Dificuldade e/ou dor durante a FONAÇÃO ou a fala.
Processos patológicos que afetam a produção da voz, geralmente envolvendo as PREGAS VOCAIS e a MUCOSA LARÍNGEA. Os distúrbios da voz podem ser causados por fatores orgânicos (anatômicos) ou funcionais (emocionais ou psicológicos), levando à DISFONIA, AFONIA e defeitos na QUALIDADE DA VOZ, na altura e no tom.
Qualidade da FALA que dá a distinção primária da VOZ de um locutor quando são excluídos o tom e a sonoridade. Envolve tanto as características fonatórias como as de ressonância. Algumas descrições da qualidade da voz são aspereza, soprosidade e nasalidade.
Paralisia congênita ou adquirida de uma ou ambas as PREGAS VOCAIS. Esta afecção é causada por defeitos no SISTEMA NERVOSO CENTRAL, no NERVO VAGO e ramificações dos NERVOS LARÍNGEOS. Os sintomas comuns são os DISTÚRBIOS DA VOZ, incluindo ROUQUIDÃO ou AFONIA.
Ramos do nervo vago (X par craniano). Os nervos laringeos recorrentes se originam mais caudalmente que os nervos laringeos superiores e seguem diferentes vias nos lados direito e esquerdo. Transportam fibras eferentes para todos os músculos da laringe, exceto o cricotireóideo e transportam fibras autônomas e sensitivas para as regiões laringea, faríngea, traqueal e cardíaca.
Par de mucosas elásticas com formato de cone que se projeta da parede da laringe e forma uma fenda estreita entre elas. Cada uma contém uma borda livre espessada (ligamento vocal) que se estende da CARTILAGEM TIREÓIDEA até a CARTILAGEM ARITENOIDE, e MÚSCULOS CRICOTIREÓIDEOS que encurtam ou relaxam a corda vocal para controlar a produção de som.
Processos patológicos envolvendo qualquer parte da LARINGE, a qual coordena muitas funções como a produção da voz, respiração, deglutição e tosse.
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do interior da laringe, feito com um endoscópio especialmente projetado.
Grupos de músculos estriados que movem a LARINGE como um todo ou suas partes, como para alterar a tensão das CORDAS VOCAIS, ou o tamanho da fenda (RIMA DA GLOTE).
Perda completa da fonação devido à doença orgânica da laringe ou a causas (i. é, psicogênica) não orgânicas.
Variedade de técnicas usadas para auxiliar indivíduos a usarem sua voz para vários propósitos e com o mínimo gaasto de energia muscular.
Sons produzidos pelos humanos (quando o ar passa através da laringe e pelas cordas vocais) e modificados pelos órgãos de ressonância (nasofaringe e boca).
Órgão tubular da produção da VOZ. É localizado no pescoço anterior, superior à TRAQUEIA e inferior à LÍNGUA e ao OSSO HIOIDE.
Derivado 17-valerato da BETAMETAZONA. Tem uma atividade anti-inflamatória tópica considerável e uma atividade anti-inflamatória sistêmica relativamente baixa.
Distúrbios caracterizados por um movimento intermitente anormal da PREGA VOCAL em direção à linha mediana durante a inspiração e a expiração, resultante de uma OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS.
Observação de fases sucessivas de MOVIMENTO pelo uso de um flash de luz.
Medida dos parâmetros da produção da fala, tais como timbre vocal, altura, entonação, qualidade da voz, articulação, ressonância, fonação, estrutura fonética e prosódia.
Processo de produzir sons vocais por meio das CORDAS VOCAIS em vibração devido a uma explosão expiratória de ar.
Fármacos usados por suas ações sobre o músculo esquelético. Entre eles estão os fármacos que agem diretamente na musculatura esquelética, os que alteram a transmissão neuromuscular (BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES), e aqueles que agem centralmente como relaxantes musculares esqueléticos (RELAXANTES MUSCULARES CENTRAIS). Os fármacos usados no tratamento de transtornos motores são os ANTIDISCINÉTICOS.
Contração involuntária de um músculo ou grupo muscular. Os espasmos podem envolver os tipos de MÚSCULO ESQUELÉTICO ou de MÚSCULO LISO.
Restauração, reconstrução ou correção de uma LARINGE defeituosa ou danificada.
Qualidade da voz não natural descrita como sendo profunda e grosseira.
Ramos do NERVO VAGO. Os nervos laringeos superiores originam-se próximo ao gânglio nodoso e são separados em ramos externos que suprem as fibras motoras que se direcionam para os músculos cricotireóideos, e ramos internos que transportam as fibras sensitivas. O nervo laringeo recidivante se origina mais caudalmente e transporta fibras eferentes para todos os músculos da laringe exceto o cricotireóideo. Os nervos laringeos e seus vários ramos também transportam fibras autônomas e sensitivas para as regiões da laringe, faringe, traqueia e cardíaca.
Tratamento para indivíduos com distúrbios da fala e que envolve aconselhamento e uso de vários exercícios e recursos auxiliares para o desenvolvimento de novos hábitos de fala.
Lesões traumáticas no NERVO LARÍNGEO RECORRENTE que podem resultar em disfunção das cordas vocais.
Sorotipo de toxina botulínica com especificidade para clivagem da PROTEÍNA 25 ASSOCIADA A SINAPTOSSOMA.
Cartilagem de um par de cartilagens pequenas em forma de pirâmide que se articulam com a lâmina da CARTILAGEM CRICOIDE. O LIGAMENTO VOCAL correspondente e vários músculos estão ligados a ela.
Aparato vocal da laringe situado na seção média da laringe. A glote consiste das CORDAS VOCAIS e de uma abertura (rima da glote) entre as pregas.
Dificuldade na DEGLUTIÇÃO que pode ser consequência de um distúrbio neuromuscular ou de uma obstrução mecânica. A disfagia é classificada em dois tipos distintos: disfagia orofaríngea devido ao mau funcionamento da FARINGE e ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR e disfagia esofágica devida ao mau funcionamento do ESÔFAGO.
Síndrome caracterizada por DISTONIA orofacial, incluindo BLEFAROSPASMO, abertura enérgica da mandíbula, retração dos lábios, espasmo muscular do platisma e protrusão da língua. Afeta principalmente os idosos, com pico de incidência na sétima década de vida. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p108)
Aspectos acústicos da fala [expressos] em termos de frequência, de intensidade e de tempo.