Enzima que catalisa a hidrólise de resíduos terminais não redutores de alfa-D-galactose em alfa-galactosídeos, incluindo oligossacarídeos de galactose, galactomananas e galactolipídeos.
Doença metabólica hereditária ligada ao cromossomo X, causada por uma deficiência de ALFA-GALACTOSIDASE A lisossômica. É caracterizada por acúmulo intralisossomal de globotriaosilceramida e outros GLICOESFINGOLIPÍDEOS nos vasos sanguíneos de todo o corpo levando a complicações multissistêmicas, incluindo transtornos renal, cardíaco, cerebrovascular e cutâneo.
Glicoesfingolipídeos que contêm como cabeça polar uma molécula de trissacarídeo (galactose-galactose-glucose) ligada a um grupo hidroxil da ceramida através de uma ligação glicosídica. Seu acúmulo no tecido, devido a um defeito na ceramida tri-hexosidase, é a causa do angioceratoma corpóreo difuso (DOENÇA DE FABRY).
Família de galactosídeo hidrolases que hidrolisam compostos com uma ligação O-galactosil. EC 3.2.1.-.
Hexosaminidase com especificidade para resíduos de N-acetil-D-galactosamina não redutores terminais em N-acetil-alfa-D-galactosaminidas.
Trissacarídeo que ocorre em maná australiano (de Eucalyptus spp, Myrtaceae) e em alimentos a base de semente de algodão.
Inibidor de alfa-glucosidase com ação antiviral. Derivados da desoxinojirimicina podem ter atividade anti-HIV.
Dissacarídeo constituído por uma molécula de galactose e uma de glucose na ligação glicosídica alfa (1-6).
Bebida preparada de FEIJÕES DE SOJA.
Substituição terapêutica ou suplementação de enzima defeituosa ou ausente para suavizar os efeitos da deficiência da enzima (ex.: substituição de GLUCOSILCERAMIDASE para a DOENÇA DE GAUCHER).
Glucosídeos formados pela reação do grupo hidroxil no átomo anomérico de carbono da galactose com um álcool para formar um acetal. Incluem-se tanto os alfa- e beta-galactosídeos.
Inclui os orto-, meta-, e para-nitrofenilgalactosídeos.
Enzima que catalisa a hidrólise de resíduos terminais não redutores de beta-D-manose nos beta-D-manosídeos. A enzima desempenha um papel na degradação lisossômica das N-glucosilproteína glicanas. Em humanos, os defeitos na forma lisossômica da enzima resultam em um acúmulo de metabólitos intermediários de manosídeos e a doença BETA-MANOSIDOSE.
Agentes usados para impedir a formação de espuma ou para tratar flatulência ou inchamento (bloat).
Alcaloides, principalmente tropanos, elaborados por plantas da família Solanaceae, incluindo Atropa, Hyoscyanus, Mandragora, Nicotiana, Solanum, etc. Alguns agem como antagonistas colinérgicos; a maioria é muito tóxica; muitos são usados como remédios.
Família de cofatores glicoproteicos necessários para a eficiente catabolização de ESFINGOLIPÍDEOS por hidrolases ácidas específicas, como GLUCOSILCERAMIDASE, GALACTOSILCERAMIDASE, BETA-N-ACETIL-HEXOSAMINIDASE e CEREBROSÍDEO-SULFATASE.
Ordem de fungos zigomicetos, geralmente saprofíticos, que danificam alimentos estocados, mas que podem causar infecção respiratória ou MUCORMICOSE em pessoas sofrendo de outros processos debilitantes.
Grupo de quatro proteínas ativadoras de esfingolipídeos homólogas formadas a partir da clivagem proteolítica de uma molécula comum precursora de proteína citada como prosaposina.
Oligossacarídeos contendo três unidades monossacarídicas unidas por ligações glicosídicas.
Produção ou presença de gás no trato gastrintestinal que pode ser expelido através do ânus.
Aldoexose que ocorre naturalmente na forma D na lactose, cerebrosídeos, gangliosídeos e mucoproteínas. A deficiência de galactosil-1-fosfato uridil-transferase (Doença da Deficiência de Galactose-1-Fosfato Uridil-Transferase) causa um erro no metabolismo da galactose denominado GALACTOSEMIA, resultando em aumento da galactose no sangue.
Classe de partículas citoplasmáticas morfologicamente heterogêneas encontradas em tecidos animais e vegetais, caracterizadas por seu conteúdo de enzimas hidrolíticas e pela latência relacionada à estrutura destas enzimas. As funções intracelulares dos lisossomos dependem de seu potencial lítico. A única unidade de membrana do lisossomo atua como uma barreira entre as enzimas encerradas no lisossomo e o substrato externo. A atividade das enzimas contidas no lisossomos é limitada ou nula, a não ser que a vesícula na qual estas enzimas encontram-se seja rompida. Supõem-se que tal ruptura esteja sob controle metabólico (hormonal).
Gomas polissacarídeas obtidas de PLANTAS.
Fungo imperfeito que causa manchas ou bolor preto em diversas frutas, vegetais, etc.
Oligossacarídeos contendo duas unidades monossacarídicas ligadas por uma ligação glicosídica.
Bactéria representante do gênero CLOSTRIDIUM (família Clostridiaceae), Gram-positiva, utilizada como fonte de PROBIÓTICOS.
Polissacarídeos compostos de repetições de unidades de galactose. Podem consistir em cadeias ramificadas ou não ramificadas em quaisquer ligações.
Polissacarídeos constituídos de unidades de manose.
Indivíduo que possui somente um alelo de um determinado locus devido à perda do outro alelo por meio de mutação (ex.: DELEÇÃO CROMOSSÔMICA).
Proporção pela qual uma enzima conserva sua conformação estrutural ou sua atividade quando sujeita à estocagem, isolamento e purificação ou várias outras manipulações físicas ou químicas, incluindo enzimas proteolíticas e aquecimento.
Nortropanos are a class of medications that act as vasodilators, primarily used in the treatment of cerebral vasospasm following subarachnoid hemorrhage and occasionally for peripheral vasospasm in conditions like Buerger's disease or scleroderma.
Glicoesfingolipídeos que contêm N-acetilglucosamina (paraglobosídeo) ou N-acetilgalactosamina (globosídeo). Globosídeo é o antígeno P no eritrócito, enquanto o paraglobosídeo é um intermediário na biossíntese de eritrócito do grupo sanguíneo ABH e antígenos glicoesfingolipídeos P1. O acúmulo de globosídeos no tecido, devido ao defeito das hexosaminidases A e B, é a causa da Doença Sandhoff.
Enzimas que catalisam a hidrólise de resíduos de N-acilhexosamina em N-acilhexosamidas. Hexosaminidases também agem sobre GLUCOSÍDEOS, GALACTOSÍDEOS e vários OLIGOSSACARÍDEOS.
Carboidratos formados por dois (DISSACARÍDEOS) a dez MONOSSACARÍDEOS ligados entre si por uma ligação alfa- ou beta-glicosídica. São encontrados em toda a natureza tanto sob a forma livre como complexada.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Lipídeos contendo pelo menos um resíduo monossacarídeo e/ou um esfingoide ou uma ceramida (CERAMIDAS). Estão subdivididos em: GLICOESFINGOLIPÍDEOS NEUTROS, compreendendo os monoglicosil- e oligoglicosilesfingóideos, e monoglicosil- e oligoglicosilceramidas, e GLICOESFINGOLIPÍDEOS ACÍDICOS, que compreendem os sialosilglicosilesfingolipídeos (GANGLIOSÍDEOS), SULFOGLICOESFINGOLIPÍDEOS (anteriormente conhecidos como sulfatidas), glicuronoglicoesfingolipídeos, e os fosfo e fosfonoglicoesfingolipídeos. (Tradução livre do original: IUPAC's webpage)
7-Hidroxicumarinas. Substâncias presentes em muitas plantas, especialmente umbelliferae. As umbeliferonas são usadas em preparações de filtro solar e podem ser mutagênicas. Seus derivados são usados na terapia hepática e como reagentes, fatores de crescimento vegetal, filtros solares, inseticidas, parasiticidas, coleréticos, espasmolíticos, etc.
Espécie de bactéria Gram-positiva (em forma de bastão) associada com CÁRIE DENTÁRIA.
Glicosídeo hidrolases (também chamadas glicosidases) catalisam a hidrólise da ligação glicosídica para gerar dois açúcares menores. Elas são enzimas extremamente comuns com funções na natureza incluindo degradação da biomassa, como celulose e hemicelulose, em estratégias de defesa antibacteriana (por exemplo, lisozima), em mecanismos de patogênese (por exemplo, neuraminidases virais), e no funcionamento celular normal (por exemplo, aparando as manosidases envolvidas na biossíntese de glicoproteínas ligadas a N). Juntamente com as glicosiltransferases, as glicosidases constituem a principal maquinaria catalisadora para a síntese e a quebra de ligações glicosídicas.
Glicosídeo hidrolases que catalisa a hidrólise de alfa ou beta unida a MANOSE.

Alpha-galactosidase é uma enzima que descompõe certas glicoproteínas e lipídeos, quebrando especificamente um tipo de ligação glucosídica chamada de ligação alpha-1,6-galactosídica. Essa enzima é produzida naturalmente no corpo humano e está presente em vários tecidos, incluindo o intestino delgado, rins e placenta.

A deficiência congênita dessa enzima causa uma doença genética rara chamada de Doença de Fabry, que é caracterizada por acúmulo de glicoproteínas anormais nos tecidos corporais, levando a sintomas como dor intensa, erupções cutâneas, problemas renais e cardiovasculares. A suplementação com alpha-galactosidase é uma forma de tratamento para essa doença.

A Doença de Fabry é uma doença genética rara, também conhecida como doença de Anderson-Fabry ou enzimopatia lisossomal. Ela é causada por uma deficiência na atividade da enzima alpha-galactosidase A (α-GAL A), o que resulta em um acúmulo progressivo de glicolipídeos, especialmente globotriaosilceramida (GL-3 ou Gb3), em vários tecidos e órgãos do corpo.

Esta condição é hereditária e é transmitida como um traço autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve herdar duas cópias defeituosas do gene GLA (um de cada pai) para desenvolver a doença. A Doença de Fabry afeta ambos os sexos e pode causar uma variedade de sintomas, incluindo dor neuropática em membros inferiores e superiores, episódios de febre, disfunção renal, cardiovascular e respiratória, alterações na pele (como manchas vermelhas ou angioqueratomas), problemas oculares e auditivos, entre outros. O tratamento geralmente inclui terapia de substituição enzimática (ERT) com agalsidase alfa ou beta, além de medidas de suporte e sintomáticas para gerir os diversos aspectos da doença.

As triexosilceramidas são um tipo específico de ceramida, que é uma classe de lipídios (gorduras) encontrados nas membranas celulares. As ceramidas são compostas por esfingosina e ácidos graxos. As triexosilceramidas, em particular, contêm três grupos de ácido graxo ligados à esfingosina.

Esses lipídios desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, especialmente no sistema nervoso central. Elas são particularmente abundantes no cérebro e têm sido associadas ao desenvolvimento e manutenção da mielina, a bainha protetiva em torno de fibras nervosas.

Alterações nas triexosilceramidas e outras ceramidas têm sido implicadas em várias condições médicas, incluindo doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson, bem como certos distúrbios genéticos raros que afetam o sistema nervoso.

Galactosidases são um grupo de enzimas que catalisam a quebra de glicosídico em moléculas de açúcar, especificamente hidrolizando o linkage β-galactosídeo em galactosil-glicose e libertando D-galactose. Existem dois tipos principais de galactosidases:

1. beta-Galactosidase (ou β-galactosidasa): Esta enzima quebra o linkage β-galactosídeo em açúcares, como a lactose, convertendo-os em glicose e galactose. Uma falha nesta enzima causa a intolerância à lactose, uma condição comum em humanos em que o corpo não consegue digerir a lactose devidamente.

2. Alpha-Galactosidase (ou α-galactosidasa): Esta enzima quebra o linkage α-galactosídeo em açúcares, como as rafinoses e estaquioses, encontradas em alguns vegetais e legumes. Uma falha nesta enzima pode causar a síndrome de Fabry, uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso e os órgãos internos.

Ambas as enzimas desempenham papéis importantes na digestão e no metabolismo dos açúcares e podem ser encontradas em diferentes organismos, desde bactérias a humanos.

Alpha-N-Acetylgalactosaminidase (α-N-Acetylgalactosaminidase) é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo de certos açúcares complexos chamados glicoproteínas e gangliosídios. A enzima catalisa a remoção de resíduos de N-acetilgalactosamina (GalNAc) dos extremos terminais de cadeias laterais de açúcares em glicoproteínas e gangliosídios.

A deficiência dessa enzima pode resultar em doenças genéticas raras, como a doença de Schindler e a doença de Kanzaki, que são doenças lisossômicas causadas pela acumulação de glicoproteínas e gangliosídios anormais nos tecidos corporais. Essas doenças podem causar uma variedade de sintomas, como retardo mental, convulsões, problemas de visão e audição, anormalidades esqueléticas e outros problemas de saúde graves.

Rafinose é um triossacarídeo (um tipo de carboidrato) composto por duas moléculas de galactose e uma molécula de fructose. É encontrado em algumas plantas, incluindo trigo, cevada, feijão e alface. É um tipo de oligossacarídeo que é resistente à digestão no intestino delgado humano, o que significa que a maioria das pessoas não possui as enzimas necessárias para quebrá-lo durante a digestão.

Em vez disso, a rafinose passa para o cólon, onde é fermentada por bactérias intestinais. Isso pode resultar em produção de gases e possivelmente diarréia em alguns indivíduos, especialmente aqueles com deficiência congênita de sacarase-isomaltase, uma condição genética rara que afeta a capacidade do corpo de digerir certos carboidratos. Em pessoas saudáveis, o consumo moderado de alimentos contendo rafinose geralmente é bem tolerado e pode fornecer benefícios à saúde, como servir como alimento para as bactérias intestinais benéficas.

1-Desoxinojirimicina é um alcaloide encontrado em algumas plantas, incluindo a Strychnos toxifera e a S. max-vomica. É um inibidor da enzima de replicação do vírus da hepatite C (HCV), com atividade particularmente forte contra o genotipo 1b do HCV. Também tem sido estudado como um potencial tratamento para outras infecções virais, incluindo a HIV e a influenza.

A 1-Desoxinojirimicina funciona inibindo a enzima polimerase do vírus, impedindo assim que o vírus se replique dentro das células hospedeiras. No entanto, também pode ter efeitos adversos, incluindo neurotoxicidade, por isso é necessário mais estudo para determinar sua segurança e eficácia como um tratamento antiviral.

Em suma, 1-Desoxinojirimicina é uma substância química natural com propriedades antivirais promissoras, mas que ainda necessita de mais pesquisas para determinar sua segurança e eficácia como um tratamento clínico.

Melibiose é um disaccharídeo (duplo açúcar) formado por dois monossacarídeos (açúcares simples) de galactose e glucose ligados por um tipo específico de ligação, chamada ligação β-1,6. É encontrado em algumas plantas e é digerido por uma enzima chamada melibiase ou α-galactosidase, que quebra a ligação entre os dois monossacarídeos, permitindo que eles sejam absorvidos no intestino delgado. Alguns indivíduos podem apresentar deficiência de alpha-galactosidase, o que leva à intolerância à melibiose e a sintomas como diarréia, flatulência e cólicas abdominais após ingerir alimentos que contêm esse disaccharídeo.

O leite de soja é um produto à base de plantas, semelhante a um líquido leitoso, feito processando sementes de soja moídas em água. Embora seja chamado de "leite", não contém lactose ou qualquer outro componente do leite de origem animal. O leite de soja é rico em proteínas, fibras, carboidratos e lipídeos, além de vitaminas e minerais como a vitamina B12, vitamina D, cálcio e ferro. É frequentemente consumido por pessoas com intolerância à lactose, alergia ao leite ou outras restrições dietéticas, como veganismo. Além disso, o leite de soja pode ter benefícios para a saúde, incluindo redução do risco de doenças cardiovasculares e diabetes do tipo 2, graças à sua composição nutricional única e propriedades antioxidantes. No entanto, é importante notar que algumas marcas de leite de soja podem conter aditivos e açúcares a mais, por isso é sempre recomendável ler as etiquetas dos produtos antes de consumi-los.

Terapia de reposição de enzimas (ERT, do inglés Enzyme Replacement Therapy) refere-se a um tratamento médico que consiste na administração de uma enzima deficiente ou ausente no organismo de um indivíduo, geralmente devido a uma doença genética. Essa terapia tem como objetivo substituir a enzima deficiente e prevenir ou minimizar os sintomas da doença.

A ERT é frequentemente utilizada no tratamento de doenças lisossomais, um grupo de condições genéticas que afetam as lisossomos, compartimentos celulares responsáveis pelo processamento e reciclagem de materiais dentro da célula. Em muitas dessas doenças, a falta ou deficiência de uma enzima específica leva à acumulação de substâncias tóxicas dentro das células, resultando em danos teciduais e diversos sintomas clínicos.

A terapia de reposição de enzimas envolve a produção da enzima deficiente em laboratório, geralmente por meio de tecnologias de biotecnologia avançadas, como a engenharia genética. A enzima é então purificada e administrada ao paciente por via intravenosa (injetada diretamente na corrente sanguínea) em doses regulares, geralmente a cada uma ou duas semanas.

A ERT pode ajudar a melhorar os sintomas da doença, reduzir o progresso da doença e aumentar a esperança de vida dos pacientes. No entanto, a terapia não consegue corrigir as causas subjacentes da doença e pode apresentar limitações e efeitos colaterais. Além disso, a ERT pode ser extremamente cara, o que limita seu acesso a um grande número de pacientes em todo o mundo.

Galactosídios são glicosídeos (compostos orgânicos formados pela ligação de um carboidrato a outra molécula, geralmente uma proteína ou lípide) em que o carboidrato é um galactose. Eles desempenham um papel importante em vários processos biológicos, incluindo a interação entre células e a biosintese de polissacarídeos complexos, como a glicolipídios e proteoglicanos. Galactosídios são encontrados em diversas espécies, desde plantas a humanos, e estão envolvidos em uma variedade de funções biológicas importantes. Alguns exemplos de galactosídios incluem a lactose (uma forma de açúcar presente na leite), o cerebrosídeo (um glicolipídio encontrado no tecido nervoso) e o melibiose (um disacarídeo presente em alguns vegetais).

Nitrophenylgalactosides são compostos químicos que são frequentemente usados como substratos em ensaios enzimáticos para a detecção e quantificação de beta-galactosidase, uma enzima importante envolvida no metabolismo de carboidratos. Eles consistem em um anel galactose ligado a um grupo nitrophenyl através de um linker. Quando a beta-galactosidase hidrolisa o linker entre o galactose e o nitrophenyl, o nitrophenyl é liberado e produz um sinal colorido ou fluorescente, dependendo do tipo de substrato usado. Essa reação pode ser medida quantitativamente e fornece informações sobre a atividade da enzima.

Beta-manosidase é uma enzima lisossomal que desempenha um papel importante no processamento e reciclagem de glicoproteínas. Ela catalisa a hidrólise de residuos de manose beta-1,4 ligados a outros resíduos de açúcar em oligossacarídeos.

A deficiência dessa enzima pode resultar em uma doença genética rara conhecida como doença de beta-manosidose, que é caracterizada por um acúmulo de oligossacarídeos incompletamente processados nos lisossomos. Isso pode levar a danos em vários tecidos e órgãos, incluindo o cérebro, os pulmões e o fígado, resultando em sintomas como retardo mental, convulsões, pneumonia recorrente e insuficiência hepática.

Existem três tipos diferentes de doença de beta-manosidose, cada um deles causado por mutações em diferentes genes que codificam as subunidades da enzima beta-manosidase. O tipo mais comum é o tipo III, também conhecido como doença de juvenil da beta-manosidose, que geralmente se manifesta na infância ou adolescência e tem um curso progressivo. Os outros dois tipos, I e II, são muito mais raros e geralmente têm um início e uma gravidade variáveis.

Antiespumantes são substâncias ou compostos químicos adicionados a líquidos ou fluidos que têm como função prevenir ou reduzir a formação de espuma. Eles são frequentemente usados em sistemas de refrigeração, lubrificação e em equipamentos médicos, como ventiladores e cateteres, para impedir a formação de espuma que possa interferir no funcionamento adequado do equipamento ou causar danos aos pacientes. Alguns exemplos de antiespumantes incluem óleo de silicone, álcool polivinílico e éter dietílico.

Alcalóides de solanáceas são compostos químicos naturalmente presentes em plantas da família Solanaceae, que inclui batatas, tomates, pimentas, beringelas, entre outras. Esses alcalóides têm propriedades farmacológicas e toxicológicas significativas. Eles podem atuar como estimulantes do sistema nervoso central ou como inibidores da acetilcolinesterase, uma enzima importante no sistema nervoso.

Alguns exemplos de alcalóides de solanáceas incluem a nicotina, presente em tomates e pimentas, e a solanina, encontrada em batatas verdes ou em partes verdes das batatas. A exposição excessiva à solanina pode causar sintomas gastrointestinais desagradáveis, como náuseas, vômitos e diarréia.

Embora os alcalóides de solanáceas tenham propriedades medicinais potenciais, eles também podem ser tóxicos em doses altas. Portanto, é importante manusear cuidadosamente alimentos que contêm esses compostos e evitar o consumo excessivo deles.

As proteínas ativadoras de esfingolipídios, ou SAPs (do inglés Sphingolipid activator proteins), são uma classe de proteínas que desempenham um papel crucial na degradação dos esfingolípidos, uma importante classe de lipídios presentes nas membranas celulares.

Existem três tipos principais de SAPs: SAP-A, SAP-B e SAP-C. Estas proteínas auxiliam a enzima ceramidase, que é responsável pela hidrólise da ligação entre o ácido graxo e o esfingosina na molécula de ceramida, um tipo importante de esfingolipídeo.

A ativação da ceramidase pelas SAPs é essencial para a catabolismo dos esfingolipídios e desempenha um papel fundamental em diversos processos celulares, incluindo a regulação do crescimento e diferenciação celular, a apoptose (morte celular programada) e a resposta à estresse.

Diversas doenças podem estar associadas a alterações no metabolismo dos esfingolipídios, como algumas formas de doenças neurodegenerativas e câncer, o que torna o entendimento dos mecanismos envolvidos neste processo de extrema importância para a pesquisa médica.

Mucorales é um ordem de fungos da classe Mucormycetes, divisão Mucoromycota. Esses fungos são frequentemente encontrados no solo e em matéria orgânica em decomposição, como frutas e vegetais podres. Eles são saprófitos, o que significa que se alimentam de matéria orgânica morta.

Os fungos Mucorales possuem septados hifas (filamentos) que geralmente crescem rapidamente em diferentes substratos. Algumas espécies podem causar infecções invasivas, particularmente em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, como pacientes com HIV/AIDS, diabetes mal controlada ou neutropenia grave. Essas infecções, conhecidas como mucormicose ou zigomicose, geralmente afetam os pulmões, pele e tecidos moles do cérebro.

Embora as infecções por Mucorales sejam relativamente raras, elas podem ser graves e potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente. O tratamento geralmente inclui a administração de antifúngicos específicos, como amfotericina B, e a remoção cirúrgica do tecido infectado.

As saponinas são compostos químicos naturais encontrados em diversas plantas, incluindo alguns vegetais, legumes e ervas medicinais. Elas têm propriedades detergentes e podem formar espuma quando misturadas com água, o que lhes deu o nome de "saponinas", derivado da palavra grega "sapon", que significa sabão.

Embora a maioria das saponinas seja considerada tóxica para os seres humanos em doses altas, elas têm sido usadas na medicina tradicional por seus efeitos anti-inflamatórios, expectorantes e antimicrobianos. Algumas pesquisas sugerem que as saponinas podem ajudar a reduzir o colesterol sérico e estimular o sistema imunológico.

No entanto, é importante notar que o consumo excessivo de alimentos ou suplementos contendo saponinas pode causar problemas gastrointestinais, como diarréia e cólicas abdominais. Além disso, as saponinas podem interferir na absorção de nutrientes importantes, como cálcio, ferro e proteínas.

Em resumo, as saponinas são compostos químicos naturais encontrados em plantas que têm propriedades detergentes e podem ter efeitos benéficos na saúde humana em doses adequadas. No entanto, elas também podem ser tóxicas em doses altas e interferir na absorção de nutrientes importantes.

Trissacarídeos são carboidratos compostos por três moléculas de monossacarídeos unidas por ligações glicosídicas. Eles são classificados como oligossacarídeos e não podem ser hidrolisados por enzimas presentes na boca ou no estômago, mas requerem enzimas específicas encontradas no intestino delgado para serem quebrados em monossacarídeos simples, que podem então ser absorvidos pelo organismo.

Existem três trissacarídeos importantes:

1. Maltotriose: é formada por três moléculas de glicose unidas em linear. É encontrada em algumas plantas e pode ser produzida a partir do amido durante a digestão.
2. Maltrose: é formada por duas moléculas de glicose unidas em linear. Pode ser encontrada em alguns alimentos e também pode ser produzida a partir do amido durante a digestão.
3. Celobiose: é formada por duas moléculas de glicose unidas em anel. É encontrada em algumas plantas e pode ser obtida a partir da celulose, um polissacarídeo presente nas paredes celulares das plantas.

É importante notar que, diferentemente dos disacarídeos (como a sacarose e a lactose), os trissacarídeos não são frequentemente encontrados em alimentos comuns e sua ocorrência natural é relativamente rara.

Flatulência, também conhecida como ventosidade ou gases intestinais, refere-se à emissão de gases do trato digestivo através do ânus. Esses gases são formados durante o processo de digestão dos alimentos e incluem gases como nitrogênio, oxigênio, dióxido de carbono, hidrogênio e metano. A flatulência é um fenômeno normal e geralmente não é causa de preocupação, a menos que ocorra com excessiva frequência ou seja acompanhada por outros sintomas como dor abdominal, diarreia ou constipação. Alguns fatores, como a ingestão de determinados alimentos (legumes, frutas, bebidas gasosas), tabagismo e certas condições médicas (doenças inflamatórias intestinais, síndrome do cólon irritável) podem contribuir para a flatulência excessiva.

Galactose é um monossacarídeo (açúcar simples) que pertence ao grupo das monosacarideas redutoras. É um dos constituintes da lactose, o açúcar presente na leite, juntamente com a glicose.

A galactose é um hexose (um açúcar de seis carbonos) e tem uma estrutura molecular similar à glicose, mas com um grupo aldeído a menos. Em vez disso, possui um grupo hidroxilo (-OH) adicional no carbono 4.

A galactose é absorvida no intestino delgado e metabolizada principalmente pelo fígado, onde é convertida em glicose para ser usada como fonte de energia ou armazenada como glicogênio. Além disso, a galactose também desempenha um papel importante no desenvolvimento do cérebro e na formação de conexões nervosas.

Em indivíduos com deficiência da enzima galactose-1-fosfato uridiltransferase (GALT), a galactose não pode ser metabolizada corretamente, o que leva à acumulação de glicose e galactose no sangue. Esta condição é conhecida como galactosemia e pode causar sintomas graves, como cataratas, retardo do crescimento, danos ao fígado e problemas neurológicos.

Os lisossomas são organelos membranosos encontrados em células eucarióticas que contêm enzimas hidrolíticas capazes de descompor diversas moléculas orgânicas. Eles desempenham um papel fundamental no processo de autofagia, na digestão e reciclagem de material celular desnecessário ou danificado, além de ajudar na defesa contra microrganismos invasores. Os lisossomas também estão envolvidos no processo de catabolismo de macromoléculas, como proteínas e carboidratos, que são trazidas para dentro deles por endocitose ou fagocitose. Ao combinar as enzimas hidrolíticas com o material a ser degradado, os lisossomas formam um compartimento chamado vesícula autofágica ou lisossoma secundário, onde a digestão ocorre. Após a digestão, as moléculas resultantes são libertadas para o citoplasma e podem ser reutilizadas na síntese de novas moléculas.

'Vegetable Gums' são resinas naturais ou polissacarídeos extraídos de plantas, usados em produtos farmacêuticos e alimentícios como agentes de suspensão, emulsificantes ou estabilizantes. Eles são amplamente utilizados na indústria alimentícia como espessantes, gelificantes e estabilizantes. Alguns exemplos comuns de gomas vegetais incluem a goma arábica, a goma guar, a carragenina, a alginato de sódio e a pectina. Estes materiais podem ser derivados de várias partes da planta, como sementes, frutos, raízes e troncos. Em medicina, as gomas vegetais são frequentemente usadas como excipientes em comprimidos e cápsulas para fornecer estrutura e integridade ao produto final. Eles também podem ser encontrados em alguns xaropes e soluções líquidas como agentes de suspensão, ajudando a manter os sólidos em suspensão uniforme.

'Aspergillus niger' é uma espécie de fungo que pertence ao gênero Aspergillus. Ele é amplamente encontrado no ambiente e pode ser isolado do solo, matéria orgânica em decomposição, materiais em putrefação e águas residuais.

Este fungo é conhecido por produzir uma grande variedade de metabolitos secundários, incluindo micotoxinas, enzimas e pigmentos. Algumas cepas de A. niger podem ser responsáveis por infecções oportunistas em humanos, especialmente em indivíduos imunocomprometidos.

As infecções causadas por A. niger geralmente afetam os pulmões, mas podem se espalhar para outras partes do corpo. Os sintomas variam de acordo com a localização e extensão da infecção, mas podem incluir febre, tosse, dificuldade em respirar e produção de esputo.

Além disso, A. niger é frequentemente usado na indústria para a produção de enzimas industriais, como glucose oxidase e pectinase, bem como na produção de ácido cítrico, um aditivo alimentar amplamente utilizado.

Dissacarídeos são açúcares complexos formados pela união de duas moléculas de açúcar simples, ou monossacarídeos, por meio de um processo conhecido como glicosidação. Os dissacarídeos mais comuns incluem sacarose (açúcar de mesa), maltose e lactose. Eles precisam ser quebrados down em monossacarídeos durante a digestão para que o corpo possa absorvê-los e usá-los como fonte de energia.

"Clostridium butyricum" é um tipo de bactéria gram-positiva, anaeróbia e esporulada pertencente ao gênero "Clostridium". Essas bactérias são naturalmente presentes no ambiente, especialmente em solos e intestinos de animais homeotermos.

Embora seja frequentemente associado a doenças intestinais e extraintestinais em humanos e animais, "Clostridium butyricum" também é conhecido por sua capacidade de produzir ácidos graxos de cadeia curta, como o ácido butírico, que desempenham um papel benéfico no metabolismo energético e na homeostase do intestino.

No entanto, em certas circunstâncias, especialmente em ambientes com baixo pH ou falta de oxigênio, "Clostridium butyricum" pode se multiplicar rapidamente e produzir toxinas, levando a infecções graves, como enterocolite necrosante, abscessos e outras complicações sistêmicas.

Em resumo, "Clostridium butyricum" é uma bactéria com propriedades tanto benéficas quanto patogênicas, dependendo das condições ambientais em que se encontra e da saúde do hospedeiro.

Galactans são polissacarídeos (compridos compridos de açúcares) compostos predominantemente por unidades de glicose ligadas através de ligações β(1→4). Eles são encontrados em várias plantas, incluindo sementes de feijão e raízes de regaliz. Além disso, galactans também são um componente importante da parede celular de algumas algas marinhas.

Esses polissacarídeos desempenham várias funções importantes em plantas, como armazenamento de energia e estruturação das células vegetais. Além disso, galactans também têm propriedades úteis para a indústria alimentícia, como aumentar a viscosidade e melhorar a textura dos alimentos.

Em humanos, galactans podem ser encontrados em alguns alimentos e podem ser fermentados no intestino grosso por bactérias beneficantes, produzindo gases e ácidos graxos de cadeia curta que podem ter efeitos benéficos sobre a saúde do intestino. No entanto, em alguns indivíduos, galactans podem causar sintomas desconfortáveis, como flatulência e diarréia, especialmente em pessoas com deficiências no sistema digestivo ou intolerância a certos carboidratos.

Desculpe por o mal-entendido, "mananas" não é um termo médico. No entanto, "Mañana" é uma palavra em espanhol que significa "amanhã". Em inglês, às vezes é usado para descrever um comportamento ou atitude de adiamento ou procrastinação em relação a algo que deveria ser feito hoje, mas é adiado para amanhã. Não há conexões médicas diretas com esse termo.

Hemizygose é um termo usado em genética para descrever a situação em que um indivíduo tem apenas uma cópia funcional de um gene específico, geralmente localizado no cromossomo sexual (X ou Y). Isso ocorre porque o gene em questão está presente em apenas um dos dois cromossomos sexuais ou porque o outro cromossomo sexual não contém uma cópia funcional desse gene.

Em humanos, as mulheres possuem dois cromossomos X (são ditas homogaméticas para os cromossomos sexuais), enquanto os homens possuem um cromossomo X e um cromossomo Y (são heterogaméticos para os cromossomos sexuais). Portanto, se houver uma mutação em um gene localizado no cromossomo X que cause a perda de sua função, as mulheres ainda terão outra cópia funcional desse gene no outro cromossomo X. No entanto, os homens, sendo hemizigotos para esse gene, não terão essa cópia de segurança e, portanto, podem manifestar a doença associada à mutação nesse gene.

Em resumo, um indivíduo é hemizigoto para um gene quando tem apenas uma cópia funcional desse gene, geralmente localizado no cromossomo sexual.

Em termos médicos ou bioquímicos, a estabilidade enzimática refere-se à capacidade de uma enzima manter sua estrutura tridimensional e atividade catalítica funcional em determinadas condições ambientais, como variações de temperatura, pH, concentração salina ou presença de substâncias inibitórias.

As enzimas são proteínas que desempenham um papel crucial na aceleração das reações químicas no organismo. No entanto, elas podem ser sensíveis a alterações nos parâmetros ambientais, o que pode levar à desnaturação ou desativação enzimática. A estabilidade enzimática é, portanto, um fator importante na manutenção da homeostase e integridade das vias metabólicas em que as enzimas estão envolvidas.

A compreensão dos fatores que influenciam a estabilidade enzimática pode ajudar no desenvolvimento de estratégias para preservar ou aumentar a atividade enzimática em diversos contextos, como na indústria farmacêutica, alimentícia e biotecnológica.

Os nortropanos são uma classe de compostos químicos que atuam como estimulantes do sistema nervoso central (SNC). Eles são derivados da ergolina, um alcaloide presente no fungo Claviceps purpurea, e estão relacionados a drogas como a LSD.

Os nortropanos têm propriedades vasoconstritoras e simpatomiméticas, o que significa que eles podem causar constrição dos vasos sanguíneos e imitar os efeitos do sistema nervoso simpático, que é responsável pela resposta "luta ou fuga" do corpo.

Essas drogas são às vezes usadas em medicina para tratar certas condições, como a hipotensão ortostática (baixa pressão arterial ao levantar-se) e a encefalopatia hepática (doença cerebral causada por problemas no fígado). No entanto, eles também têm um potencial de abuso e podem causar efeitos colaterais graves, como aumento da pressão arterial, taquicardia (batimentos cardíacos rápidos), náuseas, vômitos, agitação, alucinações e convulsões.

Em resumo, os nortropanos são uma classe de drogas estimulantes do SNC com propriedades vasoconstritoras e simpatomiméticas que têm algum uso em medicina, mas também podem ser abusados e causar efeitos colaterais graves.

Os glucósidos (também frequentemente referidos como "globosídios" em contextos mais específicos) são compostos químicos formados por um glicano (um polímero de açúcares) ligado a uma parte hidrofóbica, geralmente um agente lipofílico ou uma molécula orgânica complexa. Eles desempenham funções importantes em processos biológicos, como por exemplo, atuarem como substâncias de defesa em plantas (como a digitalina encontrada no digital e a glicirizina presente na casca da raiz de licorice) contra predadores. Além disso, os glucósidos desempenham um papel crucial na comunicação celular e sinalização em organismos vivos. No entanto, é importante ressaltar que alguns glucósidos podem ser tóxicos ou prejudiciais ao consumo em grandes quantidades.

Hexosaminidases são um grupo de enzimas que desempenham um papel importante no metabolismo de certos açúcares complexos chamados glicolipídeos e glicoproteínas. Eles são responsáveis pela quebra de um tipo específico de ligação química, conhecida como ligação N-acetilglucosamina-N-acetilneuraminica, nas moléculas destes compostos.

Existem três tipos principais de hexosaminidases: A, B e S. As deficiências nessas enzimas podem resultar em doenças genéticas graves, como a doença de Tay-Sachs e a doença de Sandhoff, que afetam o sistema nervoso central e têm um impacto significativo na qualidade de vida e expectativa de vida dos pacientes.

Em resumo, as hexosaminidases são enzimas cruciais para o metabolismo adequado de certos compostos complexos e sua deficiência pode levar a condições médicas graves.

Oligossacarídeos são açúcares complexos compostos por unidades de 3 a 9 monossacarídeos (unidades simples de açúcar) ligadas entre si por ligações glicosídicas. Eles são encontrados naturalmente em alimentos como leite e vegetais, e desempenham um papel importante na nutrição e fisiologia do organismo. Alguns oligossacarídeos atuam como prebióticos, ou seja, estimulam o crescimento de bactérias benéficas no intestino, contribuindo para a saúde digestiva e imunológica.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Glicoesfingolipídeos (GSLs) são um tipo de lípidio complexo encontrado nas membranas celulares de organismos vivos. Eles desempenham funções importantes na estrutura e função das membranas, bem como no reconhecimento celular e sinalização.

Os glicoesfingolipídeos são formados por uma molécula de esfingosina unida a um ácido graxo através de uma ligação amida. Este é chamado de ceramida. Acerca da ceramida, há adição de um carboidrato (geralmente açúcar) por meio de uma ligação glicosídica. O carboidrato pode ser simples, como a galactose ou glucose, ou composto, como o grupo hexosaminico (geralmente N-acetilglicosamina ou N-acetilgalactosamina).

Existem dois principais grupos de glicoesfingolipídeos: as gangliosides e as neutral glycosphingolipids. As gangliosides contêm um ou mais resíduos de ácido siálico (um açúcar negativamente carregado) e são encontradas em altas concentrações no cérebro. As neutral glycosphingolipids não possuem ácido siálico e são encontrados em diversos tecidos, incluindo o cérebro, fígado e rins.

As anormalidades na composição ou metabolismo dos glicoesfingolipídeos estão associadas a várias doenças genéticas, como as doenças de Gaucher, Tay-Sachs e Niemann-Pick. Essas doenças são caracterizadas por acúmulo de glicoesfingolipídeos no lisossomo devido a deficiências em enzimas responsáveis ​​pela sua degradação.

A umbeliferona, também conhecida como 7-hidroxi-coumarina, é uma composta orgânica natural que pertence à classe das cumarinas. É encontrada em várias plantas, incluindo a zanahoria-selvagem (Daucus carota) e o alecrim (Rosmarinus officinalis).

As umbeliferonas não têm uma definição médica específica, mas podem ser mencionadas em um contexto médico ou farmacológico devido às suas propriedades biológicas. Algumas umbeliferonas demonstraram possuir atividade antioxidante, anti-inflamatória e fotoprotectora. No entanto, é importante notar que a pesquisa sobre as umbeliferonas ainda está em andamento e suas aplicações clínicas ainda não estão bem estabelecidas.

Lactobacillus fermentum é uma espécie de bactéria gram-positiva, anaeróbia facultativa ou aerotolerante, que pertence ao gênero Lactobacillus. Essas bactérias são encontradas naturalmente no trato gastrintestinal humano e outros ambientes, como alimentos fermentados.

L. fermentum é conhecido por sua capacidade de produzir ácido lático a partir de carboidratos, o que pode ajudar a manter um equilíbrio saudável da microbiota intestinal e prevenir a crescida de patógenos. Além disso, essa espécie de bactéria tem demonstrado propriedades benéficas para a saúde humana, como a capacidade de estimular o sistema imunológico, reduzir o colesterol sérico e produzir compostos com atividade antimicrobiana.

Essas bactérias são frequentemente usadas em indústrias alimentícias para a fermentação e preservação de alimentos, como iogurtes, queijos e vegetais fermentados. Além disso, L. fermentum também é estudado no contexto da biotecnologia e medicina, com potencial aplicação em terapias probióticas e como fonte de enzimas industriais.

Glicosídico hidrolases são enzimas que catalisam a hidrólise de glicosídicos, ou seja, a quebra dos laços de ligação entre um carboidrato e outra molécula (geralmente uma proteína ou lípido) por meio da adição de uma molécula de água. Essas enzimas desempenham um papel importante na digestão e metabolismo de carboidratos, bem como no processamento e catabolismo de glicoconjugados, como glicoproteínas e glicolipídeos.

Existem diferentes tipos de glicosídico hidrolases, incluindo glucosidases, galactosidases, fucosidases, mannosidases, entre outras. Cada tipo dessa enzima é específico para um determinado tipo de ligação glicosídica e catalisa a reação hidrolítica em diferentes condições de pH e temperatura.

A atividade dessas enzimas pode ser medida por meio de ensaios enzimáticos, utilizando-se substratos sintéticos ou derivados de origem natural. A medição da atividade dessas enzimas é importante em diversas áreas, como no diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas e metabólicas, na indústria alimentícia e farmacêutica, e no desenvolvimento de novos fármacos e terapias.

Manosidases são um grupo de enzimas que desempenham um papel importante no processamento e reciclagem de glicanos, complexas moléculas de açúcar encontradas em nosso corpo. Existem três tipos principais de manosidases: alpha-manosidase, beta-manosidase e delta-manosidase, cada um deles atuando sobre diferentes ligações químicas dos glicanos.

Alpha-manosidase é uma enzima que remove grupos de açúcar alpha-D-manose dos oligossacarídeos, moléculas formadas por unidades simples de açúcar ligadas entre si. Essa reação é importante para a formação correta das proteínas e sua localização na célula. A deficiência dessa enzima pode levar à doença de manosidose alpha, uma condição genética rara que afeta o sistema nervoso central.

Beta-manosidase é outra enzima que atua sobre os glicanos, especificamente removendo grupos beta-D-manose dos oligossacarídeos. Essa enzima desempenha um papel importante no processamento de proteínas e lípidos na célula.

Delta-manosidase é uma enzima menos conhecida que atua sobre as ligações delta entre os açúcares dos glicanos. Sua função exata ainda não é completamente compreendida, mas sabe-se que desempenha um papel no processamento de proteínas e lípidos na célula.

Em resumo, manosidases são um grupo importante de enzimas que desempenham um papel crucial no processamento e reciclagem de glicanos, moléculas complexas de açúcar encontradas em nosso corpo. A deficiência dessas enzimas pode levar a várias condições genéticas raras que afetam o sistema nervoso central e outros sistemas corporais.

  • Doença de Fabry, doença de Anderson-Fabry ou deficiência de alfa-galactosidase A é uma doença genética rara associada ao cromossomo X. É causada pela deficiência de uma enzima lisossômica chamada alfa-galactosidase A e afeta entre 1 e 3 de cada 100.000 nascidos vivos. (wikipedia.org)
  • Ele acrescenta que esses problemas são c causadas por alterações (mutações) no gene da alfa-galactosidase ou gene GLA e que causam uma redução na produção de uma enzima chamada alfa-galactosidase A. (clomid.live)
  • que é responsável pela produção de uma enzima presente nos lisossomos conhecida como Alfa-Galactosidase A (α-Gal A), gerando sua total ausência ou deficiência. (wikipedia.org)
  • É uma doença de depósito lisossômico (DDL) causada pela mutação no gene GLA, responsável pela síntese da enzima α-Gal A (α-galactosidase A), uma enzima normalmente presente no lisossomo. (wikipedia.org)
  • A enzima necessária para decompor o glicolipídio, denominada alfa-galactosidase A, não funciona corretamente. (msdmanuals.com)
  • É caracterizada pela mutação no gene GLA que resulta na deficiência da atividade enzimática da alfa-galactosidase A, causando acúmulo lisossomal dos substratos da enzima, especialmente da globotriaosilceramida (Gb3). (bvsalud.org)
  • Pessoas com a doença de Fabry têm uma deficiência congênita, disfunção ou ausência completa de alfa-galactosidase A. Como resultado, uma substância gordurosa (um lipídio chamado globotriaosilceramida), que de outra forma seria decomposta por essa enzima, se acumula nos lisossomos de células", afirma a Fundação. (clomid.live)
  • Nos homens, isso pode ser feito enviando uma pequena amostra de sangue ao laboratório para medir o nível da enzima alfa-galactosidase A e fazer um diagnóstico. (clomid.live)
  • O principal tratamento é a terapia de reposição enzimática, onde repõem-se as enzimas alfa-galactosidade A e beta-galactosidade A a cada 15 dias por via intravenosa. (wikipedia.org)
  • A deficiência de Alfa-galactosidase A nos lisossomos de pacientes com a doença de Fabry resulta no acúmulo progressivo do glicosfingolipido, globotriaosilceramida (Gb3), nas células de muitos sistemas orgânicos, inclusive nas células epiteliais renais tubulares e glomerulares, células miocardiais e fibrócitos valvulares, neurônios dos gânglios da raiz dorsal e no sistema nervoso autônomo, bem como nas células vasculares endoteliais, periteliais e da musculatura lisa. (wikipedia.org)

No imagens disponível com os "alfa galactosidase"