Um grupo de infecções agudas causadas por vírus de herpes simples tipo 1 ou tipo 2, caracterizadas pelo desenvolvimento de uma ou mais vesículas pequenas cheias de líquido com uma base eritematosa elevada na pele ou mucosa, e ocorrendo como infecção primária ou recorrente em virtude da reativação de uma infecção latente. As infecções tipo 1 geralmente afetam regiões não genitais do corpo, enquanto nas infecções tipo 2 são principalmente vistas nas áreas genitais e circundantes, embora haja superposição entre os dois tipos. Os fatores precipitadores incluem febre, exposição à temperatura fria ou a raios ultravioleta, queimadura solar, escoriações cutâneas ou mucosas, estresse emocional e traumatismo nervoso. (Dorland, 28a ed)
Infecções por HTLV-I referem-se a uma infecção viral causada pelo vírus linfotrópico T humano de tipo I, frequentemente associado ao desenvolvimento de leucemia de células T do adulto e/ou paraparesia espástica tropical.
Linhagem de VIRUS T-LINFOTRÓPICO 1 DE PRIMATAS isolada de células T4 maduras em pacientes com malignidades de linfoproliferação T. Causa leucemia das células T do adulto (LEUCEMIA-LINFOMA AGUDA DE CÉLULAS T ASSOCIADA A HTLV-1) e está envolvida em micoses fungoides, SÍNDROME DE SÉZARY e PARAPARESIA TROPICAL ESPÁSTICA.
Infecção dos genitais (GENITÁLIA) com o VÍRUS DO HERPES SIMPLEX, tanto nos machos como nas fêmeas.
Infecções por HTLV-II referem-se a infecções causadas pelo vírus linfotrópico T humano tipo II, que pode resultar em condições clínicas como leucemia de células T do adulto e mielopatia tropical.
Anticorpos que reagem com os ANTÍGENOS HTLV-I.
Gênero de vírus (família HERPESVIRIDAE, subfamília ALPHAHERPESVIRINAE) semelhantes ao herpes simples. Seu representante é o HERPEVIRUS HUMANO 1.
Linhagem de VÍRUS T-LINFOTRÓPICO 2 DE PRIMATAS que pode transformar linfócitos T normais e pode replicar nas linhagens de células B e T. O vírus é relacionado com HTLV-1 mas é diferente dele.
Doença infecciosa aguda, geralmente autolimitada, que supostamente resulta de uma ativação do vírus latente da varicela-zoster (HERPESVÍRUS 3 HUMANO), naqueles que foram parcialmente imunizados depois de terem anteriormente contraído CATAPORA. Envolve GÂNGLIOS SENSITIVOS e suas áreas de inervação, sendo caracterizado por dor nevrálgica intensa ao longo da distribuição do nervo afetado e pelo 'aparecimento' (crops) de vesículas agrupadas por toda área. (Adaptação do original: Dorland, 27a ed)
Espécie típica de SIMPLEXVIRUS que causa a maioria das formas de herpes simplex não genital em humanos. A infecção primária ocorre principalmente em crianças, e então o vírus fica latente no gânglio da raiz dorsal. É então reativado periodicamente ao longo da vida, causando principalmente afecções benignas.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Vírus cujo material genético é RNA.
Mieloneuropatia paralítica e subaguda que ocorre de modo endêmico em áreas tropicais, como Caribe, Colômbia, Índia e África, bem como nas regiões sudoeste do Japão. Está associada com infecções por VÍRUS I DA LEUCEMIA DE CÉLULAS T HUMANAS. As manifestações clínicas incluem uma fraqueza espástica lentamente progressiva das pernas, aumento dos reflexos, sinais de Babinski, incontinência e perda das sensações vibratória e de posição. Lesões necróticas, de desmielinização e inflamatórias podem ser encontradas na medula espinhal ao exame patológico. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1239)
Proteínas transcripcionais transatuantes dos elementos promotores encontrados ao longo das repetições terminais (LTR) do VÍRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO e VÍRUS 2 LINFOTRÓPICO T HUMANO. As proteínas tax (transativador x, x é indefinido) atuam ligando os elementos facilitadores na LTR.
Anticorpos que reagem (reactive) com vários tipos de antígenos de leucemia/linfoma de células T humanas, ou com os do vírus da leucemia bovina.
Infecções causadas pelos deltaretrovirus HTLV e BLV. Incluem as Leucemia-Linfoma Aguda de Células T Associada a HTLV-I em humanos.
Representante da espécie dos ORTHOPOXVIRUS relacionada com o VÍRUS DA VARÍOLA BOVINA, mas sua verdadeira origem é desconhecida. Tem sido usado como uma vacina viva contra VARÍOLA. É também usado como um vetor para inserir DNA estranho em animais. O vírus da varíola do coelho é uma subespécie do VÍRUS VACCINIA.
Gênero de vírus (família RETROVIRIDAE) constituído por vírus exógenos (transmitidos horizontalmente) encontrados em poucos grupos de mamíferos. As infecções causadas por estes vírus incluem a leucemia-linfoma de células adultas T ou B humanas (LEUCEMIA-LINFOMA AGUDA DE CÉLULAS T ASSOCIADA A HTLV-I), e a leucemia bovina (LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA). O representante da espécie é o VÍRUS DA LEUCEMIA BOVINA.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Espécie de VÍRUS T-LINFOTRÓPICO 2 DE PRIMATAS que é proximamente relacionado ao vírus HTLV-I humano. As características clínicas, hematológicas e histopatológicas da doença em macacos infectados por STLV são bastante similares às de leucemia de células T humana adulta. Os subgrupos incluem o subtipo do macaco verde africano (STLV-I-AGM), cuja sequência de nucleotídeos é 95 por cento homóloga com a do vírus HTLV-I, e o subtipo de macaco rhesus asiático (STLV-I-MM), cuja sequência de nucleotídeos é 90 por cento homóloga com a do VÍRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO.
Componentes moleculares específicos de células capazes de reconhecer e interagir com um vírus, os quais, após ligados à célula, são capazes de gerar sinais que iniciam uma cadeia de eventos desencadeando uma resposta biológica.
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Ato de expelir partículas de vírus do corpo. As rotas importantes incluem o trato respiratório, o trato genital e o trato intestinal. A eliminação de vírus é um meio importante de transmissão vertical (TRANSMISSÃO VERTICAL DE DOENÇA INFECCIOSA).
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Espécie de SIMPLEXVIRUS associado com infecções genitais (HERPES GENITAL). É transmitido por intercurso sexual e por contato pessoal próximo.
Anticorpos que reagem com os ANTÍGENOS HTLV-II.
Herpes simples, causado pelo vírus tipo 1 e disseminado principalmente pelas secreções orais; ele geralmente ocorre como um concomitante de febre, mas pode desenvolver-se na ausência de febre ou enfermidade prévia, e comumente afeta a região facial, especialmente o bordo vermelhão dos lábios (h. labialis) e as narinas; as lesões vesiculares são autolimitadas. (Dorland, 28a ed)
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Termo genérico para as doenças produzidas por vírus.
Sequências duplas de DNA em cromossomos de eucariotos, os quais correspondem ao genoma de um vírus, transmitidos de uma geração celular à seguinte sem causar lise na célula hospedeira. Os próvirus frequentemente são associados à transformação celular neoplásica e são elementos-chave na biologia retroviral.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Conjunto de PROTEÍNAS ESTRUTURAIS VIRAIS e ácidos nucleicos (DNA VIRAL ou RNA VIRAL) para formar uma PARTÍCULA VIRAL.
Tumor agressivo e maligno de células T que se manifesta no adulto e causado por VIRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO. É endêmico no Japão, bacia do Caribe, sudeste dos Estados Unidos, Havaí, e regiões das Américas Central e do Sul e da África Subsaariana.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Espécie de POLYOMAVIRUS, originalmente isolada no tecido renal do macaco Rhesus. Produz malignidade em cultura de células renais de humanos e de hamsters recém-nascidos.
Vírus que não possuem um genoma completo, de forma que não podem se replicar completamente ou não conseguem formar uma capa proteica. Alguns são defeituosos que dependem do hospedeiro, ou seja, só podem se replicar em sistemas celulares que fornecem a função genética específica que os vírus não possuem. Outros, chamados VÍRUS SATÉLITES, são capazes de se replicar somente quando seu defeito genético é suprido por um vírus auxiliar.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Sequências de DNA que formam a região codificadora de pelo menos três proteínas, que regulam a expressão do VIRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO e VIRUS 2 LINFOTRÓPICO T HUMANO. As proteínas são a p21(x), p27(rex) e p40(tax). Os genes tax (transativador x) e rex (regulador x) são parte da pX, mas estão em fases de leitura sobrepostas. X foi a designação original para as sequências ou região (de função desconhecida naquele tempo) nas fases de leitura aberta longa (lor), que agora é denominada pX.
Vírus cujo ácido nucleico é o DNA.
Vírus parasitas de plantas superiores a bactérias.
Mecanismo, pelo qual os vírus latentes, como os vírus tumorais transmitidos geneticamente (PROVÍRUS) ou PRÓFAGOS de bactérias lisogênicas, são induzidos a se replicar sendo liberados como vírus infecciosos. Pode ser realizado por vários estímulos endógenos e exógenos, incluindo os LIPOPOLISSACARÍDEOS de células B, hormônios glicocorticoides, pirimidinas halogenadas, RADIAÇÃO IONIZANTE, luz ultravioleta e vírus superinfectantes.
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Capacidade de vírus patogênicos para permanecerem dormentes dentro de uma célula (infecção oculta). Acredita-se que nos eucariotos a ativação subsequente e a replicação viral sejam causadas por estimulação extracelular de fatores de transcrição celular. A latência nos bacteriófagos é mantida pela expressão de repressores viralmente codificados.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Espécie típica de MORBILLIVIRUS, causadora do sarampo, doença humana altamente contagiosa que afeta principalmente as crianças.
Representante da espécie ALPHAVIRUS normalmente transmitido a aves, pelos mosquitos CULEX, no Egito, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália. Pode estar associado com febre em humanos. Os sorotipos (que diferem menos que 17 por cento na sequência dos nucleotídeos) incluem os vírus Babanki, Kyzylagach e Ockelbo.
Espécie de DELTARETROVIRUS que inclui as linhagens VÍRUS 3 LINFOTRÓPICO T DE SÍMIOS e VÍRUS 3 LINFOTRÓPICO T HUMANO.
Quaisquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos influenciam o controle diferencial da ação gênica nos vírus.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 1 e neuraminidase 1. O subtipo H1N1 foi responsável pela pandemia de gripe espanhola em 1918.
Antígenos associados com o DELTARETROVIRUS, ANTÍGENOS HTLV-I e ANTÍGENOS HTLV-II pertencem a este grupo.
Processo inflamatório agudo (ou raramente crônico) do cérebro causado por infecções pelo SIMPLEXVIRUS que pode ser fatal. A maioria das infecções é causada pelo herpesvirus 1 humano (HERPESVIRUS 1 HUMANO) e menos frequentemente pelo herpesvirus 2 humano (HERPESVIRUS 2 HUMANO). As manisfestações clínicas incluem FEBRE, CEFALEIA, CONVULSÕES, ALUCINAÇÕES, alterações comportamentais, AFASIA, hemiparesia e COMA. Do ponto de visto patológico, a afecção é caracterizada por uma necrose hemorrágica que envolve o LOBO TEMPORAL medial e inferior e regiões orbitais do LOBO FRONTAL.
Ilha nas Grandes Antilhas nas Índias Ocidentais. Sua capital é Kingston. Foi descoberta em 1494 por Colombo e foi uma colônia espanhola entre 1509-1655 até ser tomada pelos ingleses. Seu próspero comércio de escravos foi abolido no século IX. Foi uma colônia britânica entre 1655-1958 e um território da Federação das Índias Ocidentais entre 1958-62. Alcançou independência total em 1962. O nome vem do Arawak Xaymaca, rico em fontes ou terra das fontes. (Tradução livre do original: Webster's New Geographical Dictionary, 1988, p564 & Room, Brewer's Dictionary of Names, 1992, p267)
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Espécie típica de LYSSAVIRUS que causa raiva em humanos e outros animais. A transmissão ocorre principalmente por mordidas de animais, pela saliva. O vírus é neurotrópico, multiplicando-se em neurônios e miotubos de vertebrados.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 5 e neuraminidase 1. O subtipo H5N1 refere-se frequentemente ao vírus da gripe aviária que é endêmico em aves selvagens e muito contagioso entre AVES DOMÉSTICAS e selvagens. Frequentemente não infecta humanos, porém alguns casos já foram descritos.
Proteínas retrovirais que possuem a habilidade de transformar células. Elas podem induzir sarcomas, leucemias, linfomas e carcinomas mamários. Nem todas as proteínas retrovirais são oncogênicas.
Alterações morfológicas visíveis, em células infectadas por vírus. Inclui a paralisação de RNA celular e síntese proteica, fusão celular, liberação de enzimas lisossômicas, alterações na permeabilidade da membrana celular, alterações difusas em estruturas intracelulares, presença de inclusão de corpos virais e aberrações cromossômicas. Exclui a transformação maligna, que é a TRANSFORMAÇÃO CELULAR, VIRAL. Os efeitos citopatogênicos virais dão um método valioso para identificação e classificação de vírus infectantes.
Enzima que catalisa a conversão de ATP e timidina a ADP e timidina 5'-fosfato. Desoxiuridina também pode atuar como aceptora e dGTP como um doador. EC 2.7.1.21.
Subtipo do VÍRUS DA INFLUENZA A que apresenta as proteínas de superfície hemaglutinina 3 e neuraminidase 2. O subtipo H3N2 foi responsável pela pandêmica gripe de Hong Kong (em 1968).
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Representante do gênero ORTHOHEPADNAVIRUS, causador da hepatite B em humanos, sendo, aparentemente, causador também do CARCINOMA HEPATOCELULAR humano. A partícula de Dane é um virion de hepatite intacto, assim denominado por seu descobridor. Partículas tubulares e esféricas não infecciosas também são observadas no soro.
Antígenos associados com o VÍRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO.
Proteínas retrovirais, frequentemente glicosiladas, codificadas pelo gene envelope (env). Geralmente, são sintetizados como precursores de proteínas (POLIPROTEÍNAS) e mais tarde divididos em glicoproteínas de envelope viral por uma protease viral.
Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA que pode infectar aves e mamíferos. Em humanos, é observado mais frequentemente na África, Ásia e Europa, apresentando-se como uma infecção silenciosa ou febre indiferenciada (FEBRE DO NILO OCIDENTAL). O vírus surgiu pela primeira vez, em 1999 na América do Norte. É transmitido principalmente pelo mosquito CULEX spp (que se alimenta principalmente nas aves), mas também pode ser transmitida pelo mosquito do Tigre Asiático (AEDES albopictus), que se alimenta principalmente de mamíferos.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Transformação celular herdável, manifestada através de mudanças na divisão e no crescimento celular, e alterações nas propriedades da superfície celular. É induzida pela infecção por um vírus em transformação (transforming).
Grupo de vírus do gênero PNEUMOVIRUS que causa infecções respiratórias em vários mamíferos. Os humanos e o gado são os mais afetados, embora infecções em cabras e carneiros já tenham sido observadas.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Família de pequenos vírus de DNA não encapsulados, que infectam principalmente MAMÍFEROS e contém gênero único: POLYOMAVIRUS.
Família de vírus DNA, de cadeia linear, em dupla fita, encapsulado, que infecta vários animais. ALPHAHERPESVIRINAE, BETAHERPESVIRINAE e GAMMAHERPESVIRINAE fazem parte das subfamílias (com base nas características biológicas).
Sistema infectivo de um vírus, composto do genoma viral, proteínas nucleares e uma capa proteica, chamada capsídeo, que pode estar "nu" ou envolto por envelope lipoproteico, chamado peplos.
Antígenos associados com o VÍRUS 2 LINFOTRÓPICO T HUMANO.
Quantidade de vírus mensurável no sangue. Alterações na carga viral, medida no plasma, são utilizadas como MARCADORES SUBSTITUTOS na progressão de doenças.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Representante da espécie VESICULOVIRUS, causador da doença com sintomas semelhantes aos da FEBRE AFTOSA em bovinos, cavalos e porcos. Pode ser transmitida a outras espécies, inclusive humanos, nos quais causa sintomas semelhantes aos da influenza.
Departamento ultramarino Francês na costa nordeste da América do Sul. Sua capital é Cayenne. Foi povoada primeiro pelos Franceses em 1604. Seu desenvolvimento inicial foi dificultado pela presença de uma colônia penal. O nome do país e da capital são variantes de Guyana, possivelmente do Índio nativo Guarani guai (nascido) + ana (família), implicando em uma raça unida e inter-relacionada de pessoas.
Espécie típica de VARICELLOVIRUS que causa VARICELA (catapora) e HERPES ZÓSTER em humanos.
As infecções produzidas por vírus oncogênicos. As infecções causadas por vírus DNA são menos numerosas, mas são mais diversas que aquelas causadas pelos vírus oncogênicos RNA.
Glicoproteínas de membrana dos vírus influenza que estão envolvidas na hemaglutinação, ligação de vírus e fusão de envelope. Catorze subtipos distintos de glicoproteínas HA e nove de glicoproteínas NA têm sido identificadas no VÍRUS DA INFLUENZA A. Não foram identificados subtipos para os vírus da Influenza B e C.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Proteínas virais componentes das PARTÍCULAS VIRAIS montadas maduras. Podem incluir proteínas centrais do nucleocapsídeoo (proteínas gag), enzimas contidas dentro das partículas virais (proteínas pol) e componentes de membrana (proteínas env). Não estão incluídas as proteínas codificadas pelo GENOMA VIRAL produzidas nas células infectadas, mas que não estão empacotadas nas partículas virais maduras, isto é, as denominadas PROTEÍNAS VIRAIS NÃO ESTRUTURAIS.
Gênero da subfamília CERCOPITHECINAE que habita florestas africanas. São também conhecidos como mangabeys.
Estado de se abrigar um organismo infeccioso sem manifestar sintomas de infecção. O organismo deve ser prontamente transmissível a um outro hospedeiro suscetível.
Vírus da imunodeficiência humana é um termo histórico não taxonômico que se refere a qualquer uma das duas espécies, em particular HIV-1 e/ou HIV-2. Antes de 1986, foi denominado Vírus Tipo III T-Linfotrópico Humano/Vírus Associado à Linfadenopatia (HTLV-III/LAV). De 1986 a 1990, foi reconhecido como espécie oficial denominada HIV. Desde 1991, HIV não foi mais considerado um nome de espécie oficial. As duas espécies foram rotuladas HIV-1 e HIV-2.
A infecção viral do gânglio gasseriano e suas ramificações nervosas caracterizada por dor e erupção vesicular com muito inchaço. O acometimento ocular é normalmente anunciado por uma vesícula na ponta do nariz. Essa área é inervada pelo nervo nasociliar.
Ausência total ou parcial do cristalino do campo visual por qualquer causa, exceto após extração de cataratas. A afacia é de origem principalmente congênita ou resulta da SUBLUXAÇÃO DO CRISTALINO.
Defeito adquirido da imunidade celular associado com a infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida humana (HIV), uma contagem de linfócitos T CD4-positivo abaixo de 200 células/microlitro ou menos do que 14 por cento do total de linfócitos, além de um aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e neoplasias malignas. As manifestações clínicas incluem também emaciação e demência. Esses elementos refletem os critérios para AIDS de acordo com o CDC em 1993.
Proteína transatuante que se combina com fatores do hospedeiro para induzir a transcrição de genes imediatos no vírus do herpes simples.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Representante do LYMPHOCRYPTOVIRUS (subfamília GAMMAHERPESVIRINAE) que infecta as células B em humanos. Acredita-se que seja o agente causador da MONONUCLEOSE INFECCIOSA e está fortemente associado com LEUCOPLASIA PILOSA oral, LINFOMA DE BURKITT e outras doenças malignas.
Espécie do gênero LENTIVIRUS (subgênero VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA DE PRIMATAS) que induz a síndrome de imunodeficiência adquirida em macacos e Símios Antropoides (SAIDS). A organização genética do SIV é virtualmente idêntica ao HIV.
Inserção do DNA viral no DNA da célula hospedeira. Isto inclui a integração do DNA do fago no DNA bacteriano, (LISOGENIA), para formar um PRÓFAGO ou integração do DNA retroviral com o DNA celular para formar um PROVÍRUS.
A primeira LINHAGEM CELULAR humana maligna continuamente cultivada, derivada do carcinoma cervical de Henrietta Lacks. Estas células são utilizadas para a CULTURA DE VÍRUS e em ensaios de mapeamento de drogas antitumorais.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Proteínas reguladoras pós-transcripcionais necessárias para o acúmulo de RNA mensageiros que codificam os produtos dos genes gag e env nos VÍRUS 1 LINFOTRÓPICO T HUMANO e VÍRUS 2 LINFOTRÓPICO T HUMANO. Os produtos rex (regulador x, x é indefinido) atuam ligando-se a elementos na REPETIÇÃO TERMINAL LONGA.
Espécie típica de RUBULAVIRUS que causa doença infecciosa aguda em humanos, afetando principalmente crianças. A transmissão ocorre por gotículas de infecção.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
As doenças virais causadas por RETROVIRIDAE.
Espécie de RESPIROVIRUS, também denominada vírus 2 da hemadsorção (HA2), causadora de laringotraqueíte em humanos (especialmente crianças).
Vírus que produzem aparência manchada nas folhas de plantas.
Ligação de partículas virais a receptores na superfície celular do hospedeiro. No caso dos vírus com envelope, o ligante do virion é geralmente uma glicoproteína de superfície, assim como o receptor celular. Para os vírus sem envelope, o CAPSÍDEO viral serve como ligante.
Incluem o espectro das infecções pelo vírus da imunodeficiência humana que vão desde o estado soropositivo assintomático, passando pelo complexo relação-AIDS até a síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS).
Categoria ampla de proteínas virais que desempenham papéis indiretos nos processos biológicos e atividades de vírus. Incluem-se aqui as proteínas que regulam a expressão de genes virais ou as que estão envolvidas nas funções celulares do hospedeiro. Muitas proteínas desta categoria realizam várias funções.
Espécie do gênero HEPATOVIRUS que apresenta um sorotipo e duas linhagens: o VIRUS DA HEPATITE A HUMANA e o vírus simiesco da hepatite A, causadores de hepatite em humanos (HEPATITE A) e primatas, respectivemente.
Espécie de ALPHAVIRUS isolada na África central, ocidental e sul.
Indivíduos que fornecem sangue ou componentes do sangue para transferência para receptores histocompatíveis.
Grupo de ALFARETROVIRUS, causador de sarcoma e outros tumores em galinhas e outras aves comestíveis, e também em pombos, patos e RATOS.
Nome coletivo para as ilhas do Oceano Pacífico a nordeste da Austrália, abrangendo NOVA CALEDÔNIA, VANUATU, Novas Hébridas, Ilhas Salomão, Ilhas do Almirantado, Arquipélago Bismarck, FIJI, etc. A Melanésia (do Grego melas, negro + nesos, ilha) é chamada assim por causa da cor negra dos nativos, que geralmente são considerados ser originalmente descendentes dos Negroides Papuas e dos Polinésios ou Malaios. (Tradução livre do original: Webster's New Geographical Dictionary, 1988, p748 & Room, Brewer's Dictionary of Names, 1992, p344)
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Sequências de DNA ou RNA que ocorrem em múltiplas cópias. Há vários tipos de sequências: SEQUÊNCIAS REPETITIVAS DISPERSAS que são cópias de ELEMENTOS DE DNA TRANSPONÍVEIS ou RETROELEMENTOS dispersos por todo o genoma. SEQUÊNCIAS REPETIDAS TERMINAIS flanqueiam ambos os terminais de outra sequência, por exemplo, repetições terminais longas (LTRs) nos RETROVÍRUS. As variações podem ser repetições diretas, que ocorrem na mesma direção ou repetições invertidas, aquelas com direções opostas umas as outras. As SEQUÊNCIAS REPETIDAS EM TANDEM são cópias que permanecem adjacentes umas às outras, diretas ou invertidas (SEQUÊNCIAS REPETIDAS INVERTIDAS).
Vacinas ou vacinas candidatas usadas para prevenir infecção com vírus do gênero SIMPLEXVIRUS. Esto inclui vacinas para HSV-1 e HSV-2.
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS baseados na detecção, por meio de testes sorológicos, de alterações típicas no nível sérico de ANTICORPOS específicos. Além de casos clinicamente manifestos, infecções subclínicas latentes e condições de portadores podem ser detectadas.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Espécie de POLYOMAVIRUS que aparentemente infecta mais de 90 por cento das crianças, embora não seja claramente associada com nenhuma doença clínica da infância. O vírus permanece latente no corpo ao longo da vida, e pode ser reativado sob certas circunstâncias.
Sequência de tripletes nucleotídicos sucessivos lidos como códons que especificam AMINOÁCIDOS e começam com um CÓDON DE INICIAÇÃO e terminam com um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO).
Vacina atenuada utilizada para impedir e/ou tratar HERPES ZOSTER, uma doença causada por HERPESVIRUS 3 HUMANO.
Subordem de PRIMATAS composta por oito famílias: CEBIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), ATELIDAE (alguns macacos do Novo Mundo), CERCOPITHECIDAE (macacos do Velho Mundo), HYLOBATIDAE (gibões e siamangs), CALLITRICHINAE (saguis e tamaris) e HOMINIDAE (humanos e grandes símios).
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Vírus cujas relações taxonômicas não foram estabelecidas.
Espécie de POLYOMAVIRUS originalmente isolada do cérebro de paciente com leucoencefalopatia multifocal progressiva. As iniciais do paciente, J.C., nomearam este vírus. A infecção não é acompanhada por nenhuma doença aparente, mas doença desmielinizante séria pode aparecer posteriormente, provavelmente pela reativação de vírus latentes.
Proteínas codificadas pelo gene gag retroviral. Os produtos são geralmente sintetizados como precursores de proteínas ou POLIPROTEÍNAS, que são divididas por proteases virais para liberar os produtos finais. Muitos dos produtos finais estão associados com a proteína nuclear do vírus. gag é a abreviação de 'antígeno específico do grupo' (group-especific antigen, em inglês).
Gânglio em formato de meia-lua contendo as células de origem da maioria das fibras sensitivas do nervo trigêmeo. Está situado no cavo trigeminal na superfície cerebral da parte petrosa do osso temporal e origina os nervos oftálmico, maxilar e parte do nervo maxilar.
A infecção por nematoides do gênero STRONGYLOIDES. A presença das larvas pode produzir pneumonite e a presença do verme adulto no intestino pode causar uma diarreia moderada a grave.
Forma de ceratite herpética caracterizada pela formação de pequenas vesículas que se rompem e coalescem formando úlceras dendríticas recorrentes, caracteristicamente irregulares, lineares, que se ramificam e terminam em extremidades em forma de nó.
Família de vírus de RNA causadores de influenza e outras doenças. Há cinco gêneros reconhecidos: INFLUENZAVIRUS A, INFLUENZAVIRUS B, INFLUENZAVIRUS C, ISAVIRUS e THOGOTOVIRUS.
Representante da espécie de DELTARETROVIRUS, causador de uma forma de linfossarcoma bovino (LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA) ou linfocitose persistente.
LINFÓCITOS e MONÓCITOS maduros que são transportados pelo sangue até o espaço extravascular do corpo. São morfologicamente distinguíveis dos leucócitos granulocíticos maduros por meio de seus núcleos, grandes e não lobulares, e ausência de grânulos citoplasmáticos grosseiros e densamente corados.
Espécie-tipo de ALPHARETROVIRUS, que produz leucose linfoide latente ou manifesta em aves.
As doenças virais causadas pelo HERPESVIRIDAE.
Espécie tipo de LENTIVIRUS e agente etiológico da AIDS. É caracterizado pelo seu efeito citopático e pela afinidade pelo linfócito T CD4+.
Sequências de DNA que formam a região codificadora para as enzimas retrovirais, inclusive transcriptase, protease e endonuclease/integrase reversas. "pol" é a sigla de polimerase, a classe enzimática da transcriptase reversa.
Doenças dos macacos do Novo Mundo e Velho Mundo. Este termo inclui doenças de babuínos, mas não de chimpanzés ou gorilas (= DOENÇAS DOS SÍMIOS ANTROPOIDES).
Sequências de DNA que formam a região codificadora para as proteínas do envelope (env) viral nos retrovirus. Os genes env contêm uma sequência alvo de RNA cisatuante para a proteína rev (= PRODUTOS GÊNICOS REV) denominada elemento responsivo ao rev (RRE: rev-responsive element).
Doenças virais causadas por ORTHOMYXOVIRIDAE.
Espécie-tipo de ORBIVIRUS que causa uma séria doença em carneiros, especialmente cordeiros. Pode também afetar ruminantes selvagens e outros animais domésticos.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Doença maligna dos LINFÓCITOS T na medula óssea, timo, e/ou sangue.
Infecção epitelial e superficial da córnea pelo Herpesvirus hominis, caracterizada pela presença de pequenas vesículas que podem se romper e coalescer, formando úlceras dendríticas (CERATITE DENDRÍTICA). (Tradução livre do original: Dictionary of Visual Science, 3d ed)
Gênero de FLAVIVIRIDAE que causa a HEPATITE C, transmitida parenteralmente e associada com transfusões e abuso de drogas. O representante da espécie é o vírus da hepatite C.
Representante da espécie RESPIROVIRUS (subfamília PARAMYXOVIRINAE), sendo a versão murina do VÍRUS 1 DA PARAINFLUENZA HUMANA, distinto pela especificidade do hospedeiro.
Inativação de virus por técnicas não relacionadas com a imunologia. Entre elas estão alterações extremas de pH, tratamento por CALOR, radiação ultravioleta, RADIAÇÃO IONIZANTE, DESSECAÇÃO, ANTISSÉPTICOS, DESINFETANTES, solventes orgânicos e DETERGENTES.
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).
Linhagem do VIRUS DA LEUCEMIA MURINA que surgiu durante a propagação do sarcoma S37, causador da leucemia linfoide em camundongos. Também infecta ratos e hamsters recém-nascidos, sendo aparentemente transmitido aos embriões no útero e aos recém-nascidos pelo leite materno.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Membros individuais de grupos étnicos da América Central com origens ancestrais históricas antigas na Ásia. Índios mexicanos não estão incluídos.
Proteínas que formam o CAPSÍDEO de VÍRUS.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Sequências nucleotídicas repetidas nas extremidades 5' e 3' de uma sequência considerada. Por exemplo, são características de um transposon serem flanqueados por repetições invertidas em cada terminal e as repetições invertidas serem flanqueadas por repetições diretas. O elemento Delta dos retrotransposons Ty e LTRs (abrev. de long terminal repeats: repetições terminais extensas) são exemplos deste conceito.
Cepa de VÍRUS 3 LINFOTRÓPICO T DE PRIMATAS que é geneticamente semelhante ao STLV-3.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Subpopulação crítica de linfócitos T, envolvida na indução da maioria das funções imunológicas. O vírus HIV apresenta tropismo seletivo pelas células T4, que expressam o marcador fenotípico CD4 (um receptor para o HIV). Na verdade, na profunda imunossupressão observada (na infecção pelo HIV) o elemento chave consiste na depleção (desaparecimento) deste subgrupo de linfócitos T.
Representante do ROSEOLOVIRUS, isolado de pacientes com AIDS e outros TRANSTORNOS LINFOPROLIFERATIVOS. O vírus infecta e se replica em linhagens recentes e estabelecidas de células hematopoiéticas e células de origem neural. Também parece alterar a atividade das células NK. Os níveis de anticorpos HHV-6 (HBLV) são elevados em pacientes com AIDS, síndrome de Sjogren, sarcoidose, síndrome de fadiga crônica e algumas outras doenças malignas. HHV-6 é o causador do EXANTEMA SÚBITO e está implicado na encefalite.
Enzima que sintetiza DNA num molde de RNA. É codificada pelo gene pol de retrovírus e por certos elementos semelhantes ao retrovírus. EC 2.7.7.49.
Subfamília de vírus (gênero HERPESVIRIDAE) caracterizada por ciclos reprodutivos variáveis. Fazem parte deste gênero, LYMPHOCRYPTOVIRUS e RHADINOVIRUS.
Proteínas da família Retroviridae. O membro mais frequentemente encontrado desta família é a proteína Rous do vírus sarcoma.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Espécie típica do gênero FLAVIVIRUS. O principal vetor de transmissão (em humanos) é o mosquito AEDES spp.
INFLAMAÇÃO do FÍGADO em humanos causada por VIRUS DA HEPATITE C, um virus com RNA de fita única. Seu período de incubação é de 30 a 90 dias. A hepatite C é principalmente transmitida por sangue contaminado por via parenteral e está, com frequência, associada com transfusões e abuso de drogas. Entretanto, em vários casos a fonte da infecção da hepatite C é desconhecida.
Espécie típica de TOBAMOVIRUS que causa a doença do mosaico do tabaco. A transmissão ocorre por inoculação mecânica.
Família de vírus DNA muito pequenos, composta por duas subfamílias: PARVOVIRINAE e DENSOVIRINAE. Contém uma única molécula linear de DNA, fita simples, e seus membros infectam vertebrados e invertebrados.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
VIRUS seletivos para tumores, de replicação competente, e com efeitos antineoplásicos, seja produzindo proteínas que aumentam a citotoxicidade e/ou provocando resposta imune antitumoral. Sua engenharia genética permite replicação em células cancerosas (CÂNCER), mas não em células normais, e são utilizados na TERAPIA VIRAL ONCOLÍTICA.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Infecções por pneumovirus causadas por VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO. Humanos e bovinos são os mais afetados, mas infecções em cabras e carneiros também têm sido relatadas.
Espécie típica de LEPORIPOXVIRUS que causa mixomatose infecciosa, uma doença generalizada severa, em coelhos. Tumores não estão sempre presentes.
Ensaio sensível que utiliza ANTÍGENOS radiomarcados para detectar ANTICORPOS específicos no SORO. Os antígenos são cedidos para reagir com o soro e, então, se precipitam usando um reagente especial, como contas de PROTEÍNA A sefarose. O imunoprecipitado radiomarcado ligado é, então, analisado por eletroforese em gel.
Espécie de ORTHOPOXVIRUS, agente etiológico da VARÍOLA BOVINA. É estreitamente relacionada com o VÍRUS DE VACÍNIA, mas antigenicamente diferente dele.
Correspondência sequencial de nucleotídeos em uma molécula de ácido nucleico com os de outras moléculas de ácido nucleico. A homologia de sequência é uma indicação da relação genética de organismos diferentes e a função gênica.
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Espécie de ORTHOPOXVIRUS que causa infecções em humanos. Desde 1977 não houve relato de infecções, e se acredita que o vírus atualmente esteja virtualmente extinto.
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Massas multinucleares produzidas pela fusão de muitas células; frequentemente associadas com infecções virais. Na AIDS, há indução destas células quando o envelope glicoproteico do vírus HIV liga-se ao antígeno CD4 de células T4 vizinhas não infectadas. O sincício resultante leva à morte celular explicando então o efeito citopático do vírus.
Infecção com o HERPESVIRUS 4 HUMANO que pode facilitar o desenvolvimento de vários transtornos linfoproliferativos. Esses incluem o LINFOMA DE BURKITT (tipo africano), a MONONUCLEOSE INFECCIOSA e a LEUCOPLASIA bucal PILOSA .
Espécie típica de PNEUMOVIRUS e causa importante de doença respiratória inferior em crianças. Frequentemente apresenta-se com bronquite e broncopneumonia e é ainda caracterizada por febre, tosse, dispneia, palidez e respiração dificultada, com chiado.
Espécie de ARENAVIRUS, parte dos ARENAVÍRUS DO VELHO MUNDO, agente etiológico da FEBRE LASSA. O vírus Lassa é um agente infeccioso comum em humanos na África Ocidental. Seu hospedeiro natural é o camundongo multimamário 'Mastomys natalensis'.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Reações sorológicas em que um antissoro [desenvolvido] contra um antígeno reage com um antígeno não idêntico mas estreitamente relacionado com ele.
Espécie de nematoide parasita amplamente distribuído em países tropicais e subtropicais. As fêmeas e suas larvas habitam a mucosa do trato intestinal onde causam ulceração e diarreia.
Coleção de vírus RNA de fita simples espalhados entre as famílias Bunyaviridae, Flaviviridae e Togaviridae, cuja propriedade comum é a capacidade de induzir afecções encefalíticas em hospedeiros infectados.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Processos, propriedades e atividades dos VIRUS.
Infecções por vírus de DNA referem-se a doenças causadas por vírus que infectam células hospedeiras e incorporam seu material genético, geralmente em forma de DNA dupla hélice, no genoma do hospedeiro, resultando em uma variedade de sintomas e patologias dependendo do tipo de vírus e local da infecção.
Espécie de ALPHAVIRUS que causa uma febre aguda semelhante a dengue.
Representante da espécie (gênero NOROVIRUS) isolado pela primeira vez nas fezes de crianças em idade escolar que estavam sofrendo de GASTROENTERITE, em Norwalk, Ohio (1968). Os viriões são partículas esféricas não envelopadas que contêm uma única proteína. Linhagens múltiplas foram nomeadas a partir dos lugares em que ocorreram as epidemias.
Subpopulação crítica de linfócitos T reguladores envolvidos em interações restritas a Classe I MHC. Incluem tanto os LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS como os supressores linfócitos T CD8+.
Infecção viral aguda em humanos envolvendo o trato respiratório. Caracterizada por inflamação da MUCOSA NASAL, FARINGE, conjuntiva, cefaleia e mialgia grave, frequentemente generalizada.
Anticorpos que reagem com ANTÍGENOS HIV.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Técnica amplamente usada que explora a capacidade de sequências complementares de DNAs ou RNAs de fita simples para parear entre si formando uma dupla hélice. A hibridização pode ocorrer entre duas sequências complementares de DNA, entre DNA de fita simples e um RNA complementar, ou entre duas sequências de RNA. A técnica é usada para detectar e isolar sequências específicas, medir homologia, ou definir outras características de uma ou ambas as cadeias. (Tradução livre do original: Kendrew, Encyclopedia of Molecular Biology, 1994, p503)
Membros individuais de grupos étnicos da América do Sul com origens ancestrais históricas na Ásia.
Proteínas que são codificadas por genes imediatos, na ausência da síntese proteica de novo. O termo foi originalmente utilizado exclusivamente para proteínas regulatórias virais que foram sintetizadas logo após a integração viral à célula do hospedeiro. O termo também é utilizado para descrever proteínas celulares que são sitetizadas imediatamente após a célula em repouso ser estimulada por sinais extracelulares.
Subgrupo (gênero FLAVIVIRUS) causador de encefalites e febres hemorrágicas, encontrado na Europa Ocidental e Oriental e na anterior União Soviética. É transmitido por CARRAPATOS e há transmissão associada ao leite de bovinos, cabras e ovinos virêmicos.
Espécie de RESPIROVIRUS frequentemente isolado em crianças pequenas com faringite, bronquite e pneumonia.