• As doenças relacionadas ao amianto, que incluem câncer de pulmão, pleura e peritônio, além de asbestose e doenças pulmonares, podem demorar entre 20 e 50 anos para apresentarem seus sintomas mais graves, motivo pelo qual é difícil diagnosticar a extensão da chamada epidemia silenciosa, uma das consequências da atividade com amianto para a saúde humana. (fiocruz.br)
  • As consequências do descaso, tanto empresarial quanto estatal, com a destinação final dos resíduos da mineração ainda não podem ser completamente determinadas, pois as doenças relacionadas à aspiração do pó de amianto desenvolvem-se lentamente, podendo levar de 30 a 40 anos para que os primeiros sintomas apareçam. (fiocruz.br)
  • Na Bahia, há a suspeita de que uma parcela significativa dos ex-trabalhadores das minas de Poções - e dos moradores de seus arredores, além de cerca de 2.500 ex-trabalhadores da fábrica da Eternit, em Simões Filho - possa ter desenvolvido, ou possa vir a desenvolver, câncer de pulmão (ou alguma doença pulmonar relacionada ao amianto). (fiocruz.br)
  • Esse possível aumento da incidência de doenças relacionadas ao amianto já é chamado de epidemia invisível, pois a dispersão dos trabalhadores pelo Estado, após o fechamento das minas, e o longo período de latência das doenças, impede um diagnóstico completo da extensão e da gravidade da epidemia. (fiocruz.br)
  • Porém, é um elemento cancerígeno que pode provocar desde complicações pulmonares menores até a completa paralisação das atividades dos pulmões - como consequência da produção de um ácido pelo organismo para dissolver as fibras (abestose) -, ou ainda o mesotelioma, tumor maligno que pode atingir a pleura e o peritônio. (fiocruz.br)