatos do corpo e ajudar a prevenir danos aos órgãos.
É importante notar que os fenilacetatos não são usados como tratamento de primeira linha para intoxicação por salicilatos e sua utilização é geralmente reservada para casos graves ou em combinação com outros tratamentos. Além disso, o uso de fenilacetatos em medicina requer cuidadosa monitorização médica, pois eles também podem causar efeitos colaterais indesejáveis.
As metilxantinas são um tipo de composto químico que inclui a teofilina, a teobromina e a cafeína. Estes alcalóides simpaticomiméticos estimulam o sistema nervoso central e cardiovascular, relaxando os músculos lisos dos brônquios e aumentando a frequência cardíaca e a pressão arterial. Eles são encontrados naturalmente em várias plantas, como o café, o chá e o cacau, e também podem ser sintetizados artificialmente. Além de seus efeitos estimulantes, as metilxantinas têm propriedades diuréticas e broncodilatadoras e são às vezes usadas no tratamento de asma, apneia do sono e outras condições médicas. No entanto, o uso prolongado ou excessivo de metilxantinas pode causar efeitos adversos, como insônia, taquicardia, náuseas e vômitos.
As fenetilaminas são um tipo de composto orgânico que possui uma estrutura química formada por um anel benzeno unido a um grupo amina através de um carbono em posição beta (ou seja, dois átomos de carbono separados do anel benzênico). Este tipo de estrutura química é comumente encontrada em uma variedade de substâncias, incluindo neurotransmissores endógenos, drogas psicoativas e outros compostos químicos.
Algumas fenetilaminas naturais presentes no corpo humano incluem a dopamina, noradrenalina e adrenalina, que atuam como neurotransmissores importantes na regulação de diversas funções cerebrais, tais como o humor, movimento, memória e aprendizagem.
No entanto, algumas fenetilaminas sintéticas também são conhecidas por sua atividade psicoactiva, sendo classificadas como drogas ilícitas em diversos países. Exemplos incluem a fenciclidina (PCP), MDMA (ecstasy) e anfetaminas. Estas substâncias podem afetar o sistema nervoso central, alterando a percepção, humor, pensamento e comportamento, mas seu uso é associado a diversos riscos à saúde, incluindo dependência, psicoses e danos cardiovasculares.
Em suma, as fenetilaminas são uma classe de compostos orgânicos que possuem uma estrutura química específica e podem ser encontradas tanto em substâncias naturais como sintéticas, com diversas implicações clínicas e terapêuticas, assim como riscos à saúde associados ao seu uso indevido.
Neurotransmitters são substâncias químicas que transmitem sinais entre células nervosas (neurônios) em nosso sistema nervoso. Eles desempenham um papel crucial na regulação de muitos processos fisiológicos, incluindo humor, stress, sono, apetite, memória e aprendizagem, além de controlar funções corporais importantes como frequência cardíaca, pressão arterial e resposta ao dolor.
Quando um neurônio é estimulado ele libera neurotransmissores no espaço sináptico (uma pequena fenda entre duas células nervosas), onde esses sinais químicos podem se ligar a receptores específicos na membrana da célula seguinte, influenciando assim sua atividade elétrica. Dependendo do tipo de neurotransmissor e dos receptores envolvidos, essa ligação pode resultar em excitação ou inibição da célula postsináptica.
Existem vários tipos diferentes de neurotransmissores no corpo humano, sendo os mais conhecidos: glutamato (principal neurotransmissor excitatório), GABA (inibe a atividade dos neurônios), acetilcolina (importante em processos cognitivos e memória), serotonina (regula humor, sono e apetite), noradrenalina (associada à resposta de luta ou fuga) e dopamina (relacionada ao prazer e recompensa).
Distúrbios no equilíbrio dos neurotransmissores têm sido associados a diversas condições médicas, como depressão, ansiedade, transtornos bipolares, doença de Parkinson, Alzheimer e esquizofrenia.
Lactobacillus brevis é uma espécie de bactéria gram-positiva, anaeróbia facultativa, não formadora de esporos, que pertence ao gênero Lactobacillus. Essas bactérias são rodi-formas, oval ou em forma de bastonete, e têm tamanho variável, geralmente entre 0,5-0,8 micrômetros de largura por 1,5-4,5 micrômetros de comprimento.
Lactobacillus brevis é encontrado em uma variedade de ambientes, incluindo alimentos fermentados, como cerveja, vinho e vegetais fermentados, e também no trato gastrointestinal humano e animal. Essas bactérias são conhecidas por sua capacidade de produzir ácido lático a partir de carboidratos, o que as torna importantes na indústria alimentícia para a preservação e conservação de alimentos.
Além disso, Lactobacillus brevis tem sido estudado por suas propriedades benéficas para a saúde humana, incluindo sua capacidade de produzir compostos antimicrobianos que podem ajudar a prevenir infecções e promover a saúde do trato digestivo. No entanto, é importante notar que algumas cepas de Lactobacillus brevis também podem ser responsáveis por infecções oportunistas em indivíduos imunocomprometidos ou com sistemas imunológicos debilitados.
Sinefrina, também conhecida como oxedrina, é um estimulante do sistema nervoso central que ocorre naturalmente em algumas plantas, incluindo a casca de alguns citrus, como a laranja-amarga (*Citrus aurantium*). É um alcaloide fenetilaminado estruturalmente relacionado à efedrina e possui propriedades farmacológicas semelhantes.
A sinefrina atua como agonista dos receptores adrenérgicos, especialmente dos receptores α1 e β3, aumentando a lipólise (quebra de gorduras) e o metabolismo basal. Também pode causar vasoconstrição (contração dos vasos sanguíneos), aumento da frequência cardíaca e pressão arterial, além de estimular o sistema nervoso central, podendo levar a aumento do estado de alerta, excitação e perda de apetite.
Embora a sinefrina tenha sido utilizada em suplementos dietéticos e medicamentos para promover a perda de peso e melhorar o desempenho esportivo, seu uso é controverso devido a preocupações com sua segurança. A Administração de Alimentos e Drogas dos EUA (FDA) classificou a sinefrina como um aditivo alimentar "geralmente reconhecido como seguro" (GRAS) em quantidades usuais encontradas em alimentos, mas alertou sobre seu uso em suplementos devido ao risco de efeitos adversos graves, especialmente quando combinada com outros estimulantes.
Apesar disso, a sinefrina continua sendo um ingrediente popular em alguns suplementos dietéticos e é frequentemente comercializada como uma alternativa natural à efedrina, que foi banida dos suplementos devido a preocupações com sua segurança. No entanto, os usuários de sinefrina devem ser cautelosos e consultar um profissional de saúde antes de usar qualquer suplemento contendo este composto, especialmente se estiverem grávidas, amamentando, tiverem problemas cardiovasculares ou outras condições de saúde pré-existentes.
As proteínas de membrana plasmática de transporte de dopamina são tipos específicos de proteínas transmembranares que se localizam na membrana plasmática das células e estão encarregadas do processo de recaptura ativa da dopamina dos espaços sinápticos no cérebro. A dopamina é um neurotransmissor importante envolvido em diversas funções cerebrais, como o controle motor, recompensa, aprendizagem e memória.
Existem dois principais transportadores de dopamina (DATs) encontrados na membrana plasmática: DAT1 e DAT2. Estes transportadores possuem um papel crucial na regulação da neurotransmissão dopaminérgica, pois retiram a dopamina do espaço sináptico imediatamente após sua liberação, encerrando assim a sinalização sináptica e preparando as vesículas sinápticas para o próximo ciclo de libertação.
A disfunção dessas proteínas de transporte de dopamina tem sido associada a diversos transtornos neurológicos e psiquiátricos, como a doença de Parkinson, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e dependência de drogas. Portanto, o estudo dos transportadores de dopamina é fundamental para compreender as bases moleculares da função sináptica e das disfunções associadas a esses transtornos.
Reserpina é um fármaco alcalóide que é derivado da planta Rauwolfia serpentina. É usado principalmente no tratamento da hipertensão arterial e, às vezes, em combinação com outros medicamentos para o tratamento da doença mental chamada psicosose.
A reserpina age reduzindo a quantidade de norepinefrina (noradrenalina), serotonina e dopamina no cérebro, substâncias químicas que estão envolvidas no controle da pressão arterial e do humor. A reserpina também pode afetar o sistema nervoso parasimpático, causando boca seca, constipação, dificuldade para urinar, aumento do apetite e sonolência.
Embora a reserpina seja um medicamento eficaz para a hipertensão arterial, seu uso tem diminuído devido ao desenvolvimento de outros medicamentos antihipertensivos com menos efeitos colaterais. Além disso, o tratamento com reserpina requer monitoramento cuidadoso, pois pode causar depressão grave em alguns indivíduos.
Descarboxilação é um processo bioquímico na qual um grupo carboxilo (-COOH) é removido de uma molécula, geralmente resultando em uma liberação de dióxido de carbono (CO2). Nos seres vivos, isso ocorre principalmente como parte do metabolismo de aminoácidos e ácidos graxos. Em um contexto clínico ou laboratorial, a descarboxilação também pode referir-se à remoção de um grupo carboxilo por meios químicos ou enzimáticos controlados.
Em termos médicos, a descarboxilação é mais frequentemente mencionada em relação ao metabolismo dos aminoácidos. Existem vários sistemas enzimáticos no corpo que catalisam a remoção de grupos carboxilo de aminoácidos, geralmente convertendo-os em compostos voláteis como o gás dióxido de carbono e uma molécula menor, frequentemente um amina. Este processo é essencial para a produção de energia e outras funções celulares importantes.
No entanto, a descarboxilação também pode ser um subproduto indesejável de certos processos químicos ou enzimáticos que ocorrem no corpo. Por exemplo, a descarboxilação espontânea de aminoácidos em condições ácidas pode resultar na formação de compostos voláteis e gases, como putrescina e cadaverina, que são associados ao mau cheiro de tecidos em decomposição.
Em resumo, a descarboxilação é um processo bioquímico importante no qual um grupo carboxilo é removido de uma molécula, geralmente resultando na formação de dióxido de carbono e outras moléculas menores. É essencial para o metabolismo dos aminoácidos e outras funções celulares importantes, mas também pode ser um subproduto indesejável de certos processos químicos ou enzimáticos no corpo.
"Saguinus" é um gênero de primatas da família Callitrichidae, também conhecidos como sakis ou micos-leões. Esses pequenos primatas são nativos da América Central e do Sul e são conhecidos por sua pelagem espessa e colorida, que varia de acordo com a espécie. Eles têm membros longos e delgados, caudas alongadas e não preênseis (não usadas para segurar), e rostos pequenos com narizes pontudos.
Os saguinus são animais diurnos e arborícolas, passando a maior parte de seu tempo nas árvores da floresta. Eles se alimentam principalmente de frutas, insetos e outros pequenos animais. Alguns deles também têm uma dieta que inclui néctar e gomas das árvores.
Esses primatas são conhecidos por sua inteligência e habilidades sociais complexas. Eles vivem em grupos familiares, compostos por um casal reprodutor e seus filhotes. A comunicação entre os indivíduos é mantida através de uma variedade de vocalizações, posturas corporais e expressões faciais.
Em termos médicos, o gênero Saguinus pode ser objeto de estudos em diversas áreas, como a biologia evolutiva, a ecologia, a etologia e a saúde pública. Por exemplo, pesquisas sobre seu comportamento social podem fornecer insights sobre a evolução dos sistemas sociais humanos, enquanto estudos de suas interações com patógenos e vetores de doenças podem ajudar a entender melhor as dinâmicas das zoonoses e outras doenças infecciosas.
Metiltirosinas (ou 3-metil-4,5-diidroxi-fenilalanina) é um metabólito endógeno que se acumula em indivíduos expostos a determinados compostos químicos, como certos tipos de anestésicos e antipiréticos. É formado pela biotransformação do tirosina por enzimas microssomais hepáticas, especialmente o citocromo P450 2E1 (CYP2E1).
A acumulação de metiltirosinas pode levar a alterações no funcionamento do fígado e do sistema nervoso central. Além disso, níveis elevados de metiltirosinas no líquido cefalorraquidiano (LCR) têm sido associados à hepatotoxicidade induzida por drogas e à neurotoxicidade.
É importante notar que a presença de metiltirosinas em urina pode ser utilizada como um biomarcador para monitorar a exposição a determinadas substâncias químicas e avaliar o risco de danos hepáticos e neurológicos associados à sua exposição.
Catecolaminas são hormônios e neurotransmissores que desempenham um papel importante na resposta do corpo a situações estressantes. Eles incluem epinefrina (adrenalina), norepinefrina (noradrenalina) e dopamina.
A epinefrina é produzida principalmente pelas glândulas suprarrenais e prepara o corpo para a "luta ou fuga" em resposta a um estressor, aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e a respiração, além de desencadear a libertação de glicose no sangue.
A norepinefrina é produzida tanto pelas glândulas suprarrenais quanto no sistema nervoso central e atua como um neurotransmissor que transmite sinais entre as células nervosas. Também desempenha um papel na resposta "luta ou fuga", aumentando a frequência cardíaca, a pressão arterial e a respiração, além de estimular a vigilância e a atenção.
A dopamina é um neurotransmissor importante no cérebro que desempenha um papel na regulação do movimento, do humor, da recompensa e do prazer. Também pode atuar como um hormônio que regula a pressão arterial e a secreção de outras hormonas.
Os níveis anormalmente altos ou baixos de catecolaminas podem estar associados a várias condições médicas, como hipertensão, doença de Parkinson, depressão e transtorno de estresse pós-traumático.
Putrescine é um composto orgânico com a fórmula química (CH3)2NHCH2CH2CH2NH2. É um líquido viscoso incolor com um cheiro desagradável, semelhante ao de carne em decomposição. A putrescina é produzida naturalmente por vários organismos vivos e está presente em pequenas quantidades no tecido vivo dos mamíferos. No entanto, ela se acumula em tecidos em decomposição, como resultado da ação de bactérias que descomponham as proteínas.
Em um contexto médico, a putrescina pode ser encontrada em amostras de líquido sinovial ou urina em pacientes com infecções bacterianas graves ou necrose tecidual. Também é usada em pesquisas biológicas como um marcador de atividade bacteriana e decomposição.
A química encefálica refere-se às interações químicas e processos bioquímicos que ocorrem no cérebro, envolvendo neurotransmissores, neuromoduladores, neuropeptídeos e outras moléculas. Esses processos químicos desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções cerebrais, como a transmissão de sinais elétricos entre as células nervosas (neurônios), a modulação da excitabilidade neuronal, o controle do humor, das emoções, do pensamento e do comportamento. Alterações na química encefálica podem estar associadas a diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e doença de Parkinson.
Inibidores da monoaminoxidase (IMAO) referem-se a um tipo específico de medicamento utilizado no tratamento de diversos transtornos mentais, incluindo depressão resistente a outros tratamentos, ansiedade panicual e transtorno de estresse pós-traumático. Esses fármacos atuam inibindo a enzima monoaminoxidase, que é responsável por descompor certos neurotransmissores no cérebro, tais como serotonina, norepinefrina e dopamina.
Ao inibir essa enzima, os níveis de neurotransmissores no cérebro aumentam, o que pode ajudar a melhorar o humor e reduzir os sintomas de depressão e outros transtornos mentais. No entanto, é importante ressaltar que o uso de IMAOs requer cuidados especiais, pois esses medicamentos podem interagir adversamente com certos alimentos e outras drogas, levando a reações perigosas ou até mesmo fatais.
Existem dois tipos principais de IMAOs: IMAO irreversíveis e IMAO reversíveis. Os IMAOs irreversíveis, como a fenelzina e a tranilcipromina, inibem permanentemente a enzima monoaminoxidase, o que significa que seus efeitos persistem por vários dias após a interrupção do tratamento. Já os IMAOs reversíveis, como a moclobemida, inibem temporariamente a enzima, sendo sua ação reversível e mais curta.
Em geral, os IMAOs são considerados uma opção de tratamento de último recurso, devido ao risco de interações medicamentosas e alimentares. Antes de iniciar o tratamento com IMAOs, é fundamental que o paciente informe ao médico sobre todos os medicamentos, suplementos e alimentos que consome regularmente, a fim de minimizar os riscos associados à terapia.
Imipramina é um tipo de antidepressivo tricíclico (TCA) que foi amplamente utilizado no tratamento da depressão clínica, ansiedade e outros transtornos mentais. Foi descoberto na década de 1950 e tornou-se um dos primeiros antidepressivos eficazes disponíveis no mercado.
A imipramina atua principalmente inibindo a recaptação da noradrenalina e serotonina, aumentando assim a concentração desses neurotransmissores no espaço sináptico e melhorando a transmissão nervosa. Além disso, também possui um efeito anticolinérgico, antihistamínico e quetanolítico.
Embora seja menos prescrito hoje em dia devido ao surgimento de novas classes de antidepressivos com perfis de segurança melhores, a imipramina ainda é utilizada em casos resistentes à terapêutica ou quando outras opções terapêuticas não estiverem disponíveis.
Os efeitos colaterais da imipramina podem incluir boca seca, constipação, dificuldade para urinar, aumento de peso, tontura, sonolência, confusão, agitação, ansiedade, ritmo cardíaco acelerado, visão turva e outros. Em casos raros, pode ocorrer arritmia cardíaca ou convulsões.
A imipramina deve ser utilizada com cuidado em pacientes com história de doença cardiovascular, glaucoma, hipertrofia da próstata, epilepsia e outras condições médicas pré-existentes. Também pode interagir com outros medicamentos, portanto, é importante informar ao médico todos os medicamentos que está a tomar antes de começar a tomar imipramina.
A Dietilamida do Ácido Lisérgico, também conhecida como LSD ou ácido lisérgico, é uma substância química psicoactiva e hallucinogênica potente. É derivada do ergolano, um alcaloide encontrado no fungo Claviceps purpurea (cornejo) que cresce em certos cereais como trigo e centeio.
O LSD é normalmente distribuído em forma de papel de gelatina ou pastilhas, mas também pode ser encontrado em líquidos ou em pó. É conhecido por sua capacidade de produzir alterações significativas na percepção, pensamento e estado de espírito do usuário.
Os efeitos do LSD geralmente começam a se manifestar entre 20 minutos e uma hora após a ingestão e podem incluir distorções da realidade, alterações na percepção dos sentidos, pensamentos e emoções intensificados, além de dilatação da pupila. Os efeitos do LSD podem ser imprevisíveis e variam significativamente entre indivíduos. Em alguns casos, o uso de LSD pode levar a experiências desagradáveis ou assustadoras, conhecidas como "bad trips".
O uso prolongado ou excessivo de LSD pode levar ao desenvolvimento de tolerância à droga, o que significa que cada vez maior quantidade será necessária para alcançar os mesmos efeitos. O uso regular também pode estar associado a problemas psicológicos, como ansiedade, depressão e psicose.
É importante ressaltar que o LSD é uma droga ilegal em muitos países, incluindo os Estados Unidos, e seu uso pode resultar em graves consequências jurídicas.
O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.
O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.
A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.
De acordo com a maioria dos dicionários médicos, vinho não é geralmente definido como tal, pois é um alimento ou bebida mais do que um termo relacionado à medicina. No entanto, em algumas circunstâncias específicas, o vinho pode ser mencionado em contextos médicos:
1. Vinho terapêutico: historicamente, o vinho tem sido usado por seus supostos efeitos terapêuticos. Alguns estudos sugerem que o consumo moderado de vinho, especialmente vinho tinto, pode estar associado a um risco reduzido de doenças cardiovasculares devido à presença de resveratrol e outros antioxidantes. No entanto, os benefícios do consumo de vinho para a saúde ainda são debatidos e não é recomendável começar a beber ou aumentar o consumo de álcool exclusivamente por esses possíveis benefícios.
2. Uso tópico: em alguns casos, o vinho pode ser usado tópicamente na pele para fins cosméticos ou medicinais. Por exemplo, algumas pessoas acreditam que a aplicação de vinho tinto diluído em uma compresa possa ajudar a aliviar a irritação da pele e reduzir a inflamação. No entanto, esses usos são geralmente considerados anedóticos e não há pesquisas robustas para apoiá-los.
Em resumo, vinho é tipicamente definido como uma bebida alcoólica feita da fermentação do mosto de uvas. Seu uso em contextos médicos geralmente se limita a discussões sobre seus possíveis efeitos na saúde quando consumidos com moderação ou à sua aplicação tópica limitada.
A conservação de alimentos é um processo ou método utilizado para manter e prolongar a vida útil dos alimentos, impedindo-os de se deteriorarem rapidamente devido ao crescimento de microrganismos, oxidação ou outros fatores ambientais. Isso pode ser alcançado através do uso de várias técnicas, como refrigeração, congelamento, secagem, liofilização, pasteurização, esterilização, adição de conservantes naturais ou sintéticos, e embalagem hermética. A conservação dos alimentos é essencial para garantir a segurança alimentar, prevenir o desperdício de alimentos e manter sua qualidade nutricional, sensorial e comercial.
La Fenelzina é un inhibitore irreversibile e selectivo della monoaminoossidasi A (MAO-A), una enzima responsabile del metabolismo delle monoamine, come serotonina, noradrenalina e dopamina. Viene utilizzata nel trattamento della depressione maggiore, dell'ansia e del disturbo da deficit di attenzione e iperattività (ADHD). Agendo sulla MAO-A, la Fenelzina aumenta i livelli di neurotrasmettitori a livello cerebrale, migliorando il tono dell'umore e riducendo i sintomi della depressione.
È importante notare che l'uso di Fenelzina è associato a diversi effetti collaterali e precauzioni, tra cui:
- Interazioni farmacologiche pericolose con alcuni alimenti (come formaggi fermentati, vino rosso, cioccolato e insaccati) e farmaci (come antidepressivi SSRI, tramadolo, fentanil, destrometorfano, petidina, linezolid, metiltioninio cloruro e anestetici generali).
- Rischio di effetti collaterali gravi come l'ipertensione parossistica (aumento pericoloso della pressione sanguigna) e la sindrome serotoninergica (una condizione potenzialmente letale caratterizzata da ipertermia, rigidità muscolare, agitazione, confusione, sudorazione, tachicardia e midriasi).
- La necessità di un monitoraggio medico regolare durante il trattamento per controllare la pressione sanguigna, l'elettrocardiogramma (ECG) e i livelli ematici di sodio.
- L'obbligo di seguire una dieta povera di tiramina per ridurre il rischio di effetti collaterali indesiderati.
Prima di iniziare la terapia con un IMAO, è importante informare il medico dei farmaci assunti e delle condizioni di salute preesistenti, nonché discutere attentamente i rischi e i benefici del trattamento.
De acordo com a definição da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, queijo é um alimento sólido ou semi-sólido feito principalmente de leite coagulado. O processo de fabricação do queijo geralmente inclui os seguintes passos:
1. Coagulação do leite: O leite é aquecido e acidificado, o que faz com que as proteínas do leite (caseína) se agreguem e formem uma massa sólida chamada "coágulo". Esse processo pode ser acelerado pela adição de enzimas coagulantes, como a renina.
2. Separação da parte sólida (coágulo) da líquida (soro): A massa sólida é cortada em pedaços pequenos e deixada a drenar, o que resulta na separação do soro (líquido restante). O processo de drenagem pode ser facilitado por meio da pressão ou do esvaziamento do soro.
3. Salga e maturação: O queijo é salgado para preservá-lo, adicionar sabor e ajudar no processo de maturação. Durante a maturação, o queijo é envelhecido em condições controladas de temperatura e umidade, permitindo que as bactérias lacticínias e outros microrganismos fermentem os açúcares remanescentes e desenvolvam o sabor e a textura característicos do queijo.
Existem centenas de variedades de queijos em todo o mundo, com diferenças significativas em termos de sabor, textura, aparência e processo de fabricação. Algumas variantes populares incluem queijo cheddar, mozzarella, brie, feta, gouda, e camembert.
Em anatomia, os túbulos de Malpighi referem-se a estruturas microscópicas especializadas encontradas em rins de animais, incluindo humanos. Eles fazem parte do sistema excretor e desempenham um papel crucial na formação da urina primária.
Cada túbulo de Malpighi consiste em uma porção contorta e uma porção retilínea. A porção contorta, também conhecida como glomérulo, é responsável pela filtração inicial do sangue, permitindo que pequenas moléculas e fluidos passem através de uma membrana fina enquanto reteve as células sanguíneas e proteínas maiores. A porção retilínea, por outro lado, é responsável pela reabsorção seletiva dos nutrientes e eletrólitos necessários, bem como pelo transporte ativo de água e íons, o que ajudará a concentrar a urina primária.
Os túbulos de Malpighi trabalham em conjunto com outras estruturas renais, como a medula renal e a pélvis renal, para produzirem e armazenarem a urina antes de serem excretados do corpo.
A di-hidroxifenilalanina (DOPA) é um aminoácido que ocorre naturalmente no corpo humano e é produzido a partir da tirosina, outro aminoácido. A DOPA contém um grupo fenol com dois grupos hidróxidos (-OH) adjacentes, o que a torna uma importante precursora na síntese de catecolaminas, tais como dopamina, noradrenalina e adrenalina. Essas substâncias desempenham um papel crucial no sistema nervoso central e no sistema cardiovascular, regulando diversas funções corporais, como a pressão arterial, o humor, a atenção e a memória.
A DOPA também é encontrada em algumas plantas e é utilizada em medicina humana para tratar doenças neurológicas, como a Doença de Parkinson, na qual os níveis de dopamina no cérebro estão reduzidos. O tratamento com DOPA pode ajudar a aliviar os sintomas da doença, melhorando a motricidade e a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, o uso prolongado de DOPA pode levar ao desenvolvimento de efeitos colaterais e à diminuição da sua eficácia terapêutica.
Agmatina é um composto bioativo formado através da decarboxilação do aminoácido arginina. Embora ainda seja um campo de estudo ativo, a agmatina tem sido associada a uma variedade de efeitos fisiológicos, incluindo a modulação da libertação de neurotransmissores, a proteção dos neurônios contra lesões e a regulação do sistema cardiovascular. Alguns estudos sugerem que a agmatina pode desempenhar um papel na regulação da função cerebral, no controle da dor e na resposta ao estresse. No entanto, é importante notar que a pesquisa sobre a agmatina ainda está em andamento e que são necessários estudos adicionais para confirmar e melhor compreender seus efeitos e mecanismos de ação.
As proteínas de membrana transportadoras são moléculas proteicas especializadas que se encontram inseridas nas membranas lipídicas das células, permitindo a passagem controlada e seletiva de diferentes substâncias, como íons, metabólitos e drogas, através delas. Estas proteínas desempenham um papel fundamental no mantimento do equilíbrio iónico e o movimento de moléculas essenciais para a sobrevivência e homeostase celular. Existem diversos tipos de proteínas de membrana transportadoras, incluindo canais iónicos, bombas de transporte ativo, transportadores facilitados e vesículas de transporte. Cada tipo tem uma estrutura e mecanismo de funcionamento distintos, adaptados às suas funções específicas no organismo.
5-Hidroxitryptofano (5-HTP) é um aminoácido que ocorre naturalmente e é um precursor da serotonina, um neurotransmissor importante no cérebro envolvido na regulação do humor, sono e apetite. O 5-HTP é produzido a partir do triptofano, outro aminoácido, através de uma reação enzimática no corpo. Além disso, o 5-HTP está disponível como suplemento dietético e é às vezes usado para tratar condições como depressão, ansiedade, insônia e transtornos alimentares, embora sua eficácia e segurança nestas indicações ainda sejam objeto de debate e pesquisa contínua.
As proteínas de transporte de nucleosídeos equilibrativas, também conhecidas como equilibratrizes de nucleosídeos (ENTs), são uma classe de proteínas de membrana que facilitam o transporte passivo de nucleosídeos e nucleótidos através de membranas biológicas. Elas desempenham um papel crucial no metabolismo celular, especialmente na regulação do equilíbrio de nucleosídeos entre o citoplasma e os compartimentos intracelulares, como mitocôndrias e nucleosomas.
Existem duas principais famílias de proteínas ENTs: ENT1 e ENT2. A ENT1 está amplamente distribuída em diferentes tecidos e é responsável pelo transporte de uma variedade de substratos, incluindo nucleosídeos purínicos (como adenosina e guanosina) e pirimidínicos (como uridina e citidina). Já a ENT2 tem um espectro de substratos mais limitado, sendo especializada no transporte de nucleosídeos purínicos.
As proteínas ENTs funcionam como canais de difusão facilitada, permitindo que os substratos se movam através da membrana em resposta a um gradiente de concentração. Isso significa que eles podem transportar os substratos tanto no sentido do aumento quanto do decréscimo da concentração, mantendo assim o equilíbrio entre os compartimentos celulares.
Devido à sua importância no metabolismo celular e na regulação da concentração de nucleosídeos, as proteínas ENTs têm sido alvo de pesquisas relacionadas a doenças como o HIV/AIDS, câncer e distúrbios neurológicos. Além disso, eles também desempenham um papel crucial no desenvolvimento de fármacos que atuam sobre esses sistemas.
High-Performance Liquid Chromatography (HPLC) é um método analítico e preparativo versátil e potente usado em química analítica, bioquímica e biologia para separar, identificar e quantificar compostos químicos presentes em uma mistura complexa. Nesta técnica, uma amostra contendo os compostos a serem analisados é injetada em uma coluna cromatográfica recheada com um material de enchimento adequado (fase estacionária) e é submetida à pressão elevada (até 400 bar ou mais) para permitir que um líquido (fase móvel) passe através dela em alta velocidade.
A interação entre os compostos da amostra e a fase estacionária resulta em diferentes graus de retenção, levando à separação dos componentes da mistura. A detecção dos compostos eluídos é geralmente realizada por meio de um detector sensível, como um espectrofotômetro UV/VIS ou um detector de fluorescência. Os dados gerados são processados e analisados usando software especializado para fornecer informações quantitativas e qualitativas sobre os compostos presentes na amostra.
HPLC é amplamente aplicada em diversos campos, como farmacêutica, ambiental, clínica, alimentar e outros, para análises de drogas, vitaminas, proteínas, lipídeos, pigmentos, metabólitos, resíduos químicos e muitos outros compostos. A técnica pode ser adaptada a diferentes modos de separação, como partição reversa, exclusão de tamanho, interação iônica e adsorção normal, para atender às necessidades específicas da análise em questão.
Epinephrine, também conhecida como adrenalina, é uma hormona e neurotransmissor produzida e liberada pelas glândulas suprarrenais em resposta a situações de estresse ou perigo. Ela desempenha um papel crucial no "combate ou fuga" do sistema nervoso simpático, preparando o corpo para uma resposta rápida e eficaz às ameaças.
A epinefrina tem vários efeitos fisiológicos importantes no corpo, incluindo:
1. Aumento da frequência cardíaca e força de contração do músculo cardíaco, o que resulta em um aumento do fluxo sanguíneo para os músculos esqueléticos e órgãos vitais.
2. Dilatação dos brônquios, facilitando a entrada de ar nos pulmões e aumentando a disponibilidade de oxigênio para as células.
3. Vasoconstrição dos vasos sanguíneos periféricos, o que auxilia em manter a pressão arterial durante situações de estresse agudo.
4. Aumento da taxa metabólica basal, fornecendo energia adicional para as atividades físicas necessárias durante o "combate ou fuga".
5. Estimulação da glucosemia, aumentando a disponibilidade de glicose no sangue como combustível para os tecidos.
6. Aumento da vigilância e foco, ajudando a manter a consciência e a capacidade de tomar decisões rápidas durante situações perigosas.
Além disso, a epinefrina é frequentemente usada em medicina como um medicamento de resposta rápida para tratar emergências, como choque anafilático, parada cardíaca e outras condições que ameaçam a vida. Ela pode ser administrada por injeção ou inalação, dependendo da situação clínica.
Neurotransmissor
Amina biogênica
James Black
Amina traço
Rhinella icterica
Isocarboxazida
Adderall
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Dopamina2
- A dopamina é um neurotransmissor da família das catecolaminas, também conhecidas como aminas biogênicas. (biologianet.com)
- 1-) MAO-B é uma enzima mitocondrial envolvida na degradação de aminas biogênicas, preferencialmente dopamina, feniletilamina e benzilamina. (pharmaciaantiga.com)
Componentes1
- Dentre esses componentes estão as aminas biogênicas, as quais destacam: a tiramina (presente em laticínios no vinho), fenilalanina (presente em adoçantes a base de aspartame e refrigerantes), feniletilamina (presente no chocolate) e a octopamina (presente em frutas cítricas). (clinicatrinutrix.com.br)
Norepinefrina1
- Noradrenalina ou norepinefrina é um hormônio da família das catecolaminas , também conhecidas como aminas biogênicas. (biologianet.com)
Enzimas1
- proteínas de citoesqueleto ( neurofilamento ), aminas biogênicas e enzimas relacionadas, neuropeptídeos, proteínas que se ligam a cálcio e proteínas relacionadas ao tráfego de vesículas sinápticas ou neurosecretórias ( sinaptofisina ). (unicamp.br)
Compostos1
- De acordo com Aline Martins, nutricionista e professora da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau Maceió, os fatores nutricionais estudados como desencadeantes de enxaqueca estão associados a alimentos compostos por aminas biogênicas. (edu.br)
Formadas2
- A proposta visa desenvolver uma nova tecnologia para a cadeia de nutrição animal disponibilizando um método rápido e preciso para a quantificação de aminas biogênicas, substâncias tóxicas ao metabolismo animal, formadas ao longo do processo produtivo de farinhas de origem animal. (embrapa.br)
- As betaxantinas (figura 2) são formadas por condensação de aminoácidos ou aminas biogênicas com ácido betalâmico. (augustobene.com)
Carboidratos2
- Resumidamente, uma barra de chocolate é composta por carboidratos aminas biogênicas, neuropeptídeos, cafeína e teobromina. (petfamilyabc.com.br)
- Os efeitos locais (dor, edema, hemorragia e necrose tecidual) e sistêmicos (alterações cardiovasculares, choque e distúrbios da coagulação sanguínea) causados pela peçonha das serpentes do gênero Bothrops são devido aos inúmeros componentes protéicos e não-protéicos (carboidratos, lipídios, nucleotídeos, aminas biogênicas e vários íons), que fazem parte da constituição da peçonha. (ufrn.br)