Representante da espécie VESICULOVIRUS, causador da doença com sintomas semelhantes aos da FEBRE AFTOSA em bovinos, cavalos e porcos. Pode ser transmitida a outras espécies, inclusive humanos, nos quais causa sintomas semelhantes aos da influenza.
Gênero da família RHABDOVIRIDAE que infecta uma ampla variedade de vertebrados e invertebrados. A espécie-tipo é o VÍRUS DA ESTOMATITE VESICULAR INDIANA.
Doença viral causada pelo menos por duas espécies distintas (sorotipos) do gênero VESICULOVIRUS: VÍRUS DA ESTOMATITE VESICULAR INDIANA e VÍRUS DA ESTOMATITE VESICULAR NEW JERSEY. É caracterizada por erupções vesiculares na MUCOSA ORAL de bovinos, cavalos, porcos e outros animais. Em humanos, a estomatite vesicular causa uma doença semelhante a influenza aguda.
INFLAMAÇÃO dos tecidos moles da BOCA, como MUCOSA , PALATO, GENGIVA e LÁBIO.
Doenças virais causadas por RHABDOVIRIDAE. Infecções importantes incluem RAIVA, FEBRE EFÊMERA e estomatite vesicular.
Espécie de VESICULOVIRUS que causa a ESTOMATITE VESICULAR principalmente em bovinos, cavalos e porcos. Pode ser transmitida aos humanos causando sintomas semelhantes aos da influenza.
Doença recorrente da mucosa oral de etiologia desconhecida. É caracterizada por lesões ulcerativas brancas e pequenas, únicas ou múltiplas, redondas ou ovais. Dois a oito aglomerados de lesões ocorrem por ano, durando de 7 a 14 dias e, então, sarando sem deixar cicatriz.
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Fenômeno em que a infecção por um primeiro vírus resulta na resistência de células ou tecidos a infecção por um segundo vírus não aparentado [com o primeiro].
A inflamação da boca por irritação pela prótese dentária.
Vírus que não possuem um genoma completo, de forma que não podem se replicar completamente ou não conseguem formar uma capa proteica. Alguns são defeituosos que dependem do hospedeiro, ou seja, só podem se replicar em sistemas celulares que fornecem a função genética específica que os vírus não possuem. Outros, chamados VÍRUS SATÉLITES, são capazes de se replicar somente quando seu defeito genético é suprido por um vírus auxiliar.
Glicoproteínas encontradas nas membranas ou na superfície das células.
Proteínas associadas com a superfície interna da camada bilipídica do envelope viral. Essas proteínas têm sido implicadas no controle da transcrição viral e podem servir possivelmente como uma "cola" que liga a nucleocapsídeo ao sítio apropriado da membrana durante a eclosão viral da célula hospedeira.
Linhagem cultivada de FIBROBLASTOS de camundongos C3H que não aderem entre si e não expressam CADERINAS.
Proteínas secretadas por células de vertebrados em resposta a uma ampla variedade de indutores. Conferem resistência contra muitos vírus, inibem a proliferação de células malignas e normais, impede a multiplicação de parasitas intracelulares, aumenta a fagocitose por macrófagos e granulócitos, aumenta a atividade de células assassinas naturais entre outras funções imunomodulatórias.
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Termo genérico para as doenças produzidas por vírus.
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Uso atenuado de VÍRUS como ANTINEOPLÁSICOS para matar seletivamente as células do CÂNCER.
Alterações morfológicas visíveis, em células infectadas por vírus. Inclui a paralisação de RNA celular e síntese proteica, fusão celular, liberação de enzimas lisossômicas, alterações na permeabilidade da membrana celular, alterações difusas em estruturas intracelulares, presença de inclusão de corpos virais e aberrações cromossômicas. Exclui a transformação maligna, que é a TRANSFORMAÇÃO CELULAR, VIRAL. Os efeitos citopatogênicos virais dão um método valioso para identificação e classificação de vírus infectantes.
Grupo de enzimas que catalisa a extensão dirigida pelo DNA molde, do terminal 3'de uma fita de RNA, um nucleotídeo de cada vez. Podem iniciar uma cadeia de novo. Em eucariotos, três formas da enzima foram identificadas de acordo com a sensibilidade à alfa-amanitina e o tipo de RNA sintetizado. (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992).
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Pilha de vesículas achatadas que funcionam no processo pós-traducional e escolha de proteínas, recebendo-as do RETÍCULO ENDOPLÁSMICO rugoso e dirigindo-as para vesículas secretórias, LISOSSOMOS ou MEMBRANA CELULAR. O movimento das proteínas ocorre pela transferência de vesículas que brotam do retículo endoplasmático rugoso ou complexo de Golgi e se fundem com o Golgi, com os lisossomos ou com a membrana celular.
Interferon secretado por leucócitos, fibroblastos ou linfoblastos em resposta a vírus ou indutores de interferon além de mitógenos, antígenos ou aloantígenos. Incluem-se os interferons alfa e beta.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Uridina é uma nucleosídeo pentose encontrado no ácido ribonucleico (ARN) e desempenha um papel importante na síntese de proteínas como parte do ARN de transferência (ARNt).
Enzima que catalisa a extensão dirigida por RNA molde, de um terminal 3' de uma fita de RNA, um nucleotídeo de cada vez, e pode iniciar uma cadeia de novo.
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Complexo de proteína e ácido nucleico que forma parte ou a totalidade de um virion. Consiste de uma CÁPSIDE contendo ácido nucleico. Dependendo do vírus, o nucleocapsídeo pode corresponder ao núcleo "nu", ou ser cercado por envelope membranoso.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Espécie típica de LYSSAVIRUS que causa raiva em humanos e outros animais. A transmissão ocorre principalmente por mordidas de animais, pela saliva. O vírus é neurotrópico, multiplicando-se em neurônios e miotubos de vertebrados.
VIRUS seletivos para tumores, de replicação competente, e com efeitos antineoplásicos, seja produzindo proteínas que aumentam a citotoxicidade e/ou provocando resposta imune antitumoral. Sua engenharia genética permite replicação em células cancerosas (CÂNCER), mas não em células normais, e são utilizados na TERAPIA VIRAL ONCOLÍTICA.
Espécie típica de CARDIOVIRUS que causa encefalomielite e miocardite em roedores, porcos e macacos. A infecção do homem foi observada com envolvimento do SNC (sistema nervoso central) mas sem miocardite.
Proteinas ligantes de GTP semelhantes a DINAMINA induzidas por interferon localizadas no citoplasma, no complexo de poros nucleares e no núcleo. Desempenham papel na imunidade e na defesa antiviral.
Trítio, também conhecido como hidrogénio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio com dois neutrons e um próton em seu núcleo, naturalmente presente em pequenas quantidades na água do mar e geralmente produzido como subproduto na indústria nuclear.
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Vírus cujo material genético é RNA.
Proteínas encontradas principalmente em vírus DNA e RNA icosaédricos. Elas consistem em proteínas diretamente associadas com os ácidos nucleicos dentro da NUCLEOCÁPSIDE.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Extrato celular fracionado que preserva uma função biológica. Uma fração subcelular isolada por ultracentrifugação ou outras técnicas de separação deve primeiramente ser isolada para que um processo possa ser estudado livre de todas as reações colaterais complexas que ocorrem em uma célula. Por esta razão, o sistema livre de células é amplamente utilizado em biologia celular.
Proteínas virais encontradas tanto no NUCLEOCAPSÍDEO ou núcleo viral (PROTEÍNAS NUCLEARES VIRAIS).
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Biossíntese de PEPTÍDEOS e PROTEÍNAS que ocorre nos RIBOSSOMOS, dirigida pelo RNA MENSAGEIRO, via RNA DE TRANSFERÊNCIA, que é carregado com AMINOÁCIDOS proteinogênicos padrão.
Penetração dos vírus nas células após a LIGAÇÃO VIRAL. Esta entrada ocorre por ENDOCITOSE, fusão direta da membrana (FUSÃO DE MEMBRANA) viral com a MEMBRANA CELULAR, ou por translocação do vírus inteiro através da membrana celular.
Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
Representante da espécie ALPHAVIRUS normalmente transmitido a aves, pelos mosquitos CULEX, no Egito, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália. Pode estar associado com febre em humanos. Os sorotipos (que diferem menos que 17 por cento na sequência dos nucleotídeos) incluem os vírus Babanki, Kyzylagach e Ockelbo.
Proteínas virais componentes das PARTÍCULAS VIRAIS montadas maduras. Podem incluir proteínas centrais do nucleocapsídeoo (proteínas gag), enzimas contidas dentro das partículas virais (proteínas pol) e componentes de membrana (proteínas env). Não estão incluídas as proteínas codificadas pelo GENOMA VIRAL produzidas nas células infectadas, mas que não estão empacotadas nas partículas virais maduras, isto é, as denominadas PROTEÍNAS VIRAIS NÃO ESTRUTURAIS.
Separação de partículas de acordo com a densidade, por empregar um gradiente de densidades variadas. No equilíbrio, cada partícula estabelece no gradiente, um ponto igual a sua densidade.
Gênero (família FILOVIRIDAE) que consiste em várias espécies distintas do Ebolavirus, cada uma contendo linhagens separadas. Estes vírus causam surtos de uma doença hemorrágica e contagiosa (FEBRE HEMORRÁGICA DO EBOLA) em humanos, geralmente com alta mortalidade.
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Proteínas conjugadas com ácidos nucleicos.
Paramyxovirus aviário (o mais conhecido do gênero AVULAVIRUS) causador da pneumoencefalite altamente infecciosa, em aves. Também é relatado por causar CONJUNTIVITE em humanos. A transmissão ocorre por inalação de gotículas ou ingestão de água ou alimento contaminados.
Família de vírus em forma de bala (ordem MONONEGAVIRALES), que infectam vertebrados, artrópodes, protozoários e plantas. Seus gêneros incluem VESICULOVIRUS, LYSSAVIRUS, EPHEMEROVIRUS, NOVIRHABDOVIRUS, Cytorhabdovirus e Nucleorhabdovirus.
Gênero da família RETROVIRIDAE que consiste de retrovirus não oncogênicos, que produzem doenças em múltiplos órgãos, caracterizados por longos períodos de incubação e infecção persistente. Lentivirus são únicos por conterem fases de leitura aberta (ORFs) entre os genes pol e env, e na região 3' de env. Cinco sorogrupos são reconhecidos, refletindo os hospedeiros mamíferos com que são associados. HIV-1 é a espécie típica.
A região geográfica e culturalmente diversificada conhecida como América Central consiste em sete países - Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Panamá e Belize - localizados entre a América do Norte e a América do Sul, historicamente marcada por sua posição estratégica como um istmo que conecta duas massas continentais principais.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Glucosamine is a natural compound found in the body, often used as a dietary supplement for treating osteoarthritis by helping to repair and regenerate cartilage tissue.
Vacinas ou candidatos a vacinas utilizados para prevenir FEBRE HEMORRÁGICA DO EBOLA.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Proteínas, geralmente glicoproteínas, encontradas em envelopes virais de uma variedade de vírus. Promovem a fusão da membrana celular e também podem atuar na captação de vírus pelas células.
Febre hemorrágica aguda altamente fatal, clinicamente muito semelhante à DOENÇA DO VÍRUS MARBURG, causada por EBOLAVIRUS. A primeira ocorrência foi no Sudão e nordeste adjacente (que na época era) o Zaire.
Métodos de manutenção ou de crescimento de materiais biológicos em condições controladas de laboratório. Entre elas estão culturas de CÉLULAS, TECIDOS, órgãos ou embrião in vitro. Tanto os tecidos animais como os vegetais podem ser cultivados por vários métodos. As culturas podem ser provenientes de tecidos normais ou anormais e consistem de populações de um único tipo de célula ou de mistura de populações de tipos celulares diferentes.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Aderência e fusão das membranas celular, intracelular ou membranas artificiais umas as outras ou entre vírus, parasitas ou partículas intersticiais, através de uma variedade de processos químicos e físicos.
Composto formado por dois PEPTÍDEOS CÍCLICOS ligados a fenoxazina que é derivada da STREPTOMYCES parvullus. Liga-se ao DNA e inibe a síntese de RNA (transcrição), com uma elongação da cadeia mais sensível do que o início, término, ou mesmo, a liberação. Como resultado da deficiência da produção de RNAm, a síntese proteica também declina após a terapia por dactinomicina. (Tradução livre do original: AMA Drug Evaluations Annual, 1993, p2015)
Estruturas de ácido nucleico encontradas na terminação 5' do RNA mensageiro de célula eucariótica, no RNA mensageiro viral e em alguns RNAs nucleares heterogêneos. Estas estruturas que são positivamente carregadas protegem os RNAs acima especificados em suas terminações contra o ataque por fosfatases e outras nucleases e promovem a função do RNA mensageiro no estágio inicial da tradução. Os ANÁLOGOS DE CAPUZ DE RNA que perderam a carga positiva inibem a iniciação da síntese de proteínas.
Movimento de materiais (incluindo substâncias bioquímicas e drogas) através de um sistema biológico no nível celular. O transporte pode ser através das membranas celulares e camadas epiteliais. Pode também ocorrer dentro dos compartimentos intracelulares e extracelulares.
Interferon do tipo I produzido por fibroblastos em resposta à estimulação por vírus vivo ou inativado ou por RNA de fita dupla. É uma citocina com atividade antiviral, antiproliferativa e imunomoduladora.
Fosfoproteínas são proteínas que contêm grupos fosfato adicionados, geralmente por meio de reações enzimáticas, desempenhando funções importantes em diversos processos celulares, como sinalização e regulação.
Minusculos agentes infecciosos cujos genomas são compostos de DNA ou RNA, nunca ambos. São caracterizados pela ausência de metabolismo independente e pela incapacidade de se replicar fora de células hospedeiras vivas.
Enzimas que catalisam a hidrólise de ligações éster dentro do RNA. EC 3.1.-.
Uracil nucleotides are chemical compounds consisting of a uracil base, a sugar molecule (ribose), and one or more phosphate groups, primarily found in RNA as opposed to DNA.
Sistema de cisternas no CITOPLASMA de grande quantidade de células. Em alguns locais, o retículo endoplasmático é contíguo à membrana plasmática (MEMBRANA CELULAR) ou com a membrana externa do envelope nuclear. Se as superfícies externas das membranas do retículo endoplasmático se encontrarem recobertas por ribossomos, diz-se que o retículo endoplasmático apresenta superfície rugosa (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO); caso contrário, diz-se que sua superfície é lisa (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO).
Subtipos específicos de hemaglutinina codificados por VÍRUS.
Proteínas codificadas por um GENOMA VIRAL, produzidas nos organismos que infectam, mas não são empacotadas nas partículas virais. Algumas dessas proteínas podem desempenhar funções na célula infectada durante a REPLICAÇÃO VIRAL ou atuar na regulação da replicação do vírus ou do BROTAMENTO VIRAL.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Proteínas complexas ligando RNA com ácidos ribonucleicos (RNA).
Enzima que catalisa a conversão de ATP a uma série de oligoadenilatos ligadas em 2'-5' e pirofosfato, na presença de RNA de dupla fita. Estes oligonucleotídeos ativam uma endorribonuclease (RNase L) que cliva RNA de fita simples. Os interferons podem agir como indutores destas reações. EC 2.7.7.-.
Microscopia que utiliza um feixe de elétrons, em vez de luz, para visualizar a amostra, permitindo assim uma grande amplificação. As interações dos ELÉTRONS com as amostras são usadas para fornecer informação sobre a estrutura fina da amostra. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE TRANSMISSÃO, as reações dos elétrons transmitidas através da amostra são transformadas em imagem. Na MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA, um feixe de elétrons incide em um ângulo não normal sobre a amostra e a imagem é formada a partir de reações que ocorrem acima do plano da amostra.
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Espécie de ALPHAVIRUS isolada na África central, ocidental e sul.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Produção de PEPTÍDEOS ou PROTEÍNAS pelos constituintes de um organismo vivo. A biossíntese das proteínas nos RIBOSSOMOS seguindo um molde de RNA é denominada tradução (TRADUÇÃO GENÉTICA). Há outros mecanismos de biossíntese de peptídeos não ribossômicos (BIOSSÍNTESE DE PEPTÍDEOS INDEPENDENTES DE ÁCIDO NUCLEICO) realizados pelas PEPTÍDEOS SINTASES e PEPTIDILTRANSFERASES. As modificações nas cadeias peptídicas originam moléculas peptídicas e proteicas funcionais.
Teste utilizado para determinar se ocorrerá ou não complementação (compensação na forma de dominância) em uma célula com um dado fenótipo mutante e quando outro genoma mutante, que codifica o mesmo fenótipo mutante, é introduzido naquela célula.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Família de vírus de RNA causadores de influenza e outras doenças. Há cinco gêneros reconhecidos: INFLUENZAVIRUS A, INFLUENZAVIRUS B, INFLUENZAVIRUS C, ISAVIRUS e THOGOTOVIRUS.
Fusão de células somáticas in vitro ou in vivo, que resulta em hibridização celular somática.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Transferência de DNA bacteriano por fagos de uma bactéria infectada para outra bactéria. Isto também se refere à transferência de genes em células eucarióticas por vírus. Este processo que ocorre naturalmente é rotineiramente usado como TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Suspensões de vírus atenuados ou mortos administradas para prevenção ou tratamento de doença viral infecciosa.
Substância antibiótica isolada de linhagens de Streptomyces griseus produtoras de estreptomicina. Age inibindo a elongação durante a síntese de proteína.
A parte da célula que contém o CITOSSOL e pequenas estruturas, excluindo o NÚCLEO CELULAR, MITOCÔNDRIA e os VACÚOLOS grandes. (Tradução livre do original: Glick, Glossary of Biochemistry and Molecular Biology, 1990).
Aparelho usado como artifício ou substituição protética para perda de dentes e tecidos adjacentes. Não inclui COROAS, DENTE SUPORTE nem DENTE ARTIFICIAL.
Espécie de RESPIROVIRUS, também denominada vírus 2 da hemadsorção (HA2), causadora de laringotraqueíte em humanos (especialmente crianças).
Gênero da família POXVIRIDAE, subfamília CHORDOPOXVIRINAE, que infecta ungulados e pode infectar humanos. O VÍRUS DO ORF é a espécie típica.
Espaço [físico e funcional] dentro das células, delimitado por membranas seletivamente permeáveis que envolvem este espaço, p.ex., mitocôndria, lisossomos, etc.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Linhagem de VÍRUS DA ENCEFALOMIOCARDITE, uma espécie de CARDIOVIRUS, isolada de roedores e lagomorfos, que ocasionalmente causa doença febril no homem.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Pequenos peptídeos sintéticos que mimetizam antígenos de superfície de patógenos e são imunogênicos, ou vacinas manufaturadas com o auxílio de tecnologias de DNA recombinante. As últimas também podem ser vírus inteiros cujos ácidos nucleicos foram modificados.
Glicoproteínas de membrana dos vírus influenza que estão envolvidas na hemaglutinação, ligação de vírus e fusão de envelope. Catorze subtipos distintos de glicoproteínas HA e nove de glicoproteínas NA têm sido identificadas no VÍRUS DA INFLUENZA A. Não foram identificados subtipos para os vírus da Influenza B e C.
Venenos produzidos por PEIXES, inclusive TUBARÕES e raias com ferrões, geralmente liberados por espinhos. Estes venenos contêm várias substâncias, inclusive muitas toxinas lábeis que afetam especificamente o CORAÇÃO e todos os MÚSCULOS de maneira geral.
Cisternas membranosas do CLOROPLASTO que contêm os pigmentos fotossintéticos, os centros de reação e a cadeia de transporte de elétrons. Cada tilacoide consiste de um saco achatado de membrana encerrando um estreito espaço intratilacoide (Tradução livre do original: Lackie and Dow, Dictionary of Cell Biology, 2nd ed). Os tilacoides individuais se conectam entre si e tendem a empilhar-se para formar agregados denominados grana. Eles são encontrados em cianobactérias e em todas as plantas.
Vírus transmitidos por artrópodes. Designação não taxonômica de vírus que podem se replicar tanto em hospedeiros vertebrados como em vetores artrópodes. Fazem parte deste grupo as famílias ARENAVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE, TOGAVIRIDAE e FLAVIVIRIDAE (Tradução livre do original: Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2nd ed).
Metabólito de fungo, uma lactona macrocíclica, que exibe um amplo espectro de atividade antibiótica.
Gênero de vírus (família PARAMYXOVIRIDAE, subfamília PARAMYXOVIRINAE) em que todos os virions têm atividade de HEMAGLUTININA e de NEURAMINIDASE, e codificam uma proteína C não estrutural. O representante da espécie é o VÍRUS SENDAI.
Eletroforese na qual são introduzidas descontinuidades na voltagem e gradiente de pH pelo uso de tampões de diferentes composições e pH, em locais diferentes da coluna de gel. O termo 'disc' foi originalmente utilizado como uma abreviação para 'descontínuo' se referindo aos tampões empregados, e não tem nenhuma relação com a forma das zonas separadas.
Ácidos neuramínicos são glicosaminoglicanos derivados encontrados na superfície de células animais, desempenhando um papel importante na integridade estrutural e função de membranas celulares, além de estar envolvidos em processos biológicos como reconhecimento celular, adesão e transmissão de sinais.
Quaisquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos influenciam o controle diferencial da ação gênica nos vírus.
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).
Diversas espécies do gênero Simulium (família Simuliidae) que agem como hospedeiros intermediários (vetores) para a doença parasitária ONCOCERCÍASE.
Subdisciplina da genética que se ocupa com os mecanismos e processos genéticos dos microrganismos.
Isótopos de enxofre instáveis que se decompõem ou desintegram espontaneamente emitindo radiação. S 29-31, 35, 37 e 38 são radioisótopos de enxofre.
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Gênero (família FILOVIRIDAE) que consiste em uma espécie (Marburgvirus do Lago Vitória) com várias linhagens. O gênero não mostra reatividade antigênica cruzada com o EBOLAVIRUS.
Transformação celular herdável, manifestada através de mudanças na divisão e no crescimento celular, e alterações nas propriedades da superfície celular. É induzida pela infecção por um vírus em transformação (transforming).
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Subordem de PRIMATAS composta por oito famílias: CEBIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), ATELIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), CERCOPITHECIDAE (macacos do Velho Mundo), HYLOBATIDAE (gibões e siamangs), CALLITRICHINAE (saguis e tamaris) e HOMINIDAE (humanos e grandes símios).
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
A infecção por um vírus RNA que ocorre em macacos rhesus, verde e esquilo e que é transmissível ao homem.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Centrifugação utilizando uma câmara rotatória de grande capacidade na qual se separam organelas celulares por centrifugação de densidade do gradiente.
Isótopos de fósforo instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de fósforo com pesos atômicos de 28-34, exceto 31, são radioisótopos de fósforo.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Análogos e derivados proteicos da proteína fluorescente verde da [água viva] Aequorea victoria que emitem luz (FLUORESCÊNCIA) quando excitados com RAIOS ULTRAVIOLETA. São usadas em GENES REPÓRTER em procedimentos de TÉCNICAS GENÉTICAS. Numerosos mutantes têm sido fabricados para emitir outras cores ou ser sensíveis ao pH.
Doenças do gado doméstico do gênero Bos. Estão incluídas doenças de vacas, iaques e zebus.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Espécie tipo de LENTIVIRUS e agente etiológico da AIDS. É caracterizado pelo seu efeito citopático e pela afinidade pelo linfócito T CD4+.
Família de vírus RNA (ordem MONONEGAVIRALES) contendo virions filamentosos. Embora eles se assemelhem aos RHABDOVIRIDAE por possuírem nucleocapsídeoos helicoides, os Filoviridae diferem no comprimento e no grau de ramificação de seus virions. Há dois gêneros: EBOLAVÍRUS e MARBURGVIRUS.
Espécie típica de MORBILLIVIRUS, causadora do sarampo, doença humana altamente contagiosa que afeta principalmente as crianças.