Espécie tipo de LENTIVIRUS e agente etiológico da AIDS. É caracterizado pelo seu efeito citopático e pela afinidade pelo linfócito T CD4+.
Espécie de LENTIVIRUS, do subgênero LENTIVIRUS FELINO, isolada de gatos com síndrome de deterioração crônica, presumidamente com imunodeficiência. Há 3 cepas: Petaluma (FIP-P), Oma (FIP-O) e lentivirus de Puma (PLV). Não há relação antigênica entre FIV e HIV, e FIV não cresce em células T humanas.
Espécie do gênero LENTIVIRUS (subgênero VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA DE PRIMATAS) que induz a síndrome de imunodeficiência adquirida em macacos e Símios Antropoides (SAIDS). A organização genética do SIV é virtualmente idêntica ao HIV.
Incluem o espectro das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana que vão desde o estado soropositivo assintomático, passando pelo complexo relação-AIDS até a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS).
O defeito adquirido da imunidade celular que ocorre em gatos infectados pelo vírus da imunodeficiência felina e em alguns gatos infectados com o vírus da leucemia felina.
Defeito adquirido da imunidade celular associado com a infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida humana (HIV), uma contagem de linfócitos T CD4-positivo abaixo de 200 células/microlitro ou menos do que 14 por cento do total de linfócitos, além de um aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e neoplasias malignas. As manifestações clínicas incluem também emaciação e demência. Esses elementos refletem os critérios para AIDS de acordo com o CDC em 1993.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Espécie de GAMMARETROVIRUS que causa leucemia, linfossarcoma, imunodeficiência ou outras doenças degenerativas em gatos. Diversos oncogenes celulares conferem ao FeLV a capacidade de induzir sarcomas (veja também VÍRUS DO SARCOMA FELINO).
Vírus da imunodeficiência humana é um termo histórico não taxonômico que se refere a qualquer uma das duas espécies, em particular HIV-1 e/ou HIV-2. Antes de 1986, foi denominado Vírus Tipo III T-Linfotrópico Humano/Vírus Associado à Linfadenopatia (HTLV-III/LAV). De 1986 a 1990, foi reconhecido como espécie oficial denominada HIV. Desde 1991, HIV não foi mais considerado um nome de espécie oficial. As duas espécies foram rotuladas HIV-1 e HIV-2.
Defeito adquirido de imunidade celular que ocorre naturalmente em macacos infectados com os sorotipos do SRV, experimentalmente em macacos inoculados com SRV ou o VÍRUS MASON-PFIZER DO MACACO, ou ainda, em macacos infectados com VIRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA SÍMIA.
Família carnívora FELIDAE (Felis catus, gato doméstico), composta por mais de 30 raças diferentes. O gato doméstico descende primariamente do gato selvagem da África e do extremo sudoeste da Ásia. Embora provavelmente estivessem presentes em cidades da Palestina há 7.000 anos, a domesticação em si ocorreu no Egito aproximadamente há 4.000 anos . (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 6th ed, p801)
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Proteínas codificadas pelos GENES TAT do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Proteína do envelope externo do vírus da imunodeficiência humana que é codificada pelo gene env do HIV. Tem um peso molecular de 120 kD e contém numerosos sítios de glicosilação. A gp120 liga-se a células que expressam antígenos CD4 na superfície celular, mais notavelmente os linfócitos T4 e monócitos/macrófagos. Verificou-se que a gp120 interfere com o funcionamento normal do CD4 e é pelo menos parcialmente responsável pelo efeito citopático do HIV.
Proteínas codificadas pelo gene gag retroviral. Os produtos são geralmente sintetizados como precursores de proteínas ou POLIPROTEÍNAS, que são divididas por proteases virais para liberar os produtos finais. Muitos dos produtos finais estão associados com a proteína nuclear do vírus. gag é a abreviação de 'antígeno específico do grupo' (group-especific antigen, em inglês).
Espécie de HIV relacionado com HIV-1, mas possui componentes antigênicos diferentes e com composição de ácido nucleico distinta. Compartilha a reatividade sorológica e possui uma sequência homóloga com o Lentivirus dos símios (VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA SÍMIA) e infecta somente linfócitos T4 que expressam o marcador fenotípico CD4.
Doenças do gato doméstico (Felis catus ou F. domesticus). Este termo não inclui doenças dos chamados gatos grandes, como Chitas (Xitas), LEÕES, tigres, pumas, panteras, leopardos e outros Felidae, para os quais é utilizado o termo CARNÍVOROS.
Anticorpos que reagem com ANTÍGENOS HIV.
Usados para tratar a AIDS e/ou para deter a disseminação da infecção pelo HIV. Essa classificação não inclui os fármacos usados para tratar os sintomas da AIDS ou as infecções oportunistas a ela associadas.
Proteínas retrovirais, frequentemente glicosiladas, codificadas pelo gene envelope (env). Geralmente, são sintetizados como precursores de proteínas (POLIPROTEÍNAS) e mais tarde divididos em glicoproteínas de envelope viral por uma protease viral.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Espécie do gênero VESIVIRUS que infecta gatos. A transmissão ocorre pelo ar e por contato mecânico.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Transcriptase reversa codificada pelo GENE POL do HIV. Consiste em um heterodímero formado por uma subunidade de 66 kDa e outra de 51 kDa originadas de uma proteína precursora comum. O heterodímero também possui uma atividade de RNAse H (RIBONUCLEASE H DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA) que desempenha papel essencial no processo de replicação viral.
Espécie de CORONAVIRUS que infecta gatos de todas as idades, normalmente encontrada em criações de gatos e zoológicos. Os gatos frequentemente carregam os vírus, mas apenas pequena proporção desenvolve a doença. O coronavírus felino e o vírus da peritonite infecciosa felina (FIPV) são virtualmente o mesmo vírus, em termos genéticos e antigênicos, e são indistinguíveis morfologicamente. Uma vez que se diferenciam apenas por seu potencial de desencadear doença (sendo que FIPV causa uma doença mais grave), um é considerado biotipo do outro.
A principal proteína nuclear do vírus da imunodeficiência humana encodificada pelo gene gag do HIV. Indivíduos soropositivos para o HIV desenvolvem uma resposta imunológica significante ao p24 e a detecção de anticorpos anti p24 é uma base para a determinação de infecção por HIV através de ensaios ELISA e Western blot. A proteína também vem sendo investigada como um potencial imunógeno de HIV em vacinas.
Proteínas codificadas pelos GENES NEF do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Proteínas codificadas pelo GENE GAG do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Antígenos de 55-kDa encontrados nos LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES e em uma variedade de outros tipos de células imunes. Os antígenos CD4 são membros da família supergene de imunoglobulinas e são envolvidos como elementos de reconhecimento associativo no COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE nas respostas imunológicas restritas a classe II. Em linfócitos T, eles definem o subgrupo auxiliar/indutor. Os antígenos CD4 também atuam como receptores, ligando-se diretamente à PROTEÍNA GP120 DO ENVELOPE DE HIV.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Quantidade de vírus mensurável no sangue. Alterações na carga viral, medida no plasma, são utilizadas como MARCADORES SUBSTITUTOS na progressão de doenças.
O desenvolvimento de anticorpos neutralizantes em indivíduos que tenham sido expostos ao vírus da imunodeficiência humana (HIV/HTLV-III/LAV).
Espécie do gênero MACACA que habita a Índia, China e outras partes da Ásia. A espécie é utilizada extensamente em pesquisa biomédica e se adapta bem a viver com humanos.
Composto didesoxinucleosídeo no qual o grupo 3'-hidroxi da molécula de açúcar foi substituído por um grupo azida. Esta modificação impede a formação de ligações fosfodiester que são necessárias para o término das cadeias de ácidos nucleicos. O composto é um potente inibidor da replicação do HIV, agindo como um terminador de cadeia do DNA viral durante a transcrição reversa. Melhora a função imunológica, reverte parcialmente a disfunção neurológica induzida pelo HIV e melhora certas outras anormalidades clínicas associadas com a SIDA. Seu principal efeito colateral tóxico é a supressão dose-dependente da medula óssea, resultando em anemia e leucopenia.
As doenças virais causadas pelo gênero Lentivirus. Elas são doenças que afetam vários órgãos e são caracterizadas por longos períodos de incubação e infecção persistente.
Contagem do número de LINFÓCITOS T CD4-POSITIVOS por unidade de SANGUE. A determinação requer o uso de um citômetro de fluxo de fluorescência ativada.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para as proteínas do envelope (env) viral nos retrovirus. Os genes env contêm uma sequência alvo de RNA cisatuante para a proteína rev (= PRODUTOS GÊNICOS REV) denominada elemento responsivo ao rev (RRE: rev-responsive element).
Inibidores da transcriptase reversa (DNA POLIMERASE DIRIGIDA POR RNA), uma enzima que sintetiza DNA sobre um molde de RNA.
Sequências reguladoras importantes para replicação viral localizadas em cada terminação do genoma do HIV. A LTR (long terminal repeat) inclui o AMPLIADOR HIV, o promotor e outras sequências. As regiões específicas na LTR incluem o elemento regulador negativo (NRE: negative regulatory element), sítios de ligação NF-kappa B e Sp1, TATA BOX e elemento responsivo transatuante (TAR: trans-acting responsive element). A ligação das proteínas celular e viral a estas regiões regula a transcrição do HIV.
Proteínas codificadas pelos GENES REV do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Antígenos associados com proteínas específicas do virus (HIV) da imunodeficiência da célula T adulta humana; também denominados antígenos virais (LAV) associados ao HTLV-III e à linfadenopatia.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Fatores de transcrição transatuantes produzidos por retrovírus, como o HIV. São proteínas nucleares cuja expressão é requerida para a replicação viral. A proteína tat estimula a síntese de RNA dirigida a REPETIÇÃO TERMINAL LONGA tanto para as proteínas reguladoras virais quanto estruturais virais. A tat coloca-se como transativadora de transcrição.
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Proteína transmembrânica do envelope de VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA codificada pelo gene HIV env. Tem um peso molecular de 41.000 e é glicosilada. Acredita-se que a porção N-terminal do gp41 esteja envolvida na FUSÃO CELULAR com os ANTÍGENOS CD4 dos LINFÓCITOS T4 levando a formação sincicial. O gp41 é um dos antígenos HIV mais comum detectado por IMMUNOBLOTTING.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Subpopulação crítica de linfócitos T, envolvida na indução da maioria das funções imunológicas. O vírus HIV apresenta tropismo seletivo pelas células T4, que expressam o marcador fenotípico CD4 (um receptor para o HIV). Na verdade, na profunda imunossupressão observada (na infecção pelo HIV) o elemento chave consiste na depleção (desaparecimento) deste subgrupo de linfócitos T.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Sequências duplas de DNA em cromossomos de eucariotos, os quais correspondem ao genoma de um vírus, transmitidos de uma geração celular à seguinte sem causar lise na célula hospedeira. Os próvirus frequentemente são associados à transformação celular neoplásica e são elementos-chave na biologia retroviral.
Enzima que sintetiza DNA num molde de RNA. É codificada pelo gene pol de retrovírus e por certos elementos semelhantes ao retrovírus. EC 2.7.7.49.
Vírus cujo material genético é RNA.
Receptores CCR com especificidade para QUIMIOCINA CCL3, QUIMIOCINA CCL4, e QUIMIOCINA CCL5. São expressos em níveis elevados em LINFÓCITOS T, LINFÓCITOS B, MACRÓFAGOS, MASTÓCITOS, e CÉLULAS NK. O receptor CCR5 é usado pelo VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA para infectar células.
Proteínas sintetizadas por VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA, como o HIV-1 e HIV-2.
Vacinas ou candidatos a vacinas contendo o HIV inativado ou alguns de seus antígenos constituintes, e projetadas para impedir ou tratar a AIDS. Algumas vacinas que contêm antígenos são produzidas de forma recombinante.
Enzima do vírus da imunodeficiência humana que é requerido para a clivagem pós-tradução das polipoproteínas precursoras gag e gag-pol nos produtos funcionais necessários para a montagem viral. A protease de HIV é uma protease aspártica codificada pelo terminal amino do gene pol.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para proteínas associadas ao núcleo (core) viral nos retrovirus; gag é a sigla correspondente a group-specific antigen: antígeno específico para o grupo.
Proteínas codificadas pelos GENES VPR do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Produtos dos GENES NEF retrovirais. Desempenham um papel como proteínas acessórias que influenciam a taxa de infecção viral e a destruição do sistema imunológico do hospedeiro. Os produtos do gene nef foram originalmente encontrados como fatores que trans-suprimem a replicação viral e funcionam como reguladores negativos de transcrição. nef é uma sigla para 'fator negativo'.
Inibidores da PROTEASE DE HIV, uma enzima requerida para a produção de proteínas necessárias para a montagem viral.
Proteína do envelope do vírus da imunodeficiência humana que é codificada pelo gene env do HIV. Possui peso molecular de 160.000 kDa e contém numerosos sítios de glicosilação. Serve como um precursor tanto da PROTEÍNA GP120 DO ENVELOPE DE HIV como da PROTEÍNA GP41 DO ENVELOPE DE HIV.
Espécie de GAMMARETROVIRUS isolada de fibrossarcomas em gatos. O vírus é, na verdade, um vírus de leucemia felino (FeLV) recombinante, em que parte do genoma foi substituído por oncogenes celulares. É particular de cada indivíduo, e não é transmitido naturalmente a outros gatos. FeSV é de replicação defeituosa e requer FeLV para se reproduzir.
A presença de vírus no sangue.
Infecções oportunistas encontradas em pacientes que possuem teste positivo ao vírus da imunodeficiência humana (HIV). Entre as mais comuns estão PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS, sarcoma de Kaposi, criptosporidose, herpes simples, toxoplasmose, criptococose e infecções com o complexo Mycobacterium avium, Microsporidium e Citomegalovírus.
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Infecção altamente contagiosa causada por vírus DNA da família dos gatos, caracterizada por febre, enterite e alterações na medula óssea. Também é chamada de ataxia felina, agranulocitose felina, enterite felina infecciosa, febre do gato, praga do gato e febre aparente. É causada por VÍRUS DA PANLEUCOPENIA FELINA ou está intimamente relacionado com o VÍRUS DA ENTERITE DO VISON ou PARVOVÍRUS CANINO.
LINFÓCITOS e MONÓCITOS maduros que são transportados pelo sangue até o espaço extravascular do corpo. São morfologicamente distinguíveis dos leucócitos granulocíticos maduros por meio de seus núcleos, grandes e não lobulares, e ausência de grânulos citoplasmáticos grosseiros e densamente corados.
Grupo de transtornos congênitos raros caracterizados por deficiência nas imunidades humoral e celular, leucopenia, e níveis baixos ou ausentes de anticorpos. É herdado como um defeito autossômico recessivo ou ligado ao cromossomo X. Mutações que ocorrem em muitos genes diferentes causam a imunodeficiência combinada severa (SCID) em humanos.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Proteínas codificadas pelo GENE ENV do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Inserção do DNA viral no DNA da célula hospedeira. Isto inclui a integração do DNA do fago no DNA bacteriano, (LISOGENIA), para formar um PRÓFAGO ou integração do DNA retroviral com o DNA celular para formar um PROVÍRUS.
Receptores CXCR com especificidade para QUIMIOCINA CXCL12. Os receptores podem desempenhar papel na regulação da HEMATOPOESE e podem também funcionar como correceptores para o VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Ato de expelir partículas de vírus do corpo. As rotas importantes incluem o trato respiratório, o trato genital e o trato intestinal. A eliminação de vírus é um meio importante de transmissão vertical (TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇA INFECCIOSA).
Espécie tipo de LENTIVIRUS, do subgênero LENTIVIRUS BOVINO, encontrada no gado causando linfadenopatia, LINFOCITOSE, lesões do sistema nervoso central, fraqueza progressiva e emaciação. Possui reatividade imunológica cruzada com outros lentivirus, incluindo o HIV.
Quaisquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos influenciam o controle diferencial da ação gênica nos vírus.
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Estado imunitário caracterizado pela não produção de anticorpos anti-HIV e determinado por vários testes sorológicos.
Proteínas nucleares transatuantes cuja expressão funcional é necessária para a replicação viral. Especificamente, os produtos do gene rev são requeridos para o processamento e tradução do gene gag e env do RNAm e, assim, o rev regula a expressão de proteínas estruturais virais. O rev também pode regular proteínas reguladoras virais. A sequência antirrepressora cisatuante no env (CAR), também conhecida como elemento responsivo ao rev (RRE), é responsiva ao produto do gene rev. O rev é curto para o regulador de vírus.
Infecção coronavirus comum de gatos, causada pelo vírus da peritonite infecciosa felina (CORONAVIRUS FELINO). A doença é caracterizada por um longo período de incubação, febre, depressão, perda de apetite, definhamento e aumento abdominal progressivo. A infecção das células da linhagem do monócito-macrófago parece ser essencial na patogênese da PIF (FIP).
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Proteínas codificadas pelos GENES VIF do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Espécie do gênero MACACA que habita Malásia, Sumatra e Bornéu. É uma das espécies mais arboreais dos Macaca. A cauda é curta e destorcida.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Espécie de PARVOVIRUS que infectam gatos com doença entérica altamente contagiosa. Entre as variantes de hospedeiros estão o vírus da enterite de marta, PARVOVIRUS CANINO e vírus do guaxinim. Depois de infectarem os novos hospedeiros, vários destes vírus evoluíram, sendo agora considerados espécies distintas.
Protocolo de medicação para pacientes com INFECÇÕES POR HIV que suprimem agressivamente a replicação do HIV. Estes protocolos geralmente envolvem a administração de três ou mais medicamentos diferentes, incluindo um inibidor de protease.
Capacidade dos vírus para resistir ou tornar tolerante os agentes quimioterápicos ou agentes antivirais. Esta resistência é adquirida através de mutação gênica.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Vírus que não possuem um genoma completo, de forma que não podem se replicar completamente ou não conseguem formar uma capa proteica. Alguns são defeituosos que dependem do hospedeiro, ou seja, só podem se replicar em sistemas celulares que fornecem a função genética específica que os vírus não possuem. Outros, chamados VÍRUS SATÉLITES, são capazes de se replicar somente quando seu defeito genético é suprido por um vírus auxiliar.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Doença neoplásica que ocorre em gatos e está frequentemente associada com a infecção pelo vírus da leucemia felina.
Massas multinucleares produzidas pela fusão de muitas células; frequentemente associadas com infecções virais. Na AIDS, há indução destas células quando o envelope glicoproteico do vírus HIV liga-se ao antígeno CD4 de células T4 vizinhas não infectadas. O sincício resultante leva à morte celular explicando então o efeito citopático do vírus.
Sequências de DNA que formam a região codificadora de uma proteína que hiporregula a expressão do vírus da imunodeficiência humana (HIV); (nef é a sigla de"negative factor", fator negativo).
Sequências de DNA que formam a região codificadora para as enzimas retrovirais, inclusive transcriptase, protease e endonuclease/integrase reversas. "pol" é a sigla de polimerase, a classe enzimática da transcriptase reversa.
Proteínas transatuantes que aceleram a replicação retroviral do vírus. As proteínas vpr atuam em trans para aumentar os níveis de proteínas específicas. O vpr é curto para proteína viral R, onde R é indefinido.
Termo genérico para as doenças produzidas por vírus.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Proteínas da família Retroviridae. O membro mais frequentemente encontrado desta família é a proteína Rous do vírus sarcoma.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para a proteína responsável pela transativação da transcrição (tat) no vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Receptores celulares que se ligam ao vírus da imunodeficiência humana que causa AIDS. Estão inclusos os ANTÍGENOS CD4, encontrados nos linfócitos T4 e monócitos/macrófagos que se ligam à PROTEÍNA GP120 DO ENVELOPE DE HIV.
Vacinas ou candidatos a vacinas planejadas para impedir a SAIDS (SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA SÍMIA), contendo o VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA SÍMIA ou retrovírus tipo D inativados, ou alguns de seus antígenos constituintes.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Transmissão de doenças ou patógenos infecciosos de uma geração a outra. Inclui a transmissão in útero ou durante o parto, pela exposição ao sangue e às secreções, e exposição pós-parto via amamentação.
Alterações morfológicas visíveis, em células infectadas por vírus. Inclui a paralisação de RNA celular e síntese proteica, fusão celular, liberação de enzimas lisossômicas, alterações na permeabilidade da membrana celular, alterações difusas em estruturas intracelulares, presença de inclusão de corpos virais e aberrações cromossômicas. Exclui a transformação maligna, que é a TRANSFORMAÇÃO CELULAR, VIRAL. Os efeitos citopatogênicos virais dão um método valioso para identificação e classificação de vírus infectantes.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para uma proteína que regula a expressão das proteínas estruturais e reguladoras no vírus da imunodeficiência humana HIV). rev é a sigla correspondente a regulador de virion.
Categoria ampla de proteínas virais que desempenham papéis indiretos nos processos biológicos e atividades de vírus. Incluem-se aqui as proteínas que regulam a expressão de genes virais ou as que estão envolvidas nas funções celulares do hospedeiro. Muitas proteínas desta categoria realizam várias funções.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Proteínas retrovirais codificadas pelo gene pol. Geralmente são sintetizadas como uma proteína precursora (POLIPROTEÍNAS) e mais tarde divididas em produtos finais que incluem a transcriptase reversa, endonuclease/integrase e protease viral. Algumas vezes elas são sintetizadas como uma proteína de fusão gag-pol (PROTEÍNAS DE FUSÃO, GAG-POL). pol é a abreviação de polimerase, a classe de enzimas de transcriptase reversa.
Composto didesoxinucleosídeo no qual o grupo 3'-hidroxi da molécula de açúcar foi substituído por um átomo de hidrogênio. Essa modificação impede a formação de ligações diester que são necessárias para o término das cadeias de ácidos nucleicos. A didanosina é um inibidor potente da replicação do HIV, agindo como um terminador da cadeia do DNA viral através da sua ligação com a transcriptase reversa. A ddI é, então, metabolizada em trifosfato de didesoxiadenosina, seu suposto metabólito ativo.
Mecanismo, pelo qual os vírus latentes, como os vírus tumorais transmitidos geneticamente (PROVÍRUS) ou PRÓFAGOS de bactérias lisogênicas, são induzidos a se replicar sendo liberados como vírus infecciosos. Pode ser realizado por vários estímulos endógenos e exógenos, incluindo os LIPOPOLISSACARÍDEOS de células B, hormônios glicocorticoides, pirimidinas halogenadas, RADIAÇÃO IONIZANTE, luz ultravioleta e vírus superinfectantes.
Grupo heterogêneo de síndromes de imunodeficiência caracterizadas por hipogamaglobulinemia da maioria dos isotipos, defeitos variados de células-B, e a presença de infecções bacterianas recidivantes.
Espécie de POLYOMAVIRUS, originalmente isolada no tecido renal do macaco Rhesus. Produz malignidade em cultura de células renais de humanos e de hamsters recém-nascidos.
Gênero da subfamília CERCOPITHECINAE, família CERCOPITHECIDAE, que compreende 16 espécies que habitam florestas da África, Ásia e ilhas de Bornéu, Filipinas e Celebes.
Síndromes nas quais há deficiência ou defeito nos mecanismos de imunidade, tanto celular como humoral.
Proteínas acessórias codificadas retroviralmente que desempenham um papel essencial na REPLICAÇÃO VIRAL. São encontrados no citoplasma de células hospedeiras e se associam com várias proteínas de células hospedeiras. vif é uma sigla para "fator de infectividade do virion".
Composto didesoxinucleosídeo no qual o grupo 3'-hidroxi da molécula de açúcar foi substituído por um átomo de hidrogênio. Esta modificação impede a formação de ligações fosfodiester que são necessárias para completar as cadeias de ácidos nucleicos. O composto é um potente inibidor da replicação do HIV em baixas concentrações, atuando como um terminador de cadeia do DNA viral através da sua ligação à transcriptase reversa. Seu principal efeito colateral tóxico é a degeneração axonal resultando em neuropatia periférica.
Subpopulação crítica de linfócitos T reguladores envolvidos em interações restritas a Classe I MHC. Incluem tanto os LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS como os supressores linfócitos T CD8+.
Fase prodrômica da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Os critérios laboratoriais que separam o complexo relacionado com a AIDS (ARC) da AIDS incluem: elevação ou hiperatividade das respostas imunológicas humorais das células B comparadas com uma depressão ou reatividade normal vista na AIDS; hiperplasia mista ou folicular dos gânglios linfáticos do ARC, levando às típicas degeneração e depleção dos linfócitos da AIDS; sucessão de lesões histopatológicas tais como a localização do sarcoma de Kaposi, que indica a transição para o quadro completo da AIDS.
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Vírus cujo ácido nucleico é o DNA.
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Produtos poliproteicos de uma porção fundida do RNAm retroviral contendo os genes gag e pol. A poliproteína é sintetizada em apenas cinco por cento do tempo, visto que pol encontra-se fora da estrutura com o gag, e é gerado por deslocamento da estrutura ribossômica.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Vírus parasitas de plantas superiores a bactérias.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Capacidade de vírus patogênicos para permanecerem dormentes dentro de uma célula (infecção oculta). Acredita-se que nos eucariotos a ativação subsequente e a replicação viral sejam causadas por estimulação extracelular de fatores de transcrição celular. A latência nos bacteriófagos é mantida pela expressão de repressores viralmente codificados.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Espécie típica de MORBILLIVIRUS, causadora do sarampo, doença humana altamente contagiosa que afeta principalmente as crianças.
Diferenças genotípicas observadas entre indivíduos em uma população.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Representante da espécie ALPHAVIRUS normalmente transmitido a aves, pelos mosquitos CULEX, no Egito, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália. Pode estar associado com febre em humanos. Os sorotipos (que diferem menos que 17 por cento na sequência dos nucleotídeos) incluem os vírus Babanki, Kyzylagach e Ockelbo.
Enzima do vírus da imunodeficiência humana, necessária para integrar o DNA viral no DNA celular no núcleo de uma célula hospedeira. A integrase de HIV é uma DNA nucleotidiltransferase codificada pelo gene pol.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Representante do gênero ORTHOHEPADNAVIRUS, causador da hepatite B em humanos, sendo, aparentemente, causador também do CARCINOMA HEPATOCELULAR humano. A partícula de Dane é um virion de hepatite intacto, assim denominado por seu descobridor. Partículas tubulares e esféricas não infecciosas também são observadas no soro.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 1 e neuraminidase 1. O subtipo H1N1 foi responsável pela pandemia de gripe espanhola em 1918.
Espécie típica de LYSSAVIRUS que causa raiva em humanos e outros animais. A transmissão ocorre principalmente por mordidas de animais, pela saliva. O vírus é neurotrópico, multiplicando-se em neurônios e miotubos de vertebrados.
Ésteres de fosfato de DIDESOXINUCLEOSÍDEOS.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Inibidor potente e específico da protease de HIV que parece ter boa biodisponibilidade oral.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO em humanos causada por VIRUS DA HEPATITE C, um virus com RNA de fita única. Seu período de incubação é de 30 a 90 dias. A hepatite C é principalmente transmitida por sangue contaminado por via parenteral e está, com frequência, associada com transfusões e abuso de drogas. Entretanto, em vários casos a fonte da infecção da hepatite C é desconhecida.
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).
Precursores de proteínas, também conhecidos como polipeptídeos ou protomeros, referem-se a cadeias pequenas e incompletas de aminoácidos que eventualmente se dobram e se combinam para formar proteínas maduras completamente funcionais.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 5 e neuraminidase 1. O subtipo H5N1 refere-se frequentemente ao vírus da gripe aviária que é endêmico em aves selvagens e muito contagioso entre AVES DOMÉSTICAS e selvagens. Frequentemente não infecta humanos, porém alguns casos já foram descritos.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Compostos de ácido fosfônico que contêm carbono. Estão incluídos sob este descritor os compostos que possuem carbono ligado ao átomo de OXIGÊNIO ou ao átomo de FÓSFORO da estrutura (P=O)O2.
Afecção neurológica associada com a SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA e caracterizada por perda de concentração e memória, vagareza nos movimentos das mãos, ATAXIA, incontinência, apatia e dificuldades para andar associadas com a infecção pelo vírus HIV-1 no sistema nervoso central. O exame clínico do cérebro revela rarefação de substância branca, infiltrados perivasculares de linfócitos, macrófagos espumosos e células gigantes multinucleadas. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp760-1; N Engl J Med, 1995 Apr 6; 332(14): 934-40)
Ligação de partículas virais a receptores na superfície celular do hospedeiro. No caso dos vírus com envelope, o ligante do virion é geralmente uma glicoproteína de superfície, assim como o receptor celular. Para os vírus sem envelope, o CAPSÍDEO viral serve como ligante.
As infecções produzidas por vírus oncogênicos. As infecções causadas por vírus DNA são menos numerosas, mas são mais diversas que aquelas causadas pelos vírus oncogênicos RNA.
Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
As doenças virais causadas por RETROVIRIDAE.
Linfócitos T ativados que podem destruir diretamente células alvo. Estes linfócitos citotóxicos podem ser gerados "in vitro" em culturas mistas de linfócitos (CML) e "in vivo" durante a reação enxerto versus hospedeiro (EVH) ou após imunização com um "aloenxerto", uma célula tumoral ou células alvo viralmente transformadas ou quimicamente modificadas. O fenômeno lítico é algumas vezes relacionado à linfólise mediada por células (LMC). Estas células CD8-positivas são distintas das CÉLULAS MATADORAS NATURAIS e das CÉLULAS T MATADORAS NATURAIS. Há dois fenótipos efetores: TC1 e TC2.
Fusão de células somáticas in vitro ou in vivo, que resulta em hibridização celular somática.
Proporção de LINFÓCITOS T que expressa os ANTÍGENOS CD4 para os que expressam os ANTÍGENOS CD8. Este valor, geralmente é avaliado no diagnóstico e fases das doenças que afetam o SISTEMA IMUNOLÓGICO, incluindo INFECÇÕES POR HIV.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Ocorrência natural ou experimentalmente induzida da substituição de um ou mais AMINOÁCIDOS em uma proteína por outro. Se um aminoácido funcionalmente equivalente é substituído, a proteína pode conservar sua atividade original. A substituição pode também diminuir, aumentar ou eliminar a função da proteína. A substituição experimentalmente induzida é frequentemente utilizada para estudar a atividade enzimática e propriedades dos sítios de ligação.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Nucleosídeos que têm dois grupos hidroxi removidos da molécula de açúcar. A maioria desses compostos tem atividades antirretrovirais de largo espectro devido às suas ações como antimetabólitos. Os nucleosídeos são fosforilados intracelularmente em 5'-trifosfatos e agem como inibidores do término de cadeia da transcrição reversa viral.
Gênero (família FELIDAE) composto por uma espécie (Puma concolor). É um felino grande de cor uniforme com cauda longa . Os nomes puma, sussuarana, leão da montanha são empregados indistintamente para esta espécie. Há mais de 20 subespécies.
Proteínas codificadas pelo GENE POL do VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA.
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Inibidor da transcriptase reversa e análogo da ZALCITABINA no qual um átomo de enxofre substitui o carbono 3' do anel da pentose. É utilizado no tratamento da doença por HIV.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
MUTAGÊNESE geneticamente construída em um ponto específico na molécula de DNA que introduz uma substituição, inserção ou deleção de uma base.
Aderência e fusão das membranas celular, intracelular ou membranas artificiais umas as outras ou entre vírus, parasitas ou partículas intersticiais, através de uma variedade de processos químicos e físicos.
Pequenos peptídeos sintéticos que mimetizam antígenos de superfície de patógenos e são imunogênicos, ou vacinas manufaturadas com o auxílio de tecnologias de DNA recombinante. As últimas também podem ser vírus inteiros cujos ácidos nucleicos foram modificados.
Inativação de virus por técnicas não relacionadas com a imunologia. Entre elas estão alterações extremas de pH, tratamento por CALOR, radiação ultravioleta, RADIAÇÃO IONIZANTE, DESSECAÇÃO, ANTISSÉPTICOS, DESINFETANTES, solventes orgânicos e DETERGENTES.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 3 e neuraminidase 2. O subtipo H3N2 foi responsável pela pandêmica gripe de Hong Kong (em 1968).
Ausência total ou parcial do cristalino do campo visual por qualquer causa, exceto após extração de cataratas. A afacia é de origem principalmente congênita ou resulta da SUBLUXAÇÃO DO CRISTALINO.
Representante da espécie VESICULOVIRUS, causador da doença com sintomas semelhantes aos da FEBRE AFTOSA em bovinos, cavalos e porcos. Pode ser transmitida a outras espécies, inclusive humanos, nos quais causa sintomas semelhantes aos da influenza.
Proteínas parciais formadas pela hidrólise parcial de proteínas completas ou geradas através de técnicas de ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Ocorrências da gravidez e INFECÇÃO. A infecção pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO.
Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA que pode infectar aves e mamíferos. Em humanos, é observado mais frequentemente na África, Ásia e Europa, apresentando-se como uma infecção silenciosa ou febre indiferenciada (FEBRE DO NILO OCIDENTAL). O vírus surgiu pela primeira vez, em 1999 na América do Norte. É transmitido principalmente pelo mosquito CULEX spp (que se alimenta principalmente nas aves), mas também pode ser transmitida pelo mosquito do Tigre Asiático (AEDES albopictus), que se alimenta principalmente de mamíferos.
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Proteínas que formam o CAPSÍDEO de VÍRUS.
Testes imunológicos para identificar anticorpos de HIV (HTLV-III/LAV). Incluem ensaios para SOROPOSITIVIDADE e SORONEGATIVIDADE PARA HIV que foram desenvolvidos para triar pessoas portadoras do anticorpo contra o vírus e diferenciá-las dos pacientes com sintomas claros de AIDS ou COMPLEXO RELACIONADO COM A AIDS.
Reações sorológicas em que um antissoro [desenvolvido] contra um antígeno reage com um antígeno não idêntico mas estreitamente relacionado com ele.
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para uma proteina de transativação que [por sua vez] determina o crescimento rápido no virus da imunodeficiência humana (HIV). vpr é a sigla inglesa de "viral protein R", proteina viral R, em que o R é indefinido.
Inibidor da protease de HIV, que age como análogo do sítio de clivagem da protease do HIV. É um inibidor altamente específico das proteases de HIV-1 e HIV-2 e também inibe o CITOCROMO P-450 CYP3A.
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
Grupo de vírus do gênero PNEUMOVIRUS que causa infecções respiratórias em vários mamíferos. Os humanos e o gado são os mais afetados, embora infecções em cabras e carneiros já tenham sido observadas.
Atração ou relação sexual entre membros do mesmo SEXO.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Linhagem do VIRUS DA LEUCEMIA MURINA que surgiu durante a propagação do sarcoma S37, causador da leucemia linfoide em camundongos. Também infecta ratos e hamsters recém-nascidos, sendo aparentemente transmitido aos embriões no útero e aos recém-nascidos pelo leite materno.
Capacidade de micro-organismos (especialmente bactérias) em resistir ou tornar-se tolerante a agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Análogo didesoxinucleosídeo que inibe a transcriptase reversa e tem atividade in vitro contra o HIV.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.