Exame endoscópico, terapia e cirurgia das articulações.
Artropatias referem-se a condições ou doenças que afetam diretamente as articulações, podendo causar dor, rigidez, inchaço e outros sintomas desagradáveis.
Lesões genéricas ou inespecíficas envolvendo o quadril.
Fibrocartilagens interarticulares da superfície superior da tíbia.
Processos patológicos envolvendo o tecido cartilaginoso (CARTILAGEM).
Processo patológico mecânico que pode levar a falhas no quadril. É causado por anormalidades do ACETÁBULO e/ou FÊMUR combinadas com movimento intenso do quadril que levam a colisões repetitivas que danificam as estruturas de tecido mole.
Conexão articular sinovial formada entre os ossos do FÊMUR, TÍBIA e PATELA.
Fragmentos fibrosos, ósseos, cartilaginosos e osteocartilaginosos numa articulação sinovial. As causas principais são osteocondrite dissecante, condromatose sinovial, osteófitos, superfícies articulares fraturadas e meniscos danificados.
Traumatismos do joelho ou junção do joelho.
Cordões fibrosos de TECIDO CONJUNTIVO que unem ossos uns aos outros e mantêm reunidos os vários tipos de articulações do corpo. Os ligamentos articulares são fortes, elásticos e permitem movimento apenas em direções específicas, dependendo da articulação particular.
Rompimento da CARTILAGEM.
Articulação entre a cabeça do ÚMERO e a cavidade glenoide da ESCÁPULA.
Ligação que é formada pela articulação da cabeça do FÊMUR e o ACETÁBULO da PELVE.
Endoscópios para visualizar o interior de uma articulação.
Inflamação de uma membrana sinovial. Ela geralmente é dolorosa, particularmente ao movimento, e é caracterizada por um intumescimento flutuante devido ao derrame dentro de um sacro sinovial. A sinovite é qualificada como fibrinosa, gonorreica, hiperplástica, lipomatosa, metrítica, puerperal, reumática, escarlatínica, sifilítica, tuberculosa, uretral etc. (Dorland, 28a ed)
Fratura ou rompimento traumático ou forçoso de um órgão ou outra parte macia do corpo.
Ligamento resistente localizado no joelho que se origina a partir da porção posteromedial do côndilo lateral do fêmur, passando anteriormente e inferiormente entre os côndilos e ligando-se à depressão encontrada na área anterior da eminência intercondilar da tíbia.
Camada protectora de cartilagem firme e flexível por cima das extremidades das articulações dos ossos. Provê uma superfície lisa que permite o movimento articular e protege as extremidades dos ossos longos contra o desgaste nos pontos de contato.
Degeneração da CARTILAGEM ARTICULAR da PATELA, causada por diminuição dos mucopolissacarídeos sulfatados na matriz celular. Quando acompanhada por dor, é, às vezes, considerada como sendo parte ou confundida com a SÍNDROME DA DOR PATELOFEMURAL.
A remoção de um material estranho e tecido desvitalizado ou contaminado de ou adjacente a uma lesão traumática ou infectada até que tecido sadio circundante seja exposto. (Dorland, 28a ed)
Traumatismos do punho ou das articulações do punho.
Perda de estabilidade de uma articulação ou de uma prótese articular. Os fatores envolvidos são doença intra-articular e integridade das estruturas extra-articulares tais com cápsula articular, ligamentos e músculos.
Osso do carpo (em forma de ervilha), realmente assentado no tendão do flexor do carpo músculo ulnar.
Cirurgia feita em paciente externo. Pode ser feita num hospital, consultório ou centro cirúrgico.
Roentgenografia de uma articulação, usualmente após injeção de um meio de contraste positivo ou negativo.
Lesões semelhantes a tumores nodulares ou carne mucoide surgindo das bainhas dos tendões, LIGAMENTOS ou CÁPSULA ARTICULAR, especialmente das mãos, punhos ou pés. Não são cistos verdadeiros porque carecem de parede epitelial. Distinguem-se de CISTO SINOVIAL pela falta de comunicação com uma cavidade articular ou com a MEMBRANA SINOVIAL.
Especialidade cirúrgica que utiliza métodos médicos, cirúrgicos e físicos para tratar e corrigir deformidades, doenças e lesões no sistema esquelético, em suas articulações e estruturas associadas.
Articulação formada pelas superfícies articulares inferior e maleolar da TÍBIA, a superfície articular maleolar da FÍBULA e superfícies maleolares medial, lateral superior do TÁLUS.
Membrana interna de uma cápsula articular, que reveste uma articulação móvel e livre. É frouxamente ligada à cápsula fibrosa externa e secreta LÍQUIDO SINOVIAL.
Métodos de administração de drogas em um espaço articular.
Anestésico local farmacologicamente similar à LIDOCAÍNA. Atualmente é utilizado com maior frequência na anestesia de infiltração em odontologia.
Osso achatado, triangular, situado na parte anterior do JOELHO.
Lavagem de uma cavidade ou superfície do corpo por meio do fluxo de água ou solução para terapia ou diagnóstico.
Osso do carpo, localizado entre o OSSO SEMILUNAR e o HAMATO.
Região na extremidade inferior que envolve imediatamente e inclui a ARTICULAÇÃO DO JOELHO.
Bainha musculotendínea formada pelos músculos supraespinhal, infraespinhal, subescapular e redondo menor. Estas estruturas ajudam a manter a cabeça do ÚMERO na cavidade glenoide e permitem a rotação da ARTICULAÇÃO DO OMBRO no eixo longitudinal.
Dor na articulação.
Puxão em um membro ou de uma parte dele. A tração da pele (tração indireta) é aplicada pelo uso de uma bandagem para puxar sobre a pele e a faixa onde uma tração leve é requerida. A tração esquelética (tração direta), contudo, utiliza pinos ou fios inseridos no osso e é ligada a pesos, roldanas e cabos.
A distância e direção para qual uma articulação óssea pode ser estendida. A amplitude de movimento é uma função da condição das articulações, músculos e tecidos conjuntivos envolvidos. A flexibilidade da articulação pode ser melhorada através de EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO MUSCULAR apropriados.
LIGAMENTOS COLATERAIS da ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO. Inclui os ligamentos inferiores tibiofibulares.
Operação de acompanhamento para examinar o resultado de cirurgia anterior e outros tratamentos, como quimioterapia ou radioterapia.
Lesão ou ferida do tornozelo ou junção dos tornozelos, normalmente causada por uma fonte externa.
Bloqueio da condução nervosa para uma área específica pela injeção de um agente anestésico.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Inflamação de um osso e sua CARTILAGEM sobreposta.
Fixação da extremidade de um tendão ao osso, frequentemente por sutura.
Extensão lateral da espinha da ESCÁPULA e o ponto mais elevado do OMBRO.
Corpo morto, geralmente corpo humano.
Doença degenerativa não inflamatória da articulação do joelho que consiste de três grandes categorias: afecções que bloqueiam o movimento sincrônico normal, afecções que produzem vias anormais de movimento e afecções que causam concentração do estresse resultando em mudanças na cartilagem articular.
Sangramento para dentro das articulações, que pode se originar de trauma ou espontaneamente em pacientes com hemofilia.
Nervo que se origina na região lombar da medula espinhal (geralmente entre L2 e L4) e corre através do plexo lombar a fim de fornecer inervação motora para os extensores da coxa e inervação sensitiva para partes da coxa, região inferior da perna, pé e junturas do quadril e do joelho.
Compressão dos tendões do manguito rotador e da bursa subacromial entre a cabeça do úmero e estruturas que constituem o arco coracoacromial e as tuberosidades do úmero. Essa afecção está associada com a bursite subacromial e a inflamação dos tendões do manguito rotador (em maior parte o supraespinal) e do bíceps, com ou sem mudanças degenerativas no tendão. A dor que é mais grave quando o braço está abduzido em um arco entre 40 e 120 graus, algumas vezes associada com lacerações no manguito rotador, é o principal sintoma.
Síndrome caracterizada por DOR retropatelar ou peripatelar, resultante de alterações física e bioquímica da articulação patelofemoral. A dor é mais intensa ao subir ou descer escadas, ao se agachar ou ao se sentar com os joelhos flexionados. Não há consenso sobre a etiologia e tratamento. A síndrome com frequência é confundida com (ou acompanhada por) CONDROMALACIA DA PATELA, sendo que esta última descreve uma afecção da CARTILAGEM e não uma síndrome.
Traumatismos das cordas fibrosas do tecido conjuntivo que unem músculos aos ossos ou outras estruturas.
Articulação formada pela extremidade distal do RÁDIO, pelo disco articular da articulação radioulnar distal, e pelo grupo proximal dos OSSOS DO CARPO (OSSO ESCAFOIDE, OSSO SEMILUNAR e osso triquetral).
Traumatismos que ocorrem durante a participação em esportes competitivos ou não competitivos.
Deslocamento do ÚMERO a partir da ESCÁPULA.
O tronco venoso do membro superior; uma continuação das veias basilar e braquial que corre da borda inferior do músculo redondo maior para a borda externa da primeira costela, onde se torna a veia subclávia.
Procedimentos utilizados para tratar e corrigir deformidades, doenças e lesões do SISTEMA MUSCULOSQUELÉTICO, articulações e estruturas associadas.
A doença degenerativa não inflamatória da articulação do quadril que normalmente aparece em pessoas de meia idade ou em idosos. Ela é caracterizada por distúrbios do crescimento ou da maturação na cabeça e colo do fêmur, assim como displasia do acetábulo. Um sintoma dominante é a dor pela sobrecarga de peso ou movimentação.
Parte do corpo nos seres humanos e primatas, em que os braços se ligam ao tronco. O ombro tem cinco articulações: ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR, articulação coracoclavicular (ou escapuloclavicular), articulação glenoumeral (ver ARTICULAÇÃO DO OMBRO), articulação escapulotorácica e ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR.
Parte da pelve que compreende o encaixe pélvico onde a cabeça do FÊMUR se junta para formar a ARTICULAÇÃO DO QUADRIL (articulação acetabulofemoral).
Procedimentos em que se empregam ENDOSCÓPIOS para diagnóstico e tratamento de doenças. A endoscopia envolve a passagem de um instrumento óptico através de pequena incisão na pele, isto é, percutânea; ou através de orifícios naturais e ao longo de vias naturais do corpo, como o trato digestório; e/ou através de incisão na parede de órgão ou estrutura tubular, isto é, transluminal, para examinar ou realizar cirurgia em partes interiores do corpo.
O segundo maior OSSO DO TARSO. Articula-se com a TÍBIA e a FÍBULA para formar a ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO.
Deslocamento da PATELA proveniente de um sulco femural.
Dor durante o período após a cirurgia.
Líquido claro e viscoso secretado pela MEMBRANA SINOVIAL. Contém mucina, albumina, gordura e sais minerais, servindo para lubrificar as articulações.
O mais longo e o maior osso do esqueleto; está situado entre o quadril e o joelho.
Ligamento resistente do joelho que se origina a partir da superfície anterolateral do côndilo medial do fêmur, passando posterior e inferiormente entre os côndilos e ligando-se à área intercondilar posterior da tíbia.
Anti-inflamatório não esteroidal (NSAID) e inibidor da ciclo-oxigenase que é bem estabelecido para o tratamento de artrite reumatoide e osteoartrite. Sua utilidade também tem sido demonstrada no tratamento de transtornos da musculatura esquelética, dismenorreia e na dor pós-operatória. Sua meia-vida o capacita a ser administrado uma vez ao dia.
Crescimentos excessivos da membrana composta de vilos e nódulos fibrosos histologicamente caracterizados por macrófagos contendo hemossiderina ou lipídeos e células gigantes multinucleadas. Ela normalmente ocorre no joelho.
Procedimento em que um anestésico é injetado diretamente na medula espinal.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Articulação entre a superfície articular da PATELA e a superfície patelar do FÊMUR.
Anestésico local utilizado amplamente.
Artrite causada por BACTÉRIA, RICKETTSIA, MYCOPLASMA, VÍRUS, FUNGOS ou PARASITAS.
Fármacos que bloqueiam a condução nervosa quando aplicados localmente (no tecido nervoso) em concentrações adequadas. Atuam em qualquer parte do sistema nervoso e em todos os tipos de fibras nervosas. Em contato com um tronco nervoso, estes anestésicos podem causar paralisia sensitiva e motora na área inervada. Sua ação é totalmente reversível. (Tradução livre do original: Gilman AG, et. al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed). Quase todos os anestésicos locais atuam diminuindo a tendência para a ativação dos canais de sódio dependentes de voltagem.
A artrite é uma inflamação das articulações que geralmente causa dor, rigidez e inchaço.
Traumatismos gerais ou não específicos que envolvem o braço.
Separação e isolamento de tecidos para propostas cirúrgicas ou para as análises ou estudo de suas estruturas.
Escalas, questionários, testes e outros métodos utilizados para avaliar a severidade e duração da dor em pacientes ou animais experimentais, com o objetivo de ajudar no diagnóstico, terapêutica e estudos fisiológicos.
Anestésico local quimicamente relacionado à BUPIVACAÍNA, mas farmacologicamente relacionado à LIDOCAÍNA. É indicado para infiltração, bloqueio nervoso e anestesia epidural. A mepivacaína é eficaz topicamente apenas em doses elevadas e por isso não deve ser usada por esta via.
Tipo de oesteocondrite na qual a cartilagem articular e o osso associado tornam-se parcialmente ou totalmente destacados, formando corpos livres de articulação. Afeta principalmente as articulações do joelho, tornozelo e cotovelo.
Corte cirúrgico de um osso. (Dorland, 28a ed)
Ferimentos dilacerados.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Cumarina usada como anticoagulante. Suas ações e usos são similares àqueles da WARFARINA.
Duração de um procedimento cirúrgico em horas e minutos.