Antimicótico de triazol utilizado para tratar a CANDIDÍASE da orofaringe e MENINGITE criptocócica na AIDS.
Lesões no RIM associadas com diabetes mellitus que afetam os GLOMÉRULOS RENAIS, ARTERÍOLAS, TÚBULOS RENAIS e o interstício. Os sinais clínicos incluem PROTEINURIA persistente devido a microalbuminuria que progride para a ALBUMINURIA superior a 300 mg/24h, o que leva a uma TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR reduzida e FALÊNCIA RENAL CRÔNICA.
Substâncias que destroem fungos ao suprimir sua capacidade para crescer ou se reproduzir. Diferem dos FUNGICIDAS INDUSTRIAIS porque são defensores contra os fungos presentes em tecidos humanos ou de outros animais.
Presença de albumina na urina, um indicador de NEFROPATIAS.
Diabetes mellitus induzida experimentalmente pela administração de vários agentes diabetogênicos ou por PANCREATECTOMIA.
Infecção por um fungo do gênero CANDIDA, especialmente C. albicans. Usualmente é uma infecção superficial das áreas cutâneas úmidas do corpo, embora se torne mais grave em pacientes imunocomprometidos. Mais comumente compromete a pele (candidíase cutânea), mucosas orais (sapinho), esôfago (esofagite), trato respiratório (candidíase pulmonar) e vagina (candidíase vaginal, uma forma de vaginite). Raramente há uma infecção sistêmica ou endocardite. (Dorland, 28a ed)
Subtipo de DIABETES MELLITUS caracterizada por deficiência de INSULINA. Manifesta-se por um início repentino de intensa HIPERGLICEMIA, progressão rápida a CETOACIDOSE DIABÉTICA e MORTE, a menos que tratada com insulina. A doença pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum durante a infância ou adolescência.
Gênero de fungos mitospóricos, [da ordem] Saccharomycetales, semelhantes a leveduras, que se caracterizam por produzirem células levedurais, micélios, pseudomicélios e blastóforos. Normalmente faz parte da flora normal da pele, boca, trato intestinal e vagina, mas pode causar uma variedade de infecções, incluindo CANDIDÍASE, ONICOMICOSE, CANDIDÍASE VULVOVAGINAL e sapinho (veja CANDIDÍASE BUCAL).
Doença da RETINA resultante de uma complicação de DIABETES MELLITUS. Caracteriza-se por complicações microvasculares progressivas, como ANEURISMA, EDEMA inter-retiniano e NEOVASCULARIZAÇÃO PATOLÓGICA intraocular.
Subclasse de DIABETES MELLITUS que não é responsiva ou dependente de INSULINA (DMNID). Inicialmente, caracteriza-se por RESISTÊNCIA À INSULINA e HIPERINSULINEMIA e finalmente, por INTOLERÂNCIA À GLUCOSE, HIPERGLICEMIA e obviamente diabetes. O diabetes mellitus tipo 2 não é mais considerado uma doença encontrada exclusivamente em adultos. Os pacientes, raramente desenvolvem CETOSE, porém com frequência exibem OBESIDADE.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Grupo de capilares enovelados (sustentados pelo tecido conjuntivo) que se iniciam em cada túbulo renal.
Capacidade do fungo em resistir ou tornar-se tolerante aos agentes quimoterapêuticos, antimicóticos ou antibióticos. Esta resistência pode ser adquirida através da mutação gênica.
Células epiteliais altamente diferenciadas na camada visceral da CÁPSULA GLOMERULAR no RIM. São formadas por um corpo celular, com EXTENSÕES DA SUPERFÍCIE CELULAR e extensões digitiformes secundárias (pedicelos). Com aquelas, envolvem os capilares do GLOMÉRULO RENAL, formando uma estrutura de filtração. Os pedicelos dos podócitos vizinhos interdigitam, deixando aberturas de filtração (ligadas a estruturas extracelulares, impermeáveis a grandes macromoléculas) denominadas diafragma de fenda (slit diaphragm), a última barreira no RIM contra perda de proteínas.
Presença de proteínas na urina, um indicador de NEFROPATIAS.
Células semelhantes às células musculares lisas, aderidas à parede de pequenos vasos sanguíneos (no glomérulo do RIM) e ao longo do polo vascular do glomérulo (no SISTEMA JUSTAGLOMERULAR). São miofibroblastos com propriedades contráteis e fagocíticas. Estas células e sua MATRIZ EXTRACELULAR MESANGIAL constituem o MESÂNGIO GLOMERULAR.
Fungo unicelular de brotamento que é a principal espécie patogênica causadora de CANDIDÍASE (monilíase).
DOENÇAS VASCULARES associadas a DIABETES MELLITUS.
Antibiótico que é produzido pelo Streptomyces achromogenes. É utilizado como agente antineoplásico e para induzir diabetes em animais experimentais.
Estrutura membranosa delgada que sustenta os capilares glomerulares adjacentes. Composto por CÉLULAS MESANGIAIS glomerulares e suas matrizes extracelulares.
Antifúngico do tipo triazol que inibe as enzimas dependentes de P-450 necessárias para a síntese de ERGOSTEROL.
Triazoles are a class of antifungal drugs that work by inhibiting the synthesis of ergosterol, a key component of fungal cell membranes, leading to fungal cell death.
Antibiótico antifúngico macrolídeo produzido pelo Streptomyces nodosus obtidos do solo da região do rio Orinoco na Venezuela.
Processos patológicos do RIM ou de componentes de seus tecidos.
Infecção das mucosas orais por um fungo do gênero CANDIDA. (Dorland, 28a ed)
Produtos derivados da reação não enzimática da GLUCOSE e PROTEÍNAS "in vivo" que exibem uma pigmentação amarelo-amarronzada e uma habilidade em participar das ligações cruzadas entre proteínas. Estas substâncias estão envolvidas em processos biológicos relacionados ao "turnover" de proteínas e acredita-se que seu acúmulo excessivo contribui para as complicações crônicas da DIABETES MELLITUS.
Qualquer teste que demonstre a eficácia relativa de diferentes agentes quimioterápicos contra micro-organismos específicos (isto é, bactérias, fungos, vírus).
A síndrome renal em pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana caracterizada por síndrome nefrótica, proteinuria grave, glomeruloesclerose focal ou segmental com mudanças distintas, aumento dos rins e por estruturas tubulorreticulares peculiares. A síndrome é distinta da nefropatia associada ao uso de heroína assim como outras formas de doenças renais vistas em pacientes infectados pelo HIV.
Tipo de glomerulonefrite caracterizada pelo acúmulo de depósitos imunes (COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DE COMPLEMENTO) na aparência externa da MEMBRANA BASAL GLOMERULAR. Este tipo progride de depósitos subepiteliais densos a uma reação da membrana basal e o seu eventual espessamento.
Estágio final da INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Caracterizada por danos renais graves e irreversíveis (segundo os dados de PROTEINURIA) e pela redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR para menos que 15 ml por min (Kidney Foundation: Kidney Disease Outcome Quality Initiative, 2002). A condição destes pacientes geralmente exige HEMODIÁLISE ou TRANSPLANTE RENAL.
A creatinina é um produto de degradação muscular que reflete a função renal, geralmente medido no sangue e na urina para avaliar a excreção renal e o estado do metabolismo.
A presença de fungos em circulação no sangue. A septicemia oportunística por fungos é mais frequentemente vista em pacientes imunossuprimidos com neutropenia grave. Ela também é frequentemente vista em pacientes com cateteres intravenosos no pós-operatório, normalmente após terapia antibiótica prolongada.
Anéis com cinco membros contendo um átomo de NITROGÊNIO.
Espécie de FUNGOS MITOSPÓRICOS, geralmente encontrados na superfície do corpo. Causam infecções oportunistas, especialmente em pacientes imunossuprimidos.
Volume de água filtrada do plasma através das paredes capilares glomerular nas cápsulas de Bowman (CÁPSULA GLOMERULAR), por unidade de tempo. É considerada equivalente à depuração da INULINA.
Colágeno não fibrilar encontrado na estrutura da MEMBRANA BASAL. As moléculas de colágeno tipo IV se agrupam para formar uma malha semelhante a uma lâmina para manter a integridade estrutural das membranas basais. A forma predominante da proteína é composta por duas subunidades alfa1 (IV) e uma subunidade alfa2 (IV), porém pelo menos seis diferentes subunidades alfa podem ser incorporadas no heterotrímero.
Inflamação das meninges causada por CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS, uma levedura encapsulada que tende a infectar indivíduos com SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA e outros estados imunocomprometidos. O organismo entra no corpo através do trato respiratório, mas as infecções sintomáticas, normalmente são limitadas aos pulmões e sistema nervoso. O organismo também pode produzir lesões parenquimatosas no cérebro (torulomas). Clinicamente, o curso da doença é subagudo e pode ocasionar CEFALEIA, NÁUSEA, FOTOFOBIA, déficits neurológicos focais, CONVULSÕES, neuropatias cranianas e HIDROCEFALIA. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp721-2).
Análogo fluorado da citosina usado como agente antifúngico.
Glicose no sangue.
Micoses referem-se a um amplo espectro de infecções causadas por fungos que podem afetar diferentes partes do corpo, variando desde infecções superficiais leves à disseminação sistêmica grave.
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Subtipo de fator transformador de crescimento beta sintetizado por uma ampla variedade de células. É sintetizado como uma molécula precursora que é clivada para formar o TGF-beta 1 maduro e o peptídeo associado à latência TGF-beta1. A associação dos produtos da clivagem resulta na formação de uma proteína latente que deve ser ativada para se ligar ao seu receptor. Defeitos no gene que codifica a TGF-beta1 são a causa da SÍNDROME DE CAMURATI-ENGELMANN.
Nível anormalmente alto de GLICEMIA.
Problemas comuns no pé de pessoas com DIABETES MELLITUS, causados por qualquer uma das combinações dos fatores, como NEUROPATIAS DIABÉTICAS, DOENÇAS VASCULARES PERIFÉRICAS e INFECÇÃO. Com a perda da sensação e circulação deficitária, as lesões e infecções, com frequência, levam a sérias úlceras do pé, GANGRENA e AMPUTAÇÃO.
Estado de GRAVIDEZ em mulheres com DIABETES MELLITUS. Isto não inclui nem o diabetes sintomático e nem a INTOLERÂNCIA À GLUCOSE induzida pela gravidez (DIABETES GESTACIONAL), mas que é dissipada no final da gestação.
Espécie do fungo CRYPTOCOCCUS. Seu teleomorfo é Filobasidiella neoformans.
Túbulos longos e contorcidos nos néfrons. Coletam o filtrado do sangue através dos GLOMÉRULOS RENAIS e processando-o para formar a URINA. Cada túbulo renal é formado por CÁPSULA GLOMERULAR, TÚBULO RENAL PROXIMAL, ALÇA NEFRÔNICA, TÚBULO RENAL DISTAL e DUCTO COLETOR RENAL que leva a uma cavidade central do rim (PÉLVIS RENAL) que se conecta ao URETER.
Espécie de FUNGO MITOSPÓRICO, causa principal de SEPTICEMIA e CANDIDÍASE disseminada, especialmente em pacientes com LINFOMA, LEUCEMIA e DIABETES MELLITUS. É também encontrada como parte da flora mucocutânea normal em humanos.
Classe de drogas cujas principais indicações são o tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca. Exercem seu efeito hemodinâmico principalmente inibindo o sistema renina-angiotensina. Também modulam a atividade do sistema nervoso simpático e aumentam a síntese de prostaglandinas. Provocam principalmente vasodilatação e natriurese leve, sem afetar a velocidade e a contratibilidade cardíaca.
Sistema que regula a PRESSÃO SANGUÍNEA constituído pela RENINA, ANGIOTENSINOGÊNIO, enzima conversora da angiotensina (ver PEPTIDIL DIPEPTIDASE A), ANGIOTENSINA I e ANGIOTENSINA II e angiotensinase. A renina, uma enzima produzida no rim, atua sobre o angiotensinogênio, uma alfa-2 globulina produzida pelo fígado, formando a ANGIOTENSINA I. A enzima conversora da angiotensina contida no pulmão atua sobre a angiotensina I no plasma convertendo-a em ANGIOTENSINA II, um vasoconstritor potente. A angiotensina II causa a contração do MÚSCULO LISO VASCULAR renal e das arteríolas, levando à retenção de sal e água no RIM e aumento da pressão arterial. Além disso, a angiotensina II estimula a liberação de ALDOSTERONA do CÓRTEX SUPRARRENAL, que por sua vez também aumenta a retenção de sal e água no rim. A enzima conversora da angiotensina quebra também a BRADICININA, um vasodilatador potente e componente do SISTEMA CALICREÍNA-CININA.
Agente antifúngico de largo espectro usado por longos períodos em altas doses, especialmente nos pacientes imunossuprimidos.
Componentes secundários da hemoglobina de eritrócitos humanos designados A1a, A1b, e A1c. A hemoglobina A1c é a mais importante, visto que sua molécula de açúcar é a glucose covalentemente ligada ao terminal amina da cadeia beta. Como as concentrações normais de glico-hemoglobina excluem marcantes flutuações da glucose sanguínea durante 3 a 4 semanas precedentes, então a concentração de hemoglobina A glicosilada representa o mais confiável índice da média de glucose sanguínea durante um longo período de tempo.
Fonte primária de energia dos seres vivos. Ocorre naturalmente e é encontrada em frutas e outras partes das plantas em seu estado livre. É utilizada terapeuticamente na reposição de líquidos e nutrientes.
Grupo de transtornos heterogêneos caracterizados por HIPERGLICEMIA e INTOLERÂNCIA À GLUCOSE.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Aumento geral no volume do órgão ou parte dele devido ao CRESCIMENTO CELULAR e acúmulo de LÍQUIDOS E SECREÇÕES, e não devido à formação de tumor e nem a um aumento no número de células (HIPERPLASIA).
Enzima P450 dependente de NADPH que desempenha papel essencial na via de biossíntese de esteroides por meio da catalização da desmetilação de esterol 14-metilas tais como o lanosterol. A enzima age por hidroxilação repetitiva do grupo 14-metil, o que resulta em uma conversão gradual em álcool, aldeído e, finalmente, carboxilato, que é removido como ácido fórmico. A esterol 14-desmetilase é uma enzima citocromo P450 incomum por ser encontrada em uma ampla variedade de organismos, incluindo ANIMAIS, PLANTAS, FUNGOS e protozoários.
As infecções por fungos da espécie CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS.
EXOPEPTIDASES que agem especificamente sobre dipeptídeos. EC 3.4.13.
Camada de MATRIZ EXTRACELULAR localizada entre o ENDOTÉLIO dos capilares glomerulares e os PODÓCITOS da camada visceral interna da CÁPSULA GLOMERULAR. É o produto de dois tipos celulares. Age como uma barreira física e um filtro seletivo a íons.
Inflamação do tecido intersticial do rim. Este termo geralmente é usado para a inflamação primária dos TÚBULOS RENAIS e/ou do interstício circunvizinho. Para a inflamação primária do interstício glomerular, ver GLOMERULONEFRITE. A infiltração de células inflamatórias no compartimento intersticial resulta em EDEMA, aumento do espaço entre os túbulos e disfunção renal tubular.
Afecções ou processos mórbidos associados com diabetes melito. Devido ao controle deficiente do nível de GLICEMIA em pacientes diabéticos, desenvolvem-se processos doentios em vários tecidos e órgãos, incluindo o OLHO, RIM, VASOS SANGUÍNEOS e TECIDO NERVOSO.
Agentes que antagonizam o RECEPTOR TIPO 1 DE ANGIOTENSINA II. Estão incluídos os análogos da ANGIOTENSINA II, como a SARALASINA e bifenilimidazóis, como LOSARTAN. Alguns são usados como ANTI-HIPERTENSIVOS.
Hexapeptídeos cíclicos de prolina-ornitina-treonina-prolina-treonina-serina. A ciclização, com uma única ligação não peptídica, pode levá-los a serem incorretamente chamados de DEPSIPEPTÍDEOS, mas as equinocandinas não apresentam ligações éster. A atividade antimicótica se manifesta por inibição da produção de BETA-GLUCANAS pela sintase 1,3-beta-glucana.
Esteroide de interesse, tanto porque sua biossíntese (em FUNGOS) é um alvo de ANTIMICÓTICOS (principalmente os AZÓIS) e porque (quando presente na PELE de animais) os RAIOS ULTRAVIOLETA quebram uma de suas ligações, resultando no ERGOCALCIFEROL.
Fator sintetizado em uma ampla variedade de tecidos. Atua sinergisticamente com o TGF-alfa na indução da transformação fenotípica e também pode atuar como fator de crescimento autócrino negativo. O TGF-beta desempenha um papel no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular, secreção de hormônio e função imunológica. O TGF-beta é encontrado principalmente como formas homodímeras de distintos produtos do gene TGF-beta1, TGF-beta2 ou TGF-beta3. Os heterodímeros compostos de TGF-beta1 e 2 (TGF-beta1.2) ou de TGF-beta2 e 3 (TGF-beta2.3) foram isolados. As proteínas TGF-beta são sintetizadas como precursoras de proteínas.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Qualquer afecção em que os tecidos conjuntivos fibrosos invadem qualquer órgão, normalmente como consequência de inflamação ou outra lesão.
Processos patológicos envolvendo a FARINGE.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Exames de laboratório usados para avaliar o quão bem os rins estão funcionando por meio de exames de sangue e urina.
Capacidade dos fungos em resistir ou tornar-se tolerantes a diversas drogas estrutural e funcionalmente distintas. Este fenótipo de resistência pode ser atribuído a múltiplas mutações gênicas.
Meningite causada por agentes fúngicos que podem ocorrer como INFECÇÕES OPORTUNISTAS ou surgir em hospedeiros imunocompetentes.
Peptidil-dipeptidase que catalisa a liberação de um dipeptídeo C-terminal, -Xaa-*-Xbb-Xcc, em que nem Xaa nem Xbb é prolina. É uma glicoproteína com zinco, dependente de Cl(-), que geralmente está ligada à membrana e é ativa em pH neutro. Pode também ter atividade endopeptidase sobre alguns substratos. (Tradução livre do original: From Enzyme Nomenclature, 1992) EC 3.4.15.1.
Síndrome clinicopatológica ou termo diagnóstico para um tipo de lesão glomerular que apresenta múltiplas causas (primárias ou secundárias). Entre as características clínicas estão PROTEINÚRIA, TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR reduzida e EDEMA. A biópsia renal inicialmente indica consolidação glomerular segmentar e focal (hialinose) ou cicatrizes que podem progredir para glomérulo esclerótico global levando a eventual FALÊNCIA RENAL.
Forma de candidíase invasiva em que espécies de CANDIDA estão presentes no sangue.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Substâncias que reduzem a glicemia.
Faixa (ou distribuição de frequências) dos [valores] medidos em uma população (de organismos, órgãos ou coisas) que não foi selecionada para [indicar] a presença de doença ou de anormalidade.
Infecções oportunistas encontradas em pacientes que possuem teste positivo ao vírus da imunodeficiência humana (HIV). Entre as mais comuns estão PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS, sarcoma de Kaposi, criptosporidose, herpes simples, toxoplasmose, criptococose e infecções com o complexo Mycobacterium avium, Microsporidium e Citomegalovírus.
Cepa endogâmica de ratos Long-Evans que desenvolvem hiperglicemia, hiperinsulinemia e moderada obesidade, principalmente em machos, assemelhando-se ao diabetes mellitus não dependente de insulina em humanos. Foi desenvolvida apartir de estoques exogâmicos de Long-Evans em 1983.
Porção dos túbulos renais que se estende da CÁPSULA GLOMERULAR (no CÓRTEX RENAL) para dentro da MEDULA RENAL. O túbulo proximal consiste em um segmento contornado proximal no córtex, e um segmento reto distal que se aprofunda na medula, onde forma a ALÇA NEFRÔNICA (em forma de U).
Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
Família de compostos heterocíclicos de 6 membros de ocorrência natural em ampla variedade de formas. Incluem vários constituintes de ácidos nucleicos (CITOSINA, TIMINA e URACILA) e formam a estrutura básica dos barbituratos.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Tetrazolios são compostos orgânicos contendo um anel heterocíclico aromático com quatro átomos de nitrogênio, usados em alguns testes bioquímicos e histológicos como indicadores de redução.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Hormônio pancreático de 51 aminoácidos que desempenha um papel fundamental no metabolismo da glucose, suprimindo diretamente a produção endógena de glucose (GLICOGENÓLISE, GLUCONEOGÊNESE) e indiretamente a secreção de GLUCAGON e a LIPÓLISE. A insulina nativa é uma proteína globular composta por um hexâmero coordenado de zinco. Cada monômero de insulina contém duas cadeias, A (21 resíduos) e B (30 resíduos), ligadas entre si por duas pontes dissulfeto. A insulina é usada para controlar o DIABETES MELLITUS TIPO 1.
Fármacos usados no tratamento da HIPERTENSÃO (aguda ou crônica), independentemente do mecanismo farmacológico. Entre os anti-hipertensivos estão os DIURÉTICOS [especialmente os DIURÉTICOS TIAZÍDICOS (=INIBIDORES DE SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO)], os BETA-ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS, os ALFA-ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS, os INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA, os BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO, os BLOQUEADORES GANGLIONARES e os VASODILATADORES.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Zona mais externa do RIM (abaixo da cápsula), constituída pelos GLOMÉRULOS RENAIS, TÚBULOS RENAIS DISTAIS e TÚBULOS RENAIS PROXIMAIS.
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
Porção média da faringe que fica atrás da boca, inferior ao PALATO MOLE, e superior à base da língua e da EPIGLOTE. Possui uma função no processo da digestão, à medida que a comida passa da boca para a orofaringe antes de entrar no ESÔFAGO.
Doença renal sem qualquer alteração de glomerulopatia histológica mínima na microscopia de luz, e sem depósitos imunes. É caracterizada por acúmulo lipídico nas células epiteliais dos TÚBULOS RENAIS e na URINA. Os pacientes geralmente mostram uma SÍNDROME NEFRÓTICA indicando a presença de PROTEINÚRIA acompanhada de EDEMA.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Inflamação dos GLOMÉRULOS RENAIS que pode ser classificada pelo tipo de lesões glomerulares, incluindo deposição de anticorpos, ativação do complemento, proliferação celular e glomeruloesclerose. Estas anormalidades estruturais e funcionais geralmente levam à HEMATÚRIA, PROTEINÚRIA, HIPERTENSÃO e INSUFICIÊNCIA RENAL.
Gênero de fungos mitospóricos que causam infecções oportunistas, endocardite, fungemia, uma pneumonite por hipersensibilidade (ver TRICHOSPORONOSIS) e PIEDRA branca.
Suscetibilidade latente a doenças de caráter genético, podendo ser ativada sob determinadas situações.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Enzima que catalisa reversivelmente a oxidação de uma aldose a um alditol. Possui especificidade ampla para muitas aldoses. EC 1.1.1.21.
Terapia administrada simultaneamente com duas ou mais preparações diferentes para obter um efeito combinado.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Capacidade de micro-organismos (especialmente bactérias) em resistir ou tornar-se tolerante a agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Transtornos periféricos autônomos do nervo craniano associados com DIABETES MELLITUS. Estas afecções normalmente resultam de lesão microvascular diabética envolvendo pequenos vasos sanguíneos que nutrem os nervos (VASA NERVORUM). Entre as afecções relativamente comuns que podem estar associadas com a doença diabética estão paralisia do terceiro nervo (v. DOENÇAS DO NERVO OCULOMOTOR), MONONEUROPATIA, mononeuropatia múltipla, amiotrofia diabética, POLINEUROPATIA dolorosa, neuropatia autônoma e neuropatia toracoabdominal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1325)
Antagonista do RECEPTOR TIPO I DE ANGIOTENSINA com atividade anti-hipertensiva, devido à redução do efeito pressor da ANGIOTENSINA II.
Membro da família de proteínas CCN que regula uma variedade de funções extracelulares incluindo ADESÃO CELULAR, MIGRAÇAO CELULAR e a síntese de MATRIZ EXTRACELULAR. É encontrado em CONDRÓCITOS hipertróficos, onde pode ter um papel na CONDROGÊNESE e na ossificação endocondral.
Glicoproteínas encontradas na superfície de células, particularmente em estruturas fibrilares. As proteínas são perdidas ou reduzidas quando essas células sofrem transformação viral ou química. São altamente susceptíveis à proteólise e são substratos para o fator VIII ativado da coagulação sanguínea. As formas presentes no plasma são chamadas globulinas insolúveis a frio.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Transferência de um rim, de um ser humano ou animal a outro.
Afecções nas quais os rins (RIM) apresentam atividade abaixo do nível normal em excretar resíduos, concentrar URINA e manter o EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO, PRESSÃO ARTERIAL e o metabolismo de CÁLCIO. A insuficiência renal pode ser classificada pelo grau de lesão ao rim (conforme medido pelo nível de PROTEINURIA) e redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
PRESSÃO ARTERIAL sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), a hipertensão é atualmente definida como sendo a PRESSÃO SISTÓLICA repetidamente maior que 140 mm Hg ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 90 mm Hg ou superior.
Compostos de bifenilo referem-se a moléculas orgânicas compostas por dois anéis benzênicos fundidos, que podem apresentar diferentes graus de substituição e variedade estrutural.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Infecção da VULVA e da VAGINA por fungo do gênero CANDIDA.
Ocorrência regular e simultânea de dois ou mais genótipos descontínuos em uma única população que está se multiplicando. O conceito inclui diferenças em genótipos variando em tamanho de um local contendo um único nucleotídeo (POLIMORFISMO DE UM ÚNICO NUCLEOTÍDEO) a uma grande sequência de nucleotídeos visível num nível cromossômico.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Método de estudo sobre uma droga ou procedimento no qual ambos, grupos estudados e investigador, desconhecem quem está recebendo o fator em questão. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Forma 4-aminometil da VITAMINA B 6. Durante a transaminação de aminoácidos, o FOSFATO DE PIRIDOXAL é transitoriamente convertido em fosfato de piridoxamina.
Quimiocina quimioatraente para MONÓCITOS e também pode causar ativação celular de funções específicas relacionadas com a defesa do hospedeiro. É produzida por LEUCÓCITOS das linhagens tanto monócitos, como linfócitos e por FIBROBLASTOS durante a lesão de um tecido. Possui especificidade para RECEPTORES CCR2.
Compostos que consistem de uma cadeia peptídica pequena conjugada com uma cadeia de acil.
Afecção caracterizada por PROTEINÚRIA grave, maior que 3,5 g/dia em um adulto médio. A perda substancial de proteína na urina resulta em complicações como HIPOPROTEINEMIA, EDEMA generalizado, HIPERTENSÃO e HIPERLIPIDEMIAS. As doenças associadas com a síndrome nefrótica geralmente causam disfunção renal crônica.
Complicações da diabetes em que a REMODELAÇÃO VENTRICULAR na ausência de ATEROSCLEROSE CORONÁRIA e hipertensão resulta em distúrbios cardíacos, tipicamente DISFUNÇÃO VENTRICULAR ESQUERDA. As alterações sempre resultam em hipertrofia miocárdica, necrose miocárdica e fibrose, além de deposição de colágeno devida ao comprometimento da tolerância à glicose.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Dependendo da espécie é uma alfa-globulina de 453 aminoácidos. É produzido pelo fígado e secretado na circulação sanguínea. O angiotensinogênio é o precursor inativo das angiotensinas naturais. Nas clivagens de sucessivas enzimas, o angiotensinogênio produz angiotensina I, II e III com aminoácidos numerados de 10, 8, 7, respectivamente.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
PRESSÃO SANGUÍNEA elevada e persistente devido a NEFROPATIAS, como aquelas envolvendo o parênquima renal, vasculatura renal ou tumores que secretam RENINA.
Transferência do pâncreas de um ser humano ou animal a outro.
Processos patológicos no ESÔFAGO.
Agentes que antagonizam os RECEPTORES DE ANGIOTENSINA. Muitas drogas desta classe são dirigidas especificamente ao RECEPTOR TIPO 1 DE ANGIOTENSINA.
Compostos que inibem especificamente a ESTEROL 14-DESMETILASE. Grande variedade dos ANTIMICÓTICOS age por meio deste mecanismo.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Infecção nosocomial importante com espécies do gênero CANDIDA, mais frequentemente CANDIDA ALBICANS. A candidíase invasiva ocorre quando a candidíase vai além da infecção superficial e se manifesta como CANDIDEMIA, infecção tecidual profunda ou doença disseminada com envolvimento profundo do órgão.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Variação nucleotídica única em sequência genética que ocorre com frequência apreciável na população.
Forma de óxido nítrico sintase, expressa constitutivamente e dependente de CÁLCIO, encontrada principalmente em CÉLULAS ENDOTELIAIS.
Receptores da superfície celular que se ligam e internalizam FOSFOLIPASES A2 SECRETORAS. Embora atuem principalmente como receptores depuradores, estas proteínas também podem desempenhar um papel na sinalização intracelular. Formas solúveis de receptores da fosfolipase A2 ocorrem através da ação de proteases e podem desempenhar um papel na inibição de atividade extracelular da fosfolipase.
Um dos INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (inibidores da ACE), ativo por via oral que tem sido utilizado no tratamento da hipertensão e insuficiência cardíaca congestiva.
Infecções com POLYOMAVIRUS, que geralmente são cultivados da urina de pacientes com transplante de rim. A excreção do VIRUS BK está associada com estenose da uretra e CISTITE, e a do VIRUS JC com LEUCOENCEFALOPATIA MULTIFOCAL PROGRESSIVA.
Duas populações de ratos Zucker foram citadas em pesquisa - os "gordos" ou obesos e os magros. Os ratos "gordos" (Rattus norvegicus) apareceram como mutantes espontâneos. A condição de obesidade parece ser devida a um único gene recessivo.
Aparecimento de uma quantidade grande e anormal de GLUCOSE na urina, como maior que 500 mg/dia em adultos. Pode ser devido a HIPERGLICEMIA ou defeitos genéticos na reabsorção renal (GLICOSÚRIA RENAL).
Sistema de interações metabólicas por meio de produtos formados no néfron distal do RIM. Entre estes produtos estão CALICREÍNA, CININAS, QUININASE I, QUININASE II e ENCEFALINASE. Este sistema participa no controle das funções renais. Interage com o sistema RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA para regular a PRESSÃO ARTERIAL, produção de PROSTAGLANDINAS, liberação de VASOPRESSINAS e EQUILÍBRIO HIDRO-ELETROLÍTICO.
Espécie do fungo CRYPTOCOCCUS. Seu teleomorfo é Filobasidiella bacillispora.
Procedimentos para identificar tipos e variedades de fungos.
PKC beta codifica duas proteínas (PKCB1 e PKCBII) gerada por arranjo alternativo de éxons de regiões C-terminais. É amplamente distribuída com amplos papéis em processos como regulação do receptor de linfócitos B, apoptose induzida por estresse oxidativo, regulação.
Agente imidazólico antifúngico usado topicamente e por infusão intravenosa.
Administração de medicamentos, substâncias químicas ou outras substâncias pela boca.
Peptídeos cujos terminais amino e carboxi são unidos por uma ligação peptídica, formando uma cadeia circular. Alguns deles são agentes ANTI-INFECCIOSOS e alguns são biossintetizados sem a participação dos ribossomos (BIOSSÍNTESE DE PEPTÍDEOS não RIBOSSÔMICA).
Compostos orgânicos macromoleculares que contêm carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e, geralmente, enxofre. Essas macromoléculas (proteínas) formam uma malha intrincada reticulada na qual as células se inserem para construir os tecidos. Variações nos tipos relativos de macromoléculas e sua organização determina o tipo de matriz extracelular, cada uma adaptada para os requisitos funcionais do tecido. As duas principais classes de macromoléculas que formam a matriz extracelular são: as glicosaminoglicanas, geralmente ligadas a proteínas (proteoglicanas) e proteínas fibrosas (ex., COLÁGENO, ELASTINA, FRIBRONECTINAS e LAMININA).
Inflamação de qualquer parte do RIM.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Representa de 15-20 por cento das imunoglobulinas séricas humanas. É um polímero formado por 4 cadeias em humanos ou dímeros nos demais mamíferos. A IMUNOGLOBULINA A SECRETORA (IgA) é a principal imunoglobulina presente nas secreções.
Gênero fúngico de Tremellales mitospóricos cujas espécies geralmente possuem uma cápsula e não formam pseudomicélio. Teleomorfos incluem Filobasidiella e Fidobasidium.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Nitro-fenantrenos encontrados nas ARISTOLOCHIACEAE e em outras plantas. São derivados da estefanina (APORFINAS) através da clivagem do anel oxidado. O grupo nitroso é um alquilador reativo (ALQUILANTES) que se liga a macromoléculas biológicas. A ingestão deste componente por humanos está associada com nefropatia (NEFRITE). Não há relação com o nome similar aristoloqueno (SESQUITERPENOS).
Infecção por um fungo do gênero COCCIDIOIDES, endêmica no SUDOESTE DOS ESTADOS UNIDOS. Às vezes chamada de febre do vale, mas não deve ser confundida com a FEBRE DO VALE DE RIFT. A infecção é causada por inalação de partículas do ar, partículas fúngicas conhecidas como artroconidia, uma forma de ESPOROS FÚNGICOS. Uma forma primária é uma infecção respiratória aguda, benigna, autolimitada. A forma secundária é uma doença granulomatosa progressiva, virulenta, grave, crônica com envolvimento sistêmico. Pode ser detectada pelo uso de COCCIDIOIDINA.
Colágeno não fibrilar originalmente encontrado na LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR DA CÓRNEA. É expresso nas camadas das células endoteliais e nos tecidos que realizam remodelagem ativa. É um heterotrímero composto por cadeias alfa1 (VIII) e alfa2 (VIII).
A idade, estágio de desenvolvimento ou período da vida no qual uma doença, seus sintomas iniciais ou manifestações aparecem em um indivíduo.
Principal proteína no SANGUE. É importante para manter a pressão osmótica coloidal e transportar moléculas grandes orgânicas.
Terapia para a purificação insuficiente do SANGUE pelos rins, baseado na diálise e incluindo a hemodiálise, DIÁLISE PERITONEAL e HEMODIAFILTRAÇÃO.
Transportador de glucose ubiquamente expresso e importante para o transporte da GLUCOSE constitutiva basal. É predominantemente expresso nas CÉLULAS ENDOTELIAIS e ERITRÓCITOS na BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA e é responsável pela entrada da GLUCOSE no ENCÉFALO.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Proteína smad regulada por receptor que sofre FOSFORILAÇÃO por RECEPTORES DE PROTEÍNAS MORFOGENÉTICAS ÓSSEAS. Regula a sinalização da PROTEÍNA MORFOGENÉTICA ÓSSEA e desempenha um papel essencial no DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Derivado imidazólico com largo espectro de atividade antimicótica. Inibe a biossíntese do esterol ergostol, um componente importante das MEMBRANAS CELULARES fúngicas. Sua ação acarreta permeabilidade aumentada da membrana e aparente rompimento de sistemas enzimáticos ligados à membrana.
Complexo de antibiótico antifúngico macrolídeo produzido por Streptomyces noursei, S. aureus e outras espécies de Streptomyces. Os compostos biologicamente ativos do complexo são nistatina A1, A2 e A3.
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
MATRIZ EXTRACELULAR (MEC), semelhante a um tapete (mat-like), de coloração escura, que separa camadas celulares (como EPITÉLIO) do ENDOTÉLIO ou de uma camada de TECIDO CONJUNTIVO. A camada de MEC (que sustenta o revestimento do EPITÉLIO ou do ENDOTÉLIO) é denominada lâmina basal (MB). Esta pode ser formada pela fusão de outras duas lâminas basais adjacentes ou por uma lâmina basal com uma lâmina reticular adjacente do tecido conjuntivo. A MB, composta principalmente por COLÁGENO TIPO IV, LAMININA (glicoproteína) e PROTEOGLICANAS, permite a formação de barreiras e canais entre camadas celulares interativas.
Inibidor de longa duração da enzima conversora de angiotensina. É uma prodroga transformada no fígado no seu metabólito ativo ramiprilato.
Dieta destinada a prevenir complicações da diabete melito por meio do controle da cronologia e quantidade de ingestão de energia e redução ao mínimo da ocorrência de cetose ou hipoglicemia. As proporções e quantidades de gorduras, carboidratos, e proteínas são controladas mas os planos da dieta específica variam. (Dorland, 28a ed)
Cepa de camundongos diabéticos não obesos, desenvolvidos no Japão, que têm sido amplamente estudados como modelo para diabetes mellitus autoimune, dependente de célula-T, e dependente de insulina, em que a insulite é a mais importante característica histopatológica, e em que a suscetibilidade genética é fortemente ligada ao MHC.
Presença de sangue na urina.
Substâncias naturais ou sintéticas que inibem ou retardam a oxidação de uma substância na qual é adicionado. Agem contra os efeitos nocivos e danosos da oxidação em tecidos animais.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Moléculas ou íons formados pela redução incompleta de um elétron do oxigênio. Entre os oxigênios reativos intermediários estão OXIGÊNIO SINGLETO, SUPERÓXIDOS, PERÓXIDOS, RADICAL HIDROXILA e ÁCIDO HIPOCLOROSO. Contribuem para a atividade microbicida de FAGÓCITOS, regulação de transdução de sinais e expressão gênica e o dano oxidativo para os ÁCIDOS NUCLEICOS, PROTEÍNAS e LIPÍDIOS.
Proteínas e peptídeos regulatórios que são moléculas sinalizadoras envolvidas no processo de COMUNICAÇÃO PARÁCRINA. De modo geral, são fatores expressos em uma célula e cujos receptores alvos estão em outra célula vizinha. Diferem dos HORMÔNIOS pelo fato de suas ações serem locais e não à distância.
Ação de uma droga que pode afetar a atividade, metabolismo ou toxicidade de outra droga.
Formas variantes do mesmo gene, ocupando o mesmo locus em CROMOSSOMOS homólogos e governando as variantes na produção do mesmo produto gênico.
Uso de compostos químicos para impedir o desenvolvimento de uma doença específica.
Substância, semelhante a uma malha, encontrada dentro do espaço extracelular em associação com a membrana basal da superfície celular. Promove a proliferação celular e fornece uma estrutura de sustentação para células ou lisados de células em placas de cultura de adesão.
Camundongos que portam genes mutantes que são fenotipicamente expressos nos animais.
ICR (Institute of Cancer Research) mice are an inbred strain of albino Swiss mice, genetically identical and commonly used in scientific research due to their uniformity and predictability.
Infecção causada por um organismo que se torna patogênico sob certas situações como, por exemplo, durante imunossupressão.
Circulação do SANGUE através dos vasos do RIM.
Endopeptidase altamente específica (Leu-Leu) que produz ANGIOTENSINA I de seu precursor ANGIOTENSINOGÊNIO, levando a uma cascata de reações que elevam a PRESSÃO ARTERIAL e aumentam a retenção de sódio pelo rim no SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA. A enzima fora previamente catalogada como EC 3.4.99.19.
Octapeptídeo potente, mas vasoconstritor instável. É produzido da angiotensina I após a remoção de dois aminoácidos ao C-terminal pela ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA. Difere entre as espécies pelo aminoácido na posição 5. Para bloquear a VASOCONSTRIÇÃO e o efeito de HIPERTENSÃO da angiotensina II, pacientes frequentemente são tratados com INIBIDORES ACE ou com BLOQUEADORES DO RECEPTOR TIPO I DE ANGIOTENSINA II.
Proteínas séricas com a mais rápida migração durante a ELETROFORESE. Este subgrupo de globulinas é dividido em alfa(1)-globulinas e alfa(2)-globulinas mais rápidas e mais lentas.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de fungos.
Fenilacetamida que outrora fora utilizada como ANALGÉSICO, mas casos de nefropatia e METEMOGLOBINEMIA levaram a sua retirada do mercado. (Tradução livre do original: Smith and Reynard, Textbook of Pharmacology, 1991, p431)
Nucleosídeo que consiste na base guanina e no açúcar desoxirribose.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Moléculas de superfície celular em células do sistema imunológico que ligam especificamente moléculas de superfície ou moléculas mensageiras e desencadeiam mudanças no comportamento das células. Embora esses receptores tenham sido identificados primariamente no sistema imunológico, muitos deles possuem importantes funções em outras regiões.
Um dos inibidores da enzima conversora da angiotensina utilizada para tratar HIPERTENSÃO e a INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.
Proporção de um alelo particular no total de ALELOS de um locus gênico em uma POPULAÇÃO em reprodução.
Composto orgânico utilizado frequentemente como reagente na síntese orgânica, aromatizante e no curtimento. Foi demonstrado sua participação no metabolismo da acetona e de seus derivados em preparações de células isoladas, em meios de cultura e "in vivo" em alguns animais.
Enumeração por contagem direta de CÉLULAS ou ESPOROS viáveis isolados de bactérias, archaea ou fungos capazes de crescerem em MEIOS DE CULTURA sólidos. O método é usado rotineiramente por microbiologistas ambientais para quantificar organismos no AR, ALIMENTOS E ÁGUA; por clínicos, para medir a resistência microbiana dos pacientes e no teste de medicamentos antimicrobianos.
Endurecimento do RIM devido à infiltração de tecido conjuntivo fibroso (FIBROSE), geralmente causada por doenças renovasculares ou HIPERTENSÃO crônica. Nefroesclerose leva a ISQUEMIA renal.
As infecções por fungos do gênero ASPERGILLUS.