Espécie de CORONAVIRUS que causa infecções em galinhas e, possivelmente, faisões. Filhotes até 4 semanas de idade são os mais severamente afetados.
Espécie de RESPIROVIRUS frequentemente isolado em crianças pequenas com faringite, bronquite e pneumonia.
Espécie de RUBULAVIRUS associada particularmente com laringotraqueíte aguda (CRUPE) em crianças de 6 meses a 3 anos de idade.
Espécie de RESPIROVIRUS, também denominada vírus 2 da hemadsorção (HA2), causadora de laringotraqueíte em humanos (especialmente crianças).
Vírus RNA (ordem NIDOVIRALES) esféricos, que infectam grande variedade de animais, inclusive humanos. A transmissão ocorre pelas vias fecal-oral e respiratória, sendo que a transmissão mecânica também é comum. Há dois gêneros: CORONAVIRUS e TOROVIRUS.
Doenças virais causadas pelo gênero CORONAVIRUS. Algumas das condições incluem a enterite transmissível dos perus (ENTERITE TRANSMISSÍVEL DOS PERUS, PERITONITE INFECCIOSA FELINA e a GASTROENTERITE SUÍNA TRANSMISSÍVEL).
Gênero de vírus (família PARAMYXOVIRIDAE, subfamília PARAMYXOVIRINAE) em que todos os virions têm atividade de HEMAGLUTININA e de NEURAMINIDASE, e codificam uma proteína C não estrutural. O representante da espécie é o VÍRUS SENDAI.
Espécie de RUBULAVIRUS, causadora de infecção endêmica no trato respiratório superior de crianças, gerando manifestação clínica moderada e frequentemente indetectada.
Inflamação das grandes vias respiratórias do pulmão, incluindo qualquer parte dos BRÔNQUIOS, desde os BRÔNQUIOS PRIMÁRIOS até os BRÔNQUIOS TERCIÁRIOS.
As infecções por vírus do gênero RUBULAVIRUS, família PARAMYXOVIRIDAE.
Doenças das aves criadas como fonte de carne ou ovos, para o consumo humano, sendo normalmente encontradas em chiqueiros, granjas, etc. O conceito difere de DOENÇAS DAS AVES que se refere a doenças de aves não domésticas e são normalmente encontradas em zoológicos, parques e florestas.
Vacinas ou vacinas candidatas usadas para prevenir infecção com vírus da parainfluenza em seres humanos e animais.
Infecções com vírus da família PARAMYXOVIRIDAE. Essa inclui INFECÇÕES POR MORBILLIVIRUS, INFECÇÕES POR RESPIROVIRUS, INFECÇÕES POR PNEUMOVIRUS, INFECÇÕES POR HENIPAVIRUS, INFECÇÕES POR AVULAVIRUS e INFECÇÕES POR RUBULAVIRUS.
Infecções por vírus (gênero RESPIROVIRUS, família PARAMYXOVIRIDAE). A infecção das células do hospedeiro ocorre por adsorção (via HEMAGLUTININAS) à superfície celular.
Glicoproteína dos vírus Sendai, para-influenza, doença Newcastle e outros que participam na ligação do vírus aos receptores de superfície celular. As proteínas HN possuem tanto atividade hemaglutinina quanto neuromidase.
Espécie de RESPIROVIRUS (subfamília PARAMYXOVIRINAE), observado mais frequentemente com MANNHEIMIA HAEMOLYTICA (em infecção secundária), resultando em PASTEURELOSE PNEUMÔNICA.
Gênero da família PARAMYXOVIRIDAE (subfamília PARAMYXOVIRINAE) em que todas as espécies possuem atividade de hemaglutinina e neuraminidase, mas não têm proteína C. O VÍRUS DA CAXUMBA é a espécie típica.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Nome vulgar dado a espécie Gallus gallus "ave doméstica" (família Phasianidae, ordem GALIFORME). São descendentes das aves selvagens vermelha do SUDESTE DA ÁSIA.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Espécie de RUBULAVIRUS originalmente isolados em cultura de células primárias de macacos. O hospedeiro natural é o CÃO, no qual causa a tosse do canil, mas também pode infectar humanos.
As doenças virais causadas por CORONAVIRIDAE.
Família de vírus esféricos, da ordem MONONEGAVIRALES, um pouco maiores que os orthomyxovirus e que contêm RNA em fita simples. Suas subfamílias incluem PARAMYXOVIRINAE e PNEUMOVIRINAE.
Proteínas, geralmente glicoproteínas, encontradas em envelopes virais de uma variedade de vírus. Promovem a fusão da membrana celular e também podem atuar na captação de vírus pelas células.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Subcategoria de DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA. A doença é caracterizada por hipersecreção de muco acompanhado de tosse crônica (superior a 3 meses em 2 anos consecutivos). Agentes infecciosos são as maiores causas de bronquite crônica.
Proteína de fusão viral que forma espículas características ou peplômeros encontrados na superfície viral que medeia a ligação, a fusão e a entrada na célula hospedeira. Durante a maturação viral, é clivada em duas subunidades: S1, que se liga a receptores na célula hospedeira, e S2, que medeia a fusão da membrana.
Proteínas virais encontradas tanto no NUCLEOCAPSÍDEO ou núcleo viral (PROTEÍNAS NUCLEARES VIRAIS).
Subfamília de PARAMYXOVIRIDAE composta pelos gêneros: RUBULAVIRUS; RESPIROVIRUS; MORBILLIVIRUS; HENIPAVIRUS; e AVULAVIRUS.
Suspensões de vírus atenuados ou mortos administradas para prevenção ou tratamento de doença viral infecciosa.
Subfamília (da família Muridae) composta por 69 gêneros. Camundongos e ratos do Novo Mundo estão incluídos nesta subfamília.
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Representante da espécie RESPIROVIRUS (subfamília PARAMYXOVIRINAE), sendo a versão murina do VÍRUS 1 DA PARAINFLUENZA HUMANA, distinto pela especificidade do hospedeiro.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Grupo de vírus do gênero PNEUMOVIRUS que causa infecções respiratórias em vários mamíferos. Os humanos e o gado são os mais afetados, embora infecções em cabras e carneiros já tenham sido observadas.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Vírus que não possuem um genoma completo, de forma que não podem se replicar completamente ou não conseguem formar uma capa proteica. Alguns são defeituosos que dependem do hospedeiro, ou seja, só podem se replicar em sistemas celulares que fornecem a função genética específica que os vírus não possuem. Outros, chamados VÍRUS SATÉLITES, são capazes de se replicar somente quando seu defeito genético é suprido por um vírus auxiliar.
Enzimas da digestão de proteínas e coagulação do leite encontradas no suco de ABACAXI (o fruto) e no tecido do caule do abacaxizeiro. As enzimas das duas fontes são identificadas como bromelaína da fruta e bromelaína do caule. Esta enzima fora anteriormente classificada como EC 3.4.22.4.
Inflamação da membrana mucosa da traquéia, geralmente caracterizada por sintomas como tosse seca e dolorosa, falta de ar e roncos.
Gênero da família CORONAVIRIDAE que causa doença respiratória ou gastrointestinal numa variedade de vertebrados.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
Doenças das aves não consideradas domésticas, sendo portanto, normalmente encontradas em zoológicos, parques e florestas. O conceito difere de DOENÇAS DAS AVES DOMÉSTICAS, que se refere a pássaros criados como fonte de ovos ou carne para o consumo humano, sendo normalmente encontrados em chiqueiros, granjas, etc.
Paramyxovirus aviário (o mais conhecido do gênero AVULAVIRUS) causador da pneumoencefalite altamente infecciosa, em aves. Também é relatado por causar CONJUNTIVITE em humanos. A transmissão ocorre por inalação de gotículas ou ingestão de água ou alimento contaminados.
Invasão do SISTEMA RESPIRATÓRIO do hospedeiro por microrganismos, geralmente levando a processos patológicos ou doenças.
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Animais ou humanos que crescem na ausência de um vírus causador de uma doença particular ou de outro micro-organismo. Plantas [também] são cultivadas livres de patógenos, [embora] menos frequentemente.
Enzima que catalisa a hidrólise de ligações alfa-2,3, alfa-2,6 e alfa-2,8 (a uma velocidade decrescente, respectivamente) dos resíduos siálicos terminais de oligossacarídeos, glicoproteínas, glicolipídeos, ácido colomínico e substrato sintético. (Tradução livre do original: Enzyme Nomenclature, 1992)
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Proteínas virais componentes das PARTÍCULAS VIRAIS montadas maduras. Podem incluir proteínas centrais do nucleocapsídeoo (proteínas gag), enzimas contidas dentro das partículas virais (proteínas pol) e componentes de membrana (proteínas env). Não estão incluídas as proteínas codificadas pelo GENOMA VIRAL produzidas nas células infectadas, mas que não estão empacotadas nas partículas virais maduras, isto é, as denominadas PROTEÍNAS VIRAIS NÃO ESTRUTURAIS.
Tubo cartilaginoso e membranoso que desce a partir da laringe e ramifica-se em brônquios direito e esquerdo.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Sequência de tripletes nucleotídicos sucessivos lidos como códons que especificam AMINOÁCIDOS e começam com um CÓDON DE INICIAÇÃO e terminam com um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO).
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Vacinas vivas preparadas a partir de micro-organismos submetidos à adaptação física (p. ex., através de radiações ou de condicionamento térmico), ou passagem seriada em animais hospedeiros em laboratório, ou ainda em culturas de tecidos/células infectados, para produzir linhagens de mutantes não virulentas, capazes de induzir imunidade protetora.
Termo genérico para as doenças produzidas por vírus.
Doença viral febril, aguda e contagiosa (em aves) causada pelo AVULAVIRUS chamada VÍRUS DA DOENÇA DE NEWCASTLE. É caracterizada por apresentar sintomas respiratórios e neurológicos, em aves, e transmissível ao homem causando uma conjuntivite grave, porém transitória.
Vírus cujo material genético é RNA.
Inflamação envolvendo a GLOTE ou as PREGAS VOCAIS e a laringe subglótica. A crupe é caracterizada por tosse em latido ressonante, ROUQUIDÃO e um ESTRIDOR inspiratório persistente (um som respiratório agudo). Ocorre predominantemente em lactentes e crianças.
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Fusão de células somáticas in vitro ou in vivo, que resulta em hibridização celular somática.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Gênero de vírus (subfamília PNEUMOVIRINAE) com dois membros: o Vírus da Rinotraqueíte do Peru e o Metapneumovirus humano. Os virions não apresentam a HEMAGLUTININA e a NEURAMINIDASE.
Espécie típica de PNEUMOVIRUS e causa importante de doença respiratória inferior em crianças. Frequentemente apresenta-se com bronquite e broncopneumonia e é ainda caracterizada por febre, tosse, dispneia, palidez e respiração dificultada, com chiado.
Piranos referem-se a um tipo específico de estrutura molecular, geralmente encontrada em compostos orgânicos como carboidratos e terpenos, na qual um átomo de carbono está ligado a quatro grupos substituintes em uma conformação em forma de cadeira, com um ângulo diédrico de aproximadamente 120 graus entre os grupos.
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Ácido guanido-neuramínico utilizado para inibir a NEURAMINIDASE.
Pequenos peptídeos sintéticos que mimetizam antígenos de superfície de patógenos e são imunogênicos, ou vacinas manufaturadas com o auxílio de tecnologias de DNA recombinante. As últimas também podem ser vírus inteiros cujos ácidos nucleicos foram modificados.