Terminações distais dos axônios que são especializados na liberação de neurotransmissores. Também estão incluídas as varicosidades ao longo do curso de um axônio que apresentam especializações similares e que também liberam transmissores. Terminais pré-sinápticos tanto do sistema nervoso central como periférico estão incluídos nesta definição.
Receptores de neurotransmissores localizados sobre ou próximos ao terminal sináptico ou varicosidades. Receptores pré-sinápticos que ligam moléculas transmissoras liberadas pelo próprio terminal são chamados AUTORRECEPTORES.
Junções especializadas, nas quais um neurônio se comunica com uma célula alvo. Nas sinapses clássicas, a terminação pré-sináptica de um neurônio libera um transmissor químico armazenado em vesículas sinápticas que se difunde através de uma fenda sináptica estreita, ativando receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo. O alvo pode ser um dendrito, corpo celular ou axônio de outro neurônio, ou ainda uma região especializada de um músculo ou célula secretora. Os neurônios também podem se comunicar através de acoplamento elétrico direto com SINAPSES ELÉTRICAS. Vários outros processos não sinápticos de transmissão de sinal elétrico ou químico ocorrem via interações mediadas extracelulares.
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Compartimentos, limitados por membranas, contendo moléculas transmissoras. As vesículas sinápticas estão concentradas nos terminais pré-sinápticos. Estas estruturas ativamente retiram do citoplasma as moléculas transmissoras. Em algumas sinapses, a liberação dos transmissores ocorre pela fusão destas vesículas com a membrana pré-sináptica, seguindo-se então a exocitose de seu conteúdo.
Substâncias usadas por suas ações farmacológicas em qualquer aspecto dos sistemas de neurotransmissores. O grupo de agentes neurotransmissores inclui agonistas, antagonistas, inibidores da degradação, inibidores da recaptação, substâncias que esgotam (depleters) estoques [ou reservas de outras substâncias], precursores, e moduladores da função dos receptores.
Despolarização dos potenciais de membrana nas MEMBRANAS SINÁPTICAS de neurônios alvo durante a neurotransmissão. Os potenciais pós-sinápticos excitatórios podem individualmente ou em conjunto atingir o limiar de excitabilidade para desencadear os POTENCIAIS DE AÇÃO.
A sinapse entre um neurônio e um músculo.
Terminações especializadas das FIBRAS NERVOSAS, NEURÔNIOS sensoriais ou motores. As terminações dos neurônios sensoriais são o começo da via aferente para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. As terminações dos neurônios motores são as terminações dos axônios nas células musculares. As terminações nervosas que liberam neurotransmissores são chamadas TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS.
Família de proteínas associadas às vesículas sinápticas envolvidas na regulação de curto prazo da liberação de NEUROTRANSMISSORES. A sinapsina I, o membro predominante desta família, liga as VESÍCULAS SINÁPTICAS a FILAMENTOS DE ACTINA no terminal nervoso pré-sináptico. Essas interações são moduladas pela FOSFORILAÇÃO reversível da sinapsina I através de várias vias de transdução de sinal. A proteína também é um substrato para PROTEÍNAS QUINASES DEPENDENTES DE C-AMP e para PROTEÍNAS QUINASES DEPENDENTES DE CÁLCIO-CALMODULINA. Acredita-se que essas propriedades funcionais também sejam compartilhadas pela sinapsina II.
Proteína que contém o domínio MARVEL encontrada em vesículas pré-sinápticas de NEURÔNIOS e CÉLULAS NEUROENDÓCRINAS. É comumente usada como marcador imunocitoquímico de diferenciação neuroendócrino.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Técnica eletrofisiológica para estudo de células, membranas celulares e, ocasionalmente, organelas isoladas. Todos os métodos de patch-clamp contam com um selo de altíssima resistência entre uma micropipeta e uma membrana. O selo geralmente é atado por uma suave sucção. As quatro variantes mais comuns incluem patch na célula, patch de dentro para fora, patch de fora para fora e clamp na célula inteira. Os métodos de patch-clamp são comumente usados em voltage-clamp, que é o controle da voltagem através da membrana e medida do fluxo de corrente, mas métodos de corrente-clamp, em que a corrente é controlada e a voltagem é medida, também são utilizados.
Elevação curva da SUBSTÂNCIA CINZENTA, que se estende ao longo de todo o assoalho no LOBO TEMPORAL do VENTRÍCULOS LATERAIS (ver também LOBO TEMPORAL). O hipocampo, subículo e GIRO DENTEADO constituem a formação hipocampal. Algumas vezes, os autores incluem o CÓRTEX ENTORRINAL na formação hipocampal.
Membranas celulares associadas com sinapses. Incluem tanto as membranas pré-sinápticas quanto as pós-sinápticas juntamente com suas especializações, completa ou firmemente associadas, a fim de promover a liberação ou recepção de transmissores.
Função de se opor ou impedir a excitação de neurônios ou suas células alvo excitáveis.
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
Superordem de CEFALÓPODES composta por lula, siba e seus parentes. Sua característica diferencial é a modificação de seu quarto par de braços em tentáculos, resultando em 10 membros.
O neurotransmissor inibitório mais comum no sistema nervoso central.
Aminoácido não essencial de ocorrência natural que se encontra sob a forma L. O ácido glutâmico é o neurotransmissor excitatório mais comum do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Capacidade do SISTEMA NERVOSO em modificar sua reatividade como resultado de ativações sucessivas.
Proteína vesicular de transporte de glutamato predominantemente expressada no TELENCÉFALO do ENCÉFALO.
Compostos de piridínio referem-se a sais ou ésteres formados a partir da reação de piridina com ácidos ou halogênios de acila, respectivamente, onde o nitrogênio heterocíclico da piridina é protonado ou alquilado.
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Peptídeo neurotóxico, produto da clivagem (VIa) da proteina precursora ômega-conotoxina contida no veneno do caramujo marinho CONUS geographus. É um antagonista dos CANAIS DE CÁLCIO TIPO N.
Terminações nervosas isoladas com o conteúdo das vesículas e citoplasma, juntamente com a área subsináptica anexa da membrana da célula pós-sináptica. São estruturas artificiais amplamente produzidas por fracionamento após centrifugação seletiva de homogenatos de tecido nervoso.
CANAIS DE CÁLCIO que estão concentrados no tecido nervoso. As toxinas ômega inibem as ações desses canais por alterar sua dependência à voltagem.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Fibras nervosas capazes de conduzir impulsos rapidamente para fora do corpo da célula nervosa.
Axônios de certas células do GIRO DENTEADO. Projetam-se para a camada polimórfica do giro denteado e para os dendritos proximais das CÉLULAS PIRAMIDAIS do HIPOCAMPO. Estas fibras musgosas não devem ser confundidas com as fibras musgosas que constituem aferências cerebelares (ver FIBRAS NERVOSAS).
Liberação celular de material dentro de vesículas limitadas por membranas, por fusão das vesículas com a MEMBRANA CELULAR.
Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) à MEDULA ESPINAL. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e BULBO.
Superfamília de vários CRUSTÁCEOS de água doce (infraordem Astacidea) incluindo o camarão de água doce. Os gêneros comuns são Astacus e Procambus. O caranguejo se assemelha à lagosta, porém são geralmente bem menores.
Toxina neuropeptídica do veneno de aranha de teia-em-funil, Agelenopsis aperta. Inibe CANAIS DE CÁLCIO TIPO P alterando a ativação dependente de voltagem, de modo que são necessárias grandes despolarizações para a abertura dos canais. Essa toxina também inibe os CANAIS DE CÁLCIO TIPO Q.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.
Glicoproteínas de membrana celular dependentes de voltagem seletivamente permeáveis aos íons cálcio. São categorizados como tipos L-, T-, N-, P-, Q- e R-, baseados na cinética de ativação e inativação, especificidade ao íon, e sensibilidade à drogas e toxinas. Os tipo L- e T- encontram-se presentes em todo os sistemas cardiovascular e nervoso central e os tipos N-, P-, Q- e R- localizam-se no tecido neuronal.
Proteína vesicular de transporte de glutamato, predominantemente expressa no DIENCÉFALO e regiões inferiores do tronco encefálico do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Subconjunto de RECEPTORES DE GABA que sinalizam por meio de sua interação com PROTEÍNAS G HETEROTRIMÉRICAS.
Extensões do corpo da célula nervosa. São curtos, ramificados e recebem estímulos de outros NEURÔNIOS.
Neurônios que ativam CÉLULAS MUSCULARES.
Potenciais pós-sinápticos gerados pela liberação de neurotransmissores de uma terminação nervosa pré-sináptica na ausência de um POTENCIAL DE AÇÃO. Podem ser m.e.p.p.s (POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS EXCITATÓRIOS em miniatura) ou m.i.p.p.s (POTENCIAIS PÓS-SINÁPTICOS INIBIDORES em miniatura).
Gânglios do sistema nervoso parassimpático, incluindo os gânglios ciliar, pterigopalatino, submandibular e ótico na região do crânio e os gânglios intrínsecos (terminais) associados com os órgãos alvos no tórax e abdome.
Voltagens através das MEMBRANAS pré e pós-sinápticas.
Drogas que se ligam a receptores de aminoácidos excitatórios, bloqueando assim a ação de agonistas sem ativar aqueles receptores.
Diferenças de voltagem através da membrana. Nas membranas celulares são computados por subtração da voltagem medida no lado de fora da membrana da voltagem medida no interior da membrana. Resultam das diferenças entre as concentrações interna e externa de potássio, sódio, cloreto e outros íons difusíveis através das membranas celulares ou das ORGANELAS. Nas células excitáveis, o potencial de repouso de -30 a -100 mV. Estímulos físico, químico ou elétrico tornam o potencial de membrana mais negativo (hiperpolarização) ou menos negativo (despolarização).
CANAIS DE CÁLCIO localizados nos neurônios.
Veneno aminoperidroquinazolínico encontrado principalmente no fígado e ovários de peixes da ordem TETRAODONTIFORMES, que são comestíveis. A toxina causa parestesia e paralisia por sua interferência na condução neuromuscular.
Refere-se a animais no período logo após o nascimento.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Derivado de carbamato utilizado como inseticida, acaricida e nematocida.
Geralmente quaisquer NEURÔNIOS não motores ou sensitivos. Interneurônios podem também se referir aos neurônios cujos AXÔNIOS permanecem em uma região particular do cérebro em contraste aos neurônios de projeção que apresentam axônios que projetam para outras regiões cerebrais.
Nome vulgar de Carassius auratus, um tipo de carpa (CARPAS).
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Família de proteínas vesiculares de transporte de neurotransmissor que sequestram os neurotransmissores inibitórios GLICINA, ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO e provavelmente gama-hidroxibutirato nas VESÍCULAS SECRETÓRIAS.
CANAIS DE CÁLCIO localizados nas CÉLULAS DE PURKINJE do cerebelo. Estão envolvidas no acoplamento de neurônios estimulados por secreção.
Agentes que emitem luz após excitação luminosa. O comprimento de onda da luz emitida geralmente é maior que o da luz incidente. Os fluorocromos são substâncias que causam fluorescência em outras substâncias, ou seja, corantes usados para marcar ou diferenciar outros compostos com etiquetas fluorescentes.
Projeções neuronais localizadas no CÓRTEX CEREBRAL e no HIPOCAMPO. As células piramidais apresentam corpo celular em formato piramidal com o ápice e um dendrito apical dirigido à superfície pial, e outros dendritos e um axônio emergindo da base. Os axônios podem apresentar ramos colaterais locais, mas também projetam para fora suas regiões corticais.
Classe de drogas que agem inibindo seletivamente a entrada de cálcio através da membrana celular.
Neurônios eferentes do córtex cerebelar.
Classe de receptores ionotrópicos de glutamato caracterizados por sua afinidade para o agonista AMPA (ácido alfa-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazol propiônico).
Fármacos que se ligam aos receptores de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações endógenas do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO e de agonistas dos receptores de GABA.
Família de proteínas de transporte vesicular caracterizadas por uma região transmembranal N-terminal e dois domínios C-terminais de ligação com cálcio.
Aumento duradouro da eficácia sináptica, geralmente induzido por ativação adequada das mesmas sinapses. As propriedades fenomenológicas da potenciação de longo prazo sugerem que este seja um mecanismo celular de aprendizado e de memória.
Proteínas de superfície celular que se ligam ao glutamato e desencadeiam alterações que influenciam o comportamento das células. Os receptores de glutamato incluem os receptores ionotrópicos (receptores AMPA, Kainato e N-metil-D-aspartato), que controlam diretamente os canais iônicos, e os receptores metabotrópicos que atuam através do sistema de segundos mensageiros. Os receptores de glutamato são os mediadores mais comuns da transmissão sináptica excitatória rápida do sistema nervoso central. Eles também têm sido envolvidos nos mecanismos de memória e de várias doenças.
Hiperpolarização dos potenciais de membrana nas MEMBRANAS SINÁPTICAS dos neurônios alvo durante a TRANSMISSÃO SINÁPTICA. São alterações locais que diminuem a responsividade aos sinais excitatórios.
Drogas que se ligam a receptores de aminoácidos excitatórios ativando-os.
Classe de receptores ionotrópicos do glutamato caracterizados pela afinidade pelo N-metil-D-aspartato. Os receptores NMDA possuem um sítio alostérico de ligação para a glicina que deve ser ocupado para a abertura eficiente do canal e um sítio dentro do próprio canal ao qual se liga o íon magnésio de maneira dependente de voltagem. A dependência de voltagem positiva da condutância do canal e a alta permeabilidade de condutância aos íons cálcio (bem como para cátions não covalentes) são importantes na excitotoxicidade e plasticidade neuronal.
Gânglios do sistema nervoso simpático, incluindo os gânglios paravertebrais e pré-vertebrais. Entre estes estão a cadeia de gânglios simpáticos, os gânglios cervical superior, médio e inferior, os gânglios aórtico-renal, celíaco e estrelado.
Parte do encéfalo que fica atrás do TRONCO ENCEFÁLICO, na base posterior do crânio (FOSSA CRANIANA POSTERIOR). Também conhecido como "encéfalo pequeno", com convoluções semelhantes àquelas do CÓRTEX CEREBRAL, substância branca interna e núcleos cerebelares profundos. Sua função é coordenar movimentos voluntários, manter o equilíbrio e aprender habilidades motoras.
Proteínas de superfície celular que se ligam ao glutamato e atuam através de proteínas G influenciando os sistemas de segundo mensageiro. Diversos tipos de receptores metabotrópicos de glutamato foram clonados. Eles diferem na farmacologia, distribuição e mecanismo de ação.
Gênero de lula (família loliginidae, superordem DECAPODIFORMES) com corpo fusiforme. As lulas da costa do Oceano Atlântico e do leste do Oceano Pacífico são bem estudadas, porém a taxonomia (de suas várias espécies) não está esclarecida.
Antagonista potente de aminoácidos excitatórios, com preferência para receptores não NMDA ionotrópicos. É utilizado principalmente como ferramenta de pesquisa.
Técnica para manutenção ou crescimento de órgãos animais in vitro. Refere-se a culturas tridimensionais de tecido não desestruturado que conserva algumas ou todas as características histológicas do tecido in vivo.
Venenos de artrópodes da ordem Araneida dos ARACNÍDEOS. Os venenos geralmente contêm várias frações proteicas, inclusive ENZIMAS hemolíticas e neurolíticas, além de outras TOXINAS BIOLÓGICAS.
Derivados de compostos de amônio (NH4+ Y-), em que todos os quatro átomos de hidrogênio (ligados ao nitrogênio) foram substituídos por grupos hidrocarbila (NR4+ Y-). São diferentes das IMINAS (RN=CR2).
A maior porção do CÓRTEX CEREBRAL em que os neurônios são arranjados em seis camadas no cérebro dos mamíferos: camadas molecular, granular externa, piramidal externa, granular interna, piramidal interna e multiforme.
Proteína de membrana sináptica envolvida na FUSÃO DE MEMBRANA de VESÍCULAS SINÁPTICAS com as membranas pré-sinápticas. É o membro protótipo das PROTEÍNAS R-SNARE.
Indicador metalocrômico que muda de cor quando complexado ao íon cálcio em condições fisiológicas. É utilizado para quantificação das concentrações locais de íons cálcio in vivo.
Proteínas de superfície celular que se ligam ao ÁCIDO GAMMA-AMINOBUTÍRICO com alta afinidade e desencadeiam alterações que influenciam o comportamento das células. Os receptores de GABA-A controlam canais de cloro formados pelo próprio complexo receptor. Eles são bloqueados pela bicuculina e geralmente possuem sítios modulatórios sensíveis para benzodiazepínicos e barbituratos. Os receptores de GABA-B atuam através de proteínas-G em vários sistemas efetores, são insensíveis a bicuculina e possuem uma alta afinidade para o L-baclofeno.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Quelante de cálcio fluorescente utilizado para estudar o cálcio intracelular nos tecidos.
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Proteína SNARE alvo ubíquo que interage com a SINTAXINA e SINAPTOBREVINA. É um componente core do mecanismo da FUSÃO DE MEMBRANA intracelular. A sequência contém 2 domínios SNARE, um é o protótipo para Qb-SNARES, e o outro é o protótipo para Qc-SNARES.
Neurônios que transportam IMPULSOS NERVOSOS ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade dos sistemas, processos ou fenômenos neurológicos; inclui o uso de equações matemáticas, computadores, e outros equipamentos eletrônicos.
Molusco opistobrânquio da ordem Anaspidea. É usada frequentemente em estudos do desenvolvimento do sistema nervoso por causa de seus grandes e identificáveis neurônios. Toxina de Aplysia e seus derivados não são biossintetizados pela Aplysia, mas adquiridos pela ingestão de algas marinhas da espécie Lyngbya.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Uma das catecolaminas NEUROTRANSMISSORAS do encéfalo. É derivada da TIROSINA e precursora da NOREPINEFRINA e da EPINEFRINA. A dopamina é a principal transmissora no sistema extrapiramidal do encéfalo e importante na regulação dos movimentos. Sua ação é mediada por uma família de receptores (RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS).
Subseção do hipocampo, descrita por Lorente de No, localizada entre a REGIÃO CA2 HIPOCAMPAL e o GIRO DENTEADO.
O III nervo craniano. O nervo oculomotor envia fibras motoras para os músculos levantador da pálpebra, reto superior, reto inferior e oblíquo inferior do olho. Envia também fibras eferentes parassimpáticas (via gânglio ciliar) para os músculos controladores da constrição e acomodação da pupila. As fibras motoras se originam nos núcleos oculomotores do mesencéfalo.
Nome vulgar de peixes (única família, Petromyzontidae; ordem Petromyzontiformes) semelhantes a enguias. Não possuem mandíbula, mas têm uma boca sugadora com dentes córneos.
Mecanismos de transdução de sinal pelos quais a mobilização de cálcio (externo à célula ou de reservatórios intracelulares) ao citoplasma é disparada por estímulos externos. Os sinais de cálcio frequentemente se propagam como ondas, oscilações, picos, faíscas ou sopros. O cálcio age como um mensageiro intracelular ativando as proteinas responsivas ao cálcio.
Família de peptídeos neurotóxicos do veneno de molusco, estruturalmente relacionada, que inibe a entrada (ativada por voltagem) de cálcio através da membrana pré-sináptica. Inibem seletivamente os canais de cálcio do tipo N, P e Q.
Microscopia eletrônica em que os ELÉTRONS ou seus produtos de reação que atravessam a amostra são convertidos em imagem abaixo do plano da amostra.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Grupamentos de neurônios multipolares envolvidos por uma cápsula de TECIDO CONJUNTIVO frouxamente organizados localizados fora do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Classe de receptores ionotrópicos de glutamato caracterizados por sua afinidade por ÁCIDO CAÍNICO.
Quelante relativamente mais específico para o cálcio e menos tóxico que o ÁCIDO EDÉTICO.
Aminoácido não essencial. É principalmente encontrado na gelatina e na fibroína da seda e utilizado terapeuticamente como nutriente. É também um neurotransmissor inibitório rápido.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Alcaloide de isoquinolina obtido de Dicentra cucullaria e outras plantas. É um antagonista competitivo por receptores de GABA-A.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Um dos BLOQUEADORES DOS CANAIS DE POTÁSSIO com efeito secundário sobre o fluxo de cálcio, que é utilizado principalmente como ferramenta de pesquisa e para caracterizar subtipos de canais.
Enantiômero D é um potente e específico antagonista dos receptores NMDA de glutamato (RECEPTORES DE N-METIL-D-ASPARTATO). A forma L é inativa nos receptores NMDA, mas pode afetar os receptores do aminoácido excitatório AP4 (2-amino-4-fosfonobutirato).
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Neurotransmissor encontrado nas junções neuromusculares, nos gânglios autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central.
Membro da família da proteína associada à membrana da vesícula envolvida na FUSÃO DE MEMBRANA das VESÍCULAS TRANSPORTADORAS para sua membrana alvo.
SUBSTÂNCIA CINZENTA e SUBSTÂNCIA BRANCA estriadas que consistem de NEOSTRIADO e o paleoestriado (GLOBO PÁLIDO). Localiza-se ventral e lateralmente ao TÁLAMO em cada hemisfério cerebral. A substância cinzenta é composta pelo NÚCLEO CAUDADO e núcleo lentiforme (este último compreendendo o GLOBO PÁLIDO e o PUTÂMEN). A SUBSTÂNCIA BRANCA consiste na CÁPSULA INTERNA.
Quinoxalinas are a class of heterocyclic aromatic organic compounds formed by fusion of a benzene ring and a pyrazine ring, used in pharmaceuticals and dyes due to their antimicrobial, antifungal, and antimalarial properties.
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Transporte direcionado de ORGANELAS e moléculas ao longo dos AXÔNIOS da célula nervosa. O transporte pode ser anterógrado (a partir do corpo celular) ou retrógrado (em direção ao corpo celular). (Tradução livre do original: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 3d ed, pG3)
Processos espinhosos encontrados nos DENTRITOS (geralmente nas CÉLULAS DE PURKINGE e nas CÉLULAS PIRAMIDAIS), onde cada espinha recebe estímulos excitatórios de uma terminação nervosa (TERMINAÇÕES NERVOSAS).
INTERNEURÔNIOS da RETINA de vertebrados, contendo dois processos. Recebem aferentes das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA e enviam eferências às CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA. As células bipolares também fazem conexões laterais na retina com as CÉLULAS HORIZONTAIS DA RETINA e com as CÉLULAS AMÁCRINAS.
Tetraethylammonium compounds refer to a group of organic salts containing the tetraethylammonium ion (N(Et)4+), which consists of a central nitrogen atom surrounded by four ethyl groups, exhibiting positive charge and being widely used in research and medicinal applications due to their ability to block specific types of ion channels.
Homólogo da ALFA-SINUCLEÍNA que desempenha um papel na integridade da rede de neurofilamentos. É superexpressa em diversas NEOPLASIAS em humanos e pode estar envolvida na modulação da arquitetura do AXÔNIO durante o DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO e no adulto. A gama-sinucleína pode ativar também as vias de transdução de sinal associadas com as PROTEÍNAS ELK-1 DO DOMÍNIO ETS.
Proteínas de superfície celular que se ligam ao ÁCIDO GAMMA-AMINOBUTÍRICO e contêm um canal de cloro integralmente de membrana. Cada receptor é reunido como um pentâmero a partir de um conjunto de pelo menos 19 possibilidades diferentes de subunidades. Os receptores pertencem a uma superfamília que compartilha uma alça de CISTEÍNA comum.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Gânglio simpático paravertebral formado pela fusão dos gânglios cervical inferior e primeiro torácico.
Homólogo do ÁCIDO IBOTÊNICO e agonista de glutamato. Este composto é o agonista que define o subtipo de AMPA dos receptores de glutamato (RECEPTORES DE AMPA). Tem-se utilizado como agente de imageamento de radionuclídeos, mas geralmente é mais utilizado como ferramenta experimental em estudos de biologia celular.
Conexões e VIA NEURAIS no SISTEMA NERVOSO CENTRAL, que começam nas células ciliadas do ÓRGAO ESPIRAL, e continuam ao longo do oitavo nervo, vindo a terminar no CÓRTEX AUDITIVO.
Grupamentos de corpos celulares de neurônios em invertebrados. Gânglios dos invertebrados podem também conter processos neuronais e células não neuronais de suporte. Muitos gânglios de invertebrados são favoráveis sujeitos experimentais uma vez que apresentam pequeno número de tipos de neurônios funcionais os quais podem ser identificados de um animal para outro.
Região pós-sináptica especializada da célula muscular. A placa motora localiza-se na fenda sináptica imediatamente oposta ao axônio terminal pré-sináptico. Entre suas especializações anatômicas encontram-se as dobras juncionais que abrigam uma alta densidade de receptores colinérgicos.
Derivado do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO que é um agonista específico dos RECEPTORES DE GABA-B. É utilizado no tratamento da ESPASTICIDADE MUSCULAR, especialmente devida a TRAUMATISMOS DA MEDULA ESPINAL. Seus efeitos terapêuticos resultam de ações em sítios espinhais e supraespinhais, geralmente da redução da transmissão excitatória.
Subclasse de receptor de canabinoide encontrado principalmente nos NEURÔNIOS central e periférico, no qual pode desempenhar um papel modulando a liberação do neurotransmissor.
Camada delgada de SUBSTÂNCIA CINZENTA localizada na superfície dos hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) que se desenvolve a partir do TELENCÉFALO e se molda em giros e sulcos. Alcança seu maior desenvolvimento no ser humano, sendo responsável pelas faculdades intelectuais e funções mentais superiores.
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Proteína específica do tecido nervoso que é altamente expressa em NEURÔNIOS durante o desenvolvimento e a REGENERAÇÃO NERVOSA. Tem sido envolvida no crescimento neural, potenciação de longo prazo, TRANSDUÇÃO DE SINAL, e liberação de neurotransmissor. Tradução livre do original: From Neurotoxicology 1994;15(1):41-7). Também é um substrato da PROTEÍNA QUINASE C.
Compostos químicos que se ligam a íons e os removem de soluções. Muitos quelantes agem por meio da formação de COMPLEXOS DE COORDENAÇÃO com METAIS.
Captação celular de materiais extracelulares para o interior de vacúolos ou microvesículas limitadas por membranas. Os ENDOSSOMOS desempenham papel central na endocitose.
Respostas elétricas registradas a partir do nervo, músculo, RECEPTORES SENSITIVOS ou área do SISTEMA NERVOSO CENTRAL seguida à estimulação. Sua intensidade varia de menos de um microvolt a vários microvolts. Os potenciais evocados podem ser auditivos (POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS), POTENCIAIS SOMATOSSENSORIAIS EVOCADOS ou POTENCIAIS EVOCADOS VISUAIS, ou POTENCIAIS EVOCADOS MOTORES, ou outras modalidades tenham sido descritas.
Sinucleína que é um dos principais componentes dos CORPOS DE LEWY, com papel na neurodegeneração e neuroproteção.
Microscopia na qual as amostras são primeiramente coradas por método imunocitoquímico e então examinadas utilizando um microscópio eletrônico. A microscopia imunoeletrônica é amplamente utilizada em virologia diagnóstica, constituindo um imunoensaio muito sensível.
Elemento da família dos metais alcalinoterrosos. Possui símbolo atômico Sr, número atômico 38 e peso atômico 87,62.
Técnica microscópica de luz na qual somente um pequeno ponto é iluminado e observado por um tempo. Dessa forma, uma imagem é construída através de uma varredura ponto-a-ponto do campo. As fontes de luz podem ser convencionais ou por laser, e são possíveis fluorescência ou observações transmitidas.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Família de proteínas homólogas de baixo PESO MOLECULAR predominantemente expressas no ENCÉFALO e relacionadas com diversas doenças em humanos. Foram originalmente isoladas das FIBRAS COLINÉRGICAS de TORPEDO.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Receptores de superfície celular que se ligam às moléculas de sinalização liberadas por neurônios e que convertem esses sinais em mudanças intracelulares influenciando o comportamento das células. O termo neurotransmissor é utilizado aqui no seu sentido mais amplo, incluindo não apenas mensageiros que atuam na regulação de canais iônicos, mas também aqueles que atuam em sistemas de segundos mensageiros e aqueles que podem atuar à distância a partir do seu sítio de liberação. Estão incluídos os receptores para neuromoduladores, neurorreguladores, neuromediadores e neuro-humorais, localizados ou não nas sinapses.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Mensageiro bioquímico e regulador, sintetizado a partir do aminoácido essencial L-TRIPTOFANO. Em humanos é geralmente encontrada no sistema nervoso central, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. A serotonina está envolvida em importantes funções fisiológicas, incluindo neurotransmissão, motilidade gastrointestinal, homeostase e integridade cardiovascular. Múltiplas famílias de receptores (RECEPTORES DE SEROTONINA) explicam o amplo espectro de ações fisiológicas e distribuição deste mediador bioquímico.
Gênero de moscas pequenas, com duas asas, contendo aproximadamente 900 espécies descritas. Estes organismos são os mais extensamente estudados de todos os gêneros do ponto-de-vista genético e de citologia.
Compostos que interagem com RECEPTORES DE CANABINOIDES e modulam sua atividade.
Proteína transportadora vesicular expressada principalmente nos NEURÔNIOS. A sinaptotagmina ajuda regular a EXOCITOSE das VESÍCULAS SINÁPTICAS e parece atuar como um sensor de cálcio para desencadear a liberação do NEUROTRANSMISSOR. Atua também como receptor de algumas TOXINAS BOTULÍNICAS na célula nervosa.
Animais cujo GENOMA foi alterado pela técnica da ENGENHARIA GENÉTICA.
Peptídeos liberados por NEURÔNIOS como mensageiros intracelulares. Muitos neuropeptídeos também são hormônios liberados por células não neuronais.
Sequências nucleotídicas repetidas nas extremidades 5' e 3' de uma sequência considerada. Por exemplo, são características de um transposon serem flanqueados por repetições invertidas em cada terminal e as repetições invertidas serem flanqueadas por repetições diretas. O elemento Delta dos retrotransposons Ty e LTRs (abrev. de long terminal repeats: repetições terminais extensas) são exemplos deste conceito.
Elemento no grupo dos metais alcalinos com o símbolo atômico K, número atômico 19 e peso atômico 39,10. É o principal cátion do líquido intracelular das células musculares, entre outras. O íon potássio é um eletrólito forte e desempenha um papel significativo na regulação do volume celular e na manutenção do EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO.
Proteínas SNARE, nas quais o resíduo do aminoácido central do motivo SNARE é uma ARGININA. São classificadas separadamente das PROTEÍNAS Q-SNARE, nas quais o resíduo do aminoácido central do motivo SNARE é uma GLUTAMINA. Esta subfamília contém a vesícula associada com as proteínas de membrana (VAMPs) baseadas na similaridade ao protótipo para as R-SNAREs, VAMP2 (sinaptobrevina 2).
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Uma das principais classes de receptores colinérgicos. Os receptores nicotínicos foram originalmente distinguidos pela sua preferência pela NICOTINA em detrimento à MUSCARINA. Eles são geralmente divididos entre os tipos muscular e neuronal (antigamente, ganglionar), baseados na farmacologia e na composição das subunidades dos receptores.
Capacidade de um substrato reter uma carga elétrica.
Espécie de nematoide que é amplamente utilizada em estudos biológicos, bioquímicos e genéticos.
Membro da família do fator de crescimento de nervo. No encéfalo, o FNDC (BDNF em inglês) tem ação trófica na retina, em neurônios colinérgicos e dopaminérgicos, e, no sistema nervoso periférico atua tanto em neurônios motores quanto em sensitivos.
Antagonista não competitivo dos receptores GABA-A e, portanto, um convulsivo. A picrotoxina bloqueia os canais de cloro ativados pelo ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO. Embora seja mais comumentemente empregada como ferramenta de pesquisa, tem sido utilizada como estimulante do SNC e como antídoto em envenenamentos causados por depressores do SNC, especialmente barbitúricos.
Processo de movimento de proteínas de um compartimento celular (incluindo extracelular) para outro por várias separações e mecanismos de transporte, tais como transporte de comporta, translocação proteica e transporte vesicular.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Aminoácido que na forma D-isômero é o agonista para o receptor de glutamato do tipo NMDA (RECEPTOR NMDA).
Capacidade de um substrato permitir a passagem de ELÉTRONS.
Introdução terapêutica de íons de sais solúveis nos tecidos por meio de corrente elétrica. Na literatura médica, geralmente é usado para indicar processos de aumento da penetração de drogas na superfície de tecidos pela aplicação de corrente elétrica. Não está relacionada com a TROCA IÔNICA, IONIZAÇÃO DO AR nem FONOFORESE, nenhuma delas necessita de corrente.
Proteínas que se originam a partir de espécies de insetos pertencendo ao gênero DROSOPHILA. As proteínas da espécie de Drosophila mais intensamente estudadas, a DROSOPHILA MELANOGASTER, são objeto de muito interesse na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Ácido (2S-(2 alfa, 3 beta, 4 beta))-2-carboxi-4-(1-metiletenil)-3-pirrolidinoacético. Ascaricida obtido da alga vermelha Digenea simplex. É um potente agonista de aminoácidos excitatórios de alguns tipos de receptores de aminoácidos excitatórios e tem sido usado para se discriminar entre os tipos de receptores. Como muitos agonistas de aminoácidos excitatórios, pode causar neurotoxicidade e tem sido usado experimentalmente com aquele propósito.
Família de hexa-hidropiridinas.
Proteína neuronal da membrana celular que se combina com snap-25 e sinaptobrevina 2 formando um complexo SNARE que leva a EXOCITOSE.
Proteínas de CAENORHABDITIS ELEGANS (espécie nematoda). As proteínas desta espécie são um tema de interesse científico na área da MORFOGÊNESE de organismos multicelulares.
Propriedades elétricas características dos seres vivos, e os processos de organismos ou suas partes envolvidos na geração de cargas elétricas e nas respostas a elas.
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Estágio de desenvolvimento em que os seres apresentam forma semelhante a uma minhoca (wormlike) ou a uma lagarta (grublike), após o de ovo no ciclo de vida de insetos, vermes (worms), e outros animais que sofrem metamorfose.
OXAZINAS com um anel benzênico ligado.
Proteína com fosfato de piridoxal que catalisa a alfa-descarboxilação do ácido L-glutâmico para formar o ácido gama-aminobutírico e dióxido de carbono. A enzima é encontrada em bactérias e no sistema nervoso de invertebrados e vertebrados. É uma enzima limitante da velocidade de reação na determinação dos níveis de ÁCIDO GAMMA-AMINOBUTÍRICO nos tecidos nervosos normais. A enzima encefálica também atua sobre L-cisteato, L-cisteína sulfinato e L-aspartato. EC 4.1.1.15.
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Elemento químico cujo símbolo atômico é Cd, número atômico 48 e peso atômico 114. É um metal e sua ingestão levará ao INTOXICAÇÃO POR CÁDMIO.
Alterações nas quantidades de vários compostos químicos (neurotransmissores, receptores, enzimas e outros metabólitos) específicos da área do sistema nervoso central contido dentro da cabeça. São monitoradas ao longo do tempo, durante a estimulação sensorial, ou em diferentes estágios de doenças.
Alcaloide encontrado nas sementes de STRYCHNOS NUX-VOMICA. É um antagonista competitivo dos receptores da glicina e, por isso, um convulsivo. Tem-se utilizado como analéptico, no tratamento da hiperglicinemia não cetótica, apneia do sono e como veneno de rato.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Ligantes de superfície que mediam a adesão célula-a-célula e atuam na formação e interconexão do sistema nervoso de vertebrados. Estas moléculas promovem a adesão celular via mecanismo homofílico. Não devem ser confundidas com MOLÉCULAS DE ADESÃO DE CÉLULA NEURAL que agora é sabidamente expressa em vários tecidos e tipos celulares além do tecido nervoso.
Proteínas de superfície celular que se ligam à acetilcolina com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares influenciando o comportamento de celular. Os receptores colinérgicos são divididos em duas classes principais, os receptores muscarínicos e os nicotínicos, divisão baseada originalmente na afinidade desses receptores pela nicotina e muscarina. Cada grupo ainda é subdividido baseado na farmacologia, localização, modo de ação e/ou biologia molecular.
Neurônios aferentes fotossensíveis localizados na retina periférica, cuja densidade aumenta radialmente em direção à FÓVEA CENTRAL. Sendo mais sensível à luz do que as CÉLULAS FOTORRECEPTORAS RETINIANAS CONES, os bastonetes são responsáveis pela visão ao crepúsculo (em intensidades escotópicas), bem como pela visão periférica, mas não proporcionam a discriminação de cor.
Receptores de transmissores no ou próximo aos terminais sinápticos (ou varicosidades) que são sensíveis aos transmissores liberados pelo próprio terminal. Os receptores para hormônios liberados por células liberadoras de hormônio também estão incluídos.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Derivados orgânicos ou inorgânicos do ácido fosfínico, H2PO(OH). Entre eles estão os fosfinatos e ésteres do ácido fosfínico.
Classe de fármacos que atuam por inibição do efluxo de potássio através das membranas celulares. O bloqueio dos canais de potássio prolonga a duração dos POTENCIAIS DE AÇÃO. São usados como ANTIARRÍTMICOS e VASODILATADORES.
Drogas que se ligam e ativam receptores de ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO (RECEPTORES DE GABA).
Glicoproteínas de membrana celular seletivas para os íons potássio. Há pelo menos oito grupos principais de canais de K formados por dezenas subunidades distintas.
Subfamília de PROTEÍNAS Q-SNARE que ocupam a mesma posição que a sitaxina 1A no complexo SNARE e que também são mais semelhantes a sintaxina 1A em sua SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS. Esta subfamília também é conhecida como a das sintaxinas, apesar de que algumas das chamadas sintaxinas sejam Qc-SNARES.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Movimento de íons através de membranas celulares transdutoras de energia. O transporte pode ser ativo, passivo ou facilitado. Os íons podem atravessar a membrana por eles mesmos (uniporte) ou como um grupo de dois ou mais íons na mesma estrutura (simporte), ou em direções opostas (antiporte).
Ação de uma droga que pode afetar a atividade, metabolismo ou toxicidade de outra droga.
Estruturas nervosas através das quais os impulsos são conduzidos da parte periférica em direção ao centro do sistema nervoso.
Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo encéfalo, medula espinal e meninges.
Drogas que se ligam a RECEPTORES DE GABA-B mas não os ativam, bloqueando, assim, as ações de AGONISTAS DOS RECEPTORES DE GABA-B endógenos ou exógenos.
Glicoproteínas seletivas a íons com passagem controlada que atravessam a membrana. O estímulo para a ATIVAÇÃO DO CANAL IÔNICO pode ser uma variedade de estímulos, como LIGANTES, POTENCIAIS DA MEMBRANA, deformação mecânica ou por meio de PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR.
Proteínas que estão envolvidas no fenômeno de emissão em sistemas vivos. Incluem-se os tipos enzimáticos e os não enzimáticos de sistema, com ou sem a presença de oxigênio ou cofatores.
Superfamília de pequenas proteínas que estão envolvidas nos eventos de FUSÃO DE MEMBRANA, tráfego de proteínas intracelulares e processos secretórios. Elas compartilham um motivo SNARE homólogo. As proteínas SNARE são divididas em subfamílias: QA-SNARES, QB-SNARES, QC-SNARES e R-SNARES. A formação de um complexo SNARE (composto por cada um dos quatro tipos diferentes de domínio SNARE (Qa, Qb, Qc, e R)) medeia a FUSÃO DE MEMBRANA. Após a fusão da membrana, os complexos SNARE são dissociados pelos NSFs (Fatores sensíveis a N-ETILMALEIMIDA) em conjunção com a PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO A FATOR SOLÚVEL SENSÍVEL A N-ETILMALEIMIDA, isto é, SNAPs (sem relação com o SNAP 25.)
Estrutura emaranhada composta de células nervosas que se interconectam. Estas células podem estar separadas na fenda sináptica ou juntas a outras células pelos processos citoplasmáticos. Em invertebrados, por exemplo, a rede nervosa permite que os impulsos nervosos se espalhem sobre uma área ampla da rede uma vez que as sinapses podem passar informação em qualquer direção.
Cristal branco ou pó cristalino utilizado em TAMPÕES, FERTILIZANTES, e EXPLOSIVOS. Pode ser usado para reabastecer ELETRÓLITOS e repor o EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO no tratamento de HIPOPOTASSEMIA.
Nucleosídeo composto de ADENINA e D-ribose (ver RIBOSE). A adenosina ou derivados da adenosina desempenham muitos papéis biológicos importantes além de serem componentes do DNA e do RNA. A própria adenosina é um neurotransmissor.
Receptores de superfície celular que se ligam à GLICINA com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento das células. Os receptores de glicina no SISTEMA NERVOSO CENTRAL possuem um canal de cloro intrínseco e são geralmente inibitórios.
Compostos endógenos e drogas que se ligam a RECEPTORES DE GABA-B e os ativam.