Fator de Resposta Sérica
Fator de transcrição contendo domínio MADS que se liga ao ELEMENTO DE RESPOSTA SÉRICA na região promotora-facilitadora de muitos genes. É uma das quatro proteínas fundadoras que definem estruturalmente a superfamília de PROTEÍNAS DE DOMÍNIO MADS.
Ativação do Complemento
Ativação sequencial de PROTEÍNAS DO COMPLEMENTO do soro para criar o COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DE COMPLEMENTO. Entre os fatores que iniciam a ativação do complemento estão o COMPLEXO ANTÍGENO-ANTICORPO, ANTÍGENOS microbianos ou POLISSACARÍDEOS da superfície celular.
Complemento C3
Glicoproteína central, tanto na via clássica como na alternativa da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. O C3 pode ser clivado espontaneamente em baixos níveis no COMPLEMENTO C3A e COMPLEMENTO C3B ou por C3 convertase em altos níveis. O menor fragmento C3a é uma ANAFILATOXINA e mediadora do processo inflamatório local. O maior fragmento C3b se liga à convertase C3 para formar a convertase C5.
Proteínas do Sistema Complemento
Glicoproteínas séricas que participam da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO, mecanismo de defesa do hospedeiro que gera o COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DO SISTEMA COMPLEMENTO. Estão incluídas as glicoproteínas das diversas vias de ativação do complemento (VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO, VIA ALTERNATIVA DO COMPLEMENTO e via de complemento de lectina).
Fator de Crescimento Insulin-Like I
Peptídeo básico bem caracterizado supostamente secretado pelo fígado e circula no sangue. Tem atividades reguladora de crescimento (similar à insulina) e mitogênica. Este fator de crescimento possui uma principal (mas não absoluta) dependência do HORMÔNIO DE CRESCIMENTO. Acredita-se ser ativa principalmente em adultos, em contraste com o FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE II, que é o principal fator de crescimento fetal.
Fator I do Complemento
Serina proteinase plasmática que cliva as cadeias alfa do C3b e C4b na presença dos cofatores FATOR H DO COMPLEMENTO e proteína de ligação C-4, respectivamente. É uma glicoproteína de 66 kDa que converte C3b em C3b inativo (iC3b) seguido da liberação de dois fragmentos, C3c (150 kDa) e C3dg (41 kDa). Foi anteriormente denominada KAF, C3bINF, ou enzima inativadora de 3b.
Complemento C4
Glicoproteína importante na ativação da VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO. O C4 é clivado pelo COMPLEMENTO C1S ativado no COMPLEMENTO C4A e no COMPLEMENTO C4B.
Complemento C3b
Maior fragmento formado pela clivagem do COMPLEMENTO C3 pela C3 CONVERTASE. É um componente da via alternativa da C3 convertase (C3bBb) e do complemento C5 convertase tanto na via clássica (C4b2a3b) como na alternativa (C3bBb3b). O C3b participa na REAÇÃO DE IMUNOADERÊNCIA e aumenta a FAGOCITOSE. Pode ser inativado (iC3b) ou clivado por várias proteases originando fragmentos como o COMPLEMENTO C3C, COMPLEMENTO C3D, C3e, C3f e C3g.
Complemento C5
C5 desempenha um papel central tanto na via clássica como na alternativa de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. O C5 é clivado pela convertase C5 no COMPLEMENTO C5A e COMPLEMENTO C5B. O menor fragmento C5 é uma ANAFILATOXINA mediadora de processos inflamatórios. O maior fragmento C5b se liga à membrana iniciando o agrupamento espontâneo dos componentes tardios do complemento (C5-C9), no complexo de ataque à membrana.
Receptores de Complemento
Complemento C1q
Subcomponente do complemento C1 composto de seis cópias de três cadeias polipeptídicas (A, B e C), cada uma codificada por um gene distinto (C1QA, C1QB, C1QC). Este complexo é organizado em nove subunidades (seis dímeros de A e B ligados por pontes dissulfeto e três homodímeros de C ligados por pontes dissulfeto). C1q possui sítios de ligação para os anticorpos (a cadeia pesada da IMUNOGLOBULINA G ou IMUNOGLOBULINA M). A interação entre a C1q e a imunoglobulina, ativa as duas pró-enzimas do COMPLEMENTO C1R e do COMPLEMENTO C1S, iniciando assim a cascata da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO pela VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO.
Via Alternativa do Complemento
Ativação do complemento iniciada pela interação de ANTÍGENOS microbianos com o COMPLEMENTO C3B. Quando o FATOR B DO COMPLEMENTO se liga ao C3b ligado à membrana, é clivado pelo FATOR D DO COMPLEMENTO, dando origem à C3 CONVERTASE alternativa (C3BBB) que, estabilizada pelo FATOR P DO COMPLEMENTO (PROPERDINA), é capaz de clivar várias moléculas de COMPLEMENTOS C3, formando a C5 CONVERTASE alternativa (C3BBB3B), levando à clivagem do COMPLEMENTO C5 e à montagem do COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DE COMPLEMENTO.
Via Clássica do Complemento
Ativação do complemento iniciada pela ligação do COMPLEMENTO C1 ao COMPLEXO ANTÍGENO-ANTICORPO na subunidade do COMPLEMENTO C1Q. Isto leva à ativação sequencial das subunidades COMPLEMENTO C1R e COMPLEMENTO C1S. O C1s ativado cliva o COMPLEMENTO C4 e o COMPLEMENTO C2 formando a C3 CONVERTASE (C4B2A) clássica ligada à membrana e a subsequente C5CONVERTASE (C4B2A3B), levando à clivagem do COMPLEMENTO C5 e à montagem do COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DE COMPLEMENTO.
Complemento C9
Glicoproteína sérica de 63 kDa codificada pelo gene C9. A proteína C9 monomérica (mC9) se liga ao complexo C5b-8, formando C5b-9 que, então, catalisa a polimerização do C9 que origina C5b-p9 (COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA) e canais transmembrana, finalmente levando à lise da célula alvo. Pacientes com deficiência de C9 estão sujeitos a infecções bacterianas recorrentes.
Proteínas Inativadoras do Complemento
Proteínas séricas que regulam negativamente o processo em cascata de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. A ativação do complemento descontrolada e a subsequente lise celular são perigosas para o hospedeiro. O sistema de complemento é fortemente regulado por inativadores que aceleram o declínio de intermediários e de certos receptores da superfície celular.
Fator H do Complemento
Importante regulador solúvel da VIA ALTERNATIVA DO COMPLEMENTO. É uma glicoproteína de 139 kDa expressa no fígado e secretada no sangue. Liga-se ao COMPLEMENTO C3 e torna o iC3b (complemento 3b inativado) susceptível à clivagem pelo FATOR I DO COMPLEMENTO. O fator H do complemento também inibe a associação do C3B com o FATOR B DO COMPLEMENTO, formando a pró-enzima C3bB e promovendo a dissociação de Bb do complexo C3bBb (C3 CONVERTASE DA VIA ALTERNATIVA DO COMPLEMENTO).
Complexo de Ataque à Membrana do Sistema Complemento
Produto da cascata de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO, independente da via, que forma canais que atravessam a membrana, causando ruptura da MEMBRANA CELULAR da célula-alvo e lise celular. É formado pelo agrupamento sequencial dos componentes terminais do complemento (COMPLEMENTO C5B, COMPLEMENTO C6, COMPLEMENTO C7, COMPLEMENTO C8 e COMPLEMENTO C9) na membrana alvo. O complexo resultante C5b-8poli-C9 é o "complexo de ataque à membrana" ou MAC.
Fator B do Complemento
Glicoproteína sérica, rica em glicina, termolábil que contém um componente da C3 CONVERTASE DA VIA ALTERNATIVA DO COMPLEMENTO (C3bBb). Bb, uma serina protease, é gerada quando o fator B é clivado pelo FATOR D DO COMPLEMENTO em Ba e Bb.
Elemento de Resposta Sérica
Sequência de DNA encontrada na região promotora de muitos genes relacionados ao crescimento. O fator de transcrição regulatório, FATOR DE RESPOSTA SÉRICA, liga-se e regula a atividade dos genes que contém este elemento.
Complemento C2
Componente da VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO. C2 é clivado pelo COMPLEMENTO C1S ativado no COMPLEMENTO C2B e COMPLEMENTO C2A. O C2a, que é um fragmento COOH-terminal contendo uma serina protease que combina com o COMPLEMENTO C4B para formar o C4b2a (via clássica da C3 convertase) e em seguida o C4b2a3b (via clássica da C5 convertase).
Proteínas Nucleares
Complemento C6
Glicoproteína sérica de 105 kDa com homologia significativa com os outros componentes tardios do complemento (C7-C9). É uma cadeia polipeptídica com ligações cruzadas por 32 pontes de dissulfeto. O C6 é o componente seguinte do complemento a se unir no COMPLEMENTO C5B ligado à membrana no agrupamento do complexo de ataque à membrana. É codificado pelo gene C6.
Receptores de Complemento 3b
Sítios moleculares sobre ou em linfócitos B e macrófagos que se reconhecem e combinam com o COMPLEMENTO 3B. A estrutura primária desses receptores revela que eles contêm domínios transmembranares e citoplasmáticos, com sua porção extracelular composta inteiramente de trinta sequências-consenso curtas repetidas, cada uma com 60 a 70 aminoácidos.
Complemento C4b
Fragmento maior formado quando o COMPLEMENTO C4 é clivado pelo COMPLEMENTO C1S. O C4b unido à membrana se liga ao COMPLEMENTO C2A, uma serina protease, formando o complexo C4b2b (via clássica da C3 convertase) e subsequentemente o C4b2a3b (via clássica da C5 convertase).
Inativadores do Complemento
Compostos que regulam negativamente o processo em cascata de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. A ativação descontrolada do complemento e a lise celular resultante são potencialmente perigosas para o hospedeiro.
Complemento C3a
Menor fragmento formado pela clivagem do complemento C3 pela convertase C3. O C3a, peptídeo de 77 aminoácidos, é um mediador do processo inflamatório local. Induz a CONTRAÇÃO MUSCULAR lisa, LIBERAÇÃO DE HISTAMINA dos MASTÓCITOS e LEUCÓCITOS. É considerado uma anafilotoxina juntamente com o COMPLEMENTO C4A, COMPLEMENTO C5A e COMPLEMENTO C5A DES-ARGININA.
Proteínas Elk-1 do Domínio ets
Membro da família do complexo ternário de fatores de transcrição relacionados com a família ets que é regulado por PROTEÍNAS QUINASES ATIVADAS POR MITÓGENOS, incluindo PROTEÍNAS QUINASES JNK ATIVADAS POR MITÓGENOS, PROTEÍNAS QUINASES 1 ATIVADAS POR MITÓGENOS, PROTEÍNAS QUINASES 3 ATIVADAS POR MITÓGENOS e PROTEÍNAS QUINASES P38 ATIVADAS POR MITÓGENOS.
Proteínas de Ligação a DNA
Fatores de Transcrição
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Complemento C5a
Menor fragmento formado quando a C5 convertase cliva C5 em C5a e COMPLEMENTO C5B. O C5a é um glicopeptídeo de 74 aminoácidos que inclui uma ARGININA no terminal carboxila, crucial para sua atividade espasmogênica. Entre todas anafilatoxinas derivadas do complemento, a C5a é a mais potente mediadora da HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA, CONTRAÇÃO MUSCULAR lisa, LIBERAÇÃO DE HISTAMINA e migração de LEUCÓCITOS para o local da INFLAMAÇÃO.
Complemento C1
Primeiro componente do complemento a atuar na ativação da VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO. É um complexo trimolecular dependente de cálcio e composto de três subcomponentes: COMPLEMENTO C1Q, COMPLEMENTO C1R e COMPLEMENTO C1S na proporção 1:2:2. Quando o C1 intacto se liga a pelo menos dois anticorpos (envolvendo C1q), C1r e C1s são sequencialmente ativados, levando às próximas etapas da cascata da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO.
Convertases de Complemento C3-C5
Serina proteases que clivam o COMPLEMENTO C3 no COMPLEMENTO C3A e COMPLEMENTO C3B ou clivam o COMPLEMENTO C5 no COMPLEMENTO C5A e COMPLEMENTO C5B. Estes incluem as várias formas das convertases C3/C5 nas vias clássica e alternativa de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. Ambas as clivagens ocorrem na região carboxi-terminal de um resíduo de ARGININA.
Enzimas Ativadoras do Complemento
Enzimas que ativam uma ou mais PROTEÍNAS DO SISTEMA COMPLEMENTO, levando à formação do COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DO SISTEMA COMPLEMENTO, uma importante resposta na defesa do hospedeiro. São enzimas de diversas vias de ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO.
Fatores de Complexo Ternário
Subclasse de proteínas proto-oncogênicas c-ets que foram inicialmente descrita por sua propriedade em se ligar ao DNA quando associada a outras proteínas regulatórias, como o FATOR DE RESPOSTA SÉRICO. Contêm um domínio ets aminoterminal que se liga em toda a extensão do DNA com um domínio de interação do FATOR DE RESPOSTA SÉRICO localizado centralmente e domínios de ativação carboxi-terminal de map-quinase. Desempenham um papel importante na regulação da transcrição por PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTRACELULAR.
Dados de Sequência Molecular
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Complemento C3d
Fragmento de 302 aminoácidos da cadeia alfa (672-1663) do C3b. É gerado quando o C3b é inativado (iC3b) e sua cadeia alfa é clivada pelo FATOR DO COMPLEMENTO I em C3c e C3dg (955-1303) na presença do FATOR DO COMPLEMENTO H. Em seguida, as proteases séricas degradam o C3dg em C3d (1002-1303) e C3g (955-1001).
Complemento C7
Glicoproteína sérica de 93 kDa codificada pelo gene C7. É uma cadeia polipeptídica com 28 pontes de dissulfeto. Na formação do complexo de ataque à membrana o C7 é o componente seguinte a se ligar no complexo C5b-6, formando um complexo trimolecular C5b-7 que é lipofílico, se assemelha a uma proteína de membrana integral e serve como âncora para os componentes tardios do complemento (C8 e C9).
Complemento C3c
Fatores de Transcrição NFI
Testes de Fixação de Complemento
Testes sorológicos baseados na inativação do complemento pelo complexo antígeno-anticorpo (estágio 1). A ligação do complemento livre pode ser visualizada pela adição de um segundo sistema antígeno-anticorpo, tal como o de células vermelhas e anticorpos apropriados contra células vermelhas (hemolisina) que requerem complemento para seu término (estágio 2). A ausência de lise das células vermelhas indica que uma reação antígeno-anticorpo específica ocorreu no estágio 1. Se ocorre lise das células vermelhas, o complemento livre está presente, indicando que não ocorreu a reação antígeno-anticorpo no estágio 1.
Complemento C8
Glicoproteína sérica de 105 kDa composta por três subunidades, cada uma delas codificada por um gene diferente (C8A, C8B e C8G). Este heterotrímero contém um heterodímero C8alfa-C8gama ligado por pontes de dissulfeto e uma cadeia C8beta não associada covalentemente. O C8 é o componente seguinte a se ligar no complexo C5-7 formando C5b-8 que se liga ao COMPLEMENTO C9 e age como catalizador da polimerização do C9.
Sequência de Bases
Regiões Promotoras Genéticas
Proteínas Inativadoras do Complemento C3b
Proteínas endógenas que inibem ou inativam o COMPLEMENTO C3B. Incluem o FATOR H DO COMPLEMENTO e o FATOR I DO COMPLEMENTO (inativador C3b/C4b). Clivam ou induzem a clivagem do C3b em fragmentos inativos sendo, assim, importantes na inibição da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO e sua sequência citolítica.
Somatomedinas
Polipeptídeos similares à insulina produzidos pelo fígado e alguns fibroblastos e liberados na corrente sanguínea quando estimulados pela SOMATOTROPINA. Causam incorporação de sulfato pelo colágeno, RNA e síntese de DNA, os quais são pré-requisitos para a divisão celular e crescimento do organismo.
Receptores de Complemento 3d
Sítios moleculares sobre ou dentro de linfócitos B, células dendríticas foliculares, células linfoides e epiteliais capazes de reconhecer e se combinar com o COMPLEMENTO C3D. O receptor 2 do complemento humano (CR2) atua como um receptor para C3dg e para a glicoproteína gp350/220 do HERPESVÍRUS 4 HUMANO, e se liga ao anticorpo monoclonal OKB7 que bloqueia a ligação de ambos os ligantes ao receptor.
Ensaio de Atividade Hemolítica de Complemento
Ensaio de seleção das PROTEÍNAS DO COMPLEMENTO circulantes. Diluições de amostras de SORO são adicionadas aos ERITRÓCITOS revestidos de anticorpos (opsonizados) e a porcentagem da lise celular é medida. Os valores são expressos pela assim chamada CH50, em unidades de PROTEÍNAS DO SISTEMA COMPLEMENTO por mililitro, que é a diluição sérica necessária para lisar 50 por cento dos eritrócitos no ensaio.
Regulação da Expressão Gênica
Proteína 1 de Ligação a Y-Box
Proteína 1 de ligação a Y-Box, originalmente foi identificada como uma proteína de ligação a DNA que interage com as REGIÕES PROMOTORAS Y-box dos GENES ClASSE II DO COMPLEXO DE HISTOCOMPATIBILIDADE (MHC). É um fator de transcrição altamente conservado que regula a expressão de uma ampla variedade de GENES.
Proteína de Ligação ao Complemento C4b
Proteína sérica que regula a VIA CLÁSSICA DE ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. Liga-se como cofator ao FATOR I DO COMPLEMENTO que, então, hidrolisa o COMPLEMENTO C4B pela C3 CONVERTASE DA VIA CLÁSSICA (C4bC2a).
Genes fos
Sequências de DNA (fos) associadas a retrovirus originalmente isoladas a partir do vírus do sarcoma murino Finkel-Biskis-Jinkins (FBJ-MSV) e Finkel-Biskis-Reilly (FBR-MSV). O proto-oncogene da proteina c-fos codifica uma proteina nuclear que está envolvida no controle transcricional relacionado com o crescimento. A inserção da c-fos na FBJ-MSV ou na FBR-MSV induz sarcoma osteogênico em camundongos. O gene c-fos humano está localizado na região 14q21-31, no braço longo do cromossomo 14.
Regulação da Expressão Gênica de Plantas
Complemento C4a
Menor fragmento formado quando o complemento C4 é clivado pelo COMPLEMENTO C1S. É uma anafilotoxina que causa sintomas de HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA, mas sua atividade é mais fraca do que a do COMPLEMENTO C3A ou do COMPLEMENTO C5A.
Fator D do Complemento
Proteína sérica importante na VIA ALTERNATIVA DE ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. Esta enzima cliva o FATOR DO COMPLEMENTO B ligado ao COMPLEMENTO C3B formando C3bBb, que é a C3 CONVERTASE DA VIA ALTERNATIVA.
Transdução de Sinal
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Sequência de Aminoácidos
Transativadores
Produtos gênicos difusíveis que atuam em moléculas homólogas ou heterólogas de vírus ou DNA celular para regular a expressão de proteínas.
Actinas
Proteínas filamentosas, principais constituintes dos delgados filamentos das fibras musculares. Os filamentos (também conhecidos como filamentos ou actina-F) podem ser dissociados em suas subunidades globulares. Cada subunidade é composta por um único polipeptídeo de 375 aminoácidos. Este é conhecido como actina-G ou globular. Em conjunção com a MIOSINA, a actina é responsável pela contração e relaxamento do músculo.
Proteínas Elk-4 do Domínio ets
Membro da família de complexos ternários de fatores de transcrição relacionados com ets, regulada por PROTEÍNAS QUINASES ATIVADAS POR MITÓGENO, como MAP QUINASES REGULADAS POR SINAL EXTRACELULAR e PROTEÍNAS QUINASES P38 ATIVADAS POR MITÓGENO.
Etilenos
Transcrição Genética
Ligação Proteica
Proteína 1 de Resposta de Crescimento Precoce
Complemento C1s
Subcomponente do complemento C1 de 77 kDa codificado pelo gene C1S, uma serina protease, existindo como uma pró-enzima (homodimérica) no complexo intacto do complemento C1. Sobre a ligação do COMPLEMENTO C1Q aos anticorpos, o COMPLEMENTO C1R ativado cliva o C1s em duas cadeias, A (pesada) e B (leve, a serina protease), unidas por ligações dissulfetos formando o C1s ativo. O C1s ativado, por sua vez, cliva o COMPLEMENTO C2 e o COMPLEMENTO C4 para formar C4b2a (CONVERTASE DO COMPLEMENTO C3 DA VIA CLÁSSICA).
Proteínas de Arabidopsis
Proteínas que se originam de espécies de plantas do gênero ARABIDOPSIS. A espécie de Arabidopsis mais intensamente estudada é a Arabidopsis thaliana, comumente utilizada como modelo experimental.
Sítios de Ligação
Células Cultivadas
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Linhagem Celular
Mutação
Antígenos CD55
RNA Mensageiro
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Arabidopsis
Gênero de plantas (família BRASSICACEAE) contendo PROTEÍNAS DE ARABIDOPSIS e PROTEÍNAS DE DOMÍNIO MADS. A espécie 'A. thaliana' é utilizada em experimentos em genética vegetal clássica, bem como em estudos de genética molecular em fisiologia, bioquímica e desenvolvimento de plantas.
Ativação Transcricional
Processos que estimulam a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA de um gene ou conjunto de genes.
Receptores de Somatomedina
Receptores de superfície celular que ligam somatomedinas e desencadeiam alterações intracelulares que influenciam o comportamento celular. Estudos desvendaram dois tipos de receptores para esta família de hormônios peptídeos. O receptor do tipo I é homólogo ao receptor de insulina e possui atividade tirosina quinase. O receptor do tipo II é idêntico ao receptor da manose-6-fosfato que é importante no tráfego de enzimas lisossomais.
Complemento C5b
Maior fragmento gerado da clivagem do C5 pela C5 CONVERTASE formando o COMPLEMENTO C5A e C5b (cadeia beta + cadeia alfa', a cadeia residual alfa, ligadas por pontes dissulfeto). O C5b permanece ligado à membrana e inicia o agrupamento espontâneo dos componentes tardios do complemento para formar o C5b-8-poli-C9, o COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA.
Complemento C1r
Subcomponente do complemento C1 de 80 kDa, existindo como uma pró-enzima serina protease no complexo intacto do complemento C1. Quando o COMPLEMENTO C1Q liga-se aos anticorpos, a estrutura terciária se altera causando ativação autolítica do complemento C1r, que é clivado em duas cadeias[A (pesada) e B (leve, a serina protease)] conectadas por ligações dissulfetos. A serina protease C1r ativada, por sua vez, ativa a pró-enzima do COMPLEMENTO C1S pela clivagem da ligação Arg426-Ile427. Nenhum fragmento é liberado quando ambos, C1r ou C1s, são clivados.
Células 3T3
Linhagens de células cujo procedimento original de crescimento consistia em serem transferidas (T) a cada 3 dias e plaqueadas a 300.000 células por placa (de Petri). Linhagens foram desenvolvidas usando várias cepas diferentes de camundongos. Tecidos são normalmente fibroblastos derivados de embriões de camundongos, mas outros tipos e fontes também já foram desenvolvidos. As linhagens 3T3 são valiosos sistemas hospedeiros para estudos, in vitro, de transformação de vírus oncogênicos, uma vez que as células 3T3 possuem alta sensibilidade a INIBIÇÃO DE CONTATO.
Antígenos CD59
Proteína rhoA de Ligação ao GTP
PROTEÍNA RHO DE LIGAÇÃO AO GTP envolvida na regulação das vias de transdução de sinal que controlam a associação das adesões focais e das fibras de estresse da actina. Esta enzima foi anteriormente classificada como EC 3.6.1.47.
Proteínas Inativadoras do Complemento 1
Proteínas séricas que inibem, antagonizam ou inativam o COMPLEMENTO C1 ou suas subunidades.
DNA
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Antígenos CD46
Receptor do complemento ubiquamente expresso que se liga ao COMPLEMENTO C3B e ao COMPLEMENTO C4B e atua como co-fator para suas inativações. O CD46 também interage com vários patógenos e medeia a resposta imunológica.
Transfecção
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Proteínas Proto-Oncogênicas c-fos
Proteínas celulares ligadoras de DNA encodificadas pelo gene c-fos (GENES, FOS). Estão envolvidas no controle transcripcional relacionado ao crescimento. A c-fos juntamente com a cjun (PROTEÍNAS PROTO-ONCOGÊNICAS C-JUN) forma um heterodímero c-fos/-jun (FATOR DE TRANSCRIÇÃO AP-1) que se liga ao TRE (elemento responsivo ao TPA) em promotores de certos genes.
Reguladores de Crescimento de Planta
Qualquer um dos hormônios produzidos naturalmente em plantas e que atuam no controle de crescimento e outras funções. Existem três classes primárias: auxinas, citocininas e giberelinas.
Plantas Geneticamente Modificadas
Diferenciação Celular
Fenótipo
Proteínas de Plantas
Proteínas encontradas em plantas (flores, ervas, arbustos, árvores, etc.). O conceito não inclui proteínas encontradas em vegetais para os quais PROTEÍNAS DE VERDURAS estão disponíveis.
Lectina de Ligação a Manose da Via do Complemento
Ativação do complemento desencadeada pela interação de POLISSACARÍDEOS microbianos com LECTINA DE LIGAÇÃO A MANOSE sérica, resultando na ativação das SERINA PROTEASES ASSOCIADAS A PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A MANOSE. Da mesma forma que na via clássica, as MASPs clivam o COMPLEMENTO C4 e o COMPLEMENTO C2 para formar a C3 CONVERTASE (C4B2A) e, em seguida, a C5 CONVERTASE (C4B2A3B), resultando na clivagem do COMPLEMENTO C5 e agrupamento do COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DO SISTEMA COMPLEMENTO.
Proteínas Recombinantes de Fusão
Properdina
Proteína de 53 kDa que é um regulador positivo da VIA ALTERNATIVA DO COMPLEMENTO. Estabiliza a C3 CONVERTASE DA VIA ALTERNATIVA (C3bBb), protegendo-a da rápida inativação e facilitando, assim, a cascata da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO e a formação do COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA. Os indivíduos com mutação no gene PFC apresentam deficiência de properdina e grande susceptibilidade a infecções.
Proteína 3 de Resposta de Crescimento Precoce
Venenos de Naja
Venenos das cobras do gênero Naja (família Elapidae). Estes venenos contêm muitas proteínas específicas que apresentam propriedades citotóxicas, hemolíticas, neurotóxicas, além de outras. Como outros venenos elapídicos, estes são ricos em enzimas. Estão incluídas neste grupo as cobraminas e cobralisinas.
Regulação da Expressão Gênica no Desenvolvimento
Proteínas Recombinantes
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Genes Reporter
Genes cuja expressão é facilmente detectável, sendo usados no estudo da atividade promotora em muitas posições de um genoma alvo. Na tecnologia do DNA recombinante estes genes podem ser ligados a uma região promotora de interesse.
Hemólise
Destruição de ERITRÓCITOS por muitos agentes causais diferentes, como anticorpos, bactérias, químicos, temperatura e alterações na tonicidade.
Hormônio do Crescimento
Polipeptídeo secretado pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio do crescimento, também conhecido como somatotropina, estimula a mitose, diferenciação e o crescimento celular. Hormônios do crescimento espécie-específicos têm sido sintetizados.
Fosforilação
Proteína Inibidora do Complemento C1
Glicoproteína plasmática endógena de 105 KDa produzida principalmente pelo FÍGADO e em MONÓCITOS. Inibe um amplo espectro de proteases, inclusive as proteases do COMPLEMENTO C1R e do COMPLEMENTO C1S da VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO, e as SERINA PROTEASES ASSOCIADAS À PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A MANOSE. Indivíduos deficientes em C1-INH sofrem de ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO TIPOS I E II.
Anafilatoxinas
Peptídeos séricos provenientes da clivagem de algumas PROTEÍNAS DE COMPLEMENTO durante a ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO. Induzem a contração do músculo liso (CONTRAÇÃO MUSCULAR), LIBERAÇÃO DE HISTAMINA dos mastócitos, AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA e agem como mediadores do processo inflamatório local. A ordem de atividade anafilatoxínica do mais potente para o mais fraco, é C5a, C3a, C4a, e C5a des-arginina.
Fator 1 de Resposta a Butirato
Núcleo Celular
Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.
Proteínas dos Microfilamentos
Fator de Crescimento Insulin-Like II
Peptídeo neutro bem caracterizado supostamente secretado pelo FÍGADO e circula no SANGUE. Possui atividades reguladora de crescimento (similar à insulina) e mitogênica. O fator de crescimento tem a principal (mas não absoluta) dependência da SOMATOTROPINA. Acredita-se que é o principal fator de crescimento fetal, em contraste ao FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE I, que é o principal fator de crescimento em adultos.
C3 Convertase da Via Alternativa do Complemento
Serina protease que é o complexo formado pelo COMPLEMENTO C3B e FATOR B DO COMPLEMENTO. Cliva várias moléculas de C3 em COMPLEMENTO C3A (anafilatoxina) e COMPLEMENTO C3B na VIA ALTERNATIVA DE ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO.
Miócitos de Músculo Liso
Células fusiformes, alongadas e não estriadas encontradas no revestimento do trato digestivo, útero e vasos sanguíneos. São provenientes de mioblastos especializados (MIOBLASTOS DE MÚSCULO LISO).
Proteínas de Ligação a Fator de Crescimento Semelhante a Insulina
Uma família de proteínas solúveis que ligam fatores de crescimento similares à insulina e modulam suas ações biológicas ao nível celular.
Proteínas Musculares
Proteínas que compõem o músculo, sendo as principais as ACTINAS e MIOSINAS. Existem mais de uma dúzia de proteínas acessórias, incluindo a TROPONINA, TROPOMIOSINA e DISTROFINA.
Plasmídeos
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Estrutura Terciária de Proteína
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Clonagem Molecular
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Expressão Gênica
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Proteína 2 de Resposta de Crescimento Precoce
Fator de transcrição de resposta de crescimento precoce que controla a formação da BAINHA DE MIELINA ao redor dos AXÔNIOS periféricos pela CÉLULAS DE SCHWANN. As mutações no fator de transcrição EGR2 foram associadas com as NEUROPATIAS MOTORAS E SENSORIAIS HEREDITÁRIAS, como a DOENÇA DE CHARCOT-MARIE-TOOTH.
Raízes de Plantas
Camundongos Knockout
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Integrina alfa1
Células HeLa
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Camundongos Endogâmicos C57BL
Receptor da Anafilatoxina C5a
Divisão Celular
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Teste de Complementação Genética
Fatores de Tempo
Complexo Antígeno-Anticorpo
Primers do DNA
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Proteína 3 de Ligação a Fator de Crescimento Semelhante à Insulina
Uma das seis proteínas solúveis homólogas que ligam fatores de crescimento similares à insulina (SOMATOMEDINAS) e modulam suas atividades mitogênica e metabólica ao nível celular.
Proteínas Repressoras
Proteínas que mantêm a dormência transcricional de GENES ou ÓPERONS específicos. As proteínas repressoras clássicas são as proteínas ligantes de DNA que estão normalmente ligadas à REGIÃO OPERADORA de um óperon, ou os ELEMENTOS FACILITADORES de um gene até que ocorra algum sinal que ocasione seu desprendimento.
Proteínas Opsonizantes
Proteínas que se ligam a partículas e células para aumentar a susceptibilidade à FAGOCITOSE, em particular os ANTICORPOS ligados aos EPITOPOS que se ligam aos RECEPTORES FC. Também pode participar o COMPLEMENTO C3B.
Citocininas
Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa
Proteínas Proto-Oncogênicas
Elementos Facilitadores Genéticos
Sequências de DNA que atuam em cis, e que podem incrementar a transcrição de genes. Os facilitadores geralmente podem funcionar em qualquer orientação e em várias distâncias em relação a um promotor.
Western Blotting
Camundongos Transgênicos
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Desenvolvimento Muscular
Sequências Reguladoras de Ácido Nucleico
Fatores de Transcrição MEF2
Proteínas Proteolipídicas Associadas a Linfócitos e Mielina
Homologia de Sequência de Aminoácidos
Músculo Esquelético
Técnicas do Sistema de Duplo-Híbrido
Primeiras técnicas de blindagem desenvolvidas em leveduras para identificar genes que codificam proteínas de interação. As variações são usadas para avaliar interações entre proteínas e outras moléculas. Técnicas de dois híbridos referem-se à análise de interações de proteína-proteína, e as de um e três híbridos, referem-se à análise de interações DNA-proteína e RNA-proteína (ou interações baseadas em ligantes), respectivamente. Técnicas reversas de n híbridos referem-se à análise de mutações ou outras moléculas pequenas que dissociam interações conhecidas.
Proteínas Estimuladoras de Ligação a CCAAT
Classe de proteínas que foram originariamente identificadas por sua habilidade em ligar-se à sequência de CCAAT do DNA. A proteína intensificadora de ligação a CCAAT típica forma dímeros e consiste de um domínio de ativação, uma região básica de ligação a DNA, e um domínio de dimerização rico em leucina (ZÍPER DE LEUCINA). FATOR DE LIGAÇÃO A CCAAT é estruturalmente um tipo distinto de proteína intensificadora de ligação a CCAAT que consiste de um trímero de três diferentes subunidades.
Fator de Transcrição YY1
Imunoglobulina G
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Células COS
Linhagens de células derivadas da linhagem CV-1 por transformação com um VÍRUS SV40 mutante de replicação incompleta que codifica vários antígenos T grandes (ANTÍGENOS TRANSFORMADORES DE POLIOMAVÍRUS) para o tipo selvagem. São usadas para transfecção e clonagem. (A linhagem CV-1 foi derivada do rim de um macaco verde africado macho adulto (CERCOPITHECUS AETHIOPS)).
Alinhamento de Sequência
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Proteínas Imediatamente Precoces
Proteínas que são codificadas por genes imediatos, na ausência da síntese proteica de novo. O termo foi originalmente utilizado exclusivamente para proteínas regulatórias virais que foram sintetizadas logo após a integração viral à célula do hospedeiro. O termo também é utilizado para descrever proteínas celulares que são sitetizadas imediatamente após a célula em repouso ser estimulada por sinais extracelulares.
Fatores de Regulação Miogênica
Família de fatores de transcrição específicos do músculo que se ligam ao DNA em regiões de controle e que regulam a miogênese. Todos os membros dessa família possuem uma estrutura conservada do tipo hélice-alça-hélice que é homóloga à família myc de proteínas. Esses fatores somente são encontrados no músculo esquelético. Outros membros da família são a PROTEÍNA MYOD, MIOGENINA, myf-5 e myf-6 (também chamada MRF4 ou herculina).
Oligodesoxirribonucleotídeos
Proteínas de Transporte
Especificidade de Órgãos
Fibroblastos
Músculo Liso
Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc. Os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 micrômetros, ou ainda maior no útero grávido. Embora faltem as estrias transversais, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas. Encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, com frequência, também são abundantes os nichos de fibras elásticas. (Stedman, 25a ed)
Proteínas Quinases Ativadas por Mitógeno
Superfamília das PROTEÍNAS SERINA-TREONINA QUINASES que são ativadas por vários estímulos via cascatas de proteína quinase. São componentes finais das cascatas, ativados pela fosforilação por PROTEÍNAS QUINASE QUINASES ATIVADAS POR MITÓGENO que, por sua vez, são ativadas pelas proteínas quinase quinase quinases ativadas por mitógeno (MAP QUINASE QUINASE QUINASES).
Receptor de Insulina
Receptor de superfície celular específico para INSULINA. Compreende um tetrâmero de duas subunidades alfa e duas beta, que são derivadas da clivagem de uma única proteína precursora. O receptor contém um domínio intrínseco com atividade de TIROSINA QUINASE que está localizado na subunidade beta. A ativação do receptor por INSULINA resulta em numerosas alterações metabólicas, incluindo a captação aumentada de GLICOSE para o fígado, músculo e TECIDO ADIPOSO.
Células NIH 3T3
Linhagem celular contínua com alta inibição de contato estabelecida a partir de culturas de embriões de camundongo NIH Swiss. As células são úteis para estudos de transfecção e transformação de DNA.
Fator I de Transcrição COUP
Músculo Liso Vascular
Proteína MyoD
Insulina
Hormônio pancreático de 51 aminoácidos que desempenha um papel fundamental no metabolismo da glucose, suprimindo diretamente a produção endógena de glucose (GLICOGENÓLISE, GLUCONEOGÊNESE) e indiretamente a secreção de GLUCAGON e a LIPÓLISE. A insulina nativa é uma proteína globular composta por um hexâmero coordenado de zinco. Cada monômero de insulina contém duas cadeias, A (21 resíduos) e B (30 resíduos), ligadas entre si por duas pontes dissulfeto. A insulina é usada para controlar o DIABETES MELLITUS TIPO 1.
Northern Blotting
Elementos de Resposta
Sequências de nucleotídeos, geralmente no início da cadeia, que são reconhecidas por fatores de transcrição reguladores específicos e que promovem resposta gênica a vários agentes reguladores. Estes elementos podem ser encontrados tanto nas regiões promotoras como nas facilitadoras.
Fagocitose
Lycopersicon esculentum
Feixe Vascular de Plantas
Perfilação da Expressão Gênica
Determinação do padrão de genes expresso ao nível de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA sob circunstâncias específicas ou em uma célula específica.
Atividade Bactericida do Sangue
Propriedade bactericida natural do SANGUE, em razão da presença normal de substâncias antibacterianas como beta lisina, leucina, etc. Esta atividade necessita ser diferenciada da atividade bactericida presente no soro de um paciente como resultado de uma terapia antimicrobiana, que é medida pelo TESTE BACTERICIDA DO SORO.
Fator de Transcrição GATA6
Fator de transcrição GATA expresso predominantemente em CÉLULAS DE MÚSCULO LISO e regula a DIFERENCIAÇÃO CELULAR do músculo liso vascular.
Receptores de Superfície Celular
Oxilipinas
Ácidos graxos poli-insaturados ciclopentil de dezoito carbonos derivados de ÁCIDO ALFA-LINOLÊNICO por uma via oxidativa análoga à dos EICOSANOIDES em animais. A biossíntese é inibida por SALICILATOS. Um membro chave, ácido jasmônico de PLANTAS, desempenha um papel semelhante ao do ÁCIDO ARAQUIDÔNICO em animais.
Lectina de Ligação a Manose
Membro da família colectina das lectinas, de ligação específica a manose. Liga-se a grupos de carboidratos nos patógenos invasores e desempenha um papel chave na VIA DE COMPLEMENTO DE LECTINA DE LIGAÇÃO A MANOSE.
Soro
Modelos Biológicos
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Regulação para Baixo
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.
Proteínas Serina-Treonina Quinases
Grupo de enzimas que catalisa a fosforilação de resíduos de serina ou treonina nas proteínas, com ATP ou outros nucleotídeos como doadores de fosfato.
Fator de Transcrição GATA4
Fator de transcrição GATA expresso no desenvolvimento cardíaco do MIOCÁRDIO e tem sido envolvido na diferenciação dos miócitos cardíacos. A GATA4 é ativada por FOSFORILAÇÃO e regula a transcrição de genes específicos do coração.
Mutagênese Sítio-Dirigida
MUTAGÊNESE geneticamente construída em um ponto específico na molécula de DNA que introduz uma substituição, inserção ou deleção de uma base.
Proteínas de Homeodomínio
Proteínas encodificadas por genes "homeobox" (GENES, HOMEOBOX) que exibem similaridades estruturais a certas proteínas de ligação ao DNA de procariotos e eucariotos. Proteínas de homeodomínio estão envolvidas no controle da expressão gênica durante a morfogênese e desenvolvimento (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA NO DESENVOLVIMENTO).
Miocárdio
Sequência Consenso
Sequência teórica representada por nucleotídeo ou aminoácido, na qual cada nucleotídeo ou aminoácido é o único que ocorre com mais frequência nesse sítio nas diferentes sequências que ocorrem na natureza. A frase também se refere a uma sequência real que se aproxima ao consenso teórico. Um grupo conhecido como SEQUÊNCIA CONSERVADA é representado por uma sequência consenso. Estruturas supersecundárias de proteínas comumente observadas (MOTIVOS DE AMINOÁCIDOS) são frequentemente formadas por sequências conservadas.
Eritrócitos
Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO.
Células Tumorais Cultivadas
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Genes Precoces
Genes que apresentam expressão rápida e transitória na ausência da síntese proteica de novo. O termo foi originalmente usado exclusivamente para genes virais em que "precoce" se referira à transcrição imediatamente após a integração do vírus na célula hospedeira. Também é usado para descrever genes celulares expressos imediatamente depois que as células em repouso são estimuladas por sinais extracelulares como fatores de crescimento e neurotransmissores.
Proteína Vmw65 do Vírus do Herpes Simples
Fator Regulador 3 de Interferon
Fator regulador de intereron constitutivamente expresso e sofre modificação pós-traducional após uma infecção viral. A FOSFORILAÇÃO da IRF-3 provoca a translocação da proteína do CITOPLASMA para o NÚCLEO CELULAR, no qual se liga ao DNA, ativando a transcrição.
Imunofluorescência
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Embrião de Mamíferos
Fatores de Transcrição de Resposta de Crescimento Precoce
Família de fatores de transcrição que são induzidos pelos fatores de crescimento e contendo um domínio de ligação a DNA altamente conservado composto por três sequências dedo de zinco.
Fosfoproteínas
Regulação para Cima
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Proteína 1 de Manutenção de Minicromossomo
Proteína de ligação a DNA de sequência específica que desempenha um papel essencial como um regulador global no controle do ciclo de células de levedura. Contém um domínio MADS-box dentro de 56 aminoácidos dentro da porção N-terminal da proteína e é uma das quatro proteínas fundadoras que definem estruturalmente a superfamília de PROTEÍNAS DE DOMÍNIO MADS.
Ratos Sprague-Dawley
Sementes
Embriões encapsulados de plantas com florescência. São usados como são, ou como ração animal, por causa do alto conteúdo de nutrientes concentrados, como amido, proteínas e lipídeos. Sementes de colza, de algodão e de girassol são também produzidas por causa dos óleos que produzem.
Cotilédone
Parte do embrião numa semente vegetal. O número de cotilédones é uma característica importante na classificação das plantas. Em sementes sem endosperma, os cotilédones estocam alimento que é usado na germinação. Em algumas plantas, eles emergem acima da superfície do solo e se tornam as primeiras folhas fotossintetizantes.