Aflatoxina B1
Potente micotoxina hepatotóxica e hepatocarcinogênica produzida pelo grupo de fungos Aspergillus flavus. Essa toxina também é mutagênica e teratogênica, causando imunossupressão em animais. É encontrada como contaminante em amendoim, semente de algodão, milho, e em outros grãos. Para ser ativada a micotoxina exige epoxidação para a forma 2,3-óxido da aflatoxina B1. As mono-oxigenases microssomais biotransformam a toxina nos metabólitos aflatoxina M1 e Q1 que são menos tóxicos.
Aflatoxinas
Furano-furano-benzopirenos produzidos pelo ASPERGILLUS da ESTERIGMATOCISTINA. Estão estreitamente relacionados com as CUMARINAS; são facilmente oxidados a uma forma de epóxido, tornando-se AGENTES ALQUILANTES. Entre os membros do grupo estão AFLATOXINA B1, aflatoxina B2, aflatoxina G1, aflatoxina G2, AFLATOXINA M1 e aflatoxina M2.
Aflatoxina M1
Metabólito 4-hidroxilado da AFLATOXINA B1, uma das MICOTOXINAS do ASPERGILLUS que contaminam alimentos. Está associada com dano do FÍGADO e ao câncer que resultam da ativação de seu P450 à forma epóxido que alquila o DNA. A toxicidade depende do equilíbrio das enzimas hepáticas que o ativam (CITOCROMO P450) e outras que o desintoxicam (GLUTATIONAS TRANFERASES). (Tradução livre do original: Pharmac Ther 50.443 1991). Os primatas e ratos são sensíveis, enquanto que, camundongos e hamsters são tolerantes. (Tradução livre do original: Canc Res 29.236 1969).
Aspergillus flavus
Aspergillus
Esterigmatocistina
Micotoxina carcinogênica produzida em grande escala por linhagens de mofos comuns, Aspergillus versicolor, A. nidulans e uma espécie não identificada de Bipolaris. Causa necrose hepática e renal e tem efeito inibidor sobre a incorporação de ácido orótico no RNA nuclear.
Etoxiquina
Venenos
Qualquer substância que, quando quantidades relativamente pequenas são ingeridas, inaladas ou absorvidas, ou aplicadas ao, injetadas no ou desenvolvidas dentro do corpo, exerce ação química que pode causar dano à estrutura ou perturbação de função, produzindo sintomatologia, doença ou morte. (Dorland, 28a ed)
Contaminação de Alimentos
Carcinógenos
Substâncias que aumentam (em seres humanos e animais) o risco para [apresentar] NEOPLASIAS. Entre elas estão tanto as substâncias químicas genotóxicas (que afetam diretamente o DNA) como as substâncias químicas não genotóxicas (que induzem as neoplasias por outro mecanismo).
Biotransformação
Alteração química de uma substância exógena por/ou em um sistema biológico. A alteração pode inativar o composto ou pode resultar na produção de um metabólito ativo de um composto precursor inativo. As alterações podem ser divididas em DESINTOXICAÇÃO METABÓLICA FASE I e DESINTOXICAÇÃO METABÓLICA FASE II.
Mutagênicos
Antraquinonas
Neoplasias Hepáticas Experimentais
Tumores induzidos experimentalmente no FÍGADO.
Fígado
Arachis hypogaea
Adutos de DNA
Produtos de reações químicas que resultam na adição de grupos de substâncias químicas estranhas ao DNA.
Ratos Endogâmicos F344
Micotoxicose
Intoxicação causada pela ingestão de micotoxinas (toxinas de origem fúngica).
Condimentos
Testes de Mutagenicidade
Neoplasias Hepáticas
Tumores ou câncer do FÍGADO.
Ocratoxinas
Isocumarinas encontradas em ASPERGILLUS OCHRACEUS e outros FUNGOS. Os ALIMENTOS contaminados pela ocratoxina têm sido responsáveis por casos de INTOXICAÇÃO ALIMENTAR.
Microssomos Hepáticos
Vesículas fechadas formadas por retículo endoplasmático fragmentado quando as células ou tecido do fígado são rompidos por homogeneização. Estas vesículas podem ser lisas ou rugosas.
Zearalenona
(S-(E))-3,4,5,6,8,10-Hexaidro-14,16-di-hidroxi-3-metil-1H-2-benzoxaciclotetradecin-1,7(8H)-diona. Um dos grupos de compostos conhecidos com a designação geral de lactonas ácidas resorcílica. As formas cis-, trans-, destro- e levo- foram isoladas a partir do fungo Gibberella zeae (anteriormente, Fusarium graminearum). Apresentam atividade estrogênica, causando toxicidade em animais domésticos em alimentos contaminantes, sendo já utilizados como substitutos anabólicos e estrogênicos.
Aldeído Redutase
Glutationa Transferase
Transferase que catalisa a adição de RADICAIS LIVRES (alifáticos, aromáticos ou heterocíclicos), bem como EPÓXIDOS e óxidos de areno (hidrocarboneto aromático), para a GLUTATIONA. A adição ocorre no átomo de ENXOFRE. Também catalisa a redução (pela glutationa) de nitrato de poliol (composto químico contendo vários grupos hidroxila) a poliol e nitrito. EC 2.5.1.18.
Antimutagênicos
Sistema Enzimático do Citocromo P-450
Superfamília de centenas de HEMEPROTEÍNAS intimamente relacionadas encontradas por todo o espectro filogenético desde animais, plantas, fungos e bactérias. Incluem numerosas monooxigenases complexas (OXIGENASES DE FUNÇÃO MISTA). Em animais, estas enzimas P-450 atuam em duas importantes funções: (1) biossíntese de esteroides, ácidos graxos e ácidos e sais biliares; (2) metabolismo de subtratos endógenos e uma grande variedade de exógenos, como toxinas e drogas (BIOTRANSFORMAÇÃO). São classificados de acordo com a semelhança entre suas sequências mais do que suas funções dentro das famílias de gene CYP (mais de 40 por cento de homologia) e subfamílias (mais de 59 por cento de homologia). Por exemplo, enzimas das famílias de gene CYP1, CYP2 e CYP3 são responsáveis pela maioria do metabolismo da droga.
Benzoflavonas
Compostos orgânicos que contêm um anel benzênico (ver BENZENO) ligado a um grupo flavona. Alguns destes são inibidores potentes da aril hidrocarbono hidroxilase. Também podem inibir a ligação de ÁCIDOS NUCLEICOS a BENZOPIRENOS e a compostos relacionados. A designação inclui todos os isômeros. O isômero-7,8 é o mais frequentemente encontrado.
Cromatografia em Camada Delgada
Carcinoma Hepatocelular
Neoplasia maligna primária de células hepáticas epiteliais. Abrange desde o tumor bem diferenciado com CÉLULAS EPITELIAIS, indistinguíveis dos HEPATÓCITOS normais até a neoplasia pouco diferenciada. As células podem ser uniformes, marcadamente pleomórficas, ou ainda, podem formar CÉLULAS GIGANTES. Vários esquemas classificatórios têm sido propostos.
DNA
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Desintoxicação Metabólica de Drogas
Guanina
Guanina é uma base nitrogenada presente no DNA e RNA, formando pares de bases com citosina por meio de ligações Wasserman.
Microbiologia de Alimentos
gama-Glutamiltransferase
Hidroxianisol Butilado
Truta
Peixes variados da família SALMONIDAE, geralmente menores que salmões. São majoritariamente restritas a água doce limpa e fresca. Algumas são anadrômicas. São estimadas por suas belas cores, carne rica e saborosa e como pesca esportiva. Os gêneros Salvelinus, Salmo e ONCORHYNCHUS foram introduzidos praticamente no mundo todo.
Zea mays
Cromatografia Líquida de Alta Pressão
Ácido Orótico
Ácido Orótico é uma forma hipourinária da vitamina B12 que desempenha um papel na síntese de DNA e no metabolismo de aminoácidos, geralmente encontrado em suplementos dietéticos e utilizado clinicamente para tratar distúrbios hiperuricémicos e neurodegenerativos.