Neuropeptídeos
Substância P
Neurotransmissor de onze aminoácidos que se encontra tanto no sistema nervoso central como no periférico. Está envolvido na transmissão da DOR, causa rápidas contrações do músculo liso gastrointestinal e modula as respostas inflamatórias e imunológicas.
FMRFamida
Neuropeptídeo Y
Peptídeo de 36 aminoácidos presente em diversos órgãos e neurônios noradrenérgicos simpáticos. Tem atividade vasoconstritora e natridiurética, regula o fluxo sanguíneo local, a secreção glandular e atividade do músculo liso. O peptídeo também estimula o comportamento de ingestão de líquidos e sólidos e influencia a secreção de hormônios pituitários.
Peptídeo Relacionado com Gene de Calcitonina
Peptídeo relacionado ao gene da calcitonina. Um peptídeo de 37 aminoácidos derivado do gene de calcitonina. Ele surge como resultado do processamento alternativo do RNAm do gene de calcitonina. O neuropeptídeo encontra-se amplamente distribuído no tecido nervoso encefálico, intestinos, nervos perivasculares e outros tecidos. O peptídeo produz múltiplos efeitos biológicos e possui modos de ação tanto circulatória como neurotransmissora. É, em particular, um vasodilatador endógeno potente.
Peptídeo Intestinal Vasoativo
Neuropeptídeo de 28 aminoácidos altamente básico liberado da mucosa intestinal. Tem uma ampla faixa de ações biológicas que afetam os sistemas cardiovascular, gastrointestinal e respiratório, e é um neuroprotetor. Liga-se a receptores especiais (RECEPTORES DE PEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO).
Receptores de Neuropeptídeos
Receptores de superfície celular que se ligam especificamente a neuropeptídeos específicos com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares influenciando o comportamento celular. Muitos neuropeptídeos também são hormônios fora do sistema nervoso.
Hormônios de Invertebrado
Galanina
Dependendo da espécie é um neuropeptídeo de 29-30 aminoácidos. A galanina está extensamente distribuída ao longo do ENCÉFALO, MEDULA ESPINAL, e INTESTINOS. Há vários subtipos de RECEPTORES DE GALANINA que implicam papéis de galanina na regulação da INGESTÃO DE ALIMENTOS, percepção da dor, memória, e outras funções neuroendócrinas.
Taquicininas
Família de peptídeos biologicamente ativos que compartilham uma sequência carboxiterminal comum, Phe-X-Gly-Leu-Met-NH2, em que X pode ser tanto um aminoácido aromático ou alifático ramificado. Encontram-se membros dessa família em mamíferos, anfíbios e moluscos. As taquicininas possuem diversas ações farmacológicas no sistema nervoso central e cardiovascular, geniturinário, respiratório, e sistema gastrintestinal, bem como nos tecidos glandulares. Tal diversidade de atividade se deve à existência de três ou mais subtipos de receptores de taquicininas.
Braquiúros
Infraordem de CRUSTÁCEOS predominantemente carnívoros, quase todos marinhos (ordem DECAPODA) composta pelos gêneros: Cancer, Uca e Callinectes.
Hipotálamo
Sistemas Neurossecretores
Neurocinina A
Neuropeptídeo de 10 aminoácidos encontrado em mamíferos que pertence à família da taquicinina. Suas ação e estrutura são similares àquelas da SUBSTÂNCIA P e NEUROCININA B, com a capacidade de excitar neurônios, dilatar os vasos sanguíneos e contrair os músculos lisos, como, por exemplo, os dos BRÔNQUIOS.
Polipeptídeo Hipofisário Ativador de Adenilato Ciclase
Neuropeptídeo multifuncional que atua em todo o corpo elevando o nível de AMP cíclico intracelular através de interação com os receptores de PACAP. Embora isolado inicialmente de extratos hipotalâmicos e assim denominado por sua ação na hipófise, é amplamente distribuído nos sistemas nervosos central e periférico. O PACAP é importante no controle dos processos endócrino e homeostático, como secreção de hormônios hipofisários e intestinais e ingestão alimentar.
Encefalina Metionina
Um dos pentapeptídeos endógenos com atividade semelhante à morfina. Difere da leu-encefalina pelo aminoácido METIONINA na posição 5. Seu primeiro aminoácido da sequência de quatro é idêntico à sequência de tetrapeptídeo no N-terminal da BETA-ENDORFINA.
Dinorfinas
Classe de peptídeos opioides incluindo a dinorfina A, dinorfina B e pequenos fragmentos desses peptídeos. As dinorfinas preferem os receptores kapa-opioides (RECEPTORES KAPA OPIOIDES) e parecem desempenhar papel de neurotransmissor no sistema nervoso.
Ácido Pirrolidonocarboxílico
Proteína Relacionada com Agouti
Proteína secretada de aproximadamente 131 aminoácidos relacionanada com a PROTEÍNA AGOUTI SINALIZADORA e também é uma antagonista da atividade do RECEPTOR DE MELANOCORTINA. É expressa principalmente no HIPOTÁLAMO e na GLÂNDULA SUPRARRENAL. Como uma molécula de sinalização parácrina, AGRP também é conhecida para regular a ingestão alimentar e o peso corpóreo. A AGRP elevada tem sido associada com OBESIDADE.
Neurotransmissores
Substâncias usadas por suas ações farmacológicas em qualquer aspecto dos sistemas de neurotransmissores. O grupo de agentes neurotransmissores inclui agonistas, antagonistas, inibidores da degradação, inibidores da recaptação, substâncias que esgotam (depleters) estoques [ou reservas de outras substâncias], precursores, e moduladores da função dos receptores.
Somatostatina
Peptídeo com 14 aminoácidos denominado por sua capacidade para inibir a liberação de HORMÔNIO DO CRESCIMENTO hipofisário, também denominado fator inibidor da liberação de somatotropina. É expressa nos sistemas nervosos central e periférico, no intestino e em outros órgãos. O SRIF também pode inibir a liberação de hormônio estimulante da tireoide, PROLACTINA, INSULINA e GLUCAGON, além de atuar como neurotransmissor e neuromodulador. Em várias espécies, entre elas a humana, há uma forma adicional de somatostatina, SRIF-28, com uma extensão de 14 aminoácidos na extremidade N-terminal.
Neurocinina B
Neuropeptídeo de 10 aminoácidos encontrado em mamíferos, o qual pertence à família da taquicinina. A ação e estrutura da neurocinina B são semelhantes às da SUBSTÂNCIA P e NEUROCININA A, sendo capaz de excitar neurônios, dilatar os vasos sanguíneos e contrair os músculos lisos, como os da BEXIGA e ÚTERO.
Peptídeo Liberador de Gastrina
Muda
Queda periódica de PLUMAS, CABELO ou cutícula. A muda é um processo de esfoliação ou descamação, especialmente o desprendimento de um revestimento externo e o desenvolvimento de um novo. Este fenômeno permite o crescimento em ARTRÓPODES, renovação de pele em ANFÍBIOS e RÉPTEIS, e a eliminação da cobertura do inverno em AVES e MAMÍFEROS.
Precursores de Proteínas
Peptídeo PHI
Peptídeo de 27 aminoácidos com histidina na porção amino-terminal e isoleucina amida na porção carboxi-terminal. A composição exata de aminoácidos do peptídeo é dependente da espécie. O peptídeo é secretado no intestino, mas é encontrado no sistema nervoso, vários órgãos e na maioria dos tecidos periféricos. Possui uma ampla variedade de efeitos biológicos, afetando os sistemas nervoso, cardiovascular, gastrointestinal e respiratório.
Neurotensina
Tridecapeptídeo biologicamente ativo, isolado de hipotálamo. Tem-se demonstrado que ela induz hipotensão no rato, estimula a contração do íleo de porquinho-da-índia e do útero de ratas, e relaxamento do duodeno de ratos. Também existem evidências de que ele atua como neurotransmissor do sistema nervoso central e do periférico.
Inflamação Neurogênica
Inflamação causada por um estímulo traumatizante dos neurônios periféricos, resultando na liberação de neuropeptídeos que afetam a permeabilidade vascular e ajudam a iniciar as reações imunes e pró-inflamatórias no sítio da lesão.
Aplysia
Molusco opistobrânquio da ordem Anaspidea. É usada frequentemente em estudos do desenvolvimento do sistema nervoso por causa de seus grandes e identificáveis neurônios. Toxina de Aplysia e seus derivados não são biossintetizados pela Aplysia, mas adquiridos pela ingestão de algas marinhas da espécie Lyngbya.
Secretogranina II
Tipo de cromogranina que foi inicialmente caracterizada na ADENO-HIPÓFISE. É encontrada em várias espécies, incluindo a espécie humana, rato, camundongo, entre outras. A secretogranina II é uma proteína ácida com 559 a 586 resíduos de aminoácidos que pode estimular a liberação de DOPAMINA pelos neurônios e a de GONADOTROPINAS pela hipófise.
Pró-Opiomelanocortina
Proteína de 30 kDa sintetizada principalmente na ADENO-HIPÓFISE e no HIPOTÁLAMO. É também encontrada na pele e outros tecidos periféricos. Dependendo da espécie e dos tecidos, o POMC é clivado pelos PRÓ-HORMÔNIO CONVERTASES dando origem a vários peptídeos ativos, incluindo ACTH, BETA-LIPOTROPINA, ENDORFINAS, HORMÔNIOS ESTIMULADORES DE MELANÓCITOS, entre outros (GAMA-LPH, PEPTÍDEO DA PARTE INTERMÉDIA DA ADENO-HIPÓFISE SEMELHANTE À CORTICOTROPINA, peptídeo N-terminal do POMC ou NPP).
Neuroimunomodulação
Interações bioquímicas e eletrofisiológicas entre o SISTEMA NERVOSO e SISTEMA IMUNOLÓGICO.
Encefalinas
Uma das três principais famílias de peptídeos opioides endógenos. As encefalinas são pentapeptídeos que se encontram amplamente distribuídos nos sistemas nervosos central e periférico e na medula da adrenal.
Hormônios Hipotalâmicos
Hormônios peptídicos produzidos por NEURÔNIOS de várias regiões do HIPOTÁLAMO. São liberados para a circulação portal hipofisária para estimular ou inibir as funções da HIPÓFISE. Embora a VASOPRESSINA e a OCITOCINA sejam produzidas no hipotálamo, elas não estão aqui incluídas porque são transportadas pelos AXÔNIOS até o LOBO POSTERIOR DA HIPÓFISE antes de serem liberadas para a circulação portal.
Receptores de Orexina
RECEPTORES DE NEUROPEPTÍDEOS acoplados a proteína G que possuem especificidade para OREXINAS e desempenham um papel no controle do apetite e nos ciclos de sono-vigília. Dois receptores existem, cada um tendo especificidade para os subtipos de peptídeos OREXINA A ou OREXINA B.
Vasotocina
Nonapeptídeo que contém o anel de OCITOCINA e a cadeia lateral de ARG-VASOPRESSINA, sendo este o elemento determinante do reconhecimento específico pelos receptores hormonais. A vasotocina é o hormônio similar à vasopressina (vasopressin-like) ou o hormônio antidiurético que regula os metabolismos hídrico e salino dos não mamíferos.
Receptores da Neurocinina-1
Classe de receptores de superfície celular para TAQUICININAS com preferência para SUBSTÂNCIA P. Os receptores da neurocinina-1 (NK-1) foram clonados e são membros da superfamília de receptores acoplados à proteína G. Eles são encontrados em muitos tipos celulares incluindo em neurônios centrais e periféricos, células do músculo liso, células acinares, endoteliais, fibroblastos e células imunológicas.
Neurônios
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Bombesina
Proteínas de Artrópodes
Proteínas sintetisadas por organismos que pertencem ao filo dos ARTRÓPODES. Estão incluídas sob este descritor proteínas das subdivisões dos ARACNÍDEOS, CRUSTÁCEOS e CARANGUEJOS FERRADURA. Há um descritor separado para PROTEÍNAS DE INSETOS abaixo deste descritor.
Receptores de Taquicininas
Proteínas de superfície celular que ligam TAQUICININAS com alta afinidade e disparam alterações intracelulares influenciando o comportamento das células. Foram caracterizadas três classes de receptores de taquicininas, a NK-1, NK-2, e NK-3, as quais preferem, respectivamente, SUBSTÂNCIA P, NEUROCININA A e NEUROCININA B.
Endorfinas
Um dos três principais grupos de peptídeos opioides endógenos. São grandes peptídeos derivados do precursor PRÓ-OPIOMELANOCORTINA. Os membros conhecidos desse grupo são as endorfinas alfa, beta e gama. O termo endorfina também se usa, às vezes, para se referir a todos os peptídeos opioides, mas aqui se usa no sentido mais restrito; PEPTÍDEOS OPIOIDES é utilizado para um grupo mais amplo.
Ocitocina
Hormônio nonapeptídeo liberado da NEURO-HIPÓFISE. Difere da VASOPRESSINA por dois aminoácidos nos resíduos 3 e 8. A ocitocina atua nas CÉLULAS DE MÚSCULO LISO, causando CONTRAÇÃO UTERINA e EJEÇÃO LÁCTEA.
Hormônios de Inseto
Hormônios secretados por insetos. Influenciam o seu crescimento e desenvolvimento. Também podem ser substâncias sintéticas que agem como os hormônios de insetos.
Sequência de Aminoácidos
Hormônio Liberador da Corticotropina
Peptídeo de aproximadamente 41 aminoácidos que estimula a liberação de HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓPICO. O CRH é sintetizado por neurônios nos núcleos paraventriculares do HIPOTÁLAMO sendo após liberado na circulação portal hipofisária. O CRH estimula a liberação de ACTH da HIPÓFISE. O CRH também pode ser sintetizado em outros tecidos, como PLACENTA, MEDULA SUPRARRENAL e TESTÍCULO.
Colecistocinina
Peptídeo de aproximadamente 33 aminoácidos secretado pela MUCOSA INTESTINAL superior e também encontrado no sistema nervoso central. Causa contração da vesícula biliar, liberação de enzimas pancreáticas exócrinas (ou digestivas) e afeta outras funções gastrointestinais. A colecistocinina pode ser o mediador da saciedade.
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Receptores de Neuropeptídeo Y
Proteínas de superfície celular que ligam o neuropeptídeo Y com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento celular.
Gânglios
Grupamentos de neurônios multipolares envolvidos por uma cápsula de TECIDO CONJUNTIVO frouxamente organizados localizados fora do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Hormônios Hipofisários
Hormônios secretados pela HIPÓFISE, entre eles, aqueles provenientes do lobo anterior (adeno-hipófise), lobo posterior (neuro-hipófise) e lobo intermediário mal definido. Estruturalmente são os pequenos peptídeos, proteínas e glicoproteínas. Estão sob a regulação dos sinais neurais (NEUROTRANSMISSORES) ou sinais neuroendócrinos (HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS) provenientes do hipotálamo, bem como, da retroalimentação a partir de seus alvos, como CORTICOSTEROIDES, ANDROGÊNIOS e ESTROGÊNIOS.
Pró-Proteína Convertase 2
Serina-endopeptidase que tem especificidade para a clivagem na ARGININA. Cliva uma variedade de pró-hormônios, entre eles a PRÓ-OPIOMELANOCORTINA, o pró-hormônio liberador de hormônio luteinizante, pró-encefalinas, prodinorfina e PROINSULINA.
Encefalina Leucina
Um dos pentapeptídeos endógenos com atividade semelhante à da morfina. Difere da ENCEFALINA METIONINA por ter uma LEUCINA na posição 5. A sequência dos seus primeiros quatro aminoácidos é idêntica à do tetrapeptídeo que ocorre na extremidade N-terminal da BETA-ENDORFINA.
Lymnaea
Neurônios Aferentes
Neurônios que transportam IMPULSOS NERVOSOS ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Núcleo Arqueado
Núcleo localizado no hipotálamo médio na parte mais ventral do terceiro ventrículo próximo à entrada do recesso infundibular. Suas células pequenas estão em íntimo contato com o epêndima.
Vasopressinas
Hormônios antidiuréticos liberados pela NEUROIPÓFISE de todos os vertebrados (a estrutura varia com a espécie) para regular o equilíbrio hídrico e a osmolaridade. Geralmente a vasopressina é um nonapeptídeo, consistindo em um anel de seis aminoácidos com uma ponte dissulfeto entre as cisteínas 1 e 6, ou um octapeptídeo contendo uma CISTINA. Todos mamíferos têm arginina-vasopressina, exceto o porco, que apresenta uma lisina na posição 8. A vasopressina é um vasoconstritor que atua nos ductos coletores renais, aumentando a reabsorção de água, o volume e a pressão sanguínea.
Neprilisina
Principal enzima constituinte das membranas de borda em escova do rim, e também está presente em menor grau no encéfalo e outros tecidos. Catalisa preferencialmente a clivagem no grupo amino de resíduos hidrofóbicos da cadeia B da insulina, bem como peptídeos opioides e outros peptídeos biologicamente ativos. A enzima é inibida principalmente por EDTA, fosforamidon, tiorfano, e reativada por zinco. A neprilisina é idêntica ao antígeno comum da leucemia linfoblástica aguda (antígeno CALLA), um marcador importante no diagnóstico da leucemia linfocítica aguda humana. Não há nenhuma afinidade com o gênero CALLA (PLANTA).
Carboxipeptidase H
Exopeptidase contendo ZINCO encontrada principalmente nas VESÍCULAS SECRETÓRIAS das células endócrinas e neuroendócrinas. Cataliza a clivagem dos resíduos de C-terminal de ARGININA ou LISINA a partir de polipeptídeos e está ativa no processamento de precursores de HORMÔNIOS PEPTÍDICOS e outros peptídeos bioativos.
Vesículas Secretórias
Espectrometria de Massas por Ionização e Dessorção a Laser Assistida por Matriz
Técnica espectrométrica de massa que é utilizada para análise de grandes biomoléculas. Moléculas analíticas são enterradas em uma matriz excedente de pequenas moléculas orgânicas que mostram uma alta absorção ressonante ao comprimento de onda do laser usado. A matriz absorve a energia do laser, induzindo então uma desintegração suave da mistura amostra-matriz na matriz livre (fase gasosa) e as moléculas analíticas e íons moleculares. Em geral, somente os íons moleculares das moléculas analíticas são produzidos, e quase nenhuma fragmentação ocorre. Isto torna o método bem ajustado para determinações de peso molecular e análise de misturas.
Células Neuroendócrinas
Neurônios especializados que produzem hormônios, como NEUROPEPTÍDEOS ou AMINAS BIOGÊNICAS. Estão geralmente no SISTEMA NERVOSO, como HIPOTÁLAMO, mas podem ser encontrados em outros órgãos ou sistemas. Estes neurônios contêm grânulos neurossecretores densos e PRO-PROTEÍNA CONVERTASES, permitindo a liberação rápida de NEUROTRANSMISSORES na circulação sanguínea mediante estimulação.
Amidina-Liases
Receptores Tipo I de Polipeptídeo Intestinal Vasoativo
Subtipo de receptores polipeptídeos que ativam a ciclase adenilato da hipófise que liga tanto os receptores de PACAP como o PEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO. É encontrado predominantemente no ENCÉFALO.
Receptores de Peptídeo Intestinal Vasoativo
Proteínas de superfície celular que ligam o PEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO (VIP) com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento das células.
Urocortinas
Neuropeptídeos com cerca de 40 aminoácidos, estruturalmente semelhantes ao FATOR DE LIBERAÇÃO DA CORTICOTROPINA (FLC). Diferentemente do FLC que atua principalmente através dos RECEPTORES FLC tipo 1, as urocortinas sinalizam preferencialmente através dos receptores FLC tipo 2. De peixes a mamíferos, as urocortinas têm ampla distribuição nos tecidos e várias funções. Em mamíferos, as urocortinas podem suprimir a ingestão alimentar, retardam o esvaziamento gástrico e diminuem o edema induzido por calor.
beta-Endorfina
Peptídeo de 31 aminoácidos que é um fragmento C-terminal da BETA- LIPOTROPINA. Atua nos RECEPTORES OPIOIDES e é um analgésico. Os quatro primeiros aminoácidos no N-terminal são idênticos à sequência tetrapeptídica da ENCEFALINA METIONINA e ENCEFALINA LEUCINA.
Receptores da Neurocinina-2
Classe de receptores de superfície celular para taquicininas que prefere a neurocinina A (NKA, substância K, neurocinina alfa, neuromedina L), neuropeptídeo K (NPK) ou neuropeptídeo gama em detrimento de outras taquicininas. Os receptores de neurocinina-2 (NK-2) foram clonados e são semelhantes aos outros receptores acoplados à proteína G.
Gânglios dos Invertebrados
Grupamentos de corpos celulares de neurônios em invertebrados. Gânglios dos invertebrados podem também conter processos neuronais e células não neuronais de suporte. Muitos gânglios de invertebrados são favoráveis sujeitos experimentais uma vez que apresentam pequeno número de tipos de neurônios funcionais os quais podem ser identificados de um animal para outro.
Imuno-Histoquímica
Receptores Acoplados a Proteínas-G
Maior família de receptores de superfície celular envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL. Compartilham um sinal e uma estrutura comum através das PROTEÍNAS G HETEROTRIMÉRICAS.
Vias Autônomas
Nervos e plexos do sistema nervoso autônomo. As estruturas do sistema nervoso central que regulam o sistema nervoso autônomo não estão incluídas.
Receptores de Catecolaminas
Antagonistas do Receptor de Neuroquinina-1
Peptídeos
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
alfa-MSH
Peptídeo de 13 aminoácidos, derivado da clivagem proteolítica do HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓPICO, e segmento N-terminal do ACTH. O ACTH (1-13) é amidado na extremidade C-terminal formando o ACTH (1-13)NH2, que por sua vez é acetilado formando o alfa-MSH nos grânulos secretórios. O alfa-MSH estimula a síntese e a distribuição de MELANINA nos MELANÓCITOS de mamíferos e nos MELANÓFOROS de vertebrados inferiores.
Peptídeos Opioides
Peptídeos endógenos com atividade semelhante aos opiáceos. As três principais classes atualmente reconhecidas são as ENCEFALINAS, DINORFINAS e ENDORFINAS. Cada uma dessas famílias deriva de diferentes precursores, a proencefalina, prodinorfina e PRÓ-OPIOMELANOCORTINA, respectivamente. Há também pelo menos três classes de RECEPTORES OPIOIDES, mas as famílias de peptídeos não são facilmente relacionadas com os receptores.
Comportamento Alimentar
Receptores Tipo II de Peptídeo Intestinal Vasoativo
Subtipo de receptores de peptídeos que ativam a ciclase adenilato da hipófise encontrado em LINFÓCITOS. Se liga tanto aos receptores de PACAP como ao PEPTÍDEO INTESTINAL VASOATIVO e regula respostas imunológicas.
Ascaris suum
Baratas
Proteínas do Tecido Nervoso
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Fibras Nervosas
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Regulação do Apetite
Os mecanismos fisiológicos que regulam (ou controlam) o apetite e a ingestão de alimentos.
Ratos Sprague-Dawley
Pró-Proteína Convertase 1
Endopeptidase dependente do CÁLCIO que tem especificidade para a clivagem na ARGININA que está perto de resíduos básicos pareados. Cliva uma variedade de pró-hormônios, entre eles a PRÓ-OPIOMELANOCORTINA, pró-renina, pró-encefalinas, prodinorfina, pró-somatostatina e PROINSULINA.
Encéfalo
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Cromatografia Líquida de Alta Pressão
Hormônios Peptídicos
Hormônios sintetizados a partir de aminoácidos. Diferenciam-se de PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTERCELULAR por sua ação sistêmica.
Região Hipotalâmica Lateral
Área no hipotálamo limitada medialmente pelo trato mamilotalâmico e pela coluna anterior do FÓRNICE (CÉREBRO). A borda medial da CÁPSULA INTERNA e a região subtalâmica formam seus limites laterais. Contém o núcleo hipotalâmico lateral, o núcleo túbero-mamilar, os núcleos tuberais laterais e as fibras do FEIXE PROSENCEFÁLICO MEDIANO.
Hormônios Estimuladores de Melanócitos
Peptídeos com a capacidade de estimular as células pigmentadas MELANÓCITOS em mamíferos e os MELANÓFOROS nos vertebrados inferiores. Ao estimular a síntese e distribuição da MELANINA nestas células pigmentadas, eles aumentam a coloração da pele e de outros tecidos. Os MSHs, provenientes da pró-opiomelanocortina (POMC), são produzidos pelos MELANOTROFOS na ADENO-HIPÓFISE PARTE INTERMÉDIA, CORTICOTROFOS na parte anterior da hipófise e nos neurônios hipotalâmicos no NÚCLEO ARQUEADO DO HIPOTÁLAMO.
Taquifilaxia
Kisspeptinas
Peptídeos de sinalização intercelular originalmente caracterizados por sua habilidade de eliminar METÁSTASE NEOPLÁSICA. Desde então, descobriu-se que as kisspeptinas desempenham um papel importante na regulação neuroendócrina da REPRODUÇÃO.
Hydra
Gênero de pólipos (família Hydradae, ordem Hidroida, classe dos HIDROZOÁRIOS) de água doce, particularmente interessantes devido a sua organização complexa e porque sua organização adulta corresponde grosseiramente à gástrula dos animais superiores.
Peptídeos e Proteínas de Sinalização Intracelular
Proteínas e peptídeos envolvidos na TRANSDUÇÃO DE SINAL na célula. Estão incluídos os peptídeos e proteínas que regulam a atividade dos FATORES DE TRANSCRIÇÃO e os processos celulares em resposta aos sinais dos RECEPTORES DA SUPERFÍCIE CELULAR. Os peptídeos e proteínas de sinalização intracelular podem fazer parte de uma cascata de sinalização enzimática ou atuar ligando-se a outros fatores de sinalização, modificando seus efeitos.
Química Encefálica
Alterações nas quantidades de vários compostos químicos (neurotransmissores, receptores, enzimas e outros metabólitos) específicos da área do sistema nervoso central contido dentro da cabeça. São monitoradas ao longo do tempo, durante a estimulação sensorial, ou em diferentes estágios de doenças.
Receptors, Pituitary Adenylate Cyclase-Activating Polypeptide, Type I
Neurofisinas
Proteínas transportadoras de OXITOCINA e VASOPRESSINA. São polipeptídeos com cerca de 10 kDa, sintetizados no HIPOTÁLAMO. Neurofisina I está associada com ocitocina e neurofisina II com vasopressina nos respectivos precursores e durante o transporte pelos axônios até a neuro-hipófise (HIPÓFISE POSTERIOR).
Sistema Nervoso
Todo o aparelho nervoso, composto de uma parte central, o cérebro e a medula espinhal, e uma parte periférica, os nervos cranianos e espinhais, gânglios autônomos e plexos. (Stedman, 25a ed)
Hormônios Gastrointestinais
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Arginina Vasopressina
Fragmentos de Peptídeos
Radioimunoensaio
Clássico ensaio quantitativo para detecção de reações antígeno-anticorpo utilizando uma substância radioativamente ligada (radioligante) diretamente ou indiretamente, pela medida de ligação da substância não ligada a um anticorpo específico ou outro sistema receptor. Substâncias não imunogênicas (por exemplo, haptenos) podem ser medidas se acopladas a grandes proteínas carreadoras (por exemplo, gama-globulina bovina ou soro de albumina humana) capazes de induzir a formação de anticorpos.
Espectrometria de Massas
Ubiquitina Tiolesterase
Isoindóis
Bradicinina
Mensageiro não peptídico produzido enzimaticamente a partir da CALIDINA no sangue, onde é um potente (porém de meia-vida curta) agente de dilatação arteriolar e de aumento da permeabilidade capilar. A bradicinina também é liberada pelos MASTÓCITOS durante os ataques asmáticos, parede do intestino como vasodilatador gastrointestinal, por tecidos lesados como sinal de dor e pode ser um neurotransmissor.
Receptores de Hormônio Liberador da Corticotropina
Proteínas de superfície celular que se ligam ao hormônio liberador de corticotropina com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento celular. Os receptores de hormônio liberador de corticotropina de células da adeno-hipófise medeiam a estimulação da liberação de corticotropina pelo fator de liberação de corticotropina hipotalâmico. A consequência fisiológica da ativação de receptores de hormônio liberador de corticotropina hipotalâmico no sistema nervoso central ainda não é bem conhecida.
Ratos Wistar
Hibridização In Situ
Receptores do Hormônio Hipofisário
Proteínas de superfície celular que ligam hormônios pituitários com alta afinidade e desencadeiam alterações que influenciam o comportamento celular. Visto que muitos hormônios também são liberados por neurônios como neurotransmissores, esses receptores também são encontrados no sistema nervoso.
Hidrozoários
Receptores de Polipeptídeo Hipofisário Ativador de Adenilato Ciclase
Família de receptores acoplados a proteína-G que compartilham homologia significante com os RECEPTORES DE GLUCAGON. Ligam o POLIPEPTÍDEO HIPOFISÁRIO ATIVADOR DE ADENILATO CICLASE com alta afinidade e provocam alterações intracelulares que influenciam o comportamento das CÉLULAS.
Sistema Hipotálamo-Hipofisário
Grupo de NEURÔNIOS, trato de FIBRAS NERVOSAS, tecido endócrino e vasos sanguíneos no HIPOTÁLAMO e na HIPÓFISE. Esta circulação portal hipotalâmica- hipofisária fornece o mecanismo para a regulação neuroendócrina hipotalâmica (HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS) da função hipofisária e a liberação de vários HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS na circulação sistêmica para manutenção da HEMOSTASIA.
Larva
Hormônios
Substâncias químicas que possuem um efeito regulador específico sobre a atividade de um determinado órgão ou órgãos. O termo foi aplicado originalmente às substâncias secretadas por várias GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e transportadas através da circulação sanguínea para os órgãos alvos. Às vezes, se incluem aquelas substâncias que não são produzidas pelas glândulas endócrinas, mas apresentam efeitos semelhantes.
Leptina
Hormônio peptídico de 16 kDa secretado por ADIPÓCITOS BRANCOS. A leptina serve como um sinal de retroalimentação de células adiposas ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL que regula a ingestão alimentar, equilíbrio energético, e armazenamento de gordura.
Melaninas
Ecdisteroides
Esteroides que causam a MUDA ou ecdise nos insetos. Entre os ecdisteroides estão os hormônios endógenos de insetos (ECDISONA e ECDISTERONA) e os hormônios de mudas dos insetos encontrados em plantas (fitoecdisteroides). Os fitoecdisteroides são inseticidas naturais.
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Estimulantes do Apetite
Receptores de Peptídeo Relacionado com o Gene de Calcitonina
Proteínas de superfície celular que se ligam ao PEPTÍDEO RELACIONADO COM GENE DE CALCITONINA com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento celular. Os receptores CGRP estão presentes no SISTEMA NERVOSO CENTRAL e na periferia. São formados por meio da heterodimerização da PROTEÍNA SEMELHANTE A RECEPTOR DE CALCITONINA com a PROTEÍNA 1 MODIFICADORA DA ATIVIDADE DE RECEPTORES.
Fenômenos Fisiológicos do Sistema Nervoso
Propriedades e processos característicos do SISTEMA NERVOSO como um todo, ou em relação ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL ou periférico.
Sistema Nervoso Central
Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo encéfalo, medula espinal e meninges.
Cromograninas
Grupo de proteínas ácidas que são os principais componentes das VESÍCULAS SECRETORAS nas células endócrinas e neuroendócrinas. Desempenham papéis importantes na agregação, empacotamento, classificação e processamento da proteína secretora antes da secreção. Devem ser clivadas para liberar os peptídeos biologicamente ativos. Há vários tipos de graninas, geralmente classificadas de acordo com sua origem.
Neurossecreção
Estrela-do-Mar
Octopamina
Amina simpatomimética alfa-adrenérgica, biossintetizada a partir da tiramina no sistema nervoso central e plaquetas assim como nos sistemas nervosos de invertebrados. É utilizada para tratar a hipotensão e como cardiotônico. A forma natural D(-) é mais potente que a forma L(+) em produzir as respostas adrenérgicas cardiovasculares. É também um neurotransmissor em alguns invertebrados.
Hormônio Liberador de Tireotropina
Tripeptídeo que estimula a liberação de TIREOTROPINA e PROLACTINA. É sintetizado pelos neurônios no núcleo paraventricular do HIPOTÁLAMO. Após, sendo liberado na circulação portal hipofisária, o TRH (foi denominado TRF) estimula a liberação de TSH e PRL a partir da ADENO-HIPÓFISE.
Túbulos de Malpighi
Gafanhotos
Ortópteros herbívoros que possuem patas traseiras adaptadas para saltar. Há duas famílias principais: Acrididae e Romaleidae. Alguns dos gêneros mais comuns são: Melanoplus, o gafanhoto mais comum; Conocephalus, o gafanhoto do prado ocidental; e Pterophylla, o verdadeiro gafanhoto "musical" (katydid).
Terminações Nervosas
Terminações especializadas das FIBRAS NERVOSAS, NEURÔNIOS sensoriais ou motores. As terminações dos neurônios sensoriais são o começo da via aferente para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. As terminações dos neurônios motores são as terminações dos axônios nas células musculares. As terminações nervosas que liberam neurotransmissores são chamadas TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS.
Relação Dose-Resposta a Droga
Receptores de Neurotransmissores
Receptores de superfície celular que se ligam às moléculas de sinalização liberadas por neurônios e que convertem esses sinais em mudanças intracelulares influenciando o comportamento das células. O termo neurotransmissor é utilizado aqui no seu sentido mais amplo, incluindo não apenas mensageiros que atuam na regulação de canais iônicos, mas também aqueles que atuam em sistemas de segundos mensageiros e aqueles que podem atuar à distância a partir do seu sítio de liberação. Estão incluídos os receptores para neuromoduladores, neurorreguladores, neuromediadores e neuro-humorais, localizados ou não nas sinapses.
Neuro-Hipófise
Tecido nervoso da hipófise, também conhecido como HIPÓFISE POSTERIOR. Consiste em AXÔNIOS distais de neurônios que produzem VASOPRESSINA e OCITOCINA no NÚCLEO SUPRAÓPTICO e no NÚCLEO PARAVENTRICULAR. Estes axônios descem através da EMINÊNCIA MEDIANA, o infundíbulo hipotalâmico do PEDÍCULO PITUITÁRIO, até o lobo posterior da hipófise.
Locomoção
Cromogranina B
Tipo de cromogranina que foi inicialmente caracterizada em uma LINHAGEM CELULAR DE FEOCROMOCITOMA. É enontrada em várias espécies, incluindo a espécie humana, rato, camundongo, entre outras. É uma proteína ácida com 626 a 657 resíduos de aminoácidos. Em algumas espécies, inibe a secreção do HORMÔMIO PARATIREÓIDEO ou INSULINA e em outras exece efeitos bacteriolíticos.
Narcolepsia
Afecção caracterizada por episódios recidivantes de sonolência durante o dia e lapsos de consciência (microssonias) que podem estar associados com comportamentos automáticos e AMNÉSIA. CATAPLEXIA, PARALISIA DO SONO e ALUCINAÇÕES hipnagógicas frequentemente acompanham a narcolepsia. A fisiologia deste transtorno inclui os movimentos rápidos dos olhos (REM) no início do sono, o que normalmente ocorre seguido aos estágios III ou IV do sono. (Tradução livre do original: Neurology 1998 Feb; 50 (2 Suppl 1): S2-S7)
Secretina
Receptores da Neurocinina-3
Classe de receptores de superfície celular para taquicininas que prefere a neurocinina B (neurocinina beta, neuromedina K) em detrimento a outras taquicininas. Os receptores de neurocinina-3 foram clonados e são membros da superfamília de receptores acoplados à proteína G. Foram encontrados no sistema nervoso central e em tecidos periféricos.
Grelina
Peptídeo orexigênico acilado, com 28 aminoácidos, que é um ligante para os RECEPTORES SECRETAGOGOS DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. A grelina é amplamente expressada, principalmente no estômago de adultos. Atua centralmente, estimulando a secreção do hormônio de crescimento e a ingestão alimentar, e perifericamente, regulando a homeostase energética. Sua grande proteína precursora, conhecida como hormônio regulador do apetite (ou peptídeo relacionado com a motilina) contém grelina e obestatina.
Cobaias
Regulação da Expressão Gênica
Tecido Nervoso
Tecido diferenciado do sistema nervoso central composto por NEURÔNIOS, fibras, DENDRITOS e células de apoio especializadas.
Doenças da Traqueia
Hipófise
Glândula pequena, ímpar, situada na SELA TÚRCICA. Conecta-se ao HIPOTÁLAMO por um pedúnculo curto denominado HIPÓFISE.
Receptores Opioides
Proteínas de membrana celular que ligam opioides e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento celular. Os ligantes endógenos para receptores opioides em mamíferos incluem três famílias de peptídeos, as encefalinas, endorfinas e dinorfinas. As classes de receptores incluem os receptores mu, delta e kapa. Os receptores sigma ligam diversas substâncias psicoativas, incluindo certos opioides, mas seus ligantes endógenos não são conhecidos.
Quinuclidinas
Núcleo Supraquiasmático
Coleção, de formato ovoide, densamente carregada de pequenas células no hipotálamo anterior situada próximo à linha média em uma impressão rasa do QUIASMA ÓPTICO.
Mióticos
Agentes que causam contração da pupila do olho. Algumas fontes usam o termo mióticos somente para os parassimpaticomiméticos, mas qualquer droga usada para induzir miose se inclui aqui.
Células Receptoras Sensoriais
Neurônios aferentes especializados capazes de transduzir estímulos sensoriais em IMPULSOS NERVOSOS que são transmitidos ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Algumas vezes os receptores sensoriais para os estímulos externos são chamados exteroceptores; para estímulos internos, são chamados interoceptores e proprioceptores.
Sequência de Bases
Núcleos da Linha Média do Tálamo
Pró-Proteína Convertases
Enzimas proteolíticas envolvidas na conversão de precursores proteicos, como os pró-hormônios peptídicos em HORMÔNIOS PEPTÍDICOS. Algumas são ENDOPEPTIDASES e outras, EXOPEPTIDASES.
Camundongos Endogâmicos C57BL
Nephropidae
Família de grandes CRUSTÁCEOS marinhos (ordem DECAPODA) denominados lagostas com garras porque possuem pinças nos três primeiros pares de patas. A lagosta americana e do Cabo (gênero Homarus) são comumente utilizadas como alimentos.
Hormônio Liberador de Gonadotropina
Decapeptídeo que estimula a síntese e secreção de ambas gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE. O GnRH é produzido por neurônios no septo da ÁREA PRÉ-ÓPTICA do HIPOTÁLAMO e liberado no sangue portal hipofisário, levando a estimulação dos GONADOTROFOS na ADENO-HIPÓFISE.
Microdiálise
Via Secretória
Série de passos sequenciais envolvidos no transporte de proteínas (como hormônios e enzimas) do lado onde ocorre a síntese para fora da célula. A via envolve compartimentos ligados à membrana através dos quais as proteínas recém sintetizadas sofrem modificações pós traducionais, empacotamento, armazenamento ou transporte para a MEMBRANA PLASMÁTICA a fim de serem secretadas.
Proteínas de Caenorhabditis elegans
Proteínas de CAENORHABDITIS ELEGANS (espécie nematoda). As proteínas desta espécie são um tema de interesse científico na área da MORFOGÊNESE de organismos multicelulares.
Serotonina
Mensageiro bioquímico e regulador, sintetizado a partir do aminoácido essencial L-TRIPTOFANO. Em humanos é geralmente encontrada no sistema nervoso central, no trato gastrointestinal e nas plaquetas sanguíneas. A serotonina está envolvida em importantes funções fisiológicas, incluindo neurotransmissão, motilidade gastrointestinal, homeostase e integridade cardiovascular. Múltiplas famílias de receptores (RECEPTORES DE SEROTONINA) explicam o amplo espectro de ações fisiológicas e distribuição deste mediador bioquímico.
Crustáceos
Grande subfilo de ARTRÓPODES (mais de 42.000 espécies) geralmente marinhos, sendo alguns muito conhecidos, como lagostas (NEPHROPIDAE), caranguejos (BRAQUIÚROS), camarões (PENAEIDAE) e cracas (THORACICA).
Receptores para Leptina
Receptores da superfície celular para fator de obesidade (LEPTINA), um hormônio secretado pelos ADIPÓCITOS BRANCOS. Na interação receptor-leptina, o sinal é mediado através da via JAK2/STAT3 para regular a ingestão de alimentos, equilíbrio energético e armazenamento de gordura.
Fator de Crescimento Neural
O FATOR DE CRESCIMENTO NEURAL é o primeiro de uma série de fatores neurotróficos que influenciam o crescimento e diferenciação de neurônios sensitivos simpáticos. Compreende as subunidades alfa, bta e gama. A subunidade beta é a responsável pela sua atividade estimuladora do crescimento.
Polipeptídeo Pancreático
Hormônio pancreático de 36 aminoácidos secretado principalmente por células endócrinas encontradas na periferia das ILHOTAS PANCREÁTICAS e adjacentes às células contendo SOMATOSTATINA e GLUCAGON. O polipeptídeo pancreático (PP) quando administrado perifericamente pode suprir secreção gástrica, esvaziamento gástrico, secreção da enzima pancreática e apetite. A ausência do polipeptídeo pancreático (PP) tem sido associada com OBESIDADE em ratos e camundongos.
Caenorhabditis elegans
Expressão Gênica
Inibidores de Proteases
Oxigenases de Função Mista
Enzima amplamente distribuída e que atua em reações de oxirredução nas quais um átomo da molécula de oxigênio é incorporado no substrato orgânico. O outro átomo de oxigênio é reduzido e combinado com íons hidrogênio para formar água. Também são conhecidas como monooxigenases ou hidroxilases. Para estas reações são necessários dois substratos como redutores para cada um dos dois átomos de oxigênio. Há diferentes classes de monooxigenases dependendo do tipo de co-substrato fornecedor de hidrogênio (COENZIMAS) necessários para a oxidação de função mista.