Espécie-tipo de ORBIVIRUS que causa uma séria doença em carneiros, especialmente cordeiros. Pode também afetar ruminantes selvagens e outros animais domésticos.
Infecção por reovirus, principalmente em carneiros, caracterizada por apresentação de língua inchada e azul, pela inflamação catarral dos tratos respiratório superior e gastrointestinal e por estar frequentemente acompanhada por inflamação das lâminas sensíveis das patas e a da coroa do casco.
Família de moscas mordedoras da ordem dípteros. Inclui o gênero Culicoides que transmite parasitas filariais patogênicos ao homem e outros primatas.
Família de vírus RNA, não envelopados com simetria cúbica. Entre os doze gêneros estão: ORTHOREOVIRUS, ORBIVIRUS, COLTIVIRUS, ROTAVIRUS, Aquareovirus, Cypovirus, Phytoreovirus, Fijivirus, Seadornavirus, Idnoreovirus, Mycoreovirus e Oryzavirus.
Doenças do gado doméstico do gênero Bos. Estão incluídas doenças de vacas, iaques e zebus.
Qualquer mamífero ruminante com chifres curvados (gênero Ovis, família Bovodae) que possuem sulco lacrimal e glândulas interdigitais (ausentes nas CABRAS).
Gênero de REOVIRIDAE que infectam uma grande classe de artrópodes e vertebrados, incluindo humanos. Compreende pelo menos 21 subgrupos sorológicos. A transmissão ocorre por vetores, como moscas, mosquitos, mosquitos-pólvora e carrapatos.
Espécie de ORBIVIRUS, causador de doenças em cavalos, mulas e burros. Através de seu principal vetor (CULICOIDES) também pode infectar cães, elefantes, camelos, bovinos, ovinos, cabras e, em circunstâncias especiais, os humanos.
Espécie de ORBIVIRUS que causa uma doença fatal em cervos. É transmitida por moscas do gênero Culicoides.
As infecções produzidas por reovirus, gerais ou inespecíficas.
Uso de técnicas que produzem uma MUTAÇÃO funcional ou um efeito na EXPRESSÃO GÊNICA de um único gene de interesse a fim de identificar o papel ou atividade de tal produto gênico.
Subordem (ordem ARTIODACTYLA) cujos membros têm a característica distintiva de possuir um estômago com quatro câmaras, incluindo o RÚMEN (grande capacidade). Geralmente, chifres ou cornos estão presentes (ao menos em machos).
Proteínas encontradas principalmente em vírus DNA e RNA icosaédricos. Elas consistem em proteínas diretamente associadas com os ácidos nucleicos dentro da NUCLEOCÁPSIDE.
Família Cervidae, de 17 gêneros e 45 espécies, que ocorre praticamente em toda América do Norte, América do Sul e Eurásia, na maioria das ilhas continentais associadas e no norte da África. Populações selvagens de cervos foram estabelecidas, depois de introduzidas por pessoas, em Cuba, Nova Guiné, Austrália, Nova Zelândia e outros locais em que a família não ocorre naturalmente. São finos, com longas pernas e melhor caracterizados pela presença de cornos. Seu habitat são florestas, pântanos, cerrados, desertos e tundra ártica. São geralmente bons nadadores; alguns migram sazonalmente.
Proteínas que formam o CAPSÍDEO de VÍRUS.
Quaisquer dos numerosos RUMINANTES, ágeis, cornos ocos, (gênero Capra, família Bovidae) muito relacionados com as OVELHAS.
Processo de determinação e de distinção de espécies de bactérias ou vírus baseado em antígenos que apresentam.
Doenças das ovelhas domésticas e montanhosas do gênero Ovis.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Insetos que transmitem organismos infecciosos de um hospedeiro para outro, ou de um reservatório inanimado para um hospedeiro animado.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Área que mostra coloração alterada no núcleo ou citoplasma de uma célula infectada por vírus. Alguns corpos de inclusão representam "fábricas de vírus" onde o ácido nucleico ou proteína viral estão sendo sintetizadas; outros são meramente artefatos provenientes da fixação e coloração. Como exemplo, os corpos de Negri, são encontrados no citoplasma e processos de células nervosas de animais que morreram de hidrofobia.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
RNA que consiste de duas fitas ao contrário do mais prevalente RNA de fita única. A maior parte dos segmentos de dupla fita são formados a partir da transcrição do DNA por pareamento intramolecular de sequências de bases complementares invertidas separadas por uma alça de fita única. Alguns segmentos de dupla fita de RNA ocorrem normalmente em todos os organismos.
Vírus cujo material genético é RNA.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Proteínas codificadas por um GENOMA VIRAL, produzidas nos organismos que infectam, mas não são empacotadas nas partículas virais. Algumas dessas proteínas podem desempenhar funções na célula infectada durante a REPLICAÇÃO VIRAL ou atuar na regulação da replicação do vírus ou do BROTAMENTO VIRAL.
Movimentação do ar relativa à superfície da terra.
Infecção por reovírus transmitida por insetos presente em cavalos, mulas e jumentos na África e Oriente Médio, caracterizada por edema pulmonar, acometimento cardíaco e edema da cabeça e da nuca.
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Doenças das cabras domésticas ou selvagens do gênero Capra.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Vírus cujas relações taxonômicas não foram estabelecidas.
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Vacinas usadas em conjunção com testes diagnósticos para distinguir animais vacinados de animais portadores. Vacinas marcadoras podem ser uma vacina de subunidade ou uma vacina de gene eliminado.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Termo genérico para as doenças produzidas por vírus.
Vírus transmitidos por artrópodes. Designação não taxonômica de vírus que podem se replicar tanto em hospedeiros vertebrados como em vetores artrópodes. Fazem parte deste grupo as famílias ARENAVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE, TOGAVIRIDAE e FLAVIVIRIDAE (Tradução livre do original: Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2nd ed).
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Proteínas virais componentes das PARTÍCULAS VIRAIS montadas maduras. Podem incluir proteínas centrais do nucleocapsídeoo (proteínas gag), enzimas contidas dentro das partículas virais (proteínas pol) e componentes de membrana (proteínas env). Não estão incluídas as proteínas codificadas pelo GENOMA VIRAL produzidas nas células infectadas, mas que não estão empacotadas nas partículas virais maduras, isto é, as denominadas PROTEÍNAS VIRAIS NÃO ESTRUTURAIS.
Vírus que infectam insetos, sendo a maior família a BACULOVIRIDAE.
Gênero de mariposas corujas da família Noctuidae. Estes insetos são utilizados em estudos de biologia molecular durante todas as fases de seu ciclo de vida.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
Feto de mamífero expelido pelo ABORTO INDUZIDO ou ABORTO ESPONTÂNEO.
Gênero de CARRAPATOS de dorso mole da família ARGASIDAE que servem como vetores da BORRELIA, que causa a FEBRE RECORRENTE, e do VÍRUS DA FEBRE SUÍNA AFRICANA.
RNA, em geral preparado através da transcrição de um DNA clonado, que se complementa a um RNAm ou DNA específico e é geralmente utilizado em estudos de genes virais, distribuição de um RNA específico em tecidos e células, integração de DNA virais a genomas, transcrição, etc. Enquanto as sondas de DNA são preferidas para o uso em nível mais macroscópico para detectar a presença de DNA/RNA de espécies ou subespécies específicas, as sondas de RNA são preferidas para estudos genéticos. Marcadores convencionais para a sonda de RNA incluem sondas de radioisótopos 32P e 125I e o marcador químico biotina. As sondas de RNAm podem ser ainda subdivididas por categoria em sondas de RNAm plus-sense, sondas de RNAm minus-sense e sondas de RNAm anti-sense.
Suspensões de vírus atenuados ou mortos administradas para prevenção ou tratamento de doença viral infecciosa.
A presença de vírus no sangue.