Efeitos nocivos de exposição não experimental a radiação ionizante ou não ionizante em VERTEBRADOS.
Quantia de energia de radiação que é depositada em uma unidade de massa de material, como tecidos de plantas ou de animais. Em RADIOTERAPIA, a dosagem de radiação é expressa em unidades Gray (Gy). Em SAÚDE RADIOLÓGICA, a dosagem é expressa pelo produto da dose absorvida (Gy) e fator de qualidade (uma função de transferência de energia linear), e é denominada dose de radiação equivalente em unidades Sievert (Sv).
Uso de RADIAÇÃO IONIZANTE para tratar NEOPLASIAS malignas e alguns estados benignos.
Quantidade total de radiação absorvida pelos tecidos como resultado de radioterapia.
RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA ou radiação de partícula (PARTÍCULAS ELEMENTARES de alta energia) capazes de produzir ÍONS direta ou indiretamente em sua passagem através da matéria. Os comprimentos de onda da radiação eletromagnética ionizante são iguais ou menor do que os da radiação ultravioleta curta (distante) e incluem os raios gama e X.
Relação entre a dose administrada e a resposta do tecido à radiação.
Radioterapia onde há uma correção na homogeneidade da dose no tumor e uma dosagem reduzida para as estruturas não envolvidas. A conformação precisa da dose de distribuição é executada com o uso de um computador controlado por um colimador multilaminar.
Tratamento de uma doença ou afecção por muitos meios diferentes, simultânea ou sequencialmente. Quimioimunoterapia, RADIOIMUNOTERAPIA, quimiorradioterapia, crioquimioterapia e TERAPIA DE SALVAÇÃO, são vistas mais frequentemente, mas suas combinações umas com as outras e cirurgia também são utilizadas.
RADIOTERAPIA CONFORMAL que combina vários feixes de radiação com intensidade modulada para melhorar a homogeneidade da dose e propiciar distribuição de doses com alta conformidade.
Capacidade de algumas células ou tecidos sobreviverem a doses letais de RADIAÇÃO IONIZANTE. A tolerÂncia depende da espécie, do tipo celular e das variáveis químicas, incluindo os PROTETORES CONTRA RADIAÇÃO e os RADIOSSENSIBILIZANTES.
Subespecialidade da oncologia e da radiologia médica voltada para a radioterapia do câncer.
Administração da dosagem total de radiação (DOSAGEM DE RADIAÇÃO) em partes, em intervalos de tempo.
Cálculo matemático assistido por computador dos ângulos dos feixes, intensidade de radiação e duração da irradiação, em radioterapia.
Radioterapia aplicada para ampliar alguma outra forma de tratamento cirúrgico ou quimioterápico. A radioterapia adjuvante é geralmente utilizada na terapia do câncer e pode ser administrada antes ou após o tratamento primário.
1) Emissão ou propagação de ondas acústicas (SOM), ondas de RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA (como LUZ, ONDAS DE RÁDIO, RAIOS GAMA ou RAIOS X) ou um feixe de partículas subatômicas (como ELÉTRONS, NÊUTRONS, PRÓTONS ou PARTÍCULAS ALFA) (MeSH). 2) Ação ou efeito de radiar. Emissão de energia eletromagnética ou corpuscular, ou sua propagação no espaço. Do ponto de vista da defesa civil, destacam-se as seguintes radiações: partícula alfa, partícula beta, radiação ionizante, raios gama, raios X (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992).
Termo coletivo utilizado para radioterapia intersticial, intracavitária e de superfície. Utiliza pequenas fontes seladas ou semisseladas que podem ser localizadas na superfície do corpo ou nas proximidades, ou em uma cavidade natural do corpo, ou ainda implantado diretamente nos tecidos.
Refere-se à proteção dos indivíduos, de sua progênie e de todo o gênero humano, permitindo ao mesmo tempo exercer atividades necessárias que podem ocasionar exposição às radiações ionizantes Repidisca/CEPIS). Medidas adotadas para evitar ou reduzir os efeitos de uma dose de radiação projetada na população (Material IV - Glosario de Protección Civil, OPAS, 1992)
Inflamação do pulmão devido aos efeitos nocivos da radiação ionizante ou não ionizante.
Técnica radiológica estereotática desenvolvida para cortar ou destruir tecidos com altas doses de radiação em vez de incisões cirúrgicas. Foi originalmente desenvolvida para a neurocirurgia nas estruturas encefálicas e usada gradualmente para estruturas extracranianas. As agulhas rígidas comuns ou sondas de cirurgia estereotática são substituídas por feixes de radiação ionizante, dirigidos contra um alvo com a intenção de destruir o tecido local.
Medida sistemática da radiação ambiental.
Sistemas ou programas computadorizados utilizados para cálculos exatos no fornecimento da dosagem exata de radiação aos pacientes.
Medida da radiação por fotografia, como em filme de raio x e placa de filme, por tubos Geiger-Mueller e por CONTAGEM DE CINTILAÇÃO.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Exposição da cabeça a raios roentgen ou outras formas de radioatividade, para fins terapêuticos ou preventivos.
Uso de modalidades de imagem de pré-tratamento para posicionar o paciente, delinear o alvo e alinhar o feixe da radiação para conseguir acurácia e reduzir os danos causados pela radiação aos tecidos circunjacentes que não sejam alvo da radiação.
Recorrência local de uma neoplasia em seguida do tratamento. Ela surge de células microscópicas da neoplasia original que escaparam da intervenção terapêutica e mais tarde tornaram-se clinicamente visíveis no local de origem.
Fármacos usados para potenciar a eficácia da terapia radiativa (na destruição das células indesejadas).
Tumores, câncer ou outras neoplasias produzidas por exposição a radiações ionizante ou não ionizante.
Dispositivos que aceleram partículas atômicas ou subatômicas dotadas de carga elétrica, como elétrons, prótons ou íons até atingirem velocidades altíssimas, conferindo-lhes energia cinética elevada.
Neoplasias dos componentes intracranianos do sistema nervoso central, incluindo os hemisférios cerebrais, gânglios da base, hipotálamo, tálamo, tronco encefálico e cerebelo. As neoplasias encefálicas são subdivididas em formas primárias (originárias do tecido encefálico) e secundárias (i. é, metastáticas). As neoplasias primárias são subdivididas em formas benignas e malignas. Em geral, os tumores encefálicos podem ser classificados pela idade de início, tipo histológico ou local de apresentação no cérebro.
Tumores de tecido mole ou câncer que surge nas superfícies da mucosa dos LÁBIOS, cavidade oral, FARINGE, LARINGE e esôfago cervical. Podem surgir em outros lugares como NARIZ e SEIOS PARANASAIS, GLÂNDULAS SALIVARES, GLÂNDULA TIREOIDE, GLÂNDULAS PARATIREOIDES, e como MELANOMA e cânceres da pele que não são melanomas da cabeça e pescoço. (Tradução livre do original: Holland et al., Cancer Medicine, 4th ed, p1651)
Efeitos nocivos produzidos experimentalmente por RADIAÇÃO ionizante ou não ionizante em animais CORDADOS.
Radioterapia utilizando radiação ionizante de alta energia (megavoltagem ou mais elevada). Os tipos de radiação incluem raios gama, produzidos por um radioisótopo no interior de uma unidade de teleterapia; raios x, elétrons, prótons, partículas alfa (íons hélio) e íons pesados carregados, produzidos pela aceleração de partículas; e nêutrons e pi-mésons (píons), produzidos como partículas secundárias que se seguem a um bombardeamento de um alvo com uma partícula primária.
Órgãos que podem ser lesionados durante exposição a uma toxina ou a alguma forma de terapia. O termo refere-se, mais frequentemente, a órgãos saudáveis localizados no campo abrangido pela radiação ao longo de uma radioterapia.
Métodos que tentam expressar em termos replicáveis a extensão de neoplasias no paciente.
Reação inflamatória cutânea que ocorre como resultado da exposição à radiação ionizante.
Radiação eletromagnética de alta energia, penetrante, emitida por núcleos atômicos durante a DESINTEGRAÇÃO NUCLEAR. A faixa de comprimentos de onda da radiação emitida está entre 0,1-100 pm que se sobrepõe aos comprimentos de onda menores dos RAIOS X duros, mais enérgicos. A diferença entre raios gama e raios X está na fonte da radiação.
Tumores ou câncer de PRÓSTATA.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Tratamento que combina quimioterapia com radioterapia.
Drogas usadas na proteção contra radiações ionizantes. Geralmente são úteis na radioterapia, mas já foram considerados para fins militares.
Partícula de radiação altamente energética oriunda do espaço extraterreno que se choca com a terra ou com a atmosfera podendo criar uma radiação secundária pela ruptura de partículas atmosféricas.
Dois ou mais compostos químicos quando usados simultaneamente ou sequencialmente no tratamento farmacológico da neoplasia. As drogas não precisam estar na mesma dosagem.
Procedimentos estatísticos pra estimar a curva de sobrevivência de população mediante tratamentos, fatores de prognóstico, de exposição ou outras variáveis. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Carcinoma derivado de células epiteliais escamosas (ver CÉLULAS EPITELIAIS). Também pode ocorrer em áreas em que o epitélio glandular ou colunar estejam normalmente presentes. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Período após êxito do tratamento, em que não existem sintomas ou efeitos da doença.
Remoção de tecido mamário na quantidade suficiente para assegurar que as margens da amostra retirada para cirurgia estão livres de tumor.
Proporção de sobreviventes de um grupo em estudo acompanhado por determinado período. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Terapia medicamentosa aplicada para aumentar ou estimular alguma outra forma de tratamento, tal como cirurgias ou terapia por radiação. A quimioterapia adjuvante é frequentemente utilizada na terapia do câncer e pode ser administrada antes ou após o tratamento primário.
Isótopos de cobalto instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de cobalto com peso atômico de 54-64, exceto 59, são radioisótopos de cobalto.
Tumores ou câncer da MAMA humana.
Crescimento novo anormal de tecido. As neoplasias malignas apresentam um maior grau de anaplasia e têm propriedades de invasão e de metástase quando comparadas às neoplasias benignas.
Aplicação da probabilidade e dos métodos estatísticos ao cálculo do risco de ocorrência de qualquer evento como, por exemplo, o aparecimento de uma doença, doença recorrente, hospitalização, invalidez ou morte. Pode incluir os cálculos para antecipação dos custos financeiros destes eventos e as quantias necessárias para o pagamento destes custos.
Imagem de tomografia computadorizada tridimensional com a adição da dimensão de tempo, o que possibilita seguir o movimento durante a tomada da imagem.
Propagação da energia do meio ambiente natural do homem. Inclui a procedente dos raios cósmicos, a dos elementos radioativos naturais da Terra e a originada no próprio corpo humano.
Tumor epitelial maligno com organização glandular.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Irradiação externa ou intersticial para tratar linfomas (por exemplo, linfomas de Hodgkin e não Hodgkin) metástases de linfonodos e também algumas doenças autoimunes, tais como artrite reumatoide.
Quantidade total (número de células, peso, tamanho ou volume) de células ou tecidos tumorais no corpo.
Estudo dos princípios científicos, mecanismos e efeitos das interações da radiação ionizante com a matéria viva.
Tumores ou câncer do PULMÃO.
Tumores intra-axiais malignos ou benignos do MESENCÉFALO, PONTE ou MEDULA OBLONGA do TRONCO ENCEFÁLICO. Neoplasias metastáticas e primárias podem ocorrer nessa localização. As características clínicas incluem ATAXIA, neuropatias cranianas (DOENÇAS DOS NERVOS CRANIANOS), NÁUSEA, hemiparesias (HEMIPLEGIA) e quadriparesia. Neoplasias primárias do tronco encefálico são mais frequentes em crianças. Subtipos histológicos incluem GLIOMA, HEMANGIOBLASTOMA, GANGLIOGLIOMA e EPENDIMOMA.
Complexo de platina inorgânico e hidrossolúvel. Após sofrer hidrólise, reage com o DNA para produzir ligações covalentes cruzadas tanto dentro de uma fita como entre fitas de DNA. Essas ligações cruzadas parecem impedir a replicação e a transcrição do DNA. A citotoxicidade do cisplatino relaciona-se com a suspensão da fase G2 do ciclo celular.
Tumores ou câncer do RETO.
Forma maligna de astrocitoma histologicamente caracterizado por pleomorfismo das células, atipia nuclear, micro-hemorragia e necrose. Podem se originar em qualquer região do sistema nervoso central, com uma predileção pelos hemisférios cerebrais, gânglios da base e vias comissurais. A apresentação clínica mais frequentemente ocorre na quinta ou sexta década de vida com sinais neurológicos focais ou ataques.
Doença maligna caracterizada por aumento progressivo de linfonodos, baço, e geralmente tecido linfoide. Na variante clássica, estão presentes células de Hodgkin e CÉLULAS DE REED-STERNBERG gigantes e usualmente multinucleadas; na variante predominante linfocítica nodular são observadas células linfocíticas e histiocíticas.
Enganos cometidos nas preparações para radioterapia, incluindo erros de posicionamento de pacientes, alinhamento de feixes de radiação ou cálculo de doses de radiação.
Neoplasias metastáticas ou primárias do CEREBELO. Os tumores nessa localização apresentam-se frequentemente com ATAXIA ou sinais de HIPERTENSÃO INTRACRANIANA devido à obstrução do quarto ventrículo. Entre os tumores cerebelares primários comuns estão ASTROCITOMA fibrilar e HEMANGIOBLASTOMA cerebelar. O cerebelo é um local relativamente comum de metástases tumorais provenientes do pulmão, mamas e outros órgãos distantes. (Tradução livre do original: Okazaki & Scheithauer, Atlas of Neuropathology, 1988, p86 and p141)
Crescimentos anormais de tecido que se seguem a uma neoplasia prévia mas não são metástases desta. A segunda neoplasia pode ter o mesmo tipo histológico ou diferente e pode ocorrer nos mesmos ou em diferentes órgãos que a neoplasia prévia, mas em todos os casos origina-se de um evento oncogênico independente. O desenvolvimento da segunda neoplasia pode ou não ser relacionada com o tratamento da neoplasia prévia uma vez que o risco genético ou fatores predisponentes podem ser na realidade a causa.
Parte do espectro da [radiação] eletromagnética imediatamente abaixo da faixa visível, e se estendendo para as frequências dos raios X. Os comprimentos de onda maiores (raios UV próximos, ou bióticos, ou vitais) são necessários à síntese endógena da vitamina D, sendo ainda chamados raios antirraquíticos; os comprimentos de onda menores, ionizantes (raios UV distantes, ou abióticos, ou incompatíveis com a vida) são viricidas, bactericidas, mutagênicos e carcinogênicos, sendo usados como desinfetantes.
Antineoplásico que apresenta atividade significativa contra melanomas. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 31st ed, p564)
Efeitos de radiação ionizante e não ionizante sobre os organismos vivos, órgãos, tecidos e seus constituintes, e sobre os processos fisiológicos. Inclui os efeitos da radiação sobre comidas, medicamentos e compostos químicos.
Substâncias que inibem ou impedem a proliferação de NEOPLASIAS.
Neoplasia do tecido conjuntivo formado pela proliferação de células mesodérmicas. Geralmente é extremamente maligno.
Procedimento cirúrgico para remover uma ou ambas as mamas (humanas).
Tumores ou câncer da região pélvica.
Aparato vocal da laringe situado na seção média da laringe. A glote consiste das CORDAS VOCAIS e de uma abertura (rima da glote) entre as pregas.
Glicoproteína, que é uma serina proteinase semelhante à calicreína e uma esterase, produzida pelas células epiteliais do tecido prostático, tanto normal como maligno. É um marcador importante para o diagnóstico do câncer de próstata.
Tumores ou câncer da NASOFARINGE.
Análogo da pirimidina que é um antimetabólito antineoplásico. Interfere com a síntese de DNA bloqueando a conversão pela timidilato sintetase do ácido desoxiuridílico para ácido timidílico.
Radiação eletromagnética penetrante emitida quando elétrons de orbitais internos de um átomo são excitados e liberam energia radiante. Os comprimentos de onda de raios X variam de 1 a 10 nm. Os raios X duros são de energia maior, de comprimentos de onda menores. Os raios X moles (ou raios de Grenz) são de menor energia, de comprimentos de onda maiores. O final do espectro de comprimento de onda curta dos raios X sobrepõe a faixa dos comprimentos de onda dos RAIOS GAMA. A diferença entre raios gama e raios X está na fonte de radiação.
Compostos que inibem ou antagonizam a biossíntese ou as ações dos androgênios.
Dispositivos ou objetos em várias técnicas de imagem usados para visualizar ou melhorar a visualização por simular afecções encontradas no procedimento. Fantasmas são usados muito frequentemente em procedimentos que empregam ou medem irradiação x ou material radioativo para avaliar o desempenho. Fantasmas em geral têm propriedades semelhantes ao tecido humano. A água possui propriedades absorventes similares às do tecido normal, e, por esta razão, fantasmas preenchidos com água são usados para mapear níveis de radiação. Fantasmas são usados também como auxiliares no ensino por simularem condições reais com máquinas de raio X ou de ultrassom.
Uso de um feixe externo de PRÓTONS como radioterapia.
Proporção das doses de radiação necessárias para produzir uma mudança idêntica segundo uma fórmula que compara outros tipos de radiação com os raios gama e roentgen.
Taxa da dissipação de energia ao longo do trajeto das partículas eletricamente carregadas. Na radiobiologia e na física da saúde, a exposição é medida em kiloelétron volts por micrômetro de tecido (keV/micrômetro T).
Neoplasias benignas e malignas do sistema nervoso central derivadas de células gliais (i. é, astrócitos, oligodendrócitos e ependimócitos). Os astrócitos podem dar origem a ASTROCITOMA ou glioblastoma multiforme (ver GLIOBLASTOMA). Oligodendrócitos podem dar origem a oligodendrogliomas (OLIGODENDROGLIOMAS) e ependimócitos podem sofrer transformações tornando-se EPENDIMOMAS, NEOPLASIAS DO PLEXO COROIDE ou cistos coloides do terceiro ventrículo. (Tradução livre do original Escourolle et al., Manual of Basic Neuropathology, 2nd ed, p 21)
Agente alquilante biológico que exerce seu efeito citotóxico formando ADUTOS DE DNA e reticulações interfitas de DNA, inibindo, assim, as células que se proliferam rapidamente. O cloridrato é um antineoplásico usado no tratamento de DOENÇA DE HODGKIN e LINFOMA.
Agregado heterogêneo de pelo menos três tipos histológicos distintos de câncer pulmonar, incluindo CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS, ADENOCARCINOMA e CARCINOMA DE CÉLULAS GRANDES. São considerados coletivamente em virtude de suas estratégias de tratamento compartilhadas.
Câncer ou tumores da LARINGE ou de qualquer de suas partes: GLOTE, EPIGLOTE, CARTILAGENS LARÍNGEAS, MÚSCULOS LARÍNGEOS e CORDAS VOCAIS.
Isótopos de irídio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de irídio com pesos atômicos de 182-190, 192 e 194-198 são radioisótopos de irídio.
Necrose óssea seguida à lesão por radiação.
Medida do rendimento para classificação da habilidade de uma pessoa para desempenhar atividades usuais, que avalia o progresso do paciente após um procedimento terapêutico, determinando a indicação do paciente para terapia. É mais utilizada no prognóstico da terapia de câncer, geralmente após quimioterapia e habitualmente administrada antes e após terapia. Foi denominada pelo Dr. David A. Karnofsky, um especialista americano em quimioterapia para câncer.
Registro do câncer, autorizado pela Lei Nacional de Câncer de 1971 para operar e manter um sistema de relatório baseado na população com câncer, relatando periodicamente a estimativa da incidência e mortalidade de câncer nos Estados Unidos. O Programa de Vigilância Epidemiológica e Resultados Finais (VERF/SEER) é um projeto contínuo do Instituto Nacional do Câncer do Instituto Nacional de Saúde. Entre seus objetivos, além de avaliar e relatar estatísticas de câncer, estão a monitoração anual da tendência de incidência de câncer e a promoção de estudos destinados a identificar fatores responsáveis pelas intervenções de controle ao câncer. (Tradução livre do original: National Cancer Institute, NIH Publication No. 91-3074, October 1990)
Modalidades de tomografia computadorizada que usam um cone ou um feixe (formato de pirâmide) de radiação.
[Quantidades] (concentrations) discretas de energia; partículas elementares aparentemente sem massa que se deslocam à velocidade da luz. São a unidade ou quantum da radiação eletromagnética. Os fótons são emitidos quando os elétrons passam de um estado energético para outro [de menor energia].
Remoção cirúrgica parcial ou completa da próstata. Três acessos primários são geralmente empregados: suprapúbico - remoção através de uma incisão acima do púbis e através da bexiga urinária; retropúbica - como para o suprapúbico, mas sem entrar na bexiga urinária; e transuretral (RESSECÇÃO TRANSURETRAL DA PRÓSTATA).
Tumores e neoplasias localizados na coluna vertebral.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Técnicas, procedimentos e terapias conduzidas em órgãos de tal forma que evite a remoção completa do órgão e preserve a função remanescente do mesmo.
Antineoplásico utilizado principalmente em combinação com a mecloretamina, a vincristina e a prednisona (o protocolo MOPP) no tratamento do mal de Hodgkin.
Neoplasias torácicas referem-se a crescimentos anormais e descontrolados de tecido em qualquer região do tórax, incluindo pulmões, pleura, mediastino e parede torácica, que podem ser benignos ou malignos.
PÓSITRONS ou ELÉTRONS de alta energia ejetados de um núcleo atômico em processo de desintegração.
Fosforotioato proposto como um agente protetor de radiação. Causa vasodilatação esplênica e pode bloquear os gânglios autônomos.
Leucemia produzida por exposição à RADIAÇÃO IONIZANTE ou RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE.
Afecção causada por uma exposição curta de corpo inteiro a uma dose equivalente de radiação maior que um sievert. A síndrome aguda da radiação caracteriza-se inicialmente por ANOREXIA, NÁUSEA e VÔMITO, mas pode progredir para difunções hematológicas, gastrointestinais, neurológicas, pulmonares e em algum outro órgão principal.
Alcaloide antitumoral isolado de Vinca rosea. (ver CATHARANTHUS). (Tradução livre do original: Merck, 11th ed.)
Método não paramétrico de compilação de TÁBUAS DE VIDA ou tábuas de sobrevivência. Combina as probabilidades calculadas de sobrevida e as estimativas para permitir que as observações ocorram além de um limiar, assumido randomicamente. Os intervalos de tempo são definidos como final de cada tempo de um evento, sendo portanto desigual. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 1995)
Tumores primários e metastáticos (secundários) do cérebro localizados acima do tentório do cerebelo, uma dobra da dura-mater, separando o CEREBELO e o TRONCO ENCEFÁLICO dos hemisférios cerebrais e DIENCÉFALO (i. é, TÁLAMO, HIPOTÁLAMO e estruturas relacionadas). Em adultos, as neoplasias primárias tendem a surgir no compartimento supratentorial, enquanto que, em crianças, elas ocorrem mais frequentemente no espaço infratentorial. As manifestações clínicas variam com a localização da lesão, mas CONVULSÕES, AFASIA, HEMIANOPSIA, hemiparesia e déficits sensoriais são características relativamente comuns. As neoplasias metastáticas supratentoriais são frequentemente múltiplas quando se manifestam.
Neoplasia maligna podendo ser classificada tanto como glioma ou como tumor neuroectodérmico primitivo da infância (v. TUMORES NEUROECTODÉRMICOS PRIMITIVOS). O tumor ocorre mais frequentemente na primeira década de vida sendo que a localização mais típica é o verme cerebelar. Entre as características histológicas estão alto grau de celularidade, figuras mitóticas frequentes e tendência das células a se organizar em camadas ou em rosetas. O meduloblastoma tem uma alta propensão de disseminação ao longo do eixo intradural cranioespinhal. (Tradução livre do original: DeVita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, pp2060-1)
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Estudos para determinar as vantagens ou desvantagens, praticabilidade ou capacidade de executar um plano projetado, um estudo ou um projeto.
Terapia preliminar do câncer (quimioterapia, terapia por radiação, terapia hormonal/endócrina, imunoterapia, hipertermia, etc.), que precede uma segunda e necessária modalidade de tratamento.
Diminuição do fluxo salivar.
Tipo de radioterapia de alta energia que utiliza um feixe de radiação gama produzido por uma fonte de radioisótopo encapsulado, em uma unidade de teleterapia.
Medida da qualidade de atenção à saúde, pela avaliação dos resultados fracassados de administração e procedimentos utilizados no combate a doenças, em casos individuais ou em série.
Mastectomia total com dissecção dos nodos axilares, mas com preservação dos músculos peitorais.
Abordagem terapêutica envolvendo quimioterapia, terapia por radiação ou cirurgia, depois dos protocolos iniciais terem falhado em levar melhoria da condição do paciente. A terapia de salvação é mais frequentemente utilizada para neoplasias.
Lesões no DNA que introduzem desvios em relação a sua conformação normal e que, se não reparadas, resultam em uma MUTAÇÃO ou bloqueio da REPLICAÇÃO DO DNA. Esses desvios podem ser causados por agentes físicos ou químicos e ocorrem tanto em circunstâncias naturais ou não. Incluem a introdução de bases erradas durante a replicação, seja por desaminação ou outras modificações de bases, perda de uma base da cadeia do DNA, deixando um local sem base, quebras da fita simples, quebra da dupla hélice e ligações intrafita (DÍMEROS DE PIRIMIDINA) ou interfita. Na maioria das vezes, o dano pode ser reparado (REPARO DO DNA). Se o dano for extenso, pode induzir APOPTOSE.
Quantidade relativa pela qual a aptidão média de uma POPULAÇÃO é reduzida devido à presença de GENES que diminuem a sobrevivência, quando comparada ao GENÓTIPO com aptidão máxima ou ótima. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genetics: Classical and Molecular, 5th ed)
Neoplasias especificamente da base do crânio, diferenciadas das neoplasias de localização inespecífica ou de ossos do crânio (NEOPLASIAS CRANIANAS).
Isótopos de césio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de césio com pesos atômicos de 123, 125-132 e 134-145 são isótopos radioativos de césio.
Tumores ou câncer do COLO DO ÚTERO.
Isótopos que exibem radioatividade e que sofrem decomposição radioativa.
Tratamento para aliviar sintomas sem curar a doença. (Stedman, 25a ed)
Vazamento incontrolado de material radioativo de seu contêiner. Isto ameaça causar ou causa a exposição a um perigo radioativo. Tal incidente pode ocorrer acidental ou deliberadamente.
Materiais usados como pontos de referência para estudos que envolvem imagens.
INFLAMAÇÃO dos tecidos moles da BOCA, como MUCOSA , PALATO, GENGIVA e LÁBIO.
Uso de dispositivo (dosímetro de filme) para medir a exposição de indivíduos à radiação. Geralmente são feitos em metal, plástico ou papel, contendo uma ou mais peças de chapa de raio x.
Processos neoplásicos malignos e benignos que surgem ou que envolvem secundariamente as coberturas meníngeas do cérebro e medula espinhal.
Transferência de uma neoplasia de um órgão ou parte do corpo para outro distante do local primário.
Neoplasia maligna constituída de células epiteliais que tendem a infiltrar os tecidos circunvizinhos e originar metástases. Sob o ponto de vista histológico, é um tipo de neoplasia, mas o termo é frequentemente empregado de forma errônea como sinônimo de câncer.
Técnica de imagem que utiliza compostos marcados com radionuclídeos emissores de pósitrons de vida curta (como carbono-11, nitrogênio-13, oxigênio-15 e flúor-18) para medir o metabolismo celular. Tem sido útil em estudos de tecidos moles, como CÂNCER, SISTEMA CARDIOVASCULAR e encéfalo. A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE EMISSÃO DE FÓTON ÚNICO é intimamente relacionada com a tomografia por emissão de pósitrons, mas utiliza isótopos de meias-vidas maiores e a resolução é mais baixa.
A transferência de uma neoplasia do seu local primário para os gânglios linfáticos ou para partes distantes do corpo por meio do sistema linfático.
Trabalhos sobre estudos pré-planejados sobre segurança, eficácia, ou esquema de dosagem ótima (se apropriado) de uma ou mais drogas diagnósticas, terapêuticas, ou profiláticas, dispositivos, ou técnicas selecionadas de acordo com critérios pré-determinados de elegibilidade e observadas para evidência pré-definida de efeitos favoráveis ou desfavoráveis. Este conceito inclui ensaios clínicos conduzidos tanto nos EUA quanto em outros países.
Método de ordenamento de sítios genéticos ao longo dos CROMOSSOMOS. O método envolve fusão de células doadoras irradiadas com células hospedeiras de uma outra espécie. Seguindo a fusão celular, fragmentos de DNA das células irradiadas se integram dentro dos cromossomos das células hospedeiras. A sondagem molecular de DNA obtida da fusão de células é usada para determinar se dois ou mais sítios genéticos estão localizados dentro do mesmo fragmento de DNA da célula doadora.
Neoplasia benigna na região hipofisária que se origina na bolsa de Rathke. Os dois principais subtipos clínicos e histológicos são o craniofaringioma adamantino (ou clássico) e o craniofaringioma papilar. A forma adamantina aparece em crianças e adolescentes como uma lesão cística expansiva na região hipofisária. A cavidade cística é preenchida com uma substância viscosa negra e histologicamente o tumor é composto por epitélio adamantinomatoso com áreas de calcificação e necrose. Os craniofaringiomas papilares ocorrem em adultos e histologicamente, apresentam um epitélio escamoso com papilas. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1998, Ch14, p50)
Esquema de tempo para administração de um medicamento para se obter efetividade e conveniência ótimas.
Irradiação de todo o corpo com radiação ionizante ou não ionizante. É aplicável em humanos ou animais, mas não em micro-organismos.
INFLAMAÇÃO da MEMBRANA MUCOSA do RETO, fim distal do INTESTINO GROSSO.
Tumores ou câncer localizados em tecido ósseo ou em OSSOS específicos.
Dispositivos para acelerar prótons ou elétrons em órbitas fechadas, em que a voltagem aceleradora e a força do campo magnético variam (no caso dos elétrons a voltagem de aceleração é mantida constante) para manter o raio orbital constante.
Complexo de antibióticos glicopeptídicos relacionados isolado de Streptomyces verticillus, constituído de bleomicina A2 e B2. Inibe o metabolismo do DNA e é utilizada como antineoplásico, especialmente em tumores sólidos.
Determinação do tempo de aquisição de dados de imagem para pontos específicos do ciclo respiratório a fim de minimizar interferências na imagem e outros artefatos de moção. As imagens, usadas em diagnóstico e intervenção, são empregadas para coordenar os ciclos de ligamento e desligamento dos feixes de radiação, a fim de proteger tecidos saudáveis quando da movimentação dentro do campo de feixes durante diferentes tempos no ciclo respiratório.
Neoplasias abdominais referem-se a crescimentos anormais e descontrolados de tecido em órgãos abdominais, podendo ser benignos ou malignos (câncer).
Modelos estatísticos usados na análise de sobrevivência que estabelecem que o efeito dos fatores de estudo no índice de risco da população em estudo é multiplicativo e não muda no transcurso do tempo.
Agente alquilante importante contra tumores sólidos e malignidades hematológicas.
Período de cuidados que se inicia quando o paciente é removido da cirurgia, e que visa satisfazer as necessidades psicológicas e físicas do paciente logo após uma cirurgia.
Neoplasias do cérebro e medula espinhal derivadas de células da glia que variam de formas histologicamente benignas aos tumores altamente anaplásicos e malignos. Astrocitomas fibrilares são mais comuns e podem ser classificados em ordem crescente de malignidade (graus I até IV). Nas primeiras duas décadas de vida, os astrocitomas tendem a se originar nos hemisférios cerebelares. Em adultos, estas neoplasias se originam no cérebro e frequentemente sofrem transformação maligna. (Tradução livre do original: Devita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, pp2013-7; Holland et al., Cancer Medicine, 3d ed, p1082)
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Resíduos radiativos usualmente de uma explosão nuclear que se depositam sobre a terra após serem lançados na atmosfera pelo poder da explosão.
Tumores ou câncer do PÂNCREAS. Dependendo dos tipos de CÉLULAS das ILHOTAS PANCREÁTICAS presentes nos tumores, vários hormônios podem ser secretados: GLUCAGON das CÉLULAS PANCREÁTICAS ALFA, INSULINA das CÉLULAS PANCREÁTICAS BETA e SOMATOSTATINA das CÉLULAS SECRETORAS DE SOMATOSTATINA. A maioria é maligna, exceto os tumores produtores de insulina (INSULINOMA).
Composto organoplatino possuindo atividade antineoplásica.
Compostos usados na medicina como fontes de radiação para radioterapia e para fins diagnósticos. Apresentam vários usos na pesquisa e na indústria.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Alcaloide antitumoral isolado de Vinca rosea.
Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMOIDE e o CANAL ANAL.
Antibiótico antineoplásico obtido de Streptomyces peucetis. É um derivado hidroxilado da DAUNORRUBICINA.
Neoplasias retroperitoneais referem-se a crescimentos anormais e descontrolados de tecido emancipado no espaço retroperitôneo, podendo ser benignos ou malignos, originando de diversos órgãos e tecidos nessa localização.
Isótopos de ítrio instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de ítrio com pesos atômicos 82-88 e 90-96 são radioisótopos de ítrio.
Antineoplásico especialmente eficaz contra tumores malignos encefálicos. A resistência que as células tumorais encefálicas adquirem à eficácia inicial desta droga pode ser parcialmente superada com a administração concomitante de agentes modificadores de membrana como a reserpina, antagonistas de cálcio como a nicardipina ou verapamil, ou inibidores da calmodulina como a trifluoperazina. Esta droga tem sido utilizada em combinação com outros antineoplásicos ou com a radioterapia no tratamento de várias neoplasias.
Propriedade de se obter resultados idênticos ou muito semelhantes a cada vez que for realizado um teste ou medida. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Movimentação de um paciente para uma posição determinada ou POSTURA para facilitar o exame, a cirurgia ou com propósitos terapêuticos.
Classe de fármacos que difere dos outros alquilantes usados clinicamente, porque são monofuncionais e, portanto, incapazes de formar ligações cruzadas com macromoléculas celulares. Entre suas propriedades comuns estão a necessidade de ativação metabólica a intermediários com eficácia antitumoral, e a presença na sua estrutura química de grupos N-metil que, metabolizados, podem modificar o DNA covalentemente. Os mecanismos precisos pelos quais cada uma destes fármacos age para matar células tumorais não são completamente compreendidos. (Tradução livre do original: AMA, Drug Evaluations Annual, 1994, p. 2026)
Procedimentos de cuidados ao paciente feitos durante a operação, que são auxiliares à cirurgia efetiva. Abrange monitorização, terapia líquida, medicação, transfusão, anestesia, radiografia e testes de laboratório.
Processo de geração de imagens tridimensionais por métodos eletrônicos, fotográficos, ou outros. Por exemplo, imagens tridimensionais podem ser geradas por montagem de imagens tomográficas variadas, com o auxilio de um computador, enquanto as imagens fotográficas em 3-D (HOLOGRAFIA) podem ser feitas por exposição de filme ao padrão de interferência criado quando duas fontes de luzes a laser iluminam sobre um objeto.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Tumores ou câncer da OROFARINGE.
Neoplasias que se originam das células do parênquima pineal que tendem a aumentar a glândula e a serem invasivos localmente. As duas formas principais são pineocitoma e pineoblastoma (mais maligna). Sob análise anatomopatológica, os pineocitomas têm celularidade moderada e tendem a formar padrões de rosetas, enquanto que os pineoblastomas são tumores com celularidade alta contendo células pequenas e pouco diferenciadas. Esses tumores implantam-se ocasionalmente no neuroeixo ou causam HIDROCEFALIA obstrutiva ou síndrome de Parinaud. Podem surgir outras neoplasias na região pineal, como GERMINOMA, CARCINOMA EMBRIONÁRIO, GLIOMA, sendo o germinoma o tumor mais comum desta região. (Tradução livre do original: DeVita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, p2064; Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p670).
Período durante uma operação cirúrgica.
Neoplasia relativamente comum do SISTEMA NERVOSO CENTRAL, que surge de células da aracnoide. A maioria é de tumores vasculares bem diferenciados, de crescimento lento e baixo potencial de invasão, embora ocorram subtipos malignos. Meningiomas surgem com maior frequência na região parassagital, convexidade cerebral, borda esfenoidal, sulco olfatório e CANAL VERTEBRAL (Tradução livre do original: DeVita et al., Cancer: Principles and Practice of Oncology, 5th ed, pp 2056-7).
Glioma derivado de CÉLULAS EPENDIMOGLIAIS que tendem a se apresentar como tumores intracranianos malignos, em crianças e como neoplasias intraespinhais benignas, em adultos. Podem se originar em qualquer nível do sistema ventricular ou do canal central da medula espinhal. Os ependimomas intracranianos originam-se mais frequentemente, no QUARTO VENTRÍCULO e histologicamente são tumores densamente celulares que podem conter túbulos ependimais e pseudorrosetas perivasculares. Os ependimomas espinhais, normalmente são tumores benignos papilares ou mixopapilares. (Tradução livre do original: DeVita et al., Principles and Practice of Oncology, 5th ed, p2018; Escourolle et al., Manual of Basic Neuropathology, 2nd ed, pp28-9)
Tumores ou câncer do ESÔFAGO.
Núcleos atômicos com carga [elétrica] positiva cujos elétrons foram removidos. Estas partículas têm uma ou mais unidades de carga elétrica e uma massa maior que a do núcleo do Hélio-4 (partícula alfa).
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Processos neoplásicos malignos e benignos que surgem ou envolvem secundariamente o cérebro, a medula espinhal ou as meninges.
Pessoas que sobreviveram além do estimado após doença grave ou que continuam a viver com uma afecção que normalmente confere risco de morte, bem como seus familiares e amigos, ou pessoas que sobreviveram a eventos traumáticos na vida.
Procedimento constituído por uma sequência de fórmulas algébricas e/ou passos lógicos para se calcular ou determinar uma dada tarefa.
Espaço ou compartimento rodeado pela cintura pélvica (pelve óssea). É subdividida em pelve maior e PELVE MENOR. A cintura pélvica é formada pelos OSSOS PÉLVICOS e o SACRO.
Todos os órgãos envolvidos na reprodução, formação e excreção da URINA. Inclui os rins, ureteres, BEXIGA, URETRA e os órgãos de reprodução - ovários, ÚTERO, TUBAS UTERINAS, VAGINA, CLITÓRIS (mulheres), testículos, VESÍCULAS SEMINAIS, PRÓSTATA, ductos seminais e PÊNIS (homens).
Campo em que se lida com o esclarecimento de conceitos biomédicos através de ilustrações, como diagramas e desenhos. A ilustração pode ser produzida à mão, por fotografia, computador, ou por outros métodos eletrônicos ou mecânicos.
Reconstrução de uma molécula contínua de DNA de fita dupla, sem incorreções, a partir de uma molécula contendo regiões lesadas. Os principais mecanismos de reparo são o reparo de excisão, em que as regiões defeituosas de uma fita são extirpadas e ressintetizadas, usando-se as informações de pareamento das bases complementares da fita intata; reparo de foto-reativação, em que os efeitos letais e mutagênicos da luz ultravioleta são eliminados; e reparo pós-replicação, em que as lesões primárias não são reparadas, mas as lacunas de uma dúplex filha são preenchidas por meio da incorporação de porções da outra dúplex filha (não danificada). Os reparos de excisão e de pós-replicação às vezes são chamados de "reparo escuro" porque não exigem luz.
Neoplasias da porção óssea do crânio.
Tumores ou câncer do COLO SIGMOIDE.
Precursor de uma mostarda nitrogenada alquilante antineoplásica (e agente imunossupressor) que deve ser ativado no FÍGADO para formar a aldofosfamida ativa. Usada no tratamento de LINFOMA e LEUCEMIA. Seu efeito colateral, ALOPECIA, tem sido usado na tosquia de ovelhas. Também pode causar esterilidade, defeitos congênitos, mutações e câncer.
Parede externa do tórax contendo PELE, FASCIA profunda, VÉRTEBRAS TORÁCICAS, COSTELAS, ESTERNO e MÚSCULOS.
Medida da radioatividade em todo o corpo humano.
Temperatura anormalmente alta, induzida intencionalmente em seres vivos em determinadas regiões ou no corpo todo. É mais frequentemente induzida por radiação (ondas térmicas, infravermelho), ultrassom ou medicamentos.
Sistemas computadorizados ou informatizados destinados a fornecer interpretação à informação radiográfica.
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Melhora na qualidade de uma imagem de raio x pelo uso de uma tela, tubo ou filtro de intensificação e por técnicas otimizadas de exposição. Métodos de processamento digital são geralmente aplicados.
INFLAMAÇÃO aguda ou crônica do ESÔFAGO, causada por BACTÉRIAS, químicos ou TRAUMA.
Subdisciplina da genética que estuda os EFEITOS DA RADIAÇÃO nos componentes e processos da herança biológica.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Tumores ou câncer da TONSILA PALATINA.
Conjunto de técnicas usadas quando a variação em diversas variáveis deve ser estudada simultaneamente. Em estatística, a análise multivariada se interpreta como qualquer método analítico que permita o estudo simultâneo de duas ou mais variáveis dependentes. Análise e interpretação das inter-relações entre três ou mais variáveis.
Tumores ou câncer do CANAL ANAL.
Retorno de um sinal, sintoma ou doença após uma remissão.
Neoplasias de qualquer tipo celular ou de origem, que ocorre no arcabouço do tecido conjuntivo extraesquelético do corpo incluindo os órgãos de locomoção e suas várias estruturas componentes, tais como, nervos, vasos sanguíneos, linfáticos, etc.