Plexo Mientérico
Uma das duas redes ganglionares neurais que juntas formam o SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO. O plexo mientérico (de Auerbach) está localizado entre as camadas musculares longitudinal e circular do intestino. Seus neurônios projetam para o músculo circular, para outros gânglios mientéricos, para os gânglios da submucosa ou diretamente para o epitélio, e desempenham um importante papel na regulação e padronização da motilidade intestinal.
Plexo Corióideo
Plexo Submucoso
Uma das duas redes ganglionares neurais que juntas formam o sistema nervoso entérico. O plexo submucoso (de Meissner) está localizado no tecido conjuntivo da submucosa. Seus neurônios inervam o epitélio, os vasos sanguíneos, as células endócrinas, outros gânglios submucosos e gânglios mientéricos, e desempenham um importante papel na regulação do transporte de íons e água.
Íleo
A porção distal e mais estreita do INTESTINO DELGADO, entre o JEJUNO e a VALVA ILEOCECAL do INTESTINO GROSSO.
Sistema Nervoso Entérico
Dois plexos ganglionares neurais localizados na parede do intestino que formam uma das três principais divisões do sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso entérico inerva o trato gastrointestinal, o pâncreas e a vesícula biliar. Contém neurônios sensitivos, interneurônios e neurônios motores. Desta forma a circuitaria pode autonomicamente perceber a tensão e o ambiente químico no intestino e regular o tônus dos vasos sanguíneos, a motilidade, secreção e transporte de fluidos. O sistema é controlado pelo sistema nervoso central e recebe tanto inervação simpática como parassimpática.
Plexo Braquial
A maior rede de fibras nervosas que inervam a extremidade superior. O plexo braquial estende-se do pescoço até a axila. Em humanos, os nervos deste plexo usualmente se originam dos segmentos inferior cervical e primeiro torácico da medula espinhal (C5-C8 e T1), porém variações não são incomuns.
Cobaias
Motilidade Gastrointestinal
Atividade motora do TRATO GASTROINTESTINAL.
Células Intersticiais de Cajal
Células positivas para c-Kit, relacionadas com MIÓCITOS DE MÚSCULO LISO, que estão intercaladas entre os nervos autônomos e as células musculares lisas efetoras do TRATO GASTROINTESTINAL. Diferentes classes fenotípicas desempenham papéis como marca-passos, mediadores dos 'inputs' neuronais e mecanossensores.
NADPH Desidrogenase
Colina O-Acetiltransferase
Enzima que catalisa a formação de acetilcolina a partir de acetil-CoA e colina. EC 2.3.1.6.
Músculo Liso
Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc. Os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 micrômetros, ou ainda maior no útero grávido. Embora faltem as estrias transversais, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas. Encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, com frequência, também são abundantes os nichos de fibras elásticas. (Stedman, 25a ed)
Colo
O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMOIDE.
Intestino Delgado
Peptídeo Intestinal Vasoativo
Neuropeptídeo de 28 aminoácidos altamente básico liberado da mucosa intestinal. Tem uma ampla faixa de ações biológicas que afetam os sistemas cardiovascular, gastrointestinal e respiratório, e é um neuroprotetor. Liga-se a receptores especiais (RECEPTORES DE PEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO).
Hexametônio
Antagonista colinérgico nicotínico frequentemente referido como o bloqueador ganglionar protótipo. É pobremente absorvido pelo trato gastrointestinal e não atravessa a barreira hematoencefálica. Tem sido utilizado para inúmeros propósitos terapêuticos incluindo hipertensão, porém, como outros bloqueadores ganglionares, foi substituído por drogas mais específicas. Entretanto é amplamente utilizado como ferramenta farmacológica.
Neurônios
Megacolo
Gânglios
Grupamentos de neurônios multipolares envolvidos por uma cápsula de TECIDO CONJUNTIVO frouxamente organizados localizados fora do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Calbindina 2
Proteína calbindina que é expressa diferencialmente em diferentes populações de NEURÔNIOS ao longo do SISTEMA NERVOSO dos vertebrados e invertebrados e modula a excitabilidade neuronal intrínsica e influencia a POTENCIAÇÃO DE LONGA DURAÇÃO. Também é encontrada nos PULMÕES, TESTÍCULOS, no OVÁRIO, RIM e MAMA, e é expresso em muitos tipos de tumores encontrados nestes tecidos. É frequentemente usado como um marcador imuno-histoquímico para MESOTELIOMA.
Neoplasias do Plexo Corióideo
Tumores malignos ou benignos que se originam do plexo corióideo dos ventrículos cerebrais. Os papilomas (ver PAPILOMA DO PLEXO CORIÓIDEO) e carcinomas são subtipos histológicos mais comuns e tendem a disseminar-se ao longo dos espaços subaracnoide e ventricular. Entre as características clínicas estão cefaleias, ataxia e alterações da consciência, resultando inicialmente da associação com HIDROCEFALIA. (Tradução livre do original: Devita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, p2072; J Neurosurg 1998 Mar;88(3):521-8).
Estômago
Calbindinas
Proteínas ligantes de cálcio encontradas nos TÚBULOS RENAIS DISTAIS, INTESTINOS, CÉREBRO e outros tecidos onde se ligam, tamponam e transportam o cálcio citoplasmático. As calbindinas possuem um número variável de MOTIVOS EF HAND que contêm sítios de ligação ao cálcio. Algumas isoformas são reguladas pela VITAMINA D.
Substância P
Neurotransmissor de onze aminoácidos que se encontra tanto no sistema nervoso central como no periférico. Está envolvido na transmissão da DOR, causa rápidas contrações do músculo liso gastrointestinal e modula as respostas inflamatórias e imunológicas.
Di-Hidrolipoamida Desidrogenase
Proteína G de Ligação ao Cálcio S100
Proteína calbindina encontrada em muitos tecidos de mamíferos, incluindo o ÚTERO, PLACENTA, OSSO, HIPÓFISE e RIM. Em ENTERÓCITOS intestinais, medeia o transporte intracelular de cálcio das membranas apicais para as basolaterais por meio da ligação do cálcio a dois motivos EF-HAND. A expressão é regulada em alguns tecidos pela VITAMINA D.
Acalasia Esofágica
Acetilcolina
Neurotransmissor encontrado nas junções neuromusculares, nos gânglios autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central.
Plexo Celíaco
Complexa rede de fibras nervosas incluindo as fibras eferentes simpáticas e parassimpáticas e as aferentes viscerais. O plexo celíaco é o maior dos plexos autônomos e está localizado no abdome ao redor das artérias celíaca e mesentérica superior.
Plexo Lombossacral
Reunião dos plexos lombar e sacral. As fibras do plexo lombossacral se originam nas regiões lombar e sacral superior da medula espinhal (entre L1 e S3) e inervam as extremidades inferiores.
Plexo Cervical
Rede de fibras nervosas que se origina dos quatro segmentos superiores da MEDULA CERVICAL. O plexo cervical distribui nervos cutâneos para partes do pescoço, ombros e região posterior da cabeça. Também distribui fibras motoras para músculos da COLUNA VERTEBRAL, músculos infra-hióideos e DIAFRAGMA.
Tetrodotoxina
Pseudo-Obstrução Intestinal
Tipo de ILEUS, uma obstrução funcional e não mecânica dos INTESTINOS. É causada por um grande número de transtornos envolvendo os MÚSCULOS LISOS ou o SISTEMA NERVOSO.
Jejuno
Porção intermediária do INTESTINO DELGADO, entre o DUODENO e o ÍLEO. Representa cerca de 2/5 da porção restante do intestino delgado após o duodeno.
Iodeto de Dimetilfenilpiperazina
Agonista colinérgico nicotínico seletivo usado como ferramenta de pesquisa. DMPP ativa os receptores nicotínicos nos gânglios autonômicos, mas tem pouco efeito na junção neuromuscular.
Morfinanos
Atropina
Alcaloide, originalmente de Atropa belladonna, mas encontradas em outras plantas, principalmente SOLANACEAE. Hiosciamina é o 3(S)-endo-isômero de atropina.
Imuno-Histoquímica
Gânglios Autônomos
Grupamentos de neurônios e seus processos localizados no sistema nervoso autônomo. Nos gânglios autonômicos, as fibras pré-ganglionares vindas do sistema nervoso central fazem sinapse com os neurônios cujos axônios são as fibras pós-ganglionares inervando os órgãos alvos. Os gânglios também contêm neurônios intrínsecos e células de suporte, e fibras pré-ganglionares que passam através de outros gânglios.
Naloxona
Antagonista específico de ópio sem atividade agonista. É um antagonista competitivo dos receptores opioides mu, delta e kappa.
Receptores 5-HT4 de Serotonina
Subtipo de receptores de SEROTONINA acoplado a proteína G, que preferencialmente acopla a PROTEÍNA-G ESTIMULADORA GS, resultando em aumento do AMP CÍCLICO intracelular. Existem várias isoformas deste receptor devido ao PROCESSAMENTO ALTERNATIVO de seu RNAm.
Contração Muscular
Processo que leva ao encurtamento e/ou desenvolvimento de tensão no tecido muscular. A contração muscular ocorre por um mecanismo de deslizamento de miofilamentos em que os filamentos da actina [se aproximam do centro do sarcômero] deslizando entre os filamentos de miosina.
Encefalina Metionina
Um dos pentapeptídeos endógenos com atividade semelhante à morfina. Difere da leu-encefalina pelo aminoácido METIONINA na posição 5. Seu primeiro aminoácido da sequência de quatro é idêntico à sequência de tetrapeptídeo no N-terminal da BETA-ENDORFINA.
Agonistas de Receptores 5-HT4 de Serotonina
Compostos endógenos e drogas que estimulam especificamente RECEPTORES 5-HT4 DE SEROTONINA.
Esôfago
Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
Serotonina
Mensageiro bioquímico e regulador, sintetizado a partir do aminoácido essencial L-TRIPTOFANO. Em humanos é geralmente encontrada no sistema nervoso central, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. A serotonina está envolvida em importantes funções fisiológicas, incluindo neurotransmissão, motilidade gastrointestinal, homeostase e integridade cardiovascular. Múltiplas famílias de receptores (RECEPTORES DE SEROTONINA) explicam o amplo espectro de ações fisiológicas e distribuição deste mediador bioquímico.
Óxido Nítrico Sintase Tipo I
Forma de óxido nítrico sintase, dependente de CÁLCIO e expressa constitutivamente, encontrada principalmente no TECIDO NERVOSO.
Antro Pilórico
Região entre a curvatura acentuada no terço inferior do ESTÔMAGO (incisão angular) e a junção do PILORO com o DUODENO. As glândulas do antro pilórico contêm células que secretam muco e células endócrinas secretoras de gastrina (CÉLULAS G).
Estenose Pilórica
Estreitamento do canal pilórico com várias etiologias. A forma comum é devido à hipertrofia muscular (ESTENOSE PILÓRICA HIPERTRÓFICA) observada em lactentes.
Receptores Opioides
Proteínas de membrana celular que ligam opioides e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento celular. Os ligantes endógenos para receptores opioides em mamíferos incluem três famílias de peptídeos, as encefalinas, endorfinas e dinorfinas. As classes de receptores incluem os receptores mu, delta e kapa. Os receptores sigma ligam diversas substâncias psicoativas, incluindo certos opioides, mas seus ligantes endógenos não são conhecidos.
Nervo Vago
O décimo nervo craniano. O nervo vago é um nervo misto que contém fibras aferentes somáticas (da pele da região posterior da orelha e meato acústico externo), fibras aferentes viscerais (da faringe, laringe, tórax e abdome), fibras eferentes parassimpáticas (para o tórax e abdome) e fibras eferentes para o músculo estriado (da laringe e faringe).
Compostos de Hexametônio
Compostos que contêm o cátion hexametilenobis (trimetilamônio). Membros desse grupo frequentemente atuam como anti-hipertensivos e bloqueadores ganglionares.
Ubiquitina Tiolesterase
Doença de Hirschsprung
MEGACOLO congênito que resulta da ausência de células ganglionares (aganglionose) em um segmento distal do INTESTINO GROSSO. O segmento aganglionar encontra-se permanentemente contraído, causando assim uma dilatação proximal a ele. Na maioria dos casos, o segmento aganglionar está dentro do RETO e do COLO SIGMOIDE.
Sistema Digestório
Grupo de órgãos que se estende desde a BOCA até o ÂNUS, atuando na degradação de alimentos, absorção dos nutrientes e eliminação dos resíduos. Em humanos, o sistema digestório abrange o TRATO GASTRINTESTINAL e as glândulas acessórias (FÍGADO, TRATO BILIAR, PÂNCREAS).
Peristaltismo
Movimento, causado por contração muscular sequencial, que empurra o conteúdo dos intestinos ou de outro órgão tubular em uma direção.
Intestinos
Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
Parassimpatolíticos
Agentes que inibem as ações do sistema nervoso parassimpático. O principal grupo de drogas usadas terapeuticamente para essa finalidade é o dos ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS.
Fundo Gástrico
Porção superior do corpo do estômago acima do nível da região cárdica.
Óxido Nítrico Sintase
Papiloma do Plexo Corióideo
Neoplasia normalmente benigna que surge do epitélio cuboide do plexo corióideo e que têm a forma de um PLEXO CORIÓIDEO aumentado, que poder estar associado com secreção excessiva de líquido cefalorraquidiano. O tumor normalmente apresenta-se na primeira década de vida com sinais de pressão intracraniana aumentada incluindo CEFALEIA, ATAXIA, DIPLOPIA e alterações do estado mental. Em crianças, é mais comum nos ventrículos laterais e, em adultos, tende a surgir no quarto ventrículo. Transformações malignas para carcinoma do plexo corióideo podem ocorrer raramente. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p667; DeVita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, p2072)
Trato Gastrointestinal
Duodeno
É a menor porção (e a mais larga) do INTESTINO DELGADO, adjacente ao PILORO do ESTÔMAGO. Seu nome é devido ao fato de seu comprimento ser igual à largura aproximada de 12 dedos.
Antagonistas de Entorpecentes
Piloro
Mucosa Intestinal
Revestimento dos INTESTINOS, consistindo em um EPITÉLIO interior, uma LÂMINA PRÓPRIA média, e uma MUSCULARIS MUCOSAE exterior. No INTESTINO DELGADO, a mucosa é caracterizada por várias dobras e muitas células absortivas (ENTERÓCITOS) com MICROVILOSIDADES.
Transmissão Sináptica
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Quinacrina
Potenciais de Ação
Bloqueadores Ganglionares
Agentes cuja ação principal é interromper a transmissão neural nos receptores nicotínicos dos neurônios autonômicos pós-ganglionares. Como suas ações são amplas (incluindo o bloqueio dos sistemas simpático e parassimpático) seu uso terapêutico foi muito superado por drogas mais específicas. Eles ainda podem ser usados para controlar a pressão sanguínea em pacientes com aneurisma aórtico dissecante agudo, e também para induzir hipotensão durante uma cirurgia.
Morfina
Principal alcaloide do ópio e protótipo de opiato analgésico e narcótico. A morfina tem efeitos variados no sistema nervoso central e na musculatura lisa.
Sistema Nervoso Parassimpático
Divisão craniossacral do sistema nervoso autônomo. Os corpos celulares das fibras pré-ganglionares parassimpáticas localizam-se em núcleos do tronco encefálico e na medula espinhal sacral. Fazem sinapse nos gânglios autônomos cranianos ou nos gânglios terminais próximos aos órgãos alvo. O sistema nervoso parassimpático geralmente atua na conservação dos recursos e restabelecimento da homeostase, frequentemente com efeitos correspondentes em relação ao sistema nervoso simpático.
Eletrofisiologia
Plexo Hipogástrico
Complexa rede de fibras nervosas localizada na região pélvica. O plexo hipogástrico distribui fibras simpáticas provenientes dos gânglios paravertebrais lombares e plexo aórtico, fibras parassimpáticas do nervo pélvico e fibras aferentes viscerais. O plexo pélvico bilateral localiza-se na sua extensão lateral.
Reto
Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMOIDE e o CANAL ANAL.
Proteínas Proto-Oncogênicas c-kit
Receptor de proteína-tirosina quinase é específico para o FATOR DE CÉLULA-TRONCO. Esta interação é crucial para o desenvolvimento das células-tronco hematopoiéticas, gonadais e pigmentares. Mutações genéticas que bloqueiam a expressão das PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-KIT estão associadas com PIEBALDISMO, enquanto que a superexpressão ou ativação constitutiva da proteína-tirosina quinase c-kit está associada com tumorogênese.
Hidrobrometo de Escopolamina
Alcaloide de SOLANACEAE, especialmente DATURA e SCOPOLA. A escopolamina e seus derivados quaternários agem como antimuscarínicos, como ATROPINA, mas podem ter mais efeitos no sistema nervoso central. Entre os muitos usos estão pré-medicação anestésica, INCONTINÊNCIA URINÁRIA, ENJÔO DEVIDO AO MOVIMENTO, e como antiespasmódico, midriático e cicloplégico.
Deficiência de Proteína
Situação nutricional produzida pela deficiência de proteínas na dieta, caracterizada por alterações enzimáticas adaptivas no fígado, aumento nas aminoácido-sintetases, e diminuição da formação de ureia, preservando, assim, o nitrogênio e reduzindo sua perda na urina. O crescimento, a resposta imune, o reparo tecidual, e a produção de enzimas e hormônios são alguns dos aspectos prejudicados pela deficiência severa de proteínas. A deficiência de proteínas pode também surgir como consequência da ingestão adequada de proteínas caso as proteínas sejam de má qualidade (i. é, o conteúdo de um ou mais aminoácidos é inadequado, tornando-se portanto, o fator limitante na utilização de proteínas).