Complicação frequente da terapia medicamentosa de infecções microbianas. Pode ser o resultado da colonização oportunista que se segue à imunossupressão pelo patógeno primário e pode ser influenciada pelo intervalo de tempo entre as infecções, pela fisiologia microbiana ou resistência do hospedeiro. Às vezes, testes de provocação experimental e modelos 'in vitro' são utilizados em estudos sobre virulência e infecção.
Fenômeno em que a infecção por um primeiro vírus resulta na resistência de células ou tecidos a infecção por um segundo vírus não aparentado [com o primeiro].
Fenômeno pelo qual um fago temperado se incorpora no DNA de um hospedeiro bacteriano estabelecendo um tipo de relação simbiótica entre o PRÓFAGO e a bactéria, resultando na perpetuação do prófago em todos os descendentes da bactéria. Sob indução (ATIVAÇÃO VIRAL) por vários agentes, como radiação ultravioleta, o fago é liberado e, então, se torna virulento e lisa a bactéria.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO em humanos causada por VÍRUS DELTA DA HEPATITE, um vírus RNA defeituoso que só pode infectar pacientes com HEPATITE B. Devido a sua capa viral, o vírus delta da hepatite requer os ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE DA HEPATITE B produzidos por estes pacientes. A hepatite D pode ocorrer tanto concomitantemente com (coinfecção) ou após (superinfecção) a infecção da hepatite B. De modo semelhante à hepatite B, é principalmente transmitida por exposição parenteral, como transfusão de sangue ou de seus derivados contaminados, mas também pode ser transmitida por contato íntimo ou sexual.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Vírus que possibilitam que vírus defeituosos se repliquem ou formem uma capa proteica, por complementarem a função do gene faltoso do vírus defeituoso (satélite). Vírus auxiliares ou helper e satélites podem ser do mesmo gênero ou de gêneros diferentes.
Espécie tipo de LENTIVIRUS e agente etiológico da AIDS. É caracterizado pelo seu efeito citopático e pela afinidade pelo linfócito T CD4+.
Alterações morfológicas visíveis, em células infectadas por vírus. Inclui a paralisação de RNA celular e síntese proteica, fusão celular, liberação de enzimas lisossômicas, alterações na permeabilidade da membrana celular, alterações difusas em estruturas intracelulares, presença de inclusão de corpos virais e aberrações cromossômicas. Exclui a transformação maligna, que é a TRANSFORMAÇÃO CELULAR, VIRAL. Os efeitos citopatogênicos virais dão um método valioso para identificação e classificação de vírus infectantes.
Espécie de bactéria Gram-negativa e agente causadora de ANAPLASMOSE bovina grave. É a mais patogênica das espécies de ANAPLASMA.
Vírus que não possuem um genoma completo, de forma que não podem se replicar completamente ou não conseguem formar uma capa proteica. Alguns são defeituosos que dependem do hospedeiro, ou seja, só podem se replicar em sistemas celulares que fornecem a função genética específica que os vírus não possuem. Outros, chamados VÍRUS SATÉLITES, são capazes de se replicar somente quando seu defeito genético é suprido por um vírus auxiliar.
Mecanismo, pelo qual os vírus latentes, como os vírus tumorais transmitidos geneticamente (PROVÍRUS) ou PRÓFAGOS de bactérias lisogênicas, são induzidos a se replicar sendo liberados como vírus infecciosos. Pode ser realizado por vários estímulos endógenos e exógenos, incluindo os LIPOPOLISSACARÍDEOS de células B, hormônios glicocorticoides, pirimidinas halogenadas, RADIAÇÃO IONIZANTE, luz ultravioleta e vírus superinfectantes.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Incluem o espectro das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana que vão desde o estado soropositivo assintomático, passando pelo complexo relação-AIDS até a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS).
Vírus cujos hospedeiros são células bacterianas.
Vírus cujo hospedeiro é a Escherichia coli.
Análogo da DESOXIURIDINA que inibe a síntese de DNA viral. A droga é utilizada como agente antiviral.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para proteínas associadas ao núcleo (core) viral nos retrovirus; gag é a sigla correspondente a group-specific antigen: antígeno específico para o grupo.
Infecção simultânea de um organismo hospedeiro por dois ou mais patógenos. Em virologia, co-infecção se refere mais frequentemente à infecção simultânea de uma única célula por dois ou mais vírus diferentes.