Infiltração lipídica das células parenquimatosas hepáticas, resultando em um fígado de coloração amarelada. O acúmulo anormal de lipídeos, normalmente é sob forma de TRIGLICERÍDEOS, como uma única gota grande ou múltiplas gotículas. O fígado gorduroso é causado por um desequilíbrio no metabolismo de ÁCIDOS GRAXOS.
Infiltração lipídica das células do parênquima hepático devido ao abuso de álcool. As trocas gordurosas no fígado gorduroso alcoólico podem ser reversíveis dependendo da quantidade de TRIGLICERÍDEOS acumulado.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Ácidos monobásicos orgânicos derivados de hidrocarbonetos pela oxidação equivalente de um grupo metil em um álcool, aldeído e, então, ácido. Ácidos graxos são saturados e não saturados (ÁCIDOS GRAXOS NÃO SATURADOS).
Processos patológicos do FÍGADO.
A doença hepática na qual a microcirculação normal, a anatomia vascular no geral, e a arquitetura hepática têm sido destruídas e alteradas de modo variado por septos fibrosos ao redor de nódulos parenquimatosos regenerados ou em regeneração.
Transferência de uma parte do fígado ou do fígado inteiro, de um ser humano ou animal a outro.
Tumores ou câncer do FÍGADO.
Enzima que catalisa a conversão de L-alanina e 2-oxoglutarato a piruvato e L-glutamato. EC 2.6.1.2.
Testes sanguíneos usados para avaliar o quão bem o fígado de um paciente está trabalhando e também para ajudar a diagnosticar doenças hepáticas.
ÁCIDOS GRAXOS encontrados no plasma que se complexam com a ALBUMINA SÉRICA para seu transporte. Estes ácidos graxos não estão na forma de éster de glicerol.
Vesículas fechadas formadas por retículo endoplasmático fragmentado quando as células ou tecido do fígado são rompidos por homogeneização. Estas vesículas podem ser lisas ou rugosas.
Reparo ou renovação do tecido hepático.
Processos fisiológicos na biossíntese (anabolismo) e degradação (catabolismo) de LIPÍDEOS.
Triglicerídeos referem-se a um tipo de gordura presente no sangue, responsável por fornecer energia ao organismo e armazenada nos tecidos adiposos quando excessiva.
Enzimas que catalisam a síntese de ÁCIDOS GRAXOS a partir de derivados de acetil-CoA e malonil-CoA.
Mitocôndrias localizadas em hepatócitos. Como em todas as mitocôndrias, existe uma membrana interna e uma externa, criando conjuntamente dois compartimentos mitocondriais separados: o espaço da matriz interna e um espaço intermembranar muito mais estreito. Na mitocôndria hepática, aproximadamente 67 por cento das proteínas totais da mitocôndria localizam-se na matriz. (Tradução livre do original: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 2d ed, p343-4)
Proteínas intracelulares que se ligam reversivelmente a ligantes hidrofóbicos, incluindo ÁCIDOS GRAXOS saturados e insaturados, EICOSANOIDES e RETINOIDES. São consideradas uma família de proteínas altamente conservada e ubiquamente expressada, que pode desempenhar um papel no metabolismo de LIPÍDEOS.
O principal componente estrutural do FÍGADO. São CÉLULAS EPITELIAIS especializadas, organizadas em pratos interconectados chamadas lóbulos.
Variação de doenças hepáticas clínicas que vão desde anormalidades bioquímicas brandas até FALÊNCIA HEPÁTICA AGUDA, causada por medicamentos (ou drogas), metabólitos de medicamentos (ou drogas) e compostos químicos do ambiente.
Redução da efetividade da INSULINA em diminuir a glicemia: há a necessidade do uso de 200 unidades ou mais de insulina por dia para impedir a HIPERGLICEMIA ou a CETOSE.
Doenças hepáticas associadas com ALCOOLISMO. Geralmente se refere à coexistência de duas ou mais subentidades, i. é, FÍGADO GORDUROSO ALCOÓLICO, HEPATITE ALCOÓLICA e CIRROSE HEPÁTICA ALCOÓLICA.
Gorduras contidas nos alimentos, principalmente nas carnes, óleos vegetais, manteiga e margarina. (MAHAN & ESCOTT-STUMP 2002). Mais de 95 por cento da ingestão total de gorduras é composta por triacilgliceróis. O restante está na forma de fosfolipídeos, ácidos graxos livres, colesterol e esteróis vegetais. (SHILS 2003)
Afecção suscitada pela deficiência de COLINA em animais. A colina é conhecida como um agente lipotrófico, por ter sido demonstrado que promove o transporte do excesso de gordura do fígado, sob certas condições em animais de laboratório. A deficiência combinada de colina (incluída no complexo da vitamina B) e todos os outros doadores de grupamentos metil, causam cirrose hepática em alguns animais. Diferente de compostos normalmente considerados como vitaminas, a colina não serve como cofator em reações enzimáticas. (Tradução livre do original: Saunders Dictionary & Encyclopedia of Laboratory Medicine and Technology, 1984)
Moléculas de ácido orgânico de cadeia longa que devem ser obtidas da dieta. São exemplos os ÁCIDOS LINOLEICOS e ÁCIDOS LINOLÊNICOS.
Termo genérico para gorduras e lipoides, constituintes do protoplasma, solúveis em álcool e éter, e são insolúveis em água. Compreendem as gorduras, óleos graxos, óleos essenciais, ceras, fosfolipídeos, glicolipídeos, sulfolipídeos, aminolipídeos, cromolipídeos (lipocromos) e ácidos graxos. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Estado no qual o PESO CORPORAL está grosseiramente acima do peso aceitável ou ideal, geralmente devido a acúmulo excessivo de GORDURAS no corpo. Os padrões podem variar com a idade, sexo, fatores genéticos ou culturais. Em relação ao ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, um IMC maior que 30,0 kg/m2 é considerado obeso e um IMC acima de 40,0 kg/m2 é considerado morbidamente obeso (OBESIDADE MÓRBIDA).
Enzimas da classe das transferases que catalisam a conversão de L-aspartato e 2-cetoglutarato em oxaloacetato e L-glutamato. EC 2.6.1.1.
Família de enzimas que catalisam as reações de syn-desidrogenação regiosseletiva, quimiosseletiva e estereosseletiva. Estas enzimas funcionam através de um mecanismo que está vinculado diretamente à redução de OXIGÊNIO molecular.
Síntese de novo de gordura corporal. Inclui os processos sintéticos dos ÁCIDOS GRAXOS e dos TRIGLICERÍDEOS subsequentes no FÍGADO e no TECIDO ADIPOSO. A lipogênese é regulada por vários fatores, entre os quais estão os elementos nutricional, hormonal e genético.
Circulação de SANGUE através do FÍGADO.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO.
Enzima, às vezes, denominada GGT com papel chave na síntese e degradação da GLUTATIONA (GSH, tripeptídeo que protege as células de várias toxinas). Catalisa a transferência de parte da gama-glutamil para um aminoácido aceptor.
Extratos não caracterizados de tecido hepático contendo fatores específicos com atividades específicas; uma fração termoestável solúvel de fígado de mamífero é usada no tratamento da anemia perniciosa.
Consumo excessivo de GORDURAS NA DIETA.
Grupo de fatores metabólicos de risco para as DOENÇAS CARDIOVASCULARES e o DIABETES MELLITUS TIPO 2. Entre os componentes principais da síndrome X metabólica estão excesso de GORDURA ABDOMINAL, DISLIPIDEMIA aterogênica, HIPERTENSÃO, HIPERGLICEMIA, RESISTÊNCIA À INSULINA, um estado pró-inflamatório e pró-trombótico (TROMBOSE). (Tradução livre do original: AHA/NHLBI/ADA Conference Proceedings, Circulation 2004; 109:551-556)
Ácidos graxos que são insaturados somente em uma posição.
Tumores induzidos experimentalmente no FÍGADO.
Lipídeos que contêm um ou mais grupos fosfatos, particularmente aqueles derivados tanto do glicerol (fosfoglicerídeos, ver GLICEROFOSFOLIPÍDEOS) ou esfingosinas (ESFINGOLIPÍDEOS). São lipídeos polares de grande importância para a estrutura e função das membranas celulares, sendo os lipídeos mais abundantes de membranas, embora não sejam armazenados em grande quantidade.
Proteína de ligação a elemento regulador de esterol que regula a expressão dos GENES envolvidos no metabolismo dos ÁCIDOS GRAXOS e na LIPOGÊNESE. As duas principais isoformas de proteínas existem devido ao PROCESSAMENTO ALTERNATIVO.
Método regular de ingestão de comida e bebida adotado por uma pessoa ou animal.
Ácido Orótico é uma forma hipourinária da vitamina B12 que desempenha um papel na síntese de DNA e no metabolismo de aminoácidos, geralmente encontrado em suplementos dietéticos e utilizado clinicamente para tratar distúrbios hiperuricémicos e neurodegenerativos.
Forma de FALÊNCIA HEPÁTICA de início rápido, também conhecida como falência hepática fulminante, causada por uma lesão hepática grave ou perda massiva de HEPATÓCITOS. Caracteriza-se por desenvolvimento súbito de disfunção hepática e ICTERÍCIA. A falência hepática aguda pode progredir para uma disfunção cerebral e até para o coma hepático dependendo da etiologia que inclui ISQUEMIA hepática, toxicidade aos medicamentos, infiltração maligna e hepatite viral, como HEPATITE B e HEPATITE C pós-transfusão.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Transtornos crônicos induzidos experimentalmente nas células parenquimáticas do fígado para encontrar um modelo para CIRROSE HEPÁTICA.
Líquido claro e incolor que é rapidamente absorvido no trato gastrointestinal e distribuído por todo o corpo. Possui atividade bactericida e é frequentemente utilizado como desinfetante tópico. É amplamente utilizado como solvente e na preservação de preparações farmacológicas, bem como matéria-prima das BEBIDAS ALCOÓLICAS.
Acúmulo solitário ou múltiplo de PUS no fígado como resultado de infecção por bactéria, protozoário ou outros agentes.
Queratina tipo I encontrada em associação com QUERATINA-8, em epitélio interno simples, ou com predomínio de monocamada.
Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
Principal esterol de todos os animais superiores, distribuído nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro e na medula espinhal, e nas gorduras e óleos animais.
FIBROSE do parênquima hepático devido ao excesso crônico de CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS.
Ampla categoria de proteínas transportadoras de membrana que transportam especificamente ácidos graxos livres através das membranas celulares. Desempenham um papel importante no METABOLISMO DOS LIPÍDEOS em CÉLULAS que utilizam os ácidos graxos livres como fonte de energia.
Ácido graxo saturado comum encontrado em gorduras e ceras incluindo azeite de oliva, óleo de palmeira, e lipídeos corporais.
Um grupo de ácidos graxos de dezesseis carbonos que não contêm duplas ligações.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Excisão de todo (h. total) ou parte (h. parcial ou subtotal) do fígado. (Dorland, 28a ed)
Enzima dependente do citocromo P-450 induzida por etanol que metaboliza vários pré-carcinógenos, drogas e solventes a metabólitos reativos. Os substratos incluem ETANOL, ANESTÉSICOS INALATÓRIOS, BENZENO, ACETAMINOFEN e outros compostos de baixo peso molecular. A CYP2E1 tem sido usada como um marcador enzimático no estudo do abuso de álcool.
Glicose no sangue.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
Álcoois primários de cadeia linear, normalmente com alto peso molecular, porém podem variar e conter até mesmo 4 carbonos. São derivados de gorduras naturais e óleos, incluindo os álcoois laurílico, estearílico, oleílico e linoleílico. São utilizados na indústria farmacêutica, cosmética e têxtil e na fabricação de detergentes, plásticos e óleos lubrificantes.
Ácido graxo insaturado, sendo o mais amplamente distribuído e abundante ácido graxo na natureza; usado comercialmente no preparo de oleatos e de loções, e como um solvente farmacêutico. (Stedman, 25a ed)
Enzima que catalisa a formação de oleoil-CoA, A, e água, a partir de estearoil-CoA, AH2 e oxigênio, onde AH2 é um doador inespecífico de hidrogênio.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos de cruzamentos entre animais da mesma ninhada que vêm ocorrendo por vinte ou mais gerações ou por cruzamento entre progenitores e ninhada, com algumas restrições. Também inclui animais com longa história de procriação em colônia fechada.
Grupo de ácidos graxos contendo 18 átomos de carbono e uma ligação dupla no carbono ômega 9.
ÁCIDOS GRAXOS NÃO SATURADOS que contêm ao menos uma dupla ligação com a configuração trans, o que resulta num maior ângulo de ligação que na configuração cis. Isto resulta na cadeia de ácido graxo mais estendida, similar à dos ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS, com maior espessamento e redução de fluidez. A HIDROGENAÇÃO dos ácidos graxos não saturados aumenta o conteúdo trans.
Neoplasia maligna primária de células hepáticas epiteliais. Abrange desde o tumor bem diferenciado com CÉLULAS EPITELIAIS, indistinguíveis dos HEPATÓCITOS normais até a neoplasia pouco diferenciada. As células podem ser uniformes, marcadamente pleomórficas, ou ainda, podem formar CÉLULAS GIGANTES. Vários esquemas classificatórios têm sido propostos.
Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
Ácidos graxos de cadeia curta com mais de seis átomos de carbonos em comprimento. São os principais produtos finais da fermentação microbial no trato digestório de ruminantes. Apresentam-se também implicados na causa de distúrbios neurológicos em humanos.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Monossacarídeo encontrado em frutas doces e mel, solúvel em água, álcool ou éter. É empregado como conservante e em infusão intravenosa na alimentação parenteral.
Tecido gorduroso dentro da CAVIDADE ABDOMINAL, incluindo as gorduras visceral e retroperitoneal. É a gordura metabolicamente mais ativa do corpo, facilmente acessível para LIPÓLISE. O aumento da gordura visceral está associado com as complicações metabólicas da OBESIDADE.
Excesso de LIPÍDEOS no sangue.
Linhagem de células tumorais hepáticas humanas usadas para estudar uma variedade de funções metabólicas específicas do fígado.
Enzima da classe das hidrolases que catalisa a reação de triacilglicerol e água para produzir diacilglicerol e um ânion de ácido graxo. É produzida por glândulas na língua e pelo pâncreas e inicia a digestão de gorduras alimentares. EC 3.1.1.3.
Fracionamento de uma amostra vaporizada como uma consequência da partição entre uma fase móvel gasosa e uma fase estacionária presa em uma coluna. São de dois tipos, cromatografia gas-sólido, em que a fase estacionária é um sólido e gás-líquido, em que a fase estacionária é um líquido não volátil apoiado em uma matriz sólida inerte.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Sais e ésteres do ácido palmíticos, ácido monocarboxílico saturado de dezesseis carbonos.
Fonte primária de energia dos seres vivos. Ocorre naturalmente e é encontrada em frutas e outras partes das plantas em seu estado livre. É utilizada terapeuticamente na reposição de líquidos e nutrientes.
Camundongos mutantes que exibem marcada obesidade associada à hiperingestão, hiperglicemia, hiperinsulinemia, resistência marcada à insulina e infertilidade quando em estado de homozigose. Podem ser endogâmicos ou híbridos.
Subclasse de enzimas da classe das transferases que catalisam a transferência de um grupo amino de um doador (geralmente um aminoácido) para um receptor (geralmente um 2-cetoácido). A maioria é proteína do tipo piridoxal fosfato. (Dorland, 28a ed)
Hormônio pancreático de 51 aminoácidos que desempenha um papel fundamental no metabolismo da glucose, suprimindo diretamente a produção endógena de glucose (GLICOGENÓLISE, GLUCONEOGÊNESE) e indiretamente a secreção de GLUCAGON e a LIPÓLISE. A insulina nativa é uma proteína globular composta por um hexâmero coordenado de zinco. Cada monômero de insulina contém duas cadeias, A (21 resíduos) e B (30 resíduos), ligadas entre si por duas pontes dissulfeto. A insulina é usada para controlar o DIABETES MELLITUS TIPO 1.
Ésteres glicerílicos de um [tipo de] ácido graxo (ou mistura de ácidos graxos). Quando puros, geralmente são inodoros, incolores e sem sabor; mas, dependendo da origem, podem ter sabor. As gorduras são insolúveis em água e solúveis na maioria dos solventes orgânicos. Ocorrem em tecidos animais e vegetais e geralmente são obtidas através de fervura ou extração sob pressão. Elas são importantes na dieta (LIPÍDEOS NA DIETA) como fonte de energia (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed).
Glicogênio armazenado no fígado. (Dorland, 28a ed)
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Células fagocíticas especializadas do SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR encontradas na superfície luminal dos sinusoides hepáticos. Filtram bactérias e pequenas proteínas estranhas do sangue, e destroem hemácias envelhecidas.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Duas populações de ratos Zucker foram citadas em pesquisa - os "gordos" ou obesos e os magros. Os ratos "gordos" (Rattus norvegicus) apareceram como mutantes espontâneos. A condição de obesidade parece ser devida a um único gene recessivo.
Ampliação do fígado.
Fatores endógenos ou fármacos que aumentam o transporte e metabolismo de LIPÍDEOS, incluindo a síntese de LIPOPROTEÍNAS pelo FÍGADO e sua absorção por tecidos extra-hepáticos.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Enzima carboxilante que catalisa a conversão de ATP, acetil-CoA e HCO3- a ADP, ortofosfato e malonil-CoA. É uma proteína biotinilada que também catalisa a transcarboxilação. A enzima de planta também carboxila propanoil-CoA e butanoil-CoA. EC 6.4.1.2.
Oxidação de lipídeos catalisada por peroxidase, usando peróxido de hidrogênio como recebedor de elétrons.
Afecção caracterizada por uma concentração anormalmente elevada de CORPOS CETÔNICOS no sangue (acetonemia) ou na urina (acetonuria). É um sinal de COMPLICAÇÕES DO DIABETES, inanição, alcoolismo ou de um distúrbio metabólico das mitocôndrias (ex.: DOENÇA DA URINA DE XAROPE DE BORDO).
Ácido octadecanoico; um dos mais abundantes ácidos graxos encontrados em lipídeos animais; usado em preparações farmacêuticas, pomadas, sabões e supositórios. (Stedman, 25a ed)
Dispositivos para simular as atividades do fígado. Eles geralmente consistem de um híbrido entre materiais biológicos e artificiais.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Proteína de 30 kDa relacionada com o COMPLEMENTO C1Q, o produto gênico mais abundante secretado por células adiposas do TECIDO ADIPOSO branco. A adiponectina modula diversos processos fisiológicos, como o metabolismo da GLUCOSE, dos ÁCIDOS GRAXOS e das respostas imunes. A queda dos níveis de adiponectina plasmática está associada com RESISTÊNCIA À INSULINA, Diabetes Mellitus Tipo 2, OBESIDADE e ATEROSCLEROSE.
Solvente de óleos, gorduras, esmaltes, vernizes, ceras de borrachas, resinas e matéria-prima na fabricação de compostos orgânicos. Envenenamento por inalação, ingestão ou absorção pela pele é possível e provavelmente letal. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed)
Ácido 2-Amino-4(etiltio)butírico. Antimetabólito e antagonista da metionina que interfere na incorporação de aminoácidos pelas proteínas e com a utilização do ATP celular. Também está associado à formação de neoplasias hepáticas.
Indicador da densidade do corpo que é determinado pela relação entre o PESO CORPORAL e a ESTATURA. IMC=peso (kg)/altura ao quadrado (m2). O IMC se correlaciona com a gordura corporal (TECIDO ADIPOSO). Sua relação varia com a idade e o gênero. Para adultos, o IMC se encontra nestas categorias: abaixo de 18.5 (subpeso), 18.5-24.9 (normal), 25.0-29.9 (sobrepeso), 30.0 ou superior (obeso). (Tradução livre do original: National Center for Health Statistics, Centers for Disease Control and Prevention)
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Estágio final de uma doença no fígado quando ocorre a irreversibilidade da falência hepática e a necessidade de um TRANSPLANTE DE FÍGADO.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Subclasse de DIABETES MELLITUS que não é responsiva ou dependente de INSULINA (DMNID). Inicialmente, caracteriza-se por RESISTÊNCIA À INSULINA e HIPERINSULINEMIA e finalmente, por INTOLERÂNCIA À GLUCOSE, HIPERGLICEMIA e obviamente diabetes. O diabetes mellitus tipo 2 não é mais considerado uma doença encontrada exclusivamente em adultos. Os pacientes, raramente desenvolvem CETOSE, porém com frequência exibem OBESIDADE.
Importante ácido graxo insaturado encontrado em óleos de peixe. Atua como precursor das famílias das prostaglandinas-3 e tromboxanos-3. Uma dieta rica em ácidos eicosapentaenoicos diminui a concentração de lipídeos séricos, reduz a incidência de doenças cardiovasculares, previne a agregação plaquetária e inibe a conversão de ácido araquidônico em compostos das famílias dos tromboxanos-2 e prostaglandinas-2.
Fator de transcrição nuclear. A heterodimerização com o RECEPTOR X RETINOIDE GAMA é importante para o metabolismo de LIPÍDEOS. É o alvo dos FIBRATOS para controlar a HIPERLIPIDEMIA.
Células perisinusoidais do fígado localizadas no espaço de Disse, entre os HEPATÓCITOS e as células endoteliais sinusoidais.
Síndrome de HEMÓLISE, ENZIMAS elevadas hepáticas e baixa contagem de plaquetas (TROMBOCITOPENIA). A síndrome HELLP é observada em mulheres grávidas com PRÉ-ECLÂMPSIA ou ECLÂMPSIA que também manifestam dano no FÍGADO e anormalidades na COAGULAÇÃO SANGUÍNEA.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Abster-se de todo alimento.
Situação de níveis elevados de TRIGLICERÍDEOS no sangue.
S-Acil coenzima A. Derivados da coenzima A com ácidos graxos, que estão envolvidos na biossíntese e oxidação de ácidos graxos, bem como na formação de ceramidas.
Derivados do ÁCIDO ACÉTICO. Sob este descritor estão incluídos uma grande variedade de formas ácidas, sais, ésteres e amidas que contêm a estrutura carboximetano.
Óleos ricos em gorduras insaturadas, extraídos do corpo de peixe ou partes de peixe, especialmente de FÍGADO. Aqueles extraídos do fígado são usualmente ricos em VITAMINA A. Os óleos são utilizados como SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS, em sopas e detergentes, como protetores de superfície e como base para outros produtos alimentícios tais como redução de vegetais.
Compostos alquilos que contêm o grupo hidróxido. Eles são classificados de acordo com o átomo de carbono: álcoois primários, R-CH2OH; álcoois secundários, R2-CHOH e álcoois terciários, R3-COH. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th Ed)
Pigmento biliar, que é um produto de degradação da HEME.
Classe de lipoproteínas de partículas muito leves (0,93 a 1,006 g/ml) e grandes (30 a 80 nm), com um centro composto principalmente por TRIGLICERÍDEOS e uma monocamada superficial de FOSFOLIPÍDEOS e de COLESTEROL, nas quais estão inseridas as apolipoproteínas B, E e C. A VLDL facilita o transporte dos triglicerídeos produzidos endogenamente para os tecidos extra-hepáticos. À medida que seus triglicerídeos e a Apo C são removidos, as VLDL são convertidas em LIPOPROTEÍNAS DE DENSIDADE INTERMEDIÁRIA, e depois para LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE, que são as formas que liberam o colesterol para os tecidos extra-hepáticos.
As seguintes substâncias metabólicas: ACETONA, ÁCIDO 3-HIDROXIBUTÍRICO e ácido acetoacético (ACETOACETATOS). São produzidas no fígado e nos rins durante a oxidação de ÁCIDOS GRAXOS e usados como fonte de energia pelo coração, músculo e encéfalo.
L-Aminoácido essencial que contém enxofre, importante para muitas funções corporais.
Doença de vacas e ovelhas prenhas e amamentando, levando à paresia generalizada e morte. A doença, que é caracterizada por hipocalcemia, ocorre durante ou logo após o parto em vacas e poucas semanas antes ou após o parto em ovelhas.
Classe de enzimas que catalisa a fosforilação da frutose na presença de ATP. EC 2.7.1.-.
Carboidratos presentes nos alimentos compostos de açúcares e amidos digestíveis e celulose indigestível e outras fibras alimentares. Os primeiros são a principal fonte de energia. Os açúcares são encontrados em beterraba, cana de açúcar, frutas, mel, milho doce, xarope de milho, leite e seus derivados, etc.; os amidos são encontrados em grãos de cereais, legumes (FABACEAE), tubérculos, etc. (Tradução livre do original: Claudio & Lagua, Nutrition and Diet Therapy Dictionary, 3d ed, p32, p277)
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Anormalidades nos níveis séricos dos LIPÍDEOS, incluindo a superprodução ou deficiência. O perfil anormal dos lipídeos séricos pode incluir COLESTEROL total alto, TRIGLICERÍDEOS alto, COLESTEROL DE LIPOPROTEÍNA DE ALTA DENSIDADE baixo e níveis elevados de colesterol de lipoproteína de baixa densidade.
Enzima que catalisa a última etapa da reação de síntese do triacilglicerol em que o diacilglicerol é ligado covalentemente a uma acil coA de cadeia longa para formar o triglicerídeo. Foi anteriormente classificada como EC 2.3.1.124.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Enzimas que catalisam a formação de derivados de acil-CoA. EC 6.2.1.
Afecção devida à deficiência de qualquer membro do COMPLEXO VITAMÍNICO B. Estas vitaminas B são hidrossolúveis e devem ser obtidas da dieta porque são facilmente eliminadas na urina. Ao contrário das vitaminas lipossolúveis, elas não podem ser armazenadas na gordura corporal.
Afecções com níveis anormalmente baixos de BETA-LIPOPROTEÍNAS (lipoproteínas de baixa densidade ou LDL) no sangue. São definidas como valores de LDL iguais ou menores que o quinto percentil para a população. Incluem uma forma autossômica dominante, envolvendo mutação no gene da APOLIPOPROTEÍNA B e, uma forma autossômica recessiva envolvendo mutação na proteína transportadora de triglicerídeos microssomais. Todas são caracterizadas por baixos níveis de LDL e má absorção de gordura alimentar.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Fator de transcrição nuclear. A heterodimerização com o RECEPTOR X RETINOIDE ALFA é importante para a regulação do metabolismo da GLUCOSE e para os PROCESSOS DE CRESCIMENTO CELULAR. É o alvo de TIAZOLIDINEDIONAS para o controle do DIABETES MELLITUS.
Veia curta e calibrosa formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica.
Procedimento terapêutico que envolve a injeção de líquido em um órgão ou tecido.
Hormônio peptídico de 16 kDa secretado por ADIPÓCITOS BRANCOS. A leptina serve como um sinal de retroalimentação de células adiposas ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL que regula a ingestão alimentar, equilíbrio energético, e armazenamento de gordura.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Enzima que catalisa os primeiros passos e os passos determinantes da beta-oxidação peroxissômica dos ácidos graxos. Atua sobre derivados COENZIMA A de ácidos graxos com cadeias medindo de 8 a 18 [carbonos], utilizando FLAVINA-ADENINA DINUCLEOTÍDEO como um co-fator.
Átomos de carbono que possuem o mesmo número atômico que o elemento carbono, porém diferem quanto ao peso atômico. C-13 é um isótopo de carbono estável.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
Ésteres são compostos orgânicos resultantes da reação entre um ácido carboxílico e um álcool, com eliminação de uma molécula de água.
Superfamília de centenas de HEMEPROTEÍNAS intimamente relacionadas encontradas por todo o espectro filogenético desde animais, plantas, fungos e bactérias. Incluem numerosas monooxigenases complexas (OXIGENASES DE FUNÇÃO MISTA). Em animais, estas enzimas P-450 atuam em duas importantes funções: (1) biossíntese de esteroides, ácidos graxos e ácidos e sais biliares; (2) metabolismo de subtratos endógenos e uma grande variedade de exógenos, como toxinas e drogas (BIOTRANSFORMAÇÃO). São classificados de acordo com a semelhança entre suas sequências mais do que suas funções dentro das famílias de gene CYP (mais de 40 por cento de homologia) e subfamílias (mais de 59 por cento de homologia). Por exemplo, enzimas das famílias de gene CYP1, CYP2 e CYP3 são responsáveis pela maioria do metabolismo da droga.
Teste para determinar a capacidade de um indivíduo em manter a HOMEOSTASE da GLICEMIA. Inclui a medida dos níveis de glicemia em jejum e em intervalos pré-estabelecidos antes e após ingestão de glucose (75 ou 100 g) ou de uma infusão intravenosa (0,5 g/Kg).
INFLAMAÇÃO do FÍGADO devido ao ALCOOLISMO. É caracterizada por NECROSE dos HEPATÓCITOS, infiltração de NEUTRÓFILOS e depósito de CORPOS DE MALLORY. Dependendo da gravidade, a lesão inflamatória pode ser reversível ou progredir para CIRROSE HEPÁTICA.
Cromatografia em camadas delgadas de adsorventes e não em colunas. O adsorvente pode ser alumina, sílica gel, silicatos, carvão vegetal ou celulose.
Enzima que transfere grupos acil do acil-CoA ao glicerol-3-fosfato para formar monoglicerídeo fosfatos. Age apenas em derivados de CoA e ácidos graxos de comprimento de cadeia superior a 10 carbonos. Também forma diglicerídeo fosfatos. EC 2.3.1.15.
Reações químicas envolvidas na produção e utilização de várias formas de energia nas células.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Constituinte básico da lecitina que pode ser encontrado em muitos órgãos vegetais e animais. É importante como precursor da acetilcolina, como doador do grupamento metil em vários processos metabólicos e no metabolismo lipídico.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Constituinte de MÚSCULO ESTRIADO e FÍGADO. É derivado de aminoácido e um cofator essencial no metabolismo de ácidos graxos.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Substâncias naturais ou sintéticas que inibem ou retardam a oxidação de uma substância na qual é adicionado. Agem contra os efeitos nocivos e danosos da oxidação em tecidos animais.
Polipeptídeos produzidos pelos ADIPÓCITOS. Entre eles estão LEPTINA, ADIPONECTINA, RESISTINA e muitas citocinas do sistema imunológico, como FATOR DE NECROSE TUMORAL ALFA, INTERLEUCINA-6 e FATOR DO COMPLEMENTO D (também conhecido como ADIPSINA). Possuem funções autócrinas, parácrinas e endócrinas potentes.
Receptores intracelulares que podem ser encontrados no citoplasma ou no núcleo. Ligam-se a moléculas de sinalização extracelular que migram ou são transportadas através da MEMBRANA CELULAR. Muitos membros desta classe de receptores ocorrem no citoplasma e são transportados para o NÚCLEO CELULAR mediante ligação com o ligante, onde sinalizam via ligação ao DNA e regulação da transcrição. Nesta categoria também estão incluídos os receptores encontrados em MEMBRANAS INTRACELULARES que agem via mecanismos semelhantes aos dos RECEPTORES DE SUPERFÍCIE CELULAR.
Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Sacarose presente na dieta. Ela é adicionada a alimentos e bebidas como adoçante.
Processo por meio do qual o meio ambiente interno tende a permanecer estável e equilibrado.
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
TIAZÓIS com dois grupos cetoxigênios. Os membros são agentes insulinossensibilizantes que superam a RESISTÊNCIA À INSULINA por ativação do receptor gama ativado por proliferador de peroxissomo (PPAR-gama).
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Receptores da superfície celular para ADIPONECTINAS, hormônio antidiabético secretado por ADIPÓCITOS. Receptores de adiponectinas são proteínas de membrana com várias regiões citoplasmáticas e extracelulares. Apresentam massa aproximada de 43 kDa e são codificados por pelo menos dois genes com afinidades diferentes por adiponectina globular e estendida.
Resultado da completa privação de alimentos ou da drástica redução da quantidade de alimentos ingerida por algum tempo, levando a graves distúrbios fisiológicos, funcionais, comportamentais e finalmente morfológicos.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
F344, ou Ratos Endogâmicos de Inbred Strain F344, refere-se a uma linhagem genética homozigótica de rato albinos desenvolvida pela Universidade de Frieburg, amplamente utilizada em pesquisas biomédicas devido à sua consanguinidade e estabilidade genética.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Característica restrita a um órgão em particular do corpo, como tipo de célula, resposta metabólica ou expressão de uma proteína ou antígeno em particular.
Quantidade de gordura ou depósito de lipídeos em um local ou órgão do corpo, como indicador do estado de gordura corporal.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Intoxicação por Tetracloreto de Carbono é uma condição tóxica resultante da exposição a vapores do Tetracloreto de Carbono, caracterizada por sintomas neurológicos, cardiovasculares e respiratórios, podendo levar a coma ou morte em casos graves.
O dialdeído do ácido malônico.
INFLAMAÇÃO de FÍGADO em humanos, causada por Vírus da Hepatite C durando seis meses ou mais. A hepatite crônica C pode levar à CIRROSE HEPÁTICA.
Processo metabólico de degradação dos LIPÍDEOS, que libera ÁCIDOS GRAXOS LIVRES, o principal combustível oxidativo para o corpo. Pode envolver lipídeos da dieta no TRATO DIGESTIVO, lipídeos circulantes no SANGUE e lipídeos armazenados no TECIDO ADIPOSO ou no FÍGADO. Várias enzimas (de vários tecidos) estão envolvidas nesta hidrólise lipídica, como a LIPASE e a LIPASE LIPOPROTEICA.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Complexos lipoproteicos envolvidos no transporte e metabolismo dos lipídeos no corpo. São partículas esféricas compostas por um centro hidrofóbico de TRIGLICERÍDEOS e ÉSTERES DE COLESTEROL rodeado por uma camada hidrofílica sem COLESTEROL, com FOSFOLIPÍDEOS e APOLIPOPROTEÍNAS. As lipoproteínas são classificadas de acordo com seus vários tamanhos e densidades flutuantes.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
LIPÓLISE de LIPÍDEOS (armazenados no TECIDO ADIPOSO) que libera ÁCIDOS GRAXOS LIVRES. A mobilização de lipídeos armazenados está sob a regulação de sinais lipolíticos (CATECOLAMINAS) ou antilipolíticos (INSULINA) via ação [desses sinais] sobre a LIPASE sensível a hormônio. O transporte lipídico não está incluído neste conceito.
Substâncias que reduzem a glicemia.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Procedimentos cirúrgicos com o propósito de afetar o metabolismo e produzir maior REDUÇÃO DE PESO em pacientes com OBESIDADE MÓRBIDA.
Termo genérico para doenças causadas por um processo metabólico anormal. Pode ser congênito devido à anormalidade enzimática herdada (ERROS INATOS DO METABOLISMO) ou adquirido devido à doença de um órgão endócrino ou insuficiência de um órgão metabolicamente importante tal como o fígado.
País que se estende da Ásia central ao Oceano Pacífico.
Enzima que catalisa reversivelmente a conversão de palmitoil-CoA a palmitoilcarnitina na membrana interna da mitocôndria. EC 2.3.1.21.
Produtos alimentícios usados para animais domésticos, de laboratório ou para o gado.
Redução do PESO CORPORAL atual.
Células do corpo que geralmente armazenam GORDURAS na forma de TRIGLICERÍDEOS. Os ADIPÓCITOS BRANCOS são os tipos predominantes encontrados, na maioria das vezes, na cavidade abdominal e no tecido subcutâneo. Os ADIPÓCITOS MARRONS são células termogênicas que podem ser encontradas em recém-nascidos de algumas espécies e em mamíferos que hibernam.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Tripeptídeo com várias funções nas células. Conjuga-se com drogas para torná-las mais solúveis para a excreção. É um cofator para algumas enzimas e está envolvido no rearranjo da ligação dissulfeto nas proteínas e reduz os peróxidos.
Consumo de substâncias comestíveis.
Gênero de plantas (família AQUIFOLIACEAE) cujo nome vulgar 'holly', em inglês (azevinho, no português), pode, às vezes, se referir às plantas semelhantes dos gêneros MAHONIA ou QUERCUS.
Enzimas da classe das transferases que catalisam a transferência de grupos acil de doador para recebedor, formando ésteres ou amidas. EC 2.3.
Proteína positivamente carregada encontrada na MIELINA do sistema nervoso periférico. Técnicas imunológicas sensíveis demonstraram que a P2 é expressa em pequenas quantidades na bainha de mielina do sistema nervoso central de algumas espécies. É um antígeno para a NEURITE ALÉRGICA EXPERIMENTAL, a contraparte do sistema nervoso periférico para encefalomielite alérgica experimental. (Tradução livre do original: Siegel et al., Basic Neurochemistry, 5th ed, p133)
Ácidos e sais esteroides. Os ácidos biliares primários são derivados do colesterol no fígado e geralmente conjugados com glicina ou taurina. Os ácidos biliares secundários são mais tarde modificados por bactérias no intestino. Desempenham um papel importante na digestão e absorção de gordura. Também têm sido usados farmacologicamente, especialmente no tratamento de cálculos biliares.
Derivados do ácido caprílico. Sob este descritor está incluída uma ampla variedade de formas de ácidos, sais, ésteres e amidas que contêm uma estrutura alifática de oito carbonos e carboxila terminal.