Perda da habilidade de compreender o significado ou reconhecer a importância de várias formas de estimulação que não podem ser atribuídas à deficiência de uma modalidade sensorial primária. A agnosia tátil é caracterizada pela inabilidade em perceber a forma e natureza de um objeto simplesmente pelo toque, apesar da sensação ao toque da luz, posição e outras modalidades sensoriais primárias estarem intactas.
Transtorno cognitivo caracterizado por agnosia de dedos, disgrafia, DISCALCULIA e desorientação direita-esquerda. A síndrome pode ser desenvolvida ou adquirida. A síndrome de Gerstmann adquirida está associada com lesões no LOBO PARIETAL dominante (normalmente esquerdo), que envolve o giro angular ou substância branca subjacente.
Estudo sistemático do corpo e do uso das posições corporais estáticas e dinâmicas como meio de comunicação.
Síndrome neurocomportamental associada com disfunção do lobo temporal médio bilateral. As manifestações clínicas incluem comportamento exploratório oral, comportamento exploratório tátil, hipersexualidade, BULIMIA, TRANSTORNOS DE MEMÓRIA, placidade e inabilidade em reconhecer objetos ou rostos. Este transtorno pode resultar de uma variedade de afecções, incluindo TRAUMA CEREBROVASCULAR, infecções, DOENÇA DE ALZHEIMER, DOENÇA CEREBRAL DE PICK e TRANSTORNOS CEREBROVASCULARES.
Porção posterior dos HEMISFÉRIOS CEREBRAIS responsável pelo processamento da informação visual. É localizada posteriormente ao sulco parieto-occiptal e se estende ao nó pré-occipital.
Inabilidade em reconhecer uma face familiar ou aprender a reconhecer novas faces. Esta agnosia visual é geralmente associada com lesões envolvendo as regiões juncionais entre os lobos occipital e temporal. A maioria dos casos está associada com lesões bilaterais, entretanto, danos unilaterais ao córtex occipito-temporal direito também foram associados a esta afecção.
Qualquer um dos cinco dígitos terminais do PÉ de vertebrados.
Transtorno cognitivo caracterizado pela deficiência da capacidade de compreender ou expressar a linguagem nas suas formas escrita ou falada. Esta afecção é causada por doenças que afetam as áreas de linguagem do hemisfério dominante. Os sinais clínicos são usados para classificar os vários subtipos desta doença. Como categorias gerais, estão incluídas as formas receptiva, expressiva e mista de afasia.
Testes projetados para a avaliação da função neurológica associada a certos comportamentos. São utilizados no diagnóstico de disfunção ou dano cerebral e dos transtornos ou lesões do sistema nervoso central.
A seleção e organização dos estímulos visuais com base na experiência anterior do indivíduo.
Parte lateral inferior do hemisfério cerebral responsável pelo processamento auditório, olfatório e semântico. Está localizado em posição inferior à fissura lateral e anterior ao LOBO OCCIPITAL.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.

Agnosia é um déficit cognitivo em que uma pessoa tem dificuldade em reconhecer objetos, pessoas, sons ou outras estímulos sensoriais, apesar de ter a capacidade perceptiva e linguística intacta. Essa condição ocorre geralmente como resultado de lesões cerebrais em determinadas áreas do cérebro relacionadas à processamento sensorial e à memória. Existem diferentes tipos de agnosia, dependendo dos estímulos afetados, tais como:

1. Agnosia visual: dificuldade em reconhecer objetos, faces ou outras informações visuais.
2. Agnosia auditiva: dificuldade em reconhecer e interpretar sons e fala.
3. Agnosia tátil: dificuldade em reconhecer objetos pelo toque.
4. Agnosia olfativa: dificuldade em identificar e distinguir diferentes odores.

O tratamento para a agnosia geralmente inclui terapias de reabilitação e treinamento cognitivo, com o objetivo de ajudar a pessoa a desenvolver estratégias alternativas para processar e reconhecer informações sensoriais.

A Síndrome de Gerstmann é um distúrbio neurológico relativamente raro, geralmente adquirido como resultado de lesões cerebrais localizadas no hemisfério cerebral dominante, normalmente o lado esquerdo do cérebro. Essa síndrome costuma ser associada a lesões em uma região específica do lobo parietal conhecida como sulco angular.

A Síndrome de Gerstmann é caracterizada por quatro sintomas principais:

1. Agnosia digital: Dificuldade na identificação e discriminação dos próprios dedos, confusão entre os dedos direitos e esquerdos ou dificuldade em distinguir entre a mão direita e a mão esquerda.
2. Acálculia: Incapacidade de realizar cálculos simples ou complexos, mesmo que o indivíduo tenha tido um bom desempenho acadêmico em matemática anteriormente.
3. Alexia: Dificuldade na leitura, sendo incapaz de compreender palavras escritas ou textos completos, apesar de ter conhecimento prévio da linguagem falada e escrita.
4. Agrafia: Dificuldade em escrever, com erros ortográficos e sintáticos, embora a pessoa possa ser capaz de copiar textos sem erros.

A Síndrome de Gerstmann pode ocorrer em indivíduos de todas as idades, mas é mais frequentemente observada em adultos com doenças neurodegenerativas ou lesões cerebrais adquiridas, como AVCs (acidentes vasculares cerebrais) ou traumatismos cranioencefálicos. O tratamento geralmente se concentra em ajudar o indivíduo a desenvolver estratégias compensatórias para enfrentar os déficits e, às vezes, pode incluir terapia de reabilitação cognitiva e ocupacional.

A cinésica é um termo que se refere ao estudo da comunicação não verbal, ou seja, a forma como as pessoas expressam suas emoções, atitudes e intenções através do movimento corporal, gestos, postura, expressões faciais e outros sinais visuais, além da fala.

Em um contexto médico, a cinésica pode ser usada como uma ferramenta de avaliação clínica para observar e analisar as interações entre o paciente e o profissional de saúde, bem como para identificar possíveis sinais ou sintomas de doenças ou transtornos.

Por exemplo, um médico pode avaliar a cinésica de um paciente com dor crônica para determinar se ele está exibindo sinais de depressão ou ansiedade, ou um terapeuta ocupacional pode observar a cinésica de um paciente com dificuldades motoras para avaliar sua capacidade de realizar tarefas diárias.

Em geral, a análise da cinésica pode fornecer informações valiosas sobre o estado emocional e físico do indivíduo, além de complementar a avaliação clínica tradicional baseada na história clínica e exames laboratoriais.

A Síndrome de Kluver-Bucy é um distúrbio neurológico raro, geralmente resultante de danos ou lesões no lobo temporal do cérebro. Foi descrita pela primeira vez pelos neurologistas Heinrich Klüver e Paul Bucy em 1937. A síndrome clássica é composta por um conjunto distinto de sintomas, embora nem sempre todos estejam presentes em cada caso:

1. Hiperoralidade ou hiperexploração oral: o indivíduo tem a tendência de explorar objetos colocando-os na boca excessivamente e sem propósito, às vezes até comendo objetos não comestíveis (pica).
2. Agnosia visual: dificuldade em reconhecer e identificar objetos visuais, apesar de preservada a acuidade visual.
3. Ausência de medo ou resposta emocional normal a estímulos aversivos: falta de reação adequada a situações que normalmente causariam medo, surpresa ou outras respostas emocionais fortes.
4. Hipermetamorfose: aumento da curiosidade e tendência a se distrair facilmente com estímulos irrelevantes.
5. Hiperssexualidade e/ou alterações no comportamento sexual: ocorrem em alguns casos, mas não são tão frequentes quanto os outros sintomas mencionados.

A Síndrome de Kluver-Bucy geralmente é causada por danos ao lobo temporal médio e à conexão entre o córtex temporal e a amígdala, uma estrutura cerebral importante na processamento das emoções e da memória. Lesões adquiridas, como resultado de traumatismos cranianos, infecções, tumores ou doenças neurodegenerativas, podem levar ao desenvolvimento desta síndrome. Embora seja rara, sua ocorrência pode fornecer informações valiosas sobre a função cerebral e os circuitos neurais envolvidos no processamento das emoções e da memória.

O lobo occipital é a parte posterior do cérebro humano e é responsável principalmente pelo processamento visual. É um dos quatro lobos principais da cerebral, sendo os outros o lobo frontal, o lobo parietal e o lobo temporal.

O lobo occipital contém a maior parte da corteza visual primária, que é a região do cérebro onde as informações visuais são processadas inicialmente. A corteza visual primária está localizada na parte posterior do lobo occipital e é dividida em duas áreas principais: a área V1 (também conhecida como córtex striado) e a área V2.

A área V1 é responsável pelo processamento de informações básicas sobre o estímulo visual, como tamanho, forma, cor e brilho. A área V2 recebe informações da área V1 e as processa adicionalmente antes de enviá-las para outras áreas do cérebro para mais processamento.

Além da corteza visual primária, o lobo occipital também contém várias outras áreas que estão envolvidas no processamento de informações visuais complexas, como a detecção de movimento, reconhecimento facial e percepção de profundidade.

Lesões no lobo occipital podem causar problemas visuais, como perda de visão parcial ou total, distúrbios na percepção de cores e formas, e dificuldades em reconhecer objetos e faces familiares.

Prosopagnosia, também conhecida como agnosia facial, é um distúrbio neurológico que afeta a capacidade de reconhecer rostos familiares ou famosos. Essa condição ocorre geralmente após uma lesão cerebral adquirida, como um acidente vascular cerebral ou trauma craniano, mas também pode ser presente desde o nascimento (conhecida como prosopagnosia developmental) devido a fatores genéticos ou outros fatores desconhecidos.

As pessoas com prosopagnosia têm dificuldade em distinguir um rosto de outro, mesmo que sejam pessoas próximas, como familiares ou amigos. Em vez disso, eles podem recorrer a outras claves visuais, como cabelo, voz, estatura ou roupas, para identificar as pessoas. Além disso, essas pessoas geralmente apresentam dificuldade em reconhecer expressões faciais e reconhecerem melhor objetos e lugares do que rostos.

Existem diferentes graus de prosopagnosia, variando desde a forma leve, na qual as pessoas podem ter dificuldades em reconhecer rostos após um longo período sem vê-los, até a forma grave, na qual as pessoas não conseguem reconhecer os próprios parentes ou mesmo o seu próprio rosto no espelho. Atualmente, não existe cura para prosopagnosia, mas terapias de reabilitação e treinamento podem ajudar as pessoas a desenvolver estratégias alternativas para identificar e se lembrar das pessoas.

'Dedos do Pé' é um termo genérico usado em anatomia para se referir aos cinco longos ossos alongados que formam a parte frontal e alongada dos pés humanos. Eles são conhecidos como falanges e estão presentes em cada pé, com exceção do hálux ou dedo grande do pé, que é composto por dois ossos. Os outros quatro dedos do pé, conhecidos como dedos secundários, são cada um composto por três falanges: a proximal (mais próxima da parte inferior do pé), a média e a distal (a mais afastada do pé). A articulação entre esses ossos permite que os dedos do pé se movam e desempenhem um papel importante na locomoção humana.

Afasia é um distúrbio neurológico que afeta a capacidade de uma pessoa de compreender e produzir linguagem. Pode ocorrer devido a lesões cerebrais, geralmente no hemisfério esquerdo do cérebro, onde as áreas responsáveis pelo processamento do idioma estão localizadas. A gravidade da afasia pode variar de leve a grave e depende do local e extensão da lesão cerebral.

Existem diferentes tipos de afasia, incluindo:

1. Afasia de Broca: É caracterizada por dificuldades na produção de fala, mas com preservação da compreensão linguística. As pessoas com afasia de Broca podem ter sintomas como falta de fluência, uso de palavras inadequadas ou omissões de palavras durante a fala.

2. Afasia de Wernicke: É caracterizada por dificuldades na compreensão da linguagem, tanto escrita quanto falada. As pessoas com afasia de Wernicke podem produzir frases longas e gramaticais, mas geralmente sem sentido ou com palavras inadequadas.

3. Afasia global: É o tipo mais severo de afasia, onde as pessoas têm dificuldades tanto na compreensão quanto na produção da linguagem, além de outros déficits cognitivos e motores.

4. Afasia transcortical sensorial: É caracterizada por dificuldades na compreensão da linguagem, especialmente em relação a significados abstratos ou palavras incomuns, mas com capacidade preservada de repetir frases e palavras.

5. Afasia transcortical motora: É caracterizada por dificuldades na produção da fala, especialmente em relação à iniciativa e fluência, mas com capacidade preservada de repetir frases e palavras.

Tratamento para a afasia geralmente inclui terapia da fala e linguagem, que pode ajudar as pessoas a desenvolver estratégias compensatórias para melhorar suas habilidades de comunicação. O prognóstico para a recuperação da afasia depende do tipo e gravidade do déficit, idade do indivíduo, causa subjacente e outros fatores relacionados à saúde.

Neuropsicologic tests are a type of psychological assessment that measures cognition and behaviors associated with specific brain functions. These tests are used to help identify cognitive strengths and weaknesses, assist in diagnosing neurological or psychiatric conditions, and monitor the effects of treatment or rehabilitation. They typically evaluate areas such as attention, memory, language, visuospatial skills, executive functioning, and processing speed. The results of neuropsychological tests can provide valuable information about an individual's brain-behavior relationships and help guide clinical decision making and management.

A percepção visual é o processo pelo qual a informação recebida pelos olhos é interpretada e compreendida pelo cérebro. É um processo complexo que envolve vários estágios, incluindo a detecção de luz e cores, a formação de formas e padrões, o reconhecimento de objetos e faces, e o processamento de movimento e profundidade.

A percepção visual começa quando a luz entra no olho através da pupila e atinge a retina, onde é convertida em sinais elétricos que são enviados ao cérebro via nervo óptico. O cérebro processa esses sinais e os transforma em uma representação mental do mundo exterior.

A percepção visual pode ser influenciada por vários fatores, como a atenção, as expectativas, a experiência passada e o estado emocional. Além disso, diferentes pessoas podem ter diferentes estilos de percepção visual, o que pode afetar a forma como elas interpretam as mesmas informações visuais.

Desordens na percepção visual podem resultar em problemas como a dificuldade em reconhecer rostos ou objetos, a confusão entre formas e cores, e a má percepção de profundidade e movimento. Esses problemas podem ser causados por lesões cerebrais, doenças neurológicas ou outras condições médicas.

O lobo temporal é uma região do cérebro associada principalmente à audição, linguagem, memória e processamento emocional. Ele está localizado no lado temporal (lateral) de cada hemisfério cerebral, imediatamente acima da orelha. O lobo temporal pode ser dividido em duas partes principais: a região anterior, chamada de giro temporal superior, que desempenha um papel importante na compreensão do linguagem; e a região posterior, conhecida como giro temporal inferior, que está envolvida no processamento de informações auditivas e memória.

Além disso, o lobo temporal é também o local onde se encontra o hipocampo, uma estrutura cerebral crucial para a formação e consolidação da memória declarativa, ou seja, aquela que pode ser articulada verbalmente. Lesões no lobo temporal, especialmente no hipocampo, podem levar a problemas de memória e dificuldades na compreensão do linguagem.

Por fim, o lobo temporal é também o local onde se encontra a amígdala, uma estrutura cerebral envolvida no processamento emocional e resposta ao medo e estresse. Lesões nesta região podem causar alterações na percepção e expressão emocional.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

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