Fosfolipases
Classe de enzimas que catalisam a hidrólise de fosfoglicerídeos ou glicerofosfatidatos. EC 3.1.-.
Fosfolipases A
Fosfolipases A2
Fosfolipases que hidrolisam o grupo acila anexado na posição 2 dos GLICEROFOSFOLIPÍDEOS.
Fosfolipases A2 do Grupo II
Subcategoria de fosfolipases A2 secretadas, inclusive enzimas isoladas de várias fontes. A criação deste grupo está baseada nas semelhanças das determinantes estruturais das enzimas, inclusive um segmento carboxi-terminal carregado negativamente.
Fosfolipases Tipo C
Subclasse de fosfolipases que hidrolisam a ligação fosfoéster encontrada na terceira posição de GLICEROFOSFOLIPÍDEOS. Embora o termo singular fosfolipase C refere-se a uma enzima que catalisa a hidrólise de FOSFATIDILCOLINA (EC 3.1.4.3), é normalmente usado na literatura para referir-se a várias enzimas que catalisam especificamente a hidrólise de FOSFATIDILINOSITÓIS.
Fosfolipases A2 do Grupo X
Subtipo de fosfolipases A2 secretada contendo uma região de ligação interfacial com especificidade para FOSFATIDILCOLINA. Este grupo de enzimas pode desempenhar um papel induzindo a liberação de ÁCIDO ARAQUIDÔNICO de membranas celulares intactas e de LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE. Os membros deste grupo ligam-se especificamente a RECEPTORES DA FOSFOLIPASE A2.
Fosfolipases A2 Secretórias
Subcategoria de fosfolipases A2 que são secretadas por células. São proteínas de 14 kDa contendo várias pontes dissulfeto, e acessam o substrato via um sítio de ligação interfacial, que interage com membranas fosfolipídicas. Além disso, RECEPTORES DA FOSFOLIPASE A2 específicos podem se ligar e internalizar as enzimas.
Fosfolipases A2 do Grupo I
Subcategoria de fosfolipases A2 secretadas, inclusive enzimas isoladas de VENENOS ELAPÍDICOS e de fontes pancreáticas. A criação deste grupo está baseada nas semelhanças das determinantes estruturais das enzimas.
Lisofosfolipase
Enzima que catalisa a hidrólise de uma única ligação éster de ácido graxo nos lisoglicerofosfatidatos, com a formação de gliceril fosfatidatos e um ácido graxo. EC 3.1.1.5.
Fosfolipases A2 do Grupo V
Subcategoria de fosfolipases A2 secretadas que contém tanto um segmento carboxi-terminal carregado negativamente como uma região de ligação interfacial específica para membranas contendo FOSFATIDILCOLINA. Este grupo de enzimas pode desempenhar um papel na liberação de ÁCIDO ARAQUIDÔNICO das membranas fosfolipídicas.
Venenos de Serpentes
Fosfolipase D
Enzima encontrada principalmente nos tecidos vegetais. Hidrolisa glicerofosfatidatos com a formação de ácido fosfatídico e uma base nitrogenada como a colina. Esta enzima também catalisa as reações de transfosfatidilação. EC 3.1.4.4.
Venenos de Crotalídeos
Venenos de cobras da subfamília Crotalinae ou "pit vipers", encontrados principalmente nas Américas. Isto inclui as cascavéis, bocas de algodão, jararaca, surucucu-pico-de-jaca, e a cabeças de cobre americana. Seus venenos contêm proteínas não tóxicas, cardio-, hemo-, cito- e neurotoxinas, e muitas enzimas, principalmente a fosfolipase A. Muitas dessas toxinas já foram caracterizadas.
Receptores da Fosfolipase A2
Receptores da superfície celular que se ligam e internalizam FOSFOLIPASES A2 SECRETORAS. Embora atuem principalmente como receptores depuradores, estas proteínas também podem desempenhar um papel na sinalização intracelular. Formas solúveis de receptores da fosfolipase A2 ocorrem através da ação de proteases e podem desempenhar um papel na inibição de atividade extracelular da fosfolipase.
Fosfolipases A2 do Grupo VI
Grupo de fosfolipases A2 independentes de cálcio que podem desempenhar um papel de remodelação e homeostase nos fosfolipídeos da membrana controlando os níveis de FOSFATIDILCOLINA em membranas celulares de mamíferos.
Venenos de Naja
Venenos das cobras do gênero Naja (família Elapidae). Estes venenos contêm muitas proteínas específicas que apresentam propriedades citotóxicas, hemolíticas, neurotóxicas, além de outras. Como outros venenos elapídicos, estes são ricos em enzimas. Estão incluídas neste grupo as cobraminas e cobralisinas.
Fosfolipases A2 do Grupo IV
Grupo de fosfolipases A2 citosólicas que desempenha um papel importante na liberação do ÁCIDO ARAQUIDÔNICO livre, que por sua vez é metabolizado a PROSTAGLANDINAS pela via da CICLO-OXIGENASE e a LEUCOTRIENOS pela via da 5-LIPOXIGENASE.
Viperidae
Família de cobras que compreende três subfamílias: Azemiopinae (víbora da montanha, único membro desta subfamília), Viperinae (víboras verdadeiras) e Crotalinae (víboras de fosso). São amplamente distribuídas pelo mundo, sendo encontradas nos Estados Unidos, Américas Central e do Sul, Europa, Ásia e África. Seu veneno age no sangue (hemotóxico), comparado ao veneno de elapídios que age no sistema nervoso (neurotóxicos).
Bothrops
Fosfolipídeos
Lipídeos que contêm um ou mais grupos fosfatos, particularmente aqueles derivados tanto do glicerol (fosfoglicerídeos, ver GLICEROFOSFOLIPÍDEOS) ou esfingosinas (ESFINGOLIPÍDEOS). São lipídeos polares de grande importância para a estrutura e função das membranas celulares, sendo os lipídeos mais abundantes de membranas, embora não sejam armazenados em grande quantidade.
Venenos de Víboras
Venenos de SERPENTES da família dos viperídeos. Eles tendem a ser menos tóxico que os venenos dos elapídeos e hidrofídeos, atuam principalmente no sistema vascular, interferindo na coagulação e na integridade da membrana capilar e são altamente citotóxicos. Contêm grandes quantidades de várias enzimas, outros fatores e algumas toxinas.
Crotoxina
Complexo específico de proteínas tóxicas do veneno da Crotalus durissus terrificus (cascavel sul-americana). Este complexo pode ser separado em fosfolipase A e um fragmento da crotapotina; esta última consiste em três cadeias de aminoácidos diferentes, potencializa a enzima, e é especificamente neurotóxica.
Fosfolipases A2 do Grupo III
Subcategoria de fosfolipases A2 secretadas, com especificidade para FOSFATIDILETANOLAMINAS e FOSFATIDILCOLINA. Ocorre como um componente de VENENOS e como uma fosfolipase A2 secretada de mamíferos. A criação deste grupo está baseada nas semelhanças dos determinantes estruturais das enzimas, inclusive um domínio amino-terminal longo, um domínio específico do grupo III conservado e um domínio carboxi-terminal longo.
Venenos Elapídicos
Venenos de cobras da família Elapidae, inclusive najas, kraits (cobras da Índia), mambas, serpentes corais, serpentes-tigre, e cobras australianas. Os venenos contêm toxinas polipeptídicas de vários tipos, fatores citolíticos, hemolíticos e neurotóxicos, porém menos enzimas que os venenos de víboras ou crotalídeos. Muitas das toxinas já foram caracterizadas.
Fosfatidilcolinas
Derivados do ácido fosfatídico, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a uma molécula de colina por meio de ligação éster. A hidrólise completa dá origem a um mol de glicerol, ácido fosfórico e colina e 2 moles de ácidos graxos.
Elapidae
Família de cobras extremamente venenosas, compreendendo a coral, najas, mambas, kraits e serpentes marinhas. São amplamente distribuídos, sendo encontrados no sul dos Estados Unidos, América do Sul, África, sul da Ásia, Austrália e ilhas do Pacífico. Os elapídeos incluem três subfamílias: Elapinae, Hydrophiinae e Lauticaudinae. Como os viperídeos, possuem ferrões venenosos na parte frontal da mandíbula superior. As mambas da África são as mais perigosas de todas as cobras por seu tamanho, velocidade e veneno altamente tóxico.
Ácido Araquidônico
Ácido graxo insaturado essencial. É encontrado em gordura animal e humana, bem como no fígado, cérebro, órgãos glandulares, além de ser um constituinte dos fosfolipídeos animais. É sintetizado a partir do ácido linoleico advindo da dieta e é um precursor na biossíntese das prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos.
Fosfolipases A2 Citosólicas
Subcategoria de fosfolipases A2 que ocorrem no CITOSSOL.
Fosfolipases A2 Independentes de Cálcio
Subcategoria de fosfolipases A2 relacionadas estruturalmente que não necessitam de cálcio para a atividade.
Venenos de Abelha
Venenos obtidos da espécie Apis mellifera (abelha) e de espécies relacionadas. Estes venenos contêm várias enzimas, toxinas polipeptídicas, e outras substâncias, algumas das quais são alergênicas ou imunogênicas, ou ambas. Estes venenos foram usados anteriormente no [tratamento do] reumatismo, para estimular o sistema hipófise-adrenal.
Fosfolipases A2 do Grupo IA
Inibidores de Fosfolipase A2
Fosfatidilinositóis
Derivados dos ácidos fosfatídicos, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a um hexahidroxi álcool, o mio-inositol, por meio de ligação éster. A hidrólise completa dá origem a 1 mol de glicerol, ácido fosfórico, mio-inositol e 2 moles de ácidos graxos.
Fosfatidilinositol Diacilglicerol-Liase
Fósforo-oxigênio liase encontrado principalmente em BACTÉRIAS. A enzima catalisa a clivagem de uma ligação fosfoéster em 1-fosfatidil-1D-mio-inositol para formar 1D-mio-inositol-1,2-ciclofosfato e diacilglicerol. A enzima foi anteriormente classificada como uma diéster fosfórico hidrolase (EC 3.1.4.10) e frequentemente é citada como uma FOSFOLIPASE TIPO C. Entretanto, é conhecido que o fosfato cíclico é o produto final desta enzima e que a água não participa da reação.
Serpentes
RÉPTEIS sem membros da subordem Serpentes.
Ácidos Fosfatídicos
Ácidos graxos derivados de glicerofosfatos. São compostos por glicerol ligado por meio de ligações éster com 1 mol de ácido fosfórico no grupamento 3-hidroxila terminal e com 2 moles de ácidos graxos nos outros dois grupamentos hidroxila.
Isoenzimas
Sequência de Aminoácidos
Cálcio
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Bacillus cereus
Crotalus
Gênero de cobras da família VIPERIDAE, uma das víboras com fosseta loreal, assim chamadas pela fosseta que se aprofunda no osso maxilar, abrindo entre o olho e a narina. São serpentes americanas características. A maioria das 25 espécies conhecidas são encontradas no sudoeste dos Estados Unidos e norte do México. Diversas espécies são encontradas ao norte até o Canadá e ao leste do Mississippi, incluindo o sul da Appalachia. São denominadas por seu chocalho articulado (krotalon grego) na ponta da cauda.
Fosfatidiletanolaminas
Derivados do ácido fosfatídico, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a uma molécula de etanolamina por uma ligação éster. A hidrólise completa dá origem a 1 mol de glicerol, ácido fosfórico e etanolamina e, 2 moles de ácidos graxos.
Especificidade por Substrato
Pâncreas
Órgão nodular no ABDOME que abriga uma mistura de GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina consiste das ILHOTAS DE LANGERHANS que secretam vários hormônios na corrente sanguinea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos que desemboca no DUODENO.
Quinacrina
Lipídeos de Membrana
Lipídeos, predominantemente fosfolipídeos, colesterol e pequenas quantidades de glicolipídeos encontrados em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Esses lipídeos podem estar dispostos em duplas camadas nas membranas com proteínas integrais entre as camadas e proteínas periféricas ligadas ao lado externo. Lipídeos de membrana são necessários para o transporte ativo, diversas atividades enzimáticas e formação de membranas.
Trimeresurus
Gênero de cobras da família VIPERIDAE. Por volta de 30 espécies são atualmente conhecidas, encontradas no sudeste asiático e arquipélagos adjacentes. A habu de Okinawa frequentemente entra em tocas na procura de ratos e camundongos; a habu chinesa é frequentemente encontrada em áreas suburbanas e agrícolas. São bastante irritáveis.
Ácidos Araquidônicos
Ácidos Araquidónicos referem-se a um tipo específico de ácidos graxos insaturados, geralmente encontrados no tecido adiposo e nas membranas celulares, que desempenham um papel importante na regulação da inflamação e homeostase, sendo também precursores de diversas moléculas bioativas, como as prostaglandinas e leucotrienos.
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Fosfoinositídeo Fosfolipase C
Fosfolipase tipo C com especificidade para FOSFATIDILINOSITÓIS que contém INOSITOL 1,4,5-TRIFOSFATO. Muitas das enzimas assim classificadas estão envolvidas em sinalização intracelular.
Lisofosfatidilcolinas
Derivadas das FOSFATIDILCOLINAS obtidas pela sua hidrólise parcial que remove uma das moléculas de ácido graxo.
Fosfolipases A2 do Grupo IB
Subclasse de fosfolipases A2 do grupo I, inclusive enzimas isoladas do SUCO PANCREÁTICO. Os membros deste grupo possuem especificidade para os RECEPTORES DA FOSFOLIPASE A2.
Ativação Enzimática
Diglicerídeos
Tionas
Víbora de Russell
Gênero de cobras da família VIPERIDAE. Encontra-se distribuído no oeste do Paquistão, maior parte da Índia, Burma, Ceilão, Tailândia, sudeste da China, Taiwan e algumas ilhas da Indonésia. Quando perturbadas assobiam alto e atacam com grande força e velocidade. Muito proliferativas, sua prole é de 20 a 60 filhotes. Esta víbora é a maior causadora de mordidas de cobra na Índia e Burma.
Citosol
Glicerofosfolipídeos
Derivados do ácido fosfatídico, nos quais as regiões hidrofóbicas são compostas por dois ácidos graxos e um álcool polar encontra-se ligado na posição C-3 do glicerol através de uma ligação fosfodiéster. São denominados de acordo com suas cabeças polares, tais como fosfatidilcolina e fosfoatidiletanolamina.
Concentração de Íons de Hidrogênio
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Micelas
Partículas que consistem em agregados de moléculas mantidas frouxamente juntas por ligações secundárias. Geralmente, a superfície das micelas é constituída por compostos anfipáticos que são orientados de tal forma que a energia de interação entre a micela e o meio ambiente é minimizada. Os líquidos com grande número de micelas em suspensão são chamados de EMULSÕES.
Fosfolipase C beta
Subtipo de fosfoinositídeo fosfolipase C que é regulado principalmente por sua associação com as PROTEÍNAS G HETEROTRIMÉRICAS. Está estruturalmente relacionada com a FOSFOLIPASE C DELTA, com a adição de uma extensão C-terminal de 400 resíduos.
Indolizidinas
Lisofosfolipídeos
Derivados dos ÁCIDOS FOSFATÍDICOS, que não possuem uma de suas cadeias acil graxas devido à sua remoção hidrolítica.
Clostridium perfringens
Membrana Celular
Lisossomos
Classe de partículas citoplasmáticas morfologicamente heterogêneas encontradas em tecidos animais e vegetais, caracterizadas por seu conteúdo de enzimas hidrolíticas e pela latência relacionada à estrutura destas enzimas. As funções intracelulares dos lisossomos dependem de seu potencial lítico. A única unidade de membrana do lisossomo atua como uma barreira entre as enzimas encerradas no lisossomo e o substrato externo. A atividade das enzimas contidas no lisossomos é limitada ou nula, a não ser que a vesícula na qual estas enzimas encontram-se seja rompida. Supõem-se que tal ruptura esteja sob controle metabólico (hormonal).
Compostos com Pontes
Eicosanoides
Classe de compostos que geralmente derivam de ácidos graxos C20 (ÁCIDOS EICOSANOICOS) incluindo PROSTAGLANDINAS, LEUCOTRIENOS, TROMBOXANOS e ÁCIDOS HIDROXIEICOSATETRAENOICOS. São substâncias que possuem efeitos semelhantes aos dos hormônios, que são mediados por receptores especializados (RECEPTORES EICOSANOIDES).
Glicosilfosfatidilinositóis
Compostos que contêm carboidratos ou grupos glicosil ligados a fosfatidilinositóis. Ancoram PROTEÍNAS LIGADAS POR GPI ou polissacarídeos a membranas celulares.
Peçonhas
Secreções de animais venenosos formando um fluido misto de muitas diferentes enzimas, toxinas e outras substâncias. Estas substâncias são produzidas em glândulas especializadas e secretadas através de sistemas de dispensa especializados (nematocistos, espinhos, dente inoculador, etc.) a fim de incapacitar a presa ou o predador.
Fosfatidilgliceróis
Classe de lipídeos livres de nitrogênio, presentes em animais e especialmente em tecidos vegetais, compostos de 1 mol de glicerol e 1 ou 2 moles de ácido fosfatídico. Os membros deste grupo diferenciam-se uns dos outros pela natureza dos ácidos graxos liberados na hidrólise.
Fluorimunoensaio
Neomicina
Diester Fosfórico Hidrolases
Classe de enzimas que catalisam a hidrólise de uma das ligações éster em um composto fosfodiéster. EC 3.1.4.
Indolizinas
Suínos
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Galactolipídeos
Grupo de GLICOLIPÍDEOS no qual o grupo açúcar é a GALACTOSE. Diferem dos GLICOESFINGOLIPÍDEOS pela ausência de nitrogênio. São os componentes principais dos LIPÍDEOS DA MEMBRANA em PLANTAS.
Inibidores Enzimáticos
Plasmalogênios
GLICEROFOSFOLIPÍDEO, no qual uma das duas cadeias acil encontra-se ligada ao glicerol com uma ligação alcenil éter no lugar de um éster como com outros glicerofosfolipídeos.
Homologia de Sequência de Aminoácidos
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Colina
Detergentes
Ácido Edético
Um dos tipos de QUELANTES que sequestra uma variedade de cátions polivalentes como o CÁLCIO. É utilizado na produção farmacêutica e como aditivo alimentar.
Relação Estrutura-Atividade
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Metabolismo dos Lipídeos
Acetofenonas
Receptores de Superfície Celular
Alinhamento de Sequência
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Listeria monocytogenes
Hemólise
Neurotoxinas
Naftalenos
Ácidos Graxos
Ácidos monobásicos orgânicos derivados de hidrocarbonetos pela oxidação equivalente de um grupo metil em um álcool, aldeído e, então, ácido. Ácidos graxos são saturados e não saturados (ÁCIDOS GRAXOS NÃO SATURADOS).
Calcimicina
Antibiótico ionóforo poliéter, de Streptomyces chartreusensis. Liga-se a e transporta CÁLCIO e outros cátions bivalentes através das membranas e desacopla a fosforilação oxidativa, ao inibir a ATPase mitocondrial de fígado de rato. A substância é usada principalmente como ferramenta bioquímica para estudar o papel de íons bivalentes nos vários sistemas biológicos.
1-Alquil-2-acetilglicerofosfocolina Esterase
FOSFOLIPASE A2 associada a lipoproteína que modula a ação do FATOR DE ATIVAÇÃO DE PLAQUETAS por hidrólise da ligação éster SN-2 para formar a lisogliceril-fosforilcolina (liso-PAF; liso-fator ativador de plaquetas) biologicamente inativa. Tem especificidade para os substratos fosfolipídicos com resíduos de cadeia curta na posição SN-2, mas inativo contra os fosfolipídeos de cadeia longa. A deficiência desta enzima está associada com muitas doenças, incluindo ASMA e HIPERCOLESTEROLEMIA.
Clonagem Molecular
Virulência
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Sítios de Ligação
Cromatografia em Camada Delgada
Especificidade da Espécie
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Bovinos
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Cromatografia em Gel
Fosfatos de Inositol
Proteínas de Ligação ao GTP
Proteínas reguladoras que atuam como interruptores moleculares. Controlam uma vasta gama de processos biológicos que incluem sinalização do receptor, vias de transdução de sinal intracelular e síntese proteica. Sua atividade é regulada pelos fatores que controlam a sua capacidade de se ligar e hidrolisar o GTP a GDP. EC 3.6.1.-.
Microssomos
Vesículas de artefato formadas a partir do retículo endoplasmático quando as células se rompem. São isolados por centrifugação diferencial e são compostos de três padrões estruturais: vesículas rugosas, vesículas lisas e ribossomos. Numerosas atividades enzimáticas estão associadas com a fração microssomal.
Esfingomielina Fosfodiesterase
Esfingomielinas
Classe de esfingolipídeos amplamente encontrada no encéfalo e outros tecidos nervosos. Contêm fosfocolina ou fosfoetanolamina como cabeça polar. Portanto, são os únicos esfingolipídeos classificados como fosfolipídeos.
Regulação Enzimológica da Expressão Gênica
Prostaglandina D2
Principal metabólito da ação da ciclo-oxigenase sobre o ácido araquidônico. É liberada por ativação de mastócitos e também é sintetizada por macrófagos alveolares. Entre as suas várias ações biológicas, as mais importantes são as broncoconstritoras, de fator inibitório da ativação plaquetária, além de efeitos citotóxicos.
Fungos
Reino de organismos eucarióticos e heterotróficos que vivem parasitariamente como sáprobios, incluindo COGUMELOS, LEVEDURAS, fuligens, bolores ou mofos, etc. Reproduzem-se sexuada ou assexuadamente e possuem ciclos de vida que variam de simples a complexo. Os fungos filamentosos, geralmente conhecidos como 'mofo', referem-se àqueles que crescem como colônias multicelulares.
Coelhos
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Aciltransferases
Octoxinol
Misturas de surfactantes não iônicos variando quanto ao número de repetições dos grupos etoxi (oxi-1,2-etanodi-ílico). São utilizados como detergentes, emulsificantes, agentes umectantes e antiespumantes, etc. Octoxinol-9, composto com 9 repetições de grupos etoxi, é um espermatocida.
Glicolipídeos
Modelos Moleculares
Linhagem Celular
Lipase
Enzima da classe das hidrolases que catalisa a reação de triacilglicerol e água para produzir diacilglicerol e um ânion de ácido graxo. É produzida por glândulas na língua e pelo pâncreas e inicia a digestão de gorduras alimentares. EC 3.1.1.3.
Dinoprostona
Prostaglandina-Endoperóxido Sintases
Complexo enzimático que catalisa a formação de PROSTAGLANDINAS a partir de ÁCIDOS GRAXOS insaturados apropriados, OXIGÊNIO molecular e um aceptor reduzido.
Fosfatidilserinas
Derivados dos ácidos fosfatídicos, nos quais o ácido fosfórico encontra-se ligado a uma molécula de serina por meio de uma ligação éster. A hidrólise completa dá origem a 1 mol de glicerol, ácido fosfórico e serina e 2 moles de ácidos graxos.