Administração de um anestésico por meio de injeção direta na corrente sanguínea.
São usados para induzir ação ultracurta. A perda de consciência é rápida e a indução é agradável, mas não há relaxamento muscular e, além disso, os reflexos frequentemente não são reduzidos adequadamente. A administração repetida resulta em acúmulo, prolongando o tempo necessário para recuperação. Como estes agentes apresentam pouca (quando apresentam) atividade analgésica, é raro serem usados isoladamente, exceto em rápidos procedimentos menores.
Anestésico intravenoso que possui a vantagem de ter um início muito rápido após infusão ou injeção de bolus, além de um período de recuperação muito curto (alguns minutos). (Tradução livre do original: Smith and Reynard, Textbook of Pharmacology, 1992, 1st ed, p206). O propofol tem sido utilizado como ANTICONVULSIVANTE e ANTIEMÉTICO.
Procedimento em que os pacientes são induzidos a um estado de inconsciência por meio do uso de vários medicamentos, a fim de que não sintam dor durante a cirurgia.
Período crítico da anestesia geral, onde diferentes elementos da consciência retornam em proporções diferentes.
Estado caracterizado pela perda dos sentidos ou sensações. Esta depressão da função nervosa geralmente é resultante de ação farmacológica e é induzida para permitir a execução de cirurgias ou outros procedimentos dolorosos.
Anestésico intravenoso de curta duração que pode ser usado na indução anestésica.
Anestesia causada pela respiração de gases ou vapores anestésicos pela insuflação de gases ou vapores anestésicos no trato respiratório.
Dois ou mais compostos químicos usados simultânea ou sequencialmente para induzir anestesia. Essas drogas não precisam estar na mesma forma de dosagem.
São gases ou líquidos voláteis que, em diferentes graus, induzem anestesia, potência, [diferentes] graus de depressão (circulatória, respiratória, ou neuromuscular), além dos efeitos analgésicos. Os anestésicos inalatórios apresentam vantagens sobre os endovenosos, pois o grau de anestesia pode ser modificado rapidamente alterando-se a concentração do anestésico inalado. Devido a sua rápida eliminação, qualquer depressão respiratória pós-operatória tem duração relativamente curta.
Mistura 3:1 de alfaxalona com o acetato de alfadolona que foi usada previamente como anestésico geral. Não é mais comercializada ativamente. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p1445)
Grupo de compostos que contêm a fórmula geral R-OCH3.
Família de hexa-hidropiridinas.
Anestésico intravenoso que foi utilizado para a rápida indução da anestesia e para a manutenção da anestesia por pouco tempo.
Potente analgésico narcótico que leva ao hábito ou vício. É principalmente um agonista do receptor opioide mu. A fentanila é também usada como adjunto na anestesia geral e como anestésico para indução e manutenção. (Tradução livre do original: Martindale, The Extra Pharmacopoeia, 30th ed, p1078)
Bloqueio da condução nervosa para uma área específica pela injeção de um agente anestésico.
Verificação constante do estado ou condição de um paciente durante o curso de uma cirurgia (por exemplo, verificação dos sinais vitais).
Opioide anestésico e analgésico de curta duração, derivado do FENTANIL. Produz um pico inicial de efeito analgésico e rápida recuperação da consciência. Alfentanil é eficaz como anestésico durante a cirurgia, para suplementação da analgesia durante procedimentos cirúrgicos e como analgésico para pacientes criticamente enfermos.
Agonista de RECEPTORES ADRENÉRGICOS ALFA-2, que é usado em Medicina Veterinária por suas propriedades analgésicas e sedativas. É o racemato de DEXMEDETOMIDINA.
Expectorante que também possui alguma ação de relaxante muscular. É utilizado em muitas preparações contra a tosse.
Interrupção intencional da transmissão na JUNÇÃO NEUROMUSCULAR, (por agentes externos) geralmente por agentes de bloqueio neuromuscular. Difere do BLOQUEIO NERVOSO, no qual a CONDUÇÃO NERVOSA é interrompida, ao invés da transmissão neuromuscular. O bloqueio neuromuscular é geralmente usado para produzir RELAXAMENTO MUSCULAR como um adjuvante da anestesia durante cirurgia e outros procedimentos médicos. Frequentemente também é usado em manipulador experimental em pesquisa básica. Não é um anestésico estritamente falando, mas está agrupado aqui com as técnicas anestésicas. A deficiência da transmissão neuromuscular como resultado de processos patológicos não é incluída aqui.
A emese e náusea ocorrendo após a anestesia.
A sensação repentina de estar com frio. Pode estar acompanhada por TREMOR POR SENSAÇÃO DE FRIO.
Anestésico inalante estável, não explosivo, relativamente livre de efeitos colaterais significantes.
Procedimento em que um anestésico é injetado no espaço epidural.
Procedimento em que um anestésico é injetado diretamente na medula espinal.
Cirurgia feita em paciente externo. Pode ser feita num hospital, consultório ou centro cirúrgico.
Derivado cicloexanona utilizado para a indução de anestesia. Seu mecanismo de ação não foi completamente elucidado, porém a ketamina pode bloquear os receptores NMDA (RECEPTORES DE N-METIL-D-ASPARTATO) e pode interagir com os receptores sigma.
Androstanos e derivados de androstano que são substituídos em qualquer posição com um ou mais grupos hidroxilas.
Anestésico e hipnótico derivado do imidazol com pouco efeito sobre os gases sanguíneos, ventilação ou sistema cardiovascular. Tem sido indicado na indução anestésica.
Injecção de um anestésico nos nervos para inibir a transmissão nervosa em determinada parte do corpo.
Óxido de nitrogênio (N2O). Gás incolor e inodoro utilizado como anestésico e analgésico. Altas concentrações causam efeitos narcóticos e podem deslocar o oxigênio, levando a óbito por asfixia. É também utilizado como aerossol alimentar na preparação do creme "chantilly".
Fármacos que interrompem a transmissão [do impulso nervoso] na junção neuromuscular esquelética sem causar depolarização da placa motora terminal. Impedem que a acetilcolina deflagre a contração muscular, sendo também usados como relaxantes musculares nos tratamentos com eletrochoque, em estados convulsivos e como adjuvantes anestésicos.
Agente bloqueador neuromuscular não despolarizante de curta duração. Sua ausência de efeitos cardiovasculares significativos e falta de dependência de uma boa função renal para eliminação provêm uma vantagem clínica sobre agentes bloqueadores neuromusculares não despolarizantes alternativos.
Variedade de métodos anestésicos, como a ANESTESIA EPIDURAL, usada para controlar as dores do parto.
Drogas usadas para induzir sonolência, sono ou ainda para reduzir a excitação ou ansiedade psicológicas.
Dor durante o período após a cirurgia.
Variedade de métodos usados para reduzir a dor e a ansiedade durante procedimentos odontológicos.
Registro de correntes elétricas produzidas no cérebro, pela medida de eletrodos adaptados ao couro cabeludo, na superfície do cérebro, ou colocados no cérebro.
Agentes administrados em associação com os anestésicos para aumentar sua eficiência, melhorar sua liberação, ou diminuir a dosagem necessária.
Número de vezes que os VENTRÍCULOS CARDÍACOS se contraem por unidade de tempo, geralmente por minuto.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Administração por um longo prazo (minutos ou horas) de um líquido na veia por venopunção, deixando o líquido fluir pela ação da gravidade ou bombeando-o.
Especialidade voltada para o estudo dos anestésicos e da anestesia.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Fármacos que bloqueiam a condução nervosa quando aplicados localmente (no tecido nervoso) em concentrações adequadas. Atuam em qualquer parte do sistema nervoso e em todos os tipos de fibras nervosas. Em contato com um tronco nervoso, estes anestésicos podem causar paralisia sensitiva e motora na área inervada. Sua ação é totalmente reversível. (Tradução livre do original: Gilman AG, et. al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed). Quase todos os anestésicos locais atuam diminuindo a tendência para a ativação dos canais de sódio dependentes de voltagem.
Método de estudo sobre uma droga ou procedimento no qual ambos, grupos estudados e investigador, desconhecem quem está recebendo o fator em questão. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Agentes capazes de induzir perda total ou parcial da sensação , especialmente das sensações tátil e dor. Eles podem induzir ANESTESIA geral, na qual se atinge um estado de inconsciência, ou agir localmente induzindo entorpecimento ou falta de sensibilidade em um local escolhido.
Anestésico hidrocarboneto, não inflamável, halogenado, que produz uma indução relativamente rápida com pouco ou nenhuma excitação.
Anestésico local e depressor cardíaco utilizado como antiarrítmico. Suas ações são mais intensas e seus efeitos mais prolongados em relação à PROCAÍNA, mas a duração de sua ação é menor do que a da BUPIVACAÍNA ou PRILOCAÍNA.
Anestesia por inalação, onde os gases exalados pelo paciente são reinalados, enquanto certa quantidade de dióxido de carbono é removida simultaneamente e o gás anestésico e o oxigênio são adicionados até que nenhum anestésico escape para a sala. A anestesia com circuito fechado é utilizada especialmente com anestésicos explosivos, para prevenir explosões já que é possível que partam faíscas elétricas dos instrumentos.
Agentes que induzem vários graus de analgesia, depressão da consciência, da circulação, e da respiração, relaxamento da musculatura esquelética, redução da atividade reflexa e amnésia. Há dois tipos de anestésicos gerais: inalatórios e intravenosos. Com qualquer um dos dois, a concentração arterial da droga necessária para induzir a anestesia varia com a condição do paciente, com o grau desejado de anestesia e com o uso concomitante de outras drogas. (Tradução livre do original: AMA Drug Evaluations Annual, 1994, p.173)
Anestésico local utilizado amplamente.