Antagonistas da Insulina
Compostos que inibem ou antagonizam a biossíntese ou a ação da insulina.
Insulina
Hormônio pancreático de 51 aminoácidos que desempenha um papel fundamental no metabolismo da glucose, suprimindo diretamente a produção endógena de glucose (GLICOGENÓLISE, GLUCONEOGÊNESE) e indiretamente a secreção de GLUCAGON e a LIPÓLISE. A insulina nativa é uma proteína globular composta por um hexâmero coordenado de zinco. Cada monômero de insulina contém duas cadeias, A (21 resíduos) e B (30 resíduos), ligadas entre si por duas pontes dissulfeto. A insulina é usada para controlar o DIABETES MELLITUS TIPO 1.
Receptor de Insulina
Receptor de superfície celular específico para INSULINA. Compreende um tetrâmero de duas subunidades alfa e duas beta, que são derivadas da clivagem de uma única proteína precursora. O receptor contém um domínio intrínseco com atividade de TIROSINA QUINASE que está localizado na subunidade beta. A ativação do receptor por INSULINA resulta em numerosas alterações metabólicas, incluindo a captação aumentada de GLICOSE para o fígado, músculo e TECIDO ADIPOSO.
Resistência à Insulina
Redução da efetividade da INSULINA em diminuir a glicemia: há a necessidade do uso de 200 unidades ou mais de insulina por dia para impedir a HIPERGLICEMIA ou a CETOSE.
Proteínas Substratos do Receptor de Insulina
Grupo de proteínas de sinalização que são fosforiladas pelo RECEPTOR DE INSULINA. As proteínas têm em comum um domínio N-terminal de ligação a FOSFOLIPÍDEO, um domínio de ligação a fosfotirosina que interage com o RECEPTOR DE INSULINA fosforilado e um domínio C-terminal rico em TIROSINA. Mediante fosforilação da tirosina, as proteínas substratos do receptor de insulina interagem com proteínas específicas que contêm domínios SH2 que estão envolvidas na sinalização do receptor de insulina.
Glucose
Insulina de Ação Prolongada
Formulações de insulina que contêm substâncias que retardam a absorção, aumentando, assim, o período de tempo de ação.
Anticorpos Anti-Insulina
Anticorpos específicos contra INSULINA.
Hipoglicemiantes
Substâncias que reduzem a glicemia.
Antagonistas de Hormônios
Ilhotas Pancreáticas
Estruturas microscópicas irregulares constituídas por cordões de células endócrinas espalhadas pelo PÂNCREAS entre os ácinos exócrinos. Cada ilhota é circundada por fibras de tecido conjuntivo e penetrada por uma rede de capilares. Há quatro tipos principais de células. As células beta, as mais abundantes (50-80 por cento), secretam INSULINA. As células alfa (5-20 por cento) secretam GLUCAGON. As células PP (10-35 por cento) secretam o POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO. As células delta (aproximadamente 5 por cento) secretam SOMATOSTATINA.
Relação Dose-Resposta a Droga
Insulina Lispro
Insulina que foi modificada de maneira que a cadeia B contenha uma LISINA na posição 28 ao invés de uma PROLINA e uma PROLINA na posição 29 ao invés de uma LISINA. É usada para controlar a GLICEMIA em pacientes com DIABETES MELLITUS TIPO 2.
Teste de Tolerância a Glucose
Antagonistas de Dopamina
Drogas que se ligam, mas não ativam os RECEPTORES DA DOPAMINA, bloqueando assim as ações da dopamina ou de agonistas exógenos. Muitas drogas usadas no tratamento de transtornos psicóticos (AGENTES ANTIPSICÓTICOS) são antagonistas da dopamina, embora seus efeitos terapêuticos possam ser devido a ajustes encefálicos a longo prazo do que a efeitos agudos do bloqueio dos receptores da dopamina. Os antagonistas da dopamina têm sido usados para vários outros objetivos clínicos, inclusive como ANTIEMÉTICOS, no tratamento da síndrome de Tourette, e para soluço. O bloqueio do receptor da dopamina está associado com a SÍNDROME MALIGNA NEUROLÉPTICA.
Ratos Sprague-Dawley
Antagonistas de Aminoácidos Excitatórios
Antagonistas do Receptor de Neuroquinina-1
Diabetes Mellitus Tipo 2
Subclasse de DIABETES MELLITUS que não é responsiva ou dependente de INSULINA (DMNID). Inicialmente, caracteriza-se por RESISTÊNCIA À INSULINA e HIPERINSULINEMIA e finalmente, por INTOLERÂNCIA À GLUCOSE, HIPERGLICEMIA e obviamente diabetes. O diabetes mellitus tipo 2 não é mais considerado uma doença encontrada exclusivamente em adultos. Os pacientes, raramente desenvolvem CETOSE, porém com frequência exibem OBESIDADE.
Sistemas de Infusão de Insulina
Dispositivos portáteis ou implantados para infusão de insulina. Incluem sistemas de loop aberto que podem ser operados ou controlados pelo paciente por um programa pré-fixado e projetado para distribuição constante de pequenas quantidades de insulina, aumentado durante a ingestão de alimento, e sistemas de loop fechado que distribuem quantidades de insulina automaticamente, baseados em um sensor eletrônico de glucose.
Técnica Clamp de Glucose
Antagonistas de Entorpecentes
Antagonistas dos Receptores Histamínicos H2
Fármacos que se ligam seletivamente aos receptores H2 da histamina, porém sem ativá-los, bloqueando assim a ação da histamina. Sua ação clínica mais importante é a inibição da secreção de ácido no tratamento das úlceras gastrintestinais. O músculo liso também pode ser afetado. Alguns fármacos desta classe apresentam um forte efeito no sistema nervoso central, mas estas ações [ainda] não são bem compreendidas.
Proteína Antagonista do Receptor de Interleucina 1
Ratos Wistar
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Insulina Aspart
Insulina Isófana
Antagonistas Muscarínicos
Drogas que se ligam a RECEPTORES MUSCARÍNICOS, bloqueando assim a ação da ACETILCOLINA endógena ou de agonistas exógenos. Os antagonistas muscarínicos apresentam amplo leque de efeitos, incluindo ações sobre a íris e músculos ciliares do olho, vasos do coração e sanguíneos, secreções do trato respiratório, sistema gastrointestinal, glândulas salivares, motilidade gastrointestinal, tônus da bexiga urinária e sistema nervoso central.
Tecido Adiposo
Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
Hiperinsulinismo
Síndrome com níveis extremamente elevados de INSULINA no SANGUE. Pode causar HIPOGLICEMIA. A etiologia do hiperinsulinismo varia, incluindo a hipersecreção de um tumor de células beta (INSULINOMA), autoanticorpos contra a insulina (ANTICORPOS ANTI-INSULINA), receptor de insulina defeituoso (RESISTÊNCIA À INSULINA) ou uso excessivo de insulina exógena ou HIPOGLICÊMICOS.
Insulina Regular de Porco
Células Secretoras de Insulina
Tipo de células pancreáticas, que representam de 50 a 80 por cento das ilhotas. As células beta secretam INSULINA.
Glucagon
Peptídeo pancreático de aproximadamente 29 aminoácidos, derivado do proglucagon que também é precursor dos PEPTÍDEOS SEMELHANTES AO GLUCAGON do intestino. O GLUCAGON é secretado pelas células pancreáticas alfa e desempenha um papel importante na regulação da concentração de GLICOSE NO SANGUE, metabolismo cetônico e vários outros processos bioquímicos e fisiológicos. (Tradução livre do original: Gilman et al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 9th ed, p1511)
Insulinas
Hormônios peptídicos que causam um aumento na absorção de GLUCOSE por células dentro de órgãos como o FÍGADO, MÚSCULOS e TECIDO ADIPOSO. Durante o metabolismo normal, as insulinas são produzidas por CÉLULAS SECRETORAS DE INSULINA em resposta à GLUCOSE aumentada. As formas naturais e quimicamente modificadas de insulina são também usadas no tratamento de TRANSTORNOS DO METABOLISMO DE GLUCOSE, como a DIABETES MELLITUS.
Antagonistas GABAérgicos
Obesidade
Estado no qual o PESO CORPORAL está grosseiramente acima do peso aceitável ou ideal, geralmente devido a acúmulo excessivo de GORDURAS no corpo. Os padrões podem variar com a idade, sexo, fatores genéticos ou culturais. Em relação ao ÍNDICE DE MASSA CORPORAL, um IMC maior que 30,0 kg/m2 é considerado obeso e um IMC acima de 40,0 kg/m2 é considerado morbidamente obeso (OBESIDADE MÓRBIDA).
Antagonistas dos Receptores Histamínicos H1
Fármacos que se ligam seletivamente aos receptores H1 da histamina, bloqueando assim a ação da histamina endógena, mas sem ativar os receptores H1. Estão incluídos aqui os anti-histamínicos clássicos que antagonizam ou impedem a ação da histamina principalmente na hipersensibilidade imediata. Eles agem nos brônquios, nos capilares, e sobre alguns outros músculos lisos, sendo usados para impedir ou aliviar o enjoo que ocorre durante a viagem (motion sickness), a rinite sazonal, a dermatite alérgica e ainda para induzir sonolência. Os efeitos do bloqueio dos receptores H1 do sistema nervoso central ainda não são bem compreendidos.
Antagonistas de Receptores Purinérgicos P1
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Peptídeo C
Segmento intermediário da proinsulina, entre a cadeia B do N-terminal e a cadeia A do C-terminal. É um peptídeo pancreático com cerca de 31 resíduos, dependendo da espécie. Com a clivagem proteolítica da proinsulina, quantidades equimolares de INSULINA e do peptídeo C são liberadas. Utiliza-se um imunoensaio do peptídeo C para avaliar a função secretora da célula pancreática beta, em pacientes diabéticos com anticorpos circulantes para insulina ou com insulina exógena. A meia-vida do peptídeo C é de 30 min, cerca de 8 vezes a da insulina.
Insulina Regular Humana
Proinsulina
Polipetídeo pancreático de aproximadamente 110 aminoácidos, que dependendo da espécie, é o precursor da insulina. A proinsulina, produzida pelas CÉLULAS PANCREÁTICAS BETA, é composta por uma cadeia B N-terminal, o peptídeo C de ligação proteoliticamente removível e a cadeia A C-terminal. Contém também três pontes dissulfeto, duas entre as cadeias A e B. Após a clivagem em dois locais, os produtos de secreção são a insulina e o peptídeo C. A proinsulina intacta com baixa bioatividade também é secretada em pequenas quantidades.
Antagonistas dos Receptores Histamínicos
Fígado
Antagonistas Nicotínicos
Drogas que se ligam a receptores colinérgicos nicotínicos (RECEPTORES NICOTÍNICOS) bloqueando a ação da acetilcolina ou de agonistas colinérgicos. Os antagonistas nicotínicos bloqueiam a transmissão sináptica nos gânglios autonômicos, na junção neuromuscular esquelética, e nas sinapses nicotínicas do sistema nervoso central.
Antagonistas do Receptor A2 de Adenosina
Músculo Esquelético
Antagonistas de Receptores Adrenérgicos alfa 1
Fosforilação
Antagonistas do Receptor Purinérgico P2
Fatores de Tempo
Hiperglicemia
Nível anormalmente alto de GLICEMIA.
Antagonistas do Receptor 5-HT2 de Serotonina
Antagonistas do Receptor 5-HT3 de Serotonina
Diabetes Mellitus Tipo 1
Subtipo de DIABETES MELLITUS caracterizada por deficiência de INSULINA. Manifesta-se por um início repentino de intensa HIPERGLICEMIA, progressão rápida a CETOACIDOSE DIABÉTICA e MORTE, a menos que tratada com insulina. A doença pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum durante a infância ou adolescência.
Adipócitos
Células do corpo que geralmente armazenam GORDURAS na forma de TRIGLICERÍDEOS. Os ADIPÓCITOS BRANCOS são os tipos predominantes encontrados, na maioria das vezes, na cavidade abdominal e no tecido subcutâneo. Os ADIPÓCITOS MARRONS são células termogênicas que podem ser encontradas em recém-nascidos de algumas espécies e em mamíferos que hibernam.
Ácidos Graxos não Esterificados
Linhagem Celular
Transportador de Glucose Tipo 4
Proteína de transporte de glucose encontrada em CÉLULAS MUSCULARES e ADIPÓCITOS maduros. Promove o transporte da glucose do SANGUE para os TECIDOS alvo. A forma inativa da proteína está localizada nas VESÍCULAS CITOPLASMÁTICAS. Em resposta à INSULINA, ela é translocada para a MEMBRANA PLASMÁTICA, facilitando a captação da glucose.
Antagonistas do Receptor A1 de Adenosina
Hipoglicemia
Síndrome de nível anormalmente baixo de GLICEMIA. A hipoglicemia clínica tem várias etiologias. A hipoglicemia grave eventualmente leva a privação da glucose no SISTEMA NERVOSO CENTRAL resultando em FOME, SUDORESE, PARESTESIA, comprometimento da função mental, ATAQUES, COMA e até MORTE.
Diabetes Mellitus Experimental
Antagonistas de Receptores de Angiotensina
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Insulina de Ação Curta
Derivados e preparações de insulina que são projetados para induzir um EFEITO HIPOGLICÊMICO rápido.
Antagonistas de Leucotrienos
Ratos Endogâmicos
Camundongos Endogâmicos C57BL
Antagonistas de Receptores Adrenérgicos alfa 2
Ligação Competitiva
Antagonistas Adrenérgicos alfa
Drogas que se ligam a receptores adrenérgicos alfa mas não os ativam bloqueando assim a ação de agonistas adrenérgicos endógenos ou exógenos. Os antagonistas adrenérgicos alfa são usados no tratamento da hipertensão, vasoespasmo, doença vascular periférica, choque e feocromocitoma.
Peso Corporal
Antagonistas Adrenérgicos
Fármacos que se ligam aos RECEPTORES ADRENÉRGICOS sem ativá-los. Os antagonistas adrenérgicos bloqueiam as ações dos transmissores adrenérgicos endógenos EPINEFRINA e NOREPINEFRINA.
Cálcio
Elemento fundamental encontrado em todos os tecidos organizados. É um membro da família dos metais alcalinoterrosos cujo símbolo atômico é Ca, número atômico 20 e peso atômico 40. O cálcio é o mineral mais abundante no corpo e se combina com o fósforo para formar os fosfatos de cálcio presentes nos ossos e dentes. É essencial para o funcionamento normal dos nervos e músculos além de desempenhar um papel importante na coagulação do sangue (como o fator IV) e em muitos processos enzimáticos.
Antagonistas de Receptores de GABA-A
Diabetes Mellitus
Ensaio Radioligante
Fator de Crescimento Insulin-Like I
Peptídeo básico bem caracterizado supostamente secretado pelo fígado e circula no sangue. Tem atividades reguladora de crescimento (similar à insulina) e mitogênica. Este fator de crescimento possui uma principal (mas não absoluta) dependência do HORMÔNIO DE CRESCIMENTO. Acredita-se ser ativa principalmente em adultos, em contraste com o FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE II, que é o principal fator de crescimento fetal.
Intolerância à Glucose
Estado patológico no qual o nível de GLICEMIA é menor que aproximadamente 140 mg/100 ml de PLASMA em jejum, e acima de 200 mg/100 ml aos 30, 60 e 90 minutos durante um TESTE DE TOLERÂNCIA A GLUCOSE. Esta afecção é encontrada frequentemente em DIABETES MELLITUS, mas também ocorre com outras doenças e DESNUTRIÇÃO.
Leptina
Hormônio peptídico de 16 kDa secretado por ADIPÓCITOS BRANCOS. A leptina serve como um sinal de retroalimentação de células adiposas ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL que regula a ingestão alimentar, equilíbrio energético, e armazenamento de gordura.