Inserção do DNA viral no DNA da célula hospedeira. Isto inclui a integração do DNA do fago no DNA bacteriano, (LISOGENIA), para formar um PRÓFAGO ou integração do DNA retroviral com o DNA celular para formar um PROVÍRUS.
Membro da família c-ets dos fatores de transcrição que se expressam preferencialmente em células de linhagens hematopoéticas e células endoteliais vasculares. Originalmente foi identificada como uma proteína que fornece um sítio de integração retroviral para a integração dos VÍRUS DA LEUCEMIA MURINA DE FRIEND.
Espécie de GAMARETROVIRUS contendo várias linhagens bem definidas, e que produz leucemia em camundongos. A doença geralmente é induzida injetando-se filtrado de tumores propagáveis em camundongos recém-nascidos.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Recombinases que inserem DNA exógeno no genoma hospedeiro. Alguns exemplos incluem proteínas codificadas pelos GENES POL de RETROVIRIDAE e também por BACTERIÓFAGOS temperados, sendo o mais conhecido o BACTERIÓFAGO LAMBDA.
Linhagem do VIRUS DA LEUCEMIA MURINA que surgiu durante a propagação do sarcoma S37, causador da leucemia linfoide em camundongos. Também infecta ratos e hamsters recém-nascidos, sendo aparentemente transmitido aos embriões no útero e aos recém-nascidos pelo leite materno.
Sequências duplas de DNA em cromossomos de eucariotos, os quais correspondem ao genoma de um vírus, transmitidos de uma geração celular à seguinte sem causar lise na célula hospedeira. Os próvirus frequentemente são associados à transformação celular neoplásica e são elementos-chave na biologia retroviral.
Genes celulares normais homólogos aos oncogenes virais. Os produtos dos proto-oncogenes são reguladores importantes de processos biológicos, e parecem estar envolvidos nos eventos que servem para manter o progresso ordenado ao longo do ciclo celular. Os proto-oncogenes têm nomes com a forma c-onc.
Representante do gênero ORTHOHEPADNAVIRUS, causador da hepatite B em humanos, sendo, aparentemente, causador também do CARCINOMA HEPATOCELULAR humano. A partícula de Dane é um virion de hepatite intacto, assim denominado por seu descobridor. Partículas tubulares e esféricas não infecciosas também são observadas no soro.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Vírus cujo material genético é RNA.
Transformação celular herdável, manifestada através de mudanças na divisão e no crescimento celular, e alterações nas propriedades da superfície celular. É induzida pela infecção por um vírus em transformação (transforming).
Neoplasia maligna primária de células hepáticas epiteliais. Abrange desde o tumor bem diferenciado com CÉLULAS EPITELIAIS, indistinguíveis dos HEPATÓCITOS normais até a neoplasia pouco diferenciada. As células podem ser uniformes, marcadamente pleomórficas, ou ainda, podem formar CÉLULAS GIGANTES. Vários esquemas classificatórios têm sido propostos.
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Tumores ou câncer do FÍGADO.
Ato de expelir partículas de vírus do corpo. As rotas importantes incluem o trato respiratório, o trato genital e o trato intestinal. A eliminação de vírus é um meio importante de transmissão vertical (TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇA INFECCIOSA).
Espécie de POLYOMAVIRUS, originalmente isolada no tecido renal do macaco Rhesus. Produz malignidade em cultura de células renais de humanos e de hamsters recém-nascidos.
Termo genérico para as doenças produzidas por vírus.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Vírus parasitas de plantas superiores a bactérias.
Vírus cujo ácido nucleico é o DNA.
Vírus que não possuem um genoma completo, de forma que não podem se replicar completamente ou não conseguem formar uma capa proteica. Alguns são defeituosos que dependem do hospedeiro, ou seja, só podem se replicar em sistemas celulares que fornecem a função genética específica que os vírus não possuem. Outros, chamados VÍRUS SATÉLITES, são capazes de se replicar somente quando seu defeito genético é suprido por um vírus auxiliar.
Procedimentos envolvidos em combinar módulos, componentes ou subsistemas desenvolvidos separadamente, de forma que eles trabalhem (juntamente) como um sistema completo.
Representante da espécie ALPHAVIRUS normalmente transmitido a aves, pelos mosquitos CULEX, no Egito, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália. Pode estar associado com febre em humanos. Os sorotipos (que diferem menos que 17 por cento na sequência dos nucleotídeos) incluem os vírus Babanki, Kyzylagach e Ockelbo.
Espécie típica de MORBILLIVIRUS, causadora do sarampo, doença humana altamente contagiosa que afeta principalmente as crianças.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 1 e neuraminidase 1. O subtipo H1N1 foi responsável pela pandemia de gripe espanhola em 1918.
Espécie típica de LYSSAVIRUS que causa raiva em humanos e outros animais. A transmissão ocorre principalmente por mordidas de animais, pela saliva. O vírus é neurotrópico, multiplicando-se em neurônios e miotubos de vertebrados.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 5 e neuraminidase 1. O subtipo H5N1 refere-se frequentemente ao vírus da gripe aviária que é endêmico em aves selvagens e muito contagioso entre AVES DOMÉSTICAS e selvagens. Frequentemente não infecta humanos, porém alguns casos já foram descritos.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 3 e neuraminidase 2. O subtipo H3N2 foi responsável pela pandêmica gripe de Hong Kong (em 1968).
Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA que pode infectar aves e mamíferos. Em humanos, é observado mais frequentemente na África, Ásia e Europa, apresentando-se como uma infecção silenciosa ou febre indiferenciada (FEBRE DO NILO OCIDENTAL). O vírus surgiu pela primeira vez, em 1999 na América do Norte. É transmitido principalmente pelo mosquito CULEX spp (que se alimenta principalmente nas aves), mas também pode ser transmitida pelo mosquito do Tigre Asiático (AEDES albopictus), que se alimenta principalmente de mamíferos.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Grupo de vírus do gênero PNEUMOVIRUS que causa infecções respiratórias em vários mamíferos. Os humanos e o gado são os mais afetados, embora infecções em cabras e carneiros já tenham sido observadas.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Mecanismo, pelo qual os vírus latentes, como os vírus tumorais transmitidos geneticamente (PROVÍRUS) ou PRÓFAGOS de bactérias lisogênicas, são induzidos a se replicar sendo liberados como vírus infecciosos. Pode ser realizado por vários estímulos endógenos e exógenos, incluindo os LIPOPOLISSACARÍDEOS de células B, hormônios glicocorticoides, pirimidinas halogenadas, RADIAÇÃO IONIZANTE, luz ultravioleta e vírus superinfectantes.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Capacidade de vírus patogênicos para permanecerem dormentes dentro de uma célula (infecção oculta). Acredita-se que nos eucariotos a ativação subsequente e a replicação viral sejam causadas por estimulação extracelular de fatores de transcrição celular. A latência nos bacteriófagos é mantida pela expressão de repressores viralmente codificados.
Representante da espécie VESICULOVIRUS, causador da doença com sintomas semelhantes aos da FEBRE AFTOSA em bovinos, cavalos e porcos. Pode ser transmitida a outras espécies, inclusive humanos, nos quais causa sintomas semelhantes aos da influenza.
Glicoproteínas de membrana dos vírus influenza que estão envolvidas na hemaglutinação, ligação de vírus e fusão de envelope. Catorze subtipos distintos de glicoproteínas HA e nove de glicoproteínas NA têm sido identificadas no VÍRUS DA INFLUENZA A. Não foram identificados subtipos para os vírus da Influenza B e C.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Ausência total ou parcial do cristalino do campo visual por qualquer causa, exceto após extração de cataratas. A afacia é de origem principalmente congênita ou resulta da SUBLUXAÇÃO DO CRISTALINO.
Espécie do gênero LENTIVIRUS (subgênero VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA DE PRIMATAS) que induz a síndrome de imunodeficiência adquirida em macacos e Símios Antropoides (SAIDS). A organização genética do SIV é virtualmente idêntica ao HIV.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Grupo de ALFARETROVIRUS, causador de sarcoma e outros tumores em galinhas e outras aves comestíveis, e também em pombos, patos e RATOS.
Proteínas bacterianas utilizadas por BACTERIÓFAGOS para incorporar seu DNA no DNA das bactérias "hospedeiras". São proteínas de ligação do DNA que atuam na recombinação genética assim como na regulação da transcrição e tradução.
Espécie típica de RUBULAVIRUS que causa doença infecciosa aguda em humanos, afetando principalmente crianças. A transmissão ocorre por gotículas de infecção.
Espécie de RESPIROVIRUS, também denominada vírus 2 da hemadsorção (HA2), causadora de laringotraqueíte em humanos (especialmente crianças).
As infecções produzidas por vírus oncogênicos. As infecções causadas por vírus DNA são menos numerosas, mas são mais diversas que aquelas causadas pelos vírus oncogênicos RNA.
Vírus que produzem aparência manchada nas folhas de plantas.
Espécie-tipo de ALPHARETROVIRUS, que produz leucose linfoide latente ou manifesta em aves.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Espécie do gênero HEPATOVIRUS que apresenta um sorotipo e duas linhagens: o VIRUS DA HEPATITE A HUMANA e o vírus simiesco da hepatite A, causadores de hepatite em humanos (HEPATITE A) e primatas, respectivemente.
Espécie de ALPHAVIRUS isolada na África central, ocidental e sul.
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Ligação de partículas virais a receptores na superfície celular do hospedeiro. No caso dos vírus com envelope, o ligante do virion é geralmente uma glicoproteína de superfície, assim como o receptor celular. Para os vírus sem envelope, o CAPSÍDEO viral serve como ligante.
Espécie de POLYOMAVIRUS que aparentemente infecta mais de 90 por cento das crianças, embora não seja claramente associada com nenhuma doença clínica da infância. O vírus permanece latente no corpo ao longo da vida, e pode ser reativado sob certas circunstâncias.
Quaisquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos influenciam o controle diferencial da ação gênica nos vírus.
Vírus cujas relações taxonômicas não foram estabelecidas.
Espécie de POLYOMAVIRUS originalmente isolada do cérebro de paciente com leucoencefalopatia multifocal progressiva. As iniciais do paciente, J.C., nomearam este vírus. A infecção não é acompanhada por nenhuma doença aparente, mas doença desmielinizante séria pode aparecer posteriormente, provavelmente pela reativação de vírus latentes.
Família de vírus de RNA causadores de influenza e outras doenças. Há cinco gêneros reconhecidos: INFLUENZAVIRUS A, INFLUENZAVIRUS B, INFLUENZAVIRUS C, ISAVIRUS e THOGOTOVIRUS.
Espécie-tipo de ORBIVIRUS que causa uma séria doença em carneiros, especialmente cordeiros. Pode também afetar ruminantes selvagens e outros animais domésticos.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Doenças virais causadas por ORTHOMYXOVIRIDAE.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Representante da espécie RESPIROVIRUS (subfamília PARAMYXOVIRINAE), sendo a versão murina do VÍRUS 1 DA PARAINFLUENZA HUMANA, distinto pela especificidade do hospedeiro.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Gênero de vírus (família HERPESVIRIDAE, subfamília ALPHAHERPESVIRINAE) semelhantes ao herpes simples. Seu representante é o HERPEVIRUS HUMANO 1.
Espécie típica do gênero FLAVIVIRUS. O principal vetor de transmissão (em humanos) é o mosquito AEDES spp.
Espécie típica de TOBAMOVIRUS que causa a doença do mosaico do tabaco. A transmissão ocorre por inoculação mecânica.
Infecções por pneumovirus causadas por VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO. Humanos e bovinos são os mais afetados, mas infecções em cabras e carneiros também têm sido relatadas.
Espécie típica de LEPORIPOXVIRUS que causa mixomatose infecciosa, uma doença generalizada severa, em coelhos. Tumores não estão sempre presentes.
Inativação de virus por técnicas não relacionadas com a imunologia. Entre elas estão alterações extremas de pH, tratamento por CALOR, radiação ultravioleta, RADIAÇÃO IONIZANTE, DESSECAÇÃO, ANTISSÉPTICOS, DESINFETANTES, solventes orgânicos e DETERGENTES.
Espécie de ORTHOPOXVIRUS, agente etiológico da VARÍOLA BOVINA. É estreitamente relacionada com o VÍRUS DE VACÍNIA, mas antigenicamente diferente dele.
Alterações morfológicas visíveis, em células infectadas por vírus. Inclui a paralisação de RNA celular e síntese proteica, fusão celular, liberação de enzimas lisossômicas, alterações na permeabilidade da membrana celular, alterações difusas em estruturas intracelulares, presença de inclusão de corpos virais e aberrações cromossômicas. Exclui a transformação maligna, que é a TRANSFORMAÇÃO CELULAR, VIRAL. Os efeitos citopatogênicos virais dão um método valioso para identificação e classificação de vírus infectantes.
Incluem o espectro das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana que vão desde o estado soropositivo assintomático, passando pelo complexo relação-AIDS até a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS).
Espécie de ORTHOPOXVIRUS que causa infecções em humanos. Desde 1977 não houve relato de infecções, e se acredita que o vírus atualmente esteja virtualmente extinto.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Espécie típica de PNEUMOVIRUS e causa importante de doença respiratória inferior em crianças. Frequentemente apresenta-se com bronquite e broncopneumonia e é ainda caracterizada por febre, tosse, dispneia, palidez e respiração dificultada, com chiado.
Espécie de ARENAVIRUS, parte dos ARENAVÍRUS DO VELHO MUNDO, agente etiológico da FEBRE LASSA. O vírus Lassa é um agente infeccioso comum em humanos na África Ocidental. Seu hospedeiro natural é o camundongo multimamário 'Mastomys natalensis'.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Espécie tipo de LENTIVIRUS e agente etiológico da AIDS. É caracterizado pelo seu efeito citopático e pela afinidade pelo linfócito T CD4+.
Espécie de ALPHAVIRUS que causa uma febre aguda semelhante a dengue.
Infecção viral aguda em humanos envolvendo o trato respiratório. Caracterizada por inflamação da MUCOSA NASAL, FARINGE, conjuntiva, cefaleia e mialgia grave, frequentemente generalizada.
Representante da espécie (gênero NOROVIRUS) isolado pela primeira vez nas fezes de crianças em idade escolar que estavam sofrendo de GASTROENTERITE, em Norwalk, Ohio (1968). Os viriões são partículas esféricas não envelopadas que contêm uma única proteína. Linhagens múltiplas foram nomeadas a partir dos lugares em que ocorreram as epidemias.
Coleção de vírus RNA de fita simples espalhados entre as famílias Bunyaviridae, Flaviviridae e Togaviridae, cuja propriedade comum é a capacidade de induzir afecções encefalíticas em hospedeiros infectados.
Infecções por vírus de DNA referem-se a doenças causadas por vírus que infectam células hospedeiras e incorporam seu material genético, geralmente em forma de DNA dupla hélice, no genoma do hospedeiro, resultando em uma variedade de sintomas e patologias dependendo do tipo de vírus e local da infecção.
Processos, propriedades e atividades dos VIRUS.
Espécie típica de SIMPLEXVIRUS que causa a maioria das formas de herpes simplex não genital em humanos. A infecção primária ocorre principalmente em crianças, e então o vírus fica latente no gânglio da raiz dorsal. É então reativado periodicamente ao longo da vida, causando principalmente afecções benignas.
Representante do LYMPHOCRYPTOVIRUS (subfamília GAMMAHERPESVIRINAE) que infecta as células B em humanos. Acredita-se que seja o agente causador da MONONUCLEOSE INFECCIOSA e está fortemente associado com LEUCOPLASIA PILOSA oral, LINFOMA DE BURKITT e outras doenças malignas.
Espécie de GAMMARETROVIRUS que causa leucemia, linfossarcoma, imunodeficiência ou outras doenças degenerativas em gatos. Diversos oncogenes celulares conferem ao FeLV a capacidade de induzir sarcomas (veja também VÍRUS DO SARCOMA FELINO).
Infecção com o HERPESVIRUS 4 HUMANO que pode facilitar o desenvolvimento de vários transtornos linfoproliferativos. Esses incluem o LINFOMA DE BURKITT (tipo africano), a MONONUCLEOSE INFECCIOSA e a LEUCOPLASIA bucal PILOSA .
Proteínas virais componentes das PARTÍCULAS VIRAIS montadas maduras. Podem incluir proteínas centrais do nucleocapsídeoo (proteínas gag), enzimas contidas dentro das partículas virais (proteínas pol) e componentes de membrana (proteínas env). Não estão incluídas as proteínas codificadas pelo GENOMA VIRAL produzidas nas células infectadas, mas que não estão empacotadas nas partículas virais maduras, isto é, as denominadas PROTEÍNAS VIRAIS NÃO ESTRUTURAIS.
Qualquer dos vírus que causam inflamação do fígado. Inclui vírus tanto de DNA quanto de RNA, assim como vírus que infectam humanos e animais.
Gênero de FLAVIVIRIDAE que causa a HEPATITE C, transmitida parenteralmente e associada com transfusões e abuso de drogas. O representante da espécie é o vírus da hepatite C.
Proteínas que formam o CAPSÍDEO de VÍRUS.
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Subgrupo (gênero FLAVIVIRUS) causador de encefalites e febres hemorrágicas, encontrado na Europa Ocidental e Oriental e na anterior União Soviética. É transmitido por CARRAPATOS e há transmissão associada ao leite de bovinos, cabras e ovinos virêmicos.
Espécie de RESPIROVIRUS frequentemente isolado em crianças pequenas com faringite, bronquite e pneumonia.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Espécie típica de APHTHOVIRUS causadora de DOENÇAS NA BOCA E NOS PÉS de animais com casco fendido. Há vários sorotipos.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Representante da espécie do BETARETROVIRUS, em geral latente nos camundongos. Em presença de influências hormonais apropriadas, causa adenocarcinoma mamário nas linhagens de camundongos geneticamente susceptíveis.
Linhagem de VIRUS DA LEUCEMIA MURINA, que produz leucemia do tipo retículo-celular, com infiltração maciça do fígado, baço e medula óssea. Infecta camundongos das linhagens DBA/2 e Swiss.
Subtipos específicos de hemaglutinina codificados por VÍRUS.
Linhagem de VIRUS T-LINFOTRÓPICO 1 DE PRIMATAS isolada de células T4 maduras em pacientes com malignidades de linfoproliferação T. Causa leucemia das células T do adulto (LEUCEMIA-LINFOMA AGUDA DE CÉLULAS T ASSOCIADA A HTLV-1) e está envolvida em micoses fungoides, SÍNDROME DE SÉZARY e PARAPARESIA TROPICAL ESPÁSTICA.
Espécie de ARTERIVIRUS que causa doenças reprodutivas e respiratórias em porcos. A linhagem europeia é chamada de vírus Lelystad. A transmissão pelo ar é comum.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Loci específicos [existentes], tanto nas moléculas de DNA de bactérias (attB) como nas de fagos (attP), que delineiam os locais onde ocorre a recombinação entre eles, quando o DNA do fago é integrado (inserido) no DNA bacteriano durante a LISOGENIA.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Infecções por vírus de RNA referem-se a doenças causadas por agentes patogénicos que possuem genoma de ácido ribonucleico, incluindo diversos tipos como vírus da gripe, HIV e SARS-CoV-2.
Gênero da família PARVOVIRIDAE, subfamília PARVOVIRINAE, que é dependente da co-infecção com adenovírus auxiliares ou vírus de herpes para replicação eficiente. A espécie típica é o vírus adeno-associado 2.
Enzima do vírus da imunodeficiência humana, necessária para integrar o DNA viral no DNA celular no núcleo de uma célula hospedeira. A integrase de HIV é uma DNA nucleotidiltransferase codificada pelo gene pol.
Vírus defeituosos que podem se multiplicar somente por associação com vírus auxiliar, que complementa o gene defeituoso. Vírus satélites podem estar associados com certos vírus de plantas, de animais ou bacteriófagos. Diferenciam-se do RNA SATÉLITE, pois os vírus satélites codificam sua própria capa proteica.
VIRUS seletivos para tumores, de replicação competente, e com efeitos antineoplásicos, seja produzindo proteínas que aumentam a citotoxicidade e/ou provocando resposta imune antitumoral. Sua engenharia genética permite replicação em células cancerosas (CÂNCER), mas não em células normais, e são utilizados na TERAPIA VIRAL ONCOLÍTICA.
Espécie típica de PARAPOXVIRUS que causa infecção cutânea em hospedeiros naturais, geralmente jovens carneiros. Humanos podem contrair lesões cutâneas locais por contato. O vírus aparentemente persiste no solo.
Subordem de PRIMATAS composta por oito famílias: CEBIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), ATELIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), CERCOPITHECIDAE (macacos do Velho Mundo), HYLOBATIDAE (gibões e siamangs), CALLITRICHINAE (saguis e tamaris) e HOMINIDAE (humanos e grandes símios).
Grupo de vírus (gênero PESTIVIRUS) causador de diarreia, febre, ulcerações orais, síndrome hemorrágica e várias lesões necróticas entre bovinos e outros animais domésticos. As duas espécies (genótipos) BVDV-1 and BVDV-2 apresentam diferenças antigênicas e patológicas. A designação histórica BVDV consistiu em ambos os genótipos (desconhecidos).
Interações entre um hospedeiro e um patógeno, geralmente resultando em doença.
Sequência de tripletes nucleotídicos sucessivos lidos como códons que especificam AMINOÁCIDOS e começam com um CÓDON DE INICIAÇÃO e terminam com um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO).
Grupo de vírus (gênero GAMARETROVIRUS) de replicação defeituosa capazes de transformar células, mas que se replicam e produzem tumores somente na presença do VÍRUS DA LEUCEMIA MURINA.
Espécie de vírus RNA de fita-positiva (gênero HEPEVIRUS), causador de HEPATITE E (hepatites não A e não B) transmitida entericamente.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Vírus da imunodeficiência humana é um termo histórico não taxonômico que se refere a qualquer uma das duas espécies, em particular HIV-1 e/ou HIV-2. Antes de 1986, foi denominado Vírus Tipo III T-Linfotrópico Humano/Vírus Associado à Linfadenopatia (HTLV-III/LAV). De 1986 a 1990, foi reconhecido como espécie oficial denominada HIV. Desde 1991, HIV não foi mais considerado um nome de espécie oficial. As duas espécies foram rotuladas HIV-1 e HIV-2.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Enzima que catalisa a hidrólise de ligações alfa-2,3, alfa-2,6 e alfa-2,8 (a uma velocidade decrescente, respectivamente) dos resíduos siálicos terminais de oligossacarídeos, glicoproteínas, glicolipídeos, ácido colomínico e substrato sintético. (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992)
Proteínas encontradas principalmente em vírus DNA e RNA icosaédricos. Elas consistem em proteínas diretamente associadas com os ácidos nucleicos dentro da NUCLEOCÁPSIDE.