Enzima que cataliza a oxidação da 1-pirrolina-5-carboxilato ao L-GLUTAMATO na presença de NAD. Defeitos nesta enzima são a causas da hiperprolinemia II.
Grupo de enzimas que catalisam a redução de 1-pirrolina carboxilato a prolina na presença de NAD(P)H. Inclui tanto a 2-oxidorredutase (EC 1.5.1.1) quanto a 5-oxidorredutase (EC 1.5.1.2). A primeira também reduz 1-piperidina-2-carboxilato a pipecolato, e a última também reduz 1-pirrolina-3-hidroxi-5-carboxilato a hidroxiprolina.
A primeira enzima da via de degradação da prolina. Catalisa a oxidação da prolina a pirrolina-ácido 5-carboxílico na presença de oxigênio e água. A ação não é reversível. A atividade específica da prolina oxidase aumenta com a idade. EC 1.5.3.-.
Enzimas que catalisam a desidrogenação de aminas secundárias, introduzindo uma dupla ligação C=N como a reação primária. Em alguns casos, esta é depois hidrolisada.
Aminoácido não essencial sintetizado a partir do ÁCIDO GLUTÂMICO. É um componente essencial do COLÁGENO e importante para o funcionamento adequado das articulações e tendões.
FOSFATO DE PIRIDOXAL que contém uma enzima que catalisa a transferência do grupo amino da L-LISINA ao 2-oxoglutarato, gerando 2-aminoadipato 6-semialdeído e L-GLUTAMATO.
Metabólito da principal via bioquímica da lisina. Antagoniza a atividade neuroexcitatória modulada pelo receptor de glutamato, N-METILASPARTATO (NMDA).
Enzima que requer fosfato de piridoxal que catalisa a formação de glutamato gama-semi-aldeído e um L-aminoácido a partir de L-ornitina e um 2-cetoácido. EC 2.6.1.13.
Enzima dependente de NADP+ que catalisa a oxidação de L-glutamato 5-semialdeído a L-glutamil 5-fosfato. Desempenha um papel no ciclo da ureia e no metabolismo de grupos amino.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Enzima tetramérica que junto com a coenzima NAD+, catalisa a interconversão de lactato e piruvato. Em vertebrados, há genes para três subunidades diferentes (LDH-A, LDH-B e LDH-C).
Compostos orgânicos contendo o grupo carboxi (-COOH). Este grupo de compostos inclui os aminoácidos e ácidos graxos. Os ácidos carboxílicos podem ser saturados, insaturados ou aromáticos.
Enzima contendo zinco que oxida álcoois primários e secundários ou hemiacetais na presença de NAD. Na fermentação alcoólica, catalisa a etapa final de redução de um aldeído a um álcool na presença de NADH e hidrogênio.

1-Pyrroline-5-carboxylate dehydrogenase (P5CDH) é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo dos aminoácidos. Ela catalisa a reação de oxidação decarboxilação do 1-pirolina-5-carboxilato (P5C) a glutamato, um aminoácido essencial.

A definição médica da enzima 1-Pyrroline-5-carboxylate dehydrogenase é:

"Uma enzima que catalisa a reação de oxidação decarboxilação do 1-pirolina-5-carboxilato (P5C) a glutamato, um aminoácido essencial. A P5CDH desempenha um papel crucial no metabolismo dos aminoácidos e na manutenção da homeostase do nitrogênio. A deficiência dessa enzima pode resultar em acumulação de P5C, o que pode levar a diversas perturbações metabólicas e neurológicas."

A P5CDH é expressa principalmente no fígado, rins e cérebro. A deficiência dessa enzima pode resultar em doenças genéticas raras, como a hiperprolinemia tipo II, que se caracteriza por níveis elevados de prolina no sangue e sintomas neurológicos graves.

Pyrroline-5-carboxylate reductase (P5CR) é uma enzima que catalisa a redução da pyrroline-5-carboxylate (P5C) a prolina, um aminoácido. Esta reação é parte do ciclo da ureia e do metabolismo de arginina e prolina em humanos e outros mamíferos. A enzima P5CR desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio entre a P5C e a prolina, que estão envolvidas em vários processos fisiológicos, como a síntese de colágeno e a resposta ao estresse oxidativo. A deficiência dessa enzima pode resultar em doenças genéticas raras, como a síndrome de Hylak-Reardon.

A reação catalisada pela P5CR é a seguinte:

Pyrroline-5-carboxylate + NADPH + H+ ⇌ Prolina + NADP+ + H2O

Em resumo, as pirrolina carboxilato redutases são enzimas que catalisam a redução da pyrroline-5-carboxylate a prolina, desempenhando um papel importante no metabolismo de arginina e prolina em humanos e outros mamíferos.

Prolina oxidase é uma enzima que catalisa a reação de oxidação da aminoácido prolina em glutamato. Essa reação é parte do processo metabólico conhecido como ciclo da ureia, o qual ocorre em muitos organismos e é responsável pela eliminação do amônia em forma de ureia. A prolina oxidase usa oxigênio molecular como um dos reagentes nessa reação e produz água e monóxido de carbono como subprodutos. Além disso, a enzima também desempenha um papel importante na regulação do metabolismo de nitrogênio em plantas.

Oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações redox, envolvendo o ganho ou perda de elétrons por uma molécula. Quando se fala em "oxirredutases atuantes sobre doadores de grupo CH-NH", isso refere-se a um subconjunto dessas enzimas que atuam especificamente sobre doadores de grupos com a estrutura química "CH-NH" (ou seja, compostos contendo uma ligação carbono-nitrogênio).

Essas oxirredutases desempenham um papel crucial em diversos processos metabólicos, incluindo a biossíntese e degradação de aminoácidos, nucleotídeos, e outros compostos orgânicos contendo grupos CH-NH. Algumas enzimas importantes nessa categoria incluem as glutamato desidrogenases, que participam no metabolismo de aminoácidos, e as xantina oxidases, envolvidas na produção de ácido úrico em humanos.

Apesar dessa definição médica geral, é importante notar que a classificação exata e o mecanismo de reação dessas enzimas podem variar consideravelmente dependendo do tipo específico de oxirredutase e da molécula sobre a qual ela atua.

Prolina é um α-aminoácido que é classificado como não polar e neutro, com a fórmula química C5H9NO2. É uma das 20 moléculas de aminoácidos que entram na composição das proteínas e é codificada pelos três códons CC, CCT, e CCU no código genético.

A prolina tem um grupo lateral ciclopentano incomum, o que a torna uma estrutura rígida e restritiva quando incorporada em proteínas. Isso pode influenciar a forma tridimensional da proteína e sua função. A prolina também atua como um aminoácido não polarizador, o que significa que ela não tem uma carga líquida positiva ou negativa em condições fisiológicas normais.

Além disso, a prolina pode desempenhar um papel importante na regulação da atividade de certas enzimas e no sinalização celular. Em alguns casos, ela pode ser modificada por processos pós-traducionais, como a hidroxilação, que podem influenciar sua função e as propriedades da proteína em que está presente.

A L-lisina 6-transaminase, também conhecida como L-lisine-6-semialdeído desidrogenase, é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo de aminoácidos em organismos vivos. Ela catalisa a transferência de um grupo amino do L-lisina para o alfa-cetoglutarato, resultando na formação de sacaropina e glutamato.

A reação catalisada pela L-lisina 6-transaminase é a seguinte:
L-lisina + alpha-cetoglutarato sacaropina + glutamato

Esta enzima desempenha um papel crucial no metabolismo da lisina, que é um aminoácido essencial para os humanos e outros mamíferos. A L-lisina 6-transaminase é expressa em vários tecidos do corpo, incluindo o fígado, rins e cérebro.

A deficiência ou disfunção da L-lisina 6-transaminase pode resultar em distúrbios metabólicos e doenças, como a hiperlisinemia, uma condição genética rara que é caracterizada por níveis elevados de lisina no sangue.

O Ácido 2-Aminoadípico é um composto químico que atua como intermediário no metabolismo de aminoácidos em humanos e outros mamíferos. Ele está envolvido no ciclo do ácido tricarboxílico (TCA), também conhecido como ciclo de Krebs, que é fundamental para a produção de energia nas células.

Além disso, o Ácido 2-Aminoadípico desempenha um papel importante no processo de síntese da neurotransmissor gama-aminobutírico (GABA) e na formação de pigmentos corporais como a melanina.

Em suma, o Ácido 2-Aminoadípico é um aminoácido importante que desempenha funções essenciais no metabolismo energético e na síntese de neurotransmissores e pigmentos corporais em humanos e outros mamíferos.

Ornithine-oxo-acid transaminase, também conhecida como ornithinamino transferase ou ônita transaminase, é uma enzima importante no metabolismo dos aminoácidos. Ela catalisa a reação de transferência do grupo amino da ornitina para o oxo-glutarato, formando glutamato e ácido α-cetoisocaproico. Essa enzima desempenha um papel crucial no ciclo da ureia, processo responsável pela eliminação do amônia do organismo em mamíferos. A medição dos níveis séricos dessa enzima pode ser útil como marcador bioquímico para avaliar possíveis danos hepáticos, uma vez que sua atividade pode aumentar em casos de doenças hepáticas agudas ou crônicas.

Glutamato-5-semialdeído desidrogenase (G5SD) é uma enzima que desempenha um papel crucial no metabolismo do glutamato, um importante neurotransmissor excitatório no cérebro. A G5SD catalisa a conversão do glutamato em α-cetoglutarato, um intermediário no ciclo de Krebs, durante o processo de oxidativa deglutamatação.

A reação catalisada pela G5SD é a seguinte:

Glutamato + H2O + NAD+ -> α-cetoglutarato + NH4+ + NADH + H+

Esta enzima desempenha um papel fundamental na regulação dos níveis de glutamato no cérebro, e sua disfunção pode contribuir para várias condições neurológicas, incluindo doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson e a esclerose lateral amiotrófica (ELA). Além disso, a G5SD também desempenha um papel na síntese de glicina, um neurotransmissor inhibitório no cérebro.

Em resumo, a glutamato-5-semialdeído desidrogenase é uma enzima importante que participa no metabolismo do glutamato e na regulação dos níveis de neurotransmissor excitatório no cérebro.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Lactato Desidrogenase (LDH) é uma enzima presente em quase todos os tecidos do corpo, mas é particularmente alta nas taxas de músculos, coração, rins, fígado e glóbulos vermelhos. A LDH desempenha um papel importante na conversão do piruvato em lactato durante o processo de glicólise anaeróbica, que é a forma de produção de energia usada pelas células quando o suprimento de oxigênio está limitado.

Existem cinco isoenzimas diferentes de LDH (LDH-1 a LDH-5), cada uma com um padrão específico de distribuição tecidual e propriedades cinéticas. A proporção relativa das diferentes isoenzimas pode fornecer informações sobre o local de origem de um aumento na atividade da enzima no sangue.

Medir os níveis séricos de LDH pode ser útil em várias situações clínicas, como avaliar danos teciduais ou doenças que afetam os órgãos com altos níveis de LDH. Por exemplo, elevados níveis séricos de LDH podem ser observados em várias condições, como infarto do miocárdio, anemia hemolítica, neoplasias malignas, hepatite, pancreatite, insuficiência renal aguda e lesões musculoesqueléticas graves. No entanto, é importante notar que a LDH não é específica para qualquer dessas condições e os níveis podem ser alterados por outros fatores, como exercício físico intenso ou uso de medicamentos.

Em resumo, a LDH é uma enzima importante no metabolismo energético e seus níveis séricos elevados podem indicar danos teciduais ou doenças que afetam órgãos com altos níveis de LDH. No entanto, a interpretação dos resultados deve ser feita com cautela e considerando outros fatores relevantes.

Ácidos Carboxílicos são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional, o grupo carboxilo (-COOH). Esse grupo consiste em um átomo de carbono ligado a um grupo hidroxila (-OH) e a um grupo duplamente ligado a oxigênio (-C=O), o que lhe confere propriedades ácidas.

A fórmula geral dos ácidos carboxílicos é R-COOH, em que "R" representa um radical orgânico, podendo ser um grupo alquila ou arila. A presença do grupo carboxilo confere à molécula a capacidade de doar um próton (H+), tornando-se um ácido de Brønsted-Lowry.

Os ácidos carboxílicos são encontrados em diversas substâncias naturais, como os aminoácidos, que formam as proteínas, e os ácidos graxos, presentes nos lípidos. Além disso, eles também são utilizados em diversas aplicações industriais, como na produção de polímeros, tintas, solventes e perfumes.

Apesar da grande variedade de ácidos carboxílicos existentes, todos apresentam características comuns, como o cheiro forte e desagradável, a solubilidade em água e a capacidade de formar sais quando reagem com bases. Esses sais são chamados de carboxilatos ou sais de ácidos carboxílicos.

Em resumo, os ácidos carboxílicos são compostos orgânicos que contêm o grupo funcional -COOH e apresentam propriedades ácidas. Eles são encontrados em diversas substâncias naturais e têm aplicações industriais importantes.

A "Alcohol Dehydrogenase" (ADH) é uma enzima que catalisa a reação de oxirredução entre álcool e aldeído ou cetona, sendo um componente importante no metabolismo do etanol em humanos e outros mamíferos. Existem vários tipos diferentes de ADH presentes em diferentes tecidos do corpo, mas a forma mais comum está presente no fígado e desempenha um papel crucial na conversão do etanol em acetaldeído, que é subsequentemente convertido em ácido acético e eliminado do organismo.

A reação catalisada pela ADH pode ser descrita da seguinte forma:

Álcool + NAD+ ↔ Aldeído/Cetona + NADH + H+

Em que NAD+ é a nicotinamida adenina dinucleótido, um cofator importante no metabolismo celular. A reação é reversível e depende do equilíbrio entre os substratos e produtos. A velocidade da reação pode ser afetada por vários fatores, incluindo a concentração de substratos, a presença de outras enzimas e a disponibilidade de cofatores.

A ADH é uma enzima inibida pela etanol em altas concentrações, o que pode levar a um acúmulo de etanol no sangue e tecidos corporais, levando aos efeitos intoxicantes associados ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Além disso, variações genéticas na atividade da ADH podem afetar a susceptibilidade individual à dependência do álcool e às complicações relacionadas ao seu uso excessivo.

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