Monossacarídeos
Açúcares simples, carboidrato que não pode ser decomposto por hidrólise. Os monossacarídeos são substâncias cristalinas incolores com gosto doce e têm a mesma fórmula geral CnH2nOn. São classificados de acordo com o número de átomos de carbono na cadeia em dioses (C2H4O2), trioses (C3H6O3), etc., e são adicionalmente classificados como aldoses ou cetoses. (Dorland, 28a ed)
Dissacarídeos
Sequência de Carboidratos
Galactose
Aldoexose que ocorre naturalmente na forma D na lactose, cerebrosídeos, gangliosídeos e mucoproteínas. A deficiência de galactosil-1-fosfato uridil-transferase (Doença da Deficiência de Galactose-1-Fosfato Uridil-Transferase) causa um erro no metabolismo da galactose denominado GALACTOSEMIA, resultando em aumento da galactose no sangue.
Carboidratos
Maior classe de compostos orgânicos incluindo AMIDO, GLICOGÊNIO, CELULOSE, POLISSACARÍDEOS e MONOSSACARÍDEOS simples. Os carboidratos são compostos por carbono, hidrogênio e oxigênio na proporção Cn(H2O)n.
Oligossacarídeos
Carboidratos formados por dois (DISSACARÍDEOS) a dez MONOSSACARÍDEOS ligados entre si por uma ligação alfa- ou beta-glicosídica. São encontrados em toda a natureza tanto sob a forma livre como complexada.
Polissacarídeos
Polissacarídeos são longas cadeias de carboidratos formadas pela união de milhares de moléculas de monossacarídeos por ligações glucosídicas, desempenhando um papel importante em diversos processos biológicos, como armazenamento de energia e estrutura celular.
Manose
Hexose ou monossacarídeo fermentável e isômero da glucose de maná, Fraxinus ornus e outras plantas relacionadas.
Proteínas de Transporte de Monossacarídeos
Fucose
Acetilglucosamina
Derivado N-acetil da glucosamina.
Metabolismo dos Carboidratos
Processos celulares na biossíntese (anabolismo) e degradação (catabolismo) de CARBOIDRATOS.
Hexoses
Álcoois de Açúcar
Frutose
Lectinas
Proteínas que compartilham a característica comum de ligação aos carboidratos. Alguns ANTICORPOS e proteínas metabolizadoras de carboidratos (ENZIMAS) também se ligam aos carboidratos, entretanto não são consideradas lectinas. As LECTINAS DE PLANTAS são proteínas ligadas aos carboidratos que foram inicialmente identificados por sua atividade hemaglutinante (HEMAGLUTININAS). Entretanto, nas espécies animais há várias lectinas que atuam em um amplo espectro de funções através do reconhecimento de carboidratos específicos.
Glicosídeos
Qualquer composto que contém uma molécula carboidrato (açúcar), no qual o grupo hidroxila ligado ao primeiro carbono é substituído por um grupo alcoólico, fenólico ou outro. Recebem seu nome especificamente em relação ao açúcar contido, como glucosídeo (glucose), pentosídeo (pentose), frutosídeo (frutose) etc. A hidrólise [de glicosídeos] forma um componente açúcar e um componente não açúcar (aglicona).
Acetilgalactosamina
Derivado N-acetil da galactosamina.
Xilose
Lectinas de Plantas
Proteína ou substâncias glicoproteicas de origem vegetal que se ligam as porções de açúcar das paredes ou membranas celulares. Algumas proteínas metabolizadoras de carboidratos (ENZIMAS) de PLANTAS também se ligam a carboidratos; entretanto não são consideradas lectinas. Muitas lectinas de plantas alteram a fisiologia da membrana das CÉLULAS SANGUÍNEAS para causar aglutinação, mitose ou outras mudanças bioquímicas. Podem desempenhar um papel no mecanismo de defesa da planta.
Glicosilação
Adição química ou bioquímica de carboidratos ou grupos glicosídicos a outras substâncias químicas, especialmente peptídeos ou proteínas. [As enzimas] que catalisam esta reação bioquímica são as glicosil transferases.
Ramnose
Metilpentose cujo L-isômero é encontrado naturalmente em muitos glicosídeos vegetais e em lipopolissacarídeos de algumas bactérias Gram-negativa.
Glicoconjugados
Carboidratos covalentemente ligados a lipídeos ou proteínas. Os principais glicoconjugados são as glicoproteínas, glicopeptídeos, peptideoglicanas, glicolipídeos e lipopolissacarídeos.
Glucose
Metilglicosídeos
Metilglicosídeos são compostos orgânicos naturalmente presentes em plantas, geralmente encontrados em óleos essenciais, que podem ser hidrolisados em metanol e glicosídeos.
Glucosamina
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Lipídeo A
Hexosaminas
Galactosefosfatos
Ésteres ácidos de galactose.
Glicosídeo Hidrolases
Glicosídeo hidrolases (também chamadas glicosidases) catalisam a hidrólise da ligação glicosídica para gerar dois açúcares menores. Elas são enzimas extremamente comuns com funções na natureza incluindo degradação da biomassa, como celulose e hemicelulose, em estratégias de defesa antibacteriana (por exemplo, lisozima), em mecanismos de patogênese (por exemplo, neuraminidases virais), e no funcionamento celular normal (por exemplo, aparando as manosidases envolvidas na biossíntese de glicoproteínas ligadas a N). Juntamente com as glicosiltransferases, as glicosidases constituem a principal maquinaria catalisadora para a síntese e a quebra de ligações glicosídicas.
Glicolipídeos
Florizina
Glicopeptídeos
Proteínas que contêm carboidratos ligados covalentemente a cadeias polipeptídicas. A molécula de proteína é o grupo predominante, sendo que o carboidrato representa apenas uma pequena porcentagem do peso total.
Glicoproteínas
Espectroscopia de Ressonância Magnética
Ácidos Siálicos
Amanita
Ácidos Urônicos
Ácidos Neuramínicos
Ácidos neuramínicos são glicosaminoglicanos derivados encontrados na superfície de células animais, desempenhando um papel importante na integridade estrutural e função de membranas celulares, além de estar envolvidos em processos biológicos como reconhecimento celular, adesão e transmissão de sinais.
Ácido N-Acetilneuramínico
N-acil derivado do ácido neuramínico, e.g., ácido N-acetilneuramínico. Ácidos siálicos ocorrem em muitos polissacarídeos, glicoproteínas e glicolipídeos em animais e bactérias. (Dorland, 28a ed, p1586)
Amino Açúcares
CARBOIDRATOS contendo um grupo amino. A GLICOSILAÇÃO de outros compostos com estes amino açúcares resulta em AMINOGLICOSÍDEOS.
Açúcares de Uridina Difosfato
Arabinose
Arabinose é um monossacarídeo (açúcar simples) do tipo pentose, presente em alguns polissacarídeos vegetais e microorganismos, com a fórmula química C5H10O5.
Monossacarídeos de Poli-Isoprenil Fosfato
Esses compostos atuam carreadores de monossacarídeos ativados na biossíntese de glicoproteínas e fosfolipídeos oligossacarídeos. Obtidos a partir do açúcar nucleosídeo difosfato e do poli-isoprenil fosfato.
Galactosamina
Galactosamina é um monossacarídeo aminado, um tipo de açúcar (monose), que ocorre naturalmente em glicoproteínas e glicolipídios do corpo humano.
Gliceraldeído
Sacarose
Trissacarídeos
Lignina
Polímero orgânico aromático natural mais abundante em todas as plantas vasculares. A lignina junto com a celulose e a hemicelulose são os principais componentes da parede celular das fibras de todas as madeiras e espécies de gramas. A lignina é composta por coniferil, p-comaril e álcoois sinapil em diferentes proporções em diversas espécies de plantas. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed)
Metilglucosídeos
Transportador de Glucose Tipo 5
Ácidos Sulfúricos
Erythrina
Especificidade por Substrato
Manosídeos
Glicosídeos formados pela reação do grupo hidroxil num átomo de carbono anomérico da manose com um álcool, formando um acetal. Incluem-se tanto os alfa- e beta-manosídeos.
Transporte Biológico
Açúcares Ácidos
'Ácidos Açúcares' referem-se a um tipo específico de carboidratos que contêm grupos funcionais Aldeído ou Cetona e podem existir na forma de monossacarídeos, tais como glicose e frutose, ou em oligossacarídeos e polissacarídeos mais complexos. Embora sejam chamados de "ácidos", eles não necessariamente possuem um pH ácido.
beta-Manosidase
Enzima que catalisa a hidrólise de resíduos terminais não redutores de beta-D-manose nos beta-D-manosídeos. A enzima desempenha um papel na degradação lisossômica das N-glucosilproteína glicanas. Em humanos, os defeitos na forma lisossômica da enzima resultam em um acúmulo de metabólitos intermediários de manosídeos e a doença BETA-MANOSIDOSE.
Galactanos
Polissacarídeos compostos de repetições de unidades de galactose. Podem consistir em cadeias ramificadas ou não ramificadas em quaisquer ligações.
Lectinas de Ligação a Manose
Galactosiltransferases
Relação Estrutura-Atividade
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Cromatografia Gasosa
Fracionamento de uma amostra vaporizada como uma consequência da partição entre uma fase móvel gasosa e uma fase estacionária presa em uma coluna. São de dois tipos, cromatografia gas-sólido, em que a fase estacionária é um sólido e gás-líquido, em que a fase estacionária é um líquido não volátil apoiado em uma matriz sólida inerte.
Estrutura Molecular
Pentoses
Classe de carboidratos que contêm cinco átomos de carbono.
Cromatografia Líquida de Alta Pressão
Glucuronatos
Derivados do ÁCIDO GLUCURÔNICO. Sob este descritor está uma ampla variedade de formas de ácidos, sais, ésteres e amidas que contêm a estrutura de glicose com carboxila no carbono 6.
Glicoesfingolipídeos
Lipídeos contendo pelo menos um resíduo monossacarídeo e/ou um esfingoide ou uma ceramida (CERAMIDAS). Estão subdivididos em: GLICOESFINGOLIPÍDEOS NEUTROS, compreendendo os monoglicosil- e oligoglicosilesfingóideos, e monoglicosil- e oligoglicosilceramidas, e GLICOESFINGOLIPÍDEOS ACÍDICOS, que compreendem os sialosilglicosilesfingolipídeos (GANGLIOSÍDEOS), SULFOGLICOESFINGOLIPÍDEOS (anteriormente conhecidos como sulfatidas), glicuronoglicoesfingolipídeos, e os fosfo e fosfonoglicoesfingolipídeos. (Tradução livre do original: IUPAC's webpage)
Cromatografia por Troca Iônica
Espectrometria de Massas
Glicosaminoglicanas
Espectrometria de Massas por Ionização por Electrospray
Técnica de espectrometria de massa usada para análise de compostos não voláteis tais como proteínas e macromoléculas. A técnica envolve preparação de gotas eletricamente carregadas das moléculas em análise dissolvidas em solvente. As gotas eletricamente carregadas entram em uma câmara de vácuo onde o solvente é evaporado. A evaporação de solvente reduz o tamanho da gota, através disso aumentando a repulsão coulombiana dentro da gota. Como as gotas carregadas se tornam menores, a carga excessiva dentro delas lhes faz desintegrar e liberar moléculas em teste. As moléculas volatilizadas são então analisados por espectrometria de massa.
Maltose
Dissacaridases
Enzimas intestinais que catalisam a hidrólise de dissacarídeos, como sacarose, maltose e lactose, em monossacarídeos simples para facilitar a absorção no organismo.
Cromatografia de Afinidade
Química
Concentração de Íons de Hidrogênio
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Transportador 1 de Glucose-Sódio
Sequência de Aminoácidos
Fenômenos Químicos
3-O-Metilglucose
Análogo da glucose não metabolizável que não é fosforilado pela hexoquinase. A 3-O-metilglucose é utilizada como marcador para a verificação do transporte de glucose através da avaliação da sua captação por diversos sistemas celulares e órgãos.
Heparitina Sulfato
Heteropolissacarídeo cuja estrutura é semelhante a HEPARINA. Acumula em indivíduos que têm mucopolissacaridose.
Ácido Glucurônico
Ácido de açúcar formado pela oxidação do carbono C6 da GLUCOSE. Além de ser um metabólito intermediário central da via do ácido urônico, o ácido glucurônico também desempenha papel na desentoxicação de certos medicamentos e toxinas por meio de sua conjugação com eles, formando GLUCURONÍDEOS.
Antígenos O
Antígenos somáticos de proteína lipopolissacarídica, geralmente de bactérias Gram-negativas, importantes na classificação sorológica do bacilo entérico. As cadeias O-específicas determinam a especificidade dos antígenos O de um dado sorotipo. Os antígenos O são a parte imunodominante da molécula de lipopolissacarídeo da célula bacteriana intacta. (Tradução livre do original: Singleton & Sainsbury, Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2d ed)
Pectinas
Polissacarídeos de alta massa molecular presentes na parede celular de todas as plantas. As pectinas unem as paredes celulares. São usadas como emulsificantes e estabilizantes na indústria alimentícia. Têm sido testadas para uma variedade de usos terapêuticos, inclusive como agentes antidiarreicos (em que geralmente não são mais consideradas efetivas), e no tratamento da hipercolesterolemia.
Glicosiltransferases
Enzimas que catalisam a transferência de grupos glicosil para um aceptor. Frequentemente, a molécula de outro carboidrato age como aceptor, mas o fosfato inorgânico também pode exercer este papel, como no caso das FOSFORILASES. Algumas enzimas deste grupo também catalisam a hidrólise, o que pode ser considerado como transferência de um grupo glicosil de um doador para a água. Entre as subclasses estão HEXOSILTRANSFERASES, PENTOSILTRANSFERASES, SIALILTRANSFERASES e aquelas que transferem outros grupos glicosil. EC 2.4.
Rafinose
Parede Celular
Sulfatases
Fetuínas
Família de globulinas alfa ligantes de cálcio sintetisadas no FÍGADO e que desempenham um papel essencial na manutenção da solubilidade do CÁLCIO no SANGUE. Além disto, as fetuínas contêm domínios aminoterminais de cistatina e são classificadas como cistatinas de tipo 3.
Gastrópodes
Lactose
Cromatografia em Gel
Heparina
Mucopolissacarídeo altamente ácido formado por partes iguais de D-glucosamina sulfatada e ácido D-glucurônico com pontes sulfamínicas. O peso molecular varia entre 6 a 20 mil. A heparina é encontrada e obtida do fígado, pulmões, mastócitos, etc., de vertebrados. Sua função é desconhecida, mas é utilizada para impedir a coagulação do sangue in vivo e in vitro sob a forma de muitos sais diferentes.
Síndromes de Malabsorção
Termo geral para um grupo de síndromes de DESNUTRIÇÃO causada por insuficiência da ABSORÇÃO INTESTINAL de nutrientes.
Cromatografia Gasosa-Espectrometria de Massas
Técnica microanalítica que combina espectrometria de massas e cromatografia gasosa para determinação qualitativa e quantitativa de compostos.
Mucinas
Mucoproteínas de massa molecular elevada que protegem a superfície das CÉLULAS EPITELIAIS por meio do estabelecimento de uma barreira contra matéria particulada e microrganismos. Mucinas ancoradas na membrana podem ter funções extras relacionadas com interações entre proteínas da superfície celular.
Sorbitol
Álcool poli-hídrico com aproximadamente metade da doçura da sacarose. Sorbitol pode ser encontrado na natureza, além de ser produzido sinteticamente a partir da glucose. Foi primeiramente utilizado como antidiurético e pode ainda ser utilizado como laxativo e em soluções para irrigamento durante alguns procedimentos cirúrgicos. É também utilizado em muitos processos industriais, como auxiliar farmacêutico e em muitas outras aplicações de pesquisa.