Indução da Ovulação
Técnicas para indução artificial da ovulação. Ruptura do folículo e liberação do óvulo.
Folículo Ovariano
Estrutura (encontrada no córtex do OVÁRIO) que contém um OÓCITO. O oócito é envolvido por uma camada de CÉLULAS DA GRANULOSA que propicia um microambiente nutritivo (LÍQUIDO FOLICULAR). O número e o tamanho dos folículos variam conforme a idade e o estado reprodutor da fêmea. Os folículos em crescimento são divididos em cinco estágios: primário, secundário, terciário, Graafiano e atrésico. O crescimento folicular e a esteroidogênese dependem da presença de GONADOTROPINAS.
Gonadotropinas Equinas
Gonadotropinas secretadas pela hipófise ou placenta de éguas. Em geral, o termo refere-se às gonadotropinas do soro de égua prenha, uma fonte rica de GONADOTROPINA CORIÔNICA equina, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE. Diferentemente dos humanos, o HORMÔNIO LUTEINIZANTE SUBUNIDADE BETA é idêntico à gonadotrofina coriônica equina beta. As gonadotropinas equinas preparadas do soro de égua prenha são utilizadas em estudos reprodutivos.
Ovário
Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais: o FOLÍCULO OVARIANO, para a produção de células germinativas femininas (OOGÊNESE), e as células endócrinas (CÉLULAS GRANULOSAS, CÉLULAS TECAIS e CÉLULAS LÚTEAS) para produção de ESTROGÊNIOS e PROGESTERONA.
Progesterona
Maior esteroide progestacional secretado principalmente pelo CORPO LÚTEO e PLACENTA. A progesterona atua no ÚTERO, GLÂNDULAS MAMÁRIAS e ENCÉFALO. É necessário para a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO, manutenção da GRAVIDEZ e no desenvolvimento do tecido mamário para a produção de LEITE. A progesterona, convertida a partir da PREGNENOLONA, também serve como um intermediário na biossíntese dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS e dos CORTICOSTEROIDES da suprarrenal.
Hormônio Luteinizante
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio luteinizante regula a produção de esteroides pelas células intersticiais do TESTÍCULO e OVÁRIO. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE pré-ovulatório aparece em fêmeas induzindo a OVULAÇÃO e subsequente LUTEINIZAÇÃO do folículo. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE consiste em duas subunidades ligadas não covalentemente, uma alfa e outra beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Estro
Período no CICLO ESTRAL associado com receptividade sexual máxima e fertilidade em fêmeas de mamíferos não primatas.
Gonadotropina Coriônica
Hormônio glicoproteico gonadotrópico produzido principalmente pela PLACENTA. Semelhante ao HORMÔNIO LUTEINIZANTE da hipófise em estrutura e função, a gonadotropina coriônica está envolvida em manter o CORPO LÚTEO durante a gravidez. A GC é composta por duas subunidades não covalentes alfa e beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é virtualmente idêntica às subunidades alfa dos três hormônios glicoproteicos da hipófise (TSH, LH e FSH), mas a subunidade beta é única e confere especificidade biológica (GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA SUBUNIDADE BETA).
Inibição da Ovulação
Anovulação
Suspensão ou cessação da OVULAÇÃO em animais ou humanos com ovários contendo folículos (FOLÍCULO OVARIANO). De acordo com a etiologia, a OVULAÇAO pode ser induzida com terapia apropriada.
Hormônio Foliculoestimulante
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio folículo estimulante ativa a GAMETOGÊNESE e as células de sustentação, como as CÉLULAS GRANULOSAS ovarianas, as CÉLULAS DE SERTOLI testiculares e as CÉLULAS DE LEYDIG. O FSH consiste em duas subunidades (uma alfa e outra beta) ligadas não covalentemente. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Superovulação
Clomifeno
Derivado de trifenil etileno estilbeno, um agonista ou antagonista do estrógeno, dependendo do tecido alvo. Note-se que o ENCLOMIFENO e o ZUCLOMIFENO são os isômeros (E) e (Z) do clomifeno, respectivamente.
Tamanho da Ninhada de Vivíparos
Corpo Lúteo
Corpo amarelo proveniente do rompimento do FOLÍCULO OVARIANO após a OVULAÇÃO. O processo da formação do corpo lúteo, a LUTEINIZAÇÃO, é regulada pelo HORMÔNIO LUTEINIZANTE.
Inseminação Artificial
Gravidez
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Estradiol
Isômero 17-beta do estradiol, um esteroide C18 aromatizado com grupo hidroxila na posição 3-beta e 17-beta. O estradiol-17-beta é a forma mais potente de esteroide estrogênico de mamíferos.
Sincronização do Estro
Ocorrência ou indução do estro em todas as fêmeas em um grupo ao mesmo tempo, aplicável somente a mamíferos não primatas com CICLO ESTRUAL.
Fase Folicular
Período do CICLO MENSTRUAL que representa o crescimento folicular, aumento da produção de ESTROGÊNIO nos ovários e a proliferação epitelial do ENDOMÉTRIO. A fase folicular começa com o início da MENSTRUAÇÃO e termina com a OVULAÇÃO.
Hormônio Liberador de Gonadotropina
Decapeptídeo que estimula a síntese e secreção de ambas gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE. O GnRH é produzido por neurônios no septo da ÁREA PRÉ-ÓPTICA do HIPOTÁLAMO e liberado no sangue portal hipofisário, levando a estimulação dos GONADOTROFOS na ADENO-HIPÓFISE.
Gonadotropinas
Hormônios que estimulam as funções gonadais, como a GAMETOGÊNESE e a produção de hormônio sexual esteroidal no OVÁRIO e TESTÍCULO. As gonadotropinas mais importantes são as glicoproteínas produzidas principalmente pela adeno-hipófise (GONADOTROPINAS HIPOFISÁRIAS) e a placenta (GONADOTROPINA CORIÔNICA). Em algumas espécies a PROLACTINA hipofisária e o LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO exercem algumas atividades luteotrópicas.
Fertilidade
Detecção do Estro
Métodos para reconhecer o estado do ESTRO.
Ovinos
Qualquer mamífero ruminante com chifres curvados (gênero Ovis, família Bovodae) que possuem sulco lacrimal e glândulas interdigitais (ausentes nas CABRAS).
Fase Luteal
Período do CICLO MENSTRUAL que segue a OVULAÇÃO, caracterizado pelo desenvolvimento do CORPO LÚTEO, aumento da produção de PROGESTERONA pelo OVÁRIO e a secreção pelo epitélio glandular do ENDOMÉTRIO. A fase luteal começa com a ovulação e termina com o início da MENSTRUAÇÃO.
Células da Granulosa
Células de sustentação para o desenvolvimento do gameta feminino no OVÁRIO. Provêm de células epiteliais celômicas na crista gonadal. Estas células formam uma monocamada ao redor do OÓCITO (no folículo ovariano primordial) e avançam até formar um cúmulo oóforo, com várias camadas envolvendo o ÓVULO (no folículo de Graaf). Entre suas principais funções está a produção de esteroides e de RECEPTORES DO LH.
Anestro
Estado de inatividade sexual em fêmeas animais que não exibem o CICLO ESTRAL. Entre as causas do anestro estão gravidez, presença de prole, estação, estresse e patologia.
Ciclo Menstrual
Período, em mulher ou fêmea primata com ovulação, que vai desde o início até a próxima hemorragia menstrual (MENSTRUAÇÃO). Este ciclo é regulado por interações endócrinas entre HIPOTÁLAMO, HIPÓFISE, ovários e trato genital. O ciclo menstrual é dividido pela OVULAÇÃO em duas fases. Com base no status endócrino do OVÁRIO, há a FASE FOLICULAR e a FASE LÚTEA, e baseando-se na resposta do ENDOMÉTRIO, o ciclo menstrual pode ser dividido nas fases proliferativa e secretória.
Cruzamento
Produção de descendência por cruzamento seletivo ou HIBRIDIZAÇÃO GENÉTICA em animais ou plantas.
Ciclo Estral
Pregnanodiol
Metabólito inativo de PROGESTERONA formado por redução nas posições C5, C3 e C20. O pregnanediol apresenta dois grupos hidroxila nas posições 3-alfa e 20-alfa. É detectado na URINA após a OVULAÇÃO e encontrado em grandes quantidades na urina de gestantes.
Proestro
Fase do CICLO ESTRAL que precede ao ESTRO. Durante o proestro, os folículo de Graaf sofrem maturação.
Dinoprosta
Síndrome do Ovário Policístico
Transtorno complexo de sintomas clínicos caracterizado por infertilidade, HIRSUTISMO, OBESIDADE e vários distúrbios menstruais, como OLIGOMENORREIA, AMENORREIA e ANOVULAÇÃO. A síndrome do ovário policístico, geralmente está associada com aumento bilateral dos ovários crivados de folículos atrésicos e não por cistos. A nomenclatura de ovário policístico não é apropriada.
Congêneres da Progesterona
Compostos esteroidais relacionados com a PROGESTERONA, o principal hormônio progestacional dos mamíferos. Entre os congêneres da progesterona estão importantes precursores da progesterona na via biossintética, metabólitos, derivados e esteroides sintéticos com atividades progestacionais.
Viabilidade Fetal
Potencial do FETO sobreviver fora do ÚTERO após o nascimento, natural ou induzido. A viabilidade fetal depende amplamente da MATURIDADE DOS ÓRGÃOS FETAIS e das condições ambientais.
Líquido Folicular
Líquido que envolve o ÓVULO e as CÉLULAS GRANULOSAS no folículo de Graaf (FOLÍCULO OVARIANO). O líquido folicular contém hormônios esteroidais sexuais e glicoproteicos, proteínas plasmáticas, mucopolissacarídeos e enzimas.
Útero
Órgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
Bovinos
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Taxa de Gravidez
Proporção entre o número de concepções (CONCEPÇÃO) incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO e perdas fetais, para o número médio de fêmeas em idade reprodutiva em uma população durante um período de tempo.
Células Tecais
Células achatadas do estroma que forma uma bainha ou teca fora da lâmina basal que reveste o FOLÍCULO OVARIANO maduro. As células intersticiais tecais ou células do estroma são esteroidogênicas e produzem primariamente ANDRÓGENOS que servem como precursores de ESTRÓGENOS nas CÉLULAS GRANULOSAS.
Hormônios Liberadores de Hormônios Hipofisários
Peptídeos, naturais ou sintéticos, que estimulam a liberação de HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS. Foram isolados pela primeira vez de extratos do HIPOTÁLAMO, EMINÊNCIA MEDIANA, PEDÍCULO HIPOFISÁRIO e NEURO-HIPÓFISE. Além disso, alguns hormônios hipofisiotrópicos controlam a diferenciação e proliferação das células hipofisárias e a síntese dos hormônios. Alguns podem agir em mais de um hormônio hipofisário.
Tubas Uterinas
Par de canais musculares altamente especializados, que se estendem do ÚTERO ao OVÁRIO correspondente. Propiciam o acolhimento do ÓVULO e o local tanto para maturação final dos gametas como para a FERTILIZAÇÃO. A tuba uterina é constituída por um interstício, um istmo, uma ampola, um infundíbulo e as fimbrias. Sua parede é composta de três camadas histológicas: serosa, muscular e uma camada mucosa interna (revestida com células ciliadas e secretórias).
Oócitos
Cloprostenol
Análogo sintético da prostaglandina F2alfa. O composto tem efeitos luteolíticos e é utilizado na sincronização do estro em bovinos.
Inibinas
Glicoproteínas que inibem a secreção do HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE da hipófise. As inibinas são secretadas pelas células de Sertoli dos testículos, células granulosas dos folículos ovarianos, placenta e outros tecidos. As inibinas e ATIVINAS são moduladores das secreções do HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE e ambas pertencem à superfamília TGF-beta, como o FATOR TRANSFORMADOR DE CRESCIMENTO BETA. As inibinas consistem em um heterodímero ligado a um dissulfeto com uma única subunidade alfa ligada tanto a uma subunidade beta A ou uma beta B para formar a inibina A ou unibina B, respectivamente.
Cavalos
Grandes mamíferos com cascos da família EQUIDAE. Cavalos são ativos dia e noite, com a maior parte do dia sendo gasta com a procura e consumo de alimento. Os picos de alimentação ocorrem no início da manhã e ao fim da tarde, e há diversos períodos diários de descanso.
Gonadotropinas Hipofisárias
Hormônios secretados pela ADENO-HIPÓFISE que estimulam as funções gonadais tanto em machos como em fêmeas. Entre eles estão os HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE que ativa a maturação da célula germinativa (OOGÊNESE, ESPERMATOGÊNESE) e o HORMÔNIO LUTEINIZANTE que estimula a produção de esteroides sexuais (ESTROGÊNIOS, PROGESTERONA, ANDROGÊNIOS).
Androstenóis
Atresia Folicular
Degeneração e reabsorção de um FOLÍCULO OVARIANO antes de alcançar a maturidade e se romper.
Transporte Espermático
Movimento passivo ou ativo dos ESPERMATOZOIDES a partir dos TÚBULOS SEMINÍFEROS testiculares, através do trato reprodutor masculino, bem como dentro do trato reprodutor feminino.
Menotropinas
Extratos de urina de mulheres menopausadas contendo altas concentrações de gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE e HORMÔNIO LUTEINIZANTE. As menotropinas são usadas para tratar a infertilidade. A relação entre FSH:LH e o grau de pureza variam em concentrações diferentes.
Fatores de Tempo
Suínos
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Síndrome de Hiperestimulação Ovariana
Complicação na INDUÇÃO DA OVULAÇÃO no tratamento da infertilidade. É classificada de acordo com a gravidade dos sintomas que incluem aumento do OVÁRIO, múltiplos FOLÍCULOS OVARIANOS, CISTOS OVARIANOS, ASCITE e EDEMA generalizado. A síndrome totalmente manifestada pode levar à FALÊNCIA RENAL, dificuldade respiratória e até mesmo MORTE. O aumento da permeabilidade capilar é causado por substâncias vasoativas, como FATORES DE CRESCIMENTO DO ENDOTÉLIO VASCULAR, secretados pelos OVÁRIOS hiperestimulados.
Luteólise
Degradação do CORPO LÚTEO. Na ausência de gravidez e diminuição dos hormônios tróficos, o corpo lúteo sofre luteólise, caracterizada pela involução e término de sua função endócrina.
Hormônio Foliculoestimulante Humano
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio folículo estimulante ativa a GAMETOGÊNESE e as células de sustentação, como as CÉLULAS GRANULOSAS ovarianas, CÉLULAS DE SERTOLI dos testículos e as CÉLULAS INTERSTICIAIS DO TESTÍCULO. O FSH consiste em duas subunidades, alfa e beta, unidas por ligação não covalente. A subunidade alfa é comum aos três hormônios glicoproteicos da hipófise humana (TSH, LH e FSH) mas a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Prenhez
Processo de carregar um ser em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero de mamíferos não humanos começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Luteinização
Formação do CORPO LÚTEO. Este processo inclui a invasão capilar do FOLÍCULO OVARIANO rompido, hipertrofia das CÉLULAS GRANULOSAS e CÉLULAS TECAS e a produção de PROGESTERONA. A luteinização é controlada pelo HORMÔNIO LUTEINIZANTE.
Fertilização In Vitro
Técnica reprodutiva assistida que inclui a manipulação direta e manipulação de oócitos e esperma para alcançar a fertilização in vitro.
Transporte do Óvulo
Transporte do ÓVULO ou óvulo fecundado (ZIGOTO) do oviduto mamário (TUBAS UTERINAS) para o local da IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO no ÚTERO.
Diestro
Fase do CICLO ESTRAL que segue o METESTRO. O diestro, em animais, é um período de quiescência sexual que separa as fases de ESTRO em poliestro.
Pregnenodionas
Implantes de Medicamento
Fator 9 de Diferenciação de Crescimento
Marsupiais
Infraclasse de MAMÍFEROS (também denominada Metatheria) cujas crias nascem em estágio precoce do desenvolvimento e continuam a se desenvolver em uma bolsa (marsúpio). Diferentemente dos Eutheria (placentários), a PLACENTA dos marsupiais é incompleta.
Busserrelina
Análogo sintético potente do HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA com substituição de D-serina no resíduo 6, deleção da glicina 10 e outras modificações.
Lactação
Processo de secreção de leite pelas GLÂNDULAS MAMÁRIAS maternas após o PARTO. A proliferação do tecido glandular mamário, síntese, expulsão ou diminuição do leite é controlada pelas interações de vários hormônios, incluindo o ESTRADIOL, PROGESTERONA, PROLACTINA e OCITOCINA.
Hormônios
Substâncias químicas que possuem um efeito regulador específico sobre a atividade de um determinado órgão ou órgãos. O termo foi aplicado originalmente às substâncias secretadas por várias GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e transportadas através da circulação sanguínea para os órgãos alvos. Às vezes, se incluem aquelas substâncias que não são produzidas pelas glândulas endócrinas, mas apresentam efeitos semelhantes.
Fármacos para a Fertilidade
Implantação do Embrião
Hormônios Esteroides Gonadais
Hormônios esteroidais produzidos pelas GÔNADAS. Estimulam os órgãos reprodutores, maturação das células germinativas e as características sexuais secundárias em machos e fêmeas. Entre os hormônios esteroidais sexuais mais importantes estão ESTRADIOL, PROGESTERONA e TESTOSTERONA.
Oogênese
Processo de desenvolvimento da célula germinativa na fêmea a partir das células germinativas primordiais por meio dos OOGÔNIOS até o ÓVULO haploide maduro.
Androstenodiona
Esteroide delta-4 C19, produzido não só no TESTÍCULO, mas também no OVÁRIO e no CÓRTEX SUPRARRENAL. Dependendo do tipo de tecido, a androstenodiona pode servir como precursora para a TESTOSTERONA como também para ESTRONA e ESTRADIOL.
Musaranhos
Acetato de Trembolona
Proteína Morfogenética Óssea 15
Proteína que desempenha um papel nas CÉLULAS DA GRANULOSA, onde regula a foliculogênese. Mutações no gene da proteína morfogenética óssea 15 estão ligadas a anormalidades reprodutivas, como a FALÊNCIA OVARIANA PREMATURA.
Prolactina
Hormônio lactogênico secretado pela ADENO-HIPÓFISE. É um polipeptídio com peso molecular de aproximadamente 23 kDa. Além de sua ação principal na lactação, em algumas espécies a prolactina exerce efeitos sobre a reprodução, comportamento materno, metabolismo lipídico, imunomodulação e osmorregulação. Os receptores de prolactina estão presentes nas glândulas mamárias, hipotálamo, fígado, ovário, testículo e próstata.
Estações do Ano
Radioimunoensaio
Clássico ensaio quantitativo para detecção de reações antígeno-anticorpo utilizando uma substância radioativamente ligada (radioligante) diretamente ou indiretamente, pela medida de ligação da substância não ligada a um anticorpo específico ou outro sistema receptor. Substâncias não imunogênicas (por exemplo, haptenos) podem ser medidas se acopladas a grandes proteínas carreadoras (por exemplo, gama-globulina bovina ou soro de albumina humana) capazes de induzir a formação de anticorpos.
Metformina
Hipoglicêmico biguanida utilizada no tratamento da diabetes mellitus não dependente de insulina que não responde às modificações na dieta. Metformina melhora o controle glicêmico aumentando a sensibilidade à insulina e diminuindo a absorção intestinal de glucose. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p289)
Antagonistas de Hormônios
Infertilidade
Incapacidade para reprodução depois de manter relações sexuais sem prevenção por um determinado tempo. Esterilidade reprodutiva é infertilidade permanente.
Células do Cúmulo
Células granulosas do cúmulo oóforo que circundam o ÓVULO no FOLÍCULO OVARIANO. São expelidas com o ÓVULO na OVULAÇÃO.
Oviductos
Ductos que servem exclusivamente para a passagem dos ovos dos ovários para fora do corpo. Nos animais não mamíferos, são denominados oviductos. Nos mamíferos, são altamente especializados e conhecidos como TUBAS UTERINAS.
Transferência Embrionária
Transferência do embrião de mamífero de um ambiente in vivo ou in vitro, para um hospedeiro adequado com a intenção de assegurar o resultado da gravidez ou gestação em humanos ou animais. Nos programas de tratamento de fertilidade humana, a pré-implantação dos embriões variam desde o estágio de 4 células até o estágio de blastocisto, que são transferidos para cavidade uterina entre 3-5 dias após a FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Manutenção do Corpo Lúteo
Processo para manter as funções dos corpos lúteos, em particular a produção de PROGESTERONA, que é controlada, principalmente pelo HORMÔNIO LUTEINIZANTE no ciclo feminino e pelos HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS nas mulheres grávidas. A capacidade para manter as funções lúteas é importante na CONSERVAÇÃO DA GRAVIDEZ.
Hipófise
Glândula pequena, ímpar, situada na SELA TÚRCICA. Conecta-se ao HIPOTÁLAMO por um pedúnculo curto denominado HIPÓFISE.
Acetato de Melengestrol
Endométrio
Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
Estrona
Esteroide C18 aromatizado com um grupo 3-hidroxila ou uma 17-cetona É o principal estrógeno dos mamíferos. A estrona é convertida diretamente da ANDROSTENEDIONA ou da TESTOSTERONA via ESTRADIOL. Em humanos, é produzida principalmente pelos ovários cíclicos, PLACENTA e TECIDO ADIPOSO de homens e mulheres pós-menopausa.
Testosterona
Esteroide androgênico potente e produto principal secretado pelas CÉLULAS DE LEYDIG do TESTÍCULO. Sua produção é estimulada por HORMÔNIO LUTEINIZANTE da HIPÓFISE. Por sua vez, a testosterona exerce controle de retroalimentação na secreção do LH e FSH da hipófise. Dependendo dos tecidos, a testosterona pode ser convertida a DIIDROTESTOSTERONA ou ESTRADIOL.
Pseudogravidez
Estado acíclico que se assemelha a GRAVIDEZ, no qual não há ciclo ovariano, CICLO ESTRAL ou CICLO MENSTRUAL. Diferentemente da gravidez, não há IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO. A pseudogravidez pode ser induzida experimentalmente para formar DECIDUOMA no ÚTERO.
Distribuição Aleatória
Óvulo
Célula germinativa feminina (haploide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO.
Receptores do LH
Complexos proteicos ou sítios moleculares da superfície e citoplasma de células gonadais que se ligam aos hormônios luteinizante ou gonadotrópico coriônico que levam as células gonadais a sintetizarem e secretarem seis esteroides. O complexo hormônio-receptor é internalizado e dá início à síntese de esteroide.
Nascimento Vivo
Evento em que um FETO é nascido vivo com batimentos cardíacos ou RESPIRAÇÃO indiferentemente da IDADE GESTACIONAL. Tal nativivo é chamado de RECÉM-NASCIDO. (Tradução livre do original: MeSH/NLM) Nascimento vivo é a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez, de um produto de concepção que, depois da separação, respire ou apresente qualquer outro sinal de vida, tal como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária, estando ou não cortado o cordão umbilical e estando ou não desprendida a placenta. Cada produto de um nascimento que reúna essas condições se considera como uma criança viva. (CID-10, vol.2, rev. e ampl. 2008; Fundação Nacional de Saúde, Brasil. Manual de Instruções para o Preenchimento da Declaração de Nascido Vivo: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, 2001 http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/declaracao_nasc_vivo.pdf) Produto de concepção expulso pela mãe ou dela extraído, independente da duração da gravidez, e que respira ou mostra algum outro sinal de vida (batimento cardíaco, pulsação do cordão umbilical ou movimentos claros dos músculos voluntários) tanto antes como depois do corte do cordão umbilical; nado-vivo. (Dic. Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, 2002)
Gêmeos
Tempo para Engravidar
Técnicas Reprodutivas Assistidas
Técnicas clínicas e laboratoriais utilizadas para aumentar a fertilidade em humanos e animais.
Progestinas
Compostos que interagem com RECEPTORES DE PROGESTERONA em tecidos alvos para provocar os efeitos semelhantes aos da PROGESTERONA. As principais ações das progestinas incluem esteroides naturais e sintéticos que estão no ÚTERO e na GLÂNDULA MAMÁRIA na preparação e manutenção da GRAVIDEZ.
Desmame
Oviposição
Mifepristona
Antagonista do hormônio glucocorticoide e progestacional. A sua inibição de progesterona induz o sangramento durante a fase lútea e na gravidez precoce por liberação de prostaglandinas endógenas do endométrio ou da decídua. Como um antagonista do receptor de glucocorticoide, a droga tem sido utilizada para tratar hipercortisolismo em pacientes com a SÍNDROME DE CUSHING não hipofisária.
Esteroides
Grupo de compostos policíclicos bastante relacionados bioquimicamente com os TERPENOS. Incluem o colesterol, numerosos hormônios, precursores de certas vitaminas, ácidos biliares, álcoois (ESTERÓIS), e certas drogas e venenos naturais. Os esteroides têm um núcleo comum, um sistema fundido reduzido de anel com 17 átomos de carbono, o ciclopentanoperidrofenantreno. A maioria dos esteroides também tem dois grupos metilas e uma cadeia lateral alifática ligada ao núcleo.
Administração Intravaginal
Inserção de medicamentos na vagina para tratamento de infecções locais, neoplasias ou para indução de trabalho de parto. A fórmula de dosagem pode incluir pessários medicamentosos, fluidos de irrigação e supositórios.
Prostaglandinas F
Ácido (9 alfa,11 alfa,13E,15S)-9,11,15-tri-hidroxiprost-13-en-1-oico (PGF(1alfa)); ácido (5Z,9 alfa,13E,15S,17Z)-9,11,15-tri-hidroxiprosta-5,13-dieno-1-oico (PGF(2alfa)); ácido (5Z,9 alfa, 11 alfa,13E,15S,17Z)-9,11,15-tri-hidroxiprosta-5,13,17-trien-1-oico (PGF(3alfa)). Uma família de prostaglandinas que incluem três das seis prostaglandinas encontradas na natureza. Todas as prostaglandinas naturais possuem uma configuração alfa na posição do carbono 9. Elas estimulam o músculo liso brônquico e uterino e são frequentemente empregadas como oxitócicos.
Anticoncepcionais Femininos
Substâncias ou agentes químicos com atividade anticoncepcional em mulheres. Use para agentes anticoncepcionais femininos em geral ou para aqueles que não tenham um título específico.
Morte Fetal
Morte do ser em desenvolvimento no útero. O NASCIMENTO de um FETO morto é NATIMORTO. (MeSH/NLM) Óbito fetal é a morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez; indica o óbito o fato do feto, depois da separação, não respirar nem apresentar nenhum outro sinal de vida, como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária. (CID-10, vol.2, rev. e ampl. 2008, p.155) Para fins estatísticos, comparação internacional, e o uso da CID, se o produto da concepção, nesta ordem, (1) pesa menos que 500 g, tem (2) idade gestacional de menos de 22 semanas completadas ou (3) comprimento coroa-calcanhar de menos de 25 cm, é definido como um ABORTO. Se o produto da concepção pesa pelo menos 500 g ou tem idade gestacional de pelo menos 22 semanas completadas ou tem comprimento coroa-calcanhar de pelo menos 25 cm, é definido como NATIMORTO.
Injeções Intramusculares
Estrogênios
Compostos que interagem com RECEPTORES ESTROGÊNICOS em tecidos alvos para provocar os efeitos semelhantes aos do ESTRADIOL. Os estrogênios estimulam os órgãos reprodutivos femininos, e o desenvolvimento das CARACTERÍSTICAS SEXUAIS femininas. Os compostos químicos estrogênicos incluem os naturais, sintéticos, esteroides, ou não esteroides.
Ratos Endogâmicos
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos de cruzamentos entre animais da mesma ninhada que vêm ocorrendo por vinte ou mais gerações ou por cruzamento entre progenitores e ninhada, com algumas restrições. Também inclui animais com longa história de procriação em colônia fechada.
Muco do Colo Uterino
Secreção levemente alcalina produzidas pelas glândulas endocervicais. A consistência e quantidade dependem das transformações hormonais fisiológicas que ocorrem durante o ciclo menstrual. Contém a glicoproteína mucina, aminoácidos, açúcar, enzimas e eletrólitos, apresentando um conteúdo de água acima de 90 por cento. O muco é uma proteção útil contra a ascensão de bactérias e esperma para dentro do útero.
Cabras
Cistos Ovarianos
Termo geral para CISTOS e doenças císticas do ovário.
Doenças Ovarianas
Processos patológicos do OVÁRIO.
Truta
Peixes variados da família SALMONIDAE, geralmente menores que salmões. São majoritariamente restritas a água doce limpa e fresca. Algumas são anadrômicas. São estimadas por suas belas cores, carne rica e saborosa e como pesca esportiva. Os gêneros Salvelinus, Salmo e ONCORHYNCHUS foram introduzidos praticamente no mundo todo.
Técnicas Reprodutivas
Métodos que pertencem à geração de novos indivíduos, incluindo técnicas utilizadas em CRUZAMENTO seletivo, clonagem (CLONAGEM DE ORGANISMOS) e reprodução assistida (TÉCNICAS REPRODUTIVAS ASSISTIDAS).
Camelos
Indometacina
Anti-inflamatório não esteroidal (NSAID) que inibe a enzima ciclo-oxigenase necessária para a formação de prostaglandinas e outros autacoides. Também inibe a motilidade de leucócitos polimorfonucleares.
Camelídeos Americanos
Mamíferos ruminantes da América do Sul. São relacionados aos camelos.
Genitália Feminina
Órgãos reprodutores femininos. Os órgãos externos incluem a VULVA, as GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES e o CLITÓRIS. Os internos incluem a VAGINA, o ÚTERO, os OVÁRIOS e as TUBAS UTERINAS.
Eletrocoagulação
Procedimentos que utilizam fio ou bisturi aquecido eletricamente para tratar hemorragias (por exemplo, sangramento de úlceras) e remover tumores, lesões de mucosas e arritmias refratárias. É diferente de ELETROCIRURGIA, que é usada mais para cortar tecido do que para destruí-lo e em que o paciente faz parte do circuito elétrico.
Receptores do FSH
Proteínas de superfície celular que se ligam com alta afinidade ao HORMÔNIO FOLICULOESTIMULANTE e disparam alterações intracelulares influenciando o comportamento das células.
Espermatozoides
Células germinativas masculinas maduras que se originam das ESPERMÁTIDES. À medida que as espermátides se deslocam em direção à luz dos TÚBULOS SEMINÍFEROS, elas sofrem profundas mudanças estruturais, com perda do citoplasma, condensação da CROMATINA na CABEÇA DO ESPERMATOZOIDE e formação tanto do capuz do ACROSSOMO, como da PEÇA INTERMEDIÁRIA DO ESPERMATOZOIDE e da CAUDA DO ESPERMATOZOIDE (que permite a mobilidade).
Levanogestrel
Hormônio progestacional sintético com ações semelhantes às da PROGESTERONA e cerca de duas vezes mais potente que o seu isômero racêmico ou (+-) (NORGESTREL). É usado na anticoncepção, controle de transtornos menstruais e tratamento da endometriose.
Judaísmo
Anticoncepcionais Sintéticos Pós-Coito
Animais de Zoológico
Inseminação Artificial Homóloga
Criação de Animais Domésticos
Processos Reprodutivos Fisiológicos
Atividades e funções fisiológicas que pertencem à REPRODUÇÃO.
Resultado da Gravidez
Resultados da concepção e subsequente gravidez, incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO, ABORTO ESPONTÂNEO, ABORTO INDUZIDO. A evolução pode seguir de inseminação natural ou artificial, ou quaisquer das várias TÉCNICAS REPRODUTIVAS ASSISTIDAS, como TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA ou FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Prostaglandinas
Vagina
Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Etinilestradiol
Peso Corporal
Sêmen
Secreção (líquida viscosa, espessa e de coloração branca amarelada) dos órgãos reprodutores masculinos liberados durante a ejaculação. Além das secreções dos órgãos reprodutores, contém ESPERMATOZOIDES e seu plasma nutriente.
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Acetato de Clormadinona
Endotelina-2
Peptídeo de 21 aminoácidos produzido predominantemente nos rins e intestino, e em pequenas quantidades no miocárdio, placenta e útero, mas ainda não está claro que células o origina. A endotelina 2 não tem funções fisiológicas exclusivas, se comparada à endotelina 1. (Tradução livre do original: N Eng J Med 1995;333(6):356-63)
Seleção Genética
Aromatase
Enzima que catalisa a desnaturação (aromatização) do anel A dos androgênios C19 e os converte a estrogênios C18. Neste processo, o metil 19 é removido. Esta enzima é ligada a membrana, localizada no retículo endoplasmático das células produtoras de estrógeno dos ovários, placenta, testículos e tecidos adiposo e encefálico. A aromatase é codificada pelo gene CYP19 e atua na formação do complexo NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE no sistema do citocromo P-450.
Vitelogênese
Produção ativa e acúmulo de VITELINAS (proteínas da gema de ovo) nos OÓCITOS de não mamíferos a partir dos precursores circulantes, as VITELOGENINAS. Geralmente a vitelogênese começa após a primeira MEIOSE e é controlada por hormônios estrogênicos.
20-alfa-Di-Hidroprogesterona
Metabólito biologicamente ativo 20-alfa-reduzido da PROGESTERONA. É convertida a partir da progesterona a 20-alfa-hidroxipreg-4-en-3-ona pela 20-ALFA-HIDROXIESTEROIDE DESIDROGENASE no CORPO LÚTEO e PLACENTA.
Recuperação de Oócitos
Bromocriptina
Alcaloide ergotamina semissintético que é um agonista da dopamina D2. Suprime a secreção de prolactina.
Ativadores de Plasminogênio
Análise dos Mínimos Quadrados
Urofolitropina
Extrato proteico de urina humana de mulheres menopausadas nos quais o HORMÔNIO LUTEINIZANTE foi parcialmente ou completamente removido. A urofolitropina representa o HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE da urina.
Anticoncepcionais Orais Combinados
Blastocisto
Pré-implantação do embrião de mamíferos após a MÓRULA que se desenvolve a partir do estágio de 32 células para uma bola preenchida por líquido com centenas de células. Um blastocisto possui dois tecidos distintos. A camada externa do trofoblasto dá origem aos tecidos extraembrionários. A massa celular interna dá origem ao disco embrionário e ao próprio embrião final.
Octopamina
Amina simpatomimética alfa-adrenérgica, biossintetizada a partir da tiramina no sistema nervoso central e plaquetas assim como nos sistemas nervosos de invertebrados. É utilizada para tratar a hipotensão e como cardiotônico. A forma natural D(-) é mais potente que a forma L(+) em produzir as respostas adrenérgicas cardiovasculares. É também um neurotransmissor em alguns invertebrados.
Taxa Secretória
Quantidade de substância secretada por células, ou por órgão ou organismo específicos, em um dado intervalo de tempo; geralmente se aplica às substâncias formadas por tecidos glandulares e que são por eles liberadas nos líquidos biológicos, p.ex., taxa de secreção de corticosteroides pelo córtex adrenal, taxa de secreção de ácido gástrico pela mucosa gástrica.
Pamoato de Triptorrelina
Agonista sintético do HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA, potente, de ação prolongada, com substituição [do aminoácido original] por D-triptofano na posição 6.
Meiose
Embrião de Mamíferos
Sistema Calicreína-Cinina
Sistema de interações metabólicas por meio de produtos formados no néfron distal do RIM. Entre estes produtos estão CALICREÍNA, CININAS, QUININASE I, QUININASE II e ENCEFALINASE. Este sistema participa no controle das funções renais. Interage com o sistema RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA para regular a PRESSÃO ARTERIAL, produção de PROSTAGLANDINAS, liberação de VASOPRESSINAS e EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO.
Hidroxiprogesteronas
Metabólitos ou derivados da PROGESTERONA com substituição do grupo hidroxila em vários locais.
Previsão da Ovulação
A previsão do momento da OVULAÇÃO pode ser atingida pela medição da elevação pré-ovulatória de ESTRADIOL, HORMÔNIO LUTEINIZANTE ou outros hormônios no SANGUE ou URINA. A precisão da previsão da ovulação depende da integridade dos perfis hormonais e a capacidade para determinar o pico LH pré-ovulatório.
Indústria de Laticínios
Masoprocol
Leuprolida
Agonista sintético potente de longa duração do HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA que regula a síntese e a liberação de gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE.
Hipofisectomia
Remoção cirúrgica ou destruição da hipófise ou glândula pituitária. (Dorland, 28a ed)
Relação Dose-Resposta a Droga
Equinomicina
Anticoncepcionais Orais Sintéticos
Depressão Química
Diminuição de um parâmetro mensurável de um PROCESSO FISIOLÓGICO, inclusive processos fisiológicos celulares, microbianos e vegetais, imunológicos, cardiovasculares, respiratórios, reprodutivos, urinários, digestivos, nervosos, musculoesqueléticos, oculares e cutâneos, ou PROCESSOS METABÓLICOS, incluindo-se os processos enzimáticos e outros farmacológicos, causada por um medicamento ou outro composto químico.
Interações Espermatozoide-Óvulo
Processos interativos entre o oócito (ÓVULO) e o esperma (ESPERMATOZOIDE), incluindo a adesão espermática, REAÇÃO ACROSSÔMICA, a penetração do espermatozoide na ZONA PELÚCIDA e eventos que levam à FERTILIZAÇÃO.
Castração
Remoção cirúrgica ou destruição artificial das gônadas.
Análise de Variância
Gônadas
Glândulas produtoras de gametas: OVÁRIO e TESTÍCULO.
Inseminação
Superfetação
FERTILIZAÇÃO de um ÓVULO quando um FETO já está presente no ÚTERO. A superfetação é o resultado de uma GRAVIDEZ incomum, com fetos de diferentes idades e tamanhos se desenvolvendo simultaneamente no útero.
Coelhos
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Subunidade beta do Hormônio Folículoestimulante
Subunidade beta do hormônio folículoestimulante. É um glicopolipeptídeo de 15 kDa. Para a completa atividade biológica do FSH é necessária a ligação não covalente nos heterodímeros de uma subunidade alfa e uma beta. A mutação do gene FSHB causa a puberdade tardia ou infertilidade.
Mesocricetus
Desogestrel
Hormônio progestacional sintético usado com frequência como o componente progestágeno de agentes anticoncepcionais orais combinados.
Kisspeptinas
Peptídeos de sinalização intercelular originalmente caracterizados por sua habilidade de eliminar METÁSTASE NEOPLÁSICA. Desde então, descobriu-se que as kisspeptinas desempenham um papel importante na regulação neuroendócrina da REPRODUÇÃO.