Infecções por Treponema
As infecções por bactérias do gênero TREPONEMA.
Bouba
Infecção sistêmica não venérea que ocorre nos trópicos causada pelo TREPONEMA PALLIDUM da subespécie pertenue.
Sífilis
Doença contagiosa venérea causada pela espiroqueta TREPONEMA PALLIDUM.
Sorodiagnóstico da Sífilis
Testes sorológicos para sífilis.
Teste de Imobilização do Treponema
Sorodiagnóstico da sífilis por emprego do antígeno Treponema pallidum obtido da orquite da sífilis do coelho. Os treponemas são mantidos vivos por algumas horas em um meio especial. Quando o soro sifilítico e o complemento são adicionados e incubados, os treponemas são imobilizados, ou seja, param de se mover.
Teste de Absorção do Anticorpo Treponêmico Fluorescente
Ensaio sorológico que detecta anticorpos de Treponema pallidum, o agente etiológico da sífilis. Após diluição do soro do paciente para remoção de anticorpos não específicos, o soro é misturado a uma lâmina de vidro com filtrado de Nichol de Treponema pallidum. Ocorre uma reação antígeno-anticorpo se o teste é positivo, e os anticorpos ligados são detectados com anticorpos fluoresceinados de gama globulina anti-humana.
Treponema
Neurossífilis
Infecções do sistema nervoso central causadas por TREPONEMA PALLIDUM que se apresenta com uma variedade de síndromes clínicas. A fase inicial da infecção normalmente causa uma reação meníngea leve ou assintomática. A forma meningovascular pode se apresentar agudamente como INFARTO ENCEFÁLICO. A infecção pode também permanecer subclínica por vários anos. As síndromes tardias incluem paresia geral, TABES DORSAL, sífilis das meninges, ATROFIA ÓPTICA sifilítica e sífilis espinhal. Paresia geral é caracterizada por DEMÊNCIA progressiva, DISARTRIA, TREMOR, MIOCLONIA, CONVULSÕES e pupilas de Argyll-Robertson. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp717-9)
Reaginas
Sífilis Congênita
Testes de Hemaglutinação
Sífilis Latente
Imunofluorescência
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.