Infecção viral aguda em humanos envolvendo o trato respiratório. Caracterizada por inflamação da MUCOSA NASAL, FARINGE, conjuntiva, cefaleia e mialgia grave, frequentemente generalizada.
Espécie típica do gênero INFLUENZAVIRUS A que causa influenza e outras doenças em humanos e animais. A variação antigênica ocorre frequentemente entre as linhagens permitindo a classificação em subtipos e variantes. A transmissão ocorre por aerossol (hospedeiros humanos e a maioria dos não aquáticos) ou pela água (patos). Aves infectadas liberam o vírus em sua saliva, secreções nasais e fezes.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 1 e neuraminidase 1. O subtipo H1N1 foi responsável pela pandemia de gripe espanhola em 1918.
Vacinas usadas para evitar infecção por vírus da família ORTHOMYXOVIRIDAE. Abrange as vacinas com vírus morto e com vírus atenuado. A composição das vacinas é alterada a cada ano em resposta ao grupo antigênico e as alterações na prevalência das linhagens do vírus influenza. Frequentemente a vacina é bivalente ou trivalente contendo uma ou duas linhagens de INFLUENZAVIRUS A e uma linhagem INFLUENZAVIRUS B.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 3 e neuraminidase 2. O subtipo H3N2 foi responsável pela pandêmica gripe de Hong Kong (em 1968).
Infecção de aves domésticas e selvagens e outras AVES com VÍRUS DA INFLUENZA A. As aves geralmente não adoecem, mas o vírus pode ser altamente patogênico e fatal em AVES DOMÉSTICAS.
Espécie do gênero INFLUENZAVIRUS B causador da INFLUENZA HUMANA e outras doenças, principalmente em humanos. A variação antigênica é menor que nos vírus do tipo A (VÍRUS DA INFLUENZA A) e consequentemente não há base para a distinção em subtipos ou variantes. As epidemias são menos prováveis do que com o VÍRUS DA INFLUENZA A e nunca houve pandemias. Anteriormente encontrado apenas em humanos, o vírus da Influenza B foi isolado de focas, que pode constituir o reservatório animal ao qual os humanos estão expostos.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 5 e neuraminidase 1. O subtipo H5N1 refere-se frequentemente ao vírus da gripe aviária que é endêmico em aves selvagens e muito contagioso entre AVES DOMÉSTICAS e selvagens. Frequentemente não infecta humanos, porém alguns casos já foram descritos.
Glicoproteínas de membrana dos vírus influenza que estão envolvidas na hemaglutinação, ligação de vírus e fusão de envelope. Catorze subtipos distintos de glicoproteínas HA e nove de glicoproteínas NA têm sido identificadas no VÍRUS DA INFLUENZA A. Não foram identificados subtipos para os vírus da Influenza B e C.
Família de vírus de RNA causadores de influenza e outras doenças. Há cinco gêneros reconhecidos: INFLUENZAVIRUS A, INFLUENZAVIRUS B, INFLUENZAVIRUS C, ISAVIRUS e THOGOTOVIRUS.
Doenças virais causadas por ORTHOMYXOVIRIDAE.
Vírus cujo material genético é RNA.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 9 e neuraminidase 2. O subtipo H9N2 geralmente infecta AVES DOMÉSTICAS, porém foram relatadas algumas infecções em humanos.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Epidemia de doença infecciosa que se disseminou para vários países, com frequência mais de um continente e que afeta geralmente um grande número de pessoas.
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Ato de expelir partículas de vírus do corpo. As rotas importantes incluem o trato respiratório, o trato genital e o trato intestinal. A eliminação de vírus é um meio importante de transmissão vertical (TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇA INFECCIOSA).
Enzima que catalisa a hidrólise de ligações alfa-2,3, alfa-2,6 e alfa-2,8 (a uma velocidade decrescente, respectivamente) dos resíduos siálicos terminais de oligossacarídeos, glicoproteínas, glicolipídeos, ácido colomínico e substrato sintético. (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992)
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 3 e neuraminidase 8. O subtipo H3N8 é frequentemente encontrado em cavalos.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 7 e neuraminidase 7. O subtipo H7N7 gerou uma epidemia (2003) que foi altamente patogênica em AVES DOMÉSTICAS. Algumas infecções em seres humanos foram relatadas.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Testes sorológicos nos quais uma quantidade conhecida de antígeno é adicionada ao soro, antes da adição da suspensão de células vermelhas. A reação resultante é expressa como a menor quantidade de antígeno que causa inibição completa da hemaglutinação.
Subtipos específicos de hemaglutinina codificados por VÍRUS.
Aumento repentino na incidência de uma doença. O conceito inclui EPIDEMIA e PANDEMIA.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 2 e neuraminidase 2, e responsável pela pandemia de gripe asiática (em 1957).
Subtipo de VÍRUS DA INFLUENZA A com as proteínas de superfície hemaglutinina 7 e neuramenidase 9. Este vírus de origem aviária foi primeiramente identificado em humanos em 2013.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 5 e neuraminidase 2. Descobriu-se que o subtipo H5N2 é altamente patogênico em galinhas.
Termo genérico para as doenças produzidas por vírus.
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Cicloexeno acetamido, estrutura homóloga do ÁCIDO SIÁLICO que inibe a NEURAMINIDASE.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Vertebrados de sangue quente que possuem PLUMAS e pertencem à classe das Aves.
Espécie de POLYOMAVIRUS, originalmente isolada no tecido renal do macaco Rhesus. Produz malignidade em cultura de células renais de humanos e de hamsters recém-nascidos.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Vírus que não possuem um genoma completo, de forma que não podem se replicar completamente ou não conseguem formar uma capa proteica. Alguns são defeituosos que dependem do hospedeiro, ou seja, só podem se replicar em sistemas celulares que fornecem a função genética específica que os vírus não possuem. Outros, chamados VÍRUS SATÉLITES, são capazes de se replicar somente quando seu defeito genético é suprido por um vírus auxiliar.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Subtipo de VÍRUS DA INFLUENZA A composto das proteínas de superfície hemaglutinina 1 e neuraminidase 2. É endêmico de populações humanas e suínas.
Vírus parasitas de plantas superiores a bactérias.
Vírus cujo ácido nucleico é o DNA.
Estações do ano: Divisões do ano de acordo com algum fenômeno regularmente recorrente, geralmente astronômico ou climático. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed) Variações sazonais: Diferenças sazonais na ocorrência de eventos vitais.
Administração de vacinas para estimulação da resposta imune do hospedeiro. Isto inclui qualquer preparação que objetive a profilaxia imunológica ativa.
Representante da espécie ALPHAVIRUS normalmente transmitido a aves, pelos mosquitos CULEX, no Egito, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália. Pode estar associado com febre em humanos. Os sorotipos (que diferem menos que 17 por cento na sequência dos nucleotídeos) incluem os vírus Babanki, Kyzylagach e Ockelbo.
Espécie típica de MORBILLIVIRUS, causadora do sarampo, doença humana altamente contagiosa que afeta principalmente as crianças.
'Patos' não é um termo médico; presumivelmente, você se refere a "pato," que é um tipo de ave aquática comum, no entanto, em um contexto médico ou psicológico, "pato" pode referir-se ao transtorno mental conhecido como "transtorno de personalidade esquizóide de tipo passivo-agressivo," que é às vezes chamado de "personalidade pato".
Espécie típica de LYSSAVIRUS que causa raiva em humanos e outros animais. A transmissão ocorre principalmente por mordidas de animais, pela saliva. O vírus é neurotrópico, multiplicando-se em neurônios e miotubos de vertebrados.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Vírus que contêm dois ou mais pedaços de ácido nucleico (genoma segmentado) de diferentes origens parentais. Estes vírus são produzidos em células coinfectadas com diferentes linhagens de um determinado vírus.
Vacinas em que os componentes infecciosos dos ácidos nucleicos microbianos foram destruídos por tratamento químico ou físico (p. ex., formalina, beta-propiolactona, radiação gama) sem afetar a antigenicidade ou a imunogenicidade do envelope viral ou das proteínas da membrana externa bacteriana.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Grupo de vírus do gênero PNEUMOVIRUS que causa infecções respiratórias em vários mamíferos. Os humanos e o gado são os mais afetados, embora infecções em cabras e carneiros já tenham sido observadas.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Antiviral utilizado no tratamento profilático e sintomático da influenza A. É também utilizado como antiparkinsoniano, para tratar reações extrapiramidais e neuralgia pós-herpética. O mecanismo de seus efeitos sobre os distúrbios de movimento não estão completamente compreendidos, mas provavelmente refletem em um aumento na síntese e na liberação de dopamina, com alguma inibição da recaptação da dopamina.
Linhagem de células normais derivada do rim de um cachorro fêmea adulto.
Representante do gênero ORTHOHEPADNAVIRUS, causador da hepatite B em humanos, sendo, aparentemente, causador também do CARCINOMA HEPATOCELULAR humano. A partícula de Dane é um virion de hepatite intacto, assim denominado por seu descobridor. Partículas tubulares e esféricas não infecciosas também são observadas no soro.
Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA que pode infectar aves e mamíferos. Em humanos, é observado mais frequentemente na África, Ásia e Europa, apresentando-se como uma infecção silenciosa ou febre indiferenciada (FEBRE DO NILO OCIDENTAL). O vírus surgiu pela primeira vez, em 1999 na América do Norte. É transmitido principalmente pelo mosquito CULEX spp (que se alimenta principalmente nas aves), mas também pode ser transmitida pelo mosquito do Tigre Asiático (AEDES albopictus), que se alimenta principalmente de mamíferos.
Aves domesticadas criadas para alimentação. Caracteristicamente inclui GALINHAS, PERUS, PATOS, GANSOS e outros.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Representante da espécie VESICULOVIRUS, causador da doença com sintomas semelhantes aos da FEBRE AFTOSA em bovinos, cavalos e porcos. Pode ser transmitida a outras espécies, inclusive humanos, nos quais causa sintomas semelhantes aos da influenza.
Mecanismo, pelo qual os vírus latentes, como os vírus tumorais transmitidos geneticamente (PROVÍRUS) ou PRÓFAGOS de bactérias lisogênicas, são induzidos a se replicar sendo liberados como vírus infecciosos. Pode ser realizado por vários estímulos endógenos e exógenos, incluindo os LIPOPOLISSACARÍDEOS de células B, hormônios glicocorticoides, pirimidinas halogenadas, RADIAÇÃO IONIZANTE, luz ultravioleta e vírus superinfectantes.
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Vacinas vivas preparadas a partir de micro-organismos submetidos à adaptação física (p. ex., através de radiações ou de condicionamento térmico), ou passagem seriada em animais hospedeiros em laboratório, ou ainda em culturas de tecidos/células infectados, para produzir linhagens de mutantes não virulentas, capazes de induzir imunidade protetora.
Ácido guanido-neuramínico utilizado para inibir a NEURAMINIDASE.
Gênero da família ORTHOMYXOVIRIDAE que contém vírus semelhantes aos tipos A e B, embora sejam menos comuns, mais estáveis, mais homogêneos e sem a proteína neuraminidase. Não foram ainda associados a epidemias, mas podem causar influenza branda. A espécie típica é o vírus da influenza C.
Subtipo de VÍRUS DA INFLUENZA A que possui as proteínas de superfície hemaglutinina 7 e neuraminidase 3. Foi primeiramente detectada em perus na Grã Bretanha em 1963 e houve vários surtos em fazendas de criação de aves domésticas desde aquela época. Foram reportados poucos casos de infecções em humanos.
Capacidade de vírus patogênicos para permanecerem dormentes dentro de uma célula (infecção oculta). Acredita-se que nos eucariotos a ativação subsequente e a replicação viral sejam causadas por estimulação extracelular de fatores de transcrição celular. A latência nos bacteriófagos é mantida pela expressão de repressores viralmente codificados.
Ligação de partículas virais a receptores na superfície celular do hospedeiro. No caso dos vírus com envelope, o ligante do virion é geralmente uma glicoproteína de superfície, assim como o receptor celular. Para os vírus sem envelope, o CAPSÍDEO viral serve como ligante.
Espécie de RESPIROVIRUS, também denominada vírus 2 da hemadsorção (HA2), causadora de laringotraqueíte em humanos (especialmente crianças).
Proteínas encontradas principalmente em vírus DNA e RNA icosaédricos. Elas consistem em proteínas diretamente associadas com os ácidos nucleicos dentro da NUCLEOCÁPSIDE.
Proteínas conjugadas com ácidos nucleicos.
Inativação de virus por técnicas não relacionadas com a imunologia. Entre elas estão alterações extremas de pH, tratamento por CALOR, radiação ultravioleta, RADIAÇÃO IONIZANTE, DESSECAÇÃO, ANTISSÉPTICOS, DESINFETANTES, solventes orgânicos e DETERGENTES.
Inflamação do parênquima pulmonar causada por uma infecção viral.
Estudo da estrutura, crescimento, função, genética e reprodução de vírus e VIROSES.
Nome vulgar dado a espécie Gallus gallus "ave doméstica" (família Phasianidae, ordem GALIFORME). São descendentes das aves selvagens vermelha do SUDESTE DA ÁSIA.
Proteção conferida a um hospedeiro pela inoculação de uma linhagem ou um componente de um microrganismo, e que previne a infecção quando desafiado posteriormente com uma estirpe semelhante. Mais comumente, o microrganismo é um vírus.
Ausência total ou parcial do cristalino do campo visual por qualquer causa, exceto após extração de cataratas. A afacia é de origem principalmente congênita ou resulta da SUBLUXAÇÃO DO CRISTALINO.
Espécie do gênero LENTIVIRUS (subgênero VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA DE PRIMATAS) que induz a síndrome de imunodeficiência adquirida em macacos e Símios Antropoides (SAIDS). A organização genética do SIV é virtualmente idêntica ao HIV.
Reações sorológicas em que um antissoro [desenvolvido] contra um antígeno reage com um antígeno não idêntico mas estreitamente relacionado com ele.
Enzima que catalisa a extensão dirigida por RNA molde, de um terminal 3' de uma fita de RNA, um nucleotídeo de cada vez, e pode iniciar uma cadeia de novo.
Espécie típica de RUBULAVIRUS que causa doença infecciosa aguda em humanos, afetando principalmente crianças. A transmissão ocorre por gotículas de infecção.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Espécie de ALPHAVIRUS isolada na África central, ocidental e sul.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Vírus que produzem aparência manchada nas folhas de plantas.
Quaisquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos influenciam o controle diferencial da ação gênica nos vírus.
Infecções por pneumovirus causadas por VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO. Humanos e bovinos são os mais afetados, mas infecções em cabras e carneiros também têm sido relatadas.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Subtipo de VÍRUS DA INFLUENZA A que possui as proteínas de superfície hemaglutinina 7 e neuraminidase 1. Este subtipo demonstrou ter habilidade de mudar de uma forma pouco patogênica para uma forma altamente patogênica em aves. Em 1999 foi responsável por um surto em em perus, na Itália.
Espécie do gênero HEPATOVIRUS que apresenta um sorotipo e duas linhagens: o VIRUS DA HEPATITE A HUMANA e o vírus simiesco da hepatite A, causadores de hepatite em humanos (HEPATITE A) e primatas, respectivemente.
Proteínas associadas com a superfície interna da camada bilipídica do envelope viral. Essas proteínas têm sido implicadas no controle da transcrição viral e podem servir possivelmente como uma "cola" que liga a nucleocapsídeo ao sítio apropriado da membrana durante a eclosão viral da célula hospedeira.
Inibidor da síntese de RNA que é utilizado como agente antiviral no tratamento e na profilaxia da influenza.
Monitorização da proporção de ocorrência de condições específicas para avaliar a estabilidade ou alteração nos níveis de saúde de uma população. É também o estudo da proporção de doenças em um coorte específico, como uma área geográfica, um subgrupo populacional etc., para estimar uma tendência na população maior. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Grupo de ALFARETROVIRUS, causador de sarcoma e outros tumores em galinhas e outras aves comestíveis, e também em pombos, patos e RATOS.
Agentes que causam aglutinação de células vermelhas. Estão incluídos neste grupo os anticorpos, antígenos de grupos sanguíneos, lectinas, fatores autoimunes, aglutininas bacterianas, virais, ou de sangue de parasitos.
Alterações morfológicas visíveis, em células infectadas por vírus. Inclui a paralisação de RNA celular e síntese proteica, fusão celular, liberação de enzimas lisossômicas, alterações na permeabilidade da membrana celular, alterações difusas em estruturas intracelulares, presença de inclusão de corpos virais e aberrações cromossômicas. Exclui a transformação maligna, que é a TRANSFORMAÇÃO CELULAR, VIRAL. Os efeitos citopatogênicos virais dão um método valioso para identificação e classificação de vírus infectantes.
Espécie de POLYOMAVIRUS que aparentemente infecta mais de 90 por cento das crianças, embora não seja claramente associada com nenhuma doença clínica da infância. O vírus permanece latente no corpo ao longo da vida, e pode ser reativado sob certas circunstâncias.
Representante da espécie RESPIROVIRUS (subfamília PARAMYXOVIRINAE), sendo a versão murina do VÍRUS 1 DA PARAINFLUENZA HUMANA, distinto pela especificidade do hospedeiro.
Interações entre um hospedeiro e um patógeno, geralmente resultando em doença.
Capacidade dos vírus para resistir ou tornar tolerante os agentes quimioterápicos ou agentes antivirais. Esta resistência é adquirida através de mutação gênica.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Doenças dos suínos domésticos e do javali selvagem do gênero Sus.
As infecções produzidas por vírus oncogênicos. As infecções causadas por vírus DNA são menos numerosas, mas são mais diversas que aquelas causadas pelos vírus oncogênicos RNA.
Vírus cujas relações taxonômicas não foram estabelecidas.
Espécie de POLYOMAVIRUS originalmente isolada do cérebro de paciente com leucoencefalopatia multifocal progressiva. As iniciais do paciente, J.C., nomearam este vírus. A infecção não é acompanhada por nenhuma doença aparente, mas doença desmielinizante séria pode aparecer posteriormente, provavelmente pela reativação de vírus latentes.
Aglutinação de ERITRÓCITOS por um vírus.
Doenças das aves criadas como fonte de carne ou ovos, para o consumo humano, sendo normalmente encontradas em chiqueiros, granjas, etc. O conceito difere de DOENÇAS DAS AVES que se refere a doenças de aves não domésticas e são normalmente encontradas em zoológicos, parques e florestas.
Anticorpos que reduzem ou abolem algumas atividades biológicas de um antígeno solúvel ou agente infeccioso (geralmente vírus).
Gênero de vírus (família ORTHOMYXOVIRIDAE) que causa a influenza e outras doenças em humanos e animais. Contém muitas linhagens, bem como, subtipos antigênicos de proteínas integrais de membrana (HEMAGLUTININAS) e NEURAMINIDASE. A especie típica é o VÍRUS DA INFLUENZA A.
Espécie típica de PNEUMOVIRUS e causa importante de doença respiratória inferior em crianças. Frequentemente apresenta-se com bronquite e broncopneumonia e é ainda caracterizada por febre, tosse, dispneia, palidez e respiração dificultada, com chiado.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Espécie-tipo de ALPHARETROVIRUS, que produz leucose linfoide latente ou manifesta em aves.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Exame minucioso de uma população (população em geral, estudo de população, objetivo da população, etc.) geralmente usando métodos notáveis por sua praticabilidade, uniformidade e frequentemente por sua rapidez e mais ainda por sua completa precisão.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Espécie-tipo de ORBIVIRUS que causa uma séria doença em carneiros, especialmente cordeiros. Pode também afetar ruminantes selvagens e outros animais domésticos.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Quantidade de vírus mensurável no sangue. Alterações na carga viral, medida no plasma, são utilizadas como MARCADORES SUBSTITUTOS na progressão de doenças.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Linhagem do VIRUS DA LEUCEMIA MURINA que surgiu durante a propagação do sarcoma S37, causador da leucemia linfoide em camundongos. Também infecta ratos e hamsters recém-nascidos, sendo aparentemente transmitido aos embriões no útero e aos recém-nascidos pelo leite materno.
Inserção do DNA viral no DNA da célula hospedeira. Isto inclui a integração do DNA do fago no DNA bacteriano, (LISOGENIA), para formar um PRÓFAGO ou integração do DNA retroviral com o DNA celular para formar um PROVÍRUS.
Gênero de vírus (família HERPESVIRIDAE, subfamília ALPHAHERPESVIRINAE) semelhantes ao herpes simples. Seu representante é o HERPEVIRUS HUMANO 1.
Ordem de AVES compreendendo as aves aquáticas, particularmente PATOS, GANSOS, cisnes e 'screamers'.
Piranos referem-se a um tipo específico de estrutura molecular, geralmente encontrada em compostos orgânicos como carboidratos e terpenos, na qual um átomo de carbono está ligado a quatro grupos substituintes em uma conformação em forma de cadeira, com um ângulo diédrico de aproximadamente 120 graus entre os grupos.
Espécie típica do gênero FLAVIVIRUS. O principal vetor de transmissão (em humanos) é o mosquito AEDES spp.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Espécie de RESPIROVIRUS frequentemente isolado em crianças pequenas com faringite, bronquite e pneumonia.
Subtipo de VÍRUS DA INFLUENZA A que possui as proteínas de superfície hemaglutinina 7 e neuraminidase 2. Está envolvido em numerosos surtos no século XXI em fazendas de aves domésticas e algumas poucas vezes foi isolado em humanos.
Espécie típica de TOBAMOVIRUS que causa a doença do mosaico do tabaco. A transmissão ocorre por inoculação mecânica.
Invasão do SISTEMA RESPIRATÓRIO do hospedeiro por microrganismos, geralmente levando a processos patológicos ou doenças.
Administração de medicamentos pela mucosa nasal.
Espécie típica de LEPORIPOXVIRUS que causa mixomatose infecciosa, uma doença generalizada severa, em coelhos. Tumores não estão sempre presentes.
Parte superior da faringe situada atrás do nariz e acima do PALATO MOLE. A nasofaringe é a extensão posterior das cavidades nasais e possui função respiratória.
Espécie de ORTHOPOXVIRUS, agente etiológico da VARÍOLA BOVINA. É estreitamente relacionada com o VÍRUS DE VACÍNIA, mas antigenicamente diferente dele.
Processos, propriedades e atividades dos VIRUS.
Espécie de ORTHOPOXVIRUS que causa infecções em humanos. Desde 1977 não houve relato de infecções, e se acredita que o vírus atualmente esteja virtualmente extinto.
Espécie de ARENAVIRUS, parte dos ARENAVÍRUS DO VELHO MUNDO, agente etiológico da FEBRE LASSA. O vírus Lassa é um agente infeccioso comum em humanos na África Ocidental. Seu hospedeiro natural é o camundongo multimamário 'Mastomys natalensis'.
Espécie de ALPHAVIRUS que causa uma febre aguda semelhante a dengue.
Incluem o espectro das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana que vão desde o estado soropositivo assintomático, passando pelo complexo relação-AIDS até a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS).
Representante da espécie (gênero NOROVIRUS) isolado pela primeira vez nas fezes de crianças em idade escolar que estavam sofrendo de GASTROENTERITE, em Norwalk, Ohio (1968). Os viriões são partículas esféricas não envelopadas que contêm uma única proteína. Linhagens múltiplas foram nomeadas a partir dos lugares em que ocorreram as epidemias.
Doenças das aves não consideradas domésticas, sendo portanto, normalmente encontradas em zoológicos, parques e florestas. O conceito difere de DOENÇAS DAS AVES DOMÉSTICAS, que se refere a pássaros criados como fonte de ovos ou carne para o consumo humano, sendo normalmente encontrados em chiqueiros, granjas, etc.
Espécie típica de SIMPLEXVIRUS que causa a maioria das formas de herpes simplex não genital em humanos. A infecção primária ocorre principalmente em crianças, e então o vírus fica latente no gânglio da raiz dorsal. É então reativado periodicamente ao longo da vida, causando principalmente afecções benignas.
Proteínas virais componentes das PARTÍCULAS VIRAIS montadas maduras. Podem incluir proteínas centrais do nucleocapsídeoo (proteínas gag), enzimas contidas dentro das partículas virais (proteínas pol) e componentes de membrana (proteínas env). Não estão incluídas as proteínas codificadas pelo GENOMA VIRAL produzidas nas células infectadas, mas que não estão empacotadas nas partículas virais maduras, isto é, as denominadas PROTEÍNAS VIRAIS NÃO ESTRUTURAIS.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Coleção de vírus RNA de fita simples espalhados entre as famílias Bunyaviridae, Flaviviridae e Togaviridae, cuja propriedade comum é a capacidade de induzir afecções encefalíticas em hospedeiros infectados.
Infecções por vírus de DNA referem-se a doenças causadas por vírus que infectam células hospedeiras e incorporam seu material genético, geralmente em forma de DNA dupla hélice, no genoma do hospedeiro, resultando em uma variedade de sintomas e patologias dependendo do tipo de vírus e local da infecção.
Infecção com o HERPESVIRUS 4 HUMANO que pode facilitar o desenvolvimento de vários transtornos linfoproliferativos. Esses incluem o LINFOMA DE BURKITT (tipo africano), a MONONUCLEOSE INFECCIOSA e a LEUCOPLASIA bucal PILOSA .
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Ocorrência natural ou experimentalmente induzida da substituição de um ou mais AMINOÁCIDOS em uma proteína por outro. Se um aminoácido funcionalmente equivalente é substituído, a proteína pode conservar sua atividade original. A substituição pode também diminuir, aumentar ou eliminar a função da proteína. A substituição experimentalmente induzida é frequentemente utilizada para estudar a atividade enzimática e propriedades dos sítios de ligação.
Representante do LYMPHOCRYPTOVIRUS (subfamília GAMMAHERPESVIRINAE) que infecta as células B em humanos. Acredita-se que seja o agente causador da MONONUCLEOSE INFECCIOSA e está fortemente associado com LEUCOPLASIA PILOSA oral, LINFOMA DE BURKITT e outras doenças malignas.
Gênero de FLAVIVIRIDAE que causa a HEPATITE C, transmitida parenteralmente e associada com transfusões e abuso de drogas. O representante da espécie é o vírus da hepatite C.
Uso de técnicas que produzem uma MUTAÇÃO funcional ou um efeito na EXPRESSÃO GÊNICA de um único gene de interesse a fim de identificar o papel ou atividade de tal produto gênico.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Cavidade dilatada que se estende em sentido caudal a partir do intestino posterior. Em aves adultas, répteis, anfíbios e muitos peixes, mas poucos mamíferos, a cloaca é uma câmara para dentro da qual os tratos digestório, urinário e reprodutivo descarregam seus conteúdos. Na maioria dos mamíferos, a cloaca dá origem ao INTESTINO GROSSO, BEXIGA URINÁRIA e GENITÁLIA.
Surtos repentinos de uma doença em um país ou região que não eram previamente reconhecidos naquela área, ou um aumento rápido no número de novos casos de uma doença endêmica previamente existente. O conceito de epidemia também pode se referir a surtos de doenças em populações animais ou vegetais.
Infecções por vírus de RNA referem-se a doenças causadas por agentes patogénicos que possuem genoma de ácido ribonucleico, incluindo diversos tipos como vírus da gripe, HIV e SARS-CoV-2.
Subgrupo (gênero FLAVIVIRUS) causador de encefalites e febres hemorrágicas, encontrado na Europa Ocidental e Oriental e na anterior União Soviética. É transmitido por CARRAPATOS e há transmissão associada ao leite de bovinos, cabras e ovinos virêmicos.
Proteínas que formam o CAPSÍDEO de VÍRUS.
Gênero de vírus (família PARAMYXOVIRIDAE, subfamília PARAMYXOVIRINAE) em que todos os virions têm atividade de HEMAGLUTININA e de NEURAMINIDASE, e codificam uma proteína C não estrutural. O representante da espécie é o VÍRUS SENDAI.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Espécie de GAMMARETROVIRUS que causa leucemia, linfossarcoma, imunodeficiência ou outras doenças degenerativas em gatos. Diversos oncogenes celulares conferem ao FeLV a capacidade de induzir sarcomas (veja também VÍRUS DO SARCOMA FELINO).
Animais considerados selvagens ou ferozes ou não adaptados a uso doméstico. Não inclui animais selvagens em zoológicos para os quais ANIMAIS DE ZOOLÓGICO está disponível.
Estimulação deliberada da resposta imune do hospedeiro. A IMUNIZAÇÃO ATIVA envolve a administração de ANTÍGENOS ou ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS. A IMUNIZAÇÃO PASSIVA envolve a administração de SOROS IMUNES ou LINFÓCITOS ou seus extratos (p.ex., fator de transferência, RNA imune), ou transplante de tecido produtor de célula imunocompetente (timo ou medula óssea).
Espécie de ARTERIVIRUS que causa doenças reprodutivas e respiratórias em porcos. A linhagem europeia é chamada de vírus Lelystad. A transmissão pelo ar é comum.
Grupo de derivados N- e O-acil do ácido acetilneuramínico que ocorrem naturalmente. São distribuídos de forma constante em diversos tecidos.
Espécie típica de APHTHOVIRUS causadora de DOENÇAS NA BOCA E NOS PÉS de animais com casco fendido. Há vários sorotipos.
Pequenos peptídeos sintéticos que mimetizam antígenos de superfície de patógenos e são imunogênicos, ou vacinas manufaturadas com o auxílio de tecnologias de DNA recombinante. As últimas também podem ser vírus inteiros cujos ácidos nucleicos foram modificados.
Derivados sorbitano mono-9-octadecanoato poli(oxi-1,2-etanodi-ílico) que são misturas complexas de éteres de polioxietileno utilizados como emulsificantes ou agentes dispersantes na indústria farmacêutica.
Proteínas, geralmente glicoproteínas, encontradas em envelopes virais de uma variedade de vírus. Promovem a fusão da membrana celular e também podem atuar na captação de vírus pelas células.
Diferenças genotípicas observadas entre indivíduos em uma população.
Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Qualquer dos vírus que causam inflamação do fígado. Inclui vírus tanto de DNA quanto de RNA, assim como vírus que infectam humanos e animais.
Fenômeno em que a infecção por um primeiro vírus resulta na resistência de células ou tecidos a infecção por um segundo vírus não aparentado [com o primeiro].
Apesar da dificuldade em fornecer uma definição médica direta para "Estados Unidos" (um termo geralmente referindo-se a um país soberano composto por 50 estados e diversos territórios), nós podemos descrevê-lo como uma jurisdição sanitária primária com sistemas de saúde internos complexos e diversificados, que enfrenta desafios únicos em relação a acesso, qualidade e desigualdades em saúde dada sua população e estrutura.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Subordem de PRIMATAS composta por oito famílias: CEBIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), ATELIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), CERCOPITHECIDAE (macacos do Velho Mundo), HYLOBATIDAE (gibões e siamangs), CALLITRICHINAE (saguis e tamaris) e HOMINIDAE (humanos e grandes símios).
Inoculação de uma série de animais ou tecidos in vitro com uma bactéria ou vírus infeccioso, como em estudos de VIRULÊNCIA e no desenvolvimento de vacinas.
Subpopulação crítica de linfócitos T reguladores envolvidos em interações restritas a Classe I MHC. Incluem tanto os LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS como os supressores linfócitos T CD8+.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Vírus defeituosos que podem se multiplicar somente por associação com vírus auxiliar, que complementa o gene defeituoso. Vírus satélites podem estar associados com certos vírus de plantas, de animais ou bacteriófagos. Diferenciam-se do RNA SATÉLITE, pois os vírus satélites codificam sua própria capa proteica.
Transformação celular herdável, manifestada através de mudanças na divisão e no crescimento celular, e alterações nas propriedades da superfície celular. É induzida pela infecção por um vírus em transformação (transforming).
VIRUS seletivos para tumores, de replicação competente, e com efeitos antineoplásicos, seja produzindo proteínas que aumentam a citotoxicidade e/ou provocando resposta imune antitumoral. Sua engenharia genética permite replicação em células cancerosas (CÂNCER), mas não em células normais, e são utilizados na TERAPIA VIRAL ONCOLÍTICA.
Aderência e fusão das membranas celular, intracelular ou membranas artificiais umas as outras ou entre vírus, parasitas ou partículas intersticiais, através de uma variedade de processos químicos e físicos.
Espécie típica de PARAPOXVIRUS que causa infecção cutânea em hospedeiros naturais, geralmente jovens carneiros. Humanos podem contrair lesões cutâneas locais por contato. O vírus aparentemente persiste no solo.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Linhagem de VIRUS T-LINFOTRÓPICO 1 DE PRIMATAS isolada de células T4 maduras em pacientes com malignidades de linfoproliferação T. Causa leucemia das células T do adulto (LEUCEMIA-LINFOMA AGUDA DE CÉLULAS T ASSOCIADA A HTLV-1) e está envolvida em micoses fungoides, SÍNDROME DE SÉZARY e PARAPARESIA TROPICAL ESPÁSTICA.