Vírus da Encefalomiocardite
Espécie típica de CARDIOVIRUS que causa encefalomielite e miocardite em roedores, porcos e macacos. A infecção do homem foi observada com envolvimento do SNC (sistema nervoso central) mas sem miocardite.
Infecções por Cardiovirus
Infecções por Enterovirus
Infecções por Enterovirus referem-se a doenças causadas por vírus ARN simples, sem envoltório, que geralmente infectam o trato gastrointestinal e podem disseminar para outros órgãos, resultando em uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do tipo específico de enterovírus e da idade e imunidade do hospedeiro.
Mengovirus
Linhagem de VÍRUS DA ENCEFALOMIOCARDITE, uma espécie de CARDIOVIRUS, isolada de roedores e lagomorfos, que ocasionalmente causa doença febril no homem.
Carcinoma Krebs 2
RNA Viral
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Cardiovirus
Gênero da família PICORNAVIRIDAE que causa encefalite e miocardite em roedores. O VÍRUS DA ENCEFALOMIOCARDITE é a espécie típica.
Células L (Linhagem Celular)
Biossíntese de Proteínas
Biossíntese de PEPTÍDEOS e PROTEÍNAS que ocorre nos RIBOSSOMOS, dirigida pelo RNA MENSAGEIRO, via RNA DE TRANSFERÊNCIA, que é carregado com AMINOÁCIDOS proteinogênicos padrão.
Interferons
Proteínas secretadas por células de vertebrados em resposta a uma ampla variedade de indutores. Conferem resistência contra muitos vírus, inibem a proliferação de células malignas e normais, impede a multiplicação de parasitas intracelulares, aumenta a fagocitose por macrófagos e granulócitos, aumenta a atividade de células assassinas naturais entre outras funções imunomodulatórias.
Picornaviridae
Família de pequenos vírus de RNA que consiste de alguns patógenos importantes de humanos e animais. Geralmente, a transmissão ocorre mecanicamente. Há nove gêneros: APHTHOVIRUS, CARDIOVIRUS, ENTEROVIRUS, ERBOVIRUS, HEPATOVIRUS, KOBUVIRUS, PARECHOVIRUS, RHINOVIRUS e TESCHOVIRUS.
Proteínas Virais
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Replicação Viral
Encefalomielite Enzoótica Suína
Cultura de Vírus
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Vírus da Estomatite Vesicular Indiana
Miocardite
Processos inflamatórios das paredes musculares do coração (MIOCÁRDIO) que resultam em lesão nas células musculares cardíacas (MIÓCITOS CARDÍACOS). As manifestações variam de subclínicas à MORTE SÚBITA. A miocardite em associação com disfunção cardíaca é classificada como CARDIOMIOPATIA inflamatória, geralmente causada por INFECÇÃO, doenças autoimunes ou respostas a substâncias tóxicas. A miocardite também é uma causa comum de CARDIOMIOPATIA DILATADA e outras cardiomiopatias.
Ribossomos
Estruturas multicomponentes encontradas no CITOPLASMA de todas as células, e nas MITOCÔNDRIAS e PLASTÍDIOS. Atuam na BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS por meio da TRADUÇÃO GENÉTICA.
Poli C
Vírus Elberfeld do Camundongo
Linhagem do VÍRUS DA ENCEFALOMIOCARDITE, uma espécie de CARDIOVIRUS, que geralmente causa infecção intestinal não aparente em camundongos. Um pequeno número de camundongos pode ter sinais de paralisia flácida.
Sistema Livre de Células
Extrato celular fracionado que preserva uma função biológica. Uma fração subcelular isolada por ultracentrifugação ou outras técnicas de separação deve primeiramente ser isolada para que um processo possa ser estudado livre de todas as reações colaterais complexas que ocorrem em uma célula. Por esta razão, o sistema livre de células é amplamente utilizado em biologia celular.
Células HeLa
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Vírus Vaccinia
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Ensaio de Placa Viral
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Isótopos de Enxofre
Átomos de enxofre estáveis que possuem o mesmo número atômico que o elemento enxofre, porém diferem em relação ao peso atômico. S-33, 34 e 36 são isótopos de enxofre estáveis.
Poliovirus
Espécie de ENTEROVIRUS, agente causador da POLIOMIELITE em humanos. Há três sorotipos (linhagens). A transmissão é por via fecal-oral, secreções faríngeas ou vetor mecânico (moscas). Vacinas tanto com vírus inativados e vivos atenuados provaram ser eficazes na imunização contra a infecção.
Viroses
Termo genérico para as doenças produzidas por vírus.
Linhagem Celular
Reticulócitos
ERITRÓCITOS imaturos dos seres humanos. São CÉLULAS ERITROIDES que sofreram extrusão do NÚCLEO CELULAR. Ainda contêm algumas organelas que gradualmente diminuem em número enquanto as células amadurecem. RIBOSSOMOS são os últimos a desaparecerem. Certas técnicas de coloração geram a precipitação de componentes dos ribossomos como um "retículo" característico (não o mesmo que o RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO), daí o nome reticulócitos.
2',5'-Oligoadenilato Sintetase
Enzima que catalisa a conversão de ATP a uma série de oligoadenilatos ligadas em 2'-5' e pirofosfato, na presença de RNA de dupla fita. Estes oligonucleotídeos ativam uma endorribonuclease (RNase L) que cliva RNA de fita simples. Os interferons podem agir como indutores destas reações. EC 2.7.7.-.
Efeito Citopatogênico Viral
Alterações morfológicas visíveis, em células infectadas por vírus. Inclui a paralisação de RNA celular e síntese proteica, fusão celular, liberação de enzimas lisossômicas, alterações na permeabilidade da membrana celular, alterações difusas em estruturas intracelulares, presença de inclusão de corpos virais e aberrações cromossômicas. Exclui a transformação maligna, que é a TRANSFORMAÇÃO CELULAR, VIRAL. Os efeitos citopatogênicos virais dão um método valioso para identificação e classificação de vírus infectantes.
Iniciação Traducional da Cadeia Peptídica
Processo de TRADUÇÃO GENÉTICA pelo qual a formação de uma cadeia peptídica é iniciada. Este processo requer o agrupamento dos componentes do RIBOSSOMO, o RNA MENSAGEIRO codificador do polipeptídeo a ser produzido, o TRNA INICIADOR e os FATORES DE INICIAÇÃO DE PEPTÍDEOS, além da colocação do primeiro aminoácido na cadeia peptídica. Os detalhes e componentes deste processo são exclusivos da biossíntese proteica em procariotos e eucariotos.
Receptores Virais
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Antivirais
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Vírus Defeituosos
Vírus que não possuem um genoma completo, de forma que não podem se replicar completamente ou não conseguem formar uma capa proteica. Alguns são defeituosos que dependem do hospedeiro, ou seja, só podem se replicar em sistemas celulares que fornecem a função genética específica que os vírus não possuem. Outros, chamados VÍRUS SATÉLITES, são capazes de se replicar somente quando seu defeito genético é suprido por um vírus auxiliar.
Proteína de Ligação a Regiões Ricas em Polipirimidinas
Proteína de ligação ao RNA que se liga nas regiões ricas em polipirimidinas nos ÍNTRONS dos RNAs mensageiros. A proteína de ligação a regiões ricas em polipirimidinas podem estar envolvidas na regulação do PROCESSAMENTO ALTERNATIVO dos RNAs mensageiros, pois sua presença em uma região intrônica do RNA que está localizada no início de um éxon inibe o processamento do éxon em seu RNAm final.
Sequência de Bases
Poli I-C
Oligorribonucleotídeos
Técnicas de Cultura
Métodos de manutenção ou de crescimento de materiais biológicos em condições controladas de laboratório. Entre elas estão culturas de CÉLULAS, TECIDOS, órgãos ou embrião in vitro. Tanto os tecidos animais como os vegetais podem ser cultivados por vários métodos. As culturas podem ser provenientes de tecidos normais ou anormais e consistem de populações de um único tipo de célula ou de mistura de populações de tipos celulares diferentes.
Camundongos Endogâmicos DBA
Interferon Tipo I
Interferon secretado por leucócitos, fibroblastos ou linfoblastos em resposta a vírus ou indutores de interferon além de mitógenos, antígenos ou aloantígenos. Incluem-se os interferons alfa e beta.
Poliproteínas
Capuzes de RNA
Estruturas de ácido nucleico encontradas na terminação 5' do RNA mensageiro de célula eucariótica, no RNA mensageiro viral e em alguns RNAs nucleares heterogêneos. Estas estruturas que são positivamente carregadas protegem os RNAs acima especificados em suas terminações contra o ataque por fosfatases e outras nucleases e promovem a função do RNA mensageiro no estágio inicial da tradução. Os ANÁLOGOS DE CAPUZ DE RNA que perderam a carga positiva inibem a iniciação da síntese de proteínas.
Capsídeo
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Genes Virais
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Fator de Iniciação 4G em Eucariotos
Hepatovirus
Gênero de PICORNAVIRIDAE, causador da hepatite infecciosa natural em humanos, e experimental em outros primatas. É transmitida por contaminação fecal de alimentos ou água. Seu representante é o VIRUS DA HEPATITE A.
Indutores de Interferon
Agentes que promovem a produção e a liberação de interferons. Estão incluídos os mitógenos, os lipopolissacarídeos, e os polímeros sintéticos Poly A-U e Poly I-C. Sabe-se que os vírus, as bactérias e os protozoários também induzem a produção e a liberação de interferons.
Biossíntese Peptídica
Produção de PEPTÍDEOS ou PROTEÍNAS pelos constituintes de um organismo vivo. A biossíntese das proteínas nos RIBOSSOMOS seguindo um molde de RNA é denominada tradução (TRADUÇÃO GENÉTICA). Há outros mecanismos de biossíntese de peptídeos não ribossômicos (BIOSSÍNTESE DE PEPTÍDEOS INDEPENDENTES DE ÁCIDO NUCLEICO) realizados pelas PEPTÍDEOS SINTASES e PEPTIDILTRANSFERASES. As modificações nas cadeias peptídicas originam moléculas peptídicas e proteicas funcionais.
Regulação Viral da Expressão Gênica
Quaisquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos influenciam o controle diferencial da ação gênica nos vírus.
Antígenos Virais
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Vírus
Anticorpos Antivirais
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Cricetinae
Testes de Neutralização
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
RNA de Cadeia Dupla
RNA que consiste de duas fitas ao contrário do mais prevalente RNA de fita única. A maior parte dos segmentos de dupla fita são formados a partir da transcrição do DNA por pareamento intramolecular de sequências de bases complementares invertidas separadas por uma alça de fita única. Alguns segmentos de dupla fita de RNA ocorrem normalmente em todos os organismos.
Fatores de Iniciação de Peptídeos
Endorribonucleases
Eliminação de Partículas Virais
Regiões 5' não Traduzidas
A sequência da extremidade 5' do RNA mensageiro que não codifica produto. Essa sequência contém o sítio de ligação ribossômica e outras sequências reguladoras da transcrição e da tradução.
Cercopithecus aethiops
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.