Transtorno sistêmico autoimune que afeta tipicamente as ARTÉRIAS médias e grandes, levando a vasculite granulomatosa oclusiva com infiltração transmural contendo CÉLULAS GIGANTES multinucleadas. Normalmente a ARTÉRIA TEMPORAL está envolvida. Este transtorno aparece principalmente em pessoas acima dos 50 anos de idade. Entre os sintomas estão FEBRE, FADIGA, CEFALEIA, perda visual, dor nos maxilares e língua, e agravamento da dor por temperaturas frias (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p856).
Artérias que nascem ou da artéria carótida externa ou da artéria maxilar e distribuem-se pela região temporal.
Síndrome, em idosos, caracterizada por dor muscular e na articulação proximal, alta velocidade de hemossedimentação, e um curso autolimitante. A dor geralmente é acompanhada por evidência de uma reação inflamatória. Mulheres são afetadas duas vezes mais que homens, e caucasianos são afetados com maior frequência que outros grupos. A afecção está frequentemente associada com ARTERITE DE CÉLULAS GIGANTES e algumas teorias levantam a possibilidade de que as duas doenças tenham uma única etiologia ou até que sejam a mesma entidade.
INFLAMAÇÃO de quaisquer ARTÉRIAS.
Processo inflamatório crônico que afeta a AORTA e seus principais ramos, como a artéria braquiocefálica (TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO) e ARTÉRIAS CARÓTIDAS. Resulta em estenose arterial progressiva, oclusão e formação de aneurisma. A pulsação do braço é difícil de ser detectada. Os pacientes com a síndrome de aortite frequentemente mostram retinopatia.
Massas multinucleares produzidas pela fusão de muitas células; frequentemente associadas com infecções virais. Na AIDS, há indução destas células quando o envelope glicoproteico do vírus HIV liga-se ao antígeno CD4 de células T4 vizinhas não infectadas. O sincício resultante leva à morte celular explicando então o efeito citopático do vírus.
Medida da razão de sedimentação de eritrócitos no sangue não coagulado.
Lesão isquêmica do NERVO ÓPTICO que normalmente afeta o DISCO ÓPTICO (neuropatia óptica isquêmica anterior) e, menos frequentemente, a porção retrobulbar do nervo (neuropatia óptica isquêmica posterior). A lesão resulta da oclusão do suprimento de sangue arterial, que pode resultar de ARTERITE TEMPORAL, ATEROSCLEROSE, DOENÇAS DO COLÁGENO, EMBOLISMO, DIABETES MELLITUS e outras afecções. A doença ocorre principalmente na sexta década ou mais tarde e se apresenta com início súbito de perda visual monocular, normalmente grave e sem dor. A neuropatia óptica isquêmica anterior também se caracteriza por edema do disco óptico com micro-hemorragias. O disco óptico se apresenta normal na neuropatia óptica isquêmica posterior (Tradução livre do original: Glaser, Neuro-Ophthalmology, 2nd ed, p135).
Representante do gênero ARTERIVIRUS e agente etiológico de uma doença respiratória equina importante, causadora de aborto, pneumonia ou outras infecções.
Tumor ósseo composto de estroma celular de células fusiformes, contendo células gigantes multinucleadas dispersas que se assemelham a osteoclastos; os sintomas podem incluir dor local espontânea e à palpação, incapacidade funcional e, ocasionalmente, fraturas patológicas. Os tumores permanecem benignos ou progridem para lesões francamente malignas e são mais frequentes em uma extremidade de um osso tubular longo de adultos jovens. (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Glucocorticoide com as propriedades gerais dos corticosteroides. É a droga de escolha para todas as afecções nas quais a terapia corticosteroide sistêmica é indicada, exceto nos estados de deficiência adrenal.
Continuação da artéria subclávia. Distribui-se sobre o membro superior, axila, peito e ombro.
Tumores de tecido ósseo ou sinovial ou outro tecido mole caracterizados pela presença de células gigantes. Os mais comuns são o tumor de células gigante da bainha do tendão e o TUMOR DE CÉLULAS GIGANTES DO OSSO.
Forma de inflamação necrosante não granulomatosa que ocorre principalmente em ARTÉRIAS de médio calibre, frequentemente com microaneurismas. Caracteriza-se por dor muscular, articular e abdominal resultante de infarto arterial e cicatrizes nos órgãos afetados. A poliarterite nodosa com envolvimento de pulmão é chamada de SÍNDROME DE CHURG-STRAUSS.
Síndrome caracterizada por uma PUPILA TÔNICA ocorrendo em combinação com diminuição dos reflexos das extremidades inferiores. A pupila afetada responde mais vigorosamente à acomodação que à luz (dissociação luz-proximidade) e é supersensível à diluição com gotas oculares de pilocarpina, que induzem a constrição pupilar. Os sinais patológicos incluem degeneração do gânglio ciliar e das fibras parassimpáticas pós-ganglionares, que enervam o músculo constritor pupilar.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Lesão inflamatória não neoplásica, normalmente da região maxilomandibular ou da gengiva que contém células multinucleadas grandes. Inclui granuloma de células gigantes reparativo. O granuloma de células gigantes periférico refere-se à gengiva (lesão periférica de células gigantes); central refere-se à região maxilomandibular.
Extravasamento de sangue na pele, resultando em uma mancha não elevada, redonda ou irregular, azul ou púrpura, maior que uma petéquia.
Derivado da PREDNISOLONA com ação anti-inflamatória semelhante à prednisolona.
Dilatação das pupilas maior que 6 mm combinada com falência das pupilas em contrair quando estimuladas com luz. Este estado pode ocorrer em virtude de lesão das fibras pupilares no nervo oculomotor, em glaucoma de ângulo fechado agudo e na SÍNDROME DE ADIE.
Glicocorticoide anti-inflamatório sintético, derivado da CORTISONA. É biologicamente inerte e no fígado se converte em PREDNISOLONA .
Incapacidade de enxergar ou ausência da percepção visual. Esta afecção pode ser o resultado de DOENÇAS OCULARES, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças do QUIASMA ÓPTICO ou DOENÇAS CEREBRAIS que afetam as VIAS VISUAIS ou LOBO OCCIPITAL.
Revestimento externo do crânio. Composto por várias camadas: PELE, tecido conjuntivo subcutâneo, músculo ocipitofrontal (que inclui a galea aponeurótica tendinosa), tecido conjuntivo frouxo e pericrânio (PERIÓSTEO do CRÂNIO).
Serviço hospitalar que administra e presta serviços de patologia.
Artéria que do lado direito se origina do tronco braquiocefálico, e do lado esquerdo se origina do arco da aorta. Dirige-se para o pescoço, parede torácica, medula espinhal, cérebro, meninges e membros superiores.
ISQUEMIA súbita na RETINA devido a bloqueio do fluxo sanguíneo através da ARTÉRIA RETINIANA CENTRAL ou suas ramificações, levando à perda súbita da visão completa ou parcial, respectivamente.
Vasos sanguíneos nutridores que irrigam as paredes de grandes artérias e veias.
Redução clinicamente significante do suprimento de sangue para o TRONCO ENCEFÁLICO e CEREBELO (i. é, INSUFICIÊNCIA VERTEBROBASILAR), resultante da reversão do fluxo sanguíneo através da ARTÉRIA VERTEBRAL devido à oclusão ou estenose da artéria braquiocefálica ou subclávia proximal. Entre os sintomas comuns estão VERTIGEM, SÍNCOPE e CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE da extremidade superior envolvida. O roubo subclávio também pode ocorrer em indivíduos assintomáticos. (Tradução livre do o original: J Cardiovasc Surg 1994;35(1):11-4; Acta Neurol Scand 1994;90(3):174-8)
Inflamação de qualquer um dos vasos sanguíneos, inclusive ARTÉRIAS, VEIAS, e resto do sistema de vasculatura do corpo.
Grupo de CORTICOSTEROIDES que afetam o metabolismo de carboidratos (GLUCONEOGÊNESE, depósito de glicogênio hepático, elevação da GLICEMIA), inibem a secreção de CORTICOTROPINA e possuem atividade anti-inflamatória pronunciada. Também desempenham um papel no metabolismo de gorduras e proteínas, manutenção da pressão arterial, alteração da resposta do tecido conjuntivo a lesão, redução no número de linfócitos circulantes e no funcionamento do sistema nervoso central.
Corticosteroids are a class of hormones produced naturally in the adrenal gland or synthetically, that reduce inflammation and suppress the immune system.
Formação do infarto, que é NECROSE no tecido, causado por ISQUEMIA local devido à obstrução da CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA, geralmente por TROMBOSE ou EMBOLIA.
Agentes que reduzem ou eliminam a INFLAMAÇÃO.
Compromentimentos da visão que limitam uma ou mais funções básicas do olho: acuidade visual, adaptação ao escuro, visão de cores ou periférica. Podem resultar de OFTALMOPATIAS, DOENÇAS DO NERVO ÓPTICO, doenças das VIAS VISUAIS, doenças do LOBO OCCIPITAL, TRANSTORNOS DA MOTILIDADE OCULAR e outras afecções. (Tradução livre do original: Newell, Ophthalmology: Principles and Concepts, 7th ed, p132)
Neoplasia epitelial caracterizada por células anaplásicas incomumente grandes. É altamente maligna, com história clínica fulminante, aparência histológica pleomórfica e prognóstico ruim. É mais comum nos pulmões e na tireoide. (Stedman, 25a ed)
Síndrome caracterizada por episódios recorrentes de dor lancinante, que dura vários segundos ou mais, na distribuição sensorial do NERVO TRIGÊMEO. A dor pode se iniciar por estimulação dos pontos-gatilho no rosto, lábios ou bochechas ou por movimentos dos músculos faciais, como mascar. Entre as afecções associadas estão ESCLEROSE MÚLTIPLA, anomalias vasculares, ANEURISMAS e neoplasias. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p187)
O quinto e maior nervo craniano. O nervo trigêmeo é um nervo misto, composto de uma parte motora e sensitiva. A parte sensitiva, maior, forma os nervos oftálmico, mandibular e maxilar que transportam fibras aferentes sensitivas de estímulos internos e externos provenientes da pele, músculos e junturas da face e boca, e dentes. A maioria destas fibras se originam de células do GÂNGLIO TRIGÊMEO e projetam para o NÚCLEO ESPINAL DO TRIGÊMEO no tronco encefálico. A menor parte motora nasce do núcleo motor do trigêmeo no tronco encefálico e inerva os músculos da mastigação.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Dor nos nervos, frequentemente envolvendo a PELE da face, resultante da ativação do vírus latente varicela-zoster (HERPESVÍRUS 3 HUMANO). As duas formas desta afecção que precedem a dor são o HERPES ZOSTER DA ORELHA EXTERNA e o HERPES ZOSTER OFTÁLMICO. Algumas vezes, a dor persiste após a cicatrização das erupções e pústulas.
Dor intensa ou sofrível que ocorre ao longo do curso ou distribuição de um nervo craniano ou periférico.
Porção da cabeça humana entre as arcadas superciliares e o início do couro cabeludo.
Compressão mecânica de nervos ou raizes de nervos de causas internas ou externas. Podem resultar em um bloqueio na condução de impulsos nervosos (devido à disfunção da BAINHA DE MIELINA) ou perda axonal. As lesões do nervo e da bainha de mielina podem ser causadas por ISQUEMIA, INFLAMAÇÃO ou um efeito mecânico direto.