Proteína hnRNP ubíqua encontrada no NÚCLEO CELULAR e no CITOPLASMA. As translocações que resultam na formação de proteínas de fusão contendo partes da proteína EWS de ligação ao RNA pode desempenhar um papel nos processos neoplásicos, como o SARCOMA DE EWING.
Proteínas que se ligam a moléculas de RNA. Aqui estão incluídas as RIBONUCLEOPROTEÍNAS e outras proteínas, cuja função é ligar-se especificamente ao RNA.
Família de proteínas de ligação ao RNA homólogas da proteína ELAV, Drosófila. Foram primeiramente identificadas em humanos como os alvos dos autoanticorpos em pacientes com encefalomielite paraneoplásica. Supõe-se que regulam a EXPRESSÃO GÊNICA no nível pós-transcricional.
Ribonucleoproteína nuclear heterogênea multifuncional que pode desempenhar um papel no pareamento homólogo e recombinação do DNA. A porção N-terminal da proteína é um ativador transcricional potente, enquanto que o C-terminal é necessário para a ligação do RNA. O nome FUS se deve ao fato dos eventos da recombinação genética resultar nas PROTEÍNAS DE FUSÃO ONCOGÊNICAS que possuem a região N-terminal desta proteína. Estas proteínas de fusão foram encontradas no LIPOSSARCOMA MIXOIDE e na leucemia mieloide aguda.
Família de ribonucleoproteínas que foram originalmente encontradas como proteínas ligadas aos transcritos de RNA recém-formados sob a forma de partículas de ribonucleoproteínas. Embora sejam consideradas ribonucleoproteínas, são classificadas principalmente pelo seu componente proteico. Estão envolvidas em vários processos, como empacotamento de RNA e TRANSPORTE DE RNA dentro do núcleo. Um subgrupo de ribonucleoproteínas nucleares heterogêneas está envolvido em outras funções, como transporte nucleocitoplasmático (TRANSPORTE ATIVO DO NÚCLEO CELULAR) de RNA e a estabilidade do RNAm no CITOPLASMA.
Proteínas complexas ligando RNA com ácidos ribonucleicos (RNA).
A sequência da extremidade 3'do RNA mensageiro que não codifica produto. Essa região contém sequências de regulação da transcrição e da tradução.
Ponto no qual uma molécula de RNA retém sua integridade estrutural e resiste à degradação por RNASE e HIDRÓLISE catalisada por base, sob condições variáveis in vivo ou in vitro.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Polinucleotídeo que consiste essencialmente em cadeias contendo unidades repetidas de uma estrutura de fosfato e ribose às quais as bases nitrogenadas encontram-se unidas. O RNA é único entre as macromoléculas biológicas pelo fato de codificar informação genética, servir como um componente celular estrutural abundante e também possuir atividade catalítica. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genética: Classical and Molecualr, 5th ed)
Membro da família c-ets dos fatores de transcrição que se expressam preferencialmente em células de linhagens hematopoéticas e células endoteliais vasculares. Originalmente foi identificada como uma proteína que fornece um sítio de integração retroviral para a integração dos VÍRUS DA LEUCEMIA MURINA DE FRIEND.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Modificação biológica pós-transcricional de RNAs mensageiro, de transferência, ou ribossômicos ou [de] seus precursores. Inclui clivagem, metilação, tiolação, isopentenilação, formação de pseudouridina, mudanças conformacionais e associação com proteína ribossômica.
Tumor ósseo maligno que sempre surge no tecido medular, ocorrendo com maior frequência em ossos cilíndricos. O tumor ocorre geralmente antes da idade de 20 anos, cerca de duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Ribonucleoproteína nuclear heterogênea com especificidade para elementos ricos em AU encontrados na região 3' do RNAm e que pode desempenhar algum papel na estabilidade do RNA. Várias isoformas da proteína hnRNP D são devidas ao processamento alternativo do RNAm (PROCESSAMENTO DE RNA).
Biossíntese de PEPTÍDEOS e PROTEÍNAS que ocorre nos RIBOSSOMOS, dirigida pelo RNA MENSAGEIRO, via RNA DE TRANSFERÊNCIA, que é carregado com AMINOÁCIDOS proteinogênicos padrão.
Fator hospedeiro de integração, originalmente identificado como proteína bacteriana necessária para a integração do bacteriófago Q beta (ALLOLEVIVIRUS). Sua função celular pode ser a de regular a estabilidade e processamento do RNAm, ligando-se fortemente ao RNA poli(A) e interferindo com a ligação ao ribossomo.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Proteínas que se ligam a região poliadenilada 3' do RNAm. Quando complexadas com o RNA, as proteínas têm múltiplas funções, como estabilização da extremidade 3' do RNA, indução da síntese de poli(A) e estímulo da tradução do RNAm.
Classe de ribonucleoproteínas nucleares heterogêneas intimamente relacionadas com aproximadamente 34 a 40 kDa. Embora, de modo geral, sejam encontradas no nucleoplasma, elas também se deslocam entre o núcleo e o citoplasma. Verificou-se que os membros desta classe atuam no transporte do RNAm, biogênese do telômero e no PROCESSAMENTO DE RNA.