Base purínica e unidade fundamental de NUCLEOTÍDEOS DE ADENINA.
Nucleotídeos de adenina são moléculas compostas por um açúcar (ribose ou desoxirribose), um grupo fosfato e a base nitrogenada adenina, desempenhando um papel fundamental na transferência de energia e como componente dos ácidos nucléicos, DNA e RNA.
Subtipo de translocases mitocondriais de ADP e ATP encontrado principalmente no músculo cardíaco (MIOCÁRDIO) e no MÚSCULO ESQUELÉTICO.
Coenzima composta de nicotinamida monoculeotídeo (NMN) acoplada à adenosina monofosfato (AMP) por ligação pirofosfato. É encontrada amplamente na natureza e está envolvida em numerosas reações enzimáticas nas quais serve como portador de elétrons sendo alternadamente oxidada (NAD+) e reduzida (NADH). (Dorland, 28a ed)
Classe de translocases de nucleotídeos encontradas em abundância nas mitocôndrias e que atuam como componentes integrais da membrana mitocondrial interna. Facilitam a troca de ADP e ATP entre o citosol e a mitocôndria, conectando, dessa forma, os compartimentos subcelulares de produção e de utilização de ATP.
Enzima responsável pela produção do padrão de metilação característico da espécie nos resíduos de adenina, numa sequência de bases curta específica no DNA da célula hospedeira. A enzima catalisa a metilação da adenina do DNA na presença de S-adenosil-L-metionina para formar DNA contendo 6-metilaminopurina e S-adenosil-L-homocisteína. EC 2.1.1.72.
Subtipo de mitocôndria ADP, ATP translocase encontrada principalmente em FIBROBLASTOS.
Nucleotídeo de adenina que contém um grupo fosfato esterificado a uma molécula de açúcar nas posições 2'-,3'- ou 5'-.
Bases púricas relacionadas à hipoxantina, um produto intermediário da síntese de ácido úrico, e produto de degradação do catabolismo da adenina.
Coenzima composta de nicotinamida ribosil 5'-fosfato mononucleotídeo (NMN) acoplado por ligação pirofosfato ao 5'-fosfato de adenosina 2',5'-bifosfato. Serve como portador de elétrons em numerosas reações, sendo alternadamente oxidada (NADP+) e reduzida (NADPH). (Dorland, 28a ed)
5'-(trihidrogênio difosfato) adenosina. Nucleotídeo de adenina que contém dois grupos fosfato esterificados a uma molécula de açúcar na posição 5'.
Nucleotídeo de adenina contendo três grupos fosfatos esterificados à porção de açúcar. Além dos seus papéis críticos no metabolismo, o trifosfato de adenosina é um neurotransmissor.
Produto de condensação da riboflavina e de adenosina difosfato. Coenzima de várias desidrogenases aeróbicas, como p.ex., a D-aminoácido oxidase e a L-aminoácido oxidase. (Tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p972)
Série de compostos heterocíclicos substituídos de várias maneiras na natureza e conhecidos como bases púricas. Incluem a ADENINA e GUANINA, constituintes dos ácidos nucleicos, bem como muitos alcaloides, tais como a CAFEÍNA e a TEOFILINA. O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas.
Nucleosídeo composto de ADENINA e D-ribose (ver RIBOSE). A adenosina ou derivados da adenosina desempenham muitos papéis biológicos importantes além de serem componentes do DNA e do RNA. A própria adenosina é um neurotransmissor.
Drogas que inibem a atividade da ADENOSINA DESAMINASE.
Glicosídeo de caureno do tipo diterpeno encontrado em algumas plantas, entre elas a Atractylis gummifera (ATRACTYLIS), CAFÉ, XANTHIUM e CALLILEPSIS. A toxicidade é devida à inibição da ADENINA NUCLEOTÍDEO TRANSLOCASE.
Purina e uma reação intermediária no metabolismo da adenosina e na formação de ácidos nucleicos pela via de salvamento.
Enzimas da classe das transferases que catalisam a transferência de um grupo pentose de um composto para o outro.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Nucleosídeo de purina que tem hipoxantina ligada pelo nitrogênio N9 ao carbono C1 da ribose. É um intermediário na degradação das purinas e nucleosídeos de purinas em ácido úrico e nas vias de recuperação das purinas. Também ocorre no anticódon de certas moléculas de RNA de transferência. (Tradução livre do original: Dorland, 28a ed)
Moléculas de adenosina que podem ser substituídas em qualquer posição, mas que são destituídas de um grupo hidroxila na parte ribose da molécula.
Classe de enzimas envolvidas na hidrólise da ligação N-glicosídica de açúcares ligados ao nitrogênio.
Subtipo mitocondrial de ADP, ATP translocase encontrada principalmente no FÍGADO.
Purina isômera da ADENINA (6-aminopurina).
Purinas ligadas a uma RIBOSE e um fosfato que podem polimerizar para formar DNA e RNA.
Compostos de ácido fosfônico que contêm carbono. Estão incluídos sob este descritor os compostos que possuem carbono ligado ao átomo de OXIGÊNIO ou ao átomo de FÓSFORO da estrutura (P=O)O2.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Purinas com uma RIBOSE ligada que pode ser fosforilada para NUCLEOTÍDEOS DE PURINA.
Antibiótico produzido por Pseudomonas cocovenenans. É um inibidor das TRANSLOCASES MITOCONDRIAIS DE ADP e ATP. Especificamente, bloqueia a saída do nucleotídeo adenina da mitocôndria aumentando a ligação à membrana.
Aminoidrolases são enzimas que catalisam a quebra de ligações amida em compostos heterocíclicos, desempenhando um papel importante no metabolismo de aminas e outros substratos relacionados.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Unidades monoméricas das quais se constroem os polímeros de DNA ou RNA. Consistem de uma base purina ou pirimidina, um açúcar pentose e um grupo fosfato.
Bases de purina ou pirimidina ligadas a uma ribose ou desoxirribose.
Inosine nucleotides are purine nucleotide analogs, where inosine replaces the hypoxanthine base found in normal nucleotides, playing a role in intracellular signaling and potential therapeutic applications.
Pentose ativa em sistemas biológicos, usualmente na sua forma D.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Classe de todas as enzimas que catalisam reações de oxidorredução. O substrato que é oxidado é considerado doador de hidrogênio. O nome sistemático é baseado na oxidorredutase doador:receptor. O nome recomendado é desidrogenase, onde for possível. Como alternativa, redutase pode ser usado. O termo oxidase é usado apenas nos casos em que o O2 é o receptor.
Base pirimídica que é uma unidade fundamental dos ácidos nucleicos.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Arranjo espacial dos átomos de um ácido nucleico (ou de um polinucleotídeo) que resulta em sua forma tridimensional característica.
Família de enzimas de reparo do DNA que reconhecem bases de nucleotídeos danificadas e as eliminam por meio da hidrólise da ligação N-glicosídica que as une à estrutura glicídica da molécula de DNA. O processo, denominado reparo por excisão de base, pode ser completado por uma DNA LIASE (SÍTIOS APURÍNICOS OU APIRIMIDÍNICOS) que corta o açúcar RIBOSE restante do DNA.
Enzima flavoproteína que catalisa a redução monovalente do OXIGÊNIO usando NADPH como doador de elétron para formar um ânion superóxido. A enzima depende de vários CITOCROMOS. Os defeitos na produção de íons superóxidos por enzimas, como NADPH oxidase resultam em DOENÇA GRANULOMATOSA CRÔNICA.
Mitocôndrias localizadas em hepatócitos. Como em todas as mitocôndrias, existe uma membrana interna e uma externa, criando conjuntamente dois compartimentos mitocondriais separados: o espaço da matriz interna e um espaço intermembranar muito mais estreito. Na mitocôndria hepática, aproximadamente 67 por cento das proteínas totais da mitocôndria localizam-se na matriz. (Tradução livre do original: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 2d ed, p343-4)
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Nucleosídeo de purina que tem uma guanina ligada por seu nitrogênio N9 ao carbono C1 da ribose. É um componente do ácido ribonucleico e seus nucleotídeos desempenham papéis importantes no metabolismo. (Tradução livre do original: From Dorland, 28th ed)
Aspecto característico [(dependência)] da atividade enzimática em relação ao tipo de substrato com o qual a enzima (ou molécula catalítica) reage.
Inosina 5'-monofosfato. Nucleotídeo purina que possui hipoxantina como base e um grupo fosfato esterificado à molécula de açúcar.
Transferência de elétrons através do sistema citocromo, liberando energia livre que é transformada em ligações fosfato de alta energia.
Sais inorgânicos do ácido fosfórico.
Modelos usados experimentalmente ou teoricamente para estudar a forma das moléculas, suas propriedades eletrônicas ou interações [com outras moléculas]; inclui moléculas análogas, gráficos gerados por computador e estruturas mecânicas.
Extrato celular fracionado que preserva uma função biológica. Uma fração subcelular isolada por ultracentrifugação ou outras técnicas de separação deve primeiramente ser isolada para que um processo possa ser estudado livre de todas as reações colaterais complexas que ocorrem em uma célula. Por esta razão, o sistema livre de células é amplamente utilizado em biologia celular.
Enzima que catalisa a desaminação de AMP a IMP. EC 3.5.4.6.
Organelas semiautônomas que se autorreproduzem, encontradas na maioria do citoplasma de todas as células, mas não de todos os eucariotos. Cada mitocôndria é envolvida por uma membrana dupla limitante. A membrana interna é altamente invaginada e suas projeções são denominadas cristas. As mitocôndrias são os locais das reações de fosforilação oxidativa, que resultam na formação de ATP. Elas contêm RIBOSSOMOS característicos, RNA DE TRANSFERÊNCIA, AMINOACIL-T RNA SINTASES e fatores de elongação e terminação. A mitocôndria depende dos genes contidos no núcleo das células no qual se encontram muitos RNAs mensageiros essenciais (RNA MENSAGEIRO). Acredita-se que a mitocôndria tenha se originado a partir de bactérias aeróbicas que estabeleceram uma relação simbiótica com os protoeucariotos primitivos. (Tradução livre do original: King & Stansfield, A Dictionary of Genetics, 4th ed).
Grupo de oxidorredutases que agem sobre o NADH ou NADPH. Em geral, enzimas que usam NADH ou NADPH para reduzir um substrato são classificadas de acordo com a reação reversa, na qual o NAD+ ou NADP+ é formalmente considerado como um aceptor. Esta subclasse inclui apenas aquelas enzimas nas quais algum outro transportador de redox é o aceptor. EC 1.6.
Timina é uma base nitrogenada pirimidínica presente no DNA, que forma pares de bases com a adenina através de ligações Wasserman e participa da codificação dos genes.
Coenzima de várias enzimas oxidativas, entre elas a NADH DESIDROGENASE. Forma principal em que a RIBOFLAVINA é encontrada nas células e tecidos.
Sinergista antibiótico ribonucleosídeo e inibidor da desaminase de adenosina isolado de Nocardia interforma e de Streptomyces kaniharaensis. Propõe-se que seja um sinergista antineoplásico e imunossupressor.
Classe de enzimas que catalisam a conversão de um nucleotídeo e água a nucleosídeo e ortofosfato. EC 3.1.3.-.
Fator nutricional encontrado no leite, ovos, cevada maltada, fígado, rim, coração e vegetais folhosos. A mais rica fonte natural é a levedura. Encontrada sob a forma livre somente na retina do olho, soro do leite e urina. Suas principais formas em tecidos e células são os MONONUCLEOTÍDEOS DE FLAVINA e FLAVINA-ADENINA DINUCLEOTÍDEO.
Piruvatos referem-se aos sais ou ésteres do ácido pirúvico, um composto importante no metabolismo energético como intermediário na glicose oxidação e fonte de carbono em processos biosintéticos.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Classe de enzimas que transfere resíduos nucleotidil. EC.2.7.7.
Uracila é uma base nitrogenada pirimidínica que se funde com a ribose para formar o nucleosídeo uridina, presente predominantemente no RNA mas não no DNA.
A velocidade com que o oxigênio é utilizado por um tecido; microlitros de oxigênio nas CNTP (condições normais de temperatura e pressão) usados por miligrama de tecido por hora; velocidade com que o oxigênio do gás alveolar entra no sangre, igual no estado de equilíbrio dinâmico, ao consumo de oxigênio pelo metabolismo tecidual em todo o corpo. (Stedman, 27a ed, p358)
Enzima que catalisa a reação entre um nucleosídeo de purina e ortofosfato para formar purina livre mais ribose-5-fosfato. EC 2.4.2.1.
Indofenol é um composto orgânico usado em experimentos químicos, formado pela reação entre fenóis e cloreto de indeno na presença de base alcalina.
NAD+ nucleosidase is an enzyme that catalyzes the breakdown of NAD+ into nicotinamide and ADP-ribose, playing a role in NAD+ metabolism and related cellular processes.
Nucleotídeos de guanina referem-se a biomoléculas compostas por um açúcar pentose (ribose em RNA ou desoxirribose em DNA), um grupo fosfato e a base nitrogenada guanina.
Compostos orgânicos que contêm fósforo como parte integral da molécula. Incluído sob este descritor há uma vasta amplitude de compostos sintéticos que são utilizados como PESTICIDAS e FÁRMACOS.
Antibiótico nucleosídico isolado do Streptomyces antibioticus. Tem algumas propriedades antineoplásicas, atividade de largo espectro contra vírus DNA (em cultura celular) e significativa atividade antiviral contra infecções (causadas por vírus como herpes, varicela zóster e VÍRUS VACCINIA).
Proteínas envolvidas no transporte de nucleobases como PIRIMIDINAS e PURINAS através de membranas.
Mitocôndrias do miocárdio.
Enzima que catalisa a conversão de L-glutamato e água a 2-oxoglutarato e NH3 na presença de NAD+. EC 1.4.1.2.
Enzima que catalisa a hidrólise da ADENOSINA a INOSINA com a eliminação de AMÔNIA.
Nucleotídeo piridina que mobiliza o CÁLCIO. É sintetizada a partir da nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) pela ADP RIBOSE CICLASE.
Pareamento das bases purinas e pirimidinas através de PONTE DE HIDROGÊNIO em DNA (ou RNA) bicatenário.
Ácidos 2-,3- ou 4-piridinocarboxílicos. Derivados da piridina substituída com um grupo carboxila nas posições 2-, 3- ou 4-. O derivado 3-carboxílico (NIACINA) é ativo como uma vitamina.
Nucleotídeos da adenina que contêm desoxirribose como molécula de açúcar.
N-Glicosidases que removem adeninas do RNA RIBOSSÔMICO, depurando a alça conservada sarcina alfa do RNA RIBOSSÔMICO 28S. Frequentemente consistem em uma subunidade A tóxica e uma subunidade B de ligação a lectinas. Podem ser consideradas como INIBIDORES DA SÍNTESE DE PROTEÍNAS. São encontradas em muitas PLANTAS e possuem atividades citotóxica e antiviral.
Elemento metálico que possui o símbolo atômico Mg, número atômico 12 e massa atômica 24,31. É importante para a atividade de muitas enzimas, especialmente aquelas que se ocupam com a FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA.
Arte ou processo de comparar fotometricamente a intensidade relativa da luz em diferentes regiões do espectro.
Enzima que catalisa a formação de ADP mais AMP a partir de adenosina mais ATP. Pode servir como um mecanismo de salvamento para devolver a adenosina aos ácidos nucleicos. EC 2.7.1.20.
Átomos de carbono que possuem o mesmo número atômico que o elemento carbono, porém diferem quanto ao peso atômico. C-13 é um isótopo de carbono estável.
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Enzima glicoproteica presente em vários órgãos e em muitas células. A enzima catalisa a hidrólise de um 5'-ribonucleotídeo a ribonucleosídeo e ortofosfato na presença de água. É dependente de cálcio e existe na forma ligada à membrana e solúvel. EC 3.1.3.5.
Análogo da adenosina monofosfato no qual a ribose encontra-se substituída por uma molécula de arabinose. É o éster de monofosfato da VIDARABINA com propriedades antivirais e possivelmente antineoplásicas.
Enzima que catalisa a conversão de 5-fosforribosil-1-pirofosfato e hipoxantina, guanina ou 6-mercaptopurina, aos 5'-mononucleotídeos correspondentes e pirofosfato. A enzima é importante na biossíntese de purina, bem como nas funções do sistema nervoso central. A falta completa de atividade enzimática está associada à SÍNDROME DE LESCH-NYHAN, enquanto que a deficiência parcial resulta na superprodução de ácido úrico. EC 2.4.2.8.
Enzima que catalisa a fosforilação do AMP a ADP na presença de ATP ou trifosfato inorgânico. EC 2.7.4.3.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Sal 3-carbamoil-1-beta-D-ribofuranosil piridínio hidróxido-5'fosfato. Um nucleotídeo no qual a base nitrogenada, nicotinamida, é uma ligação beta-N-glicosídica com a posição C-1 da D-ribose. Sinônimos: Ribonucleotídeo Nicotinamida; NMN.
Doador de radical metil fisiológico envolvido em reações de transmetilação enzimática e está presente em todos os organismos vivos. Possui atividade anti-inflamatória e tem sido utilizada no tratamento de doenças hepáticas crônicas.
Antibiótico ribonucleosídeo púrico que prontamente substitui a adenosina no sistema biológico, mas a sua incorporação ao DNA e ao RNA tem um efeito inibitório no metabolismo desses ácidos nucleicos.
Bases púricas encontradas nos tecidos e líquidos do corpo e em algumas plantas.
Processo pelo qual os ELÉTRONS são transportados de um substrato reduzido para o OXIGÊNIO molecular. (Tradução livre do original: Bennington, Saunders Dictionary and Encyclopedia of Laboratory Medicine and Technology, 1984, p270)
Flavoproteína que oxida reversivelmente o NADPH a NADP e um aceptor reduzido. EC 1.6.99.1.
Polímeros constituídos por poucos (2-20) nucleotídeos. Em genética molecular, referem-se a uma sequência curta sintetizada para se combinar a uma região onde sabidamente ocorre uma mutação e, que é então, usada como uma sonda (SONDA DE OLIGONUCLEOTÍDEO). (Dorland, 28a ed)
Técnica de cromatografia líquida que se caracteriza por alta pressão de passagem, alta sensibilidade e alta velocidade.
Acréscimo de grupos em metila; em histoquímica, utilizada para esterificar grupos carboxila e remover os grupos sulfato, tratando os cortes teciduais com metanol quente na presença de ácido clorídrico; o efeito final é o de reduzir a basofilia do tecido e abolir a matacromasia. (Stedman, 25a ed)
Força atrativa de baixa energia entre o hidrogênio e um outro elemento [eletronegativo]. Desempenha um papel importante determinando [algumas] propriedades da água, das proteínas e de outros compostos.
Subclasse de enzimas que inclui todas as desidrogenases que agem sobre álcoois primários e secundários, bem como sobre hemiacetais. São classificados posteriormente de acordo com o aceptor, que pode ser NAD+ ou NADP+ (subclasse 1.1.1), citocromo (1.1.2), oxigênio (1.1.3), quinona (1.1.5) ou outro aceptor (1.1.99).
Nucleosídeos nos quais a molécula da base está substituída (modificada) por um ou mais átomos de enxofre.
Importante composto que atua como componente da coenzima NAD. Sua importância principal está na prevenção e/ou cura da língua preta e da PELAGRA. A maioria dos animais não consegue fabricar este composto em quantidades suficientes para impedir a deficiência nutricional e, por isso, deve ser suplementado através da alimentação.
Substância antibiótica produzida por várias espécies de Streptomyces. É uma inibidora de atividades enzimáticas que envolvem a glutamina e é utilizada como agente antineoplásico e imunossupressor.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Derivados do ÁCIDO SUCCÍNICO. Está incluída sob este descritor uma ampla variedade de formas de ácidos, sais, ésteres e amidas que contêm uma estrutura alifática terminada em uma carboxila 1,4.
Método espectroscópico de medição do momento magnético de partículas elementares, como núcleos atômicos, prótons ou elétrons. É empregada em aplicações clínicas, como Tomografia por RMN (IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA).
Base purínica encontrada na maioria dos tecidos e líquidos do corpo, certas plantas e alguns cálculos urinários. É um intermediário na degradação de adenosina monofosfato para ácido úrico, sendo formada pela oxidação da hipoxantina. Os compostos de xantina metilada cafeína, teobromina e teofilina e seus derivados são usados em medicina em virtude de seus efeitos broncodilatadores. A xantina também ocorre complexada com ribose sob a forma de xantose. (Dorland, 28a ed)
Pirimidinas com uma RIBOSE e fosfato ligados que podem se polimerizar formando DNA e RNA.
Moléculas pequenas exigidas para a função catalítica de ENZIMAS. Muitas VITAMINAS são coenzimas.
Proteínas de superfície celular que se ligam com alta afinidade às PURINAS e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento celular. As classes mais bem caracterizadas de receptores purinérgicos em mamíferos são os receptores P1, que preferem a ADENOSINA, e os receptores P2, que preferem ATP ou ADP.
Grupo de compostos que consistem de uma molécula de nucleotídeo à qual um nucleosídeo adicional é ligado através da(s) molécula(s) de fosfato. O nucleotídeo pode conter qualquer número de fosfatos.
Enzima que catalisa o catabolismo da S-ADENOSIL-HOMOCISTEÍNA a ADENOSINA e HOMOCISTEÍNA. Pode desempenhar um papel na regulação da concentração de adenosil-homocisteína intracelular.
Estudo da estrutura dos cristais utilizando técnicas de DIFRAÇÃO POR RAIOS X.
Substância chave na biossíntese de histidina, triptofano e de nucleotídeos púricos e pirimídicos.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Grupo de desoxirribonucleotídeos (até 12) nos quais os resíduos de fosfato de cada desoxirribonucleotídeo agem como pontes na formação de ligações diéster entre as moléculas de desoxirribose.
Sais inorgânicos do CIANETO DE HIDROGÊNIO que apresentam o radical -CN. O conceito também inclui os isocianetos. São uma classe diferente dos NITRILOS, que representam os compostos orgânicos que possuem o radical -CN.
Derivados do esqueleto da dimetilisoaloxazina (7,8-dimetilbenzo[g]pteridina-2,4(3H,10H)-diona). Os derivados da flavina servem como transferidores de elétrons atuando sobre as FLAVOPROTEÍNAS como co-fatores de enzimas.
Presença de uma base não complementar no DNA de dupla fita, causado por desaminação espontânea da citosina ou adenina. O pareamento incorreto ocorre durante a recombinação homóloga, ou por erros na replicação do DNA. Vários pares de bases incorretas levam à formação de DNA heteroduplexes (ÁCIDOS NUCLEICOS HETERODUPLEXES).
Remoção de um grupo amina (NH2) do composto químico.
Malatos referem-se a sais ou ésteres do ácido málico, um composto orgânico com duas funções carboxílicas, encontrado naturalmente em algumas frutas e vegetais.
Ligação covalente de um grupo alquila a um composto orgânico. Pode ocorrer por uma simples reação de adição ou por substituição de outro grupo funcional.
Quantidades relativas de PURINAS e PIRIMIDINAS em um ácido nucleico.
Facilitação de uma reação química por um material (catalisador) que não é consumido na reação.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Qualquer preparação líquida ou sólida preparada especificamente para o crescimento, armazenamento ou transporte de micro-organismos ou outros tipos de células. A variedade de meios existentes (como os meios diferenciados, seletivos, para teste, e os definidos) permite o cultivo de micro-organismos e tipos celulares específicos. Os meios sólidos são constituídos de meios líquidos que foram solidificados com um agente como AGAR ou GELATINA.
Sais ou ésteres do ÁCIDO LÁTICO que contêm a fórmula geral CH3CHOHCOOR.
Derivados dos ácidos fórmicos. Está incluída sob este descritor uma ampla variedade de formas de ácidos, sais, ésteres e amidas que são formadas por grupamento carboxila de um único carbono.
Determinação do espectro de absorção ultravioleta por moléculas específicas em gases ou líquidos, por exemplo, Cl2, SO2, NO2, CS2, ozônio, vapor de mercúrio e vários compostos insaturados.
Grupo um tanto grande de enzimas, compreendendo não apenas aquelas que transferem fosfato, mas também difosfato, resíduos de nucleotídeos e outros. Também têm sido subdivididas de acordo com o grupo aceptor. EC 2.7.
Localização dos átomos, grupos ou íons, em relação um ao outro, em uma molécula, bem como o número, tipo e localização das ligações covalentes.
Ciência básica envolvida com a composição, estrutura e propriedades da matéria, bem como as reações que ocorrem entre substâncias e o intercâmbio de energia associado às reações.
Nucleosídeo no qual a base purina ou pirimidina está combinada com ribose. (Dorland, 28a ed)
Produtos de reações químicas que resultam na adição de grupos de substâncias químicas estranhas ao DNA.
Grupo estreitamente relacionado de substâncias tóxicas elaboradas por várias linhagens de Streptomyces. São macrolídeos que agregam 26 membros com porções de lactona e duplas ligações, capazes de inibir várias ATPases, causando desacoplamento da fosforilação no processo de respiração mitocondrial. Utilizadas como ferramentas em citoquímica. Algumas oligomicinas específicas: RUTAMICINA, peliomicina e botricidina (anteriormente venturicidina X).
Composição, conformação e propriedades de átomos e moléculas, e seus processos de reação e interação.
Fonte primária de energia dos seres vivos. Ocorre naturalmente e é encontrada em frutas e outras partes das plantas em seu estado livre. É utilizada terapeuticamente na reposição de líquidos e nutrientes.
Barbitúrico com propriedade hipnótica e sedativa (mas não antiansiedade). Efeitos adversos são principalmente consequência da depressão do SNC relacionada à dose, e é alto o risco de dependência com o uso contínuo.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Processo de clivar um composto químico pela adição de uma molécula de água.
Medida da intensidade e qualidade da fluorescência.
Enzimas com múltiplas subunidades que reversivelmente sintetizam ADENOSINA TRIFOSFATO. São pareadas para o transporte de prótons através da membrana.
Enzima que catalisa a hidrólise da nicotinamida a nicotinato e amônia. EC 3.5.1.19.
Fator de aminopurina em extratos vegetais que induz a divisão celular.
Reconstrução de uma molécula contínua de DNA de fita dupla, sem incorreções, a partir de uma molécula contendo regiões lesadas. Os principais mecanismos de reparo são o reparo de excisão, em que as regiões defeituosas de uma fita são extirpadas e ressintetizadas, usando-se as informações de pareamento das bases complementares da fita intata; reparo de foto-reativação, em que os efeitos letais e mutagênicos da luz ultravioleta são eliminados; e reparo pós-replicação, em que as lesões primárias não são reparadas, mas as lacunas de uma dúplex filha são preenchidas por meio da incorporação de porções da outra dúplex filha (não danificada). Os reparos de excisão e de pós-replicação às vezes são chamados de "reparo escuro" porque não exigem luz.
Fenômeno através do qual compostos cujas moléculas têm o mesmo número e tipo de átomos e o mesmo arranjo atômico, mas diferem nas relações espaciais.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Ácido 2-Amino-4(etiltio)butírico. Antimetabólito e antagonista da metionina que interfere na incorporação de aminoácidos pelas proteínas e com a utilização do ATP celular. Também está associado à formação de neoplasias hepáticas.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Moléculas ou íons formados pela redução incompleta de um elétron do oxigênio. Entre os oxigênios reativos intermediários estão OXIGÊNIO SINGLETO, SUPERÓXIDOS, PERÓXIDOS, RADICAL HIDROXILA e ÁCIDO HIPOCLOROSO. Contribuem para a atividade microbicida de FAGÓCITOS, regulação de transdução de sinais e expressão gênica e o dano oxidativo para os ÁCIDOS NUCLEICOS, PROTEÍNAS e LIPÍDIOS.
Enzima mitocondrial que catalisa a descarboxilação oxidativa do isocitrato para formar alfa-cetoglutarato, usando NAD+ como aceptor de elétrons. A reação é o passo-crucial limitador da taxa de reação do ciclo dos ácidos tricarboxílicos. A enzima exige Mg2+ ou Mn2+ e é ativada por ADP, citrato, e Ca2+ e inibida por NADH, NADPH e ATP. (Dorland, 28a ed). EC 1.1.1.41.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
5'-S-(3-Amino-3-carboxipropil)-5'-tioadenosina. Formada a partir da S-adenosilmetionina após as reações de transmetilação.
Éster formado entre o carbono aldeído da RIBOSE e o fosfato terminal da DIFOSFATO DE ADENOSINA. É produzido pela hidrólise da nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) por várias enzimas, algumas das quais transferem um grupo ADP-ribosil às proteínas alvo.
Forma característica tridimensional de uma molécula.
Análogos dos substratos ou compostos que se ligam naturalmente no sítio ativo de proteínas, enzimas, anticorpos, esteroides ou receptores fisiológicos. Estes análogos formam uma ligação covalente estável no sítio de ligação, agindo assim como inibidores das proteínas ou dos esteroides.
Hormônios de plantas que promovem a separação de células filhas após a divisão mitótica da célula mãe. São frequentemente derivados de purina.
Flavoproteínas são proteínas que contenham um grupo prostético de flavina, desempenhando funções importantes em reações redox no metabolismo celular.
Qualquer membro da subsubclasse de enzimas da classe das transferases que catalisa a transferência de um grupo metil de um composto para outro. (Dorland, 28a ed). EC 2.1.1.
Sal de diamônio do ácido sulfúrico. É utilizado no FRACIONAMENTO QUÍMICO de proteínas.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Aumento do volume mitocondrial devido a um influxo de líquido; ocorre em soluções hipotônicas devido à [diferença de] pressão osmótica, e em soluções isotônicas como resultado da permeabilidade alterada das membranas de mitocôndrias respirando.
Glucose-6-phosphate dehydrogenase (G6PD) is a metabolic enzyme that plays a crucial role in protecting cells from oxidative damage by maintaining the balance of reduced glutathione.
Técnicas usadas para separar misturas de substâncias baseando-se nas diferenças das afinidades relativas das substâncias nas fases móvel e estacionária. A fase móvel (líquido ou gás) passa direto por uma coluna contendo uma fase estacionária de sólido poroso ou líquido revestindo um suporte sólido. O tratamento é tanto analítico para quantidades pequenas como preparatório para quantidades grandes.
Substância antibiótica produzida por espécies de Streptomyces. Inibe a respiração mitocondrial e pode esgotar os níveis celulares de ATP. A antimicina A1 tem sido utilizada como fungicida, inseticida e acaricida. (Tradução livre do original: Merck Index, 12th ed)
Estruturas finas que encapsulam estruturas subcelulares (ORGANELAS) em CÉLULAS EUCARIÓTICAS. Entre elas estão várias membranas associadas com o NÚCLEO CELULAR, mitocôndrias, APARELHO DE GOLGI, RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO, LISOSSOMOS, PLASTÍDEOS e VACÚOLOS.
Processo metabólico que converte a GLUCOSE em duas moléculas de ÁCIDO PIRÚVICO ao longo de uma série de reações enzimáticas. A energia gerada neste processo é transferida [parcialmente] para duas moléculas de ATP. A glicólise é a via catabólica universal para glucose, glucose livre ou glucose derivada de CARBOIDRATOS complexos, como o GLICOGÊNIO e o AMIDO.
Ribose substituída por uma molécula de ácido fosfórico na posição 1-, 3-, ou 5-.
Técnica analítica para a separação de uma mistura química em seus componentes. Os componentes são separados sobre um papel adsorvente (fase estacionária) segundo seus respectivos graus de solubilidade/mobilidade no solvente (fase móvel).
Família de peptidil-prolil cis-trans isomerases que se ligam a CICLOSPORINAS e regulam o SISTEMA IMUNOLÓGICO. EC 5.2.1.-.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Espécie do gênero SACCHAROMYCES (família Saccharomycetaceae, ordem Saccharomycetales) conhecida como levedura "do pão" ou "de cerveja". A forma seca é usada como suplemento dietético.
Nucleosídeos que contém arabinose como sua molécula de açúcar.
Enzima tetramérica que junto com a coenzima NAD+, catalisa a interconversão de lactato e piruvato. Em vertebrados, há genes para três subunidades diferentes (LDH-A, LDH-B e LDH-C).
Trítio, também conhecido como hidrogénio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio com dois neutrons e um próton em seu núcleo, naturalmente presente em pequenas quantidades na água do mar e geralmente produzido como subproduto na indústria nuclear.
Sais inorgânicos do ácido fosfórico que contêm dois grupos fosfato.
Pentosefosfatos referem-se a monossacarídeos de cinco carbonos presentes no metabolismo, mais especificamente no ciclo da pentose fosfato, desempenhando um papel fundamental na geração de NADPH e síntese de açúcares pentoses.
Gênero de bactérias em forma de bastonete, Gram-negativas e aeróbias, que são amplamente distribuídas na natureza. Algumas espécies são patogênicas a humanos, animais e plantas.
A fotoquímica é o estudo e a ciência dos processos químicos causados por luz, geralmente envolvendo a absorção de fótons por moléculas que resultam em mudanças eletrônicas ou vibracionais em sua estrutura.
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Nucleotídeo no qual a base purina ou pirimidina está combinada com ribose. (Dorland, 28a ed)
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Enzima que catalisa a conversão de (S)-malato e NAD+ a oxalacetato e NADH. EC 1.1.1.37.
Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
Reações químicas envolvidas na produção e utilização de várias formas de energia nas células.
Enzima que catalisa reversivelmente a transferência da parte do adenilil do ATP para o grupo fosforil do NMN para formar NAD+ e pirofosfato. A enzima é encontrada predominantemente nos núcleos e catalisa a reação final na via principal da biossíntese do NAD em mamíferos. EC 2.7.7.1.
Isótopos de carbono instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de carbono com pesos atômicos 10, 11 e 14-16 são radioisótopos de carbono.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Movimento de materiais (incluindo substâncias bioquímicas e drogas) através de um sistema biológico no nível celular. O transporte pode ser através das membranas celulares e camadas epiteliais. Pode também ocorrer dentro dos compartimentos intracelulares e extracelulares.
Defeito na função leucocitária no qual as células fagocitárias conseguem ingerir, mas falham em digerir bactérias, resultando em infecções bacterianas recidivantes com formação de granulomas. Quando a doença crônica granulomatosa for causada por mutações no gene CYBB, a afecção é transmitida em um padrão recessivo ligado ao X. Quando a doença granulomatosa crônica for causada por mutações nos genes CYBA, NCF1, NCF2 ou NCF4, a afecção é transmitida em um padrão autossômico recessivo.
Proteínas envolvidas no transporte de NUCLEOTÍDEOS através da membrana celular.
Gênero de fungos ascomicetos (família Sordariaceae, ordem SORDARIALES) que compreendem os mofos do pão, capazes de converter triptofano em ácido nicotínico e são usados extensamente em pesquisa genética e enzimática. (Dorland, 28a ed)
Nucleotídeos contendo arabinose como molécula de açúcar.
Catalisa a hidrólise de nucleotídeos com a eliminação de amônia.
Precipitação induzida pela adição de compostos químicos. O processo de abrandamento da água pela adição de cal ou cinza de cal e soda como precipitantes.
Grupo de enzimas que catalisa a hidrólise de ATP. A reação de hidrólise é geralmente acoplada com outra função, como transporte de Ca(2+) através de uma membrana. Estas enzimas podem ser dependentes de Ca(2+), Mg(2+), ânions, H+ ou DNA.
Parte da molécula de RNA MENSAGEIRO que sofre uma alteração conformacional depois de se ligar a um metabólito específico ou outra molécula pequena, regulando, assim, a transcrição do RNA mensageiro, o processamento pós-transcricional, o transporte, a tradução ou estabilidade em resposta a níveis variáveis do metabólito ou outra molécula pequena.

A adenina é uma das quatro bases nitrogenadas que formam a estrutura dos nucleotídeos, os blocos de construção do DNA e RNA. As outras três bases nitrogenadas são timina, citosina e guanina. A adenina forma pares de bases específicos com a timina no DNA, através de ligações de hidrogênio.

A estrutura química da adenina é uma purina, um tipo de composto heterocíclico que contém anéis aromáticos fusionados. A adenina tem dois anéis aromáticos fundidos e possui grupos amino e carbônico em sua estrutura.

No DNA, a adenina é codificada por três sequências de bases diferentes: A (adenina), T (timina) e U (uracil no RNA). No RNA, a adenina forma pares de bases com a uracila, em vez da timina.

A adenina desempenha um papel importante na replicação do DNA, transcrição genética e tradução, processos vitais para a vida celular.

Nucleótidos de adenina são compostos químicos importantes encontrados no ácido nucléico, como o DNA e o RNA. Eles desempenham um papel fundamental na transferência de energia e sinalização celular, bem como na codificação e transmissão de informações genéticas.

A adenina é uma das quatro bases nitrogenadas que compõem o DNA e o RNA, sendo as outras três a timina, citosina e guanina. No DNA, a adenina forma pares de bases complementares com a timina usando dois átomos de hidrogênio, enquanto no RNA, ela se emparelha com a uracila.

Quimicamente, o nucleótido de adenina é formado pela combinação da base nitrogenada adenina com um açúcar de pentose (ribose no caso do RNA ou desoxirribose no DNA) e um ou mais grupos fosfato. A ligação entre o açúcar e a base forma uma glicosida, enquanto a ligação entre o açúcar e os grupos fosfato forma um éster.

A sequência de nucleótidos de adenina e outras bases nitrogenadas no DNA e RNA é responsável pela codificação dos genes e das instruções genéticas necessárias para a síntese de proteínas e outros processos celulares importantes.

O Translocador 1 do Nucleotídeo Adenina (ADNT1 ou ANT1) é uma proteína que faz parte da família dos translocadores de solutos mitocondriais. Ele está localizado na membrana interna mitocondrial e desempenha um papel importante no transporte de adenina nucleotídeos (como ATP e ADP) entre o interior da mitocondria e o citoplasma celular.

A proteína ADNT1 é codificada pelo gene SLC25A4, localizado no braço curto do cromossomo 6 (6p21.1). Mutações neste gene podem resultar em distúrbios mitocondriais, incluindo a miopatia associada à deficiência de ADNT1 e a neuropatia óptica hereditária de Leber.

A função principal do ADNT1 é facilitar o fluxo de nucleotídeos adenina entre a matriz mitocondrial e o citoplasma, mantendo assim um equilíbrio adequado desses compostos dentro da célula. Além disso, também pode estar envolvido em outros processos celulares, como a regulação do ciclo de vida dos mitocôndrias e a resposta às mudanças no ambiente celular.

NAD, ou mais formalmente conhecido como Nicotinamida adenina dinucleótido, é uma coenzima fundamental envolvida em diversas reações redox no corpo humano. É um importante transportador de elétrons e participa ativamente em processos metabólicos, tais como a produção de energia (no complexo I da cadeia respiratória), síntese de moléculas essenciais e manutenção do DNA.

Existem duas formas principais de NAD: NAD+ (oxidado) e NADH (reduzido). Durante as reações redox, os elétrons são transferidos entre essas duas formas, desempenhando um papel crucial no metabolismo energético e na regulação de diversos processos celulares. Além disso, o NAD também atua como substrato em reações que envolvem a adição ou remoção de grupos químicos, como a adenilação e desadenilação de proteínas, o que pode influenciar a atividade enzimática e a estabilidade estrutural das proteínas.

Em resumo, NAD é uma coenzima vital para diversos processos metabólicos e regulatórios no corpo humano, sendo fundamental para a produção de energia, síntese de moléculas essenciais e manutenção da integridade celular.

As translocases mitocondriais de ADP e ATP, também conhecidas como complexo I da cadeia transportadora de elétrons ou antiporter ADP/ATP, são proteínas localizadas na membrana mitocondrial interna que desempenham um papel crucial no processo de geração de energia nas células.

Essas translocases são responsáveis por facilitar o movimento de moléculas de ADP e ATP através da membrana mitocondrial interna, em direções opostas. Durante a respiração celular, as reações químicas que ocorrem dentro das mitocondrias geram ATP, a principal moela de energia da célula. No entanto, as enzimas que produzem ATP estão localizadas na matriz mitocondrial, enquanto as células precisam do ATP na parte citosólica da célula.

A translocase ADP/ATP resolve esse problema transportando moléculas de ADP do citosol para a matriz mitocondrial em troca de moléculas de ATP que são liberadas no citosol. Isso permite que as células utilizem o ATP produzido nas mitocôndrias para realizar diversas funções vitais, como síntese de proteínas e transporte ativo de iões.

Em resumo, as translocases mitocondriais de ADP e ATP são proteínas essenciais para a geração e distribuição de energia nas células, permitindo que o ATP produzido nas mitocôndrias seja transportado para outras partes da célula onde é necessário.

O Translocador 2 do Nucleotídeo Adenina (ADNT2) é uma proteína transportadora que se localiza na membrana mitocondrial interna. Sua função principal é a transferência de moléculas de adenina nucleótidas (como ATP e ADP) entre o interior da mitocondria e o citosol da célula.

A translocação de adenina nucleótidos é essencial para a geração de energia nas células, pois o ATP sintase, uma enzima que produz ATP a partir de ADP usando energia gerada pela fosforilação oxidativa, está localizado na membrana mitocondrial interna. Portanto, a capacidade do ADNT2 em transportar moléculas de ATP e ADP é fundamental para manter a homeostase de adenina nucleótidos e para a produção de energia nas células.

Além disso, o ADNT2 também desempenha um papel importante na regulação da calciosignalização mitocondrial, uma vez que é capaz de transportar iones de cálcio (Ca2+) em condições específicas. A entrada de Ca2+ nas mitocondrias está relacionada com a produção de energia e a sobrevivência celular, especialmente durante períodos de alta demanda energética ou estresse celular.

Em resumo, o Translocador 2 do Nucleotídeo Adenina é uma proteína transportadora crucial para a manutenção da homeostase de adenina nucleótidos e para a produção de energia nas células. Além disso, ele desempenha um papel importante na regulação da calciosignalização mitocondrial.

O monofosfato de adenosina, também conhecido como AMP (do inglês, Adenosine Monophosphate), é um nucleótido essencial para a produção de energia nas células. É formado por uma molécula de adenosina unida a um grupo fosfato.

Este composto desempenha um papel importante em várias reações metabólicas e é um componente chave do ATP (trifosfato de adenosina), que é a principal fonte de energia celular. Além disso, o monofosfato de adenosina está envolvido no processo de sinalização celular e desempenha um papel na regulação da pressão arterial e da resposta inflamatória.

Em condições patológicas, como deficiências genéticas ou exposição a certos fármacos, os níveis de AMP podem se alterar, o que pode levar a diversas consequências clínicas. Por exemplo, uma diminuição nos níveis de AMP pode resultar em uma redução na produção de energia celular, enquanto um aumento excessivo pode desencadear respostas inflamatórias exacerbadas.

Hipoxantina é um composto orgânico que faz parte da família das purinas e desempenha um papel importante no metabolismo celular. Em termos médicos, a hipoxantina é às vezes mencionada em relação ao teste de PA (ácido úrico) na urina, uma análise que pode ser solicitada para ajudar no diagnóstico ou monitoramento de doenças como gota, insuficiência renal e alguns tipos de câncer.

A hipoxantina é produzida durante o processo de decomposição da nucleotídeo adenosina monofosfato (AMP) em condições de deficiência de oxigênio ou estresse celular elevado, e sua concentração aumenta na urina quando há um aumento na taxa de decomposição dos nucleotídeos. O teste de PA mede a quantidade de ácido úrico (que inclui hipoxantina) presente na urina para ajudar a avaliar as condições mencionadas anteriormente.

No entanto, é importante notar que o termo "hipoxantina" geralmente não é usado em um contexto clínico como uma condição médica específica, mas sim como um biomarcador ou indicador de certos processos metabólicos ou patológicos.

NADP, ou nicotinamida adenina dinucleótido fosfato, é uma coenzima importante encontrada em todas as células vivas. É essencial para o metabolismo energético e é particularmente importante no processo de fotossíntese em plantas e na redução de glutationo em animais. NADP atua como um aceitador de elétrons ou um doador de elétrons, dependendo se está na forma oxidada (NADP+) ou reduzida (NADPH). A forma reduzida, NADPH, é usada em anabólise, síntese de moléculas orgânicas complexas e defesa antioxidante.

O difosfato de adenosina, também conhecido como ATP (do inglês, Adenosine Triphosphate), é um nucleótido fundamental para a transferência de energia nas células vivas. Ele consiste em uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato.

Na sua forma completa, o ATP contém três grupos fosfato ligados um ao outro por ligações aniônicas altamente energéticas. Quando uma dessas ligações é quebrada, libera-se energia que pode ser aproveitada pelas células para realizar trabalho, como a contração muscular ou o transporte ativo de moléculas através de membranas celulares.

O ATP é constantemente sintetizado e desfosforilado em reações metabólicas que ocorrem nas células, permitindo assim a transferência e armazenamento de energia de forma eficiente. Além disso, o ATP também atua como um importante regulador da atividade enzimática e das vias de sinalização celular.

Adenosine trisphosphate (ATP) é um nucleótido fundamental que desempenha um papel central na transferência de energia em todas as células vivas. É composto por uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato. A ligação entre os grupos fosfato é rica em energia, e quando esses enlaces são quebrados, a energia libertada é utilizada para conduzir diversas reações químicas e processos biológicos importantes, como contração muscular, sinalização celular e síntese de proteínas e DNA. ATP é constantemente synthesized and broken down in the cells to provide a source of immediate energy.

A definição médica de 'trifosfato de adenosina' refere-se especificamente a esta molécula crucial, que é fundamental para a função e o metabolismo celulares.

Flavina Adenina Dinucleótido (FAD) é uma coenzima importante que desempenha um papel crucial no metabolismo energético e oxidativo em células vivas. FAD é um dinucleótido, o que significa que consiste em dois nucleotídeos unidos por um par de bases.

Um dos nucleotídeos contém a flavina, uma molécula orgânica responsável pela capacidade de FAD de participar de reações redox. A outra metade do dinucleótido é formada pelo nucleotídeo adenosina monofosfato (AMP), que contém a base nitrogenada adenina.

FAD age como aceitador e doador de elétrons em reações redox, desempenhando um papel fundamental no transporte de elétrons nas células. Ele é reduzido a FADH2 quando ganha dois elétrons e dois prótons (H+), e é oxidado de volta a FAD quando perde esses elétrons e prótons.

FAD está envolvido em uma variedade de processos metabólicos, incluindo a geração de energia na forma de ATP através da cadeia transportadora de elétrons e a beta-oxidação dos ácidos graxos. Além disso, FAD também desempenha um papel importante no metabolismo de aminoácidos, carboidratos e lípidos, bem como na detoxificação de radicais livres e outras moléculas reativas.

Sim, posso fornecer uma definição médica de purinas. As purinas são tipos específicos de compostos orgânicos que contêm nitrogênio e carbono e que fazem parte da estrutura de nucleotídeos, que por sua vez são os blocos de construção dos ácidos nucléicos DNA e RNA.

As purinas mais comuns encontradas em nosso corpo são a adenina (A) e a guanina (G), que são duas das quatro bases nitrogenadas que compõem o DNA e o RNA. Quando as células se dividem ou morrem, elas libertam purinas no meio ambiente corporal.

Em condições normais, nosso corpo é capaz de metabolizar e excretar essas purinas em excesso através da urina. No entanto, em certas condições médicas, como por exemplo na gota, um distúrbio do metabolismo dos ácidos uricos, ocorre uma acumulação de cristais de urato monossódico (sales de ácido úrico) nos tecidos e no líquido sinovial das articulações, causando dor e inflamação.

Isso acontece porque o excesso de purinas é metabolizado em ácido úrico, que pode se cristalizar em temperaturas e pH baixos, formando os cristais que caracterizam a gota. Portanto, uma dieta rica em purinas pode aumentar o risco de desenvolver gota em indivíduos geneticamente predispostos.

A adenosina é uma substância química natural que ocorre no corpo humano e desempenha um papel importante em diversas funções biológicas. É um nucleósido, formado pela combinação de adenina, uma base nitrogenada, com ribose, um açúcar simples.

Na medicina, a adenosina é frequentemente usada como um medicamento para tratar determinadas condições cardíacas, como ritmos cardíacos anormais (arritmias). Ao ser administrada por via intravenosa, a adenosina atua no nó AV do coração, interrompendo a condução elétrica e permitindo que o coração retome um ritmo normal.

Apesar de sua importância como medicamento, é importante notar que a adenosina também desempenha outras funções no corpo humano, incluindo a regulação da pressão arterial e do fluxo sanguíneo, além de estar envolvida no metabolismo de energia das células.

Inibidores de Adenosina Desaminase (ECA) são um tipo de medicamento que é usado para tratar determinadas condições médicas, especialmente no tratamento do câncer. Eles funcionam inibindo a enzima adenosina desaminase, o que leva à acumulação de adenosina nos tecidos do corpo. A adenosina é um nucleótido que desempenha um papel importante em diversas funções celulares, incluindo a regulação da resposta imune e a supressão da proliferação de células tumorais.

No contexto do tratamento do câncer, os inibidores de adenosina desaminase são frequentemente usados em combinação com outros medicamentos imunossupressores, como a antitumoral aldesleukina, para aumentar a eficácia do tratamento. A acumulação de adenosina nos tecidos resultante do uso dos inibidores de adenosina desaminase pode levar à supressão da resposta imune e à diminuição da proliferação de células tumorais, o que pode ajudar a combater o câncer.

No entanto, é importante notar que os inibidores de adenosina desaminase também podem ter efeitos adversos significativos, incluindo a supressão da resposta imune e um aumento do risco de infecções. Portanto, eles são geralmente usados com cuidado e sob a supervisão de um médico especialista em oncologia.

Atractilósido é uma droga que foi amplamente utilizada no tratamento de doenças cardiovasculares, especialmente em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva. No entanto, estudos clínicos demonstraram que o uso de atractilósido não teve efeitos benéficos significativos na melhora da função cardíaca e, além disso, foi associado a um risco aumentado de efeitos adversos graves, como hepatotoxicidade e miopatia.

Em termos médicos, o atractilósido é um glicosídeo cardiotônico que atua no metabolismo energético das células do músculo cardíaco. Ele aumenta a disponibilidade de ATP (adenosina trifosfato) nas mitocôndrias, o que teoricamente deveria melhorar a capacidade contrátil do coração e reduzir a fadiga miocárdica em pacientes com insuficiência cardíaca.

No entanto, como mencionado anteriormente, os estudos clínicos demonstraram que o uso de atractilósido não teve um efeito benéfico significativo na melhora da função cardíaca e, portanto, sua utilização foi descontinuada em muitos países. Além disso, o uso do fármaco está associado a um risco aumentado de efeitos adversos graves, como hepatotoxicidade (dano ao fígado) e miopatia (doença dos músculos), especialmente em doses altas ou em pacientes com insuficiência renal.

Em resumo, o atractilósido é um glicosídeo cardiotônico que teoricamente deveria melhorar a função cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, mas seus efeitos benéficos não foram comprovados em estudos clínicos e seu uso está associado a um risco aumentado de efeitos adversos graves.

Hipoxantina é um composto orgânico que faz parte da via metabólica da purina. Ele resulta da oxidação da xantina e é posteriormente convertido em ácido úrico pela enzima xantina oxidase. A hipoxantina atua como um agente protetor celular contra o estresse oxidativo, mas também desempenha um papel na produção de radicais livres. Em condições patológicas, altos níveis de hipoxantina podem levar à formação excessiva de radicais livres, causando danos aos tecidos e contribuindo para o desenvolvimento de doenças. No entanto, é importante notar que a hipoxantina em si não é uma substância medicamentosa ou um diagnóstico médico, mas sim um componente bioquímico presente no organismo humano e em outros seres vivos.

Pentosiltransferases são enzimas que catalisam a transferência de pentoses, um tipo específico de açúcares simples, durante a biossíntese de glicanos (carboidratos ligados a proteínas ou lípidos). Eles desempenham um papel crucial na modificação pós-traducional de proteínas e no processamento de glicoconjugados, o que pode influenciar a estrutura, função e localização das moléculas alvo.

Existem diferentes tipos de pentosiltransferases, cada uma com sua própria especificidade de substrato e função biológica. Um exemplo bem estudado é a GlcNAc-transferase (GNPT), que adiciona N-acetilglucosamina (GlcNAc) a proteínas no retículo endoplasmático, desempenhando um papel importante na qualidade do processamento de proteínas. Outro exemplo é a manosiltransferase, que adiciona manose a glicoproteínas e glicolipídios no Golgi.

As anormalidades nas pentosiltransferases podem resultar em várias condições clínicas, incluindo doenças congênitas de depósito lisossômico e distúrbios da glicosilação. Portanto, o entendimento e o estudo das pentosiltransferases são importantes para a compreensão dos processos biológicos subjacentes e para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para essas condições.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Inosina é definida como um nucleósido que se forma durante a decomposição de adenosina, catalisada pela enzima adenosina desaminase. É formado quando o grupo amino da posição 6 da adenina é substituído por um grupo oxidrilo (-OH). Inosina pode ser encontrada no tecido muscular e no cérebro, e atua como um intermediário na síntese de outros nucleotídeos. Além disso, tem sido estudado por seus possíveis papéis no tratamento de doenças como a doença de Parkinson e a esclerose múltipla, embora os resultados dos estudos tenham sido mistos. Em condições fisiológicas, inosina pode ser metabolizada para hipoxantina e xantina, que são posteriormente oxidadas para formar ácido úrico.

Desoxiadenosina é um nucleósido formado pela ligação da desoxirribose (um monossacarídeo desoxigenado) ao adenina, uma base nitrogenada. É um componente fundamental dos ácidos nucléicos, sendo encontrada principalmente na molécula de DNA.

Em condições fisiológicas, a desoxiadenosina ocorre geralmente na forma de desoxirribonucleotídeo monofosfato (dAMP), que é um dos quatro nucleotídeos básicos que formam a estrutura do DNA. A desoxiadenosina desempenha um papel fundamental no processo de replicação e transcrição do DNA, sendo essencial para a síntese e manutenção da informação genética.

Alterações na estrutura ou quantidade de desoxiadenosinas podem estar relacionadas a diversas condições patológicas, como mutações genéticas, câncer e outras doenças. Portanto, o equilíbrio e a integridade da desoxiadenosina são vital para o bom funcionamento celular e genético.

N-Glicosil hydrolases (também conhecidas como glicosidases) são enzimas que catalisam a hidrólise de ligações glicosídicas entre um carboidrato e um grupo nitrogênio em uma proteína ou outro carboidrato. Eles desempenham um papel importante na decomposição e processamento de oligossacarídeos e glicoproteínas, incluindo a remoção de resíduos de açúcar dos antígenos durante a resposta imune. Existem diversos tipos de N-glicosil hydrolases que atuam em diferentes ligações glicosídicas e são classificadas com base no tipo de ligação que elas hidrolisam.

O Translocador 3 do Nucleotídeo de Adenina (ANTXR3), também conhecido como hPAF (human PDGF-associated fermetin-like transcarboxylase), é uma proteína integral de membrana que pertence à família de enzimas FGE/FE4L. Esta proteína desempenha um papel importante na regulação da adesão e proliferação celular, bem como no processamento do fator de crescimento plaquetário (PDGF).

A ANTXR3 é codificada pelo gene humano com o mesmo nome, localizado no braço longo do cromossomo 5 (5q11.2). A proteína contém um domínio extracelular rico em cisteína, um domínio transcarboxilase e um domínio citosólico com atividade tirosina quinase.

Alterações no gene ANTXR3 têm sido associadas a várias condições clínicas, incluindo doenças vasculares e tumorais. Por exemplo, mutações neste gene podem resultar em uma forma hereditária de deficiência arterial cerebral, enquanto sobreexpressão da proteína ANTXR3 tem sido observada em vários tipos de câncer, incluindo cancro do pulmão e câncer colorretal.

La 2-aminopurina è una purina azotata che contiene un gruppo funzionale di ammina primaria (-NH2) legato al secondo atomo di carbonio della purina. Non si trova naturalmente negli organismi viventi, ma può essere sintetizzata in laboratorio e utilizzata in studi biochimici e molecolari.

La 2-aminopurina è stata utilizzata come analogo della base azotata nella ricerca biologica per studiare la replicazione del DNA e l'attività enzimatica delle polimerasi del DNA, poiché può formare legami idrogeno con le basi azotate di timina e citosina. Tuttavia, a differenza della adenina, che forma due legami idrogeno con la timina durante la formazione di una coppia di basi, la 2-aminopurina può formare tre legami idrogeno con la timina, il che può influenzare la stabilità e l'accuratezza della replicazione del DNA.

In medicina, non esiste un utilizzo diretto della 2-aminopurina come farmaco o terapia. Tuttavia, i suoi derivati sintetici possono avere applicazioni terapeutiche in alcune condizioni mediche, come l'artrite reumatoide e il cancro.

Nucleótidos de purina são tipos específicos de nucleótidos que contêm uma base nitrogenada purínica. As bases nitrogenadas purínicas incluem adenina (A) e guanina (G). Além disso, cada nucleótido de purina consiste em um açúcar de pentose (ribose em nucleótidos ribonucleicos ou desoxirribose em nucleótidos desoxirribonucleicos) e um ou mais fosfatos ligados ao grupo 5'-hidroxilo do açúcar.

Em biologia molecular, os nucleótidos de purina desempenham papéis cruciais na estrutura e função dos ácidos nucléicos, como o DNA e o RNA. Por exemplo, as duas fitas de DNA são mantidas unidas por pontes de hidrogênio entre as bases complementares A (na fita molde) e T (na fita de cadeia), e G (na fita molde) e C (na fita de cadeia). Além disso, os nucleótidos de purina desempenham funções importantes em outras moléculas biologicamente ativas, como ATP, cofatores enzimáticos e moléculas de sinalização intracelular.

Os organofosfonatos são compostos químicos que contêm átomos de fósforo e carbono. Eles são usados em uma variedade de aplicações, incluindo pesticidas, plásticos, lubrificantes e agentes nervosos. Alguns organofosfonatos têm sido associados a efeitos adversos na saúde humana, como disfunção neurológica e problemas respiratórios. A exposição a esses compostos pode ocorrer por inalação, ingestão ou contato com a pele. Os sintomas de intoxicação por organofosfonatos podem incluir sudorese, náusea, vômitos, diarreia, tremores e convulsões. Em casos graves, a exposição a esses compostos pode resultar em coma ou morte.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Nucleosídeos de purina são compostos orgânicos formados por um nucleoside em que a pentose (a parte sugar do nucleoside) é uma ribose ou desoxirribose, e a base nitrogenada é uma das duas bases heterocíclicas de dois anéis aromáticos conhecidas como purinas: adenina (A) ou guanina (G).

Em biologia molecular, os nucleosídeos de purina desempenham um papel fundamental na cópia, decodificação e expressão dos genes. Eles são componentes essenciais das moléculas de DNA e RNA, onde estão unidos a grupos fosfato para formar polinucleotídeos.

No DNA, as purinas adenina e guanina se pareiam com as pirimidinas timina e citosina, respectivamente, por meio de ligações de hidrogênio específicas entre as bases nitrogenadas. No RNA, a adenina forma pares de bases com uracila em vez de timina.

Além disso, os nucleosídeos de purina são importantes na bioquímica celular como intermediários no metabolismo de energia e nucleotídeos. Eles também desempenham um papel importante na sinalização celular e regulação da expressão gênica.

Desculpe, acredito que haja um erro de ortografia no termo que está procurando. Supondo que seja sobre o "Ácido Valpróico", então posso fornecer a informação médica relevante. O Ácido Valpróico é um fármaco anticonvulsivante amplamente utilizado no tratamento de diversos tipos de convulsões, incluindo epilepsia e transtornos convulsivos relacionados ao uso de drogas. Além disso, o ácido valpróico também é empregado no tratamento do transtorno bipolar e prevenção da migraena.

O ácido valpróico atua no cérebro por diversos mecanismos, incluindo o aumento dos níveis de neurotransmissores inibitórios, tais como o GABA (ácido gama-aminobutírico), e a redução da atividade dos canais de sódio dependentes de voltagem.

Os efeitos colaterais comuns do ácido valpróico incluem:

* Náusea e vômitos, que geralmente são mais frequentes durante as primeiras semanas de tratamento e podem ser minimizados pela administração do fármaco junto com as refeições.
* Tremores leves nas mãos e dedos, especialmente em doses mais altas.
* Fadiga e sonolência.
* Alterações no peso, tanto aumento quanto perda de peso, dependendo do indivíduo.
* Desequilíbrio hormonal, o que pode resultar em menstruações irregulares ou ausência de menstruação em mulheres.

Os efeitos colaterais graves, embora menos comuns, incluem:

* Danos hepáticos, especialmente em crianças menores de dois anos de idade e indivíduos com transtornos genéticos raros, como a deficiência de carnitina palmitoiltransferase II.
* Pancreatite aguda, que pode ser fatal.
* Reações alérgicas graves, incluindo erupção cutânea grave e angioedema.
* Baixa contagem de plaquetas sanguíneas (trombocitopenia) ou baixos níveis de glóbulos brancos (leucopenia).
* Anomalias congênitas, especialmente se a mãe tomar o fármaco durante a gravidez.

Devido aos riscos potenciais para o desenvolvimento fetal, as mulheres que planejam engravidar devem discutir com seus médicos os possíveis riscos e benefícios do tratamento com ácido valpróico. Em alguns casos, outros medicamentos podem ser preferidos para o tratamento das condições que o ácido valpróico é usado para tratar.

Em resumo, o ácido valpróico é um fármaco eficaz no tratamento de várias condições neurológicas e psiquiátricas, mas também pode causar efeitos adversos graves em alguns indivíduos. É importante que os pacientes sejam monitorados cuidadosamente durante o tratamento com ácido valpróico para minimizar os riscos associados ao uso do medicamento.

Aminoácido Arnoldas, também conhecidas como aminoidrolases, são uma classe de enzimas que catalisam a remoção de grupos amino dos seus substratos. Eles desempenham um papel importante em várias vias bioquímicas, incluindo o ciclo do ácido úrico e a biossíntese de neurotransmissores.

Existem diferentes tipos de aminoidrolases, cada uma com suas próprias especificidades de substrato e funções biológicas. Alguns exemplos incluem:

1. Aspartato aminotransferase (AST): Essa enzima catalisa a transferência de um grupo amino do aspartato para o alfa-cetoglutarato, produzindo oxalacetato e glutamato como produtos finais. A AST é frequentemente usada como marcador bioquímico para avaliar danos ao fígado ou coração.

2. Alanina aminotransferase (ALT): Essa enzima catalisa a transferência de um grupo amino da alanina para o alfa-cetoglutarato, produzindo piruvato e glutamato como produtos finais. Como a AST, a ALT também é frequentemente usada como marcador bioquímico para avaliar danos ao fígado.

3. Diaminoxidase (DAO): Essa enzima catalisa a oxidação de diaminas, tais como histamina e putrescina, em suas correspondentes aldeídos. A DAO desempenha um papel importante na regulação dos níveis de histamina no corpo.

4. Monoaminoxidase (MAO): Essa enzima catalisa a oxidação de monoaminas, tais como serotonina e dopamina, em suas correspondentes aldeídos. A MAO desempenha um papel importante na regulação dos níveis de neurotransmissores no cérebro.

5. Triptofano hidroxilase (TPH): Essa enzima catalisa a hidroxilação do triptofano em 5-hidroxitriptofano, um precursor da serotonina. A TPH desempenha um papel importante na regulação dos níveis de serotonina no cérebro.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

Nucleótidos são as unidades básicas de ácidos nucléicos, como DNA e RNA. Eles consistem em três partes: um açúcar pentose (desoxirribose no DNA ou ribose no RNA), uma base nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina ou uracila) e um grupo fosfato. A ligação entre o açúcar e a base é chamada de ligação glucosídica N-glicosídica, enquanto a ligação entre o açúcar e o grupo fosfato é chamada de ligação fosfodiéster. A sequência de nucleótidos em uma cadeia de DNA ou RNA é responsável por codificar as informações genéticas que determinam as características de um organismo. Além disso, nucleótidos também desempenham funções importantes como moléculas de sinalização e fontes de energia na célula.

Nucleosídeos são moléculas orgânicas compostas por uma base nitrogenada unida a um açúcar pentose. Eles desempenham um papel fundamental na biologia como blocos de construção dos ácidos nucléicos, tais como DNA e RNA. A base nitrogenada pode ser uma purina (adenina ou guanina) ou uma pirimidina (citosina, timina ou uracila), enquanto que o açúcar pentose é geralmente a ribose no caso dos nucleosídeos presentes em RNA, e desoxirribose no DNA.

Quando um grupo fosfato é adicionado a um nucleosídeo, forma-se um nucleotídeo, que é o monômero fundamental de ácidos nucléicos. A ligação entre os nucleotídeos forma as longas cadeias de DNA ou RNA, onde a sequência de diferentes nucleotídeos codifica a informação genética. Além disso, nucleosídeos e nucleótidos também desempenham outras funções importantes em processos celulares, como por exemplo, atuarem como fontes de energia ou participarem de reações enzimáticas como cofatores.

Os nucleotídeos de inosina são tipos especiais de nucleotídeos que contêm a base nitrogenada hipoxantina em vez de adenina, guanina, citosina ou uracila. A inosina é uma dessas bases nitrogenadas que não se encaixa perfeitamente nas ranhuras do DNA dupla hélice, mas pode formar pares de base fracos com tanto a adenina quanto a citosina.

Esses nucleotídeos desempenham um papel importante em processos biológicos como a reparação do DNA e a tradução de RNA mensageiro em proteínas. Em particular, os nucleotídeos de inosina podem atuar como marcadores que indicam onde as sequências de RNA devem ser editadas para produzir proteínas funcionais. Além disso, eles também estão envolvidos no processo de apoptose, ou morte celular programada.

Em resumo, os nucleotídeos de inosina são moléculas importantes que desempenham um papel fundamental em uma variedade de processos biológicos, especialmente aqueles relacionados à reparação e manutenção do DNA e RNA.

Ribose é um monossacarídeo (açúcar simples) com a fórmula química C5H10O5. É um açúcar pentosa, o que significa que possui cinco átomos de carbono. Ribose é um componente fundamental dos nucleotídeos, os blocos de construção dos ácidos nucléicos, como o DNA e o RNA.

No RNA, cada nucleotídeo consiste em uma base nitrogenada (adenina, uracila, guanina ou citosina), um fosfato e o açúcar ribose. A ligação entre o açúcar e a base nitrogenada é chamada de ligação N-glicosídica.

A posição do grupo funcional hidroxila (-OH) no carbono 2' do ribose em comparação com o carbono 1' na estrutura do DNA permite que o RNA forme uma estrutura de dupla hélice menos estável e mais flexível do que a do DNA. Essas propriedades são importantes para as funções dos ácidos nucléicos, como a síntese de proteínas e a regulação da expressão gênica.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações de oxirredução, onde um átomo ou grupo de átomos é reduzido enquanto outro é oxidado. Essas enzimas desempenham um papel crucial em muitos processos metabólicos, incluindo a geração de energia celular e a síntese de moléculas complexas.

As oxirredutases são classificadas no sistema de classificação de enzimas EC sob a categoria EC 1, que inclui as enzimas que atuam sobre grupos funcionais contendo átomos de hidrogênio ou eletrões transferíveis. Dentro dessa categoria, as oxirredutases são subdivididas em várias classes com base no tipo de grupo funcional que elas atacam e o mecanismo pelo qual a transferência de elétrons ocorre.

Exemplos de reações catalisadas por oxirredutases incluem a oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, a redução de grupos carbonila em cetonas e aldeídos, e a transferência de elétrons entre moléculas diferentes. Essas enzimas geralmente contêm grupos prostéticos que atuam como doadores ou receptores de elétrons, como flavinas, hemos, nicotinamidas e ferrodoxinas.

Em resumo, as oxirredutases são um grupo importante de enzimas que catalisam reações de oxirredução em uma variedade de contextos metabólicos, desempenhando um papel fundamental na geração e transferência de energia nas células vivas.

Na genética, a citosina (C) é uma das quatro bases nitrogenadas que formam o DNA e o RNA. É uma dessas moléculas que armazenam informações genéticas e são responsáveis pela codificação de proteínas. As outras três bases nitrogenadas são a adenina (A), a guanina (G) e a timina (T) no DNA ou uracila (U) no RNA.

A citosina é uma molécula heterocíclica formada por um anel de carbono com nitrogênio, oxigênio e hidrogênio. Ela se emparelha especificamente com a guanina, através de ligações de hidrogênio, na dupla hélice do DNA ou RNA. A relação entre citosina e guanina é uma das chaves para a estabilidade estrutural e funcional da molécula de DNA ou RNA.

A citosina desempenha um papel fundamental na expressão gênica, pois sua modificação pode alterar a forma como as células lêem e interpretam as informações genéticas. Por exemplo, a metilação da citosina (quando é adicionado um grupo metil ao carbono em posição 5) pode desativar genes específicos, influenciando assim no desenvolvimento e funcionamento dos organismos.

Em resumo, a citosina é uma base nitrogenada fundamental para o armazenamento e transmissão de informações genéticas nos seres vivos. Suas interações com outras bases e modificações químicas desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica e na manutenção da integridade do genoma.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

A "conformação de ácido nucleico" refere-se à estrutura tridimensional que um ácido nucleico, como DNA ou RNA, assume devido a interações químicas e físicas entre seus constituintes. A conformação é essencialmente o "enrolamento" do ácido nucleico e pode ser influenciada por fatores como sequência de base, nível de hidratação, carga iônica e interações com proteínas ou outras moléculas.

No DNA em particular, a conformação mais comum é a dupla hélice B, descrita pela primeira vez por James Watson e Francis Crick em 1953. Nesta conformação, as duas cadeias de DNA são antiparalelas (direções opostas) e giram em torno de um eixo comum em aproximadamente 36 graus por pares de bases, resultando em cerca de 10 pares de bases por volta da hélice.

No entanto, o DNA pode adotar diferentes conformações dependendo das condições ambientais e da sequência de nucleotídeos. Algumas dessas conformações incluem a dupla hélice A, a hélice Z e formas triplex e quadruplex. Cada uma destas conformações tem propriedades únicas que podem influenciar a função do DNA em processos biológicos como replicação, transcrição e reparo.

A conformação dos ácidos nucleicos desempenha um papel fundamental na compreensão de sua função e interação com outras moléculas no contexto celular.

DNA Glicosilases são enzimas que desempenham um papel crucial no processo de reparo do DNA. Eles são responsáveis por iniciar a reparação de danos no DNA causados por agentes genotóxicos, como radicais livres e produtos da oxidação.

A função principal das DNA Glicosilases é remover lesões específicas no DNA, mais comumente modificações anormais em bases de nucleotídeos. Elas fazem isso por meio de um processo chamado "remoção baseada em glicosilação", no qual a base danificada é clivada e removida da cadeia de DNA, deixando apenas o esqueleto de açúcar-fósforo intacto.

Existem diferentes tipos de DNA Glicosilases que são específicas para diferentes tipos de lesões no DNA. Alguns exemplos incluem a glicosilase de uracila, que remove a base uracila quando ela é incorporada incorretamente no DNA, e a glicosilase de 8-oxoguanina, que remove a base 8-oxoguanina, um produto comum da oxidação do DNA.

Após a remoção da base danificada, outras enzimas do sistema de reparo do DNA são ativadas para completar o processo de reparo, substituindo a base removida por uma nova base não danificada e restaurando a integridade da estrutura do DNA.

Em resumo, as DNA Glicosilases desempenham um papel fundamental na proteção do genoma contra danos e mutações, auxiliando no processo de reparo do DNA e mantendo a estabilidade genômica.

NADPH oxidase é um complexo enzimático que desempenha um papel crucial no sistema imune innato ao gerar espécies reativas de oxigênio (ROS) como uma resposta à infecção. A sua função primária é transferir elétrons do NADPH (nicotinamida adenina dinucleótido fosfato reduzido) para o oxigêno molecular, resultando na formação de superóxido, um tipo de ROS.

Este mecanismo é ativado principalmente em células imunes especializadas, como neutrófilos e macrófagos, quando estas células detectam a presença de patógenos invasores. A produção de ROS por NADPH oxidase auxilia no processo de destruição dos patógenos, servindo como uma importante defesa do organismo contra infecções. No entanto, um desregulamento ou excessiva ativação da NADPH oxidase também pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer.

Na terminologia médica, "mitocôndrias hepáticas" refere-se especificamente às mitocôndrias presentes nas células do fígado. As mitocôndrias são organelos celulares encontrados em quase todas as células e desempenham um papel crucial na produção de energia da célula através do processo de respiração celular.

No contexto do fígado, as mitocôndrias hepáticas desempenham um papel fundamental no metabolismo dos macronutrientes, como carboidratos, lipídios e proteínas, fornecendo energia necessária para as funções hepáticas, tais como a síntese de proteínas, glicogénio e colesterol, além da detoxificação de substâncias nocivas. Além disso, as mitocôndrias hepáticas também estão envolvidas no processo de apoptose (morte celular programada), que é importante para a homeostase do tecido hepático e a remoção de células hepáticas danificadas ou anormais.

Desregulações nas mitocôndrias hepáticas têm sido associadas a diversas condições patológicas, incluindo doenças hepáticas crónicas, como a esteatose hepática não alcoólica (NAFLD), a esteatohepatite não alcoólica (NASH) e a cirrose hepática. Além disso, mutações em genes mitocondriais podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas que afetam o fígado, como a acidosose láctica e a miopatia mitocondrial. Portanto, o entendimento das mitocôndrias hepáticas e suas funções é crucial para a compreensão da fisiologia hepática e das patologias associadas.

Oxirredução, em termos bioquímicos e redox, refere-se a um tipo específico de reação química envolvendo o ganho (redutor) ou perda (oxidante) de elétrons por moléculas ou átomos. Neste processo, uma espécie química, o agente oxirredutor, é simultaneamente oxidada e reduzida. A parte que ganha elétrons sofre redução, enquanto a parte que perde elétrons sofre oxidação.

Em um contexto médico, o processo de oxirredução desempenha um papel fundamental em diversas funções corporais, incluindo o metabolismo energético e a resposta imune. Por exemplo, durante a respiração celular, as moléculas de glicose são oxidadas para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato), enquanto as moléculas aceitadoras de elétrons, como o oxigênio, são reduzidas.

Além disso, processos redox também estão envolvidos em reações que desintoxicam o corpo, como no caso da neutralização de radicais livres e outras espécies reativas de oxigênio (ROS). Nesses casos, antioxidantes presentes no organismo, tais como vitaminas C e E, doam elétrons para neutralizar esses agentes oxidantes prejudiciais.

Em resumo, a oxirredução é um conceito fundamental em bioquímica e fisiologia, com implicações importantes na compreensão de diversos processos metabólicos e mecanismos de defesa do corpo humano.

A concentração de íons de hidrogênio, geralmente expressa como pH, refere-se à medida da atividade ou concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma solução. O pH é definido como o logaritmo negativo da atividade de íons de hidrogênio:

pH = -log10[aH+]

A concentração de íons de hidrogênio é um fator importante na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo humano. Em condições saudáveis, o pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, indicando uma leve tendência alcalina. Variações nesta faixa podem afetar a função de proteínas e outras moléculas importantes no corpo, levando a condições médicas graves se o equilíbrio não for restaurado.

Guanosina é definida como um nucleósido, que consiste em uma base nitrogenada chamada guanina unida a um açúcar de pentose chamado ribose através de um N-glicosídico linkage. É um dos quatro nucleosídeos que formam o ácido ribonucleico (RNA), sendo os outros três adenosina, citidina e uridina.

A guanosina desempenha um papel importante em várias funções biológicas, incluindo a síntese de DNA e RNA, a transferência de grupos fosfato e a regulação da expressão gênica. Também é encontrada em concentrações significativas em tecidos como o cérebro e os músculos esqueléticos, onde pode atuar como fonte de energia e participar de processos metabólicos.

Em condições patológicas, níveis elevados de guanosina no plasma sanguíneo podem ser um marcador de doenças cardiovasculares, como a insuficiência cardíaca congestiva e a isquemia miocárdica. Além disso, a acumulação de guanosina em células e tecidos pode contribuir para a morte celular e danos teciduais associados às doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer.

'Especificidade do substrato' é um termo usado em farmacologia e bioquímica para descrever a capacidade de uma enzima ou proteína de se ligar e catalisar apenas determinados substratos, excluindo outros que são semelhantes mas não exatamente os mesmos. Isso significa que a enzima tem alta especificidade para seu substrato particular, o que permite que as reações bioquímicas sejam reguladas e controladas de forma eficiente no organismo vivo.

Em outras palavras, a especificidade do substrato é a habilidade de uma enzima em distinguir um substrato de outros compostos semelhantes, o que garante que as reações químicas ocorram apenas entre os substratos corretos e suas enzimas correspondentes. Essa especificidade é determinada pela estrutura tridimensional da enzima e do substrato, e pelo reconhecimento molecular entre eles.

A especificidade do substrato pode ser classificada como absoluta ou relativa. A especificidade absoluta ocorre quando uma enzima catalisa apenas um único substrato, enquanto a especificidade relativa permite que a enzima atue sobre um grupo de substratos semelhantes, mas com preferência por um em particular.

Em resumo, a especificidade do substrato é uma propriedade importante das enzimas que garante a eficiência e a precisão das reações bioquímicas no corpo humano.

Inosina monofosfato (IMP) é um nucleótido importante que participa do metabolismo de energia e síntese de ácidos nucléicos nas células. IMP é formado a partir da decomposição da adenosina monofosfato (AMP) por meio da enzima AMP descarboxilase. Além disso, IMP também pode ser sintetizado a partir de hipoxantina e guanosina monofosfato (GMP) com a ajuda das enzimas xantina oxidase e guanina descarboxilase, respectivamente.

IMP desempenha um papel crucial na produção de energia celular, servindo como intermediário no ciclo de Krebs e na fosfocreatina sintétase. Além disso, IMP pode ser convertido em adenosina monofosfato (AMP) e guanosina monofosfato (GMP) com a ajuda das enzimas adenilosuccinato sintetase e guanilosuccinato sintetase, respectivamente. Essas reações desempenham um papel importante na regulação da síntese de purinas e no equilíbrio energético celular.

Em resumo, Inosina monofosfato (IMP) é um nucleótido essencial que participa do metabolismo de energia e síntese de ácidos nucléicos nas células, desempenhando um papel crucial na produção de energia celular e regulação da síntese de purinas.

Fosforilação Oxidativa é um processo metabólico complexo que ocorre nas mitocôndrias das células eugplóiques, onde a energia armazenada em moléculas de glicose e ácidos graxos é liberada e utilizada para sintetizar ATP (adenosina trifosfato), a principal fonte de energia celular.

Este processo envolve duas cadeias transportadoras de elétrons, o Complexo I e o Complexo II, que transferem elétrons dos substratos reduzidos (NADH e FADH2) para a molécula transportadora de elétrons, o citocromo c. A energia libertada durante esta transferência é utilizada para bombear prótons (H+) do matriz mitocondrial para o espaço intermembranar, criando um gradiente de prótons através da membrana mitocondrial interna.

Posteriormente, os prótons fluem de volta para a matriz mitocondrial através da enzima ATP sintase, que utiliza essa energia para adicionar um grupo fosfato à adenosina difosfato (ADP), convertendo-a em ATP. Este processo é chamado de quimiosmose.

Além disso, a oxidação dos substratos também resulta na redução do oxigênio molecular a água, o que ocorre no Complexo IV da cadeia transportadora de elétrons. A fosforilação oxidativa é um processo altamente eficiente para a geração de energia celular, sendo responsável por cerca de 90% da produção de ATP nas células. No entanto, erros no processo podem resultar em produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (EROs), que podem danificar as células e desempenhar um papel na patogênese de várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas e cardiovasculares.

Fosfatos são compostos químicos que contêm o íon fosfato, que é formado quando um átomo de fósforo se combina com quatro átomos de oxigênio (PO43-). Eles desempenham um papel crucial na manutenção da saúde das células e tecidos do corpo humano.

Existem diferentes tipos de fosfatos presentes no organismo, sendo os principais os fosfatos inorgânicos, que estão presentes em grande quantidade nos ossos e dentes, onde desempenham um papel importante na sua formação e manutenção. Já os fosfatos orgânicos encontram-se principalmente nas células, onde estão envolvidos em diversas funções celulares, como a produção de energia (através da glicose), síntese de ácidos nucléicos e formação de membranas celulares.

Além disso, os fosfatos também desempenham um papel importante no equilíbrio ácido-base do organismo, pois podem se combinar com hidrogênio (H+) para formar ácidos fosfóricos, auxiliando na neutralização de excesso de ácidos no sangue.

Em resumo, os fosfatos são compostos químicos essenciais à vida, envolvidos em diversas funções metabólicas e estruturais do corpo humano.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

O Sistema Livre de Células (SLC) é um termo usado em medicina e biologia relacionado a enxertos de tecidos ou órgãos. Ele se refere a uma técnica em que as células do receptor são removidas do tecido ou órgão doador antes da transplantação, de modo que o tecido ou órgão transplantado seja composto predominantemente por células do doador, mas dentro de uma matriz extracelular do receptor. Isso é feito com a intenção de reduzir o risco de rejeição do enxerto pelo sistema imunológico do receptor, uma vez que as células do receptor são as principais responsáveis pelo reconhecimento e ataque aos tecidos estranhos.

A técnica do SLC pode ser usada em diversos cenários clínicos, como no transplante de pulmão, fígado ou coração, por exemplo. No entanto, é importante notar que ainda há desafios e limitações nesta abordagem, como a dificuldade em remover completamente as células do receptor e manter a integridade estrutural e funcional do tecido ou órgão transplantado. Além disso, o risco de rejeição ainda persiste, embora seja geralmente menor do que no caso de enxertos convencionais.

Adenosina monofosfato (AMP) desaminase é uma enzima que catalisa a reação química na qual o adenosina monofosfato (AMP) é convertido em inosina monofosfato (IMP) com a libertação de amônia. A reação é parte do metabolismo de purinas e desempenha um papel importante no equilíbrio de energia celular, pois o AMP é uma molécula central na geração e armazenamento de energia nas células.

A deficiência congênita em AMP desaminase pode resultar em debilidade muscular e intolerância ao exercício, uma condição chamada miopatia associada à deficiência de AMP desaminase (AMPD). Essa condição é hereditária e afeta predominantemente os músculos esqueléticos.

Mitocôndrias são organelos delimitados por membranas found in eucaryotic cells, where the majority of cellular ATP is produced. They are often referred to as the "powerhouses" of the cell because they play a crucial role in generating energy in the form of ATP through a process called oxidative phosphorylation. Mitocôndrias also have their own DNA and are believed to have originated from bacteria that took up residence within eukaryotic cells early in their evolution. They are dynamic organelles that can change shape, size, and number in response to cellular needs and conditions. Additionally, mitochondria are involved in various other cellular processes such as calcium signaling, apoptosis, and the regulation of cell growth and differentiation.

NADH-NADPH oxidorreductases, também conhecidas como complexo I, são enzimas que desempenham um papel crucial no processo de respiração celular e produção de energia em organismos vivos. Elas estão presentes na membrana mitocondrial interna em organismos eucariontes e na membrana plasmática em bactérias.

Estas enzimas catalisam a transferência de elétrons do NADH ou NADPH para o ubiquinona, um importante transportador de elétrons na cadeia de transporte de elétrons mitocondrial. Esse processo é associado à transferência de prótons através da membrana, gerando um gradiente de prótons que será utilizado posteriormente para a síntese de ATP, a molécula de energia celular.

A atividade das NADH-NADPH oxidorreductases é frequentemente associada à geração de espécies reativas de oxigênio (EROs), que podem desempenhar um papel tanto benéfico quanto prejudicial em diversos processos fisiológicos e patológicos. Portanto, o controle e a regulação adequados da atividade dessa enzima são essenciais para manter a homeostase celular e prevenir danos oxidativos.

Timina é uma base nitrogenada que faz parte da estrutura do DNA. Ela é classificada como uma pirimidina, o que significa que sua estrutura química consiste em um anel de carbono de seis membros. A timina forma pares de bases com a adenina, outra base nitrogenada, através de ligações de hidrogênio. Esses pares de bases são cruciais para a estabilidade da estrutura do DNA e desempenham um papel fundamental na replicação e transcrição do DNA. É importante notar que a timina é encontrada exclusivamente no DNA e não no ARN, onde a uracila assume seu lugar como parceiro de base da adenina.

O mononucleótido de flavina (FMN, do inglês Flavin Mononucleotide) é um cofator biológico importante que participa de diversas reações redox no metabolismo celular. Ele é derivado da riboflavina (vitamina B2) e é uma molécula pequena com uma estrutura formada por um anel isoaloxazina unido a um nucleótido de ribose.

A FMN atua como agente oxidante ou reduzido, dependendo da reação em que está envolvida. Ela pode aceitar dois elétrons e dois prótons, formando o FMNH2 (dihidroflavina-mononucleótido), um potente agente reduzido. Em seguida, a FMNH2 pode transferir esses elétrons e prótons para outras moléculas, atuando como um agente oxidante.

A FMN desempenha um papel fundamental em diversas vias metabólicas, incluindo o ciclo de Krebs, a beta-oxidação dos ácidos graxos e a fosforilação oxidativa. Além disso, ela também está envolvida na biossíntese de várias moléculas importantes, como aminoácidos, nucleotídeos e hormônios esteroides.

Em resumo, o mononucleótido de flavina é uma molécula essencial para a vida celular, que atua como um importante cofator em diversas reações redox no metabolismo.

Co-trimoxazole, também conhecido como trimetoprim-sulfametoxazol, é um antibiótico combinado que consiste em dois medicamentos: trimetoprim e sulfametoxazol. É frequentemente usado para tratar infecções bacterianas, especialmente aquelas causadas por organismos susceptíveis a ambos os componentes do medicamento.

A coformicina é um sal de trimetoprim e sulfametoxazol, geralmente disponível na forma de comprimidos ou suspensão oral. O trimetoprim funciona inibindo a enzima dihidrofolato redutase bacteriana, o que impede a síntese de ácido fólico e, consequentemente, da DNA bacteriano. Já o sulfametoxazol é um antibiótico sulfonamida que inibe a enzima diidropteroato sintase bacteriana, também prejudicando a síntese de ácido fólico e DNA bacterianos.

A combinação dos dois componentes em coformicina resulta em um espectro mais amplo de atividade antibacteriana, além de reduzir a resistência bacteriana a ambos os medicamentos. Coformicina é frequentemente usada para tratar infecções do trato respiratório inferior, como pneumonia e bronquite crónica, infecções do trato urinário, diarreia causada por bactérias resistentes a outros antibióticos, e infecções da pele e tecidos moles.

No entanto, é importante notar que o uso de coformicina pode estar associado a efeitos adversos graves, especialmente em indivíduos com alergias a sulfonamidas ou deficiências no sistema imunológico. Além disso, a overdose ou uso prolongado do medicamento pode levar a distúrbios gastrointestinais, erupções cutâneas, confusão mental, convulsões e outros sintomas graves. Portanto, é recomendável consultar um médico antes de tomar coformicina ou qualquer outro medicamento.

Nucleotidases são enzimas que catalisam a hidrólise de nucleotídeos em nucleósidos e fosfato. Existem diferentes tipos de nucleotidases, classificadas com base no local do sítio de ligação da enzima ao substrato e no tipo de ligação fosfatada que sofre hidrólise. Essas enzimas desempenham um papel importante em processos metabólicos, como a regulação dos níveis de nucleotídeos intracelulares, o reciclagem de bases nitrogenadas e a biossíntese de novos nucleotídeos. A atividade anormal dessas enzimas pode estar associada a várias condições patológicas, como doenças neurodegenerativas e câncer. Portanto, o estudo das nucleotidases tem implicações importantes na compreensão de diversos processos fisiológicos e patológicos.

Riboflavina, também conhecida como vitamina B2, é uma vitamina solúvel em água que desempenha um papel essencial no metabolismo energético e no crescimento e manutenção dos tecidos corporais. É necessária para a redução de moléculas coenzimáticas flavínicas, como o FAD (flavin adenina dinucleótido) e o FMN (flavin mononucleótido), que atuam como aceitadores de elétrons em reações redox no corpo.

A riboflavina é encontrada em uma variedade de alimentos, incluindo leite, ovos, carnes vermelhas e brancas, vegetais à base de folha verde, frutas cítricas, nozes e grãos integrais. A deficiência de riboflavina é rara em indivíduos saudáveis, mas pode ocorrer em pessoas com dietas inadequadas ou restritivas, alcoolistas, idosos e indivíduos com doenças gastrointestinais.

Os sinais e sintomas de deficiência de riboflavina incluem lesões na boca e nas línguas, inflamação dos olhos, anemia, neurologia e pele seca e escamosa. O excesso de ingestão de riboflavina é considerado inócuo, pois a excreção urinária aumenta em resposta ao consumo elevado. A riboflavina também tem propriedades antioxidantes e pode desempenhar um papel na proteção contra doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, mas mais pesquisas são necessárias para confirmar esses benefícios.

Os piruvatos são iões ou sais do ácido pirúvico, um composto orgânico com a fórmula C3H3O3-. O ácido pirúvico desempenha um papel central no metabolismo e é o produto final da glicose durante a glicólise anaeróbica. Os piruvatos podem ser convertidos em acetil-CoA, que entra na cadeia respiratória para produzir energia adicional através de um processo chamado oxidação do pirúvico. Alternativamente, os piruvatos podem ser reduzidos a lactato (no processo conhecido como fermentação lática) ou convertidos em outras moléculas, dependendo das necessidades energéticas e metabólicas da célula.

Em um contexto clínico, os níveis anormalmente altos de piruvato no sangue (hiperpiruvatemia) podem indicar várias condições médicas, incluindo deficiências no metabolismo dos carboidratos, acidose metabólica, falência hepática ou insuficiência respiratória. Uma análise de sangue pode ser usada para medir os níveis de piruvato como parte do trabalho de investigação de tais condições.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

As nucleotidiltransferases são uma classe de enzimas que catalisam a transferência de nucleotídeos de um doador para um aceitador, geralmente resultando na formação de novos nucleotídeos ou polinucleotídeos. Essas enzimas desempenham papéis importantes em diversos processos biológicos, como a síntese e reparo de DNA e RNA, o metabolismo de nucleotídeos e a modificação pós-transcricional de RNA.

Existem vários tipos diferentes de nucleotidiltransferases, cada uma com suas próprias especificidades de substrato e funções biológicas. Alguns exemplos incluem as polimerases de DNA e RNA, as enzimas que sintetizam novas cadeias de DNA ou RNA adicionando nucleotídeos um a um, e as ligases, que unem duas moléculas de DNA ou RNA por ligação fosfodiéster entre os seus extremos 3' e 5'.

As nucleotidiltransferases são essenciais para a vida e estão presentes em todos os domínios da vida. Devido à sua importância biológica, elas têm sido alvo de estudos intensivos e são bem compreendidas em termos de suas estruturas, mecanismos catalíticos e funções biológicas.

Uracil é um composto heterocíclico que faz parte da estrutura das moléculas de RNA (ácido ribonucleico). É uma das bases nitrogenadas que formam pares de bases com a adenina durante a formação do duplxo RNA. A uracila é semelhante à timina, que faz parte da estrutura do DNA, mas é encontrada apenas no RNA. É sintetizada no organismo a partir da base pirimidina e tem um papel importante em vários processos metabólicos. Em condições patológicas, níveis elevados de uracila podem ser encontrados no sangue e nas urinas, o que pode indicar distúrbios no metabolismo das purinas e pirimidinas ou intoxicação por determinados medicamentos.

Em termos médicos, o "Consumo de Oxigênio" (CO ou VO2) refere-se à taxa à qual o oxigénio é utilizado por um indivíduo durante um determinado período de tempo, geralmente expresso em litros por minuto (L/min).

Este valor é frequentemente usado para avaliar a capacidade física e a saúde cardiovascular de uma pessoa, particularmente no contexto do exercício físico. A medida directa do Consumo de Oxigénio geralmente requer o uso de equipamento especializado, como um ergômetro de ciclo acoplado a um sistema de gás analisador, para determinar a quantidade de oxigénio inspirado e exalado durante a actividade física.

A taxa de Consumo de Oxigénio varia em função da intensidade do exercício, da idade, do peso corporal, do sexo e do nível de condicionamento físico da pessoa. Durante o repouso, a taxa de Consumo de Oxigénio é geralmente baixa, mas aumenta significativamente durante o exercício físico intenso. A capacidade de um indivíduo para manter uma alta taxa de Consumo de Oxigénio durante o exercício é frequentemente usada como um indicador da sua aptidão física e saúde cardiovascular geral.

A Purina-Nucleoside Phosphorylase (PNP) é uma enzima que catalisa a reação de reversível fosforolise de purinas, como a adenosina ou a guanosina, em seus nucleósidos correspondentes e monofosfato inorgânico. A PNP desempenha um papel importante no metabolismo de nucleótidos e na manutenção do equilíbrio de purinas no organismo.

A deficiência congênita desta enzima pode levar a uma condição genética rara chamada de "doença de Purine-Nucleoside Phosphorylase Deficiency" (PNP deficiency). Esta doença é caracterizada por um sistema imunológico anormal, que ataca e destrói glóbulos vermelhos e células do sistema nervoso central, levando a anemia hemolítica, neurologia comprometida e outros sintomas graves. A PNP deficiency é geralmente tratada com imunossupressores e terapias de substituição enzimática.

De acordo com a minha pesquisa, "indofenol" não é um termo reconhecido na medicina ou biologia. Parece ser um composto químico que pode ser usado em estudos e experimentos laboratoriais, mas não tem uma definição médica específica.

No entanto, Indofenol é um composto orgânico que pertence à classe dos fenóis sustituidos. Possui a fórmula molecular C6H5NO e é usado em química analítica como um indicador de pH. Quando adicionado a uma solução, sua cor muda dependendo do pH da mesma, o que pode ser útil para determinar o pH de uma solução desconhecida.

Portanto, embora "indofenol" não seja um termo médico, é possível que ele seja usado em pesquisas e experimentos biológicos ou químicos relacionados à medicina.

NAD+ nucleosidase, também conhecida como nicotinamide adenine dinucleotide (NAD+) glicoidrolase ou CD38, é uma enzima que catalisa a reação de hidrólise do NAD+ em nicotinamida e alpha-D-ribose 1,2-ciclofosfato. A enzima desempenha um papel importante na regulação dos níveis intracelulares de NAD+ e é expressa em vários tecidos, incluindo os sistemas nervoso e imunológico.

A reação catalisada pela NAD+ nucleosidase é a seguinte:

NAD+ + H2O -> nicotinamida + alpha-D-ribose 1,2-ciclofosfato

Esta enzima desempenha um papel importante em vários processos celulares, incluindo o metabolismo de energia, a sinalização celular e a resposta ao estresse oxidativo. A atividade da NAD+ nucleosidase é regulada por diversos fatores, como a concentração intracelular de NAD+ e os níveis de calcios citoplasmáticos.

A deficiência ou excesso de atividade da NAD+ nucleosidase pode estar relacionado com várias condições patológicas, como doenças neurodegenerativas, diabetes, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, a regulação da atividade da enzima tem sido objeto de investigação como um potencial alvo terapêutico para essas condições.

Os nucleotídeos de guanina são moléculas importantes encontradas no ácido ribonucléico (ARN) e no ácido desoxirribonucléico (ADN). Eles consistem em um açúcar de ribose (no ARN) ou desoxirribose (no ADN), um grupo fosfato e a base nitrogenada guanina.

A guanina é uma das quatro bases nitrogenadas que compõem o DNA e o RNA, sendo as outras três a adenina, a timina (no DNA) ou uracila (no RNA), e a citosina. No DNA, a guanina sempre se emparelha com a citosina por meio de ligações de hidrogênio, enquanto no ARN, ela se emparelha com a citosina ou com a uracila.

Os nucleotídeos desempenham um papel fundamental na síntese e reparo do DNA e do RNA, bem como na transferência de energia celular (no caso dos nucleotídeos trifosfatados). Além disso, a guanina também é importante em outras funções celulares, como a regulação da expressão gênica e a sinalização celular.

Los compuestos organofosforados son aquellos que contienen átomos de fósforo unidos a átomos de carbono, formando enlaces covalentes. Estos compuestos se pueden encontrar en una variedad de contextos, incluyendo productos químicos industriales, pesticidas y gas nervioso.

En un contexto médico, los compuestos organofosforados suelen referirse a los insecticidas organofosforados, que funcionan inhibiendo la enzima acetilcolinesterasa y interfiriendo con la transmisión neuronal. La exposición a estos compuestos puede causar una variedad de síntomas, desde molestias leves hasta enfermedades graves o incluso la muerte, dependiendo de la dosis, la duración y la ruta de exposición.

Los síntomas de la intoxicación por insecticidas organofosforados pueden incluir náuseas, vómitos, diarrea, sudoración, temblor, debilidad muscular, visión borrosa, mareos y dificultad para respirar. En casos graves, la intoxicación puede causar convulsiones, pérdida de conciencia e incluso la muerte. El tratamiento para la intoxicación por insecticidas organofosforados generalmente implica el uso de antídotos que contengan atropina y pralidoxima, así como medidas de apoyo para mantener las funciones vitales.

Vidarabina, também conhecida como Ara-A ouadenosina arabinósido, é um fármaco antiviral usado no tratamento de certas infecções virais, especialmente do vírus herpes simplex (HSV) e do citomegalovírus (CMV). É um análogo sintético da desoxiadenosina, que é incorporada nos ácidos nucléicos dos vírus, impedindo assim a replicação viral. A vidarabina foi o primeiro medicamento antiviral aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) para o tratamento de infecções por HSV em pacientes imunocomprometidos. No entanto, devido aos efeitos adversos potenciais e à disponibilidade de outras opções terapêuticas mais seguras e eficazes, a vidarabina não é amplamente utilizada atualmente.

As proteínas de transporte de nucleobases são um tipo específico de proteínas que desempenham um papel crucial no processo de transporte ativo de nucleobases através das membranas celulares. As nucleobases, que incluem adenina, guanina, citosina, timina e uracila, são componentes básicos dos ácidos nucléicos, como o DNA e o RNA.

Essas proteínas de transporte geralmente contam com a presença de sítios de ligação específicos para as nucleobases, permitindo que elas se liguem às moléculas alvo com alta afinidade e afetividade. Após a ligação, as proteínas transportadoras movem-se através da membrana celular, geralmente por meio de um processo chamado translocação, para que as nucleobases sejam entregues ao seu destino final dentro da célula.

As proteínas de transporte de nucleobases são essenciais para a manutenção da homeostase celular e desempenham um papel fundamental em diversos processos biológicos, como a reparação do DNA, a síntese de RNA e a divisão celular. Além disso, elas também estão envolvidas no processo de comunicação intercelular, auxiliando no transporte de nucleobases entre células vizinhas ou entre diferentes compartimentos celulares.

Devido à sua importância em diversos processos biológicos, as proteínas de transporte de nucleobases têm sido alvo de estudos científicos e pesquisas recentes, com o objetivo de entender melhor seu mecanismo de ação e identificar possíveis estratégias terapêuticas para o tratamento de doenças relacionadas à disfunção dessas proteínas.

Na medicina, a expressão "mitocôndrias cardíacas" refere-se às mitocôndrias presentes nas células do músculo cardíaco. As mitocôndrias são organelos celulares responsáveis pela produção de energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) através do processo de respiração celular.

No coração, as mitocôndrias desempenham um papel crucial na fornecimento de energia para as contrações cardíacas, pois o músculo cardíaco é altamente dependente da produção de ATP para manter sua função contrátil contínua e eficiente. Devido a essa alta demanda energética, o músculo cardíaco contém uma grande quantidade de mitocôndrias em suas células, que podem representar até 30-40% do volume celular total.

Alterações nas mitocôndrias cardíacas têm sido associadas a diversas condições cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença coronariana e miopatias mitocondriais. Portanto, o estudo das mitocôndrias cardíacas é de grande interesse na pesquisa médica para entender melhor as bases moleculares das doenças cardiovasculares e desenvolver novas estratégias terapêuticas.

A Glutamato Desidrogenase (GD ou GLD) é uma enzima importante envolvida no metabolismo de aminoácidos em muitos organismos, incluindo humanos. Ela catalisa a reação de oxidação do aminoácido glutamato em α-cetoglutarato, produzindo também amônia e energia na forma de ATP. Além disso, a GD desempenha um papel crucial no equilíbrio entre a síntese e a degradação dos aminoácidos, especialmente aqueles que contêm grupos amino em suas moléculas.

A GD é encontrada em duas formas isoenzimáticas no corpo humano: a GLD1, presente principalmente nos mitocôndrias do fígado e rim, e a GLD2, localizada nos núcleos de células cerebrais. A atividade da GD pode ser afetada por vários fatores, como doenças hepáticas, infecções e intoxicação alcoólica, o que pode levar a alterações no metabolismo de aminoácidos e energia.

Em resumo, a Glutamato Desidrogenase é uma enzima chave no metabolismo de aminoácidos, catalisando a oxidação do glutamato em α-cetoglutarato e desempenhando um papel importante no equilíbrio entre a síntese e a degradação dos aminoácidos.

Adenosina desaminase (ADA) é uma enzima importante que desempenha um papel crucial no metabolismo da adenosina. A adenosina é uma purina nucleosídeo que está envolvida em diversas funções celulares, incluindo a regulação do sistema imunológico e a transmissão de sinais nervosos.

A ADA catalisa a remoção de um grupo amino da adenosina, convertendo-a em inosina. Este processo é essencial para manter os níveis adequados de adenosina no corpo e garantir que as células funcionem normalmente.

Um déficit ou falta completa de ADA pode resultar em uma condição genética rara conhecida como deficiência de adenosina desaminase, que afeta o sistema imunológico e pode causar problemas graves de saúde, incluindo infeções recorrentes, danos aos tecidos e, em casos graves, morte. A deficiência de ADA geralmente é tratada com terapia de reposição enzimática, na qual uma forma funcional da enzima é introduzida no corpo para substituir a enzima defeituosa ou ausente.

O ADP-ribose cíclico (cADPR) é um composto bioquímico que atua como mediador intracelular em diversos processos fisiológicos, especialmente na regulação do calcio intracelular. Ele é sintetizado a partir do NAD+ (nicotinamida adenina dinucleótido) por meio da enzima ADP-ribociclase.

A cADPR desempenha um papel importante na modulação de canais iônicos, particularmente no canal de calcio do retículo sarcoplasmático, o que leva a um aumento dos níveis de cálcio intracelular. Isso tem efeitos significativos em vários sistemas corporais, incluindo o sistema cardiovascular, o sistema nervoso e o sistema imunológico.

Em resumo, a definição médica de ADP-ribose cíclico refere-se a um composto bioativo que regula os níveis de cálcio intracelular e desempenha diversas funções fisiológicas importantes em diferentes sistemas do corpo humano.

'Base pairing' ou 'pareamento de bases' é um conceito fundamental em genética e biologia molecular que se refere à interação específica entre duas das quatro diferentes bases nitrogenadas presentes nos nucleotídeos dos ácidos nucléicos, DNA e RNA.

Existem quatro tipos de bases nitrogenadas: adenina (A), timina (T) no DNA ou uracila (U) no RNA, citosina (C) e guanina (G). No DNA, a adenina forma sempre um par de bases com a timina, enquanto que a citosina se pareia com a guanina. Esses pares são mantidos juntos por ligações de hidrogênio fracas, resultando em duas fitas antiparalelas que giram em torno de um eixo imaginário, formando uma estrutura helicoidal chamada de dupla hélice.

No RNA, ocorre um pareamento de bases semelhante, com a adenina se associando à uracila e a citosina se unindo à guanina. Esses pares de bases são cruciais para a replicação, transcrição e tradução do DNA e RNA, processos essenciais para a expressão gênica e a síntese de proteínas nas células vivas.

Na medicina, o ácido nicotínico é uma forma de vitamina B3 (niacina) que ocorre naturalmente. É às vezes referido como a "forma anti-química" da niacina. É usado como um suplemento dietético e também está disponível em alguns alimentos, particularmente no músculo magro, fígado, grãos integrais e vegetais à base de folhas verdes.

Como medicamento, o ácido nicotínico é usado principalmente para tratar níveis altos de colesterol e triglicérides no sangue. Também pode ser usado para tratar outras condições, como a doença arterial periférica (PAD), diabetes e síndrome da pele seca e descamativa chamada pellagra.

O ácido nicotínico funciona aumentando os níveis de colesterol "bom" (HDL) no sangue e diminuindo os níveis de colesterol "ruim" (LDL) e triglicérides. No entanto, o uso de ácido nicotínico pode causar efeitos secundários desagradáveis, como vermelhidão da pele, coceira, prurido e dores abdominais. Em doses altas, pode causar problemas hepáticos e aumentar o risco de diabetes. Portanto, é importante usar o ácido nicotínico apenas sob a orientação de um médico.

Desoxyadenosine nucleotides referem-se a moléculas de desoxinucleotídeos especificamente compostas por desoxirribose (um tipo de açúcar pentose desoxigenado) e adenina (uma base nitrogenada). Eles desempenham um papel crucial na biologia molecular, particularmente como substratos para a síntese de DNA.

Adenina é uma das quatro bases nitrogenadas que compõem o DNA, sendo as outras três citosina, guanina e timina. No DNA, a adenina sempre se associa com a timina via ligações de hidrogênio em pares complementares.

Desoxyadenosine nucleotides são frequentemente referidos como dADP (desoxiadenosina difosfato) ou dATP (desoxiadenosina trifosfato), dependendo do número de grupos fosfato ligados à molécula. Estes compostos desempenham um papel fundamental em diversas reações bioquímicas, incluindo a replicação e reparo do DNA.

As proteínas inativadoras de ribossomos, também conhecidas como proteínas iniciadoras de tradução negativas ou proteínas de regulação da tradução, são moléculas proteicas que se ligam aos ribossomos e inibem o processo de tradução do mRNA em proteínas. Essas proteínas desempenham um papel importante na regulação gênica ao controlarem a taxa de síntese de proteínas em resposta a diferentes sinais celulares e condições ambientais.

Em condições normais, os ribossomos se ligam aos mRNAs e iniciam a tradução dos códigos genéticos em aminoácidos para formar proteínas. No entanto, em situações em que as células precisam reduzir a taxa de síntese de proteínas, as proteínas inativadoras de ribossomos se ligam aos ribossomos e impedem a formação de novos complexos de tradução. Isso resulta em uma diminuição geral da taxa de tradução e, consequentemente, na redução da síntese de proteínas.

As proteínas inativadoras de ribossomos são frequentemente reguladas por sinais intracelulares, como a disponibilidade de nutrientes ou o estresse celular. Além disso, essas proteínas também podem ser controladas por mecanismos post-traduçãoais, como a fosforilação e a ubiquitinação, que alteram sua atividade e estabilidade.

Em resumo, as proteínas inativadoras de ribossomos são moléculas proteicas importantes na regulação da tradução gênica, desempenhando um papel crucial no controle da taxa de síntese de proteínas em resposta a diferentes sinais e condições celulares.

O magnésio é um mineral essencial importante para diversas funções corporais, incluindo a manutenção da normalidade do ritmo cardíaco, regulação da pressão arterial e suporte ao sistema imunológico. Ele também desempenha um papel crucial no metabolismo de energia e na síntese de proteínas e DNA. O magnésio age como um catalisador em mais de 300 reações enzimáticas no corpo humano.

Este mineral pode ser encontrado em uma variedade de alimentos, tais como frutos secos, legumes, cereais integrais, carnes magras e peixes. Além disso, o magnésio está disponível como suplemento dietético e pode ser administrado por via intravenosa em situações clínicas especiais.

Um déficit de magnésio pode resultar em sintomas como fraqueza muscular, espasmos, ritmo cardíaco irregular, irritabilidade, tremores e confusão. Em casos graves, um déficit de magnésio pode levar a convulsões e arritmias cardíacas. Por outro lado, um excesso de magnésio também pode ser perigoso, particularmente em pessoas com função renal comprometida, podendo causar fraqueza muscular, confusão, baixa pressão arterial e parada respiratória.

A espectrofotometria é um método analítico utilizado em medicina e outras ciências que envolve a medição da absorção ou transmissão da luz por uma substância, para determinar suas propriedades físicas ou químicas. Em termos médicos, a espectrofotometria pode ser usada em diversas áreas, como na análise de fluidos corporais (como sangue e urina), no estudo da composição de tecidos biológicos, bem como no desenvolvimento e avaliação de medicamentos e outros tratamentos.

O princípio básico da espectrofotometria envolve a passagem de luz através de uma amostra, que pode ser absorvida ou refletida pela substância presente na amostra. A quantidade de luz absorvida ou transmitida é então medida e analisada em função da sua longitude de onda (cor), gerando um espectro que fornece informações sobre a composição e propriedades da substância em questão.

A espectrofotometria pode ser classificada em diferentes tipos, dependendo do tipo de radiação eletromagnética utilizado (como ultravioleta, visível ou infravermelho), e da técnica empregada para a medição da luz. Alguns exemplos incluem:

1. Espectrofotometria UV-Visível: Utiliza radiação eletromagnética na região do ultravioleta (UV) e visível do espectro, para analisar substâncias que apresentam absorção nesta faixa de comprimento de onda. É amplamente utilizada em química clínica para determinar a concentração de diferentes compostos em fluidos corporais, como hemoglobina no sangue ou bilirrubina na urina.
2. Espectrofotometria Infravermelha (IR): Utiliza radiação eletromagnética na região do infravermelho do espectro, para analisar a estrutura molecular de compostos orgânicos. É amplamente utilizada em análises químicas e biológicas, como no estudo da composição de aminoácidos em proteínas ou na identificação de diferentes tipos de óleos e gorduras.
3. Espectrofotometria de Fluorescência: Utiliza a fluorescência (emissão de luz após a absorção) para analisar substâncias que apresentam esta propriedade. É amplamente utilizada em bioquímica e farmacologia, para detectar e quantificar diferentes biomoléculas, como proteínas, DNA ou drogas.
4. Espectrofotometria de Difração de Raios X (XRD): Utiliza raios X para analisar a estrutura cristalina de materiais sólidos. É amplamente utilizada em química e física dos materiais, para identificar diferentes tipos de minerais ou compostos inorgânicos.

Em resumo, a espectrofotometria é uma técnica analítica que permite medir a absorção, transmissão, reflexão ou emissão de luz por diferentes materiais e sistemas. É amplamente utilizada em diversos campos da ciência e tecnologia, como na química, física, biologia, medicina, farmacologia, entre outros. A espectrofotometria pode ser realizada com diferentes tipos de fontes de luz e detectores, dependendo do tipo de análise desejada. Além disso, a espectrofotometria pode ser combinada com outras técnicas analíticas, como a cromatografia ou a espectrometria de massa, para obter informações mais detalhadas sobre as propriedades e composição dos materiais analisados.

Adenosina quinase é uma enzima intracelular importante que catalisa a reação da adenosina difosfato (ADP) para a formação de adenosina trifosfato (ATP), o principal tipo de molécula energética das células. Essa reação é essencial para a produção de energia celular, especialmente durante períodos de intensa atividade ou estresse metabólico.

A adenosina quinase também desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio de energia e sinalização celular. Ela pode responder a variações no nível de ATP/ADP, ativando ou desativando diferentes caminhos metabólicos em resposta às necessidades energéticas da célula.

Além disso, a adenosina quinase também pode ser envolvida na resposta ao estresse oxidativo e inflamação, além de desempenhar um papel na morte celular programada (apoptose). Devido à sua importância em vários processos celulares, a atividade da adenosina quinase é cuidadosamente regulada e pode ser afetada por uma variedade de fatores, incluindo a disponibilidade de substratos, pH, temperatura e outras condições ambientais.

Os isótopos de carbono referem-se a variantes do elemento químico carbono que possuem diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos. O carbono natural é composto por três isótopos estáveis: carbono-12 (^{12}C), carbono-13 (^{13}C) e carbono-14 (^{14}C).

O carbono-12 é o isótopo mais comum e abundante, compondo cerca de 98,9% do carbono natural. Ele possui seis prótons e seis neutrons em seu núcleo, totalizando 12 nucleons. O carbono-12 é a base para a escala de massa atômica relativa, com um múltiplo inteiro de sua massa sendo atribuído a outros elementos.

O carbono-13 é o segundo isótopo estável mais abundante, compondo cerca de 1,1% do carbono natural. Ele possui seis prótons e sete neutrons em seu núcleo, totalizando 13 nucleons. O carbono-13 é frequentemente usado em estudos de ressonância magnética nuclear (RMN) para investigar a estrutura e dinâmica de moléculas orgânicas.

O carbono-14 é um isótopo radioativo com uma meia-vida de aproximadamente 5.730 anos. Ele possui seis prótons e oito neutrons em seu núcleo, totalizando 14 nucleons. O carbono-14 é formado naturalmente na atmosfera terrestre por interações entre raios cósmicos e nitrogênio-14 (^{14}N). Através de processos fotossintéticos, o carbono-14 entra na cadeia alimentar e é incorporado em todos os organismos vivos. Após a morte do organismo, a concentração de carbono-14 decai exponencialmente, permitindo que sua idade seja determinada por meio da datação por radiocarbono.

A Relação Estrutura-Atividade (REA) é um conceito fundamental na farmacologia e ciências biomoleculares, que refere-se à relação quantitativa entre as características estruturais de uma molécula e sua atividade biológica. Em outras palavras, a REA descreve como as propriedades químicas e geométricas específicas de um composto influenciam sua interação com alvos moleculares, tais como proteínas ou ácidos nucléicos, resultando em uma resposta biológica desejada.

A compreensão da REA é crucial para o design racional de drogas, pois permite aos cientistas identificar e otimizar as partes da molécula que são responsáveis pela sua atividade biológica, enquanto minimizam os efeitos colaterais indesejados. Através do estudo sistemático de diferentes estruturas químicas e suas respectivas atividades biológicas, é possível estabelecer padrões e modelos que guiam o desenvolvimento de novos fármacos e tratamentos terapêuticos.

Em resumo, a Relação Estrutura-Atividade é um princípio fundamental na pesquisa farmacológica e biomolecular que liga as propriedades estruturais de uma molécula à sua atividade biológica, fornecendo insights valiosos para o design racional de drogas e a compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a diversas funções celulares.

A '5'-nucleotidase' é uma enzima que catalisa a remoção do grupo fosfato dos nucleosídeos monofosfato (NMN), produzindo nucleosídeos e fosfato inorgânico. Existem várias isoformas dessa enzima, cada uma expressa em diferentes tecidos e localizações celulares.

A '5'-nucleotidase' pode ser encontrada no plasma sanguíneo (e.g., '5'-nucleotidase sérica'), membranas celulares, citoplasma e outros compartimentos intracelulares. A atividade da enzima é frequentemente usada como um marcador bioquímico para a função hepática e renal, bem como para algumas condições patológicas, como doenças hepatobiliares e neoplasias.

A variação na atividade da '5'-nucleotidase' pode estar relacionada a fatores genéticos, idade, sexo, e outras condições de saúde. Portanto, os valores de referência para a atividade enzimática podem variar dependendo do laboratório e da população estudada.

Vidarabine monophosphate, também conhecido como fosfato de vidarabina, é um fármaco antiviral usado no tratamento de infecções virais graves e potencialmente perigosas para a vida, especialmente aquelas causadas pelo vírus herpes simplex (HSV) e pelo citomegalovírus (CMV). É um análogo de nucleosídeo sintético que interfere na replicação do DNA viral, impedindo assim a propagação do vírus.

O fosfato de vidarabina é convertido em sua forma ativa, a vidarabina trifosfata, dentro das células infectadas. A vidarabina trifosfata é então incorporada na cadeia de DNA viral durante a replicação, o que leva à terminação prematura da síntese do DNA e, consequentemente, à inibição da replicação viral.

Este medicamento é frequentemente usado em pacientes imunocomprometidos, como aqueles com HIV/AIDS ou transplantados de órgãos, que podem desenvolver infecções graves e disseminadas por HSV e CMV. No entanto, o uso do fosfato de vidarabina está associado a efeitos adversos significativos, como neutropenia (diminuição dos glóbulos brancos), hepatotoxicidade (dano ao fígado) e nefrotoxicidade (dano aos rins). Portanto, seu uso é geralmente restrito a situações em que os benefícios superam os riscos potenciais.

Hipoxantina-Fosforribosiltransferase (HPRT) é uma enzima intracelular importante envolvida no metabolismo de purinas. A HPRT catalisa a transferência do grupo fosforribosila da 5-fosfo-alfa-D-ribosil-1-pirofosfato (PRPP) para a hipoxantina e a guanina, formando respectivamente monofosfatos de nucleósidos de hipoxantina (IMP) e guanina (GMP). Esses monofosfatos de nucleósidos podem então ser usados no caminho de síntese de novas purinas ou reciclagem de bases purínicas.

A deficiência dessa enzima causa uma doença genética rara conhecida como Síndrome de Lesch-Nyhan, que é caracterizada por hiperuricemia, coreia, autolesão e demência. A HPRT desempenha um papel crucial na manutenção dos níveis normais de ácido úrico no organismo, e sua deficiência leva a um acúmulo excessivo de ácido úrico nos tecidos e fluidos corporais, resultando em hiperuricemia e seus complicações associadas, como gota e cálculos renais. Além disso, a falta da enzima leva à acumulação de substratos e intermediários no metabolismo de purinas, o que pode ser tóxico para as células e causar sintomas neurológicos graves.

Adenilato quinase é uma enzima que desempenha um papel crucial no metabolismo de energia das células. Sua função principal é catalisar a reação que transfere um grupo fosfato de uma molécula de ATP (adenosina trifosfato) para uma molécula de ADP (adenosina difosfato), produzindo AMP (adenosina monofosfato) e gerando energia em forma de ATP. Essa reação é essencial para a regulação do equilíbrio de energia nas células e está envolvida em diversos processos fisiológicos, como a contração muscular e a transdução de sinais celulares. Existem várias isoformas da adenilato quinase, cada uma com diferentes padrões de expressão e atividade regulatória, o que permite que a enzima desempenhe funções específicas em diferentes tecidos e células do organismo.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

O mononucleótido de nicotinamida (NMN) é um nucleótide derivado da vitamina B3 (nicotinamida ou niacinamida) que desempenha um papel crucial na produção de energia nas células. É um precursor natural do NAD+ (nicotinamida adenina dinucleótido), uma coenzima importante envolvida em diversas reações metabólicas, particularmente no processo de oxirredução e na regulação da expressão gênica. O NMN é amplamente estudado por seus potenciais benefícios para a saúde, incluindo a proteção contra o envelhecimento acelerado, a melhora da função mitocondrial e a redução do estresse oxidativo. No entanto, embora os resultados preliminares sejam promissores, é necessário realizar mais pesquisas para confirmar esses benefícios e determinar as doses seguras e eficazes em humanos.

S-Adenosilmetionina (SAMe) é um composto orgânico que ocorre naturalmente no corpo humano e desempenha um papel importante no metabolismo. É formado a partir da combinação de metionina, um aminoácido essencial, com adenosil trifosfato (ATP).

SAMe é o principal doador de grupos metilo em reações bioquímicas no corpo humano. Essas reações são importantes para a síntese e ativação de diversas moléculas, incluindo neurotransmissores (como serotonina e dopamina), hormônios, proteínas, e fosfolipídios das membranas celulares. Além disso, SAMe é também envolvido em processos de detoxificação hepática e na síntese do antioxidante glutationa.

Devido à sua importância no metabolismo, baixos níveis de SAMe podem estar associados a diversas condições de saúde, como depressão, doenças hepáticas e osteoartrite. Por isso, SAMe é por vezes utilizado como suplemento dietético para tratar essas condições, embora sua eficácia seja ainda objeto de debate na comunidade científica.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), tubercidina é um composto aromático que pertence à classe das purinas. É encontrado em vários tecidos animais e também é produzido por alguns tipos de fungos, incluindo o Mycobacterium tuberculosis, a bactéria responsável pela tuberculose.

A tubercidina tem atividade antibiótica e antiviral in vitro, mas não é usada clinicamente como medicamento devido à sua baixa solubilidade em água e à alta toxicidade. Em estudos laboratoriais, a tubercidina tem demonstrado atividade contra células cancerígenas e pode desempenhar um papel no desenvolvimento de novos tratamentos para o câncer.

No entanto, é importante notar que a maioria dos estudos sobre a tubercidina são experimentais e mais pesquisas são necessárias para determinar seus efeitos em humanos e sua segurança como medicamento.

Xantinas são alcalóides que contêm um grupo funcional xantina, composto por um par de átomos de nitrogênio e um anel de seis membros formado por quatro carbonos e dois nitrogênios. Eles ocorrem naturalmente em várias plantas e animais e desempenham um papel importante em processos biológicos, como a transmissão de sinais celulares e a produção de energia.

Alguns exemplos bem conhecidos de xantinas incluem a cafeína (presente no café, chá e chocolate), teofilina (encontrada em algumas variedades de chá) e teobromina (que ocorre naturalmente no cacau). Esses compostos são estimulantes do sistema nervoso central e têm efeitos diuréticos, entre outros.

Em suma, xantinas são um tipo específico de alcalóide que contém um grupo funcional xantina e é encontrado em várias plantas e animais, com propriedades estimulantes e diuréticas.

O Transporte de Elétrons é um processo bioquímico fundamental em que os elétrons são passados por uma cadeia de proteínas transportadoras, geralmente localizadas na membrana celular. Esse processo ocorre em grande parte dos organismos vivos e desempenha um papel central em diversos processos metabólicos, incluindo a respiração celular e a fotossíntese.

Na respiração celular, por exemplo, os elétrons são transferidos de moléculas redutoras, como a NADH e a FADH2, para o oxigênio molecular, que atua como um aceitador final de elétrons. Através desse processo, energia é liberada e capturada pelos gradientes de prótons que se formam através da membrana, o qual posteriormente será convertido em ATP (adenosina trifosfato), a molécula de energia universal nos organismos vivos.

Em resumo, o Transporte de Elétrons refere-se à transferência controlada e sequencial de elétrons entre moléculas, desempenhando um papel fundamental em diversos processos metabólicos e na geração de energia nas células.

Na medicina e bioquímica, a NADPH-desidrogenase refere-se a uma enzima que catalisa a transferência de elétrons de NADPH para um aceitador de elétrons, geralmente oxigênio molecular (O2), resultando na formação de superóxido. Existem várias isoformas desta enzima presentes em diferentes localizações celulares e envolvidas em diversas funções biológicas, como a resposta imune e o metabolismo. Algumas dessas isoformas estão associadas a doenças genéticas e outras condições de saúde.

Oligonucleotídeos são sequências curtas de nucleotídeos, que são os blocos de construção dos ácidos nucléicos como DNA e RNA. Geralmente, um oligonucleotídeo consiste em 20 ou menos nucleotídeos, mas às vezes a definição pode ser mais ampla e incluir sequências com até cerca de 100 nucleotídeos. Eles são frequentemente sintetizados em laboratório para uma variedade de propósitos, como pesquisas científicas, diagnósticos clínicos e terapêutica.

Os oligonucleotídeos podem ser usados em técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), para detectar ou amplificar genes específicos. Eles também são usados em terapêutica, por exemplo, no desenvolvimento de fármacos antissense e ARN interferente (ARNi) que podem regular a expressão gênica.

Além disso, os oligonucleotídeos também são usados em análises genéticas, como sequenciamento de DNA e hibridização de ácidos nucléicos, para identificar mutações ou variações genéticas. Em resumo, os oligonucleotídeos desempenham um papel importante em muitas áreas da biologia molecular e medicina modernas.

High-Performance Liquid Chromatography (HPLC) é um método analítico e preparativo versátil e potente usado em química analítica, bioquímica e biologia para separar, identificar e quantificar compostos químicos presentes em uma mistura complexa. Nesta técnica, uma amostra contendo os compostos a serem analisados é injetada em uma coluna cromatográfica recheada com um material de enchimento adequado (fase estacionária) e é submetida à pressão elevada (até 400 bar ou mais) para permitir que um líquido (fase móvel) passe através dela em alta velocidade.

A interação entre os compostos da amostra e a fase estacionária resulta em diferentes graus de retenção, levando à separação dos componentes da mistura. A detecção dos compostos eluídos é geralmente realizada por meio de um detector sensível, como um espectrofotômetro UV/VIS ou um detector de fluorescência. Os dados gerados são processados e analisados usando software especializado para fornecer informações quantitativas e qualitativas sobre os compostos presentes na amostra.

HPLC é amplamente aplicada em diversos campos, como farmacêutica, ambiental, clínica, alimentar e outros, para análises de drogas, vitaminas, proteínas, lipídeos, pigmentos, metabólitos, resíduos químicos e muitos outros compostos. A técnica pode ser adaptada a diferentes modos de separação, como partição reversa, exclusão de tamanho, interação iônica e adsorção normal, para atender às necessidades específicas da análise em questão.

Em medicina e biologia, a metilação refere-se a um processo bioquímico no qual um grupo metil (um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio, CH3) é adicionado a uma molécula. A mais comum e bem estudada forma de metilação ocorre na extremidade do DNA, onde um grupo metil é adicionado a um dos pares de bases, geralmente a citosina, modificando assim a função desse trecho do DNA.

Este processo é catalisado por uma enzima chamada DNA metiltransferase e desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica, no controle da replicação do DNA e no processo de desenvolvimento embrionário. Além disso, a metilação anormal do DNA tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, diabetes e transtornos neurológicos.

Em química e biologia, ligações de hidrogênio são interações débeis entre moléculas ou ions polares devido à atração eletromagnética entre um dipolo permanente parcialmente positivo e um dipolo parcialmente negativo. Em outras palavras, uma ligação de hidrogênio ocorre quando um átomo de hidrogênio se liga covalentemente a um átomo eletronegativo, como oxigênio ou nitrogênio, e esse dipolo positivo interage com outro átomo eletronegativo próximo. Essas interações desempenham um papel crucial em muitos processos químicos e biológicos, incluindo a formação de estruturas secundárias em proteínas e ácidos nucléicos.

As oxirredutases do álcool são um tipo específico de enzimas oxirredutases que catalisam a transferência de elétrons e prótons entre moléculas, geralmente em reações envolvendo álcoois. Eles desempenham um papel crucial na metabolismo de álcoois e outras moléculas orgânicas.

Existem dois tipos principais de oxirredutases do álcool: alcool desidrogenases (ADH) e oxidorreductases dependentes de NAD ou NADP que atuam em álcoois. As alcool desidrogenases catalisam a reação de oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, transferindo os elétrons e prótons para o NAD+ ou NADP+, formando NADH ou NADPH, respectivamente. Já as oxidorreductases dependentes de NAD ou NADP que atuam em álcoois são capazes de realizar reações inversas, reduzindo aldeídos ou cetonas a álcoois usando o NADH ou NADPH como doadores de elétrons.

As oxirredutases do álcool desempenham um papel importante no metabolismo de drogas e toxinas, bem como na biossíntese de moléculas essenciais para a vida, como os ácidos graxos e o colesterol. Além disso, eles também estão envolvidos em processos fisiológicos importantes, como a resposta ao estresse oxidativo e a regulação da homeostase redox.

Tionucleosídeos são análogos sintéticos de nucleosídeos naturais que contêm um grupo tiol (-SH) em vez do grupo hidroxilo (-OH) em sua estrutura. Eles são frequentemente usados como building blocks na síntese de fármacos, especialmente no campo da quimioterapia contra o câncer e vírus como o HIV. Um exemplo bem conhecido de um tionucleosídeo é o medicamento antiviral aciclovir, que é usado no tratamento de herpesvirus. Os tionucleosídeos são capazes de interromper a replicação do DNA ou RNA viral ao se incorporarem às cadeias de nucleotídeos em crescimento durante a replicação, causando a terminação prematura da síntese do ácido nucléico.

Niacinamide, também conhecida como nicotinamida, é a forma amida da vitamina B3 (niacina). É uma forma não irritante e water-soluble de vitamina B3 que é frequentemente usada em cosméticos e suplementos dietéticos.

Na medicina, a niacinamida tem vários usos terapêuticos. Pode ajudar a tratar e prevenir deficiências de vitamina B3, que podem causar problemas de pele, desequilíbrios mentais e do sistema nervoso.

Na dermatologia, a niacinamida é usada para tratar diversas condições da pele, como acne, hiper pigmentação, inflamação, rugosidade e envelhecimento prematuro da pele. Também pode ajudar a reforçar a barreira cutânea, aumentar a produção de colágeno e reduzir a irritação causada por produtos para a pele.

Em suma, a niacinamida é uma forma importante de vitamina B3 que tem diversas aplicações terapêuticas e cosméticas devido às suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e reguladoras do metabolismo celular.

Azaserine é um fármaco antineoplásico, ou seja, é utilizado no tratamento de câncer. Ele é um inibidor da síntese de purinas e atua interferindo no crescimento das células cancerosas. A azaserina está relacionada a outro fármaco chamado DON (6-diazo-5-oxo-L-norleucina) e é derivada do ácido glutâmico.

Este medicamento é frequentemente usado em pesquisas laboratoriais, mas seu uso clínico é limitado devido aos seus efeitos tóxicos e adversos significativos. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão náuseas, vômitos, diarreia, perda de apetite, danos ao fígado e baixo número de glóbulos brancos e plaquetas. Além disso, a azaserina pode causar problemas renais e neurológicos em doses altas.

Devido à sua alta toxicidade, o uso da azaserine em humanos é restrito a estudos clínicos controlados e supervisionados por profissionais de saúde qualificados.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

Os succinatos são compostos químicos que contêm o grupo funcional succinato, um ácido dicarboxílico com a fórmula molecular C4H6O4. O termo "succinato" geralmente se refere ao íon ou à base conjugada do ácido, que tem uma carga negativa e é representada como C4H5O4−.

Em um contexto médico, o termo "succinato" pode ser encontrado em referência a fármacos que contêm esse grupo funcional. Um exemplo é o succinato de propacetamol, um profármaco do analgésico e antipirético propacetamol. Quando administrado, o succinato de propacetamol é metabolizado no fígado em propacetamol, que por sua vez é convertido em acetaminofeno (paracetamol) e metabólitos adicionais.

É importante notar que os succinatos não devem ser confundidos com os succinilatos, que contêm o grupo funcional succinil, um ácido carboxílico activado que pode participar em reações de transesterificação e acilação.

A espectroscopia de ressonância magnética (EMR, do inglês Magnetic Resonance Spectroscopy) é um método de análise que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estimular átomos e moléculas e detectar seu comportamento eletrônico. Nesta técnica, a ressonância magnética de certos núcleos atômicos ou elétrons é excitada por radiação electromagnética, geralmente no formato de ondas de rádio, enquanto o campo magnético está presente. A frequência de ressonância depende da força do campo magnético e das propriedades magnéticas do núcleo ou elétron examinado.

A EMR é amplamente utilizada em campos como a química, física e medicina, fornecendo informações detalhadas sobre a estrutura e interação das moléculas. Em medicina, a espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) é usada como uma técnica de diagnóstico por imagem para examinar tecidos moles, especialmente no cérebro, e detectar alterações metabólicas associadas a doenças como o câncer ou transtornos neurológicos.

Em resumo, a espectroscopia de ressonância magnética é um método analítico que utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para estudar as propriedades eletrônicas e estruturais de átomos e moléculas, fornecendo informações valiosas para diversas áreas do conhecimento.

Xantina é um termo usado em bioquímica e medicina para descrever um tipo específico de composto orgânico que contém nitrogênio. Em particular, xantinas são purinas oxidadas que atuam como intermediários no metabolismo das purinas.

Duas xantinas importantes encontradas na natureza são a hipoxantina e a xantina. A hipoxantina é um produto da degradação da adenina, enquanto a xantina é formada pela oxidação adicional da hipoxantina. Em seguida, a xantina é convertida em ácido úrico pela enzima xantina oxidase.

Em medicina, o termo "xantinuria" refere-se a uma condição genética rara em que as pessoas são incapazes de metabolizar as xantinas corretamente, resultando em níveis elevados de ácido úrico no sangue e nos rins. Isso pode levar ao desenvolvimento de cálculos renais e outros problemas de saúde relacionados à acumulação de ácido úrico.

Na terminologia médica e bioquímica, os nucleotídeos de pirimidina se referem a um tipo específico de nucleotídeos que contêm uma base nitrogenada pirimidínica. Os nucleotídeos são moléculas importantes na bioquímica, compostas por um açúcar pentose (geralmente ribose ou desoxirribose), um grupo fosfato e uma base nitrogenada.

Existem três tipos principais de bases nitrogenadas pirimidínicas: citosina (C), timina (T) e uracila (U). Nucleotídeos de pirimidina contêm uma delas como sua base nitrogenada. Por exemplo, o nucleotídeo de citidina é formado quando a citosina se combina com um açúcar pentose e um grupo fosfato. Da mesma forma, os nucleotídeos de timidina e uridina contêm timina e uracila, respectivamente, como suas bases nitrogenadas pirimidínicas.

Esses nucleotídeos desempenham funções importantes em diversos processos biológicos, especialmente na replicação, transcrição e tradução do DNA e RNA. Além disso, eles também estão envolvidos em outras funções celulares, como a síntese de energia (em forma de ATP) e a comunicação celular (por meio de mensageiros secundários, como cAMP e cGMP).

Coenzimas são pequenas moléculas orgânicas que desempenham um papel essencial como auxiliares em muitas reações enzimáticas no corpo. Elas se combinam temporariamente com as enzimas para ajudar a catalisar (aumentar a velocidade) reações químicas importantes, mas não fazem parte permanentemente da estrutura da enzima. Coenzimas são frequentemente derivadas de vitaminas e minerais e desempenham um papel crucial na transferência de grupos químicos entre as moléculas durante as reações metabólicas. Após a conclusão da reação, a coenzima é liberada para ser usada em outras reações. Exemplos notáveis de coenzimas incluem a nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD), a flavina adenina dinucleotídeo (FAD) e o coenzima A (CoA).

Receptores Purinérgicos referem-se a um tipo de receptor celular que é ativado por ligantes purino (derivados da base nitrogenada purina), tais como ATP (adenosina trifosfato) e ADP (adenosina difosfato). Eles desempenham um papel importante em diversas funções fisiológicas, incluindo a transmissão de sinal nervoso, regulação do sistema imunológico e homeostase energética. Existem diferentes subtipos de receptores purinérgicos, divididos em duas principais famílias: P1, que são ativados principalmente por adenosina, e P2, que são ativados por ATP e ADP. Cada subtipo tem suas próprias propriedades farmacológicas e funções específicas no organismo.

Dinucleotide phosphates, em termos médicos e bioquímicos, referem-se a moléculas formadas por dois nucleótidos unidos por um grupo fosfato. Nucleótidos são as unidades básicas de ácidos nucléicos, como DNA e RNA, que consistem em uma base nitrogenada, um açúcar pentose (desoxirribose no DNA ou ribose no RNA) e um grupo fosfato.

Quando dois nucleótidos se ligam, o grupo fosfato de um se liga ao grupo hidroxila do outro, formando um éster fosfórico. Essa ligação é conhecida como ligação fosfodiéster e é a base da estrutura linear dos ácidos nucléicos. A forma fosforilada desse composto é chamada de dinucleotídeo 5'-3', indicando que o grupo fosfato está ligado ao carbono 5' do primeiro nucleótido e ao carbono 3' do segundo nucleótido.

Os dinucleotide phosphates desempenham um papel fundamental em diversas reações bioquímicas, especialmente na transferência de energia e informação genética dentro da célula. Por exemplo, a molécula de ATP (trifosfato de adenosina), o principal "combustível" celular, é um dinucleotide phosphate modificado que armazena e libera energia através da hidrólise do seu terceiro grupo fosfato. Além disso, as enzimas chamadas polimerases usam dinucleotides como blocos de construção para sintetizar novas cadeias de DNA e RNA durante a replicação e transcrição genéticas.

Adenosylhomocysteinase (AHC) é uma enzima que desempenha um papel crucial no metabolismo do aminoácido homocisteína no organismo. Ela catalisa a reação de conversão da adenosilhomocisteina em homocisteína e adenossina, sendo essencial para o ciclo do metionina e a síntese de diversos compostos importantes, como as moléculas de sinalização S-adenosilmetionina (SAM) e S-adenosilhomocisteína (SAH).

A AHC é expressa em grande variedade de tecidos, incluindo fígado, rins, cérebro e músculo esquelético. Diversas mutações no gene que codifica a adenosylhomocisteinase podem resultar em deficiência dessa enzima, o que leva à acumulação de adenosilhomocisteína e homocisteína no organismo. A hiperhomocisteinemia é associada a diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, neurológicas e osteoporose, entre outras. Portanto, a adenosylhomocisteinase desempenha um papel fundamental na manutenção da homeostase metabólica e na prevenção de diversas doenças.

A cristalografia por raios X é um método analítico e estrutural importante na ciência dos materiais, química e biologia estrutural. Ela consiste em utilizar feixes de raios X para investigar a estrutura cristalina de materiais, fornecendo informações detalhadas sobre a disposição atômica e molecular neles. Quando um feixe de raios X incide sobre um cristal, as ondas electromagnéticas são difratadas (ou seja, desviadas) pelos átomos do material, criando um padrão de difração que pode ser captado por detectores especializados. A análise dos dados obtidos permite a determinação da posição e tipo dos átomos no cristal, assim como das distâncias e ângulos entre eles. Essa informação é essencial para compreender as propriedades físicas e químicas do material em estudo e tem aplicações em diversas áreas, desde a descoberta de novos medicamentos até ao desenvolvimento de materiais avançados com propriedades específicas.

Fosforribosil pirofosfato, às vezes abreviado como PRPP, é um intermediário metabólico importante em várias reações bioquímicas no corpo. É um éster diprótico do ácido pirofosfórico com o ribitose-5-fosfato, que é um derivado do açúcar ribose.

Em termos médicos, PRPP desempenha um papel central no processo de síntese de nucleotídeos, especialmente na formação de purinas e pirimidinas, os blocos de construção dos ácidos nucléicos DNA e RNA. Além disso, PRPP também participa da reação de transaminação reversível, um processo que ajuda a regular o equilíbrio de aminoácidos no corpo.

Distúrbios no metabolismo do PRPP podem estar relacionados a certas condições genéticas raras, como a deficiência de HPRT (hipoxantina-guanina fosforribosiltransferase), que pode levar ao desenvolvimento de doenças como o síndrome de Lesch-Nyhan. Nesta doença, os níveis elevados de PRPP resultam em um acúmulo excessivo de urato, levando a sintomas como hiperuricemia, cálculos renais e problemas neurológicos.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Os oligodesoxirribonucleotídeos (ODNs) são curtas sequências sintéticas de desoxirribonucleotídeos que contêm uma ou mais ligações fosfodiester entre nucleotídeos adjacentes que são modificadas por substituição de um grupo hidroxil (-OH) em um átomo de carbono 3' com um grupo hidrogênio. Essa modificação confere à molécula uma resistência à degradação enzimática, particularmente pela exonuclease, o que aumenta a estabilidade e prolonga o tempo de vida da molécula em comparação com as formas não modificadas.

Os ODNs têm várias aplicações na pesquisa e na medicina, incluindo como sondas para hibridização molecular, ferramentas para análise genética e diagnóstico molecular, e agentes terapêuticos potenciais no tratamento de doenças. Eles também desempenham um papel importante na imunomodulação e podem ser usados como inibidores de genes específicos ou como adjuvantes em terapias imunológicas.

Em resumo, os oligodesoxirribonucleotídeos são curtas sequências sintéticas de desoxirribonucleotídeos modificados que têm aplicações importantes na pesquisa e na medicina, especialmente no diagnóstico molecular e terapêutica.

Cianetos são substâncias químicas que contêm grupos funcionais ciano (-CN), que é formado por um átomo de carbono e um átomo de nitrogênio. Eles geralmente apresentam cores azuladas ou incolores e podem ser encontrados em diversas fontes, como algumas plantas e animais, bem como em produtos industriais.

Alguns cianetos são altamente tóxicos e podem causar intoxicação grave ou mesmo morte em humanos e outros animais se ingeridos, inalados ou entrarem em contato com a pele. O cianeto mais conhecido é o cianureto de hidrogênio (HCN), que é um gás extremamente tóxico e volátil.

A intoxicação por cianetos ocorre quando eles interrompem a capacidade dos tecidos do corpo de utilizar o oxigênio, levando à falência dos órgãos e morte em casos graves. Os sintomas da intoxicação por cianetos podem incluir dificuldade em respirar, batimento cardíaco acelerado ou irregular, convulsões, confusão, cianose (cor azulada da pele e mucosas), perda de consciência e parada cardiorrespiratória.

Em casos suspeitos de intoxicação por cianetos, é importante procurar atendimento médico imediato. O tratamento pode incluir oxigênio suplementar, medicações para estimular a respiração e a circulação sanguínea, e lavagem gástrica em casos de ingestão recente do tóxico.

As flavinas são um tipo de cofator bioquímico, especificamente uma classe de compostos químicos orgânicos denominados nucleotídeos flavínicos. Eles desempenham um papel crucial como grupos prostéticos em diversas enzimas, incluindo as oxirredutases flavoproteicas. Existem dois tipos principais de flavinas encontradas na natureza: a flavina mononucleótida (FMN) e a flavina adenina dinucleotídeo (FAD). Estes cofatores são capazes de participar em reações redox, atuando como agentes oxidantes ou reduzentes, dependendo das condições redox do meio.

A FMN e a FAD desempenham um papel fundamental no metabolismo energético, bem como na biossíntese de vários compostos importantes para o organismo. Além disso, também estão envolvidas em processos de detoxificação celular e na resposta antioxidante do corpo.

Em resumo, as flavinas são essenciais para a manutenção da homeostase redox e o funcionamento adequado de diversas vias metabólicas em organismos vivos.

'Pareamento incorreto de bases' é um termo utilizado em genética molecular para descrever um erro na replicação ou recombinação do DNA, no qual as bases nitrogenadas não se emparelham corretamente devido a mutações ou outros fatores.

No DNA, as bases adenina (A) e timina (T) formam pares de bases complementares, assim como as bases citosina (C) e guanina (G). Normalmente, durante a replicação do DNA, as novas cadeias de DNA são sintetizadas com base neste padrão de emparelhamento: uma adenina sempre se emparelha com uma timina, e uma citosina sempre se emparelha com uma guanina.

No entanto, em certas situações, como devido a mutações espontâneas ou induzidas por agentes ambientais, as bases podem ser alteradas, levando a um pareamento incorreto de bases. Por exemplo, uma adenina pode ser substituída por uma guanina, o que resultaria em um pareamento entre a guanina e a timina nas novas cadeias de DNA.

Este tipo de erro pode ter consequências graves para a integridade do genoma, pois pode levar à produção de proteínas anormais ou mesmo à inativação de genes essenciais. Além disso, o pareamento incorreto de bases pode ser um fator contribuinte para a ocorrência de doenças genéticas e outras condições patológicas.

Desaminação é um processo metabólico no qual um grupo amino é removido de um composto. Em termos mais específicos, desaminação refere-se à remoção de um grupo amino (-NH2) de um aminoácido, resultando na formação de um ácido alpha-cetocarboxílico e amônia. Essa reação é catalisada por enzimas desaminases no fígado e nos rins. A desaminação é uma etapa importante no metabolismo dos aminoácidos, pois os ácidos alpha-cetocarboxílicos resultantes podem ser usados na gluconeogênese para produzir glicose ou convertidos em outros intermediários do ciclo de Krebs para geração de energia. O nitrogênio removido dos aminoácidos é excretado do corpo sob a forma de ureia, que é menos tóxica do que o amônia.

'Malato' é um termo que não é amplamente utilizado em medicina ou fisiologia modernas. No entanto, no contexto bioquímico, malato é um composto orgânico que contém o grupo funcional malato, que é um éster do ácido málico.

Em outras palavras, o malato é um ião ou um composto que contém o ione malato, que é a forma negativamente carregada do ácido málico. O ácido málico desempenha um papel importante no metabolismo energético celular, especialmente durante o processo de respiração celular aeróbica.

No entanto, em um contexto clínico ou médico, o termo 'malatos' não é comumente usado para descrever condições ou doenças específicas. Portanto, se você estivesse procurando por uma informação médica específica sobre um sintoma ou condição em particular, seria melhor consultar fontes confiáveis e atualizadas de informações médicas usando termos mais precisos e amplamente reconhecidos.

Em química orgânica, a alquilação é um processo no qual um grupo alquilo (um hidrocarboneto saturado com um carbono terminal eletrófilo) é transferido para outra molécula. Em termos simples, é o ato de adicionar um grupo alquilo a outra molécula. Isso geralmente é realizado por meio de uma reação de substituição nucleofílica, na qual o grupo alquila é transferido de um doador de grupo alquila para um nucleófilo aceitante.

No contexto médico, a alquilação pode se referir especificamente à adição de grupos alquil a moléculas biológicas, como proteínas ou ácidos nucléicos (DNA e RNA). Por exemplo, alguns medicamentos anticancerígenos, como o ciclofosfamida e a ifosfamida, contêm grupos alquil que podem se ligar covalentemente ao DNA das células cancerígenas, interrompendo sua replicação e causando danos às células. Essa forma de terapia é chamada de quimioterapia alquilante. No entanto, esses medicamentos também podem afetar as células saudáveis, levando a efeitos colaterais indesejáveis. Portanto, o uso desses medicamentos deve ser cuidadosamente monitorado e administrado por profissionais médicos qualificados.

Na genética, a "composição de bases" refere-se à proporção relativa ou quantidade de cada tipo de base nitrogenada (adenina, timina, guanina e citosina) em um trecho específico de DNA ou RNA. Essas quatro bases são as unidades fundamentais que formam a "escada" da estrutura do DNA dupla hélice, onde a adenina se emparelha com a timina e a guanina se emparelha com a citosina. A composição de bases pode ser expressa como uma porcentagem ou número de cada base em relação ao total de bases presentes no trecho estudado. Essa informação é importante em diversas áreas da genética e biologia molecular, como no estudo da evolução, filogenia, função gênica e doenças genéticas.

Na medicina e na química, a catálise é o processo no qual uma substância acelera uma reação química, mas não é consumida no processo. Os catalisadores funcionam reduzindo a energia de ativação necessária para que a reação ocorra. Eles fazem isso por meio da formação de um intermediário instável com os reagentes, o qual então se descompõe na forma dos produtos da reação.

Em termos médicos, a catálise pode ser importante em diversas funções biológicas, como no metabolismo de certas moléculas. Por exemplo, enzimas são proteínas que atuam como catalisadores naturais, acelerando reações químicas específicas dentro do corpo. Isso permite que as reações ocorram em condições fisiológicas normais, mesmo quando a energia de ativação seria alta de outra forma.

Em resumo, a catálise é um processo químico fundamental com importantes implicações biológicas e médicas, uma vez que permite que as reações ocorram em condições favoráveis dentro do corpo humano.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Em medicina e biologia, um meio de cultura é um meio nutritivo sólido, líquido ou semi-sólido onde os microorganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitas) ou células animais ou vegetais podem ser cultivados e crescerem sob condições controladas em laboratório.

Os meios de cultura geralmente contêm ingredientes que fornecem nutrientes essenciais para o crescimento dos organismos, tais como carboidratos (açúcares), proteínas, sais minerais e vitaminas. Alguns meios de cultura também podem conter indicadores, como agentes que mudam de cor em resposta ao pH ou à produção de certos metabólitos, o que pode ajudar a identificar ou caracterizar um organismo cultivado.

Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um desenvolvido para suportar o crescimento de determinados tipos de organismos ou para fins específicos de diagnóstico ou pesquisa. Alguns exemplos incluem:

1. Ágar sangue: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias patogênicas, especialmente aquelas que crescem melhor em atmosfera rica em CO2. O ágar sangue contém sangue defibrinado, o que serve como fonte de nutrientes e também permite a detecção de hemolíticos (bactérias que destroem os glóbulos vermelhos do sangue).

2. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia para o crescimento de fungos, especialmente dermatofitos e outros fungos filamentosos. O meio de Sabouraud contém glicose como fonte de carboidrato e cloranfenicol ou tetraciclina para inibir o crescimento bacteriano.

3. Meio de Thayer-Martin: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Neisseria gonorrhoeae, a bactéria causadora da gonorreia. O meio de Thayer-Martin contém antimicrobianos (vancomicina, colistina e nistatina) que inibem o crescimento de outras bactérias, permitindo assim a detecção e isolamento de N. gonorrhoeae.

4. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a diferenciação de bactérias gram-negativas em termos de sua capacidade de fermentar lactose e tolerância ao ácido. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e vermelho neutro, o que permite a detecção de bactérias que fermentam lactose (coloração rosa) e aquelas que não fermentam lactose (coloração incolor).

5. Meio de Chapman: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva que pode causar infecções graves. O meio de Chapman contém sais, glucose e lisina, o que promove o crescimento de S. aureus e inibe o crescimento de outras bactérias.

6. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia clínica para a cultura e isolamento de fungos, especialmente dermatofitos. O meio de Sabouraud contém peptona, glucose e ágar, o que promove o crescimento de fungos e inibe o crescimento de bactérias.

7. Meio de Blood Agar: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias, especialmente patógenos que podem causar infecções graves. O meio de Blood Agar contém sangue, sais e ágar, o que promove o crescimento de bactérias e permite a observação de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos).

8. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e cristal violet, o que permite a seleção de bactérias que fermentam lactose e a diferenciação de bactérias que não fermentam lactose ou são resistentes a bile salts.

9. Meio de Eosin Methylene Blue (EMB): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de EMB contém eosin Y, methylene blue e glucose, o que permite a seleção de bactérias que fermentam glucose e a diferenciação de bactérias que produzem ácido (cor verde) ou gás (cor preta).

10. Meio de Mannitol Salt Agar (MSA): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-positivas, especialmente estafilococos coagulase-positivos. O meio de MSA contém mannitol, sodium chloride e phenol red, o que permite a seleção de bactérias que fermentam mannitol (cor amarela) e a diferenciação de bactérias que não fermentam mannitol (cor vermelha).

Os lactatos, também conhecidos como ácido lático, são moléculas que são produzidas no corpo durante a atividade muscular intensa ou em situações de baixa oxigenação tecidual. Eles resultam do metabolismo anaeróbico do glicogênio nos músculos esqueléticos, o que significa que eles são produzidos quando as células musculares precisam obter energia rapidamente e a disponibilidade de oxigênio não é suficiente.

Em condições normais, os lactatos são convertidos de volta em piruvato e então reconvertidos em glicogênio no fígado ou utilizados como fonte de energia por outros tecidos do corpo. No entanto, quando a produção de lactatos excede a capacidade do corpo de removê-los, eles podem se acumular nos tecidos e no sangue, levando a uma condição chamada acidose lática.

É importante notar que a presença de lactatos em si não é necessariamente um sinal de doença ou problema de saúde. No entanto, altos níveis de lactatos no sangue podem indicar uma série de condições médicas, como insuficiência cardíaca congestiva, diabetes, hipóxia (baixa concentração de oxigênio no sangue) ou intoxicação alcoólica aguda. Além disso, a medição dos níveis de lactatos pode ser útil em situações clínicas específicas, como o monitoramento da resposta ao tratamento em pacientes com sepse ou choque séptico.

Na medicina, o termo "formiato" geralmente se refere a um sal ou éster do ácido formico. O ácido formico é um ácido carboxílico simples com a fórmula química HCOOH. Os sais de ácido formico são chamados formiatos, enquanto os ésteres do ácido formico são chamados de formiatos.

Em um contexto clínico, o termo "formiato" geralmente se refere a metilformiate, que é um líquido volátil e incolor usado como solvente e intermediário na produção de outros produtos químicos. Metilformiate pode ser absorvido pelo corpo humano através da pele, olhos ou sistema respiratório e pode causar irritação dos olhos, nariz, garganta e pulmões. Além disso, a exposição prolongada ou repetida a metilformiate pode levar ao desenvolvimento de sintomas mais graves, como dor de cabeça, tontura, náusea, vômito, fraqueza e irritabilidade.

Em casos raros, a exposição a altas concentrações de metilformiate pode levar a convulsões, coma ou morte. No entanto, é importante notar que esses casos são extremamente incomuns e geralmente ocorrem apenas em situações em que as pessoas foram expostas a níveis muito altos de metilformiate por um longo período de tempo.

Em resumo, "formiato" é um termo médico que se refere a um sal ou éster do ácido formico, com o metilformiate sendo o composto mais comumente referido neste contexto. A exposição a metilformiate pode causar irritação e, em casos raros, sintomas graves como convulsões, coma ou morte.

A espectrofotometria ultravioleta (UV) é um tipo específico de espectrofotometria que se refere à medição da absorvência ou transmissão de radiação ultravioleta por uma substância. A radiação UV tem comprimento de onda entre aproximadamente 100 e 400 nanómetros (nm), sendo que a faixa mais comumente usada em espectrofotometria UV vai de 200 a 400 nm.

Neste método, um feixe de luz monocromática (de comprimento de onda único) é direcionado para uma amostra, e a intensidade da luz transmitida ou refletida pela amostra é então medida por um detector. A quantidade de luz absorvida pela amostra pode ser calculada subtraindo a intensidade da luz transmitida ou refletida da intensidade inicial do feixe de luz.

A espectrofotometria UV é amplamente utilizada em várias áreas, como na química analítica, bioquímica e ciências dos materiais, para determinar a composição, estrutura e propriedades das amostras. Por exemplo, pode ser usado para identificar e quantificar diferentes compostos orgânicos em uma mistura, estudar as propriedades ópticas de materiais ou investigar a estrutura molecular de biopolímeros como proteínas e ácidos nucleicos.

As fosfotransferases são enzimas (EC 2.7) que catalisam a transferência de grupos fosfato de um doador de fósforo para um aceitador, geralmente por meio de um processo de dupla deslocamento nucleofílico. Essas enzimas desempenham papéis cruciais em diversos processos metabólicos, incluindo a glicólise, gluconeogênese e fosforilação oxidativa. Existem quatro classes principais de fosfotransferases, baseadas no tipo de ligação que é formada entre o fósforo e o grupo hidroxila do aceitador: serina/treonina quinases, tiroxina quinases, nucleotídeo difosfoquinases e cinases de fosfagrupos. Cada classe tem suas próprias características e funções específicas no metabolismo celular.

Em termos médicos e científicos, a estrutura molecular refere-se à disposição espacial dos átomos que compõem uma molécula e das ligações químicas entre eles. Ela descreve como os átomos se organizam e interagem no espaço tridimensional, incluindo as distâncias e ângulos entre eles. A estrutura molecular é crucial para determinar as propriedades físicas e químicas de uma molécula, como sua reactividade, estado físico, polaridade e função biológica. Diferentes técnicas experimentais e computacionais podem ser usadas para determinar e prever a estrutura molecular de compostos, fornecendo informações valiosas sobre suas interações e reatividade em sistemas biológicos e outros contextos.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a química é definida como o ramo da ciência natural que se ocupa do estudo da estrutura, propriedades, composição e reações de substâncias materiais. A química desempenha um papel fundamental em muitas áreas da medicina e da saúde humana, incluindo farmacologia (o estudo dos medicamentos e suas ações na química do corpo), bioquímica (o estudo das substâncias químicas e reações que ocorrem no corpo vivo), toxicologia (o estudo da natureza, dos efeitos adversos e do tratamento das substâncias tóxicas) e patologia (o estudo das causas e progressão de doenças).

Em um nível mais básico, a química é o estudo da forma como as diferentes substâncias se combinam ou reagem uma com a outra. Isso pode incluir desde a formação de novos compostos até a liberação ou absorção de energia. A química é uma ciência fundamental que nos ajuda a entender o mundo à nossa volta e como as coisas funcionam ao nível molecular.

Ribonucleosídeos são compostos orgânicos formados por um nucleotídeo que consiste em uma base nitrogenada unida a um ribose (um tipo de açúcar pentose) e um ou mais grupos fosfato. Eles desempenham um papel importante na biologia celular, especialmente no processamento e armazenamento de informações genéticas.

Existem quatro tipos principais de ribonucleosídeos, cada um com uma base nitrogenada diferente:

1. Adenosina (com a base adenina)
2. Guanosina (com a base guanina)
3. Citidina (com a base citosina)
4. Uracila (com a base uracil)

Os ribonucleosídeos são componentes importantes dos ácidos nucléicos, como o RNA (ácido ribonucleico), e desempenham um papel fundamental em várias funções celulares, incluindo a tradução de genes em proteínas e a regulação da expressão gênica.

Adutos de DNA são modificações covalentes de uma base no DNA, geralmente formadas como resultado da exposição a agentes ambientais mutagênicos, tais como radiação ionizante e vários compostos químicos presentes em tabaco fumo, alimentos, medicamentos e poluentes do ar. Os adutos de DNA podem levar a erros durante a replicação do DNA, resultando em mutações que podem, por sua vez, contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, incluindo câncer. Algumas enzimas especializadas, conhecidas como glicosilases de DNA, desempenham um papel importante na remoção de adutos de DNA, ajudando assim a prevenir a acumulação de danos no DNA e minimizar o risco de mutações.

As oligomicinas são um grupo de antibióticos produzidos por atividade metabólica de bactérias do gênero Streptomyces, que inibem a atividade da ATP sintase, uma enzima essencial para a produção de energia nas células. Esses compostos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas como inibidores específicos da subunidade F1 da ATP sintase, o que permite o estudo de processos relacionados à geração de energia celular e à homeostase do ATP. Além disso, as oligomicinas também têm sido estudadas por sua possível aplicação no tratamento de câncer, devido à sua capacidade de induzir apoptose em células tumorais. No entanto, seu uso clínico é limitado devido aos efeitos tóxicos sobre as células saudáveis.

Os fenômenos químicos referem-se a alterações na composição ou estrutura molecular das substâncias que ocorrem quando elas interagem entre si. Essas mudanças resultam na formação de novas substâncias ou produtos, com propriedades e características distintas em relação às substâncias de origem.

Existem quatro tipos principais de fenômenos químicos: combustão, oxidação, síntese e análise. A combustão é um processo rápido que envolve uma reação entre um combustível e um oxidante, geralmente o oxigênio do ar, resultando na formação de calor, luz e produtos de combustão, como dióxido de carbono e água. A oxidação é um processo em que uma substância cede elétrons a outra, podendo ou não envolver o oxigênio como oxidante. A síntese é a formação de novas substâncias a partir da combinação de duas ou mais substâncias, enquanto a análise é o processo inverso, no qual uma substância é desconstruída em suas partes constituintes.

Os fenômenos químicos são governados por leis e princípios da química, como a lei de conservação da massa, a lei das proporções definidas e a teoria atômica. Eles desempenham um papel fundamental em diversas áreas do conhecimento, incluindo a biologia, a física, a medicina, a engenharia e a indústria, entre outras.

De acordo com a definição do portal MedlinePlus, da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, o glúcido é um monossacarídeo simples, também conhecido como açúcar simples, que é a principal fonte de energia para o organismo. É um tipo de carboidrato encontrado em diversos alimentos, como frutas, vegetais, cereais e doces.

O glucose é essencial para a manutenção das funções corporais normais, pois é usado pelas células do corpo para produzir energia. Quando se consome carboidrato, o corpo o quebra down em glicose no sangue, ou glicemia, que é então transportada pelos vasos sanguíneos para as células do corpo. A insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas, ajuda a regular a quantidade de glicose no sangue, permitindo que ela entre nas células do corpo e seja usada como energia.

Um nível normal de glicemia em jejum é inferior a 100 mg/dL, enquanto que após as refeições, o nível pode chegar até 140 mg/dL. Quando os níveis de glicose no sangue ficam muito altos, ocorre a doença chamada diabetes. A diabetes pode ser controlada com dieta, exercício e, em alguns casos, com medicação.

Amobarbital é um fármaco do grupo das barbitúricos, que actuam como depressores do sistema nervoso central. É utilizado como sedativo-hipnótico, para o tratamento de insónia e como anticonvulsivante em determinadas condições clínicas.

Possui propriedades ansiolíticas, amnésicas e anticonvulsivantes, mas devido aos seus efeitos adversos e risco de dependência e toxicidade, seu uso é restrito a situações clínicas específicas e em doses controladas.

O Amobarbital pode causar sonolência, ataxia, confusão mental, visão borrada, entre outros efeitos adversos. Seu uso prolongado ou indevido pode levar ao desenvolvimento de tolerância, dependência física e psíquica, além de potencialmente causar overdose com sinais e sintomas graves, como depressão respiratória grave, hipotensão arterial e coma.

Em resumo, o Amobarbital é um poderoso fármaco que requer prescrição médica e cujo uso deve ser monitorado de perto devido aos seus potenciais riscos para a saúde.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Hidrólise é um termo da química que se refere a quebra de uma molécula em duas ou mais pequenas moléculas ou ions, geralmente acompanhada pela adição de grupos hidroxila (OH) ou hidrogênio (H) e a dissociação do composto original em água. Essa reação é catalisada por um ácido ou uma base e ocorre devido à adição de uma molécula de água ao composto, onde o grupo funcional é quebrado. A hidrólise desempenha um papel importante em diversos processos biológicos, como a digestão de proteínas, carboidratos e lipídios.

A espectrometria de fluorescência é um método analítico que envolve a excitação de um fluorocromo (ou sonda fluorescente) com luz de uma certa longitude de onda, seguida pela emissão de luz de outra longitude de onda mais longa. A intensidade e o comprimento de onda da radiação emitida são medidos por um detector, geralmente um espectrômetro, para produzir um espectro de fluorescência.

Este método é amplamente utilizado em análises químicas e biológicas, uma vez que permite a detecção e quantificação de moléculas fluorescentes com alta sensibilidade e especificidade. Além disso, a espectrometria de fluorescência pode fornecer informações sobre a estrutura molecular, interações moleculares e ambiente molecular das moléculas fluorescentes estudadas.

Existem diferentes técnicas de espectrometria de fluorescência, como a espectroscopia de fluorescência de tempo de vida, a microscopia de fluorescência e a fluorimetria, que variam na sua complexidade e aplicação. No entanto, todas elas se baseiam no princípio da excitação e emissão de luz por moléculas fluorescentes.

ATPases translocadoras de prótons, também conhecidas como ATPases de transporte de cátions de hidrogênio ou H+ (H^+^-ATPase), são enzimas que utilizam energia derivada da hidrólise de ATP para transportar prótons através de membranas celulares. Esse processo gera um gradiente de prótons, que pode ser convertido em outras formas de energia, como energia elétrica ou química.

Existem dois tipos principais de ATPases translocadoras de prótons: a F-type ATPase, encontrada principalmente em mitocôndrias e cloroplastos, e a P-type ATPase, encontrada em membranas plasmáticas e endomembranas.

A F-type ATPase é composta por uma parte F (fijadora de flavina) e uma parte M (membrana), que estão unidas por um eixo central. A hidrólise de ATP ocorre na parte F, enquanto a parte M é responsável pelo transporte de prótons através da membrana.

A P-type ATPase, por outro lado, tem uma estrutura diferente e funciona por meio de um ciclo catalítico que envolve a fosforilação e defosforilação de um resíduo de aspartato na enzima. Esse tipo de ATPase é responsável pelo transporte ativo de diversos íons, incluindo sódio, potássio, cálcio e prótons.

As ATPases translocadoras de prótons desempenham um papel fundamental em vários processos celulares, como a geração de energia nas mitocôndrias e cloroplastos, o transporte de nutrientes através das membranas celulares, e a manutenção do pH intracelular.

Nicotinamidase, também conhecida como N Nicotinamidasa ou PNCase (do inglês: "Pyridine nucleotide-cytosine dinucleotide phosphodiesterase"), é uma enzima que catalisa a reação de hidrólise do NAD (Nicotinamida adenina dinucleótido) em nicotinamida e ADP-ribose. A nicotinamidase está presente em vários tecidos e microrganismos, incluindo bactérias, leveduras e mamíferos.

A enzima é classificada como EC 3.5.1.19 na classificação de enzimas da IUBMB (União Internacional de Bioquímica e Biologia Molecular). A reação catalisada pela nicotinamidase é a seguinte:

NAD + H2O → nicotinamida + ADP-ribose + H+

A nicotinamidase desempenha um papel importante no metabolismo de nucleótidos e na regulação da homeostase celular. A deficiência ou excesso de atividade da enzima pode estar relacionado a várias condições patológicas, como doenças neurodegenerativas, câncer e doenças cardiovasculares. No entanto, é necessário mais pesquisa para compreender plenamente as funções e implicações clínicas da nicotinamidase.

A zeatina é uma fitormona natural do grupo das citoquininas que desempenha um papel importante no crescimento e desenvolvimento das plantas. Ela foi isolada pela primeira vez a partir do maçã-do-paraíso (Syzygium aromaticum) em 1965. A zeatina está envolvida em diversos processos fisiológicos nas plantas, incluindo o crescimento celular, diferenciação de tecidos, floração, senescência e resposta a estressores ambientais.

Apesar da sua importância na biologia vegetal, a zeatina não tem um papel conhecido no metabolismo humano ou animal, visto que as citoquininas não são sintetizadas em animais. Portanto, a definição médica de zeatina se limita ao seu contexto como uma fitormona nas plantas.

A reparação do DNA é um processo biológico fundamental em organismos vivos que consiste em identificar e corrigir danos ou lesões no DNA. Esses danos podem ocorrer devido a diversos fatores, como radiação ionizante, substâncias químicas mutagênicas e erros durante a replicação do DNA. A reparação do DNA é essencial para a integridade e estabilidade do genoma, pois danos não corrigidos podem levar a mutações que podem, por sua vez, resultar em doenças genéticas ou cancerígenas.

Existem diferentes mecanismos de reparação do DNA, cada um deles especializado em corrigir determinados tipos de danos. Alguns dos principais mecanismos incluem:

1. Escisão de nucleotídeo único (UNG): Este mecanismo é responsável por corrigir erros de replicação, como a incorporação incorreta de bases azotadas. A UNG identifica e remove a base errada, permitindo que a lacuna seja preenchida com a base correta durante a replicação.
2. Reparação por excisão de base (BER): Este mecanismo é utilizado para corrigir danos em uma única base do DNA, como a oxidação ou desaminação de bases. O processo envolve a remoção da base danificada e a síntese de um novo trecho de DNA para preencher a lacuna resultante.
3. Reparação por excisão de nucleotídeo (NER): Este mecanismo é responsável por corrigir danos em trechos maiores do DNA, como lesões causadas por radiação UV ou substâncias químicas mutagênicas. O processo envolve a remoção do trecho danificado do DNA e a síntese de um novo trecho para preencher a lacuna resultante.
4. Reparação por recombinação homóloga (HR): Este mecanismo é utilizado para corrigir quebras duplas no DNA, como as causadas por radiação ionizante ou agentes químicos. O processo envolve a recombinação de segmentos do DNA entre cromossomos homólogos, resultando em uma cópia intacta do gene.
5. Reparação por reparação direta (DR): Este mecanismo é utilizado para corrigir danos simples no DNA, como a quebra de ligações fosfodiester ou a modificação de bases. O processo envolve a reparação do DNA sem a necessidade de síntese de novos trechos de DNA.

A eficácia dos mecanismos de reparação do DNA pode ser afetada por diversos fatores, como a idade, o estresse oxidativo, a exposição à radiação ionizante ou a substâncias químicas mutagênicas. Defeitos nos genes envolvidos nestes mecanismos podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas e aumentar o risco de câncer.

'Estereoisomerismo' é um conceito em química e, especificamente, na química orgânica que se refere a um tipo de isomeria (ou seja, a existência de diferentes formas moleculares de uma mesma fórmula molecular) em que as moléculas possuem a mesma fórmula estrutural e sequência de átomos, mas diferem na orientação espacial dos seus átomos.

Existem dois tipos principais de estereoisomerismo: o estereoisomerismo geométrico (ou cis-trans) e o estereoisomerismo óptico (ou enantiomerismo). No primeiro, as moléculas diferem na maneira como os átomos estão dispostos em torno de um eixo duplo ou anel; no segundo, as moléculas são imagens especulares uma da outra, impossíveis de serem sobrepostas.

Aqueles que possuem atividade óptica são chamados enantiômeros e podem interagir diferentemente com substâncias que são capazes de distinguir entre eles, como certos receptores biológicos ou outras moléculas quirais. Essa propriedade é importante em diversas áreas, como farmacologia, bioquímica e perfumaria.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Etilenodiaminotetraacético (EDTA) é um agente quelante, ou seja, uma molécula que pode se ligar a íons metálicos e formar complexos estáveis. É usado em medicina para tratar envenenamentos por metais pesados, como chumbo e mercúrio. Também é usado em procedimentos diagnósticos por imagem, como angiografias, para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Além disso, o EDTA tem sido estudado como um possível tratamento para doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e outras condições, mas seus efeitos terapêuticos ainda não estão bem estabelecidos. O uso de EDTA deve ser supervisionado por um médico, pois pode causar efeitos colaterais, como baixa pressão arterial, náuseas e problemas renais.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

Espécies de oxigênio reativos (ROS, do inglês Reactive Oxygen Species) se referem a moléculas ou íons que contêm oxigênio e são altamente reactivos devido ao seu estado eletrônico instável. Eles incluem peróxidos, superóxidos, hidroxilas e singletes de oxigênio. Essas espécies são produzidas naturalmente em nosso corpo durante o metabolismo celular, especialmente na produção de energia nas mitocôndrias. Embora sejam importantes para a sinalização celular e resposta imune, excesso de ROS pode causar danos a proteínas, lipídios e DNA, levando a doenças e envelhecimento prematuro.

Isocitrato Desidrogenase (IDH) é uma enzima importante envolvida no metabolismo celular, especificamente no ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico. A IDH catalisa a reação de oxidação decarboxilação do isocitrato a α-cetoglutarato, produzindo também CO2 e NADH como subprodutos. Existem três tipos de isocitrato desidrogenase em humanos: IDH1 localizada no citoplasma, IDH2 localizada nos mitocôndrias, e IDH3 localizada na matriz mitocondrial. Mutações nessas enzimas têm sido associadas a diversas doenças, incluindo câncer e doença de Parkinson.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

S-Adenosil-Homocisteína, frequentemente abreviada como SAH, é um composto importante envolvido no metabolismo dos aminoácidos e na síntese de certas moléculas no corpo. É formada a partir da reação entre o aminoácido metionina e a molécula donadora de grupos metilo, S-Adenosil Metionina (SAM).

SAH atua como um intermediário no processo de transferência de grupos metilo para outras moléculas. Após a transferência do grupo metilo, SAH é convertida em homocisteína, que pode ser reciclada de volta à forma de metionina através de uma reação dependente de vitamina B12 e folato.

Em condições saudáveis, os níveis de S-Adenosil-Homocisteína no organismo são mantidos em equilíbrio. No entanto, altos níveis de SAH podem estar associados a diversas condições clínicas, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes e problemas neurológicos, entre outros. Isto ocorre porque altos níveis de SAH podem indicar um desequilíbrio no metabolismo dos aminoácidos e uma diminuição na capacidade do corpo em processar grupos metilo, o que pode ter consequências negativas para a saúde.

Adenosine diphosphate ribose (ADP-ribose) é um molécula importante em vários processos bioquímicos que ocorrem nas células. É derivada do nucleotídeo ATP e consiste em uma molécula de ribose unida a dois grupos fosfato.

A ADP-ribose desempenha um papel fundamental na regulação de diversas vias de sinalização celular, incluindo a resposta ao estresse oxidativo e às lesões do DNA. Além disso, é também envolvida no processo de adição de grupos ADP-ribose a proteínas, um processo conhecido como modificação ADP-ribosilação.

Em geral, a ADP-ribose desempenha um papel importante na manutenção da integridade celular e na resposta às diversas perturbações que as células podem experimentar.

Em termos médicos e bioquímicos, a "conformação molecular" refere-se à disposição tridimensional específica que as moléculas adotam em função da flexibilidade de suas ligações químicas. Isto é, diferentes arranjos espaciais dos átomos constituintes são possíveis, e cada um desses arranjos pode conferir propriedades distintas à molécula.

A conformação molecular desempenha um papel fundamental em diversos processos biológicos, inclusive no reconhecimento e interação entre biomoléculas (como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos). A compreensão detalhada das conformações moleculares é crucial para a elucidação de mecanismos envolvidos em reações bioquímicas, além de ser essencial no design e desenvolvimento de fármacos e terapêuticas.

O estudo da conformação molecular pode ser realizado experimentalmente por técnicas como cristalografia de raios-X, espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) e difração de elétrons, entre outras. Além disso, métodos computacionais também são amplamente empregados para predizer e analisar conformações moleculares, fornecendo informações valiosas sobre a estrutura e função das biomoléculas.

Em medicina, "marcadores de afinidade" referem-se a moléculas que se ligam especificamente a determinados alvos, como proteínas ou genes, com alta afinidade e especificidade. Estes marcadores são frequentemente utilizados em diagnósticos clínicos e pesquisas biomédicas para detectar a presença de doenças ou determinar o nível de expressão de certos genes ou proteínas.

Exemplos comuns de marcadores de afinidade incluem anticorpos monoclonais, que se ligam a proteínas específicas em superfícies celulares ou fluidos corporais, e oligonucleotídeos sintéticos, que se ligam a sequências específicas de DNA ou RNA. Através da ligação desses marcadores aos alvos desejados, é possível detectar e quantificar a presença dessas moléculas em amostras clínicas, fornecendo informações valiosas sobre o estado de saúde ou doença de um indivíduo.

Citocininas são um tipo de molécula mensageira chamada fitormonios que desempenham um papel crucial na regulação do crescimento e desenvolvimento das plantas. Elas são produzidas naturalmente por células vegetais e atuam como sinais hormonais para estimular a divisão celular e diferenciação celular em outras partes da planta. As citocininas também desempenham um papel importante na resposta das plantas ao estresse ambiental, na regulação do ciclo day/night e no controle do envelhecimento das células vegetais. Eles são transportados por todo o corpo da planta através do xilema e atuam em concentrações muito baixas. O nome "citocinina" deriva do fato de que essas moléculas foram inicialmente descobertas como substâncias que estimulam a divisão celular em tecidos de cultura de tecido. Algumas citocininas importantes incluem a zeatina, a kinetina e a dihidrozeatina.

Flavoproteínas são proteínas que contêm um grupo prostético chamado flavina, geralmente em forma de flavin mononucleótido (FMN) ou flavin adenín dinucleótido (FAD). As flavoproteínas desempenham um papel importante em diversos processos metabólicos, incluindo a transferência de elétrons e oxirredução. Elas atuam como catalisadores em reações redox, onde os electrones são transferidos entre moléculas, geralmente envolvendo o ganho ou perda de um par de prótons (H+). Algumas flavoproteínas estão envolvidas no metabolismo de aminoácidos, carboidratos, lípidos e outras biomoléculas. Outras desempenham funções regulatórias ou estruturais em células.

Metiltransferases são um tipo de enzima que transferem grupos metilo (um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio) de um doador de metila, geralmente S-adenosilmetionina (SAM), para um receptor, geralmente outra molécula ou proteína. Este processo é conhecido como metilação e desempenha um papel fundamental em uma variedade de processos biológicos, incluindo a regulação gênica, síntese de neurotransmissores e modificação epigenética.

Existem diferentes tipos de metiltransferases que atuam em diferentes locais e substratos. Algumas metiltransferases estão envolvidas na metilação do DNA, o que pode alterar a expressão gênica ao impedir a ligação de fatores de transcrição ao DNA ou atrair proteínas que reprimem a transcrição. Outras metiltransferases atuam em histonas, as proteínas que organizam o DNA em estruturas nucleossômicas, modificando-as e influenciando assim a compactação do DNA e a expressão gênica.

As metiltransferases também desempenham um papel importante na modificação de outras moléculas, como lípidos e peptídeos, alterando suas propriedades e funções. A disfunção das metiltransferases tem sido associada a várias doenças, incluindo câncer, doenças neurodegenerativas e transtornos mentais.

O sulfato de amônio é um composto químico com a fórmula (NH4)2SO4. Em sua forma pura, é um sólido branco e inodoro que é amplamente utilizado como fertilizante e na indústria. É solúvel em água e tem um ponto de fusão de 235 °C (455 °F).

Na medicina, o sulfato de amônio pode ser usado como um laxante suave para tratar a constipação. Também é às vezes usado como um agente de limpeza do intestino antes de exames ou procedimentos médicos. No entanto, seu uso como laxante não é comum hoje em dia devido à disponibilidade de opções mais eficazes.

Como qualquer tratamento medicamentoso, o sulfato de amônio deve ser usado apenas sob orientação médica, pois pode causar efeitos colaterais indesejáveis, especialmente se não for utilizado corretamente. Além disso, é importante ressaltar que a automedicação pode ser perigosa e sempre deve ser evitada.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Dilatação mitocondrial refere-se ao aumento do tamanho ou expansão das mitocôndrias, organelos responsáveis pela produção de energia nas células. Embora as mitocôndrias geralmente sejam alongadas e filamentosas, certas condições podem levar à sua dilatação ou distensão.

Essa alteração pode ser observada em diversas situações, como resposta a estressores celulares, durante a fase de alongamento da divisão mitocondrial ou em doenças mitocondriais. No entanto, é importante notar que um grau excessivo de dilatação mitocondrial pode ser sinal de disfunção mitocondrial e estar associado a diversas patologias, incluindo doenças neurodegenerativas, cardiovasculares e metabólicas.

La glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é uma enzima importante envolvida no metabolismo do glúcido. Ela catalisa a primeira reação na via da hexose monofosfate, que é um caminho metabólico que fornece energia e redução equivalente para as células. A G6PD ajuda a proteger as células contra o estresse oxidativo, especialmente as hemácias (glóbulos vermelhos), que não possuem mitocôndrias e dependem da G6PD para neutralizar os radicais livres.

A deficiência desta enzima pode levar a uma condição chamada deficiência de glucose-6-fosfato desidrogenase, que é caracterizada por episódios de anemia hemolítica aguda desencadeados por infecções, certos medicamentos ou outros fatores que aumentam o estresse oxidativo nas células. Essa condição é mais comum em indivíduos de ascendência africana, mediterrânea e asiática.

Cromatografia é um método analítico ou preparativo amplamente utilizado em química e bioquímica para separar, identificar e purificar compostos ou misturas de compostos. O princípio básico da cromatografia envolve a partição ou adsorção diferencial dos componentes da mistura entre duas fases: uma fase móvel (também chamada de eluente) e uma fase estacionária (suporte cromatográfico).

Existem vários tipos de cromatografia, incluindo cromatografia em camada delgada (TLC), cromatografia em coluna, cromatografia gasosa (GC), cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), e outras técnicas avançadas. Cada tipo utiliza diferentes princípios físicos e químicos para realizar a separação, como por exemplo: adsorção, partição, ion-exchange, affinity e size-exclusion.

A cromatografia é uma ferramenta essencial em diversas áreas, incluindo pesquisa acadêmica, indústria farmacêutica, biofarmacêutica, química analítica, criminalística e outras. Ela permite a análise complexa de misturas e a obtenção de informações quantitativas e qualitativas sobre os constituintes presentes nelas.

Antimycin A é um antibiótico produzido por várias espécies de actinobacterias, incluindo Streptomyces kitasatoensis e Streptomyces arrikinensis. É um inhibidor da cadeia de transporte de elétrons na membrana mitocondrial, inibindo a redução de ubiquinona no complexo III (citocromo bc1). Isso leva à produção de espécies reativas de oxigênio e à morte celular.

Em medicina, Antimycin A não é usado como um antibiótico clínico devido a sua alta toxicidade para os mamíferos. No entanto, tem sido utilizado em pesquisas biomédicas para estudar a fisiologia mitocondrial e o mecanismo de morte celular induzida por espécies reativas de oxigênio. Além disso, Antimycin A também é usado como um pesticida natural contra insetos e ácaros.

Membranas intracelulares referem-se a estruturas membranosas especializadas que existem dentro das células e desempenham um papel crucial na organização e função das células vivas. Embora o termo possa ser às vezes usado de forma mais geral para se referir a qualquer membrana dentro de uma célula, normalmente é usado para se referir a três tipos específicos de compartimentos membranosos: o retículo endoplasmático (RE), o apareato de Golgi e as vesículas.

1. Retículo Endoplasmático (RE): É um sistema interconectado de tubos e sacos que forma uma rede contínua dentro da célula. O RE desempenha um papel importante no processamento e transporte de proteínas e lipídios recém-sintetizados. Existem dois tipos principais de RE: o retículo endoplasmático rugoso (RER), cuja superfície está coberta por ribossomas, e o retículo endoplasmático liso (REL), que não possui ribossomas na sua superfície. O RER é responsável pela síntese de proteínas secretadas e membranares, enquanto o REL desempenha funções metabólicas especializadas, como a síntese de lipídios e esteroides, detoxificação de substâncias nocivas e armazenamento de calcios.

2. Aparelho de Golgi: É um orgânulo membranoso constituído por uma pilha achatada de sacos membranosos chamados cisternas. O aparelho de Golgi recebe proteínas e lipídios do RE, os modifica e envia para diferentes destinos dentro ou fora da célula. As proteínas são transportadas do RE para o aparelho de Golgi em vesículas revestidas de coatomer (COP), onde sofrem processamento adicional, como a remoção de sinais de localização e a adição de grupos químicos que permitem sua interação com outras moléculas. Após o processamento, as proteínas são empacotadas em vesículas revestidas de clatrina (CLC) ou vesículas COP e enviadas para seus destinos finais.

3. Lisossomas: São orgânulos membranosos que contêm enzimas hidrolíticas, responsáveis pela digestão de macromoléculas presentes no citoplasma ou em vesículas derivadas do aparelho de Golgi. Os lisossomas se formam a partir de vesículas derivadas do aparelho de Golgi que fusionam com endossomos, orgânulos que recebem carga de receptores ligados à membrana e transportadores de membrana presentes na superfície celular. A fusão dos endossomos com lisossomas resulta em organelas hibridas chamadas de endolisossomas, onde as enzimas hidrolíticas são ativadas e começam a digerir os materiais presentes na carga.

4. Peroxissomos: São orgânulos membranosos que contêm enzimas oxidativas capazes de gerar peróxido de hidrogênio (H2O2) como subproduto da sua atividade catalítica. O H2O2 é uma molécula reativa e tóxica, por isso, os peroxissomos também contêm enzimas capazes de decompor o H2O2 em água (H2O) e oxigênio (O2). Essa atividade é catalisada pela catalase, uma enzima presente exclusivamente nos peroxissomos. Além disso, os peroxissomos também são responsáveis pelo metabolismo de ácidos graxos de cadeia longa e pela biossíntese de plasmalógenos, lipídios presentes na membrana celular.

5. Mitocôndrias: São orgânulos membranosos que contêm DNA mitocondrial e proteínas envolvidas no metabolismo energético da célula. As mitocôndrias são responsáveis pela geração de ATP, a molécula energética da célula, através do processo conhecido como fosforilação oxidativa. Esse processo ocorre na membrana interna das mitocôndrias e envolve a transferência de elétrons entre complexos enzimáticos presentes nessa membrana. A energia liberada durante essa transferência é usada para sintetizar ATP a partir de ADP e fosfato inorgânico (Pi).

6. Cloroplastos: São orgânulos membranosos presentes nas células das plantas e algas que contêm DNA cloroplástico e proteínas envolvidas no metabolismo fotossintético da célula. Os cloroplastos são responsáveis pela captura de energia luminosa e sua conversão em energia química através do processo conhecido como fotossíntese. Esse processo ocorre na membrana tilacoidal dos cloroplastos e envolve a transferência de elétrons entre complexos enzimáticos presentes nessa membrana. A energia liberada durante essa transferência é usada para sintetizar glicose a partir de dióxido de carbono e água.

7. Retículo endoplasmático: É um sistema de membranas que se estende pela célula e está presente em todas as células eucarióticas. O retículo endoplasmático tem duas partes distintas: o retículo endoplasmático rugoso (RER) e o retículo endoplasmático liso (REL). O RER é coberto por ribossomas, que são responsáveis pela síntese de proteínas. As proteínas sintetizadas no RER são transportadas para outras partes da célula ou secretadas para fora dela. O REL não tem ribossomas e é responsável pelo metabolismo de lípidos e esteróides, entre outras funções.

8. Aparato de Golgi: É um orgânulo membranoso que se encontra no citoplasma das células eucarióticas. O aparato de Golgi é composto por uma série de sacos achatados chamados cisternas, que estão dispostos em pilhas. As vesículas secretoras são formadas no RER e transportadas para o aparato de Golgi, onde são modificadas e enviadas para outras partes da célula ou secretadas para fora dela. O aparato de Golgi também é responsável pelo processamento de carboidratos das proteínas e pela formação de lisossomas.

9. Lisossomas: São orgânulos membranosos que contêm enzimas digestivas. Os lisossomas são responsáveis pela digestão de material estranho que entra na célula, como bactérias e vírus, e também desempenham um papel importante no processo de autofagia, no qual a própria célula se digere.

10. Mitocôndrias: São orgânulos membranosos que contêm DNA e produzem energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) através do processo de respiração celular. As mitocôndrias são responsáveis pela produção de cerca de 90% da energia necessária à célula.

11. Cloroplastos: São orgânulos presentes nas células das plantas e algas que contêm clorofila e outros pigmentos fotossintéticos. Os cloroplastos são responsáveis pela captura da energia solar e sua conversão em energia química na forma de ATP e NADPH (nicotinamida adenina dinucleótido fosfato), que são usados na síntese de carboidratos durante a fotossíntese.

12. Vacúolos: São orgânulos presentes nas células das plantas, fungos e alguns protistas. Os vacúolos são responsáveis pelo armazenamento de água, íons e outras moléculas e desempenham

Glicólise é um processo metabólico fundamental que ocorre em todas as células vivas, embora sua taxa e regulação variem dependendo do tipo celular e condições ambientais. É o primeiro passo no catabolismo de açúcares, especialmente glicose, para produzir energia na forma de ATP (trifosfato de adenosina) e NADH (nicotinamida adenina dinucleótido reduzido).

Na glicólise, a glicose é dividida em duas moléculas de piruvato através de uma série de dez reações enzimáticas. Estas reações são geralmente divididas em três fases: preparação (ou investimento), conversão da triose e separação do carbono.

1) Preparação (ou Investimento): Nesta etapa, a glicose é convertida em glicose-6-fosfato usando uma enzima chamada hexocinase, que requer ATP. Isso previne a glicose de ser transportada para fora da célula e garante que ela será processada dentro dela. Em seguida, o glicose-6-fosfato é convertido em fructose-6-fosfato usando a fosfohexose isomerase. Finalmente, o fructose-6-fosfato é convertido em fructose-1,6-bisfosfato por meio da enzima fosfofructocinase 1, que também requer ATP.

2) Conversão da Triose: Nesta etapa, o fructose-1,6-bisfosfato é dividido em duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato por uma enzima chamada aldolase.

3) Separação do Carbono: Nesta última etapa, cada molécula de gliceraldeído-3-fosfato é convertida em piruvato, gerando mais ATP e NADH no processo. O piruvato pode então ser usado em outros processos metabólicos, como a geração de energia na mitocôndria ou a síntese de aminoácidos e outras moléculas necessárias para a célula.

A glicólise é um processo altamente regulado, com vários pontos de controle que permitem à célula ajustar sua taxa de acordo com suas necessidades metabólicas e a disponibilidade de substratos. Por exemplo, a enzima fosfofructocinase 1 é inibida por ATP e citrato, mas ativada por fructose-2,6-bisfosfato, o que permite à célula regular a taxa de glicólise em resposta à demanda energética e à disponibilidade de carboidratos.

Em resumo, a glicólise é um processo metabólico fundamental que permite às células gerar energia rapidamente a partir da glucose. Ela ocorre em duas fases: a preparação e a oxidação do substrato. Na primeira fase, a glucose é convertida em gliceraldeído-3-fosfato, um composto que pode ser posteriormente oxidado para gerar ATP e NADH. Na segunda fase, o gliceraldeído-3-fosfato é convertido em piruvato, um processo que também gera ATP e NADH. A glicólise é altamente regulada e pode ser adaptada às necessidades metabólicas da célula em diferentes condições.

Ribose monophosphate, também conhecido como ribose 5-monofosfato, é um composto orgânico que consiste em um açúcar pentose chamado ribose ligado a um grupo fosfato. É uma forma importante de ribose encontrada nas células vivas e desempenha um papel crucial na biossíntese de nucleotídeos, que por sua vez são usados ​​na síntese de DNA e RNA.

Em termos médicos, alterações nos níveis ou funções do ribose monophosphate podem estar associadas a várias condições patológicas, como deficiências genéticas em enzimas envolvidas na sua biossíntese ou degradação. No entanto, o ribose monophosphate em si não é geralmente considerado uma substância ativa farmacologicamente e não há medicamentos especificamente direcionados a ele.

Chamada também de cromatografia planar, a cromatografia em papel é um método analítico e preparativo simples e econômico de separação e identificação de misturas de compostos químicos, geralmente orgânicos. Consiste em aplicar uma pequena quantidade da mistura sobre o ponto superior de uma faixa de papel filtro (suporte cromatográfico) que foi devidamente pré-tratado e humedecido com um solvente ou sistema móvel adequado. Posteriormente, este é colocado em um recipiente contendo um volume maior do mesmo solvente, o qual sobe capilarmente através do papel por ação capilar, arrastando as substâncias presentes na amostra e separando-as com base em suas diferenças de coeficientes de partição entre os dois fases (fase móvel - solvente, e fase estacionária - papel). As substâncias viajam a diferentes velocidades devido às interações específicas com o suporte e o solvente, resultando em zonas ou manchas separadas ao longo da faixa de papel. Após o processo de migração, as manchas são visualizadas por meios químicos (reativos) ou físicos (luz UV), comparadas com padrões conhecidos e analisadas quantitativamente por escaneamento densitométrico ou através da medição das distâncias de migração. A cromatografia em papel é amplamente utilizada em pesquisas laboratoriais, ensino e análises forenses e clínicas, fornecendo informações valiosas sobre a composição e pureza de amostras desconhecidas ou complexas.

Ciclofilinas são uma classe de proteínas com atividade de isomerasa de peptidil-prolina, o que significa que elas ajudam na mudança da forma de outras proteínas ao catalisar a isomerização dos resíduos de prolina em cadeias polipeptídicas. Essas proteínas desempenham um papel importante em vários processos celulares, incluindo o plegamento e translocação de proteínas, a resposta imune e a sinalização celular.

Existem diferentes tipos de ciclofilinas presentes em diferentes organismos e localizações celulares. Por exemplo, a ciclofilina A é uma proteína abundante no citoplasma de células de mamíferos e desempenha um papel na regulação da resposta imune ao participar da ativação de linfócitos T. Já a ciclofilina D faz parte do complexo de canais iônicos mitocondriais e está envolvida no controle da homeostase celular.

As ciclofilinas também são alvos de drogas imunossupressoras, como a ciclosporina A, que inibe a atividade dessas proteínas e, assim, suprime a resposta imune em transplantes de órgãos e no tratamento de doenças autoimunes. No entanto, o uso de drogas como a ciclosporina A pode ter efeitos colaterais indesejáveis, como nefrotoxicidade e hiperglicemia, por isso é importante monitorar cuidadosamente os pacientes que recebem esses medicamentos.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

"Saccharomyces cerevisiae" é uma espécie de levedura unicelular, facultativamente anaeróbia, encontrada em ambientes como a casca de frutas e vegetais em decomposição. É também conhecida como "levedura de padeiro" ou "levedura de cerveja", pois é amplamente utilizada na indústria alimentícia para fermentação alcoólica e produção de pão.

A levedura S. cerevisiae tem um genoma relativamente pequeno e bem estudado, o que a tornou uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular, genética e bioquímica. Seu uso como organismo modelo permitiu avanços significativos no entendimento dos processos celulares básicos, incluindo o ciclo celular, reparo do DNA, expressão gênica e mecanismos de doenças humanas.

Além disso, a levedura S. cerevisiae é utilizada em aplicações industriais e biotecnológicas, como a produção de proteínas recombinantes, vacinas, fármacos e biocombustíveis. É também empregada no tratamento de doenças humanas, especialmente na terapia de substituição enzimática para tratar distúrbios metabólicos hereditários.

Arabinonucleósidos são compostos orgânicos formados por uma base nitrogenada e um açúcar pentose chamado arabinose. Eles desempenham um papel importante em biologia, especialmente no metabolismo de carboidratos e na comunicação celular.

Existem diferentes tipos de arabinonucleósidos, dependendo da base nitrogenada presente neles. Por exemplo, o adenosine arabinoside é formado pela adição de um grupo arabinose ao nucleosído adenosina.

Esses compostos têm aplicação em diferentes áreas da medicina, como no tratamento de doenças virais e tumorais. No entanto, é importante ressaltar que o uso desses compostos deve ser feito com cuidado e sob orientação médica, visto que eles podem ter efeitos colaterais indesejáveis.

Lactato Desidrogenase (LDH) é uma enzima presente em quase todos os tecidos do corpo, mas é particularmente alta nas taxas de músculos, coração, rins, fígado e glóbulos vermelhos. A LDH desempenha um papel importante na conversão do piruvato em lactato durante o processo de glicólise anaeróbica, que é a forma de produção de energia usada pelas células quando o suprimento de oxigênio está limitado.

Existem cinco isoenzimas diferentes de LDH (LDH-1 a LDH-5), cada uma com um padrão específico de distribuição tecidual e propriedades cinéticas. A proporção relativa das diferentes isoenzimas pode fornecer informações sobre o local de origem de um aumento na atividade da enzima no sangue.

Medir os níveis séricos de LDH pode ser útil em várias situações clínicas, como avaliar danos teciduais ou doenças que afetam os órgãos com altos níveis de LDH. Por exemplo, elevados níveis séricos de LDH podem ser observados em várias condições, como infarto do miocárdio, anemia hemolítica, neoplasias malignas, hepatite, pancreatite, insuficiência renal aguda e lesões musculoesqueléticas graves. No entanto, é importante notar que a LDH não é específica para qualquer dessas condições e os níveis podem ser alterados por outros fatores, como exercício físico intenso ou uso de medicamentos.

Em resumo, a LDH é uma enzima importante no metabolismo energético e seus níveis séricos elevados podem indicar danos teciduais ou doenças que afetam órgãos com altos níveis de LDH. No entanto, a interpretação dos resultados deve ser feita com cautela e considerando outros fatores relevantes.

Trítio, também conhecido como hidrogênio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio. Sua núcleo contém um próton e dois nêutrons, diferentemente do hidrogênio normal, que possui apenas um próton em seu núcleo.

O trítio é instável e decai com uma meia-vida de cerca de 12,3 anos, emitindo partículas beta de baixa energia durante o processo. É encontrado em pequenas quantidades na natureza, mas a maior parte do trítio usado hoje é produzido artificialmente, geralmente como um subproduto da produção de energia nuclear ou em reações nucleares específicas.

Devido à sua radioatividade e facilidade de incorporação em moléculas de água, o trítio pode apresentar riscos para a saúde se concentrado em níveis elevados. No entanto, é frequentemente usado em aplicações científicas e tecnológicas, como marcadores radioativos e fontes de luz em relógios de radioluminescência.

Difosfatos são compostos químicos formados por dois ions de fosfato unidos juntos. Em termos mais técnicos, a fórmula química para difosfatos é P2O74-. Eles desempenham um papel importante em várias funções biológicas, incluindo a transferência de energia e a regulação de reações enzimáticas.

No corpo humano, os difosfatos são frequentemente encontrados como parte de moléculas mais complexas, tais como nucleotídeos trifosfato (NTPs) e nucleotídeo difosfato (NDPs). Por exemplo, o ATP (trifosfato de adenosina) é uma importante fonte de energia celular que se decompõe em ADP (difosfato de adenosina) durante a liberação de energia para impulsionar reações bioquímicas.

Em resumo, os difosfatos são compostos químicos importantes com várias funções biológicas, especialmente na transferência de energia e regulação enzimática.

Os pentosefosfatos constituem um grupo de monossacarídeos (açúcares simples) que desempenham um papel importante no metabolismo energético e na síntese de substâncias essenciais em nossos organismos. A pentose fosfato é uma forma fosforilada de pentose, um açúcar de cinco carbonos.

A via dos pentosefosfatos, também conhecida como a rota das hexoses monofosfato shunt (HMP shunt), é um caminho metabólico alternativo à glicólise, por meio do qual as células podem gerar energia e moléculas de redução necessárias para outros processos celulares.

Existem duas principais funções dos pentosefosfatos no nosso corpo:

1. Geração de NADPH: A via dos pentosefosfatos é a principal fonte de NADPH (nicotinamida adenina dinucleótido fosfato reduzido), um importante agente redutor que desempenha um papel crucial em processos como a síntese de gorduras, colesterol e certaines amino acids, além da defesa antioxidante.
2. Síntese de ribose: A via dos pentosefosfatos é responsável pela produção de ribose-5-fosfato, um monossacarídeo fundamental para a síntese de ácidos nucléicos ( DNA e RNA) e outras moléculas importantes, como ATP, NADH e coenzimas.

Em resumo, os pentosefosfatos são um grupo de monossacarídeos que desempenham funções vitais em nosso metabolismo energético e na síntese de substâncias essenciais, como ácidos nucléicos, colesterol e certas aminoácidas.

Pseudomonas é um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbicas e móveis que são encontradas em ambientes aquáticos e úmidos. Elas possuem várias espécies, das quais a Pseudomonas aeruginosa é a mais clinicamente relevante, sendo responsável por uma variedade de infecções nos seres humanos, especialmente em indivíduos com sistema imunológico comprometido.

As bactérias do gênero Pseudomonas são conhecidas por sua capacidade de sobreviver em diferentes condições ambientais e resistirem a muitos antibióticos, o que as torna difíceis de tratar. As infecções por Pseudomonas podem variar desde infecções da pele e tecidos moles até pneumonia, meningite, infecções do sangue e infecções dos dispositivos médicos invasores.

Além disso, essas bactérias produzem uma variedade de enzimas e toxinas que podem causar danos aos tecidos e órgãos do hospedeiro. O tratamento das infecções por Pseudomonas geralmente requer antibióticos específicos, e em alguns casos, a remoção cirúrgica de dispositivos médicos infectados pode ser necessária.

Fotoquímica é um ramo da química que estuda as reações chimicas provocadas pela absorção de luz, ou radiação eletromagnetica, geralmente na faixa do espectro visível, ultravioleta ou infravermelho. A luz tem energia suficiente para alterar o estado eletrônico dos átomos ou moléculas, levando a reações químicas fotoinduzidas. Essas reações desempenham um papel importante em diversos processos naturais e tecnológicos, como por exemplo, na fotossíntese das plantas, nos mecanismos de proteção da pele contra radiação solar e no processamento de informação em sistemas biológicos. Também é utilizada em diversas aplicações industriais, como na produção de polímeros e na geração de imagens em diversos campos, como na medicina e na investigação forense.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

Ribonucleótidos são compostos orgânicos formados por um nucleotídeo que consiste em uma base nitrogenada, um açúcar pentose (ribose) e um ou mais grupos fosfato. Eles desempenham um papel crucial na síntese de RNA e também atuam como fontes de energia e moléculas de sinalização em células vivas. Existem quatro tipos principais de ribonucleótidos, cada um contendo uma base nitrogenada diferente: adenosina monofosfato (AMP) com a base adenina, guanosina monofosfato (GMP) com a base guanina, citidina monofosfato (CMP) com a base citosina e uridina monofosfato (UMP) com a base uracila.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

Malato Desidrogenase (MDH) é uma enzima que catalisa a reação de oxidação do malato a oxalacetato, transferindo um grupo hidroxil (-OH) para a nicotinamida adenina dinucleótido (NAD+), reduzindo-o a NADH. Essa reação é essencial no ciclo de Krebs, processo metabólico que ocorre nas mitocôndrias das células e desempenha um papel fundamental na produção de energia na forma de ATP (adenosina trifosfato).

A Malato Desidrogenase está presente em dois tipos principais: a Malato Desidrogenase NAD-dependente, encontrada no citoplasma e nos mitocôndria dos tecidos animais e vegetais; e a Malato Desidrogenase NADP-dependente, localizada principalmente na membrana do cloroplasto das células vegetais.

A deficiência ou disfunção da Malato Desidrogenase pode estar relacionada a diversas condições patológicas, incluindo distúrbios metabólicos e neurológicos.

Stress oxidativo, em termos médicos, refere-se ao desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e outras espécies reativas de nitrogênio (RNS), e a capacidade do organismo de se defender contra eles por meio de sistemas antioxidantes. Os ROS e RNS são moléculas altamente reativas que contêm oxigênio ou nitrogênio, respectivamente, e podem danificar componentes celulares importantes, como proteínas, lipídios e DNA.

O estresse oxidativo pode resultar de vários fatores, incluindo exposição a poluentes ambientais, tabagismo, radiação ionizante, infecções, inflamação crônica e processos metabólicos anormais. Além disso, certos estados clínicos, como diabetes, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, estão associados a níveis elevados de estresse oxidativo.

O estresse oxidativo desregula vários processos celulares e é capaz de induzir danos às células, levando ao desenvolvimento de doenças e aceleração do envelhecimento. Portanto, manter o equilíbrio entre a produção de ROS/RNS e as defesas antioxidantes é crucial para a saúde e o bem-estar.

Em termos médicos, o metabolismo energético refere-se ao processo pelo qual o corpo humanO ou outros organismos convertem nutrientes em energia para manter as funções vitais, como respiração, circulação, digestão e atividade mental. Este processo envolve duas principais vias metabólicas: catabolismo e anabolismo.

No catabolismo, as moléculas complexas dos alimentos, como carboidratos, lipídios e proteínas, são degradadas em unidades menores, liberando energia no processo. A glicose, por exemplo, é convertida em água e dióxido de carbono através da respiração celular, resultando na produção de ATP (adenosina trifosfato), a principal forma de armazenamento de energia celular.

No anabolismo, a energia armazenada no ATP é utilizada para sintetizar moléculas complexas, como proteínas e lípidos, necessárias para o crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais.

O metabolismo energético pode ser influenciado por vários fatores, incluindo a dieta, atividade física, idade, genética e doenças subjacentes. Alterações no metabolismo energético podem contribuir para o desenvolvimento de diversas condições de saúde, como obesidade, diabetes, deficiências nutricionais e doenças neurodegenerativas.

Nicotinamide-nucleotide adenylyltransferase (NNAT) é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo energético e na regulação da resposta celular ao estresse oxidativo. Existem duas formas principais desta enzima, NNAT1 e NNAT2, localizadas em diferentes compartimentos celulares.

A função principal de NNAT é catalisar a transferência de um grupo adenilato de ATP para o nucleotídeo nicotinamida (NAD+), produzindo nicotinamide adenine dinucleotide (NADH) e difosfato de adenosina (PPi). Este processo é essencial para a manutenção do equilíbrio redox da célula, pois NADH é uma importante molécula transportadora de elétrons no metabolismo energético.

Além disso, NNAT também desempenha um papel na regulação da resposta celular ao estresse oxidativo, protegendo as células contra a toxicidade dos radicais livres e outros fatores de estresse. A enzima é expressa em níveis elevados em tecidos que são particularmente suscetíveis ao dano oxidativo, como o cérebro e o coração.

Em resumo, a nicotinamide-nucleotide adenylyltransferase é uma enzima importante que desempenha um papel fundamental no metabolismo energético e na proteção das células contra o estresse oxidativo.

Radioisótopos de carbono, também conhecidos como carbono-radioisotopos, referem-se a variantes do elemento carbono que possuem diferentes números de neutrons em seus núcleos atômicos, o que lhes confere propriedades radioativas. Existem vários radioisótopos de carbono, mas os mais comuns são o carbono-11 (^11C) e o carbono-14 (^14C).

O carbono-11 é um radioisótopo com um tempo de half-life (meia-vida) de aproximadamente 20,3 minutos. É produzido artificialmente em ciclotrons e geralmente é usado em pesquisas médicas e biológicas, particularmente em estudos de imagemologia médica por PET (tomografia por emissão de positrões).

O carbono-14, por outro lado, ocorre naturalmente na atmosfera devido à exposição da matéria orgânica à radiação cósmica. Tem um tempo de half-life muito maior, aproximadamente 5.730 anos, e é frequentemente usado em datação por radiocarbono para determinar a idade de materiais orgânicos antigos, como artefatos arqueológicos ou restos fósseis.

Ambos os radioisótopos de carbono são utilizados em diversas áreas da ciência e medicina, desde pesquisas básicas até aplicações clínicas, mas devido à sua natureza radioativa, seu uso requer cuidados especiais e equipamentos adequados para garantir a segurança e a precisão dos procedimentos.

Na medicina e biologia molecular, a conformação proteica refere-se à estrutura tridimensional específica que uma proteína adota devido ao seu enovelamento ou dobramento particular em nível molecular. As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, e a sequência destes aminoácidos determina a conformação final da proteína. A conformação proteica é crucial para a função da proteína, uma vez que diferentes conformações podem resultar em diferentes interações moleculares e atividades enzimáticas.

Existem quatro níveis de organização estrutural em proteínas: primária (sequência de aminoácidos), secundária (formação repetitiva de hélices-α ou folhas-β), terciária (organização tridimensional da cadeia polipeptídica) e quaternária (interações entre diferentes subunidades proteicas). A conformação proteica refere-se principalmente à estrutura terciária e quaternária, que são mantidas por ligações dissulfite, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e outras forças intermoleculares fracas. Alterações na conformação proteica podem ocorrer devido a mutações genéticas, variações no ambiente ou exposição a certos fatores estressantes, o que pode levar a desregulação funcional e doenças associadas, como doenças neurodegenerativas e câncer.

O transporte biológico refere-se aos processos envolvidos no movimento de substâncias, como gases, nutrientes e metabólitos, através de meios biológicos, como células, tecidos e organismos. Esses processos são essenciais para manter a homeostase e suportar as funções normais dos organismos vivos. Eles incluem difusão, ósmose, transporte ativo e passivo, fluxo sanguíneo e circulação, além de outros mecanismos que permitem o movimento de moléculas e íons através das membranas celulares e entre diferentes compartimentos corporais. A eficiência do transporte biológico é influenciada por vários fatores, incluindo a concentração de substâncias, a diferença de pressão parcial, o gradiente de concentração, a permeabilidade das membranas e a disponibilidade de energia.

A Doença Granulomatosa Crônica (DGC) é uma desordem genética rare e grave que afeta o sistema imunológico. A doença é caracterizada pela formação de granulomas em diversos órgãos e tecidos do corpo. Esses granulomas são formados por aglomerados de células inflamatórias, especialmente macrófagos, que tentam conter uma infecção, mas neste caso, continuam a se multiplicar e acabam por danificar os tecidos circundantes.

Existem duas formas principais de DGC: a forma crônica disseminada e a forma limitada. A forma crônica disseminada é a mais comum e afeta vários órgãos, incluindo pulmões, pele, gânglios linfáticos, fígado e sistema nervoso central. Já a forma limitada é menos comum e afeta principalmente os pulmões e a pele.

A DGC é causada por mutações em genes que codificam para proteínas importantes no sistema imunológico, especialmente as proteínas envolvidas na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e nitrogênio (ERN). Essas espécies são importantes para a defesa do corpo contra bactérias e fungos invasores. No entanto, em indivíduos com DGC, as mutações nos genes impedem que os macrófagos produzam ERO e ERN suficientes, o que leva à formação de granulomas.

A doença geralmente se manifesta na infância ou adolescência, com sintomas como febre recorrente, fadiga, perda de peso, tosse crônica e dificuldade para respirar. O diagnóstico é geralmente estabelecido por meio de exames laboratoriais e imagens médicas, bem como por biópsia dos tecidos afetados.

O tratamento da DGC geralmente inclui a administração de antibióticos para controlar as infecções bacterianas e antifúngicos para controlar as infecções fúngicas. Além disso, a terapia com corticosteroides pode ser usada para reduzir a inflamação e o tamanho dos granulomas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover os tecidos afetados.

Apesar do tratamento, a DGC geralmente tem um prognóstico ruim, com uma expectativa de vida média de cerca de 20 anos após o diagnóstico. No entanto, alguns pacientes podem viver por mais tempo com o tratamento adequado e uma boa resposta ao tratamento.

As proteínas de transporte de nucleotídeos são um tipo específico de proteínas que desempenham um papel crucial na regulação do metabolismo celular ao facilitarem o transporte de nucleotídeos, como nucleótidos de trifosfato (triphosphate nucleotides) e difosfato (diphosphate nucleotides), através das membranas celulares ou mesmo entre os compartimentos intracelulares.

Essas proteínas desempenham um papel fundamental no controle da homeostase celular, pois permitem que as células importem e exportem nucleotídeos de forma seletiva e controlada. Além disso, também estão envolvidas em processos como a síntese de DNA e RNA, a manutenção do equilíbrio energético celular e a resposta às mudanças no ambiente intracelular e extracelular.

Existem diferentes tipos de proteínas de transporte de nucleotídeos, cada uma com sua própria especificidade e mecanismo de transporte. Algumas delas utilizam energia fornecida por gradientes iônicos ou eletrógenos para movimentar os nucleotídeos contra seus gradientes de concentração, enquanto outras podem funcionar como simportadores ou antiportadores, transportando dois ou mais substratos em direções opostas.

Em resumo, as proteínas de transporte de nucleotídeos são essenciais para a manutenção da homeostase celular e desempenham um papel fundamental em diversos processos metabólicos e fisiológicos.

Neurospora é um gênero de fungos filamentosos da divisão Ascomycota, que inclui espécies saprófitas que se desenvolvem em matéria orgânica em decomposição. A espécie mais comum e estudada é Neurospora crassa, também conhecida como "pão preto" ou "mouco do pão", devido à sua capacidade de crescer rapidamente em pães e outros alimentos ricos em carboidratos.

Neurospora tem sido amplamente utilizada em estudos genéticos, especialmente na área da genética clássica e da biologia molecular, devido à sua estrutura de reprodução sexual simples e à capacidade de ser cultivada em meios definidos. Além disso, o gênero Neurospora é conhecido por apresentar um ciclo de vida haplóide, o que facilita a análise genética.

A genética de Neurospora foi estudada pela primeira vez em meados do século XX pelo geneticista norte-americano Beadle e seu colega Tatum, que utilizaram esta espécie para demonstrar o conceito de "um gene, uma enzima". Seus trabalhos pioneiros na genética de Neurospora lhes renderam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1958.

Arabinonucleotídeos são compostos orgânicos formados por açúcares (açúcar de pentose, D-arabinose) e bases nitrogenadas. Eles desempenham um papel importante em processos biológicos, como a transferência de energia e informação genética. No entanto, "arabinonucleotídeos" não é um termo médico amplamente utilizado em clínica ou prática médica. Em vez disso, ele é mais frequentemente encontrado na literatura científica e de pesquisa relacionada à bioquímica e biologia molecular.

Desaminase de nucleótidos são um grupo de enzimas que catalisam a remoção de grupos amino (−NH2) dos nucleótidos, resultando na forma desaminateda do nucleótido e amônia (NH3) como um produto. Existem diferentes tipos de desaminases de nucleótidos que atuam em diferentes nucleótidos, tais como a adenina ou a citosina desaminase, que atuam especificamente em nucleótidos contendo a base adenina ou citosina, respectivamente. Estas enzimas desempenham um papel importante em processos metabólicos, como o ciclo de uréia e a síntese de bases nitrogenadas para a produção de DNA e RNA. A atividade dessas enzimas é cuidadosamente regulada, pois alterações no equilíbrio das mesmas podem resultar em distúrbios metabólicos ou na formação de mutações genéticas.

Em termos médicos, a "precipitação química" refere-se a um processo em que um sólido insolúvel se forma quando duas substâncias químicas reativas estão presentes em uma solução. Esse sólido é chamado de "precipitado". Essa reação pode ser resultado de um excesso de concentração de um dos reagentes ou por mudanças nas condições do meio, como variação de pH ou temperatura.

Em contextos clínicos, a precipitação química pode ser observada em processos relacionados à formação de cálculos renais, nos quais os minerais presentes na urina se combinam e formam cristais insolúveis que podem agregar-se e formar um cálculo. Além disso, a precipitação química também pode ser importante em processos relacionados à formação de biofilmes e à interação entre drogas e proteínas no organismo.

Adenosine triphosphatases (ATPases) são enzimas que catalisam a conversão de adenosina trifosfato (ATP) em adenosina difosfato (ADP) e fosfato inorgânico, com a liberação de energia. Essa reação é essencial para a biosíntese de proteínas, transporte ativo de iões e outros processos metabólicos em células vivas.

Existem dois tipos principais de ATPases: a P-tipo ATPase, que inclui as bombas de cálcio e sódio, e a F1F0-ATPase, que é encontrada nas mitocôndrias, cloroplastos e bacterias.

A P-tipo ATPase utiliza energia da hidrólise de ATP para transportar iões através de membranas celulares contra o gradiente de concentração, enquanto a F1F0-ATPase gera ATP usando energia gerada pela fosforilação oxidativa ou fotofosforilação.

A deficiência ou disfunção dessas enzimas pode resultar em várias doenças, incluindo distúrbios cardíacos e neurológicos.

Riboswitches são elementos regulatórios de RNA encontrados em muitos organismos, especialmente em bactérias. Eles estão presentes no intrón ou 5' UTR (região não traduzida) do ARN mensageiro (mRNA) e podem regular a expressão gênica ao responder diretamente à ligação de metabólitos específicos, como aminoácidos, nucleotídeos ou iones metais. A ligação do metabólito induz uma mudança conformacional no RNA, o que leva a alterações na transcrição ou tradução do mRNA associado, resultando em modulação da expressão gênica relacionada à disponibilidade de metabólitos. Essa forma de regulação gênica é um exemplo de controle direto do fenótipo celular pela concentração de metabólitos e pode desempenhar um papel importante no ajuste da expressão gênica em resposta a mudanças ambientais.

Nucleoside desaminases são um tipo de enzima que catalizam a remoção de grupos amino (−NH2) dos nucleosídeos, resultando na formação de nucleosídeos desaminatedos. Existem diferentes tipos de nucleoside desaminases, cada uma específica para um tipo particular de nucleosídeo.

Por exemplo, a adenosina desaminase é uma enzima que remove o grupo amino do nucleosídeo adenosina, convertendo-o em inosina. Da mesma forma, a citidina desaminase converte a citidina em uridina, e a guanina desaminase converte a guanosina em xantina.

Estas reações desempenham um papel importante em vários processos biológicos, incluindo o metabolismo de nucleotídeos, a resposta imunitária e a carcinogénese. Alterações nas atividades das nucleoside desaminases podem estar associadas a diversas patologias, como doenças autoimunes, câncer e infecções virais.

As proteínas de Escherichia coli (E. coli) se referem a um vasto conjunto de proteínas produzidas pela bactéria intestinal comum E. coli. Estudos sobre essas proteínas têm sido fundamentais na compreensão geral dos processos bioquímicos e moleculares que ocorrem em organismos vivos, visto que a bactéria E. coli é relativamente fácil de cultivar em laboratório e tem um genoma relativamente simples. Além disso, as proteínas desse organismo possuem estruturas e funções semelhantes às de muitos outros organismos, incluindo os seres humanos.

Existem diferentes tipos de proteínas de E. coli, cada uma com sua própria função específica. Algumas delas estão envolvidas no metabolismo e na produção de energia, enquanto outras desempenham funções estruturais ou regulatórias. Algumas proteínas de E. coli são essenciais à sobrevivência da bactéria, enquanto outras podem ser produzidas em resposta a certos sinais ou condições ambientais.

As proteínas de E. coli têm sido alvo de intenso estudo devido ao seu papel crucial no funcionamento da célula bacteriana e à sua relevância como modelo para o estudo de processos bioquímicos e moleculares mais gerais. Além disso, as proteínas de E. coli têm aplicação prática em diversas áreas, incluindo biotecnologia, engenharia de tecidos e medicina.

Poli dA-dT é um tipo de sequência repetitiva de DNA que consiste em unidades alternadas de nucleotídeos de desoxiadenosina (dA) e desoxitimidina (dT). Essas sequências são frequentemente encontradas em regiões não codificantes do genoma, como telômeros e centrômeros. Embora sejam relativamente inócuas em termos de expressão gênica, elas desempenham um papel importante na organização da cromatina e na estabilidade geral do genoma.

No entanto, expansões anormais dessas sequências repetitivas podem levar a várias doenças neurológicas hereditárias, como a doença de Huntington, a ataxia espinocerebelar e a distrofia miotônica tipo 1. Nesses casos, o número excessivo de repetições pode resultar em alterações na estrutura da cromatina e no desequilíbrio dos processos transcripcionais, levando à disfunção celular e à patologia associada.

Desnaturação de Ácido Nucleico refere-se a um processo que ocorre quando a estrutura tridimensional do ácido nucleico (DNA ou RNA) é alterada devido à ruptura de ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas, resultando em uma perda de sua capacidade de replicação e transcrição funcionais. Isto normalmente ocorre quando os ácidos nucleicos são expostos a altas temperaturas, agentes desnaturantes químicos ou variações no pH. A desnaturação é frequentemente usada em técnicas laboratoriais, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e o Western blot, para separar as duplas hélices de DNA ou RNA em cadeias simples, facilitando sua análise e manipulação.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

"Azidas" é um termo que não tem uma definição médica específica. No entanto, o termo "azida" refere-se a um anião ou grupo funcional com a fórmula -N3, composto por nitrogênio e três átomos de hidrogênio. Azidas são conhecidas por serem explosivas e podem ser encontradas em alguns compostos químicos.

Em um contexto médico, o termo "azida" pode aparecer em relação a algumas condições raras, como a deficiência de argininosuccinato sintase (ADAS), uma doença genética que afeta o metabolismo dos aminoácidos. Neste caso, "azida" refere-se ao aumento dos níveis de ácido azidocetoico no plasma sanguíneo, um produto tóxico da degradação do aminoácido arginina.

Em resumo, embora o termo "azidas" não tenha uma definição médica específica, ele pode aparecer em algumas condições clínicas raras relacionadas ao metabolismo dos aminoácidos.

A succinato desidrogenase (SDH) é uma enzima complexa e crucial que desempenha um papel fundamental no processo de respiração celular, especificamente na fosforilação oxidativa. Ela está localizada na membrana mitocondrial interna e catalisa a conversão do succinato em fumarato durante o ciclo de Krebs (também conhecido como ciclo dos ácidos tricarboxílicos ou ciclo de TCA), produzindo energia na forma de coenzima Q (ubiquinona) e FADH2, que são usados posteriormente no processo de síntese de ATP.

A succinato desidrogenase é composta por quatro subunidades proteicas, três das quais contêm grupos prostéticos: flavina adenina dinucleótido (FAD), ferrossidero e centros de hierro-enxofre [Fe-S]. A subunidade mais importante é a flavoproteína (SDHA), que contém o grupo FAD e catalisa a oxidação do succinato em fumarato. As outras três subunidades são a iron-sulfur protein (SDHB), a cytochrome b560 (SDHC) e a cytochrome b566 (SDHD).

Mutações nos genes que codificam as subunidades da succinato desidrogenase ou seus fatores de transcrição podem resultar em várias doenças hereditárias, incluindo tumores malignos associados à deficiência de SDH (tumores paragangliomas e feocromocitomas) e diversas condições neurológicas, como a neuropatia sensorial-motora e a encefalomiopatia mitocondrial. Além disso, a deficiência de SDH também está associada à doença de Parkinson hereditária.

O acetaldeído é um composto químico com a fórmula CH3CHO. É o principal metabólito do etanol, um tipo de álcool encontrado em bebidas alcoólicas, e é produzido no fígado pelo enzyme alcohol dehydrogenase durante o processo de metabolização do etanol. O acetaldeído também é conhecido por ser um potente carcinogênico e tem sido associado a vários problemas de saúde, incluindo dano hepático, inflamação gastrointestinal e aumento do risco de câncer. É um composto volátil e com um cheiro característico que pode ser percebido em baixas concentrações.

Termodinâmica é a área da física que estuda as propriedades e transformações de energia em sistemas físicos, com foco especial no conceito de entropia e nas leis que governam essas transformações. A termodinâmica fornece um framework para descrever como a energia se move e se transforma em diferentes situações e como esses processos estão relacionados com as propriedades térmicas, mecânicas e químicas dos sistemas.

Existem quatro leis fundamentais da termodinâmica:

1. A primeira lei da termodinâmica estabelece que a energia não pode ser criada ou destruída, mas apenas convertida de uma forma para outra. Diz-se também que a variação na energia interna de um sistema fechado é igual à diferença entre o calor transferido para o sistema e o trabalho realizado sobre o sistema.
2. A segunda lei da termodinâmica estabelece que a entropia de um sistema isolado tende a aumentar ao longo do tempo. A entropia é uma medida do grau de desordem ou de aleatoriedade de um sistema e sua variação está relacionada com o fluxo de calor entre sistemas e com a realização de trabalho.
3. A terceira lei da termodinâmica estabelece que a entropia de um cristal perfeito puro tenderá a zero quando a temperatura do sistema se aproximar do zero absoluto.
4. A quarta lei da termodinâmica é uma generalização das três primeiras leis e estabelece que, em um processo reversível, a variação na entropia de um sistema mais a variação na entropia do seu ambiente será sempre igual ou superior a zero.

A termodinâmica tem aplicação em diversas áreas da ciência e da engenharia, como na química, física, biologia, astronomia, engenharia mecânica, elétrica e química, entre outras.

Ricina é uma toxina proteica naturalmente presente no extrato do bagaço da semente da planta Ricinus communis, também conhecida como mamona ou rícino. Existem dois tipos principais de ricina: a ricina toxina A (RTA), que é uma lectina com atividade enzimática que inibe a síntese proteica; e a ricina toxina B (RTB), que funciona como um receptor ligante específico para células. Quando as duas partes se combinam, a ricina pode entrar nas células e causar danos significativos, levando potencialmente à morte celular.

A ricina é uma das toxinas mais tóxicas conhecidas e pode ser letal em quantidades muito pequenas. É resistentemente resistente ao calor e a proteases, o que facilita sua disseminação e permite que sobreviva por longos períodos no ambiente. Além disso, a ricina é capaz de induzir uma variedade de respostas imunológicas adversas, incluindo inflamação, choque séptico e falha orgânica em humanos e animais.

Embora a ricina tenha sido estudada como um possível agente de guerra biológica ou terrorismo, não há evidências conclusivas de que ela tenha sido usada nesses contextos. No entanto, o uso acidental ou intencional de ricina pode ser extremamente perigoso e requer cuidadosos protocolos de manipulação e tratamento.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

Desacoplantes, na medicina e farmacologia, referem-se a um tipo de medicamento ou substância que tem como efeito interromper ou bloquear a transmissão de sinais entre células nervosas no sistema nervoso. Eles funcionam inibindo a ligação de neurotransmissores (como noradrenalina, serotonina e dopamina) a seus receptores específicos na sinapse, impedindo assim a excitação ou inibição das células nervosas alvo.

Existem diferentes tipos de desacoplantes, dependendo do neurotransmissor alvo e do mecanismo de ação. Por exemplo, alguns desses fármacos atuam como antagonistas dos receptores, enquanto outros inibem a recaptação dos neurotransmissores ou interferem na síntese deles.

Os desacoplantes são utilizados no tratamento de diversas condições clínicas, tais como: transtornos psiquiátricos (como depressão, ansiedade e esquizofrenia), doenças neurológicas (como a doença de Parkinson e a epilepsia) e outras condições clínicas que envolvem disfunções no sistema nervoso central.

Alguns exemplos de desacoplantes incluem: clonazepam, haloperidol, risperidona, fluoxetina e olanzapina. É importante ressaltar que esses fármacos podem ter efeitos adversos e interações medicamentosas, portanto, devem ser utilizados com cuidado e sob orientação médica.

Superóxidos referem-se a espécies químicas altamente reativas que contêm oxigênio e carga negativa. Eles são formados naturalmente em células vivas durante o metabolismo, especialmente na produção de energia celular através da cadeia respiratória mitocondrial. O radical superóxido é o mais simples dos radicais de oxigênio e é denotado como O2−.

Embora os superóxidos sejam uma espécie de oxidante natural, eles podem causar estresse oxidativo e danos às células em níveis elevados. Eles desempenham um papel importante nos processos fisiológicos e patofisiológicos, incluindo a resposta imune, a sinalização celular e o envelhecimento. O desequilíbrio entre a produção de superóxidos e as defesas antioxidantes pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, como doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer.

A enzima superóxido dismutase (SOD) é responsável por catalisar a conversão dos superóxidos em peróxido de hidrogênio (H2O2), que é menos reactivo e pode ser posteriormente convertido em água e oxigênio por outras enzimas, como a catalase ou a glutationa peroxidase.

No ARN a adenina se emparelha com a uracila (U). A adenina forma a adenosina (um nucleotídeo) quando ligada a uma ribose e ... O metabolismo das purinas envolve a formação da adenina e guanina. Tanto a adenina como a guanina são derivados do nucleotídeo ... rico em energia e dos cofatores dinucleotídeo de nicotinamida e adenina (NAD) e dinucleotídeo de flavina e adenina (FAD). ... ligam-se com a adenina para formarem os cofatores essenciais dinucleotídeo nicotinamida-adenina (NAD) e o dinucleotídeo flavina ...
... (NAD, acrónimo, em inglês, de Nicotinamide adenine dinucleotide) ou nicotinamida adenina ... NADH desidrogenase piridina ácido nicotínico adenina Declining NAD+ Induces a Pseudohypoxic State Disrupting Nuclear- ...
O dinucleótido de flavina e adenina (FAD), também conhecido como flavina-adenina dinucleótido e dinucleótido de flavina-adenina ...
A nicotinamida adenina dinucleótido fosfato ou fosfato de dinucleotídeo de adenina e nicotinamida (NADP), ou, em notação mais ... do anel ribose que transporta o grupamento adenina. Este fosfato extra é adicionado por NAD+ quinase e removido por NADP+ ... antiga, TPN (triphosphopyridine nucleotide, nucleotídeo de trifosfopiridina), é uma coenzima semelhante à nicotinamida adenina ...
Por causa de sua semelhança com a guanina, a desaminação espontânea de adenina pode levar a um erro na transcrição do DNA e ... Adenina. Hipoxantina. MeSH Hypoxanthine Portal da bioquímica (!Artigos que carecem de notas de rodapé desde janeiro de 2011, ! ... Hipoxantina é também um produto desaminação espontânea de adenina. ...
Adenina (linguagem de programação escrita em RDF). XQuery, ou XML Query, é uma linguagem de consulta padrão para documentos XML ...
... di-hidronicotinamida adenina dinucleotídeo-coenzima Q redutase (ambígua); DPNH-coenzima Q redutase (ambígua); DPNH-ubiquinona ... nicotinamida adenina reduzida dinucleotídeo-coenzima Q redutase (ambígua); NADH: complexo ubiquinona oxidoredutase; NADH-Q6 ...
Antagonistas dos receptores do neurotransmissor depressor adenina no cérebro. Os seus efeitos podem ser benéficos ou adversos ...
Consiste de 4 nucleotídeos guanina, timina, citosina e adenina. A ordem desses nucleotídeos dá a "receita" para as diferentes ...
A adenina é uma nucleobase sintetizada pelo corpo humano. A carnitina é um nutriente essencial para certos vermes, mas não para ... Vitamina B 4 {\displaystyle B_{4}} : pode se referir aos produtos químicos distintos colina, adenina ou carnitina. A colina é ...
Adenina (A); Citosina (C); Timina (T) e Guanina (G). Para o RNA - Adenina (A); Citosina (C); Uracila (U) e Guanina (G). O ...
A adenina liga-se com a timina e a uracila; a guanina e citosina pode ligar apenas uma com a outra. A Bioquímica Metabólica ... Os nucleotideos são a adenina, citosina, guanina, timina e uracila, sendo que timina é presente somente no DNA e a uracila ...
Na presença da forma reduzida de nicotinamida adenina dinucleotídeo (NADH). A atividade prejudicial do DNA da atividade de 1,2- ...
As bases são de quatro tipos (adenina, guanina, citosina e timina). As cadeias de DNA são antiparalelas entre si, unidas por ... A especificidade do emparelhamento de bases ocorre porque a adenina e a timina se alinham para formar duas ligações de ...
As bases organizam-se aos pares (sempre Adenina-Timina, citosina-Guanina). No caso do RNA, o açúcar com que as bases se ligarão ... As bases desse tipo são classificadas em cinco: Purinas (Adenina e Guanina), possuem duplo anel de átomos de carbono e derivam ... A base Uracila (U) só aparece no RNA, substituindo a Timina e ligando-se com a Adenina. Soukup, Garrett A. (2003), «Nucleic ... Encontrando-se o ADN em dupla hélice, às bases, se estáveis, emparelham-se com as respectivas bases complementares: Adenina (A ...
Na bioquímica, representa o aminoácido alanina e a base nitrogenada adenina. Em astronomia, a letra A é utilizada para indicar ...
A adenina é convertida a adenosina ou a monofosfato de inosina; qualquer uma destas moléculas pode ser então convertida a ... pois emparelha de forma indiscriminada com adenina, timina ou citosina. A inserção de inosina em primer permite a existência de ... inosina, que consegue emparelhar com adenina, citosina e uracilo. A inosina foi utilizada nos anos setenta em países do leste ...
Podem destacar-se os seguintes transportadores mitocondriais: Nucleótido de adenina translocase. Encarrega-se de transportar ...
Cada nucleotídeo do RNA contém uma ribose, com carbonos numerados de 1' a 5'. As bases são ligadas ao carbono 1'. Adenina e ... contêm as bases adenina (A), guanina (G), citosina (C) e uracila (U), mas esta última pirimidina, está presente em lugar de ... adenina, uracilo e citosina), onde coordenará a síntese de proteínas específicas. A base uracilo é característica do ARN (o ADN ...
O dinucleótido de nicotinamida-adenina existe também sob uma forma fosfatada, NADPH. O par redox NAD+/NADH é mais importante no ... As purinas são sintetizadas a partir de nucleósidos (bases ligadas à ribose). Tanto a adenina como a guanina são sintetizadas a ... O dinucleótido de nicotinamida-adenina (NADH), um derivado da vitamina B3 (niacina), é uma coenzima importante que age como ... é armazenada através da redução da coenzima dinucleótido de nicotinamida-adenina, NAD+, a NADH. Ver artigo principal: Digestão ...
O dinucleótido de flavina e adenina (FAD) é utilizado como cofator dessa reação . Na mitocôndria existem quatro tipos de acil- ...
No RNA, a base complementar da adenina é a uracila ao invés da timina. Outras purinas a serem citadas são a hipoxantina, ... Duas das bases dos ácidos nucleicos, a adenina e a guanina, são purinas. No ADN, estas bases unem-se às pirimidinas ... a adenina e guanina, são purinas. No ADN, essas bases formam pontes de hidrogênio com as bases pirimídicas complementares, ...
Em 1949, ele sintetizou trifosfato de adenosina (ATP) e dinucleotído de flavina adenina (FAD). Todd serviu como professor ...
A proteína ribossômica S1 liga-se a sequências de adenina a montante da RBS. Aumentar a concentração de adenina a montante do ...
As quatro bases encontradas no ADN são a adenina (A), citosina (C), guanina (G) e timina (T). Estas quatro bases ligam-se ao ... Kossel detectou dois tipos de bases nitrogenadas já conhecidas, a adenina e a guanina. Em 1893, identificou uma nova base ... Estas bases são classificadas em dois tipos; a adenina e guanina são compostos heterocíclicos chamados purinas, enquanto que a ...
O aceptor eletrófilo Nicotinamida-adenina-dinucleotídeo-fosfato conhecido como NADP+ captura esses elétrons livres. Após essa ...
O 5-BrU pode estar presente no DNA em oposição à adenina ou guanina. As três formas trocam com frequência, de modo que as ...
A adenosina é um nucleosídeo, formado pela união de uma adenina e uma ribose. É uma purina endógena sintetizada da degradação ...
Essas regiões são ricas em adenina e timina, mas não têm apenas essas duas bases. É energeticamente favorável para a célula ... quebrar as pontes de hidrogênio entre adenina e timina, visto que, as pontes de hidrogênio entre guanina e citosina são mais ...
... ou bloqueando a adenina nucleofílica e impedindo que se forme o laço (lariat) do splicing; ou interferindo com a união das ...
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Essas moléculas são imediatamente capturadas pela NAD (nicotinamida adenina dinucleotídeo) ou pelo FAD (flavina adenina ...
Essas letras, na verdade, são as bases nitrogenadas adenina, citosina, timina e guanina. E elas estão organizadas em longas ...
Alguns fármacos sistêmicos (p. ex., adenina arabinosídeo). *. Drogas tópicas ou toxicidade do conservante ...
Representação das duas ligações de hidrogênio entre timina e adenina e das três ligações de hidrogênio entre cito ... Bases de purina (adenina, guanina) e de pirimidina (citosina, timina) diferem no tamanho.. Conjunto de modelo molecular para ... Representação das duas ligações de hidrogênio entre timina e adenina e das três ligações de hidrogênio entre citosina e guanina ...
A definição da ordem dos 3,3 bilhões de bases nitrogenadas (adenina, A; timina, T; citosina, C; e guanina, G) do genoma humano ... A definição da ordem dos 3,3 bilhões de bases nitrogenadas (adenina, A; timina, T; citosina, C; e guanina, G) do genoma humano ...
Assim, existem a adenina, guanina e timina. Eu tenho um pouco de adenina, e alguma citosina, e esse é o código. Se você tem o ...
Contudo, na manhã seguinte ele escreve: "Subitamente, apercebi-me que um par adenina-timina, mantido por ligações de hidrogénio ... a regra de Chargaff diz que a proporção de adenina no ADN iguala a de timina, enquanto que a de guanina iguala a de citosina. ... propondo o emparelhamento de igual-para-igual das quatro bases adenina, guanina, citosina e timina, por intermédio de ligações ...
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... o dinucleotídeo de nicotinamida e adenina - NAD) usando uma sequência de reações bioquímicas até agora conhecida só em ... o dinucleotídeo de nicotinamida e adenina - NAD) usando uma sequência de reações bioquímicas até agora conhecida só em ...
Adenina Arabinosídeo use Vidarabina Adenina Arabinosídeo Monofosfato use Fosfato de Vidarabina Adenina Desoxirribonucleosídeos ...
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Full dent. sci ; 9(34): 114-120, 2018. ilus, tab, graf ...
FLAVINA-ADENINA DINUCLEOTÍDIO. ATP SINTASE TRANSPORTADORA DE H(+). ATPASES TRANSLOCADORAS DE PRÓTONS. ...
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Explique por que, apesar de ser necessrio um aporte constante de glicose, apenas uma pequena quantidade de nicotinamida adenina ...

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