Acromegalia
Afecção causada pela exposição prolongada a uma quantidade excessiva do HORMÔNIO DO CRESCIMENTO HUMANO em adultos. É caracterizada por alargamento ósseo na FACE, mandíbula inferior (PROGNATISMO), mãos, PÉS, CABEÇA, e TÓRAX. A etiologia mais comum é um ADENOMA HIPOFISÁRIO SECRETOR DE HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, ch 36, pp 79-80)
Hormônio do Crescimento Humano
Hormônio polipeptídico de 191 aminoácidos secretado pela ADENO-HIPÓFISE, também conhecido como GH ou somatotropina. O hormônio do crescimento sintético, denominado somatotropina, tem substituído a forma natural na utilização terapêutica, como para o tratamento de nanismo em crianças com deficiência de hormônio do crescimento.
Adenoma Hipofisário Secretor de Hormônio do Crescimento
Tumor hipofisário que secreta HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. O excesso do HORMÔNIO DO CRESCIMENTO em humanos leva à ACROMEGALIA.
Neoplasias Hipofisárias
Neoplasias que se originam da ou metastatizam para a HIPÓFISE. A maioria das neoplasias hipofisárias é constituída por adenomas, divididos em formas secretoras e não secretoras. As formas produtoras de hormônio são ainda classificadas pelo tipo de hormônio que elas secretam. Os adenomas hipofisários também podem ser caracterizados por suas propriedades de coloração (ver ADENOMA BASÓFILO, ADENOMA ACIDÓFILO e ADENOMA CROMÓFOBO). Os tumores hipofisários podem comprimir estruturas adjacentes, incluindo o HIPOTÁLAMO, vários NERVOS CRANIANOS e o QUIASMA ÓPTICO. A compressão do quiasma pode resultar em HEMIANOPSIA bitemporal.
Octreotida
Potente análogo sintético, de longa duração do octapeptídeo da SOMATOSTATINA, que inibe a secreção do HORMÔNIO DE CRESCIMENTO e é utilizada no tratamento de tumores secretores de hormônios, DIATETES MELLITUS, HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA, HIPERINSULINISMO, hipergastrinemia e pequenas fístulas intestinais.
Somatostatina
Peptídeo com 14 aminoácidos denominado por sua capacidade para inibir a liberação de HORMÔNIO DO CRESCIMENTO hipofisário, também denominado fator inibidor da liberação de somatotropina. É expressa nos sistemas nervosos central e periférico, no intestino e em outros órgãos. O SRIF também pode inibir a liberação de hormônio estimulante da tireoide, PROLACTINA, INSULINA e GLUCAGON, além de atuar como neurotransmissor e neuromodulador. Em várias espécies, entre elas a humana, há uma forma adicional de somatostatina, SRIF-28, com uma extensão de 14 aminoácidos na extremidade N-terminal.
Gigantismo
CRESCIMENTO acelerado e excessivo em crianças ou adolescentes que são expostos ao HORMÔNIO DO CRESCIMENTO HUMANO em excesso antes do fechamento da EPÍFISE. Geralmente causado por hiperplasia somatotrófica ou por ADENOMA HIPOFISÁRIO SECRETOR DE HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. Estes pacientes são de estatura anormalmente elevada, mais que 3 desvios padrão acima da estatura média normal para a idade.
Fator de Crescimento Insulin-Like I
Peptídeo básico bem caracterizado supostamente secretado pelo fígado e circula no sangue. Tem atividades reguladora de crescimento (similar à insulina) e mitogênica. Este fator de crescimento possui uma principal (mas não absoluta) dependência do HORMÔNIO DE CRESCIMENTO. Acredita-se ser ativa principalmente em adultos, em contraste com o FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE II, que é o principal fator de crescimento fetal.
Hormônio do Crescimento
Polipeptídeo secretado pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio do crescimento, também conhecido como somatotropina, estimula a mitose, diferenciação e o crescimento celular. Hormônios do crescimento espécie-específicos têm sido sintetizados.
Bromocriptina
Adenoma Acidófilo
Em um sistema de classificação anteriormente usado para adenomas da hipófise, um adenoma cujas células coram-se com corantes ácidos; a maioria dos adenomas que secretavam quantidades excessivas de hormônio do crescimento estavam neste grupo. (Dorland, 28a ed)
Hormônio Liberador de Hormônio do Crescimento
Peptídeo de 44 aminoácidos na maioria das espécies. Estimula a liberação e síntese do HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. O GHRF (ou GRF) é sintetizado por neurônios no NÚCLEO ARQUEADO do HIPOTÁLAMO. Após sua liberação na circulação portal hipofisária, o GHRF estimula a liberação de GH pelos SOMATOTROFOS na HIPÓFISE.
Hormônio Liberador de Tireotropina
Receptores da Somatotropina
Proteínas de superfície celular que ligam o HORMÔNIO DE CRESCIMENTO com alta afinidade e disparam alterações intracelulares influenciando o comportamento das células. A ativação dos receptores de hormônio do crescimento regula o transporte de aminoácidos através das membranas celulares, tradução do RNA em proteína, transcrição do DNA e catabolismo de aminoácidos e proteínas em muitos tipos de células. Muitos desses efeitos são mediados indiretamente através da estimulação da liberação de somatomedinas.
Peptídeos Cíclicos
Adenoma Cromófobo
Tumor benigno da hipófise anterior no qual as células não são coloridas por corantes ácidos ou básicos.
Prolactinoma
Adenoma hipofisário que secreta PROLACTINA, levando à HIPERPROLACTINEMIA. Entre as manifestações clínicas estão AMENORREIA, GALACTORREIA, IMPOTÊNCIA, CEFALEIA, distúrbios visuais e RINORREIA DE LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO.
Hiperprolactinemia
Níveis elevados de PROLACTINA no SANGUE, que podem estar associados com AMENORREIA E GALACTORREIA. Entre as etiologias relativamente comuns estão PROLACTINOMA, efeito adverso de medicamentos, FALÊNCIA RENAL, doenças granulomatosas da HIPÓFISE e transtornos que interferem com a inibição hipotalâmica da liberação de prolactina. Pode ocorrer também a produção ectópica (não hipofisária) de prolactina. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch36, pp77-8)
Hipófise
Glândula pequena, ímpar, situada na SELA TÚRCICA. Conecta-se ao HIPOTÁLAMO por um pedúnculo curto denominado HIPÓFISE.
Macroglossia
A presença de uma língua excessivamente grande que pode ser congênita ou, pode desenvolver como resultado de um tumor ou de edema devido à obstrução dos vasos linfáticos ou, ela pode ocorrer em associação com hiperpituitarismo ou acromegalia. Ela também pode estar associada com má oclusão por causa da pressão exercida pela língua sobre os dentes.
Osso Esfenoide
Osso irregular ímpar situado na BASE DO CRÂNIO e encravado entre os ossos frontal, temporal e occipital (OSSO FRONTAL, OSSO TEMPORAL, OSSO OCCIPITAL). O osso esfenoide consiste de um corpo médio e três pares de processos que se assemelham a um morcego com asas abertas. O corpo é oco em sua parte inferior, formando duas grandes cavidades (SEIO ESFENOIDAL).
Hormônios
Substâncias químicas que possuem um efeito regulador específico sobre a atividade de um determinado órgão ou órgãos. O termo foi aplicado originalmente às substâncias secretadas por várias GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e transportadas através da circulação sanguínea para os órgãos alvos. Às vezes, se incluem aquelas substâncias que não são produzidas pelas glândulas endócrinas, mas apresentam efeitos semelhantes.
Hipercementose
Displasia Fibrosa Poliostótica
Teste de Tolerância a Glucose
Antagonistas de Hormônios
Hipofisectomia
Remoção cirúrgica ou destruição da hipófise ou glândula pituitária. (Dorland, 28a ed)
Enciclopédias como Assunto
Epífise Deslocada
Epífises
Sela Túrcica
Proeminência óssea, situada na superfície superior do corpo do osso esfenoide, que abriga a GLÂNDULA HIPÓFISE.
Transtornos da Consciência
Síndrome da Sela Vazia
Afecção em que a SELA TÚRCICA não está preenchida com o tecido hipofisário. A hipófise pode estar comprimida, atrofiada ou removida. Há dois tipos: (1) sela vazia primária, devida a um defeito no diafragma da célula, levando a uma herniação aracnoide no espaço selar; (2) sela vazia secundária, associada com a remoção ou tratamento de neoplasias hipofisárias.
Ataque Isquêmico Transitório
Breves episódios reversíveis de disfunção isquêmica focal, não convulsiva do cérebro, tendo uma duração de menos de 24 horas, e normalmente menos de uma hora, causados por oclusão ou estenose de vasos sanguíneos embólicos ou trombóticos transitórios. Os eventos podem ser classificados pela distribuição arterial, padrão temporal ou etiologia (ex. embólica versus trombótica).
Síncope
Perda transitória da consciência e do tônus postural, causada por diminuição do fluxo sanguíneo ao cérebro (i. é, ISQUEMIA CEREBRAL). A pré-síncope refere-se à sensação de cabeça leve e perda da força que precede um evento de síncope, ou acompanha uma síncope incompleta. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp367-9).
Nervo Óptico
O segundo nervo craniano que transporta informação visual da RETINA para o cérebro. Este nervo leva os axônios das CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA, que se reorganizam no QUIASMA ÓPTICO e continuam através do TRATO ÓPTICO para o cérebro. A maior projeção é para os núcleos geniculados laterais; outros alvos importantes incluem os COLÍCULOS SUPERIORES e NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO. Ainda que conhecido como o segundo nervo craniano, é considerado parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.