Turvação ou perda da transparência da cápsula posterior do cristalino, geralmente subsequente à extração de CATARATA.
A fina cobertura exterior não celular do CRISTALINO, composta principalmente por COLÁGENO TIPO IV e GLICOSAMINOGLICANAS. É secretada pelo epitélio embrionário anterior e posterior. Este, depois desaparece.
Opacidade, parcial ou completa, do cristalino ou cápsula de um ou ambos os olhos que compromete a visão ou causa cegueira. Os muitos tipos de catarata são classificados pela sua morfologia (tamanho, forma, localização) ou etiologia (causa e época de ocorrência). (Dorland, 28a ed)
A execução de um corte circular contínuo na cápsula anterior durante a cirurgia de catarata a fim de permitir a expressão ou facoemulsificação do núcleo do cristalino. (Dorland, 28a ed)
Lentes artificiais implantadas.
Inserção de um cristalino artificial para substituir o CRISTALINO natural depois da EXTRAÇÃO da CATARATA ou para suplementar o cristalino natural que é deixado no lugar.
Lado posterior do compartimento que envolve o CRISTALINO.
Procedimento para remoção do cristalino na cirurgia de catarata na qual uma capsulectomia é feita por meio de uma agulha inserida diretamente em uma pequena incisão no limbo temporal, permitindo que o conteúdo do cristalino diminua através da pupila dilatada na câmara anterior, onde são desintegrados pelo uso de ultrassom e aspirados para fora do olho através da incisão. (Tradução livre do original: Cline, et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed & In Focus 1993;1(1):1)
Remoção de um CRISTALINO cataratoso do olho.
Polímeros de silicone obtidos por ligações cruzadas [entre moléculas de monômeros] e tratamento com sílica amorfa para aumentar sua resistência (strength). Suas propriedades são semelhantes às da borracha natural vulcanizada, no sentido de que eles esticam sob tensão, retraem rapidamente depois de liberada [a tensão], recuperando completamente suas dimensões originais. São usados no encapsulamento de membranas e implantes cirúrgicos.
Resinas acrílicas são polímeros sintéticos termoestáveis ou termoplásticos, frequentemente utilizados em aplicações odontológicas e industriais, derivados da polimerização de monômeros acrílicos ou metacrílicos.
Presença de uma lente intraocular após extração do cristalino devido à catarata.
Estrutura transparente e biconvexa do OLHO. Encontra-se dentro de uma cápsula, atrás da ÍRIS e à frente do humor vítreo (CORPO VÍTREO). Está levemente superposta na margem pelos processos ciliares. A adaptação do CORPO CILIAR é crucial para a ACOMODAÇÃO OCULAR.
Monômeros polimerizados de metil metacrilato que são utilizados como chapas, modelagem, pó de extrusão, resinas de revestimento, polímeros de emulsão, fibras, tintas e filmes. Esse material é também utilizado em implante dentário, no cimento ósseo e em lentes de contato corneanas duras.
Cápsulas duras ou moles solúveis utilizadas para a administração oral de medicamento.
"Acrilatos referem-se aos ésteres do ácido acrílico, que são frequentemente utilizados na fabricação de plásticos, fibras sintéticas e produtos cosméticos, porém podem causar irritação dérmica e sensibilização em indivíduos sensíveis."
Uso dos efeitos fototérmicos de LASERS para coagular, cortar (ou incindir), vaporizar, extirpar (ou ressecar), dissecar ou reconstituir tecidos.
Grande família de polímeros organossiloxanos sintéticos que contêm uma estrutura repetida de silício-oxigênio com grupos laterais orgânicos anexados através de ligações carbono-silício. Dependendo de suas estruturas, são classificados como líquidos, géis e elastômeros.
Transtorno que ocorre na área central ou periférica da córnea. O grau normal de transparência torna-se relativamente opaco.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Clareza ou nitidez da VISÃO OCULAR ou a habilidade dos olhos de enxergar detalhes finos. A acuidade visual depende das funções da RETINA, da transmissão nervosa e da habilidade interpretativa do encéfalo. A acuidade visual normal (humana) é expressa como 20/20, que indica que uma pessoa pode enxergar a 20 pés (aproximadamente 6,1 m) o que normalmente deve ser visto a esta distância. A acuidade visual também pode ser influenciada por brilho, cor e contraste.
Métodos e procedimentos para o diagnóstico de doenças do olho ou distúrbios da visão.
Subtipo de TGF-beta que foi originalmente identificado como um fator derivado de GLIOBLASTOMA, que inibe o crescimento dependente de antígeno tanto do auxiliar como dos linfócitos T citotóxicos. É sintetizado como uma molécula precursora que é clivada para formar o TGF-beta2 maduro e o peptídeo associado à latência TGF-beta2. A associação dos produtos da clivagem resulta na formação de uma proteína latente que deve ser ativada para se ligar ao seu receptor.
Interação termodinâmica entre uma substância e a ÁGUA.
Invólucro de gel disperso que circunda uma bactéria, estando associado à virulência da bactéria patogênica. Algumas cápsulas possuem um bordo bem definido, enquanto outras formam uma camada delgada que deixa rastros no meio. Muitas cápsulas constituem-se de polissacarídeos relativamente simples, mas existem algumas bactérias cujas cápsulas são feitas de polipeptídeos.
Planejamento e delineamento de próteses em geral ou de uma prótese específica.
Imagem endoscópica não invasiva obtida mediante o uso de CÁPSULAS ENDOSCÓPICAS para realizar exame do trato gastrointestinal, especialmente o intestino delgado.
Porção do cristalino que se encontra ao redor do núcleo e é limitado anteriormente pelo epitélio e posteriormente pela cápsula. Contém as fibras do cristalino e substância amorfa intercelular.
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Cápsula que recobre a articulação. Externamente é composta por uma cápsula articular fibrosa e internamente pela MEMBRANA SINOVIAL.
O cerne do cristalino. Encontra-se envolvido pelo córtex.
Videocâmera do tamanho de uma pílula acondicionada em uma cápsula. É projetada para ser deglutida e subsequentemente atravessar o trato gastrointestinal, enquanto transmite imagens diagnósticas ao longo do caminho.
Família heterogênea de proteínas estruturais solúveis em água encontradas em células de cristalinos de vertebrados. A presença dessas proteínas confere transparência aos cristalinos. A família é composta de quatro grupos principais, alfa, beta, gama, e delta, e diversos grupos secundários, os quais são classificados de acordo com o tamanho, carga, propriedades imunológicas e espécie de vertebrado. As cristalinas alfa, beta e delta ocorrem em cristalinos de aves e répteis, e cristalinas alfa, beta e gama ocorrem nos cristalinos das demais espécies.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Método de produzir imagens em uma superfície sensibilizada por exposição à luz ou outra fonte de energia luminosa.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Substâncias usadas para permitir a visualização aumentada de tecidos.
Via formada por SUBSTÂNCIA BRANCA, flanqueada por massas de núcleos, que consiste tanto de fibras aferentes como eferentes projetadas entre a SUBSTÂNCIA BRANCA o córtex cerebral e o TRONCO ENCEFÁLICO. Consiste de três partes distintas: perna anterior, perna posterior e joelho.
Compostos líquidos de carbono perfluorados que podem ou não conter um átomo hétero, como o nitrogênio, oxigênio e enxofre, mas não podem conter outro halógeno ou átomo de hidrogênio. Este conceito inclui as emulsões e os substitutos séricos de fluorcarbonetos.
Pelos que se projetam a partir das extremidades das pálpebras.
Doenças do cristalino referem-se a um grupo de condições que afetam o cristalino do olho, incluindo catarata, luxação e opacificação congênita.
Porção anterior (transparente) da túnica fibrosa que reveste o olho, composta por cinco camadas: EPITÉLIO DA CÓRNEA (estratificado escamoso) LÂMINA LIMITANTE ANTERIOR, ESTROMA CORNEAL, LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR e ENDOTÉLIO DA CÓRNEA (mesenquimal). Serve como primeiro meio de refração do olho. Estruturalmente, continua-se com a ESCLERA, é avascular, e recebe os nutrientes por permeação através de espaços entre as lamelas. É inervada pela divisão oftálmica do NERVO TRIGÊMEO (via nervos ciliares) e pelos da conjuntiva ao redor que, juntos, formam plexos. (Tradução livre do original: Cline et al., Dictionary of Visual Science, 4th ed)
Sal dissódico do ácido selenioso. É utilizado terapeuticamente para fornecer o oligoelemento selênio e é preparado pela reação do dióxido de selênio (ver ÓXIDOS DE SELÊNIO) com HIDRÓXIDO DE SÓDIO.
A infecção dos olhos por filárias que são transmitidas de pessoa a pessoa por picadas de moscas negras infectadas pelo Onchocerca volvulus. As microfilárias do Onchocerca são desta maneira depositadas através da pele. Elas migram por vários tecidos inclusive o olho. As pessoas infectadas têm prejuízo da visão e mais de 20 por cento estão cegas. A incidência de lesões nos olhos tem sido relatada por estar próxima a 30 por cento na América Central e partes da África.
Doença nos olhos em que os cílios estão anormalmente virados para dentro em direção ao globo ocular, produzindo irritação constante causada pelo movimento das pálpebras.
Classe de cristalinas que garante poder refratário e translucência ao CRISTALINO em VERTEBRADOS. As beta-cristalinas são estruturalmente semelhantes às GAMA-CRISTALINAS, em que ambas apresentam motivos chave gregos. As beta-cristalinas existem como oligômeros formados a partir de subunidades ácidas (CADEIA A DE BETA-CRISTALINA) e básicas (CADEIA B DE BETA-CRISTALINA).
Agente de contraste não iônico e hidrossolúvel utilizado em mielografia, artrografia, nefroangiografia, arteriografia e outros procedimentos radiológicos.
Inflamação da MUCOSA NASAL no SEIO MAXILAR. Em muitos casos, é causado por uma infecção por bactérias HAEMOPHILUS INFLUENZAE, STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE ou STAPHYLOCOCCUS AUREUS.
Inflamação da córnea.
Espaço com ar localizado no corpo da maxila próximo a cada bochecha. Cada um dos seios paranasais comunica-se com o meato médio da CAVIDADE NASAL no mesmo lado.
Veias que drenam o cérebro.
Doenças da córnea.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Subclasse de cristalinas que fornece a maior parte do poder refratário e translúcido do CRISTALINO em VERTEBRADOS. As alfa-cristalinas também atuam como chaperonas moleculares que se ligam as proteínas desnaturadas, mantém-nas em solução e preservam, desta maneira, a translucidez do cristalino. As proteínas existem como grandes oligômeros que são formados por subunidades da CADEIA A DE ALFA-CRISTALINA e CADEIA B DE ALFA-CRISTALINA.